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Aula 01
AULA 01
SUMçRIO PçGINA
1. Apresenta•‹o 02
2. Guerra Fiscal Ð Uma Breve Introdu•‹o 03
3. Lei Complementar 24/75 - Conv•nios 04
4. Bateria de Quest›es 14
5. Lista de Quest›es 38
6. Gabarito 49
7. Bibliografia 50
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1. INTRODU‚ÌO
Ol‡! Tudo tranquilo na primeira aula? Sei que ela foi extensa mas trata-se de um
assunto que Ž fundamental, juntamente com a lei Kandir, para o entendimento de toda
a legisla•‹o tribut‡ria de qualquer Estado.
Mesmo que lhe pare•a um pouco confuso no in’cio, aos poucos voc• vai entender
melhor como funciona o ICMS. ƒ como um quebra-cabe•a de muitas pe•as que deve
ser constru’do com paci•ncia. Para preencher mais um peda•o desse quebra-cabe•a,
hoje veremos a lei complementar 24/75, que trata dos conv•nios do ICMS.
Persista. Lute. Sustente. Sei que a vida de concurseiro n‹o Ž f‡cil porŽm tambŽm
sei dos benef’cios que uma aprova•‹o lhe proporcionar‡. Foco, for•a e fŽ.
Sem mais delongas....vamos nessa?
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Muito se fala hoje em dia sobre a ÒGuerra fiscalÓ. Voc• sabe realmente o que Ž
isso?
Vimos na aula anterior que o ICMS Ž um imposto estadual e que os Estados tem
compet•ncia para instituir por lei suas al’quotas internas, desde que respeitado o limite
m’nimo da al’quota interestadual (12%).
Imagine que voc• tenha uma empresa que fabrica cerveja e quer expandir seus
neg—cios construindo uma nova f‡brica no nordeste. Para isso voc• precisa tomar uma
decis‹o: em qual Estado a f‡brica deve operar? Obviamente que existem ÒnÓ fatores
para essa tomada de decis‹o: fatores log’sticos, clim‡ticos, tribut‡riosÉ
Sabendo que sua f‡brica gerar‡ por volta de 1000 empregos diretos e uns 2000
empregos indiretos, voc• recebe a liga•‹o de dois homens importantes: o Governador
de Pernambuco e o Governador de Alagoas. O primeiro prometeu que, caso voc• decida
se instalar em Pernambuco, ir‡ lhe conceder um benef’cio fiscal que reduzir‡ a al’quota
efetiva do ICMS sobre a cerveja para apenas 5% (atravŽs de crŽdito presumido). O
segundo, c™nscio da import‰ncia de levar sua f‡brica para Alagoas, promete um
benef’cio fiscal que reduzir‡ a al’quota da cerveja a 3% (atravŽs de crŽdito presumido)
e ainda lhe garante isen•‹o total por um per’odo de 2 anos.
Ignorando os demais fatores n‹o tribut‡rios para a tomada de decis‹o, em qual
Estado voc• iria instalar sua f‡brica? Alagoas, nŽ?
Esse fato que narrei demonstra um exemplo bem sucinto de como funciona a
Guerra Fiscal, que defino como uma disputa entre Estados (no caso do ICMS) para
atrair investimentos atravŽs de incentivos fiscais.
N‹o cabe aqui analisar os malef’cios dessa ÒGuerraÓ mas deixamos um pequeno
coment‡rio: quem perde com isso Ž o nosso pa’s devido a quantidade enorme de
recursos que deixam de entrar nos cofres pœblicos.
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Isenções
Reduções de
Base de
Cálculo
Devolução total
ou parcial do
Concedidos ou tributo
revogados
mediante
Convênios Concessão de
créditos
presumidos
Incentivo que
reduza ou
Apenas em elimine o ônus
relação ao
ICMS Prorrogações de
isenções
vigentes
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Art. 2¼ - Os conv•nios a que alude o art. 1¼, ser‹o celebrados em reuni›es para
as quais tenham sido convocados representantes de todos os Estados e do
Distrito Federal, sob a presid•ncia de representantes do Governo federal.
¤ 1¼ - As reuni›es se realizar‹o com a presen•a de representantes da maioria
das Unidades da Federa•‹o.
¤ 2¼ - A concess‹o de benef’cios depender‡ sempre de decis‹o un‰nime dos
Estados representados; a sua revoga•‹o total ou parcial depender‡ de
aprova•‹o de quatro quintos, pelo menos, dos representantes presentes.
