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Aula 01

C03- Legislação Tributária p/ SEFAZ-BA (Auditor Fiscal -


Administração Tributária) - Pós-Edital
Eduardo Da Rocha

00138484376 - Maria Helena Nascimento dos Santos


Eduardo Da Rocha
Prof. Eduardo da Rocha 
Aula 01
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AULA 01

SUMçRIO PçGINA
1. Apresenta•‹o 02
2. Guerra Fiscal Ð Uma Breve Introdu•‹o 03
3. Lei Complementar 24/75 - Conv•nios 04
4. Bateria de Quest›es 14
5. Lista de Quest›es 38
6. Gabarito 49
7. Bibliografia 50
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1. INTRODU‚ÌO

Ol‡! Tudo tranquilo na primeira aula? Sei que ela foi extensa mas trata-se de um
assunto que Ž fundamental, juntamente com a lei Kandir, para o entendimento de toda
a legisla•‹o tribut‡ria de qualquer Estado.
Mesmo que lhe pare•a um pouco confuso no in’cio, aos poucos voc• vai entender
melhor como funciona o ICMS. ƒ como um quebra-cabe•a de muitas pe•as que deve
ser constru’do com paci•ncia. Para preencher mais um peda•o desse quebra-cabe•a,
hoje veremos a lei complementar 24/75, que trata dos conv•nios do ICMS.
Persista. Lute. Sustente. Sei que a vida de concurseiro n‹o Ž f‡cil porŽm tambŽm
sei dos benef’cios que uma aprova•‹o lhe proporcionar‡. Foco, for•a e fŽ.
Sem mais delongas....vamos nessa?

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2. GUERRA FISCAL Ð UMA BREVE INTRODU‚ÌO

Muito se fala hoje em dia sobre a ÒGuerra fiscalÓ. Voc• sabe realmente o que Ž
isso?
Vimos na aula anterior que o ICMS Ž um imposto estadual e que os Estados tem
compet•ncia para instituir por lei suas al’quotas internas, desde que respeitado o limite
m’nimo da al’quota interestadual (12%).
Imagine que voc• tenha uma empresa que fabrica cerveja e quer expandir seus
neg—cios construindo uma nova f‡brica no nordeste. Para isso voc• precisa tomar uma
decis‹o: em qual Estado a f‡brica deve operar? Obviamente que existem ÒnÓ fatores
para essa tomada de decis‹o: fatores log’sticos, clim‡ticos, tribut‡riosÉ
Sabendo que sua f‡brica gerar‡ por volta de 1000 empregos diretos e uns 2000
empregos indiretos, voc• recebe a liga•‹o de dois homens importantes: o Governador
de Pernambuco e o Governador de Alagoas. O primeiro prometeu que, caso voc• decida
se instalar em Pernambuco, ir‡ lhe conceder um benef’cio fiscal que reduzir‡ a al’quota
efetiva do ICMS sobre a cerveja para apenas 5% (atravŽs de crŽdito presumido). O
segundo, c™nscio da import‰ncia de levar sua f‡brica para Alagoas, promete um
benef’cio fiscal que reduzir‡ a al’quota da cerveja a 3% (atravŽs de crŽdito presumido)
e ainda lhe garante isen•‹o total por um per’odo de 2 anos.
Ignorando os demais fatores n‹o tribut‡rios para a tomada de decis‹o, em qual
Estado voc• iria instalar sua f‡brica? Alagoas, nŽ?
Esse fato que narrei demonstra um exemplo bem sucinto de como funciona a
Guerra Fiscal, que defino como uma disputa entre Estados (no caso do ICMS) para
atrair investimentos atravŽs de incentivos fiscais.
N‹o cabe aqui analisar os malef’cios dessa ÒGuerraÓ mas deixamos um pequeno
coment‡rio: quem perde com isso Ž o nosso pa’s devido a quantidade enorme de
recursos que deixam de entrar nos cofres pœblicos.

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3. LEI COMPLEMENTAR 24/75 - CONVæNIOS


!
Disp›e a CF/88 em seu art. 155, ¤2¼, XII, que trata do ICMS:

XII- Cabe ˆ Lei Complementar:


g) regular a forma como, mediante delibera•‹o dos Estados e do Distrito Federal,
isen•›es, incentivos e benef’cios fiscais ser‹o concedidos e revogados.

Como visto, a CF/88 estabeleceu que quaisquer benef’cios fiscais relativos ao


ICMS dependem de delibera•‹o dos Estados e do DF e que a concess‹o desses
benef’cios seja regulamentada por lei complementar. Por isso foi recepcionada a LC
24/75 que disp›e sobre as regras dos conv•nios para a concess‹o de isen•›es e
quaisquer outros benef’cios fiscais acerca do ICMS. Essa lei complementar tem por
objetivo acabar com a Guerra Fiscal entre os Estados pois impede que os mesmos
ofere•am benef’cios fiscais ao seu bel prazer com o intuito de atrair as grandes
empresas para seus territ—rios renunciando parte de sua receita tribut‡ria.
Os conv•nios celebrados entre as Unidades Federativas, atravŽs do Confaz
(Conselho Nacional de Pol’tica Fazend‡ria, o qual Ž composto pelos 27 Secret‡rios de
Estado de Fazenda e um representante da Fazenda Nacional), devem ser respeitados
por todas as Unidades da Federa•‹o como veremos adiante.
A doutrina classifica os conv•nios em autorizativos ou impositivos.
Os conv•nios autorizativos, como o pr—prio nome diz, n‹o obrigam os Estados a
conceder benef’cios. Normalmente se iniciam com os seguintes dizeres: ÒFicam os
Estados e o Distrito Federal autorizados a conceder a isen•‹o nas...Ó. Para que o
benef’cio passe a valer deve ser incorporado ˆ Lei ou ao Regulamento estadual.
Os conv•nios impositivos n‹o precisam ser internalizados, incorporados, ˆ
legisla•‹o tribut‡ria estadual. Ap—s cumpridas as formalidades, aplicam-se a todos os
Estados signat‡rios e normalmente se iniciam com os seguintes dizeres: Òconcede
isen•‹o do imposto na sa’da de ÉÓ.
Fique ligado! Esse assunto j‡ foi abordado pela FGV na prova do ICMS RJ/2010,
como veremos nas quest›es adiante.

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Antes da lei complementar 101/2000, a Lei de Responsabilidade Fiscal, o


Supremo Tribunal Federal (STF) n‹o admitia a distin•‹o entre conv•nio
autorizativo e impositivo, devendo ser obrigatoriamente cumprido pelo Ente Federativo
para que fosse mantida a harmonia das normas relativas ao ICMS, ainda que
na sua edi•‹o ele fosse denominado explicitamente de uma ou outra forma. ƒ o teor da
decis‹o do STF em sede do RE 96.545/SP.
Entretanto, com o advento da LC 101/00, os Estados e o Distrito Federal (DF)
devem condicionar a concess‹o ou n‹o do incentivo ou benef’cio fiscal ˆ previs‹o
or•ament‡ria, devendo a concess‹o se adequar ˆs contas do Ente, independente
do que disp›e o Conv•nio celebrado. Assim, na pr‡tica, todo Conv•nio passou a
ser autorizativo, uma vez que o Ente apenas ir‡ cumpri-lo se o disposto no texto
do Conv•nio for compat’vel com suas contas pœblicas. PorŽm, para sua prova, tenha
em mente que a doutrina ainda faz essa distin•‹o!
Tenha cuidado! Essa classifica•‹o entre conv•nio impositivo ou autorizativo n‹o
est‡ prevista na LC 24/75: Ž uma classifica•‹o meramente doutrin‡ria!
Ap—s essa breve introdu•‹o, vamos destrinchar essa LC 24/75?

Art. 1¼ - As isen•›es do imposto sobre opera•›es relativas ˆ circula•‹o de


mercadorias ser‹o concedidas ou revogadas nos termos de conv•nios
celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta
Lei.
Par‡grafo œnico - O disposto neste artigo tambŽm se aplica:
I - ˆ redu•‹o da base de c‡lculo;
II - ˆ devolu•‹o total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou n‹o, do
tributo, ao contribuinte, a respons‡vel ou a terceiros;
III - ˆ concess‹o de crŽditos presumidos;
IV - ˆ quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais,
concedidos com base no Imposto de Circula•‹o de Mercadorias, dos quais resulte
redu•‹o ou elimina•‹o, direta ou indireta, do respectivo ™nus;
V - ˆs prorroga•›es e ˆs extens›es das isen•›es vigentes nesta data.

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Isenções

Reduções de 
Base de 
Cálculo

Devolução total 
ou parcial do 
Concedidos ou  tributo
revogados 
mediante 
Convênios Concessão de 
créditos 
presumidos
Incentivo que 
reduza ou 
Apenas em  elimine o ônus 
relação ao 
ICMS Prorrogações de 
isenções 
vigentes

O artigo 1¼ nos traz a forma de concess‹o e revoga•‹o dos benef’cios fiscais e


tambŽm deixa expl’cito quais s‹o os benef’cios que dever‹o ser concedidos por meio
de conv•nios.
O conv•nio Ž o ato conjunto realizado e ratificado por todos os Estados e
pelo Distrito Federal para o tratamento dos assuntos enumerados acima. Somente
pela decis‹o un‰nime dos Entes representados nas reuni›es poder‡ haver a
concess‹o de isen•›es, incentivos e benef’cios fiscais referentes ao ICMS.
Mas o que Ž um benef’cio fiscal? ƒ a supress‹o legal, total ou parcial, do pagamento
do tributo devido. Tenha em mente que tudo que importe redu•‹o do valor a ser
recolhido aos cofres pœblicos a t’tulo de ICMS deve ser objeto de conv•nio.

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Art. 2¼ - Os conv•nios a que alude o art. 1¼, ser‹o celebrados em reuni›es para
as quais tenham sido convocados representantes de todos os Estados e do
Distrito Federal, sob a presid•ncia de representantes do Governo federal.
¤ 1¼ - As reuni›es se realizar‹o com a presen•a de representantes da maioria
das Unidades da Federa•‹o.
¤ 2¼ - A concess‹o de benef’cios depender‡ sempre de decis‹o un‰nime dos
Estados representados; a sua revoga•‹o total ou parcial depender‡ de
aprova•‹o de quatro quintos, pelo menos, dos representantes presentes.
¤ 3¼ - Dentro de 10 (dez) dias, contados da data final da reuni‹o a que se refere
este artigo, a resolu•‹o nela adotada ser‡ publicada no Di‡rio Oficial da Uni‹o.

Vamos falar agora sobre os requisitos formais da celebra•‹o do conv•nio.


Primeiro, devem ser convocados os representantes de todos os Estados e
do DF, sendo que o qu—rum m’nimo necess‡rio dos presentes para in’cio Ž da
maioria (14 Estados/DF).
Para aprova•‹o de qualquer benef’cio o qu—rum exigido Ž de unanimidade
dos presentes e para revoga•‹o de qualquer benef’cio, o qu—rum Ž de 4/5 dos
presentes.
Logo, basta que apenas um Estado/DF rejeite o conv•nio que este se restar‡
prejudicado. Aten•‹o: N‹o confundir rejei•‹o de um conv•nio que sequer entrou
em vigor com revoga•‹o, onde o benef’cio est‡ vigente e ser‡ retirado do
ordenamento jur’dico, ok?
Terminada a reuni‹o, Ž necess‡rio dar publicidade aos atos discutidos no CONFAZ
dentro do prazo de 10 dias, com a publica•‹o no Di‡rio Oficial da Uni‹o (DOU).

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ATO QUîRUM MêNIMO


Convoca•‹o 100% dos Estados/DF
Realiza•‹o do CONFAZ Maioria
Unanimidade dos Estados
Aprova•‹o
presentes
Revoga•‹o 4/5 dos Estados presentes
Rejei•‹o Apenas 1 Estado/DF

Vamos seguir em frente?

Art. 3¼ - Os conv•nios podem dispor que a aplica•‹o de qualquer de suas cl‡usulas


seja limitada a uma ou a algumas Unidades da Federa•‹o.

Tenha em mente que um Conv•nio pode perfeitamente excluir algum Estado da


federa•‹o de sua abrang•ncia. Vamos a um exemplo.

