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Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 03.015 NBR 9314 ABR/1986 EMENDAS E TERMINAIS PARA CABOS DE POTENCIA COM ISOLAGAO PARA TENSOES DE 1 kV A35 kV Especificagso SUMARIO 1 2 3 4 5 6 1opJeTivo Objetivo ‘Normas complementares Definigdes Condigses gorais Insporto Acaitagdo @ rejeig#o 1.1 Esta Norma fixa as condigdes exigivels a terminais € emendas para cabos de poténcia com isolagdo para tensdes de 1 kV a 35 kV. 1.2. Esta Norma nao se aplica a conetores isolados desconectaveis, nema acess rios destinados a cabos a fluido sob pressao. 2. NORMAS COMPLEMENTARES Na aplicagao desta Norma é necessario consul tar: NBR 5389 - Técnicas de ensaios elétricos de alta tensdo - Método de ensaio NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspego por atributos - Procedimento NBR 5456 - Eletrotécnica e eletrdnica - Eletricidade em geral - Terminologia NBR 5460 - Eletrotécnica e eletrdnica - Sistemas elétricos de poténcia - Ter minologia a NBR 5471 - Eletrotécnica e eletrdnica - Condutores elétricos - Terminologia NBR 6251 - Construgao dos cabos de poténcia com isolagao sdlida extrudada pa ra tensdes de (1 a 35) kV - Padronizacao NBR 6936 - Técnicas de ensaios elétricos de alta tensao - Procedimento NBR 6937 - Técnicas de ensaios elétricos de alta tensdo - Dispositivos de me, digdo - Procedimento NBR 6938 - Técnicas de ensaios elétricos de alta tensio - Guia de aplicag3o Seen ee ee Origem: ABNT — EB-1593/85 (Projeto 3:20.04-004) (CB-3— Comite Brasileiro de Eletricidade GE-3:20.4 ~ Comissto de Estudo de Acessorios pare Cabos Esta Norma foi baseada na P.348 — Comitato Elettrotécnico Italiano SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZACAO E QUALIDADE INDUSTRIAL ABNT — ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS © Polavras-chave: emendas - terminais NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA ‘DU: 621.318.21.027.4/.6 Todos ot direitos reservados 15 paginas Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 2 NBR 9314/1986 para dispositivos de medig3o - Procedimento NBR 6940 = Técnicas de ensaios elétricos de alta tensdo - Medicao de des cargas parciais - Procedimento if NBR 8344 - Cabos de poténcia com isolagdo de papel impregnado para ten sdes de 1a 35 kV - Especificaco a NBR 9313 - Conectores para cabos de poténcia isolados para tensées até 35 kV - Condutores de cobre ou aluminio - Especificacao. 3 DeFINIGOES izados nesta Norma esto definidos nas NBR 5456, gSes de 3.1 a 3.19. Os termos técnicos uti NBR 5471 e NBR 5460,complementadas pelas def 3.1 Bmenda Acessério que possui a fungao de emendar dois ou mais cabos através da conexio de seus condutores, de reconstituir o isolamento, dar continuidade elétrica as eventuais blindagens ou capas metdlicas, proporcionar o controle do campo ela trico e dar protecdo contra agentes externos. 3.2 Emenda reta Emenda em que dois cabos so unidos pelas suas extremidades de modo que seus ei xos de simetria coi cidam, tornando-se um o prolongamento do outro. 3.3. Emenda de derivagdo Emenda através da qual, de um cabo principal, & derivado um outro, geralmente de seo de condutor menor ou igual. 3.4 Emenda especial Emenda para aplicagdes particulares como,por exemplo, para uso submarino ou tra vessia de rios, para unir cabos com tensdes nominais diferentes, para unir ca bos a campo radial a cabos a campo nao radial, para realizagao do seccionamento das capas metdlicas e para unir cabos com materiais isolantes diferentes (emen das de transigao). 3.5 Caixa de emenda Componente que tema fungdo de invélucro de protegao mecdnica e de barreira con tra agentes externos, constitufdo de uma ou mais partes interligdvels e que po de conter substancias ou composto de enchimento. 3.6 Conetor da emenda Componente metalico por meio do qual se estabelece a continuidade elétrica en tre dois ou mais condutores. 