Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Automação
Universidade Potiguar (UnP)
44 pag.
GESTOR:
Gerência Executiva de Engenharia de Produção do E&P
ÁREA:
Instalação de Produção Terrestre
TÍTULO:
Filosofia de Segurança
VOLUME:
I – REQUISITOS CORPORATIVOS DE PROJETO
PARTE:
CAPÍTULO:
FILOSOFIA DE SEGURANÇA
ÍNDICE
ÍNDICE ...............................................................................................................................................................2
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................................................................4
1.1 OBJETIVO ....................................................................................................................................................... 4
1.2 DISPOSIÇÕES GERAIS ..................................................................................................................................... 4
1.3 REGULAMENTAÇÕES APLICÁVEIS ...................................................................................................................... 4
2 SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO.....................................................................7
2.1 CONCEITOS BÁSICOS ...................................................................................................................................... 7
2.2 SUPRIMENTO, TIPO E QUALIDADE DE ÁGUA ...................................................................................................... 7
2.3 VAZÃO DE ÁGUA.............................................................................................................................................. 7
2.3.1 Resfriamento de Unidades de Processamento ..................................................................................... 8
2.3.2 Resfriamento de Tanques Atmosféricos................................................................................................ 8
2.3.3 Aplicação de Espuma a um Tanque e Resfriamento dos Vizinhos ....................................................... 8
2.3.4 Resfriamento de Esferas que Armazenam Gases Liquefeitos de Petróleo........................................... 9
2.3.5 Resfriamento de Estações de Compressão ........................................................................................ 10
2.3.6 Resfriamento de Coletor de Condensado............................................................................................ 10
2.4 REDE DE ÁGUA PARA COMBATE A INCÊNDIO ................................................................................................... 10
2.4.1 Projeto.................................................................................................................................................. 10
2.4.2 Material ................................................................................................................................................ 11
2.4.3 Bloqueio ............................................................................................................................................... 11
2.4.4 Pressão................................................................................................................................................ 11
2.4.5 Dimensionamento ................................................................................................................................ 12
2.4.6 Interligação........................................................................................................................................... 12
2.4.7 Proteção Catódica ............................................................................................................................... 12
2.4.8 Cor de Identificação ............................................................................................................................. 12
2.5 HIDRANTES E CANHÕES-MONITORES ............................................................................................................. 13
2.6 SISTEMA FIXO DE ASPERSÃO DE ÁGUA .......................................................................................................... 13
2.6.1 Sistemas para Resfriamento de Esferas que Armazenam Gases Liquefeitos de Petróleo................. 14
2.7 SISTEMAS DE ESPUMA................................................................................................................................... 15
2.7.1 Proteção Manual de Tanques .............................................................................................................. 15
2.7.2 Proteção Manual de Outras Áreas....................................................................................................... 15
2.7.3 Sistema Dosador ................................................................................................................................. 15
2.7.4 Estoque de LGE................................................................................................................................... 16
2.7.5 Sistemas de Espuma para Tanques de Teto Fixo............................................................................... 17
2.7.6 Sistemas Fixos de Dosagem ............................................................................................................... 18
2.8 BOMBAS DE COMBATE A INCÊNDIO ................................................................................................................ 18
2.9 SISTEMAS DE INUNDAÇÃO POR GÁS CARBÔNICO (CO2) .................................................................................. 19
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivo
O objetivo desse documento é estabelecer Requisitos Obrigatórios, que deverão ser adotados por
todas as disciplinas envolvidas no projeto, visando à proteção da Vida, do Meio-ambiente, do
Patrimônio e da Imagem da Companhia.
IEEE Std 81.2: Guide for Measurement of Impedance and Safety Characteristics of Large,
Extended or Interconnected Grounding Systems
Notas:
1) Em função de análise de risco para as comunidades vizinhas, as estações coletoras de
áreas de produção, com tanques de petróleo de capacidade individual inferior a 200 m3,
podem ser dispensadas de sistemas fixos de água ou espuma, devendo ser protegidas por
sistemas móveis de geração de espuma.