Exemplo 28) Imagine que o Conv•nio XXX/2017 autorize 20% de crŽdito presumido
para transportadoras apenas dos Estados de MS, SP, PE e RJ. Repare que isso n‹o
dispensa a aprova•‹o por vota•‹o un‰nime de todos os presente ˆ reuni‹o e tampouco
dispensa os Estados da Federa•‹o de ratificarem o referido conv•nio, mesmo o benef’cio
estando limitado a apenas 4 Estados. Entretanto, o benef’cio s— poder‡ ser usufru’do
por contribuintes dessas Unidades da Federa•‹o.

¤ 1¼ - O disposto neste artigo aplica-se tambŽm ˆs Unidades da Federa•‹o


cujos representantes n‹o tenham comparecido ˆ reuni‹o em que hajam sido
celebrados os conv•nios.
¤ 2¼ - Considerar-se-‡ rejeitado o conv•nio que n‹o for expressa ou
tacitamente ratificado pelo Poder Executivo de todas as Unidades da
Federa•‹o ou, nos casos de revoga•‹o a que se refere o art. 2¼, ¤ 2¼, desta Lei,
pelo Poder Executivo de, no m’nimo, quatro quintos das Unidades da
Federa•‹o.

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Art. 4¼ - Dentro do prazo de 15 (quinze) dias contados da publica•‹o dos


conv•nios no Di‡rio Oficial da Uni‹o, e independentemente de qualquer outra
comunica•‹o, o Poder Executivo de cada Unidade da Federa•‹o publicar‡
decreto ratificando ou n‹o os conv•nios celebrados, considerando-se
ratifica•‹o t‡cita dos conv•nios a falta de manifesta•‹o no prazo assinalado
neste artigo.

Ap—s a publica•‹o no DOU do conv•nio aprovado no CONFAZ, os Poderes


Executivos de cada Estado/DF t•m 15 dias para ratificarem ou rejeitarem o conv•nio.
Um detalhe muito importante Ž que atŽ os Estados que n‹o se fizeram representar na
reuni‹o podem rejeitar o conv•nio. Ressalto que, caso alguma UF deixe de publicar o
decreto ratificando o conv•nio, ser‡ considerado como aceita•‹o t‡cita, valendo a velha
m‡xima de que "quem cala consente".
Entretanto, no caso de apenas uma das Unidades Federadas publicar um decreto
pela n‹o ratifica•‹o do conv•nio, mesmo se o representante n‹o se fez presente ˆ
reuni‹o do Confaz, o conv•nio ser‡ considerado rejeitado.

Art. 5¼ - AtŽ 10 (dez) dias depois de findo o prazo de ratifica•‹o dos conv•nios,
promover-se-‡, segundo o disposto em Regimento, a publica•‹o relativa ˆ
ratifica•‹o ou ˆ rejei•‹o no Di‡rio Oficial da Uni‹o.

E para finalizar a parte formal dos conv•nios, ap—s expirar o prazo para publica•‹o
do decreto de ratifica•‹o ou rejei•‹o pelos Estado/DF, dentro de 10 dias dever‡ ser
publicado no DOU a ratifica•‹o ou rejei•‹o do conv•nio. A partir desta publica•‹o o
conv•nio Ž considerado aprovado.

Art. 6¼ - Os conv•nios entrar‹o em vigor no trigŽsimo dia ap—s a publica•‹o


a que se refere o art. 5¼, salvo disposi•‹o em contr‡rio.

Salvo disposi•‹o em contr‡rio, o conv•nio ter‡ como in’cio de vig•ncia 30 dias


ap—s sua aprova•‹o no DOU. Ocorre que, na maioria das vezes, a data para entrada

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em vigor vem expressa no pr—prio corpo do conv•nio. Tome cuidado com o expresso
no art. 103, III, do CTN, que afirma que os conv•nios entram em vigor na data neles
prevista. Na prova devemos atentar ao enunciado da quest‹o.
Geralmente quando n‹o se falar nada no enunciado, vale o disposto na LC 24/75
(30 dias ap—s sua ratifica•‹o nacional), mas se a banca publicar um extrato de um
conv•nio na prova e houver uma data para entrada em vigor em seu pr—prio texto (por
exemplo: Òentra em vigor na data da sua publica•‹oÓ) esta prevalece sobre a regra
geral.
Funciona assim: ap—s a reuni‹o tem-se 10 dias para que se publiquem o conv•nio
no DOU. Ap—s a publica•‹o do conv•nio no DOU, os Estados/DF t•m 15 dias para
ratificarem o conv•nio expressa ou tacitamente. Ap—s esse per’odo, publica-se em DOU
a ratifica•‹o nacional e, a’ sim, come•a a correr o prazo de 30 dias para o conv•nio
entrar em vigor (exceto se o conv•nio prever data diversa para iniciar sua vig•ncia).
Em resumo:

10 dias 15 dias 10 dias 30 dias


(regra geral)

Publica•‹o Rejei•‹o ou Publica•‹o Entrada


Reuni‹o em DOU
em DOU Ratifica•‹o em vigor

Exemplo 29) O Conv•nio YYY/2017 teve sua ratifica•‹o nacional publicada no DOU em
01/03/2017. Tal conv•nio estabeleceu isen•‹o para opera•›es internas com morangos
nos Estados do Nordeste. Como o conv•nio foi silente, o conv•nio entrar‡ em vigor
somente no dia 31/03/2017.

Exemplo 30) O Conv•nio YYY/2017 teve sua ratifica•‹o nacional publicada no DOU em
01/03/2017. Tal conv•nio estabeleceu isen•‹o para opera•›es internas com uvas nos
Estados do Nordeste. No corpo do conv•nio encontrava-se os dizeres: ÒEste conv•nio
entra em vigor no dia 15/03/2017Ó. Ora, se o conv•nio estipulou uma data, Ž essa data
que valer‡ para a vig•ncia do conv•nio.

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Art. 7¼ - Os conv•nios ratificados obrigam todas as Unidades da Federa•‹o


inclusive as que, regularmente convocadas, n‹o se tenham feito representar
na reuni‹o.

Uma vez aprovado e em vigor, todas as UFs devem obedi•ncias ao conv•nio,


mesmo que n‹o tenham participado da reuni‹o e/ou suas regras envolvam apenas
alguns Estados.

Exemplo 31) O Estado do Rio de Janeiro ÒesqueceuÓ de comparecer ˆ reuni‹o do


CONFAZ que aprovou o Conv•nio ZZZ/2017. AlŽm disso, seu Governador, que era
contr‡rio ao conv•nio, tambŽm esqueceu de publicar, dentro do prazo de 15 dias ap—s
a publica•‹o do conv•nio no DOU, um Decreto rejeitando o Conv•nio. Ora, nessa
situa•‹o o Estado do RJ ratificou tacitamente o conv•nio e se os outros Estados tambŽm
o ratificaram o conv•nio estar‡ em vigor ap—s os demais tr‰mites e todos devem
obedi•ncia a ele, n‹o importando se o RJ n‹o compareceu ˆ reuni‹o ou se o ratificou
apenas tacitamente.

Art. 8¼ - A inobserv‰ncia dos dispositivos desta Lei acarretar‡,


cumulativamente:
I - a nulidade do ato e a inefic‡cia do crŽdito fiscal atribu’do ao estabelecimento
recebedor da mercadoria;
Il - a exigibilidade do imposto n‹o pago ou devolvido e a inefic‡cia da lei ou
ato que conceda remiss‹o do dŽbito correspondente.

O art. 8¼ Ž mais um que refor•a o combate ˆ guerra fiscal dos Estados pois se
alguma UF conceder algum benef’cio que n‹o esteja amparado pelo Confaz, ent‹o esse
benef’cio ser‡ nulo e acarretar‡ san•›es para o Estado que incorrer na ilegalidade. Pros
mais curiosos, existe uma Proposta de Sœmula Vinculante (PSV) n¼ 69 acerca do tema
entretanto n‹o devemos nos preocupar com isso nesse momento. Se houver qualquer
decis‹o do Supremo, te atualizarei o mais r‡pido poss’vel!

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Par‡grafo œnico - As san•›es previstas neste artigo poder-se-‹o acrescer a


presun•‹o de irregularidade das contas correspondentes ao exerc’cio, a ju’zo do
Tribunal de Contas da Uni‹o, e a suspens‹o do pagamento das quotas referentes
ao Fundo de Participa•‹o, ao Fundo Especial e aos impostos referidos nos itens VIII
e IX do art. 21 da Constitui•‹o Federal.

Caso o benef’cio fiscal seja concedido ˆ revelia do Confaz, alŽm da nulidade do


ato e da exigibilidade do imposto, a critŽrio do TCU pode-se considerar irregulares as
contas do Estado. Ademais, ficam suspensas as transfer•ncias referentes aos fundos
dos Estados/DF.

Art. 9¼ - ƒ vedado aos Munic’pios, sob pena das san•›es previstas no artigo
anterior, concederem qualquer dos benef’cios relacionados no art. 1¼ no que se
refere ˆ sua parcela na receita do imposto de circula•‹o de mercadorias.

Como 25% da arrecada•‹o que o Estado tem com o ICMS Ž repassado aos
Munic’pios, poderia se entender que os Munic’pios tambŽm poderiam conceder
benef’cios relativos ˆ parcela que lhes cabe da arrecada•‹o do ICMS. Tal entendimento
Ž equivocado pois quem legisla sobre o ICMS Ž o Estado. O Munic’pio n‹o pode dispor
sobre a sua parcela do ICMS.
Por fim, considero importantes apenas mais dois artigos dessa lei:

Art. 10 - Os conv•nios definir‹o as condi•›es gerais em que se poder‹o


conceder, unilateralmente, anistia, remiss‹o, transa•‹o, morat—ria,
parcelamento de dŽbitos fiscais e amplia•‹o do prazo de recolhimento do
imposto de circula•‹o de mercadorias.
Art. 15 - O disposto nesta Lei n‹o se aplica ˆs indœstrias instaladas ou que
vierem a instalar-se na Zona Franca de Manaus, sendo vedado ˆs demais
Unidades da Federa•‹o determinar a exclus‹o de incentivo fiscal, pr•mio ou
estimulo concedido pelo Estado do Amazonas.

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O art. 10 Ž autoexplicativo e carece de maiores explica•›es porŽm voc• deve t•-


lo em mente para sua prova. Os conv•nios apenas trar‹o condi•›es gerais de como
ser‹o concedidas pelos Estados a anistia, remiss‹o etc referente ao ICMS.
O art. 15 pode vir como pegadinha na sua prova. Tudo que falei no que tange a
benef’cios fiscais (CONFAZ, conv•nios, vota•›es) n‹o se aplica ˆs indœstrias da Zona
Franca de Manaus. Assim, pode o Governador do Amazonas conceder benef’cios fiscais
ˆs indœstrias da Zona Franca sem qualquer interfer•ncia dos outros Estados. Aten•‹o:
as demais regi›es da Amazonas e do norte do pa’s que n‹o fazem parte da Zona Franca
devem obedecer a LC 24/75 normalmente.

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4. BATERIA DE QUESTÍES

01. (InŽdita) Devem ser objetos de conv•nio CONFAZ no que tange ao ICMS,
exceto:
a) Isen•‹o.
b) Redu•‹o da base de c‡lculo.
c) Parcelamento do crŽdito tribut‡rio.
d) CrŽdito presumido.
e) Devolu•‹o total ou parcial do ICMS ao respons‡vel.
Coment‡rios:
Quest‹o bem direta e pode ser resolvida dando uma lida no Art. 1¼ da LC 24/75.
Vejamos:

Art. 1¼ - As isen•›es do imposto sobre opera•›es relativas ˆ circula•‹o de


mercadorias ser‹o concedidas ou revogadas nos termos de conv•nios
celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta
Lei.
Par‡grafo œnico - O disposto neste artigo tambŽm se aplica:
I - ˆ redu•‹o da base de c‡lculo;
II - ˆ devolu•‹o total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou n‹o, do
tributo, ao contribuinte, a respons‡vel ou a terceiros;
III - ˆ concess‹o de crŽditos presumidos;
IV - ˆ quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais,
concedidos com base no Imposto de Circula•‹o de Mercadorias, dos quais resulte
redu•‹o ou elimina•‹o, direta ou indireta, do respectivo ™nus;
V - ˆs prorroga•›es e ˆs extens›es das isen•›es vigentes nesta data.