3.7 Conetor do terminal al por meio do qual se estabelece a continuidade elétrica Componente do ter Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 9314/1986 3 entre o(s) condutor(es) de um cabo e outro elemento de um sistema elétrico. 3.8 Terminal Acessério que estabelece @ conexao de um cabo a um outro elemento de um sistema elétrico e que proporciona o controle do campo elétrico e a selagem do cabo. 3.9 Terminal para uso interno (terminagao) Acessério para aplicagio ao ar ambiente, ndo exposto as intempéries. 3.10 Terminal para uso externo Acessérios para aplicag3o ao ar ambiente, exposto As intempéries. 3.11 Terminal especial Acessérios para aplicagdes particulares, seja com relagao ao cabo ao qual se destina, seja com relagZo as condigdes de uso. 3.12 Tensdes do sistema 3.12.1 Tenado nominal do sistema (U) Valor eficaz da tensdo, & freqiiéncia industrial, entre fases pelo qual o siste ma @ designado. 3.12.2 Tenado mamima de operagdo do sistema (Um) valor eficaz mais elevado da tensao, entre fases do sistema em regime permanente. 3.13. Tensao de isolamento 3.13.1 Tensdo fase-terra (Vo) Valor eficez da tensdo, a freqliéncia industrial, entre fase a terra para o qual © acessério & projetado. 3.13.2 TensGo fase-fase (V) Valor eficaz da tensdo, 4 frequéncia industrial, entre fases para o qual o aces sdrlo é projetado. 3.14 Distancia de escoamento Menor distancia fase-terra, medida sobre @ superficie externa do terminal 3.15 Salimtdade da névoa Concentrag3o da solugdo de cloreto de sédio em agua destilada, expressa em quilo. gramas de cloreto de sddio por metro ciibico da solugdo (kg/m*), utilizeda para a produgao de um ambiente de névoa salina. 3.16 Salinidade syportévet Valor de salinidade de névoa para o qual, sendo o acessdrio nela imerso e simul tBneamente submetido a tensdo elétrica, 0 acessdrio apresenta uma determinada Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 4 NBR 9314/1986 probabilidade de descarga externa. 3.17 Corrente nominal (1) Valor eficaz da corrente, & freqléncia industrial, que o acessério pode condu zir continuamente. 3.18 Corrente térmica nominal de curto-cireutto (I,) Valor eficaz da corrente simétrica que 0 acessério deve suportar, do ponto de vista térmico, durante um intervalo de tempo (to) que se segue ao funcionamento sob corrente nominal. 3.19 Corrente dinimica nominal de curto-cireuito (I,) Valor de crista da corrente de curto-circuito que 0 acessério deve suportar, do ponto de vista mecanico. 4 CONDICOES GERAIS 4.1 Designagdo dos acessérios por suas tensdes de isolamento Para efeito de aplicagao desta Norma, as emendas e terminals se caracterizam pe las tensdes de isolamento Vo e V, indicadas nesta ordem e separadas por um tra go inclinado. So as seguintes as tensdes de isolamento das emendas e terminais cobertos por esta Norma: VO/V - 0,6/1 kV - 1,8/3 kV - 3,6/6 KV - 6/10 kV = 8,7/15 kV ~ 12/20kV 15/25 kV - 20/35 kV - 27/35 kV. 4,2 Conetores 0s conetores utilizados na emenda ou terminal devem atender as exigéncias cons tantes da NBR 9313. 4,3 Condigdes normate de uttiisagao 4.3.1 Limites de temperatura ambiente: a) média anual: 20°C b) superiores: diaria: 40°C a didria: 30% Baber Sri 7 9 c) inferiores: acessérios para uso interno: 5°C me ett , acessérios para uso externo:-10°C 4.3.2 0s termi condigdes normais, Acima desta altitude, deveré haver acordo entre fabricante & ais e emendas sao para instalagao em altitude de até 1000 m em comprador, devido @ redugdo da rigidez dielétrica e da condutividade térmica do Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 9314/1986 5 4.3.3. Acessérios a serem utilizados em ambientes corrosivos, imersos em Agua, enterrados diretamente no solo ou em instalag&es sujeitas a inudagdes, — devem ser objeto de entendimento prévio entre fabricante e comprador. 