2) Em função de análise de risco para as comunidades vizinhas, as estações de
compressão, bem como as estações de bombeamento sem tancagem (intermediária),
podem ser dispensadas de sistemas fixos de água e espuma.
3) É dispensado o cálculo da vazão de água de combate a incêndio em estações de
bombeamento sem tancagem (intermediária), devendo-se adotar a vazão de 4000 L/min.
Como alternativa ao sistema de canhões-monitores fixos podem ser utilizados sistemas fixos de
aspersão de água dimensionados conforme a norma NFPA 15.
A vazão de água destinada a cada cilindro, por meios fixos, deve ser a soma dos valores
determinados conforme os critérios abaixo:
2
a) resfriamento segundo a taxa mínima de 10,2 L/min.m , uniformemente distribuídos por
aspersores sobre toda a superfície;
b) proteção, por aspersores, da válvula de bloqueio, curva e válvula de retenção da linha de
enchimento, quando a válvula de retenção penetra no cilindro pelo topo; o número de
aspersores e a respectiva vazão devem ser calculados para que o conjunto receba, pelo
menos, 10,2 L/min.m2, mas o total não deve ser inferior a 100 L/min.
Considerando-se uma esfera submetida a fogo, deve ser previsto o seu resfriamento, bem como
das esferas e baterias de cilindros cuja distância, costado a costado da esfera em chamas, seja
inferior a 30 m.
Deve-se somar à maior vazão estabelecida, o valor correspondente ao uso de 2 canhões-
monitores fixos, cada qual com 2000 L/min, lançando água sobre o bocal de saída do vaso em
chamas, mais a vazão correspondente à injeção de água prevista no item 4.2.1.2 da DR-ENGP-T-
II-1.1, se for decidido que o suprimento deve sair da rede de água de incêndio.
2.4.2 Material
As tubulações e válvulas da rede de água e espuma para combate a incêndio devem estar de
acordo com o estabelecido na diretriz DR-ENGP-I-1.1.
As válvulas de bloqueio da rede de hidrantes situadas em locais sujeitos a fogo próximo (trechos
aéreos no interior de unidades de processo, trechos sobre canalizas de águas oleosas) devem
ser de aço.
2.4.3 Bloqueio
Devem existir válvulas de bloqueio localizadas de tal maneira que, pelo menos, 2 lados de uma
malha, que envolva quadras de processamento ou armazenamento, possam ficar em operação
no caso de rompimento ou bloqueio de um dos outros 2 lados. As válvulas de bloqueio devem
ficar em condições de rápido e fácil acesso para sua operação, inspeção e manutenção.
Os ramais derivados de malha fechada, destinados a consumidores específicos, por exemplo:
linha de combate a incêndio na área de “flare”, devem possuir válvula de bloqueio próximo ao
ponto de conexão com a malha.
Todas as válvulas de bloqueio do anel de incêndio devem ser devidamente identificadas, de
forma que possa ser facilmente visualizadas, ter fácil acesso, e ser operáveis de um mesmo nível
da Unidade.
Os ramais derivados de malha fechada, destinados a consumidores específicos, por exemplo,
linhas de combate a incêndio na área do sistema de queima, devem possuir válvula de bloqueio
próximo ao ponto de conexão com a malha.
2.4.4 Pressão
Em condições de vazão nominal, a pressão mínima de trabalho deve ser:
a) nos locais onde haja carro de combate a incêndio, com bomba d’água - 690 kPa (7
kgf/cm2), medida no hidrante;
b) nos demais casos - 690 kPa (7 kgf/cm2), medida no esguicho.
Para o cálculo da perda de carga entre o hidrante e o esguicho deve ser considerado o
comprimento das mangueiras como múltiplo de 15 m, não devendo o comprimento total exceder
90 m.
