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Doutoranda e Mestra em Ciências da Religião pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP),
Especialista em Administração Escolar e Planejamento Educacional e em Docência na Educação Infantil
(UFPE). Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Pernambuco. Professora na Rede Municipal
de Educação em Recife e Analista em Gestão Educacional (SEDUC- PE).
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Doutorando e Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP),
Especialista em Metodologia do Ensino pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
Licenciado em História pela Faculdade de Formação de Professores da Zona da Mata Sul (FAMASUL).
Coordenador da Comissão Própria de Avaliação - CPA e docente da Faculdade de Ciências Aplicadas José
Lacerda Filho-FAJOLCA.
1. Introdução
3 Convencido pelo contato com a teologia liberal protestante e, após atuar em meio às camadas
mais pobres da sociedade em vivia, formada sobretudo por imigrantes alemães de que, o pecado
consistia em algo tanto social como individual. Nesta perspectiva, a dimensão ultraterrena e
metafísica da vida cristã, perde espaço e passa a ganhar uma visão mais relacionada a vida
terrena e as relações estabelecidas entre os indivíduos, evidenciando assim, traços de uma
orientação marxista.
o ideário político social no protestantismo vivenciado em solo brasileiro, cujas
repercussões ainda se fazem presente nos dias atuais.
A partir de então, por volta de 1955 sua Teologia foi radicalizando cada
vez mais, impulsionada pela aproximação dos movimentos estudantis e os
movimentos ecumênicos nacionais e internacionais de forte atuação na época:
Confederação Evangélica Brasileira (CEB), Conselho Mundial de Igrejas (1948),
e Igreja e Sociedade na América Latina (ISAL). Junto com um dos líderes da
mocidade presbiteriana e da UCEB, Waldo César, iniciou as atividades do Setor
de Responsabilidade Social da Confederação, local privilegiado para o fomento
de discussões e reflexões acerca da responsabilidade dos cristãos e das igrejas
no âmbito social.
A medida em que foi sendo cada vez mais “afetado” pelo contexto social
brasileiro, e pelo fervor revolucionário presente no interior da juventude tanto das
igrejas protestantes como nos movimentos estudantis e ecumênicos, Shaull,
mesmo não exercendo mais suas funções da docência no Seminário
Presbiteriano do Sul, e posteriormente impedido de entrar no Brasil durante a
vigência da ditadura militar, teve no contexto internacional sua atuação mais
expressiva, conforme evidenciado em sua participação na Conferência Mundial
sobre Igreja e Sociedade, realizada no ano de 1966 em Genebra:
4. Conclusões
5. Referências
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Documento produzido após a realização do Congresso Internacional para Evangelização
Mundial, em Lausanne, Suiça, em 1974, serviu para o universo evangélico (evangelical) como
um evento de “aggiornamento”, ou atualização como o Concílio do Vaticano II (1959-1963) serviu
para a Igreja Católica Romana.
http://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/13455/15273. Acesso em: 01
junho de 2019.
SHAULL, Richard. As transformações profundas à luz de uma teologia
evangélica. Petrópolis: Vozes, 1966. 94 p.