4.3.4 Terminais a serem instalados com inclinagao superior a 30° coma verti i 7 : o ; cal e emendas com inclinag3o superior a 30° coma horizontal, devem ser objeto de entendimento prévio entre fabricante e comprador. 4.4 Ueo em regime de sobretenses 0 acessério deve suportar as mesmas condigdes de sobretensao especificadas pela norma correspondente a0 cabo ao qual é destinado. Para sistemas em que possam ocorrer sobretensdes elevadas como, por exemplo, sistemas com neutro nao aterra do, 0 fabricante deve ser consultado a respeito da tensdo de Isolamento a ser escolhida. 4.5 Uso em regime permanente 4.5.1 Em regime permanente, sob corrente e freqliéncia nominais e, da, nas condigdes especificadas no capitulo 4, a temperatura no ponto mais quente das partes metalicas do acessério em contato com o material isolante nao deve ultra. passar o limite superior de temperatura especificado para o condutor ao qual é destinado, contantes das NBR 6251 e NBR 8344. 4.5.2 No caso de emendas para cabos projetados para diferentes limites superio res de temperatura no condutor, a exigéncia de 4.5.1 aplica-se ao maior desses limites. 4.6 Uso em regime de sobrecarga 46.1 0 acessdrio deve suportar as mesmas condigdes de sobrecarga . espec das pela norma correspondente a0 cabo ao qual é destinado, constantes das NBR 6251 e NBR 8344, 4.6.2 No caso de emendas para cabos projetados para diferentes limites superio res de temperatura no condutor, a exigéncia de 4.6.1 aplica-se ao maior desses limites. 4.7 Identificagao 0s terminals e emendas devem ter suas embalagens identificadas de modo legfvel e indelével pelas seguintes informagées minima: a) tens&o de isolamento (Vo/V); b) tensdo suportavel de impulso atmosférico; <) identificagao do condutor (segdo em mm”, tipo de encordoamento, mate. rial)s d) isolagdo (material e diametro); e) niimero de condutores; Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 6 NBR 9314/1986 a f) identificag3o ou marca comercial do fabricante. 5 INsPEGAO 5.1 Ensaios 5.1.1 0s ensaios devem ser realizados em laboratérios oficiais ou nas instala gSes do fabricante, dependendo de acordo entre fabricante e comprador. 0 fabri. cante deve garantir ao inspetor credenciado do comprador, todos os meios para que este verifique a conformidade dos terminais e emendas com esta Norma. 5.1.2 0s ensaios constantes desta Norma s3o considerados ensaios de tipo. 5.1.3. Para a realizagao dos ensaios, os acessérios devem ser instalados de acordo com as instrugées do fabricante. 5.1.4 Para a realizagao dos ensaios, o acessério deve ser montado em um cabo de segio nominal 120 mi? se o condutor for de cobre, ou 240 mm se for de alumi nio. Se a menor secéo admisstvel do cabo para o acessério for superior ao espe, cificado o cabo a ser utilizado no ensaio deve ser escolhido de comum acordo en. tre fabricante e comprador. Para o 3° grupo de amostras o ensaio pode ser reali. inal 70 mm, zado com um condutor de se¢do nor 3 sob ensaio ou entre o acessério e uma extremidade 5.1.5 Entre dois acessori do cabo, deve haver de 2 ma 5 m de cabo escolhido conforme 5.1.4. 5.1.6 Salvo exigéncia diferente em casos especificos, devem ser observadas as tes condigdes para realizagdo dos ensaio: a) temperatura do ambiente entre 10°C e 40% b) tensdo alternada senoidal com distorgo méxima de 5 c) os terminais deverao estar limpos e seco. 5.1.7 Todos 0s terminais e emendas devem ser submetidos aos seguintes ensaios: @) descargas parciais; b) tensdo suportével 3 freqléncia industrial; ¢) tens3o suportavel de impulso atmosfé 05 4) ciclos térmicoss e) curto-circuito térmico; f) curto-circuito dinamico. 