Quando fora de uso a rede deve ficar permanentemente pressurizada com o mínimo de 99 kPa (1
2
kgf/cm ) no ponto mais desfavorável da linha.
2
A pressão de projeto da rede deve ser limitada a 1370 kPa (14 kgf/cm ).
2.4.5 Dimensionamento
As vazões de água, para cada malha da rede, devem ser determinadas para o caso mais crítico
de operação de combate a incêndio, considerando-se os parâmetros estabelecidos no item 2.1.3
e admitindo-se toda a rede em operação. Para o cálculo das perdas de carga, usa-se a fórmula
de “Hazen-Williams” e o método de “Hardy-Cross”. Os valores de C a serem considerados na
fórmula de “Hazen-Williams” são: C = 100 para tubulações sem revestimento interno e C = 120
para tubulações com revestimento interno.
2.4.6 Interligação
A rede de incêndio de um órgão operacional pode ser interligada à de outro órgão, desde que as
características dos projetos permitam, haja aprovação do órgão local de Segurança, Meio
Ambiente e Saúde (SMS) e aprovação da Corporação de Bombeiros local.
Não são permitidas ligações permanentes da rede de incêndio para outras finalidades que não as
de SMS, admitindo-se, entretanto, uma interligação com o sistema de selagem da tocha (“flare”),
face às pequenas quantidades de água necessárias. Neste caso, essas ligações adicionais
devem ser levadas em conta na pressurização permanente da rede, bem como no caso do seu
funcionamento em emergência, com pressões elevadas. Tais ligações não devem exigir
funcionamento das bombas principais, de modo rotineiro.
A pressão máxima de operação do hidrante, em qualquer área, deve ser de 1370 kPa
(14kgf/cm2).
Todos os hidrantes devem ser equipados com conexões "STORZ".
Deve ser adotada para os hidrantes uma vazão estimada de 1000 L/min por saída. Os canhões-
monitores devem ser especificados para permitir uma vazão mínima de 2000 L/min na pressão de
690 kPa (7 kgf/cm2), um giro horizontal de 360° e u m curso vertical de 80° para cima e de 15°
para baixo da horizontal. Para efeito de projeto, deve ser considerado o alcance máximo, na
horizontal, de 45 m, quando em jato.
O espaçamento entre hidrantes nas áreas de tanques atmosféricos deve seguir os critérios
descritos na norma ABNT NBR 17505-7.
Para as áreas operacionais a distância máxima entre hidrantes deve ser de 60 m e devem ser
posicionados de tal modo que os comprimentos máximos de mangueira, para se atingir qualquer
ponto a se proteger nessas áreas, sejam de 90 m.
As taxas de resfriamento para bombas, compressores e vasos, citadas na norma NFPA 15, é de
10,2 L/min.m2. Para outros equipamentos consultar a norma NFPA 15.
A abertura da válvula que aciona o sistema fixo de aspersão pode ser manual ou automático,
sempre por meio de válvula hidráulica de abertura rápida. O sistema, quando automático, deve
ser intertravado com o sistema de detecção e alarme de incêndio, quando houver. O dispositivo
de acionamento e a válvula hidráulica de abertura rápida devem ser instalados em local seguro e
distante da área protegida. No projeto, devem ser previstos meios de se manter as linhas secas e
desobstruídas (declividade adequada, drenos, etc).
O modelo, tamanho, ângulo de abertura, distância às superfícies a proteger, distribuição e
espaçamento dos bicos aspersores devem ser especificados para cada caso, em função do
projeto.
O sistema fixo de aspersão deve estar conectado ao anel da rede de incêndio da unidade.
Deve ser realizado o balanceamento hidráulico do sistema considerando que o bico aspersor
2
instalado no ponto mais desfavorável tenha a pressão mínima de 1,4 kgf/cm .
a) carros de combate a incêndio: nos órgãos operacionais que possuam arranjo físico e
pessoal adequado à sua operação;
b) sistemas fixos de proporcionamento: nos órgãos operacionais onde seja inviável a
adoção de carros de combate a incêndio.