Gabarito: Letra C.

02. (InŽdita) A isen•‹o do ICMS:


a) somente poder‡ ser concedida por lei complementar.
b) somente ser‡ concedida por lei espec’fica.

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c) dever‡ ser concedida por conv•nios celebrados entre os Estados e DF.


d) poder‡ ser concedido por Resolu•‹o do Senado Federal.
e) Poder‡ ser concedido por ato do chefe do poder Executivo Federal.
Coment‡rios:
Pessoal, falou em isen•‹o do ICMS ou qualquer outro benef’cio que diminua o valor
arrecadado aos cofres pœblicos, ent‹o automaticamente voc• deve associar aos
conv•nios. ƒ o disposto no artigo 1¼ da LC 24/75.
Gabarito: Letra C.

03. (SEFAZ-RJ/FGV/2010) A respeito dos Conv•nios-ICMS, segundo a Lei


Complementar n¼ 24, de 07.01.75, assinale a alternativa correta.
a) Entram em vigor no trigŽsimo dia ap—s a publica•‹o de sua ratifica•‹o
nacional, salvo disposi•‹o em contr‡rio.
b) Podem ser autorizativos e impositivos.
c) Dependem, para concess‹o e revoga•‹o de benef’cios e isen•›es do ICMS,
de aprova•‹o un‰nime dos Estados representados.
d) Aplicam-se apenas ˆs unidades da Federa•‹o cujos representantes tenham
comparecido ˆ reuni‹o em que tenham sido celebrados.
e) Devem ser ratificados mediante decreto de cada unidade da Federa•‹o, no
prazo de 10 (dez) dias contados de sua publica•‹o no Di‡rio Oficial da Uni‹o.
Coment‡rios:
(a) Correto. Ap—s a reuni‹o do Confaz, tem-se o prazo de 10 dias para publicar no
DOU a resolu•‹o do que foi acertado e votado entre os presentes. Depois disso, os
Estados incluindo os que n‹o foram na reuni‹o) tem 15 dias para publicar um Decreto
ratificar ou n‹o o que foi votado na reuni‹o. Publica-se ent‹o em atŽ 10 dias no DOU a
ratifica•‹o ou rejei•‹o dos Estados. Caso todo os Estados ratifiquem o conv•nio (de
maneira expressa ou t‡cita), o conv•nio entrar‡ em vigor no trigŽsimo dia ap—s essa
œltima publica•‹o no DOU, salvo disposi•‹o em contr‡rio. Ou seja, pode um
conv•nio dizer que ele entrar‡ em vigor, por exemplo, na data de sua publica•‹o.
Repare que a regra s‹o 30 dias porŽm nada impede que seja antes ou depois, caso
assim tenha sido disposto. Se o conv•nio for silente, entrar‡ na regra geral e entrar‡
em vigor no trigŽsimo dia ap—s a publica•‹o.

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(b) Falso. Pegadinha que fez com que muita gente boa errasse. Desafio: procure na
LC 24/75 qualquer men•‹o ˆ classifica•‹o do conv•nio em autorizativo e impositivo.
N‹o vai achar. Isso porque essa classifica•‹o Ž doutrin‡ria. Ent‹o, o examinador erra
ao dizer que ÒSegundo a Lei Complementar 24/75 (...) podem ser autorizativos ou
impositivosÓ. Maldade pura, n‹o? rs
(c) Falso. Cuidado! Para concess‹o de benef’cios a aprova•‹o deve ser un‰nime
entretanto a revoga•‹o de tais benef’cios requer apenas 4/5 dos presentes. Vejamos o
art. 2¼ em seu par‡grafo 2¼:

¤ 2¼ - A concess‹o de benef’cios depender‡ sempre de decis‹o un‰nime dos


Estados representados; a sua revoga•‹o total ou parcial depender‡ de
aprova•‹o de quatro quintos, pelo menos, dos representantes presentes.

(d) Falso. N‹o importa se o Estado se fez presente ou n‹o na reuni‹o. Para um
conv•nio aprovado na reuni‹o n‹o ir para frente, precisa que pelo menos um Estado
rejeite-o atravŽs da publica•‹o de um Decreto. Imagine que o representante do Estado
do Rio de Janeiro n‹o tenha ido ˆ reuni‹o do CONFAZ que concedeu 20% de crŽdito
presumido para transportadoras. Por ser contr‡rio a essa concess‹o, o Estado do RJ
pode, mesmo n‹o tendo ido ˆ reuni‹o, rejeitar esse conv•nio. Repare no ¤ 1¼ do art.
4¼ da LC 24/75.

Art. 4¼ - Dentro do prazo de 15 (quinze) dias contados da publica•‹o dos


conv•nios no Di‡rio Oficial da Uni‹o, e independentemente de qualquer outra
comunica•‹o, o Poder Executivo de cada Unidade da Federa•‹o publicar‡
decreto ratificando ou n‹o os conv•nios celebrados, considerando-se
ratifica•‹o t‡cita dos conv•nios a falta de manifesta•‹o no prazo assinalado
neste artigo.
¤ 1¼ - O disposto neste artigo aplica-se tambŽm ˆs Unidades da Federa•‹o
cujos representantes n‹o tenham comparecido ˆ reuni‹o em que hajam sido
celebrados os conv•nios.

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(e) Falso. Como vimos no art. 4¼ acima transcrito, esse prazo Ž de 15 dias e n‹o de
10.
Gabarito: Letra A.

04. (InŽdita) De acordo com a lei complementar 24/75, o conv•nio


devidamente aprovado pelos Estados e o Distrito Federal, entrar‡ em vigor:
a) 30 (trinta) dias ap—s a publica•‹o da sua ratifica•‹o nacional, em regra.
b) a partir da data de sua aprova•‹o, na hip—tese do conv•nio ser autorizativo.
c) sempre 30 (trinta) dias ap—s a publica•‹o da sua ratifica•‹o nacional.
d) 60 (trinta) dias ap—s a sua publica•‹o no Di‡rio Oficial da Uni‹o.
e) em 30 (trinta) dias œteis.
Coment‡rios:
Acabamos de ver na quest‹o anterior que o conv•nio entrar‡ em vigor no trigŽsimo dia
ap—s a publica•‹o no DOU da ratifica•‹o nacional, salvo disposi•‹o em contr‡rio.
Gabarito: Letra A.

05. (SEFAZ-RJ/FGV/2009) A respeito da norma concessiva de isen•‹o de


ICMS expressa, unilateralmente, na Constitui•‹o do Estado, assinale a
alternativa correta.
a) ƒ v‡lida, apenas no caso de a Constitui•‹o Estadual haver sido editada ap—s
a promulga•‹o da Constitui•‹o Federal de 1988.
b) N‹o Ž v‡lida, pois a concess‹o e revoga•‹o de isen•›es, incentivos e
benef’cios fiscais do ICMS exigem lei complementar.
c) ƒ v‡lida, pois as Constitui•›es estaduais ganham, em hierarquia, das leis
complementares e das leis ordin‡rias.
d) N‹o Ž v‡lida, pois a concess‹o e revoga•‹o de isen•›es, incentivos e
benef’cios fiscais do ICMS decorrem obrigatoriamente de delibera•‹o dos
Estados e do Distrito Federal.
e) N‹o Ž v‡lida, salvo se a norma concessiva de isen•‹o do ICMS constar do
texto origin‡rio da Constitui•‹o Estadual.
Coment‡rios:

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Pessoal, nossa CF Ž nossa Lei Maior e nenhuma outra norma pode contrari‡-la. Se a
CF/88 em seu art. 155 determinou que cabe a lei complementar regular os benef’cios
fiscais, n‹o pode o Estado, mesmo que seja atravŽs de sua Constitui•‹o Estadual (CE),
dispor de forma diversa.

XII - cabe ˆ lei complementar:


g) regular a forma como, mediante delibera•‹o dos Estados e do Distrito
Federal, isen•›es, incentivos e benef’cios fiscais ser‹o concedidos e
revogados.

A LC 24/75 foi recepcionada pela CF/88 e regula a forma como os incentivos fiscais
ser‹o concedidos. Assim, n‹o importa se a CE foi editada antes ou ap—s a CF/88 pois,
mesmo que editada antes, n‹o poder‡ conflitar com o disposto na CF/88 (virar‡ letra
morta).
Vamos as alternativas:
(a) Falso. Conforme vimos, n‹o importa quando a CE tenha sido editada; os
benef’cios do ICMS devem ser concedidos por conv•nio.
(b) Falso. N‹o s‹o leis complementares que ir‹o conceder benef’cios de ICMS mas
sim os conv•nios.
(c) Falso. N‹o existe essa hierarquia das leis afirmada pela alternativa. Tanto CE
quanto leis ordin‡rias e leis complementares devem obedecer a CF.
(d) Correto. ƒ o que expomos. Benef’cios do ICMS = Conv•nio.
(e) Falso. Conforme vimos, independe da Žpoca da edi•‹o da CE. Se for contr‡ria a
CF/88, virar‡ letra morta.
Gabarito: Letra D.

06. (InŽdita) Na 131» Reuni‹o Ordin‡ria, realizada em Salvador, BA, no dia 26


de setembro de 2011, foi aprovado conv•nio, publicado no Di‡rio Oficial da
Uni‹o (DOU) no dia 1¼ de outubro de 2011, em que isenta do ICMS a sa’da
interna de chope.
Baseado na Lei Complementar 24/75, analise os itens a seguir.

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a) a efic‡cia do referido conv•nio somente ocorrer‡ depois de sua aprova•‹o


pela Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul.
b) o conv•nio n‹o se aplica ao Mato Grosso do Sul, embora regularmente
convocado, na hip—tese de n‹o ter participado da reuni‹o.
c) para a aprova•‹o do conv•nio, bastou a sua ratifica•‹o, expressa ou t‡cita,
pela maioria absoluta das unidades federadas que se tenham feito representar
na reuni‹o do CONFAZ.
d) este conv•nio poderia dispor de sua n‹o aplica•‹o ao Mato Grosso.
e) na hip—tese do Mato Grosso do Sul n‹o ter participado da reuni‹o, o mesmo
est‡ impedido, dentro do prazo de 15 dias a partir da publica•‹o do conv•nio
no DOU de editar decreto rejeitando-o.
Coment‡rios:
(a) Falso. N‹o precisa de autoriza•‹o da Assembleia! Se o conv•nio for autorizativo,
basta um Decreto do MS para passar a vigorar no Estado. Se for impositivo, j‡ passa a
valer dentro do Estado, mesmo sem qualquer Decreto, 30 dias ap—s sua ratifica•‹o
nacional no DOU ou na data prevista no Conv•nio.
(b) Falso. Isso voc• precisa ter em mente: mesmo que o ente n‹o se fizer representado
na reuni‹o ele continua tendo o direito a vetar atravŽs da n‹o ratifica•‹o do conv•nio.
Se o MS n‹o vetar o conv•nio, o mesmo tambŽm se aplicar‡ a ele, mesmo n‹o tendo
comparecido ˆ reuni‹o. Entretanto, tenha em mente que um conv•nio pode
perfeitamente excluir algum Estado da federa•‹o. Exemplo: Conv•nio autoriza 20% de
crŽdito presumido para transportadoras apenas para os Estados de MS, SP, PE e RJ
(isso n‹o dispensa a vota•‹o un‰nime para todos os Estados da Federa•‹o, mesmo o
benef’cio estando limitado a apenas 4 Estados).
(c) Falso. Maioria absoluta, galera? N‹o nŽ. A vota•‹o deve ser un‰nime para a
aprova•‹o de concess‹o de benef’cios fiscais relativos ao ICMS.
(d) Correto. Na letra (b) falamos sobre isso. Um conv•nio pode perfeitamente se
aplicar a alguns Estados apenas. Veja:

Art. 3¼ - Os conv•nios podem dispor que a aplica•‹o de qualquer de suas cl‡usulas


seja limitada a uma ou a algumas Unidades da Federa•‹o.