5.1.8 0s ensaios devem ser realizados sucessivamente sobre cada amostra, como indicado: a) cada amostra de um primeiro grupo de duas amostras: - medigio de descargas parciais = tens3o suportdvel de frequéncia industrial - tensio suportavel de impulso atmosférico Licenca de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 9314/1986 7 a = ciclos térmicos (03 ciclos) - medigzo de descargas parciais = ciclos térmicos (77 ciclos) - medigao de. descargas parciais; b) cada amostra de um segundo grupo de dois terminais: = névoa salina = envelhecimento em atmosfera amid c) a amostra Gnica de um terceiro grupo: = curto-ci rcuito térmico trifasico = curto-circuito térmico fase-terra; d) @ amostra Unica de um quarto grupo: = curto-ci rcuito dinamico. 5.1.9 No caso dos acessérios para cabos com isolagao com papel impregnado nao deve ser realizado o ensaio de descargas parciais. 5.1.10 Além dos citados em 5.1.7, 05 terminais para uso externo devem ser subme tidos ao ensaio de salinidade suportavel. 5.1.11 Além dos citados em 5.1.7, os terminais para uso interno cujo isolamento seja constituido total ou parcialmente de material organico devem ser submetidos ao ensaio de atmosfera Umida. 5.1.12 0s ensaios dos acessérios especiais devem ser objeto de acordo entre com prador e fabricante. 5.2 Tensdo euportivel d frequéncia industrial 5.2.1 0 ensaio deve ser realizado conforme as NBR 6936, NBR 6937, . NBR 6938, NBR 5389 e NBR 6940. 5.2.2 A tensdo deve ser elevada a uma taxa de (0,5 a 3,0) kV/s até a tensao de ensaio indicada na Tabela 1 e af mantida por 1 minuto. 5.2.3 Para acessérios unipolares a tensao é aplicada entre o condutor e 0 corpo caixa metdlica ou blindagem aterrada; se 0 cabo contiver armagdo, esta deve ser também aterrada. Para acessérios tripolares a tensdo é aplicada sucessivamente entre cada condutor e os demais aterrados, estando também aterrados 0 corpo ou caixa metalica e a eventual blindagem ou armago do cabo. 5.2.4 Para os acessdrios que ndo tem corpo ou caixa metélica, deve ser utiliza do um condutor adequadamente aterrado, simulando a caixa ou 0 corpo. 5.2.5 Para os terminais para uso externo, 0 ensaio deve ser realizado sob chuva artificial, de acordo com a NBR 5389. 5.2.6 0 acessdrio & aprovado no ensaio se no ocorrer perfuragdo ou descarga ex terna. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 8 NBR 9314/1986 5.3 Tensdo suwportdvel de impulso atmos férico 5.3.1 0 ensaio deve ser realizado de acordo com as normas citadas em 5.2.1, 5.3.2 As tensdes de ensaio (valores de crista) so as indicadas na Tabela 1. TABELA 1 — Tensbies de ensaio Vo v Un Tensao suporta-|Tensdo suportavel Tensdo de | Tensdo de tensdo maxima Ye! @ freqlén- de impulso atmos isolamento | isolamento cia industrial |férico. fase-terra | entre-Fases (kv) (ky) (ky) (kv) ATT T z 3 7 0,6 1 1,2 4 - - 1,8 3 36 10 30 30 3,6 6 7,2 20 60 60 6 10 12 25 75 5 87 15 17,5 35 95 | 110 12 20 24 50 m0 | 125 15 25 30 60 125 | 150 20 35 42 80 170 | 200 27 ! 35 we 110 210 250 1 5.3.3 0s valores da coluna A referem-se a acessérios utilizados em sistemas blindados contra descargas atmosféricas e os da coluna B aos sistemas nao blin dados. 5.3.4 Devem ser aplicados dez impulsos positivos seguidos de dez negativos, sendo admitida a aplicagao de impulsos reduzidos negativos entre as duas séries para despolarizagio do dielatrico. 5.3.5 0 ensaio deve ser executado de acordo com o indicado em 5.2.3. 5.3.6 Para o acessério que nio tem corpo, caixa metdlica ou blindagem, deve ser seguido o indicado em 5.2.4. 5.3.7 0 acessério & aprovado no ensaio se nao ocorrer perfuracdo € se o niimero de descarga externas, sem qualquer dano no dielétrico, nao ultrapassar uma des carga em cada polaridede. 5.4 Ctelos térmicos 5.4.1 0 acessério deve ser submetido a 80 ciclos, cada ciclo correspondendo a um aquecimento durante 4 horas ! 5 minutos ; seguido de um resfriamento natu ral de mesma duracao. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 9314/1986 9 5.4.2 A temperatura do condutor no perfodo de aquecimento, deve ser de 5°C a 10°C acima da temperatura maxima prevista para o condutor em regime continuo e deve ser atingida,no méximosem | hora apés o infcio do aquecinento. 