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Carlos Freitas
Mariana Balen Fernandes
SUMÁRIO
Apresentação ......................................................................................................................3
Formatação ............................................................................................................................ 19
Referências ............................................................................................................................ 21
Paper............................................................................................................................. 26
Video............................................................................................................................. 26
Produção artística.................................................................................................................. 27
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 30
APRESENTAÇÃO
Introdução.
Para trilhar esses caminhos, alguns autores são importantes pelas contribuições
que têm dado à sociedade. Sobre o primeiro tema, Boaventura de Sousa Santos nos
oferece dois textos que servem de apoio, o mais antigo trata de pensar como as ciências
sociais ganham espaço em um contexto antes dominado por paradigmas das ciências
naturais, e um mais recente cuida de refletir como o conhecimento universitário corre
riscos diante do poderio do mercado, e o autor português fornece pistas de como
enfrentar essa situação. Nessa linha, propõe-se o diálogo dos textos de Boaventura, com
o relatório da Comissão Gulbenkian para a Reestruturação das Ciências Sociais, e
outros escritos.
1
Bacharel em Direito (UFBA), Mestre e Doutor em Sociologia (UnB). Professor Titular (UNEB) e Adjunto
(UFBA), Pesquisador.
Antônio Carlos Gil, entre outros. A produção literária nesse tema é profícua e as
referências servirão como sugestões para o aprofundamento nas discussões.
2
No Brasil, o livro “Para abrir as Ciências Sociais” foi editado pela Cortês Editora, em 1996.
3
Introduzido no Brasil em 1984, pela Editora da UnB.
maneira pela qual as sociedades humanas nela se inserem.
(PRIGOGINE & STENGERS: 1997, p. 39)
(...)
A Comissão Gulbenkian registra que as áreas das ciências sociais que adquiriram
alguma autonomia do final do século XIX aos meados do século XX, passaram a se
distanciar dos critérios predominantes das ciências naturais no pós-guerra.
(...)
4
Bacharel em Ciências Sociais (UFRGS), Mestre em Antropologia Social (UFRGS) e Doutora em
Antropologia (UFBA).
abrange um conjunto de unidades selecionadas aleatoriamente ou segundo critérios
previamente estabelecidos no intuito de melhor demonstrar o todo por meio da
representatividade.
A pesquisa qualitativa, por sua vez, abrange a subjetividade ao invés da
objetividade, por meio do convívio (pesquisa empírica, observação participante) e
conversas com pessoas e grupos, muitas vezes guiadas por um roteiro semi-estruturado
ou troca de experiências para obtenção de dados subjetivos e interpretativos sobre um
determinado grupo. Aqui, as perguntas são abertas e abrem espaço para construção de
um diálogo flexível entre o grupo pesquisado e o pesquisador.
Roteiros semi-estruturados, ou perguntas abertas, dão espaço a questões
subjetivas relativas ao “porquê” de certos acontecimentos, escolhas ou opções
apontadas pelo(a) interlocutor(a) muitas vezes na pesquisa quantitativa. Um exemplo
são as pesquisas sobre questões sociais relacionadas à questão étnico-racial,
religiosidade, sexualidade, dentre outros temas em que as informações não são possíveis
de serem obtidas somente com o uso de questionário ou à primeira vista.
5
Sobre Normas da ABNT, utilizamos o texto Orientações para elaboração de trabalhos acadêmicos:
dissertações, teses, TCG de Pedagogia, TCE de Especialização; organização de Ana Gabriela Clipes
Ferreira... [et al.] – Porto Alegre: UFRGS/FACED/BSE, 2014. Disponível em:<
http://www.ufrgs.br/bibedu/2014%20ORIENTACOES%20PARA%20ELABORACAO%20DE%20TRABALHOS
%20ACADEMICOS.pdf>. Acesso em 01/06/2017. (Adaptado)
Formatação
Textos:
Citações diretas:
Elementos textuais
CITAÇÕES
Fonte: Manual de ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS: dissertações, teses, TCG
de Pedagogia, TCE de Especialização, 2014, p.37. Fonte:
http://www.ufrgs.br/bibedu/2014%20ORIENTACOES%20PARA%20ELABORACAO%20DE%20TRABALHOS%20AC
ADEMICOS.pdf (Adaptado)
Figura 2 – Retirada do Manual de ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS: dissertações,
teses, TCG de Pedagogia, TCE de Especialização, 2014, p.37. Fonte:
http://www.ufrgs.br/bibedu/2014%20ORIENTACOES%20PARA%20ELABORACAO%20DE%20TRABALHOS%20ACAD
EMICOS.pdf
Referências
Exemplo:
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança.
FREIRE, Paulo. A Educação Popular.
5.1.1 Uso da Sinalização (______): traço repetido de autoria nas referências
Fonte: Manual de ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS: dissertações, teses, TCG
de Pedagogia, TCE de Especialização, 2014, p.37. Fonte:
http://www.ufrgs.br/bibedu/2014%20ORIENTACOES%20PARA%20ELABORACAO%20DE%20TRABALHOS%20AC
ADEMICOS.pdf (Adaptado)
http://www.ufrgs.br/bibedu/2014%20ORIENTACOES%20PARA%20ELABORACAO%20DE%20TRABALHOS%20AC
ADEMICOS.pdf (Adaptado)
Figura 6 –“ Figura 20- Exemplos de Partes de Documentos”, retirada do Manual de ORIENTAÇÕES PARA
ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS: dissertações, teses, TCG de Pedagogia, TCE de Especialização, 2014, 29-30.