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(e) Falso. TambŽm j‡ falamos sobre isso na letra (b). Mesmo que o ente n‹o se fizer
representado na reuni‹o ele continua tendo o direito de rejeitar o Conv•nio.
Gabarito: Letra D.

07. (SEFAZ-RJ/FGV/2008) Foi aprovado, na sess‹o do Confaz realizada no dia


30 de julho de 2008 (conforme publica•‹o no Di‡rio Oficial da Uni‹o de 31 de
julho de 2008), um conv•nio cuja cl‡usula primeira autoriza os Estados e o
Distrito Federal a concederem isen•‹o do ICMS incidente na importa•‹o de
determinados produtos.
A esse respeito, analise as afirmativas a seguir:
I. Conforme a classifica•‹o expressa na Lei Complementar 24/75, o referido
conv•nio Ž autorizativo e n‹o impositivo.
II. Segundo disposto na Lei Complementar 24/75, o referido conv•nio entrou
em vigor na data da publica•‹o de sua ratifica•‹o nacional.
III. Vigente o referido conv•nio, os contribuintes do ICMS que importarem os
produtos nele mencionados ficam isentos do pagamento do imposto
respectivo.
IV. Segundo disposto na Lei Complementar 24/75, a efic‡cia do referido
conv•nio s— ocorrer‡ depois de aprova•‹o pela Assembleia Legislativa do
Estado.
V. O referido conv•nio n‹o se aplica no Estado do Rio de Janeiro, porque este
n‹o se fez representar, embora regularmente convocado, na sess‹o que
aprovou a isen•‹o l‡ estatu’da.
VI. O referido conv•nio pode ter estabelecido que a produ•‹o de seus efeitos
se daria a partir de 1¼ de janeiro de 2008.
Assinale:
a) se nenhuma afirmativa estiver correta.
b) se somente uma afirmativa estiver correta.
c) se somente duas afirmativas estiverem corretas.
d) se somente tr•s afirmativas estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Coment‡rios:

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(I) Falso. A FGV adora essa pegadinha. A classifica•‹o entre Conv•nio impositivo e
autorizativo Ž meramente doutrin‡ria! Desta forma, est‡ errado afirmar que essa
classifica•‹o est‡ expressa na LC 24/75.
(II) Falso. Se nada for falado, ou seja, se n‹o for colocado data diferente no corpo do
conv•nio, ele entrar‡ em vigor 30 dias ap—s a publica•‹o da ratifica•‹o nacional.
(III) Falso. Repare que o conv•nio Ž autorizativo. Assim, depende de um Decreto de
cada Estado internalizando o benef’cio. Caso fosse um conv•nio impositivo, n‹o haveria
essa necessidade de internaliza•‹o por Decreto. Ent‹o, os importadores s— poder‹o se
beneficiar do benef’cio ap—s a edi•‹o do Decreto do Poder Executivo Estadual.
(IV) Falso. Se o Conv•nio for autorizativo, basta um Decreto do MS para passar a
vigorar no Estado. Se for impositivo, j‡ passa a valer dentro do Estado, mesmo sem
qualquer Decreto, 30 dias ap—s sua ratifica•‹o nacional no DOU ou na data prevista no
Conv•nio. Assim, em nenhum momento Ž exigida qualquer tipo de atua•‹o do
Legislativo.
(V) Falso. Mesmo que o ente n‹o se fizer representado na reuni‹o ele continua tendo
o direito a vetar atravŽs da n‹o ratifica•‹o do Conv•nio. Se ele n‹o vetou (ratificou
tacitamente ou expressamente) e todos os outros Estados/DF tambŽm assim o fizeram,
o Conv•nio valer‡ normalmente para o RJ, mesmo n‹o estando representado na reuni‹o
do CONFAZ.
(VI) Correto. N‹o vislumbro qualquer impeditivo para que o Conv•nio retroaja. Trata-
se de um benef’cio em favor do contribuinte. Situa•›es em que haja majora•‹o do
tributo sim devem respeitar os princ’pios da anterioridade anual e da noventena
expressos no CTN.
Gabarito: Letra B.

08. (SEFAZ-RJ/FGV/2008) Assinale a afirma•‹o incorreta a respeito das


regras contidas na Lei Complementar 24/75.
a) AlŽm de ser aplic‡vel ˆs isen•›es, a LC 24/75 deve ser observada em casos
de devolu•‹o total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou n‹o, do
tributo, ao contribuinte, a respons‡vel ou a terceiros.
b) Os conv•nios de que trata a LC 24/75 ser‹o celebrados em reuni›es para
as quais tenham sido convocados representantes de todos os Estados e do

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Distrito Federal, sob a presid•ncia de representantes do Governo Federal.


c) A LC 24/75 determina que atŽ dez dias depois de findo o prazo de ratifica•‹o
dos conv•nios promover-se-‡, segundo o disposto em Regimento, a publica•‹o
relativa ˆ ratifica•‹o ou ˆ rejei•‹o no Di‡rio Oficial da Uni‹o.
d) A cada reuni‹o, devem ser apreciados, ao menos, cinco propostas de
Conv•nio.
e) Os conv•nios ratificados obrigam todas as Unidades da Federa•‹o.
Coment‡rios:
(a) Correto. ƒ o que diz o inciso II do par‡grafo œnico do art. 1¼ da LC 24/75.

Art. 1¼ - As isen•›es do imposto sobre opera•›es relativas ˆ circula•‹o de


mercadorias ser‹o concedidas ou revogadas nos termos de conv•nios
celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta
Lei.
Par‡grafo œnico - O disposto neste artigo tambŽm se aplica:
II - ˆ devolu•‹o total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou n‹o, do
tributo, ao contribuinte, a respons‡vel ou a terceiros;

(b) Correto. Alternativa tambŽm traz letra pura da lei.

Art. 2¼ - Os conv•nios a que alude o art. 1¼, ser‹o celebrados em reuni›es para
as quais tenham sido convocados representantes de todos os Estados e do
Distrito Federal, sob a presid•ncia de representantes do Governo federal.

S— pe•o aten•‹o a um detalhe: convocados devem ser todos os Estados e o Distrito


Federal. A presen•a exigida Ž da maioria! ƒ a reda•‹o do ¤ 1¼ do Art. 2¼.

¤ 1¼ - As reuni›es se realizar‹o com a presen•a de representantes da maioria


das Unidades da Federa•‹o.

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(c) Correto. Mais uma alternativa que conseguimos acertar sabendo a letra da lei.

Art. 5¼ - AtŽ 10 (dez) dias depois de findo o prazo de ratifica•‹o dos conv•nios,
promover-se-‡, segundo o disposto em Regimento, a publica•‹o relativa ˆ
ratifica•‹o ou ˆ rejei•‹o no Di‡rio Oficial da Uni‹o.

(d) Falso. Inven•‹o total da banca. N‹o existe essa limita•‹o na LC 24/75 tampouco
em qualquer outro dispositivo legal. Cada reuni‹o pode ter quanta propostas de
Conv•nios for.
(e) Correto. Mais uma letra de lei:

Art. 7¼ - Os conv•nios ratificados obrigam todas as Unidades da Federa•‹o


inclusive as que, regularmente convocadas, n‹o se tenham feito representar
na reuni‹o.

Gabarito: Letra D.

09. (InŽdita) Considerando os dispositivos da Lei Complementar 24/75, no


‰mbito do CONFAZ podemos afirmar, com exce•‹o de uma, que:
a) Para se aprovar um benef’cio fiscal de seu interesse, o Estado de
Pernambuco precisa negociar a aprova•‹o de todas as demais UF.
b) Dentro de 15 dias, contados da publica•‹o dos conv•nios aprovados pelo
CONFAZ no DOU, o poder executivo de cada UF dever‡ publicar decreto
ratificando ou rejeitando os conv•nios celebrados.
c) ƒ no ‰mbito do Confaz que os Estados e o DF devem regular a concess‹o ou
revoga•‹o de benef’cios fiscais atinentes aos Tributos Estaduais.
d) Os conv•nios podem dispor sobre concess‹o de crŽdito presumido a uma
determinada presta•‹o, limitada a um ou alguns Estados da Federa•‹o.
e) As decis›es do Confaz s‹o tomadas, nos casos de revoga•‹o de benef’cios,
por 4/5 dos votos, e, nos casos de novos benef’cios, por aprova•‹o un‰nime.
Coment‡rios:

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(a) Correto. Para a concess‹o de benef’cios fiscais a decis‹o deve ser un‰nime. A
revoga•‹o depende de 4/5 dos Estados e DF.
(b) Correto. Ap—s a aprova•‹o un‰nime na reuni‹o do CONFAZ, publica-se no DOU o
conv•nio aprovado. A partir dessa publica•‹o os Estados e o DF t•m 15 dias para
ratificar ou rejeitar o conv•nio. Relembramos que inclusive aqueles que n‹o foram na
reuni‹o podem rejeitar o conv•nio.
(c) Falso. Olha a maldade imperando na cabe•a do examinador. Galera, s‹o todos os
tributos estaduais que ter seus benef’cios regulados pelo CONFAZ? N‹o! Apenas o ICMS!
(d) Correto. Pode sim! J‡ usei esse exemplo antes mas n‹o custa repetir. Exemplo:
um Conv•nio pode autorizar 20% de crŽdito presumido para transportadoras apenas
para os Estados de MS, SP, PE e RJ (isso n‹o dispensa a vota•‹o un‰nime para todos
os Estados da Federa•‹o, mesmo o benef’cio estando limitado a apenas 4 Estados).
(e) Correto. Vale o mesmo coment‡rio da alternativa (a).
Gabarito: Letra C.

10. (SEFAZ-SP/FCC/2006) Foi publicado no Di‡rio Oficial da Uni‹o de


21.12.2005 o seguinte Conv•nio, ratificado nacionalmente em 09.01.06, pelo
Ato Declarat—rio 01/06:
ÒCONVæNIO ICMS 131/05 (Autoriza os Estados do Acre, Alagoas, Paran‡ e S‹o
Paulo a conceder isen•‹o nas opera•›es internas com farinha de mandioca
n‹o-temperada). O Conselho Nacional de Pol’tica Fazend‡ria - CONFAZ, na sua
120» reuni‹o ordin‡ria, realizada em Mata de S‹o Jo‹o, BA, no dia 16 de
dezembro de 2005, tendo em vista o disposto na Lei Complementar no 24, de
7 de janeiro de 1975, resolve celebrar o seguinte CONVæNIO:
Cl‡usula primeira: Ficam os Estados do Acre, Alagoas, Paran‡ e S‹o Paulo
autorizados a conceder isen•‹o nas opera•›es internas com farinha de
mandioca ou de raspa de mandioca, n‹o-temperadas, classificadas no c—digo
1106.20.00 Nomenclatura Comum do Mersocul.
Cl‡usula segunda: Este conv•nio entra em vigor na data da publica•‹o de sua
ratifica•‹o nacional, produzindo efeitos atŽ 31 de outubro de 2007.
Mata de S‹o Jo‹o, BA, 16 de dezembro de 2005.Ó
Em rela•‹o ao referido Conv•nio, Ž correto afirmar que

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a) n‹o h‡ instrumento jur’dico pelo qual a autoriza•‹o a que se refere a


Cl‡usula primeira possa ser estendida a outras unidades federadas.
b) a isen•‹o nas opera•›es internas com farinha de mandioca ou de raspa de
mandioca, n‹o-temperadas, n‹o se aplica ˆs vendas realizadas no interior de
estabelecimentos varejistas a pessoas f’sicas e consumidores finais dos
produtos, residentes em outras unidades federadas.
c) o benef’cio fiscal de que trata o Conv•nio poder‡ ser prorrogado antes de
31 de outubro de 2007, mediante novo Conv•nio concessivo de benef’cio, que
postergue a data determinada na Cl‡usula segunda.
d) as opera•›es internas com farinha de mandioca ou de raspa de mandioca,
==706d3==

n‹o-temperadas, nos Estados do Acre, Alagoas, Paran‡ e S‹o Paulo passaram


a ser agraciadas com a isen•‹o do ICMS a partir de 21.12.2005, data da
publica•‹o no D.O.U.
e) para a aprova•‹o do referido Conv•nio, bastou a sua ratifica•‹o, expressa
ou t‡cita, pela maioria das unidades federadas que se tenham feito
representar na reuni‹o do CONFAZ.
Coment‡rios:
(a) Falso. Os efeitos de quaisquer conv•nios podem ser estendidos aos demais Estados
e DF com a adi•‹o em um novo conv•nio, aprovado sob o mesmo rito (unanimidade
dos presentes).
(b) Falso. O conv•nio autoriza a isen•‹o para opera•›es internas. A quest‹o trata de
uma opera•‹o de balc‹o, realizada dentro do estabelecimento vendedor a um
consumidor final que reside em outro unidade federada. ƒ o caso de voc•, que reside
em BelŽm, ir para o Rio de Janeiro e comprar diversas lembrancinhas do Cristo
Redentor. N‹o Ž o fato de voc• residir no Par‡ que far‡ com que a al’quota cobrada
seja a interestadual. O que pesou na quest‹o foi o fato de ela citar Òvenda realizada no
interior de estabelecimentosÓ, o que qualifica essa opera•‹o como interna. Se fosse
uma venda online do RJ para voc• no Par‡ a’ sim n‹o ter’amos isen•‹o por se tratar de
uma opera•‹o interestadual.
(c) Correto. Os conv•nios podem ser alterados por outros conv•nios, desde que
passem pelo mesmo rito de aprova•‹o (unanimidade).