¤ 3¼ - Dentro de 10 (dez) dias, contados da data final da reuni‹o a que se refere
este artigo, a resolu•‹o nela adotada ser‡ publicada no Di‡rio Oficial da Uni‹o.
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Exemplo 28) Imagine que o Conv•nio XXX/2017 autorize 20% de crŽdito presumido
para transportadoras apenas dos Estados de MS, SP, PE e RJ. Repare que isso n‹o
dispensa a aprova•‹o por vota•‹o un‰nime de todos os presente ˆ reuni‹o e tampouco
dispensa os Estados da Federa•‹o de ratificarem o referido conv•nio, mesmo o benef’cio
estando limitado a apenas 4 Estados. Entretanto, o benef’cio s— poder‡ ser usufru’do
por contribuintes dessas Unidades da Federa•‹o.
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Art. 5¼ - AtŽ 10 (dez) dias depois de findo o prazo de ratifica•‹o dos conv•nios,
promover-se-‡, segundo o disposto em Regimento, a publica•‹o relativa ˆ
ratifica•‹o ou ˆ rejei•‹o no Di‡rio Oficial da Uni‹o.
E para finalizar a parte formal dos conv•nios, ap—s expirar o prazo para publica•‹o
do decreto de ratifica•‹o ou rejei•‹o pelos Estado/DF, dentro de 10 dias dever‡ ser
publicado no DOU a ratifica•‹o ou rejei•‹o do conv•nio. A partir desta publica•‹o o
conv•nio Ž considerado aprovado.
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em vigor vem expressa no pr—prio corpo do conv•nio. Tome cuidado com o expresso
no art. 103, III, do CTN, que afirma que os conv•nios entram em vigor na data neles
prevista. Na prova devemos atentar ao enunciado da quest‹o.
Geralmente quando n‹o se falar nada no enunciado, vale o disposto na LC 24/75
(30 dias ap—s sua ratifica•‹o nacional), mas se a banca publicar um extrato de um
conv•nio na prova e houver uma data para entrada em vigor em seu pr—prio texto (por
exemplo: Òentra em vigor na data da sua publica•‹oÓ) esta prevalece sobre a regra
geral.
Funciona assim: ap—s a reuni‹o tem-se 10 dias para que se publiquem o conv•nio
no DOU. Ap—s a publica•‹o do conv•nio no DOU, os Estados/DF t•m 15 dias para
ratificarem o conv•nio expressa ou tacitamente. Ap—s esse per’odo, publica-se em DOU
a ratifica•‹o nacional e, a’ sim, come•a a correr o prazo de 30 dias para o conv•nio
entrar em vigor (exceto se o conv•nio prever data diversa para iniciar sua vig•ncia).
Em resumo:
Exemplo 29) O Conv•nio YYY/2017 teve sua ratifica•‹o nacional publicada no DOU em
01/03/2017. Tal conv•nio estabeleceu isen•‹o para opera•›es internas com morangos
nos Estados do Nordeste. Como o conv•nio foi silente, o conv•nio entrar‡ em vigor
somente no dia 31/03/2017.
Exemplo 30) O Conv•nio YYY/2017 teve sua ratifica•‹o nacional publicada no DOU em
01/03/2017. Tal conv•nio estabeleceu isen•‹o para opera•›es internas com uvas nos
Estados do Nordeste. No corpo do conv•nio encontrava-se os dizeres: ÒEste conv•nio
entra em vigor no dia 15/03/2017Ó. Ora, se o conv•nio estipulou uma data, Ž essa data
que valer‡ para a vig•ncia do conv•nio.
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O art. 8¼ Ž mais um que refor•a o combate ˆ guerra fiscal dos Estados pois se
alguma UF conceder algum benef’cio que n‹o esteja amparado pelo Confaz, ent‹o esse
benef’cio ser‡ nulo e acarretar‡ san•›es para o Estado que incorrer na ilegalidade. Pros
mais curiosos, existe uma Proposta de Sœmula Vinculante (PSV) n¼ 69 acerca do tema
entretanto n‹o devemos nos preocupar com isso nesse momento. Se houver qualquer
decis‹o do Supremo, te atualizarei o mais r‡pido poss’vel!
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Art. 9¼ - ƒ vedado aos Munic’pios, sob pena das san•›es previstas no artigo
anterior, concederem qualquer dos benef’cios relacionados no art. 1¼ no que se
refere ˆ sua parcela na receita do imposto de circula•‹o de mercadorias.