5.4.3 0 aquecimento deve ser por intermédio de circulag3o de corrente alterna da nos condutores. 5.4.4 Apds 0 32 ciclo o ensaio deve ser interrompido por no maximo 24 horas pa ra medigao das descargas parciais. 0 tempo de interrupgao deve constar do rela trio do ensaio. Apés a medi¢ao devem ser realizados os ciclos restantes. 5.4.5 A tensio aplicada ao acessério deve ser: a) igual a 1,8 V, para acessérios unipolares; b) igual a 1,8 3 Vg» trifasica para acessdrios tripolares a campo ra dial, ou igual a 1,8V, , monofdsico aplicado a cada condutor, estan do os demais condutores e a blindagem ou armago do cabo aterrados; c) igual a (V+ V4) trifasica para acessérios tripolares a campo nao radial ou igual a (V + V,)/ ¥3, monofasico aplicada a cada condutor, estando os demais condutores e a armago ou blindagem aterrados. 5.4.6 Para a emendas suscetiveis @ imersdo em agua, a mesma deve ser ensaiada : c ia " i imersa 60 cm em gua e & temperatura maxima de 50°C. A emenda deve ser mantida na posigo horizontal. 5.4.7 0 acessério é aprovado no ensaio se no ocorrer perfuracao, descarga ex terne ou escapamento de materiais de enchimento, e se atender ao especificado em 5.5.5. 5.5 Descarga parciais 5.5.1 0 ensaio deve ser executado de acordo com a NBR 6940. 5.5.2 A tensao de ensaio da Tabela 2 deve ser aplicada como indicado em 5.2.3. TABELA 2 — Valores eficazes de tensto de ensaio e niveis méximos de descargas parcisis Niveis Valores eficazes de tensdo de ensaio (kV) peeeeett parciais (pc) v (kv) | 0,6 | 1,8 [3,6 6 8,7 | 12 1s {| 20 | 27 = Tenso de | - - | 6 ros | 1s far | 26 | 35 fans] exploracao Tensio d nee ee 7 5 9 13 | 18 22,5] 30 |uo,5 | 20 12 medida Tensao de | - - fa Ve lmediaa 5 175 } [is f 19 | 25 B35] 5 Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 0 NBR 9314/1986 5.5.3 Deve-se assegurar na medigo que os sinais provém do acessério sob en saio @ no do cabo ou outro acessério auxiliar de montagem. 5.5.4 Para medigao, a tensao deve ser elevada até o valor da tensdo de explora a0 indicada na Tabela 2 ¢ af mantida por 1 minuto. A seguir deve ser reduzida ao valor indicado para tensdo de 1? medida e realizada a 12 medicdo. Apds 1 nuto nesta tens3o, a mesma deve ser reduzida ao valor da tensdo de 2? medida quando deve ser rea ada a 22 medi cao. 5.5.5 0 acessério é aprovado no ensaio se o nivel de descargas parciais na 12 medigo nao for superior a 20 pl ou se durante a 2° medicao for constatada a extingo das descargas, o que é caracterizado por uma medi¢lo de no maximo 5 pe. 5.5.6 Nos acessérios tripolares a medig3o deve ser realizada para cada fase. 5.6 Curto-etreuito dindmico 5.6.1 Os acessérios tripolares e os acessérios unipolares para cabos res devem ser ensaiados com corrente alternada trifasica. 5.6.2 Os valores da 19 cri ta da corrente de ensaio e da constante de tempo da componente unidirecional constam da Tabela 3. TABELA 3 — Curto-circuito dindmico - correntes de ensaio Area da seg3o nominal do con- Corrente Constante de éutor (mm?) (12 crista) tempo (kA) (s) Cobre alumfnio 1 2 3 4 As 50 As 95 25 0,02 50 120 A > 185 50 0,08 Nota: Tolerancias - Valor da 12 crista+ 5% = Constante de tempo + 10% 5.6.3 Devem ser efetuadas nove aplicagdes de corrente de duracdo pelo menos igual a duas vezes a constante de tempo, a intervalo de tempo nao inferior a 10 minutos. 5.6.4 A distorg3o da onda de corrente deve ser verificada pelo menos uma vez em cada fase. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 9314/1986 un 5.6.5 0 acessério é aprovado no ensaio se nao apresentar fissuras, vazamentos, deformages ou quaisquer danos mecdnicos e se, sucessivamente, suportar os en saios das segdes 5.2 € 5.3. 5.7 Curto-cireuito térmico 5.7.1 0s acessorios unipolares devem ser ensaiados com corrente alternada mono fasica. 