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(d) Falso. Como o conv•nio Ž autorizativo (observe o caput do mesmo), para que
produza efeitos Ž necess‡ria sua incorpora•‹o ao ordenamento jur’dico dos Estados
(Decreto do Executivo).
(e) Falso. Essa alternativa cai exaustivamente em provas. Para a concess‹o de
benef’cios fiscais a decis‹o deve ser un‰nime. A revoga•‹o depende de 4/5 dos Estados
e DF.
Gabarito: Letra C.

11. (ICMS-SP/FCC/2013) Com respeito ˆ Lei Complementar 24/75 e aos


conv•nios autorizativos para concess‹o de benef’cios fiscais do ICMS,
celebrados no ‰mbito do CONFAZ, considere:
I. Haver‡ necessidade de conv•nio para a concess‹o de isen•›es, redu•›es da
base de c‡lculo e concess›es de crŽditos presumidos, mas n‹o para benef’cios
financeiro-fiscais concedidos com base no ICMS, dos quais resulte redu•‹o ou
elimina•‹o, direta ou indireta, do ™nus com o ICMS.
II. Os conv•nios ser‹o celebrados em reuni›es para as quais tenham sido
convocados representantes de todos os Estados e do Distrito Federal, as quais
se realizar‹o com a presen•a de representantes de quatro quintos, pelo
menos, das Unidades da Federa•‹o. A concess‹o de benef’cios depender‡
sempre de decis‹o un‰nime dos Estados representados.
III. A revoga•‹o total ou parcial dos conv•nios depender‡ de aprova•‹o de
quatro quintos, pelo menos, dos representantes presentes na reuni‹o do
CONFAZ.
IV. Os conv•nios entrar‹o em vigor no trigŽsimo dia ap—s a publica•‹o pelo
Poder Executivo das Unidades da Federa•‹o presentes na reuni‹o que
concedeu o benef’cio de decreto ratificando ou n‹o os conv•nios celebrados,
considerando-se ratifica•‹o t‡cita dos conv•nios a falta de manifesta•‹o no
prazo previsto na legisla•‹o.
V. Mesmo as Unidades da Federa•‹o que n‹o se tenham feito representar na
reuni‹o, embora regularmente convocadas, est‹o obrigadas pelos conv•nios
ratificados.
Est‡ correto o que se afirma APENAS em

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a) I e II.
b) I e IV.
c) II e V.
d) III e IV.
e) III e V.
Coment‡rios:
(I) Falso. O item atŽ que come•ou bem mas pecou ao excluir a necessidade de
conv•nios para benef’cios financeiro-fiscais concedidos com base no ICMS, dos quais
resulte redu•‹o ou elimina•‹o, direta ou indireta, do ™nus com o ICMS. Vejamos:

Art. 1¼ - As isen•›es do imposto sobre opera•›es relativas ˆ circula•‹o de


mercadorias ser‹o concedidas ou revogadas nos termos de conv•nios
celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta
Lei.
Par‡grafo œnico - O disposto neste artigo tambŽm se aplica:
IV - ˆ quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais,
concedidos com base no Imposto de Circula•‹o de Mercadorias, dos quais resulte
redu•‹o ou elimina•‹o, direta ou indireta, do respectivo ™nus;

(II) Falso. O item peca apenas ao afirmar que a presen•a de representantes na reuni‹o
deve ser de 4/5! A presen•a deve ser da maioria das UF.
(III) Correto. Agora sim! Para a concess‹o de benef’cios fiscais a decis‹o deve ser
un‰nime. A revoga•‹o depende de 4/5 dos Estados e DF.
(IV) Falso. A contagem dos 30 dias se d‡ a partir da publica•‹o da ratifica•‹o nacional!

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(V) Correto. Quest‹o que despenca em provas! Pouco importa se o Estado/DF


compareceu ou n‹o ˆ reuni‹o. Se ele e os demais Estados ratificaram posteriormente
o conv•nio, tacitamente ou expressamente, est‹o obrigados a respeit‡-lo.
Gabarito: Letra E.

12. (SEFAZ-SP/FCC/2009) Considerando a LC 24/75, recepcionada pela


CF/88, sendo disciplinadora do CONFAZ, Ž correto afirmar que:
a)! ƒ desnecess‡ria a delibera•‹o dos Estados e DF no caso de proposta de
redu•‹o de base de c‡lculo do ICMS, se houver lei ordin‡ria fazendo esta
redu•‹o.
b)! ƒ necess‡ria a delibera•‹o dos Estados e DF no caso de proposta de
redu•‹o de base de c‡lculo e concess‹o de crŽdito presumido do ICMS.
c)! A redu•‹o da base de c‡lculo, quando n‹o estabelecida pelo CONFAZ,
pode ser feita por decreto legislativo.
d)! N‹o pode haver redu•‹o da base de c‡lculo, eis que a mesma Ž fixada
pela Constitui•‹o Federal.
e)! N‹o pode haver redu•‹o da base de c‡lculo pelo CONFAZ, em face do
princ’pio de estrita legalidade em matŽria tribut‡ria.
Coment‡rios:
(a) Falso. A redu•‹o de base de c‡lculo (BC) importa em recolhimento a menor aos
cofres pœblicos, certo? Ent‹o deve ser objeto de delibera•‹o do CONFAZ. Tal redu•‹o
de BC deve ser feita por conv•nio e n‹o por lei do pr—prio ente ˆ revelia do CONFAZ.
(b) Correto. Concess›es de crŽdito presumido e redu•›es da BC do ICMS devem ser
aprovados por conv•nio do CONFAZ. Vejamos:

Art. 1¼ - As isen•›es do imposto sobre opera•›es relativas ˆ circula•‹o de


mercadorias ser‹o concedidas ou revogadas nos termos de conv•nios
celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta
Lei.
Par‡grafo œnico - O disposto neste artigo tambŽm se aplica:
III - ˆ concess‹o de crŽditos presumidos;

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(c) Falso. Valem as mesmas considera•›es do item (a). Redu•‹o de BC deve ser feita
atravŽs de conv•nio do CONFAZ.
(d) e (e) Falsos. A Constitui•‹o Federal em nenhum momento fixa a BC do ICMS.
Quem o faz Ž a LC 87/96 (Lei Kandir). Ademais, a pr—pria CF/88 dizem seu art. 155, ¤
2¼, XII, g, que a LC ir‡ Òregular a forma como, mediante delibera•‹o dos Estados e do
Distrito Federal, isen•›es, incentivos e benef’cios fiscais ser‹o concedidos e revogados.Ó
A LC 24/75 Ž quem que regula e autoriza a redu•‹o de BC do ICMS.
Gabarito: Letra B.

13. (SEFAZ-MA/FCC/2016) A Lei Complementar n¼ 24/1975, disp›e sobre


conv•nios e benef’cios fiscais relativos ao ICMS. Conforme esta lei,
a) as regras e condi•›es aplic‡veis para a concess‹o de isen•‹o aplicam-se
tambŽm aos incentivos ou favores fiscais ou financeiros fiscais, mas n‹o se
aplicam ˆ devolu•‹o total ou parcial de tributo ao contribuinte ou respons‡vel.
b) os conv•nios ratificados obrigam todas as Unidades da Federa•‹o, exceto
as que, regularmente convocadas, n‹o se tenham feito representar na reuni‹o.
c) a concess‹o de benef’cios depender‡ sempre de decis‹o un‰nime dos
Estados representados na reuni‹o, ap—s terem sido regularmente convocados
representantes de todos os Estados e do Distrito Federal.
d) a inobserv‰ncia dos dispositivos nela previstos acarretar‡,
alternativamente, a nulidade do ato e a inefic‡cia do crŽdito fiscal atribu’do ao
estabelecimento recebedor da mercadoria, ou a exigibilidade do imposto n‹o
pago ou devolvido, cabendo essa escolha ao sujeito passivo.
e) os Munic’pios podem conceder ˆs empresas neles estabelecidas benef’cios
fiscais relativos ao ICMS, atŽ o limite de 25% do valor do imposto devido, sem
a necessidade de conv•nio ou de lei complementar municipal.
Coment‡rios:
(a) Falso. As regras de concess‹o de benef’cios fiscais da LC 24/75 tambŽm se aplicam
ˆ devolu•‹o total ou parcial de tributo ao contribuinte ou respons‡vel. Veja:

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Art. 1¼ - As isen•›es do imposto sobre opera•›es relativas ˆ circula•‹o de


mercadorias ser‹o concedidas ou revogadas nos termos de conv•nios
celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta
Lei.
Par‡grafo œnico - O disposto neste artigo tambŽm se aplica:
II - ˆ devolu•‹o total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou n‹o, do
tributo, ao contribuinte, a respons‡vel ou a terceiros;

(b) Falso. Quest‹o letra de lei. ƒ irrelevante se o Estado/DF se fez representar na


reuni‹o ou n‹o. Se todos os Estados/DF ratificaram o conv•nio tacitamente ou
expressamente, todos devem cumpri-lo.
(c) Correto. Quest‹o j‡ bem explorada durante a aula. Para a concess‹o de benef’cios
fiscais a decis‹o deve ser un‰nime. A revoga•‹o depende de 4/5 dos Estados e DF.
(d) Falso. Pegadinha! A inobserv‰ncia dos dispositivos nela previstos (na LC 24/75)
acarretar‡, alternativamente cumulativamente, a nulidade do ato e a inefic‡cia do
crŽdito fiscal atribu’do ao estabelecimento recebedor da mercadoria, ou a exigibilidade
do imposto n‹o pago ou devolvido, cabendo essa escolha ao sujeito passivo! e a
inefic‡cia da lei ou ato que conceda remiss‹o do dŽbito correspondente. (Art.
8¼ da LC 24/75)
(e) Falso. Os Munic’pios n‹o podem dispor da sua parte constitucional referente ao
ICMS. Vejamos:

Art. 9¼ - ƒ vedado aos Munic’pios, sob pena das san•›es previstas no artigo
anterior, concederem qualquer dos benef’cios relacionados no art. 1¼ no que se
refere ˆ sua parcela na receita do imposto de circula•‹o de mercadorias.

Gabarito: Letra C.