Nas instalações de pequeno porte, dependendo da aprovação do órgão local de SMS, pode ser
adotado o suprimento e dosagem de LGE por meio de carretas rebocáveis com edutores, de tipo
e capacidade aplicáveis.
Petróleo 55 65
Os pontos de alimentação devem ficar fora da bacia de contenção e a uma distância superior a um
diâmetro do tanque ou 15 m, o que for maior, do costado do tanque respectivo. Na localização do
ponto de alimentação deve-se levar em conta a direção predominante dos ventos, de modo a
protegê-lo da radiação das chamas.
Cada tubulação de alimentação deve servir exclusivamente a uma câmara de espuma.
Recomenda-se que no interior das bacias essas tubulações sejam aéreas, podendo transpassar o
dique, se julgado conveniente, no caso de terrenos com taxas de recalque desprezíveis.
Quando as taxas de recalque não forem desprezíveis, as tubulações devem passar sobre os
diques. Nos pontos baixos, essas tubulações devem dispor de dreno. Deve ser mantido um
caimento na linha, sempre que possível, em direção ao dique. O traçado dessas linhas desde o
tanque até a conexão de rua deve seguir o menor trajeto, não havendo necessidade de traçados
paralelos aos diques ou às tubulações de transferência.
Para câmaras de espuma, além do estabelecido na NFPA-11, devem ser adotadas as seguintes
premissas:
O defletor de espuma, colocado no interior do tanque, deve dirigir o jato de espuma de encontro
ao costado.
Quando são adotados sistemas fixos de dosagem, deve ser prevista a colocação de, no mínimo,
1 hidrante de espuma com 2 saídas ou 4 saídas, próximo ao tanque e fora da bacia de contenção,
para aplicação de espuma na bacia por meio de esguichos de espuma. Qualquer ponto da bacia
de contenção deve ser alcançado por até 6 lances de mangueiras de 15 m.
As bombas de combate a incêndio devem ser específicas e exclusivas para combate a incêndio.
As bombas de combate a Incêndio devem estar protegidas das intempéries e ser instaladas em
local seguro e afastadas da área de processo.
O sistema de partida deve ter acionamento automático, manual local e manual remoto. O
desligamento deve ser sempre com acionamento manual local.
Cada bomba de água de combate a incêndio deve ter autonomia mínima de 8 horas de acordo
facilidades para testes conforme previstos nas normas NFPA-20.
A sinalização de estado da bomba de combate a incêndio apresentada no supervisório da Sala de
Controle deve incluir a indicação de “bomba operando/parada”, “bomba selecionada para
local/remoto”, sinal resumo de mau funcionamento e parada.
A pressão de descarga das bombas de combate a incêndio deve atender as necessidades do
consumidor localizado na posição mais desfavorável.
No cálculo da pressão do sistema de combate a incêndio, os seguintes critérios devem ser
considerados:
a) nos locais onde haja carro de combate a incêndio, com bomba d’água - 690 kPa (7
kgf/cm2), medida no hidrante;
2
b) nos demais casos - 690 kPa (7 kgf/cm ), medida no esguicho.
O nível da pressão da rede de água de incêndio deve ser tal, que a abertura de qualquer
consumidor cause uma queda de pressão que um transmissor de pressão detecte e acione
automaticamente as bombas de água de combate a Incêndio.
A pressurização do anel poderá ser feita através de bomba jóquei ou castelo d´água.
Nota: A definição do tipo de inundação (local ou total) deve ser condicionada ao nível IP dos
equipamentos elétricos instalados na sala a ser protegida.
O sistema de água nebulizada de alta pressão deve ser projetado conforme NFPA-750 e ABNT
NBR 8222.
2.13 Armários
Sempre que necessário, as Unidades devem ser providas de armários contendo equipamentos de
apoio e combate a incêndio.