0s acessérios para cabos tripolares devem ser ensaiados com corrente al. ternada manofasica ou trifasica 5.7.2 Deve ser feita uma Gnica aplicagao no condutor, de corrente alternada de valor no inferior a 8 kA, que eleva a temperatura do condutor até o maximo pre visto na NBR 6251 ou NBR 8344. 5.7.3 0s valores de tempo e corrente estdo correlacionados neste ensaio pela expresso: xt=k x log Onde: I = Valor eficaz da corrente de curto-circuito (A) A. = Secgio do condutor do cabo (nm?) t = Duragdo do curto-circuito (s) K = 1,1568 x 10° e T, = 234,5°C para condutores de cobre Kk = 4,8686 x 10 e T, = 228,1°C pare condutores de aluminio 1, = temperatura maxima do condutor em regime de curto-circui to (Pc) 1, = temperatura maxima do condutor em regime permanente (°C) 5.7.4 0 acessério & aprovado no ensaio se ndo apresentar fissuras, vazamentos, deformacées ou quai squer outros danos mecdnicos e se, sucessivamente, suportar © ensaio da segao 5.2. 5.8 Salinidade suportdvel 5.8.1 Este ensaio @ aplicavel a todos os terminais para uso externo, 5.8.2 As amostras devem ser instaladas em uma cdmara onde seré criada uma né voa salina. A névoa salina seré produzida por uma solugao de cloreto de sédio em agua destilada com uma das concentragées seguintes: (2,5 = 5,0 = 10,0 - 20,0 - 40,0 - 80,0 - 160,0)kg/m> ota: A concentragio da soluggo pode ser controlada pela sua densidade ou medi glo da resistividade elétrica. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 2 NBR 9314/1986 i 5.8.3 A preparagao da amostra para o ens. deve incluir, seqlencialmente: a) pintura das partes metdlicas externas com tinta ou verniz resistente & névoa; b) lavagem com solugdo aquosa de fosfato trisédico ou solucdo semelhan tes ©) Lavagem com agua, apés o que as amostras no devem ser mais trocadas; 5.8.4 A névoa deve ser produzida por nebulizadores com safdas Independentes pa Spas Wt) ea vazao da solugao de (0,5 dn? /min + 10%) por nebulizador. 0 fluxo dos nebul i zado_ ra a solugao e o ar filtrado. A press3o do ar deve ser de (7 x 10 res deve ser medido e anotado antes e apés o ensaio e controlado no seu decor rer por medidores e reguladores aferidos. 5.8.5 Durante o ensaio, os nebulizadores devem ser dispostos em duas filas con forme indicado na Figura 1, 0 comprimento de cada fila de nebulizadores deve exceder de pelo menos 600 mmo comprimento do terminal sob ensaio, medido na di rego do seu eixo de simetria. 600 te BREE ReE @ % 600 3000 3000 ' (1) Superficie isolante do terminal (2) Filas de nebulizadores nssio de névoa salina 1 @ dos nebulizadoras no interior da cémara par FIGURA 1 — Disposigfo do termi 5.8.6 0 ensaio é realizado em duas etapas sucessivas, a primeira corresponden do a um pré-condicionamento da amostra que deve estar na mesma temperatura da camara, de 10°C a 30%, Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 9314/1986 3 5.8.7 Na primeira etapa, apés a formag: da névoa, deve ser aplicada uma ten so elétrica de valor eficaz Um/ #3 por 20 minutos ou até ocorréncia de des carga, N3o ocorrendo descarga deve-se elevar a tensdo em acréscimos de 10% de tensdo inicialmente aplicada em intervalo de § minutos, até ocorréncia de des carga. Imediatamente apos, deve-se aplicar novamente a tens3o até 30% do valor da primeira descarga a ser mantida por 5 minutos; @ seguir a tensdo deve ser mos de 5% do valor da primeira descarga, em intervalos de elevada em acrés 5 minutos, até ocorrencia de uma segunda descarga. Este altimo procedimento, que tem inicio com aplicagao de uma tensdo igual a 30% do valor da primeira des. carga, deve ser realizado mais duas vezes, totalizando quatro aplicagdes de ten 30, apés 0 que 2 amostra deve ser lavada com agua. 5.8.8 Na segunda etapa, a amostra deve ser submetida a tensdo de valor Un/¥ 3, aplicada a uma taxa de elevagdo de 0,5 kV/s a 3,0 kV/s durante 1 hora ou até ocorréncia de descarga. Este procedimento deve ser repetido trés vezes, totali zando quatro solicitagdes de tensdo. Apés cada aplicagao, a camara deve ser es vaziada e a amostra lavada com gua potavel. 