14. (SEFAZ-MA/FCC/2016) De acordo com a Lei Complementar no 24/1975,


ser‹o concedidas ou revogadas, nos termos de conv•nios celebrados e
ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, as

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a) isen•›es dos tributos estaduais.


b) concess›es de crŽditos presumidos do ICMS.
c) isen•›es do ICMS e do IPVA.
d) redu•›es de base de c‡lculo e fixa•‹o de al’quotas interestaduais m’nimas
do ICMS.
e) isen•›es dos impostos estaduais.
Coment‡rios:
Muita aten•‹o a esse tipo de quest‹o pessoal. Nunca se esque•a que a LC 24/75 trata
apenas de benef’cios fiscais relativos ao ICMS! Tudo que n‹o for ICMS, n‹o precisa de
conv•nio e deve ser regulado por lei de cada ente.
(a) Falso. N‹o s‹o todos os tributos estaduais! Apenas o ICMS.
(b) Correto. Agora sim! CrŽditos presumidos do ICMS, isen•›es do ICMS, redu•›es da
base de c‡lculo do ICMS, devolu•›es do ICMS etc. devem se sujeitar ˆ LC 24/75.
(c) Falso. IPVA n‹o entra!
(d) Falso. De acordo com o art. 155, ¤ 2¼, IV, da CF, a fixa•‹o de al’quotas
interestaduais ser‡ realizada por Resolu•‹o do Senado e n‹o por Conv•nio.

IV - resolu•‹o do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da Repœblica ou de


um ter•o dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros,
estabelecer‡ as al’quotas aplic‡veis ˆs opera•›es e presta•›es,
interestaduais e de exporta•‹o;

(e) Falso. N‹o s‹o todos os impostos estaduais! Apenas o ICMS.


Gabarito: Letra B.

15. (SEFAZ-MA/FCC/2016) A Lei Complementar n¼ 24/1975 estabelece regras


para a aprova•‹o de conv•nios e concess‹o de benef’cios relativos ao ICMS.
Conforme esta lei,
a) os conv•nios definir‹o as condi•›es gerais em que se poder‹o conceder,
unilateralmente, anistia, remiss‹o, transa•‹o, morat—ria, parcelamento de
dŽbitos fiscais e amplia•‹o do prazo de recolhimento do imposto de circula•‹o
de mercadorias.

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b) as regras nela previstas n‹o se aplicam ˆs extens›es das isen•›es vigentes


antes da promulga•‹o da Constitui•‹o Federal de 1988.
c) quaisquer benef’cios fiscais concedidos pela legisla•‹o estadual, sem prŽvia
aprova•‹o por conv•nio, ser‹o considerados regulares, se n‹o forem
contestados na primeira reuni‹o subsequente do Confaz.
d) seus dispositivos n‹o se aplicam aos benef’cios fiscais concedidos a
estabelecimentos localizados na Regi‹o Norte, inclusive aos localizados na
Zona Franca de Manaus.
e) considerar-se-‡ rejeitado o conv•nio que n‹o for expressamente ratificado
pelo Poder Executivo de, no m’nimo, tr•s quintos das unidades da federa•‹o.
Coment‡rios:
(a) Correto. Trata-se de transcri•‹o literal do art. 10 da LC 24/75.
(b) Falso. Qualquer prorroga•‹o de um benef’cio fiscal deve passar pelo rito como se
uma nova concess‹o fosse.
(c) Falso. Inven•‹o da banca. Se um benef’cio fiscal for concedido de maneira contr‡ria
ˆ LC 24/75 o ato ser‡ considerado nulo e o imposto dever‡ ser devolvido, se for o caso.
Veja:

Art. 8¼ - A inobserv‰ncia dos dispositivos desta Lei acarretar‡,


cumulativamente:
I - a nulidade do ato e a inefic‡cia do crŽdito fiscal atribu’do ao estabelecimento
recebedor da mercadoria;
Il - a exigibilidade do imposto n‹o pago ou devolvido e a inefic‡cia da lei ou
ato que conceda remiss‹o do dŽbito correspondente.

(d) Falso. Maldade! Os dispositivos da LC 24/75 n‹o se aplicam aos benef’cios fiscais
concedidos a estabelecimentos localizados na Zona Franca de Manaus pelo Estado do
Amazonas (n‹o Ž na regi‹o Norte toda!!!). Assim, o Estado do Amazonas pode conceder

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benef’cio ˆ Zona Franca de Manaus sem depender do CONFAZ. Vejamos:

Art. 15 - O disposto nesta Lei n‹o se aplica ˆs indœstrias instaladas ou que


vierem a instalar-se na Zona Franca de Manaus, sendo vedado ˆs demais
Unidades da Federa•‹o determinar a exclus‹o de incentivo fiscal, pr•mio ou
estimulo concedido pelo Estado do Amazonas.

(e) Falso. Basta que um estado n‹o ratifique o conv•nio (rejeite) que o mesmo ser‡
considerado rejeitado. A ratifica•‹o para concess‹o de benef’cios deve ser un‰nime.
Gabarito: Letra A.

16. (SEFAZ-SC Ð FEPESE Ð 2010/Adaptada) Assinale a alternativa correta.


a) Somente por conv•nios poder‡ ser efetuada redu•‹o da base de c‡lculo do
ICMS, ou concedida devolu•‹o total ou parcial, direta ou indireta, condicionada
ou n‹o, do tributo, ao contribuinte, a respons‡vel ou a terceiros, n‹o se
aplicando tal regra ˆ concess‹o de crŽditos presumidos.
b) Quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais,
concedidos com base no Imposto de Circula•‹o de Mercadorias e Presta•‹o de
Servi•os, dos quais resulte apenas redu•‹o, direta ou indireta, do respectivo
™nus, poder‹o ser concedidos atravŽs de regulamento estadual, desnecess‡ria
a celebra•‹o de conv•nio para tal fim.
c) A concess‹o dos benef’cios previstos no art. 1¼ da LC 24/75 depender‡
sempre de decis‹o un‰nime dos Estados representados, mas sua revoga•‹o
total ou parcial depender‡ de aprova•‹o de tr•s quintos, pelo menos, dos
representantes presentes.
d) As isen•›es do imposto sobre opera•›es relativas ˆ circula•‹o de
mercadorias e presta•‹o de servi•os ser‹o concedidas ou revogadas nos
termos de conv•nios celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito
Federal, segundo o disposto na Lei Complementar no 24/75.
Coment‡rios:

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(a) e (b) Falsos. J‡ vimos que tanto o crŽdito presumido como os incentivos que
resultem diminui•‹o ou elimina•‹o do ICMS devem ser concedidos via conv•nio.

Art. 1¼ - As isen•›es do imposto sobre opera•›es relativas ˆ circula•‹o de


mercadorias ser‹o concedidas ou revogadas nos termos de conv•nios
celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta
Lei.
Par‡grafo œnico - O disposto neste artigo tambŽm se aplica:
III - ˆ concess‹o de crŽditos presumidos;
IV - ˆ quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais,
concedidos com base no Imposto de Circula•‹o de Mercadorias, dos quais resulte
redu•‹o ou elimina•‹o, direta ou indireta, do respectivo ™nus;

(c) Falso. O œnico erro da alternativa foi afirmar que para revoga•‹o de um benef’cio
o qu—rum deve ser de 3/5 dos presentes, quando na verdade deve der de 4/5.
(d) Correto. ƒ o que vemos debatendo durante toda a aula: benef’cios relativos ao
ICMS devem ser dispostos em conv•nio.
Gabarito: Letra D.

17. (SEFAZ-RJ/FGV/2008) Nos termos do art. 1¼ da Lei Complementar 24/75,


as isen•›es do imposto sobre opera•›es relativas ˆ circula•‹o de mercadorias
ser‹o concedidas ou revogadas nos termos de conv•nios, celebrados e
ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal. E, nos termos do par‡grafo
œnico desse artigo, essa regra tambŽm Ž aplic‡vel aos seguintes institutos de
direito tribut‡rio:
a) redu•‹o da base de c‡lculo; devolu•‹o total ou parcial, direta ou indireta,
condicionada ou n‹o do tributo, ao contribuinte, a respons‡vel ou a terceiros;
concess‹o de crŽditos presumidos; quaisquer outros incentivos ou favores
fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no imposto de circula•‹o de
mercadorias, dos quais resulte redu•‹o ou elimina•‹o, direta ou indireta, do
respectivo ™nus; prorroga•›es e ˆs extens›es das isen•›es.
b) redu•‹o da base de c‡lculo; diferimentos; devolu•‹o total ou parcial, direta

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ou indireta, condicionada ou n‹o do tributo, ao contribuinte, a respons‡vel ou


a terceiros; concess‹o de crŽditos presumidos; quaisquer outros incentivos ou
favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no imposto de
circula•‹o de mercadorias, dos quais resulte redu•‹o ou elimina•‹o, direta ou
indireta, do respectivo ™nus; prorroga•›es e ˆs extens›es das isen•›es.
c) redu•‹o da base de c‡lculo; devolu•‹o total ou parcial, direta ou indireta,
condicionada ou n‹o do tributo, ao contribuinte, a respons‡vel ou a terceiros;
concess‹o de crŽditos presumidos; quaisquer outros incentivos ou favores
fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no imposto de circula•‹o de
mercadorias, dos quais resulte redu•‹o ou elimina•‹o, direta ou indireta, do
respectivo ™nus; prorroga•›es e ˆs extens›es das isen•›es; prorroga•‹o de
prazos para pagamento do imposto.
d) redu•‹o da base de c‡lculo; devolu•‹o total ou parcial, direta ou indireta,
condicionada ou n‹o do tributo, ao contribuinte, a respons‡vel ou a terceiros;
concess‹o de crŽditos presumidos; quaisquer outros incentivos ou favores
fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no imposto de circula•‹o de
mercadorias, dos quais resulte redu•‹o ou elimina•‹o, direta ou indireta, do
respectivo ™nus; prorroga•›es e ˆs extens›es das isen•›es; benef’cios fiscais
relativos aos demais tributos estaduais.
e) redu•‹o da base de c‡lculo; devolu•‹o total ou parcial, direta ou indireta,
condicionada ou n‹o do tributo, ao contribuinte, a respons‡vel ou a terceiros;
concess‹o de crŽditos presumidos; benef’cios fiscais relativos ao imposto
sobre produtos industrializados; quaisquer outros incentivos ou favores fiscais
ou financeiro-fiscais, concedidos com base no imposto de circula•‹o de
mercadorias, dos quais resulte redu•‹o ou elimina•‹o, direta ou indireta, do
respectivo ™nus; prorroga•›es e ˆs extens›es das isen•›es.
Coment‡rios:

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Primeiramente reproduziremos mais uma vez o art. 1¼, que acredito que voc•s j‡
tenham percebido a sua import‰ncia. Ap—s isso vamos verificar o que est‡ errado em
cada alternativa.

Art. 1¼ - As isen•›es do imposto sobre opera•›es relativas ˆ circula•‹o de


mercadorias ser‹o concedidas ou revogadas nos termos de conv•nios
celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta
Lei.
Par‡grafo œnico - O disposto neste artigo tambŽm se aplica:
I - ˆ redu•‹o da base de c‡lculo;
II - ˆ devolu•‹o total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou n‹o, do
tributo, ao contribuinte, a respons‡vel ou a terceiros;
III - ˆ concess‹o de crŽditos presumidos;
IV - ˆ quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais,
concedidos com base no Imposto de Circula•‹o de Mercadorias, dos quais resulte
redu•‹o ou elimina•‹o, direta ou indireta, do respectivo ™nus;
V - ˆs prorroga•›es e ˆs extens›es das isen•›es vigentes nesta data.

Vamos analisar as alternativas agora:


(a) Correto. Todas as possibilidades descritas pelo examinador est‹o de acordo com
o art. 1¼.
(b) Falso. Diferimento n‹o Ž benef’cio fiscal e n‹o se encontra no art. 1¼.
(c) Falso. Prorroga•‹o no prazo de pagamento tambŽm n‹o Ž benef’cio fiscal pois n‹o
diminui o valor a ser recolhido aos cofres pœblicos.
(d) Falso. Lembre-se mais uma vez que a LC 24/75 s— se aplica ao ICMS, logo os
benef’cios fiscais relativos aos demais tributos estaduais est‹o fora do alcance da
referida lei.
(e) Falso. Mais uma vez. Benef’cios fiscais relativos ao IPI n‹o est‹o no campo de
atua•‹o da LC 24/75.
Gabarito: Letra A.