Como 25% da arrecada•‹o que o Estado tem com o ICMS Ž repassado aos
Munic’pios, poderia se entender que os Munic’pios tambŽm poderiam conceder
benef’cios relativos ˆ parcela que lhes cabe da arrecada•‹o do ICMS. Tal entendimento
Ž equivocado pois quem legisla sobre o ICMS Ž o Estado. O Munic’pio n‹o pode dispor
sobre a sua parcela do ICMS.
Por fim, considero importantes apenas mais dois artigos dessa lei:
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4. BATERIA DE QUESTÍES
01. (InŽdita) Devem ser objetos de conv•nio CONFAZ no que tange ao ICMS,
exceto:
a) Isen•‹o.
b) Redu•‹o da base de c‡lculo.
c) Parcelamento do crŽdito tribut‡rio.
d) CrŽdito presumido.
e) Devolu•‹o total ou parcial do ICMS ao respons‡vel.
Coment‡rios:
Quest‹o bem direta e pode ser resolvida dando uma lida no Art. 1¼ da LC 24/75.
Vejamos:
Gabarito: Letra C.
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(b) Falso. Pegadinha que fez com que muita gente boa errasse. Desafio: procure na
LC 24/75 qualquer men•‹o ˆ classifica•‹o do conv•nio em autorizativo e impositivo.
N‹o vai achar. Isso porque essa classifica•‹o Ž doutrin‡ria. Ent‹o, o examinador erra
ao dizer que ÒSegundo a Lei Complementar 24/75 (...) podem ser autorizativos ou
impositivosÓ. Maldade pura, n‹o? rs
(c) Falso. Cuidado! Para concess‹o de benef’cios a aprova•‹o deve ser un‰nime
entretanto a revoga•‹o de tais benef’cios requer apenas 4/5 dos presentes. Vejamos o
art. 2¼ em seu par‡grafo 2¼:
(d) Falso. N‹o importa se o Estado se fez presente ou n‹o na reuni‹o. Para um
conv•nio aprovado na reuni‹o n‹o ir para frente, precisa que pelo menos um Estado
rejeite-o atravŽs da publica•‹o de um Decreto. Imagine que o representante do Estado
do Rio de Janeiro n‹o tenha ido ˆ reuni‹o do CONFAZ que concedeu 20% de crŽdito
presumido para transportadoras. Por ser contr‡rio a essa concess‹o, o Estado do RJ
pode, mesmo n‹o tendo ido ˆ reuni‹o, rejeitar esse conv•nio. Repare no ¤ 1¼ do art.
4¼ da LC 24/75.
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(e) Falso. Como vimos no art. 4¼ acima transcrito, esse prazo Ž de 15 dias e n‹o de
10.
Gabarito: Letra A.
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Pessoal, nossa CF Ž nossa Lei Maior e nenhuma outra norma pode contrari‡-la. Se a
CF/88 em seu art. 155 determinou que cabe a lei complementar regular os benef’cios
fiscais, n‹o pode o Estado, mesmo que seja atravŽs de sua Constitui•‹o Estadual (CE),
dispor de forma diversa.
A LC 24/75 foi recepcionada pela CF/88 e regula a forma como os incentivos fiscais
ser‹o concedidos. Assim, n‹o importa se a CE foi editada antes ou ap—s a CF/88 pois,
mesmo que editada antes, n‹o poder‡ conflitar com o disposto na CF/88 (virar‡ letra
morta).
Vamos as alternativas:
(a) Falso. Conforme vimos, n‹o importa quando a CE tenha sido editada; os
benef’cios do ICMS devem ser concedidos por conv•nio.
(b) Falso. N‹o s‹o leis complementares que ir‹o conceder benef’cios de ICMS mas
sim os conv•nios.
(c) Falso. N‹o existe essa hierarquia das leis afirmada pela alternativa. Tanto CE
quanto leis ordin‡rias e leis complementares devem obedecer a CF.
(d) Correto. ƒ o que expomos. Benef’cios do ICMS = Conv•nio.
(e) Falso. Conforme vimos, independe da Žpoca da edi•‹o da CE. Se for contr‡ria a
CF/88, virar‡ letra morta.
Gabarito: Letra D.
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(e) Falso. TambŽm j‡ falamos sobre isso na letra (b). Mesmo que o ente n‹o se fizer
representado na reuni‹o ele continua tendo o direito de rejeitar o Conv•nio.
Gabarito: Letra D.
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(I) Falso. A FGV adora essa pegadinha. A classifica•‹o entre Conv•nio impositivo e
autorizativo Ž meramente doutrin‡ria! Desta forma, est‡ errado afirmar que essa
classifica•‹o est‡ expressa na LC 24/75.