Os armários feitos de fibra de vidro não devem ser instalados em ambientes fechados.
Os desenhos estruturais dos elementos revestidos contra fogo devem ser marcados com as letras
“PCF”, indicativo de proteção contra fogo.
2.14.4 Material
2.14.4.1 Argamassa
Aplicável em elementos estruturais metálicos de equipamentos e tubulações, com exceção dos
equipamentos listados no item 2.14.4.2.
Devem ser mantidas as seguintes relações no preparo da argamassa:
a) areia x cimento - 3:1 (em volume);
b) cimento x água - 10:7,35 (em peso).
A areia deve ser classificada como Agregrado Miúdo de acordo com a norma ABNT NBR 7211,
com granulometria máxima de 4,8 mm, não podendo apresentar substâncias nocivas, tais como:
argila, matérias orgânicas, materiais pulverulentos e outros.
Somente deve ser utilizada areia natural quartzosa. O cimento deve ser do tipo “portland” comum,
classe 250 ou 320, de acordo com a norma ABNT NBR 5732, não podendo ser utilizado cimento
com início de hidratação ou empedramento.
A argamassa deve ter uma resistência mínima à compressão de 5,0 MPa (50 kgf/cm2), logo após
72 horas.
A espessura do revestimento contra fogo deve ser de 50 mm.
a) pernas de esferas;
b) vasos categorizados como classe I da NR-13.
Nota: Após a aplicação do concreto refratário nas pernas de esferas, deve ser aplicada
“Tinta Poliuretano Acrílico”.
Devem ser utilizados concretos refratários, exceto os isolantes os que possuam composição
acima de 12% de CaO e 8,0% de Fe2O3.
O concreto refratário deve ter uma resistência mínima à compressão de 2,5 MPa (25 kgf/cm2),
logo após 24 horas de secagem ao ar.
A espessura do revestimento contra fogo deve ser de 50 mm.
Notas:
1) Em edificações, conforme ABNT NBR 17240, os sistemas de detecção e alarme devem
ser dimensionados de modo que a fonte de alimentação seja constituída de unidade
retificadora e bateria de acumuladores elétricos, ambos compatíveis entre si, com o sistema
e com o local de instalação.
2) Para o caso descrito na NOTA 1, a fonte de alimentação deve ser controlada e
dimensionada para a capacidade instalada do sistema, tendo a bateria autonomia de 24
horas de funcionamento do sistema, em regime de supervisão, incluídos neste período, 15
minutos em regime de alarme de fogo, com acionamento simultâneo de todas as indicações
sonoras e visuais externas à central da maior área supervisionada até as saídas externas
Devem ser previstas facilidades para teste, calibração e manutenção periódica dos detectores e
alarmes, tais como: conexões para teste, iluminação e acessos de manutenção para aqueles de
difícil acesso.
Notas:
1) É recomendada a utilização de equipamentos cuja calibração seja do tipo autocalibrável.
2) Quando necessária a intervenção para calibração, a mesma deve ser feita de forma não
intrusiva, ou seja, através de dispositivos (infravermelho, chave magnética, botão selado
etc.) que não requeiram a abertura do invólucro.
As redes elétricas e eletrônicas dos sistemas de detecção e alarme, que sejam dispostas em
sistemas de bandejamento para cabos, devem atender os requisitos da diretriz DR-ENGP-T-II-3.1
TABELA 3
ÁREA DE INSTALAÇÃO TIPO DO DETECTOR
Não deve ser prevista a instalação de detectores de incêndio nas unidades de processo, a menos
que estas unidades tenham sido identificadas em estudo de análise de risco. Nas unidades de
processo, devem ser previstos botoeiras de alarmes manuais.
Deve ser avaliada a necessidade de instalar sistema de detecção de incêndio em poços produtores
de petróleo localizados próximos de comunidades.