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18. (SEFAZ-AC/CESPE/2006) Na hip—tese de o chefe do Poder Executivo do


estado do Acre editar um decreto que estabele•a uma isen•‹o do ICMS n‹o
prevista em qualquer conv•nio celebrado entre as unidades da Federa•‹o,
surgir‹o autom‡ticas consequ•ncias jur’dicas. Essas consequ•ncias n‹o
incluem a
a) anulabilidade do decreto.
b) inefic‡cia do crŽdito fiscal atribu’do ao estabelecimento recebedor da
mercadoria e beneficiado com o decreto.
c) exigibilidade de eventual imposto n‹o pago em raz‹o do decreto.
d) exigibilidade de eventual imposto devolvido em raz‹o do decreto.
Coment‡rios:
Quest‹o um tanto quanto maldosa. Caso o Acre conceda isen•‹o sem previs‹o em
conv•nio, seu ato ser‡ nulo e n‹o anul‡vel conforme prev• a alternativa (a). Sei que
isso n‹o mede muito conhecimento de legisla•‹o tribut‡ria mas n‹o podemos brigar
com a banca.... As demais alternativas est‹o todas no art. 8¼.
Gabarito: Letra A.

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5. LISTA DE QUESTÍES

01. (InŽdita) Devem ser objetos de conv•nio CONFAZ no que tange ao ICMS,
exceto:
a) Isen•‹o.
b) Redu•‹o da base de c‡lculo.
c) Parcelamento do crŽdito tribut‡rio.
d) CrŽdito presumido.
e) Devolu•‹o total ou parcial do ICMS ao respons‡vel.

02. (InŽdita) A isen•‹o do ICMS:


a) somente poder‡ ser concedida por lei complementar.
b) somente ser‡ concedida por lei espec’fica.
c) dever‡ ser concedida por conv•nios celebrados entre os Estados e DF.
d) poder‡ ser concedido por Resolu•‹o do Senado Federal.
e) Poder‡ ser concedido por ato do chefe do poder Executivo Federal.

03. (SEFAZ-RJ/FGV/2010) A respeito dos Conv•nios-ICMS, segundo a Lei


Complementar n¼ 24, de 07.01.75, assinale a alternativa correta.
a) Entram em vigor no trigŽsimo dias ap—s a publica•‹o de sua ratifica•‹o
nacional, salvo disposi•‹o em contr‡rio.
b) Podem ser autorizativos e impositivos.
c) Dependem, para concess‹o e revoga•‹o de benef’cios e isen•›es do ICMS,
de aprova•‹o un‰nime dos Estados representados.
d) Aplicam-se apenas ˆs unidades da Federa•‹o cujos representantes tenham
comparecido ˆ reuni‹o em que tenham sido celebrados.
e) Devem ser ratificados mediante decreto de cada unidade da Federa•‹o, no
prazo de 10 (dez) dias contados de sua publica•‹o no Di‡rio Oficial da Uni‹o.

04. (InŽdita) De acordo com a lei complementar 24/75, o conv•nio


devidamente aprovado pelos Estados e o Distrito Federal, entrar‡ em vigor:
a) 30 (trinta) dias ap—s a publica•‹o da sua ratifica•‹o nacional, em regra.

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b) a partir da data de sua aprova•‹o, na hip—tese do conv•nio ser autorizativo.


c) sempre 30 (trinta) dias ap—s a publica•‹o da sua ratifica•‹o nacional.
d) 60 (trinta) dias ap—s a sua publica•‹o no Di‡rio Oficial da Uni‹o.
e) em 30 (trinta) dias œteis.

05. (SEFAZ-RJ/FGV/2009) A respeito da norma concessiva de isen•‹o de


ICMS expressa, unilateralmente, na Constitui•‹o do Estado, assinale a
alternativa correta.
a) ƒ v‡lida, apenas no caso de a Constitui•‹o Estadual haver sido editada ap—s
a promulga•‹o da Constitui•‹o Federal de 1988.
b) N‹o Ž v‡lida, pois a concess‹o e revoga•‹o de isen•›es, incentivos e
benef’cios fiscais do ICMS exigem lei complementar.
c) ƒ v‡lida, pois as Constitui•›es estaduais ganham, em hierarquia, das leis
complementares e das leis ordin‡rias.
d) N‹o Ž v‡lida, pois a concess‹o e revoga•‹o de isen•›es, incentivos e
benef’cios fiscais do ICMS decorrem obrigatoriamente de delibera•‹o dos
Estados e do Distrito Federal.
e) N‹o Ž v‡lida, salvo se a norma concessiva de isen•‹o do ICMS constar do
texto origin‡rio da Constitui•‹o Estadual.

06. (InŽdita) Na 131» Reuni‹o Ordin‡ria, realizada em Salvador, BA, no dia 26


de setembro de 2011, foi aprovado conv•nio, publicado no Di‡rio Oficial da
Uni‹o (DOU) no dia 1¼ de outubro de 2011, em que isenta do ICMS a sa’da
interna de chope.
Baseado na Lei Complementar 24/75, analise os itens a seguir.
a) a efic‡cia do referido conv•nio somente ocorrer‡ depois de sua aprova•‹o
pela Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul.
b) o conv•nio n‹o se aplica ao Mato Grosso do Sul, embora regularmente
convocado, na hip—tese de n‹o ter participado da reuni‹o.

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c) para a aprova•‹o do conv•nio, bastou a sua ratifica•‹o, expressa ou t‡cita,


pela maioria absoluta das unidades federadas que se tenham feito representar
na reuni‹o do CONFAZ.
d) este conv•nio poderia dispor de sua n‹o aplica•‹o ao Mato Grosso.
e) na hip—tese do Mato Grosso do Sul n‹o ter participado da reuni‹o, o mesmo
est‡ impedido, dentro do prazo de 15 dias a partir da publica•‹o do conv•nio
no DOU de editar decreto rejeitando-o.

07. (SEFAZ-RJ/FGV/2008) Foi aprovado, na sess‹o do Confaz realizada no dia


30 de julho de 2008 (conforme publica•‹o no Di‡rio Oficial da Uni‹o de 31 de
julho de 2008), um conv•nio cuja cl‡usula primeira autoriza os Estados e o
Distrito Federal a concederem isen•‹o do ICMS incidente na importa•‹o de
determinados produtos.
A esse respeito, analise as afirmativas a seguir:
I. Conforme a classifica•‹o expressa na Lei Complementar 24/75, o referido
conv•nio Ž autorizativo e n‹o impositivo.
II. Segundo disposto na Lei Complementar 24/75, o referido conv•nio entrou
em vigor na data da publica•‹o de sua ratifica•‹o nacional.
III. Vigente o referido conv•nio, os contribuintes do ICMS que importarem os
produtos nele mencionados ficam isentos do pagamento do imposto
respectivo.
IV. Segundo disposto na Lei Complementar 24/75, a efic‡cia do referido
conv•nio s— ocorrer‡ depois de aprova•‹o pela Assembleia Legislativa do
Estado.
V. O referido conv•nio n‹o se aplica no Estado do Rio de Janeiro, porque este
n‹o se fez representar, embora regularmente convocado, na sess‹o que
aprovou a isen•‹o l‡ estatu’da.
VI. O referido conv•nio pode ter estabelecido que a produ•‹o de seus efeitos
se daria a partir de 1¼ de janeiro de 2008.
Assinale:
a) se nenhuma afirmativa estiver correta.
b) se somente uma afirmativa estiver correta.

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c) se somente duas afirmativas estiverem corretas.


d) se somente tr•s afirmativas estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

08. (SEFAZ-RJ/FGV/2008) Assinale a afirma•‹o incorreta a respeito das


regras contidas na Lei Complementar 24/75.
a) AlŽm de ser aplic‡vel ˆs isen•›es, a LC 24/75 deve ser observada em casos
de devolu•‹o total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou n‹o, do
tributo, ao contribuinte, a respons‡vel ou a terceiros.
b) Os conv•nios de que trata a LC 24/75 ser‹o celebrados em reuni›es para
as quais tenham sido convocados representantes de todos os Estados e do
Distrito Federal, sob a presid•ncia de representantes do Governo Federal.
c) A LC 24/75 determina que atŽ dez dias depois de findo o prazo de ratifica•‹o
dos conv•nios promover-se-‡, segundo o disposto em Regimento, a publica•‹o
relativa ˆ ratifica•‹o ou ˆ rejei•‹o no Di‡rio Oficial da Uni‹o.
d) A cada reuni‹o, devem ser apreciados, ao menos, cinco propostas de
Conv•nio.
e) Os conv•nios ratificados obrigam todas as Unidades da Federa•‹o.

09. (InŽdita) Considerando os dispositivos da Lei Complementar 24/75, no


‰mbito do CONFAZ podemos afirmar, com exce•‹o de uma, que:
a) Para se aprovar um benef’cio fiscal de seu interesse, o Estado de
Pernambuco precisa negociar a aprova•‹o de todas as demais UF.
b) Dentro de 15 dias, contados da publica•‹o dos conv•nios aprovados pelo
CONFAZ no DOU, o poder executivo de cada UF dever‡ publicar decreto
ratificando ou rejeitando os conv•nios celebrados.
c) ƒ no ‰mbito do Confaz que os Estados e o DF devem regular a concess‹o ou
revoga•‹o de benef’cios fiscais atinentes aos Tributos Estaduais.
d) Os conv•nios podem dispor sobre concess‹o de crŽdito presumido a uma
determinada presta•‹o, limitada a um ou alguns Estados da Federa•‹o.

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e) As decis›es do Confaz s‹o tomadas, nos casos de revoga•‹o de benef’cios,


por 4/5 dos votos, e, nos casos de novos benef’cios, por aprova•‹o un‰nime.

10. (SEFAZ-SP/FCC/2006) Foi publicado no Di‡rio Oficial da Uni‹o de


21.12.2005 o seguinte Conv•nio, ratificado nacionalmente em 09.01.06, pelo
Ato Declarat—rio 01/06:
ÒCONVæNIO ICMS 131/05 (Autoriza os Estados do Acre, Alagoas, Paran‡ e S‹o
Paulo a conceder isen•‹o nas opera•›es internas com farinha de mandioca
n‹o-temperada). O Conselho Nacional de Pol’tica Fazend‡ria - CONFAZ, na sua
120» reuni‹o ordin‡ria, realizada em Mata de S‹o Jo‹o, BA, no dia 16 de
dezembro de 2005, tendo em vista o disposto na Lei Complementar no 24, de
7 de janeiro de 1975, resolve celebrar o seguinte CONVæNIO:
Cl‡usula primeira: Ficam os Estados do Acre, Alagoas, Paran‡ e S‹o Paulo
autorizados a conceder isen•‹o nas opera•›es internas com farinha de
mandioca ou de raspa de mandioca, n‹o-temperadas, classificadas no c—digo
1106.20.00 Nomenclatura Comum do Mercosul.
Cl‡usula segunda: Este conv•nio entra em vigor na data da publica•‹o de sua
ratifica•‹o nacional, produzindo efeitos atŽ 31 de outubro de 2007.
Mata de S‹o Jo‹o, BA, 16 de dezembro de 2005.Ó
Em rela•‹o ao referido Conv•nio, Ž correto afirmar que
a) n‹o h‡ instrumento jur’dico pelo qual a autoriza•‹o a que se refere a
Cl‡usula primeira possa ser estendida a outras unidades federadas.
b) a isen•‹o nas opera•›es internas com farinha de mandioca ou de raspa de
mandioca, n‹o-temperadas, n‹o se aplica ˆs vendas realizadas no interior de
estabelecimentos varejistas a pessoas f’sicas e consumidores finais dos
produtos, residentes em outras unidades federadas.
c) o benef’cio fiscal de que trata o Conv•nio poder‡ ser prorrogado antes de
31 de outubro de 2007, mediante novo Conv•nio concessivo de benef’cio, que
postergue a data determinada na Cl‡usula segunda.
d) as opera•›es internas com farinha de mandioca ou de raspa de mandioca,
n‹o-temperadas, nos Estados do Acre, Alagoas, Paran‡ e S‹o Paulo passaram
a ser agraciadas com a isen•‹o do ICMS a partir de 21.12.2005, data da

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publica•‹o no D.O.U.
e) para a aprova•‹o do referido Conv•nio, bastou a sua ratifica•‹o, expressa
ou t‡cita, pela maioria das unidades federadas que se tenham feito
representar na reuni‹o do CONFAZ.