(II) Falso. Se nada for falado, ou seja, se n‹o for colocado data diferente no corpo do
conv•nio, ele entrar‡ em vigor 30 dias ap—s a publica•‹o da ratifica•‹o nacional.
(III) Falso. Repare que o conv•nio Ž autorizativo. Assim, depende de um Decreto de
cada Estado internalizando o benef’cio. Caso fosse um conv•nio impositivo, n‹o haveria
essa necessidade de internaliza•‹o por Decreto. Ent‹o, os importadores s— poder‹o se
beneficiar do benef’cio ap—s a edi•‹o do Decreto do Poder Executivo Estadual.
(IV) Falso. Se o Conv•nio for autorizativo, basta um Decreto do MS para passar a
vigorar no Estado. Se for impositivo, j‡ passa a valer dentro do Estado, mesmo sem
qualquer Decreto, 30 dias ap—s sua ratifica•‹o nacional no DOU ou na data prevista no
Conv•nio. Assim, em nenhum momento Ž exigida qualquer tipo de atua•‹o do
Legislativo.
(V) Falso. Mesmo que o ente n‹o se fizer representado na reuni‹o ele continua tendo
o direito a vetar atravŽs da n‹o ratifica•‹o do Conv•nio. Se ele n‹o vetou (ratificou
tacitamente ou expressamente) e todos os outros Estados/DF tambŽm assim o fizeram,
o Conv•nio valer‡ normalmente para o RJ, mesmo n‹o estando representado na reuni‹o
do CONFAZ.
(VI) Correto. N‹o vislumbro qualquer impeditivo para que o Conv•nio retroaja. Trata-
se de um benef’cio em favor do contribuinte. Situa•›es em que haja majora•‹o do
tributo sim devem respeitar os princ’pios da anterioridade anual e da noventena
expressos no CTN.
Gabarito: Letra B.
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Art. 2¼ - Os conv•nios a que alude o art. 1¼, ser‹o celebrados em reuni›es para
as quais tenham sido convocados representantes de todos os Estados e do
Distrito Federal, sob a presid•ncia de representantes do Governo federal.
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(c) Correto. Mais uma alternativa que conseguimos acertar sabendo a letra da lei.
Art. 5¼ - AtŽ 10 (dez) dias depois de findo o prazo de ratifica•‹o dos conv•nios,
promover-se-‡, segundo o disposto em Regimento, a publica•‹o relativa ˆ
ratifica•‹o ou ˆ rejei•‹o no Di‡rio Oficial da Uni‹o.
(d) Falso. Inven•‹o total da banca. N‹o existe essa limita•‹o na LC 24/75 tampouco
em qualquer outro dispositivo legal. Cada reuni‹o pode ter quanta propostas de
Conv•nios for.
(e) Correto. Mais uma letra de lei:
Gabarito: Letra D.
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(a) Correto. Para a concess‹o de benef’cios fiscais a decis‹o deve ser un‰nime. A
revoga•‹o depende de 4/5 dos Estados e DF.
(b) Correto. Ap—s a aprova•‹o un‰nime na reuni‹o do CONFAZ, publica-se no DOU o
conv•nio aprovado. A partir dessa publica•‹o os Estados e o DF t•m 15 dias para
ratificar ou rejeitar o conv•nio. Relembramos que inclusive aqueles que n‹o foram na
reuni‹o podem rejeitar o conv•nio.
(c) Falso. Olha a maldade imperando na cabe•a do examinador. Galera, s‹o todos os
tributos estaduais que ter seus benef’cios regulados pelo CONFAZ? N‹o! Apenas o ICMS!
(d) Correto. Pode sim! J‡ usei esse exemplo antes mas n‹o custa repetir. Exemplo:
um Conv•nio pode autorizar 20% de crŽdito presumido para transportadoras apenas
para os Estados de MS, SP, PE e RJ (isso n‹o dispensa a vota•‹o un‰nime para todos
os Estados da Federa•‹o, mesmo o benef’cio estando limitado a apenas 4 Estados).
(e) Correto. Vale o mesmo coment‡rio da alternativa (a).
Gabarito: Letra C.
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(d) Falso. Como o conv•nio Ž autorizativo (observe o caput do mesmo), para que
produza efeitos Ž necess‡ria sua incorpora•‹o ao ordenamento jur’dico dos Estados
(Decreto do Executivo).
(e) Falso. Essa alternativa cai exaustivamente em provas. Para a concess‹o de
benef’cios fiscais a decis‹o deve ser un‰nime. A revoga•‹o depende de 4/5 dos Estados
e DF.