Caso requerido por exigência de legislação local ou indicação de análise de risco, sistemas de
detecção e alarme de incêndio em outros ambientes além daqueles especificados nesta Filosofia,
deverão ser instalados.
Os detectores de incêndio devem ser do tipo endereçáveis, de modo a permitir a identificação
remota do ponto ou ambiente onde ocorre a detecção.
Os detectores e alarmes de incêndio devem ser localizados e instalados conforme recomendações
dos fabricantes e conforme as ABNT NBR 17420, ABNT NBR 11836 e NFPA 72H. No
posicionamento dos detectores devem ser considerados, em especial, os seguintes fatores que
possam afetar sua sensibilidade e funcionamento:
a) geometria da área de instalação;
b) presença de obstáculos à propagação de calor ou fumaça;
c) ventilação do local;
d) fontes de interferência à detecção.
As ações indicadas pelo sistema de detecção e alarme de incêndio dependem da área de risco
considerada e devem incluir, no mínimo, as seguintes medidas:
a) interrupção do fluxo de ventilação e isolamento da área com fechamento de “dampers”
nos dutos de ventilação;
b) alarme de incêndio no console da área envolvida e alarme de emergência no local.
Os alarmes manuais de incêndio devem atender a ABNT NBR 13848 e devem ser do tipo
“QUEBRE O VIDRO E APERTE O BOTÃO”.
Para Cozinhas, devem ser atendidos os requisitos de proteção ativa e passiva contra incêndio da
ABNT NBR 14518.
Os detectores de gases inflamáveis e tóxicos devem ser adequados para operar em área
classificada.
Adicionalmente, a confirmação de gás @ 15% (por dois sensores @ 15% do LII na mesma zona)
deve iniciar as ações de controle, tais como:
• Inibir a carga profunda das baterias.
TABELA 4
OU
Tomadas de ar
CH4
Pontual ou de Visada (IR)
a) Projeto Básico
Devem ser realizados HAZOP e APR dos sistemas no Projeto Básico. As análises de
consequências devem ser iniciadas nesta fase.
b) FEED
Deve ser realizado HAZOP e APR para os sistemas não desenvolvidos no Projeto Básico. As
alterações em sistemas já definidos no Projeto Básico devem seguir os procedimentos da Gestão
de Mudanças definida pelas Diretrizes de Saúde Corporativa, Segurança, e Meio Ambiente da
PETROBRAS. Sempre que necessário, o HAZOP executado na fase de Projeto Básico deve ser
reavaliado.
c) Projeto de Detalhamento
Devem ser realizados novos HAZOP e APR somente para os sistemas que não tenham sido
contemplados nas fases anteriores, tais como, unidades pacotes.
Alterações nos sistemas definidos no Projeto Básico e FEED devem seguir a sistemática de
Gestão de Mudanças definida pelas Diretrizes Corporativas de Saúde, Segurança, e Meio
Ambiente (Diretriz 6) da PETROBRAS. Sempre que necessário, deverão ser reavaliados o HAZOP,
a APR e as Análises de Consequências, elaborados nas fases anteriores.
A frequência de vazamento para cada equipamento deve ser obtida através de bancos de dados
especializados, tais como: LEAK (DNV), Internacional Association of Oil & Gas Producers (OGP),
AIChE ou HSE (GB). A utilização de qualquer outro banco de dados deve ser previamente
aprovada pela PETROBRAS.
Os estudos devem ser integrados entre si, e o projeto de detalhamento deve apresentar um
relatório final contendo todas as recomendações que provem tal integração. Este relatório deve ser
aprovado pela PETROBRAS.
b) Dados meteorológicos
A frequência e a intensidade dos ventos deve ser considerada para, no mínimo, 8 direções
(incluindo calmaria). A especificação técnica de dados ambientais da PETROBRAS deve
ser considerada.
d) Critérios do projeto
A quantificação e posicionamento dos sensores de gás devem ser embasados na
utilização de modelagem tridimensional, para concentrações dos gases. Os sensores
devem ser posicionados de forma a permitir a detecção de todos os casos selecionados.
