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ALUNO: RAIQUE LUCAS DE JESUS CORREIA | PRÁTICA TRABALHISTA

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DA __ª VARA
DO TRABALHO DA CIDADE DO SALVADOR-BA

10 LINHAS

JOSÉ BONITINHO DA SILVA, brasileiro, casado, Cabista, CPF nº(-), RG n.º(-),


CTPS n.º(-), série (-), PIS n.º(-), e-mail bonitim@gmail.com, residente e
domiciliado na Rua Brejo da Maloca, Pinga Fogo, n.º 202, CEP n.º 46.666-666,
Simões Filho-BA, vem, respeitosamente por meio de seu advogado(a), Bel(a)
(-), com endereço profissional (-), nos termos da procuração em anexo e com
fundamento no art. 319 do CPC c/c art. 840 da CLT, propor:

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

Em face da, SE LIGA BRASIL LTDA, CNPJ nº 22.333.444/0001-55, e-mail (-),


cuja matriz fica localizada na Rua do Mente Oca, Bairro do Sem Destino, nº 24
a 25, CEP. 41.111.111, tel.:(-), Salvador/BA, com base nas razões de fato e de
direito que se seguem:

I. DA JUSTIÇA GRATUITA

Conforme o art. 98 do CPC c/c art. 790, § 3º e §4º, da CLT, o Reclamante


encontra-se em situação de hipossuficiência e, por essa razão, deve ser
agraciado com a gratuidade judiciária, vez que não pode arcar com as custas
processuais sem por em risco a própria subsistência. Neste termos, requer a
concessão do benefício da justiça gratuita.

II. DOS FATOS

Em 19/05/2015, a Reclamada contratou o Reclamantes para a função de


Cabista Jr, estabelecendo a partir daí o vínculo empregatício, protegida por
norma constitucional, conforme redação do art.7º, incs. I e XXI da CF/88.
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Segundo consta no contrato de trabalho, o Reclamante recebia R$ 1.200,00


(Um mil e duzentos reais) de salário, e conforme narra, fazia jus também a um
adicional de 30% sobre seu salário, além de receber os seus vencimento no dia
05 de todo mês. O contrato de trabalho veio a ser rescindido pela Reclamada
em 19 de fevereiro de 2020, sem justa causa, somando-se a este fato uma
série de violações legais por parte da empresa no cumprimento de suas
obrigações.

O Reclamante trabalhava de 08 às 17 hs, com 01 hora de intervalo para o


almoço, nunca faltou o serviço, ainda assim o Reclamante não recebeu o
salário referente ao mês de fevereiro do ano de 2020, também não recebeu o
13º salário equivalente ao ano de 2019, nem o 13º proporcional a 2020. Não
bastasse todos impropérios, foi demitido sem que houvesse aviso prévio e,
embora tenha sido homologada a rescisão contratual, a Reclamada até o
presente momento não creditou as verbas recisórias.

Conta também o Reclamante que foi lhe concedida as férias, todavia, não
recebeu o valor correspondente em dinheiro, nem recebeu o valor
correspondente ao 1/3 respectivo. Além disso, desde julho de 2016, a empresa
não credita, junto à CEF, os valores referentes ao FGTS. Diante do exposto e
de todas as irregularidades patentes, a Reclamada vem a este juízo requerer
nada além do que o cumprimento daqueles princípios fundamentais do direito,
e que deste Ulpiano são a pedra e o giz da estrutura jurídica; honeste vivere
(viver honestamente), alterum non laedere (não lesar outrem) e suum cuique
tribuere (dar a cada um o que é seu). Nada mais se espera e, também por isto,
pugna-se pelo mais fiel cumprimento da justiça.

III. DO DIREITO/DOS PEDIDOS

Diante do exposto e conforme embasamento legal subscrito, requer:

a. Seja deferido o pedido de justiça gratuita, nos termos do art. 98 do CPC c/c
art. 790, § 3º e §4º, da CLT, vide a situação de hipossuficiência do Reclamante.

b. Seja designada audiência de conciliação ou mediação na forma do previsto


no artigo 334/CPC;
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c. A citação do Réu para oferecer resposta no prazo legal sob pena de


preclusão, revelia e confissão ficta;

d. Seja a Reclamada condenada ao pagamento de aviso prévio indenizado nos


termos do § 1º, art. 487, da CLT

e. Seja a Reclamada condenada ao depósito do FGTS, devidamente


atualizado, cumulado com as multas previstas nos Arts. 22 da Lei 8.036/90 e
467 da CLT;

f. Seja a Reclamada condenada ao pagamento das verbas recisórias, incluídas


aqui, saldo de salário, férias vencidas e proporcionais mais 1/3, décimo terceiro
proporcional, FGTS sobre verbas recisórias, multa de 40$ sobre saldo do
FGTS, multa do art. 477, § 8º da CLT.

g. Seja Reclamada condenada ao pagamento das férias, devendo ainda pagar


em dobro, tendo em vista a dicção art. 137/CLT.

h. Seja recolhido o valor do FGTS não pago, obedecendo para todos fins a
prescrição quinquenal, que neste caso não abarca o período ora referendado.

i. Seja Reclamada condenada ao pagamento do salário referente ao mês de


fevereiro de 2020, computado sobre este valor os 30% do adicional de
periculosidade.

j. Juros de correção monetária;

l. Seja a presente reclamação declarada procedente in totum, declarando o


vínculo empregatício e condenando a Reclamada ao pagamento de todas as
dividas acima elencadas.

m. Por fim, pugna pela produção de todas as provas em direito admitadas.

Dá-se a causa o valor de (-)

Nestes termos,
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Pede deferimento.

Advogado
OAB n°

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