Gabarito: Letra C.
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a) I e II.
b) I e IV.
c) II e V.
d) III e IV.
e) III e V.
Coment‡rios:
(I) Falso. O item atŽ que come•ou bem mas pecou ao excluir a necessidade de
conv•nios para benef’cios financeiro-fiscais concedidos com base no ICMS, dos quais
resulte redu•‹o ou elimina•‹o, direta ou indireta, do ™nus com o ICMS. Vejamos:
(II) Falso. O item peca apenas ao afirmar que a presen•a de representantes na reuni‹o
deve ser de 4/5! A presen•a deve ser da maioria das UF.
(III) Correto. Agora sim! Para a concess‹o de benef’cios fiscais a decis‹o deve ser
un‰nime. A revoga•‹o depende de 4/5 dos Estados e DF.
(IV) Falso. A contagem dos 30 dias se d‡ a partir da publica•‹o da ratifica•‹o nacional!
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(c) Falso. Valem as mesmas considera•›es do item (a). Redu•‹o de BC deve ser feita
atravŽs de conv•nio do CONFAZ.
(d) e (e) Falsos. A Constitui•‹o Federal em nenhum momento fixa a BC do ICMS.
Quem o faz Ž a LC 87/96 (Lei Kandir). Ademais, a pr—pria CF/88 dizem seu art. 155, ¤
2¼, XII, g, que a LC ir‡ Òregular a forma como, mediante delibera•‹o dos Estados e do
Distrito Federal, isen•›es, incentivos e benef’cios fiscais ser‹o concedidos e revogados.Ó
A LC 24/75 Ž quem que regula e autoriza a redu•‹o de BC do ICMS.
Gabarito: Letra B.
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Art. 9¼ - ƒ vedado aos Munic’pios, sob pena das san•›es previstas no artigo
anterior, concederem qualquer dos benef’cios relacionados no art. 1¼ no que se
refere ˆ sua parcela na receita do imposto de circula•‹o de mercadorias.
Gabarito: Letra C.
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(d) Falso. Maldade! Os dispositivos da LC 24/75 n‹o se aplicam aos benef’cios fiscais
concedidos a estabelecimentos localizados na Zona Franca de Manaus pelo Estado do
Amazonas (n‹o Ž na regi‹o Norte toda!!!). Assim, o Estado do Amazonas pode conceder
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(e) Falso. Basta que um estado n‹o ratifique o conv•nio (rejeite) que o mesmo ser‡
considerado rejeitado. A ratifica•‹o para concess‹o de benef’cios deve ser un‰nime.
Gabarito: Letra A.
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(a) e (b) Falsos. J‡ vimos que tanto o crŽdito presumido como os incentivos que
resultem diminui•‹o ou elimina•‹o do ICMS devem ser concedidos via conv•nio.
(c) Falso. O œnico erro da alternativa foi afirmar que para revoga•‹o de um benef’cio
o qu—rum deve ser de 3/5 dos presentes, quando na verdade deve der de 4/5.
(d) Correto. ƒ o que vemos debatendo durante toda a aula: benef’cios relativos ao
ICMS devem ser dispostos em conv•nio.
Gabarito: Letra D.
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Primeiramente reproduziremos mais uma vez o art. 1¼, que acredito que voc•s j‡
tenham percebido a sua import‰ncia. Ap—s isso vamos verificar o que est‡ errado em
cada alternativa.
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5. LISTA DE QUESTÍES
01. (InŽdita) Devem ser objetos de conv•nio CONFAZ no que tange ao ICMS,
exceto:
a) Isen•‹o.
b) Redu•‹o da base de c‡lculo.
c) Parcelamento do crŽdito tribut‡rio.
d) CrŽdito presumido.
e) Devolu•‹o total ou parcial do ICMS ao respons‡vel.
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publica•‹o no D.O.U.
e) para a aprova•‹o do referido Conv•nio, bastou a sua ratifica•‹o, expressa
ou t‡cita, pela maioria das unidades federadas que se tenham feito
representar na reuni‹o do CONFAZ.
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d) III e IV.
e) III e V.
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fiscais relativos ao ICMS, atŽ o limite de 25% do valor do imposto devido, sem
a necessidade de conv•nio ou de lei complementar municipal.
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6. GABARITO
01 C 02 C 03 A 04 A 05 D 06 D 07 B
08 D 09 C 10 C 11 E 12 B 13 C 14 B
15 A 16 D 17 A 18 A
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7. BIBLIOGRAFIA
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