O Estudo de Dispersão de Gases também deve verificar, se a posição dos vent atmosféricos pode
interferir com a localização final dos sensores de gás e caso necessário, propor solução.
inflamabilidade devem ser consideradas como áreas classificadas. Esta recomendação deve ser
aplicada apesar da classificação atenuada do item ventilação permitida pelos Padrões IEC.
O compartimento que abrigar a bateria central de cilindros de CO2 deve ser provido de duas
saídas, devendo uma delas possuir abertura para área externa.
As salas protegidas por CO2 devem ser providas de duas saídas, devendo uma delas possuir
abertura para área externa e a outra, para uma sala não protegida por CO2.
Salas que sejam providas de apenas uma saída devem possuir abertura para uma área externa ou
para outra sala não protegida por CO2.
Todas as saídas devem ser equipadas com iluminação de emergência.
Lâmpadas de iluminação de emergência devem ser previstas ao longo de toda rota de fuga,
inclusive escadas, de modo a permitir sua utilização no caso de interrupção total do fornecimento
de energia elétrica.
8 MISCELÂNEA
A instalação de chuveiros de segurança e lava-olhos deve ser definida pela UO. Como uma
primeira abordagem, as seguintes áreas podem ser protegidas: área de injeção de produtos
químicos, laboratórios, áreas de armazenamento de LGE, áreas de processo, sala de baterias e
depósito de tintas.
O isolamento para a Proteção do Pessoal deve assegurar uma temperatura abaixo de 60°C em
superfícies externas. Deve ser instalado em equipamentos ou em tubulações localizados a menos
de 2m do piso ou em uma distância lateral de 1m de escadas ou plataformas destinadas ao trânsito
de pessoas.
Anexo I
A C
B D E
Descrição / características Extremamente Pouco
Remota Possível Freqüente
remota provável
Não
Pouco
esperado
provável de Possível de
ocorrer, Possível de
ocorrer ocorrer
Conceitualmente apesar de ocorrer uma
Patrimônio / durante a muitas
Meio ambiente possível, mas haver vez durante
Pessoas continuidade Imagem vida útil de vezes
(ver Nota 1) sem referências referências a vida útil
operacional um durante a
na indústria em da
conjunto de vida útil da
instalações instalação
unidades instalação
similares na
similares
indústria
Múltiplas Danos severos
Catastrófica
fatalidades
Danos severos a Danos severos
Crítica
intramuros Impacto
sistemas (reparação com efeito T M M NT NT
IV
ou lesões nacional
lenta) localizado
graves
extramuros
Lesões
graves
Média
Danos leves a
Lesões Impacto
sistemas / Danos leves T T T M M
II
leves local
equipamentos
Sem lesões
Danos leves a
Desprezível
ou, no
equipamentos sem
máximo, Danos Impacto
comprometimento da T T T T M
I
NOTA 1 A análise dos Riscos Ambientais deve atender aos requisitos dos órgãos ambientais competentes.
NOTA 2 As categorias de frequência apresentadas visam permitir uma avaliação da frequência do cenário acidental. A
avaliação deve ser estimada considerando a atuação das salvaguardas preventivas existentes ou previstas em
projeto.Os valores apresentados não devem ser utilizados como limites de risco individual ou social em
Análises Quantitativas de Riscos (AQR). A matriz de tolerabilidade de riscos é aplicada para determinar risco
para um cenário.
NOTA 3 As categorias de severidade apresentadas visam permitir uma avaliação da magnitude das consequências dos
efeitos físicos de interesse (sobrepressão, concentração tóxica, radiação térmica etc.).
CATEGORIAS DE RISCO
Categoria de
Descrição do Nível de Controle Necessário
Risco
Não há necessidade de medidas adicionais. A monitoração é
Tolerável (T)
necessária para assegurar que os controles sejam mantidos.
Anexo II