5.8.9 Se o ensaio for para determinagéo da salinidade suportavel, o procedimen to descrito em 5.8.8 deve ser repetido para diferentes concentragdes da solucao. 5.8.10 Considera-se que o acessério suporta o nivel de salinidade especificado se, nas quatro aplicagdes de tenséo da 2? etapa, nao ocorrer descarga em mais de una aplicag3o e nao houver perfuragéo do dielétrico. 5.9 Atmosfera iomida 5.9.1 Este ensaio é ap ‘vel a todos os terminais para uso interno, cuja iso lag3o seja constitufda, total ou parcialmente, de material organico. As amostras devem ser instaladas em uma cémara mantida a uma temperatura entre 10°c e 30°C provida de um ou mais nebulizadores conforme dimensdes da Figura 2. 5.9.2 A vazio de agua, no decorrer do ensaio deve ser de 0,3 litros por hora por metro cGbico do volume da camara. 5.9.3 A agua deve ter condutividade elétrica (700 + 100) wS/cm, 0 que pode ser obtido pela adigao de cloreto de sédio em agua dest ilada. 5.9.4 Apds formac3o da névoa, deve ser aplicada & amostra, durante 100 horas, uma tens30 elétrica igual a Un/+3, cuja aplicagao sera feita a uma taxa eleva da de 0,5 kV/s a 3,0 kV/s. 5.9.5 No decorrer do ensaio, admitem-se interrupgdes de aplicacao de tensao de no maximo 10 minutos para inspegdo visual das amostras, que nao devem ser toca das. 0 tempo total de interrupcdo n3o conta como tempo de ensaio. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. “4 NBR 9314/1986 VR ~ l 4 1 2) Vista frontal 2b) Vista lateral Onde: (1), (2) - terminais sob ensaio Q) = nebulizador (es) (4) cabo. Notas: a) Do = 20 (D+ d), onde D = diametro externo do cabo d = diametro do condutor do cabo; b) volume da camara entre 3n? e 10m; c) dimensées em milfmetros. uunidade: mam FIGURA 2 — Disposicfo dos terminais ¢ do(s) nebulizador(es) no interior da cimara pare entaio de atmosfera Gmmida 5.9.6 No circuito de aterramento do cabo que contém a amostra, deve ser insta lado um dispositive de proteg3o, graduado previamente para atuar com (1 + 0,1)A Opcionalmente este dispositive de protegao pode ser instalado no primério da fonte de tenso. 5.9.7 Durante 0 ensaio nao deve haver gotejamento sobre os acessdrios. 5.9.8 0 acessdrio aprovado no ensaio se no ocorrer atuag3o do disposi de protegao. Ocorrendo interrupgdo, se constatada a auséncia de vestigios carbonizagao devido corrente de fuga, o ensaio pode ser repetido. Se apds a 22 aplicagdo de tensdo no ocorrer operacao do dispositivo de protegao e o aces fveis @ olho nu, o mesmo & sério nao apresentar sinais de corrente de fuga vi aprovado. Descoloragdes, res!duos superficiais e vestfgios de carbonizagdo que possam ser limpos nao constituem motivo de rejeigao. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 9314/1986 16 5.10 Local e condigées de inspegdo 5.10.1 0 recebimento € constituido por specdo visual, verificagio dimensig nal e quantidade dos componentes do acessério. 0 fabricante deve fornecer a0 Inspetor, representante do comprador, todos os meios que permitam verificar se 0 material & fornecido de acordo com esta Norma. 5.10.2 A aprovagao de um lote de acessérios pelo inspetor néo isentao fabri cante de responsabilidade se, posteriormente, for constatado que o mesmo nao atende 3s exigéncias desta Norma. 5.11 Retirada das amostras Para a inspeg3o do lote devem ser retiradas amostras ao acaso, de acordo com um dos planos de amostragem da NBR 5426, fixando-se, de comum acordo entre fabri cante e comprador, os valores de NI, NOA e QA. 6 ACEITACAO E REJEIGAO A aceitagao ou rejeigao dos lotes deve ser feita de acordo com a NBR 5426, IMPRESSA NA ABNT ~ SAO PAULO

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