Figura 7 – Retirada do Manual de ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS: dissertações, teses,
Figuras 6 –“ Figura 20- Exemplos de Partes de Documentos”, retirada do Manual de ORIENTAÇÕES PARA
ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS: dissertações, teses, TCG de Pedagogia, TCE de Especialização, 2014, 29-30.
Atividade: Escolha um dos tipos de pesquisa qualitativa e exemplifique com dados
etnográficos, documentais ou bibliográficos. Observe as regas de citações e referências
acima expostas. As utilize, de acordo com as fontes que você irá apresentar.
Fórum: Os desafios impostos à pesquisa científica na área das ciências sociais fez
destas fonte de inúmeras contribuições para a produção de conhecimento. Um
conhecimento que reconhece a subjetividade como fonte para a reflexão e definição de
métodos próprios para sua percepção e apreensão. Dos aspectos não objetivos
concernente à pesquisa social, quais questões podemos pensar como relevante à nossa
inserção neste campo? Você já se imaginou com parte deste processo? Quais situações
podemos usar como exemplos para nossa pesquisa envolvendo subjetividades, dados
não observáveis à primeira vista, ou “a olho nu”. E que estratégias podemos simular
como supostas soluções a estes desafios? Como exemplo, compartilhe alguma
situação vivida por você em que os demais colegas possam compartilhar também seus
pontos de vista metodológicos.
UNIDADE 3 – PRODUÇÃO ACADÊMICA, ARTÍSTICA E
CONHECIMENTOS TRADICIONAIS
Paper
O paper é um texto sintético que apresenta dados gerais sobre nossa pesquisa ou
trabalho em desenvolvimento ou concluído. Tem por objetivo divulgar nossa pesquisa,
dados e resultados até então obtidos e por este motivo é um tipo de texto a ser publicado
em anais de eventos, revistas, periódicos. É composto por:
a) Título da pesquisa ou estudo;
b) Autor, local de atividade e endereço eletrônico;
c) Resumo (cerca de 250 palavras), palavras-chave (três)
d) Texto contendo metodologia, dados de pesquisa, considerações finais ou
resultados até então obtidos;
e) Referências.
Video
Projeto de pesquisa
REFERÊNCIAS
Básica:
GODOY, Arilda Schmidt. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades.
In.: Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v.35, n.2, 1995. Disponível
em:< http://www.scielo.br/pdf/rae/v35n2/a08v35n2.pdf>. Acesso em: 12/05/2015.
_______________________. Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de
Administração de Empresas. São Paulo, v.35, n.2, 1995. Disponível
em:<http://www.scielo.br/pdf/rae/v35n3/a04v35n3.pdf>. Acesso em: 12/05/2015.
PALMEIRA, Moacir [et al]. Dossiê: Antropologia e Literatura. Revista de Ciências
Sociais. Periódico do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-
Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Ceará – UFC, v.44, n.2.–
Fortaleza, UFC, 2013. Disponível em:<
http://www.periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/839/816>. Acesso em 20/06/2017.
FERREIRA, Ana Gabriela [et al]. Orientações para elaboração de trabalhos
acadêmicos: dissertações, teses, TCG de Pedagogia, TCE de Especialização;
organização de Ana Gabriela Clipes Ferreira... [et al.] – Porto Alegre:
UFRGS/FACED/BSE, 2014. Disponível em:<
http://www.ufrgs.br/bibedu/2013%20ORIENTACOES%20PARA%20ELABORACAO
%20DE%20TRABALHOS%20ACADEMICOS.pdf>. Acesso em:01/06/2017.
Complementar:
ALBERTI, Verena. Indivíduo e biografia na história oral. Rio de Janeiro: CPDOC,
2000. Disponível em:< http://r1.ufrrj.br/conselhoescolar/wp-
content/uploads/indiv%C3%ADduoehistoriaoralverenaalberti.pdf>. Acesso em
10/04/2017.
ECKERT, Cornélia; ROCHA, Ana Luísa C. Etnografia: saberes e práticas.In.: Ciências
Humanas: pesquisa e método. Porto Alegre: Editora da Universidade, 2008. Disponível
em:<ttp://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/30176/000673630.pdf>. Acesso
em: 30/01/2017.
COMISSÃO GULBENKIAN. Para abrir as ciências sociais. São Paulo: Cortez
Editora, 1996.
DEMO, Pedro. Certeza da incerteza: ambivalências do conhecimento e da vida.
Brasília: Editora Plano, 2000.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências na transição para
uma ciência pós-moderna. Estudos avançados. Vol.2, nº2, São Paulo May/Aug. 1988.
SANTOS, Boaventura de Sousa. A universidade no século XXI: para uma reforma
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SANTOS FILHO, J. Camilo dos. Pesquisa quantitativa versus pesquisa qualitativa:
o desafio paradigmático. In: SANTOSFILHO, J. Camilo dos; GAMBOA, Silvio
Sánchez. Pesquisa educacional: quantidade-qualidade. 4. ed. São Paulo: Cortez, p.13-
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