Viviane Reis de Carvalho Março/2020

Controle de Velocidade do Motor de Indução

Existem vários processos industriais em que é necessária a variação de velocidade. É possível variar a
velocidade do motor de indução de várias formas. Umas maneiras são mais eficientes e outras menos.

1. Variação do número de polos: Ligação Dahlander

Uma velocidade síncrona é o dobro da

outra. Ex: 2 polos e 4 polos – 3600 e
1800 rpm respectivamente

A variação do número de polos do motor é característica construtiva. Não é possível adaptar um motor
normal à esta condição. Existe uma linha comercial de motores Dahlander. É um motor mais caro que o
convencional.
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2. Acréscimo na frequência da tensão de alimentação

Para alterar a frequência é necessário

um equipamento conversor de
frequência (Inversor de Frequência)

Apesar de ser possível uma grande

variação de velocidade, o conjugado de
partida e o conjugado máximo são
prejudicados.
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3. Variação do escorregamento
a) Variação da resistência rotórica

Sem resistência externa

Rext 1

Rext 2

Rext 3

Rext 4

Este é o caso de inserção de resistências

Onde:
Rext 1 < Rext 2 < Rext 3 < Rext 4
externas quando o rotor é bobinado.
Não é um método de variação de
velocidade eficiente, pois a resistência
externa irá dissipar potência,
aumentando as perdas do motor
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b) variação da tensão do estator (diminuição de 5% em cada curva)

Ao variar a tensão, a variação

de velocidade é muito
pequena e a queda do
conjugado de partida e do
conjugado máximo é
expressivo. Não é um método
eficiente de controle de
velocidade
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4. Variação da velocidade através da tensão e da frequência

Diminuição da frequência e da
tensão de alimentação
mantendo a razão V/f constante.
Mantendo esta razão constante
é possível manter o conjugado
máximo e melhorar o conjugado
de partida. A partir da tensão de
alimentação nominal, somente a
frequência sofre acréscimo.
Este controle é feito através de
um inversor de frequência
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Controle de velocidade utilizando Inversores de Frequência

O inversor de frequência
retifica a tensão CA, filtra, e
depois converte novamente
para CA com frequência e
tensão controladas.
As figuram mostram a
configuração típica de um
inversor de frequência

Retificador 6 pulsos Inversor VSI PWM

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O inversor de frequência gera tensão CA com frequência e tensão controladas, porém

não é uma forma de onda senoidal pura. Existem várias componentes harmônicas no
sinal, como na forma de onda mostrada acima