11. (ICMS-SP/FCC/2013) Com respeito ˆ Lei Complementar 24/75 e aos


conv•nios autorizativos para concess‹o de benef’cios fiscais do ICMS,
celebrados no ‰mbito do CONFAZ, considere:
I. Haver‡ necessidade de conv•nio para a concess‹o de isen•›es, redu•›es da
base de c‡lculo e concess›es de crŽditos presumidos, mas n‹o para benef’cios
financeiro-fiscais concedidos com base no ICMS, dos quais resulte redu•‹o ou
elimina•‹o, direta ou indireta, do ™nus com o ICMS.
II. Os conv•nios ser‹o celebrados em reuni›es para as quais tenham sido
convocados representantes de todos os Estados e do Distrito Federal, as quais
se realizar‹o com a presen•a de representantes de quatro quintos, pelo
menos, das Unidades da Federa•‹o. A concess‹o de benef’cios depender‡
sempre de decis‹o un‰nime dos Estados representados.
III. A revoga•‹o total ou parcial dos conv•nios depender‡ de aprova•‹o de
quatro quintos, pelo menos, dos representantes presentes na reuni‹o do
CONFAZ.
IV. Os conv•nios entrar‹o em vigor no trigŽsimo dia ap—s a publica•‹o pelo
Poder Executivo das Unidades da Federa•‹o presentes na reuni‹o que
concedeu o benef’cio de decreto ratificando ou n‹o os conv•nios celebrados,
considerando-se ratifica•‹o t‡cita dos conv•nios a falta de manifesta•‹o no
prazo previsto na legisla•‹o.
V. Mesmo as Unidades da Federa•‹o que n‹o se tenham feito representar na
reuni‹o, embora regularmente convocadas, est‹o obrigadas pelos conv•nios
ratificados.
Est‡ correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e V.

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d) III e IV.
e) III e V.

12. (SEFAZ-SP/FCC/2009) Considerando a LC 24/75, recepcionada pela


CF/88, sendo disciplinadora do CONFAZ, Ž correto afirmar que:
a)! ƒ desnecess‡ria a delibera•‹o dos Estados e DF no caso de proposta de
redu•‹o de base de c‡lculo do ICMS, se houver lei ordin‡ria fazendo esta
redu•‹o.
b)! ƒ necess‡ria a delibera•‹o dos Estados e DF no caso de proposta de
redu•‹o de base de c‡lculo e concess‹o de crŽdito presumido do ICMS.
c)! A redu•‹o da base de c‡lculo, quando n‹o estabelecida pelo CONFAZ,
pode ser feita por decreto legislativo.
d)! N‹o pode haver redu•‹o da base de c‡lculo, eis que a mesma Ž fixada
pela Constitui•‹o Federal.
e)! N‹o pode haver redu•‹o da base de c‡lculo pelo CONFAZ, em face do
princ’pio de estrita legalidade em matŽria tribut‡ria.

13. (SEFAZ-MA/FCC/2016) A Lei Complementar n¼ 24/1975, disp›e sobre


conv•nios e benef’cios fiscais relativos ao ICMS. Conforme esta lei,
a) as regras e condi•›es aplic‡veis para a concess‹o de isen•‹o aplicam-se
tambŽm aos incentivos ou favores fiscais ou financeiros fiscais, mas n‹o se
aplicam ˆ devolu•‹o total ou parcial de tributo ao contribuinte ou respons‡vel.
b) os conv•nios ratificados obrigam todas as Unidades da Federa•‹o, exceto
as que, regularmente convocadas, n‹o se tenham feito representar na reuni‹o.
c) a concess‹o de benef’cios depender‡ sempre de decis‹o un‰nime dos
Estados representados na reuni‹o, ap—s terem sido regularmente convocados
representantes de todos os Estados e do Distrito Federal.
d) a inobserv‰ncia dos dispositivos nela previstos acarretar‡,
alternativamente, a nulidade do ato e a inefic‡cia do crŽdito fiscal atribu’do ao
estabelecimento recebedor da mercadoria, ou a exigibilidade do imposto n‹o
pago ou devolvido, cabendo essa escolha ao sujeito passivo.
e) os Munic’pios podem conceder ˆs empresas neles estabelecidas benef’cios

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fiscais relativos ao ICMS, atŽ o limite de 25% do valor do imposto devido, sem
a necessidade de conv•nio ou de lei complementar municipal.

14. (SEFAZ-MA/FCC/2016) De acordo com a Lei Complementar no 24/1975,


ser‹o concedidas ou revogadas, nos termos de conv•nios celebrados e
ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, as
a) isen•›es dos tributos estaduais.
b) concess›es de crŽditos presumidos do ICMS.
c) isen•›es do ICMS e do IPVA.
d) redu•›es de base de c‡lculo e fixa•‹o de al’quotas interestaduais m’nimas
do ICMS.
e) isen•›es dos impostos estaduais.

15. (SEFAZ-MA/FCC/2016) A Lei Complementar n¼ 24/1975 estabelece regras


para a aprova•‹o de conv•nios e concess‹o de benef’cios relativos ao ICMS.
Conforme esta lei,
a) os conv•nios definir‹o as condi•›es gerais em que se poder‹o conceder,
unilateralmente, anistia, remiss‹o, transa•‹o, morat—ria, parcelamento de
dŽbitos fiscais e amplia•‹o do prazo de recolhimento do imposto de circula•‹o
de mercadorias.
b) as regras nela previstas n‹o se aplicam ˆs extens›es das isen•›es vigentes
antes da promulga•‹o da Constitui•‹o Federal de 1988.
c) quaisquer benef’cios fiscais concedidos pela legisla•‹o estadual, sem prŽvia
aprova•‹o por conv•nio, ser‹o considerados regulares, se n‹o forem
contestados na primeira reuni‹o subsequente do Confaz.
d) seus dispositivos n‹o se aplicam aos benef’cios fiscais concedidos a
estabelecimentos localizados na Regi‹o Norte, inclusive aos localizados na
Zona Franca de Manaus.
e) considerar-se-‡ rejeitado o conv•nio que n‹o for expressamente ratificado
pelo Poder Executivo de, no m’nimo, tr•s quintos das unidades da federa•‹o.
VER RESPOSTA DA QUESCOME‚AR A ESTUDAR Sƒ
16. (SEFAZ-SC Ð FEPESE Ð 2010/Adaptada) Assinale a alternativa correta.

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a) Somente por conv•nios poder‡ ser efetuada redu•‹o da base de c‡lculo do


ICMS, ou concedida devolu•‹o total ou parcial, direta ou indireta, condicionada
ou n‹o, do tributo, ao contribuinte, a respons‡vel ou a terceiros, n‹o se
aplicando tal regra ˆ concess‹o de crŽditos presumidos.
b) Quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais,
concedidos com base no Imposto de Circula•‹o de Mercadorias e Presta•‹o de
Servi•os, dos quais resulte apenas redu•‹o, direta ou indireta, do respectivo
™nus, poder‹o ser concedidos atravŽs de regulamento estadual, desnecess‡ria
a celebra•‹o de conv•nio para tal fim.
c) A concess‹o dos benef’cios previstos no art. 1¼ da LC 24/75 depender‡
sempre de decis‹o un‰nime dos Estados representados, mas sua revoga•‹o
total ou parcial depender‡ de aprova•‹o de tr•s quintos, pelo menos, dos
representantes presentes.
d) As isen•›es do imposto sobre opera•›es relativas ˆ circula•‹o de
mercadorias e presta•‹o de servi•os ser‹o concedidas ou revogadas nos
termos de conv•nios celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito
Federal, segundo o disposto na Lei Complementar no 24/75.

17. (SEFAZ-RJ/FGV/2008) Nos termos do art. 1¼ da Lei Complementar 24/75,


as isen•›es do imposto sobre opera•›es relativas ˆ circula•‹o de mercadorias
ser‹o concedidas ou revogadas nos termos de conv•nios, celebrados e
ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal. E, nos termos do par‡grafo
œnico desse artigo, essa regra tambŽm Ž aplic‡vel aos seguintes institutos de
direito tribut‡rio:
a) redu•‹o da base de c‡lculo; devolu•‹o total ou parcial, direta ou indireta,
condicionada ou n‹o do tributo, ao contribuinte, a respons‡vel ou a terceiros;
concess‹o de crŽditos presumidos; quaisquer outros incentivos ou favores
fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no imposto de circula•‹o de
mercadorias, dos quais resulte redu•‹o ou elimina•‹o, direta ou indireta, do
respectivo ™nus; prorroga•›es e ˆs extens›es das isen•›es.
b) redu•‹o da base de c‡lculo; diferimentos; devolu•‹o total ou parcial, direta
ou indireta, condicionada ou n‹o do tributo, ao contribuinte, a respons‡vel ou

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a terceiros; concess‹o de crŽditos presumidos; quaisquer outros incentivos ou


favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no imposto de
circula•‹o de mercadorias, dos quais resulte redu•‹o ou elimina•‹o, direta ou
indireta, do respectivo ™nus; prorroga•›es e ˆs extens›es das isen•›es.
c) redu•‹o da base de c‡lculo; devolu•‹o total ou parcial, direta ou indireta,
condicionada ou n‹o do tributo, ao contribuinte, a respons‡vel ou a terceiros;
concess‹o de crŽditos presumidos; quaisquer outros incentivos ou favores
fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no imposto de circula•‹o de
mercadorias, dos quais resulte redu•‹o ou elimina•‹o, direta ou indireta, do
respectivo ™nus; prorroga•›es e ˆs extens›es das isen•›es; prorroga•‹o de
prazos para pagamento do imposto.
d) redu•‹o da base de c‡lculo; devolu•‹o total ou parcial, direta ou indireta,
condicionada ou n‹o do tributo, ao contribuinte, a respons‡vel ou a terceiros;
concess‹o de crŽditos presumidos; quaisquer outros incentivos ou favores
fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no imposto de circula•‹o de
mercadorias, dos quais resulte redu•‹o ou elimina•‹o, direta ou indireta, do
respectivo ™nus; prorroga•›es e ˆs extens›es das isen•›es; benef’cios fiscais
relativos aos demais tributos estaduais.
e) redu•‹o da base de c‡lculo; devolu•‹o total ou parcial, direta ou indireta,
condicionada ou n‹o do tributo, ao contribuinte, a respons‡vel ou a terceiros;
concess‹o de crŽditos presumidos; benef’cios fiscais relativos ao imposto
sobre produtos industrializados; quaisquer outros incentivos ou favores fiscais
ou financeiro-fiscais, concedidos com base no imposto de circula•‹o de
mercadorias, dos quais resulte redu•‹o ou elimina•‹o, direta ou indireta, do
respectivo ™nus; prorroga•›es e ˆs extens›es das isen•›es.

18. (SEFAZ-AC/CESPE/2006) Na hip—tese de o chefe do Poder Executivo do


estado do Acre editar um decreto que estabele•a uma isen•‹o do ICMS n‹o
prevista em qualquer conv•nio celebrado entre as unidades da Federa•‹o,
surgir‹o autom‡ticas consequ•ncias jur’dicas. Essas consequ•ncias n‹o
incluem a
a) anulabilidade do decreto.

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b) inefic‡cia do crŽdito fiscal atribu’do ao estabelecimento recebedor da


mercadoria e beneficiado com o decreto.
c) exigibilidade de eventual imposto n‹o pago em raz‹o do decreto.
d) exigibilidade de eventual imposto devolvido em raz‹o do decreto.

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6. GABARITO

01 C 02 C 03 A 04 A 05 D 06 D 07 B

08 D 09 C 10 C 11 E 12 B 13 C 14 B

15 A 16 D 17 A 18 A

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7. BIBLIOGRAFIA

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para a concess‹o de isen•›es do imposto sobre opera•›es relativas ˆ circula•‹o de
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DINIZ, Pedro. ICMS de SP Quest›es. Volume 1. Editora Ferreira.

Rosa, JosŽ. Curso B‡sico de ICMS. Editora Ottoni. 4» Edi•‹o. 2017.

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C03- Legislação Tributária p/ SEFAZ-BA (Auditor Fiscal - Administração Tributária) - Pós-Edital
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www.estrategiaconcursos.com.br

00138484376 - Maria Helena Nascimento dos Santos

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