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Holerite

O holerite também é conhecido como contracheque, é um documento


importante que faz parte do controle de pagamento de uma empresa e que
contém dados sobre os vencimentos do funcionário e como ocorrem os
descontos.
É fundamental para que a empresa possua um controle sobre os salários de
cada funcionário, havendo um possível controle individual quando necessário.
Serve para que a empresa possa demonstrar como ocorrem os vencimentos e
deduções no salário de um funcionário e também para que o funcionário possa
ter controle sobre os seus recebimentos em geral.
De maneira geral, o holerite contém três tipos de dados diferentes: dados sobre
o funcionário, dados sobre a empresa e dados sobre os recebimentos em si.
Os dados dos funcionários incluem nome e cargo, além de CPF e
possivelmente área ou supervisor de trabalho. Já quanto aos dados da
empresa constam dados como CNPJ e razão social em geral.
Nos recebimentos são indicados o valor do salário bruto, os dias trabalhados,
possíveis faltas, horas extras, adicionais noturnos e adiantamentos. Também
há indicações de descontos de Imposto de Renda, contribuição do INSS,
contribuição sindical, convênio médico, porcentagem de vale-alimentação, vale-
transporte e mais.
Em casos específicos também são indicados descontos de pensão alimentícia
e descontos semelhantes que são feitos na fonte.
Para o funcionário, o holerite é importante porque ele tem completo controle
sobre quais são os descontos de seu salário e por que eles acontecem, além
de poder usar esse documento para comprovação de renda – como na
abertura de contas bancárias, crediários ou solicitações de financiamento e
empréstimos, por exemplo.
Autônomo
Aos olhos do INSS o profissional autônomo é visto como Contribuinte Individual
— portanto, é ‘’característico’’ do RPA para autônomo ser conhecido também
por RPCI (Recibo de Pagamento ao Contribuinte Individual).
Mas, no geral, quem paga os tributos referentes ao RPA é a empresa que
contratou o trabalhador e pagou pelos serviços prestados — ou seja, ao usar
esse recibo, o profissional autônomo é visto como contribuinte, mas quem
recolhe os impostos é o próprio contratante.
Alguns tributos do RPA são:
• INSS (Instituto Nacional do Seguro Social);
• IRRF (Imposto sobre Renda Retido na Fonte);
• ISS (Imposto Sobre Serviço).
Após a emissão do RPA, é preciso recolher os impostos federais por meio de
guias como DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) e GPS
(Guia da Previdência Social).
O ISS, tributo municipal, tem suas particularidades variando de município para
município: o recomendado é consultar a prefeitura da sua cidade, mas saiba
que, geralmente, profissionais autônomos com cadastro na prefeitura ficam
liberados da retenção desse imposto, pois já o recolhem uma vez ao ano.
Para emitir o RPA as informações que devem estar presentes são as
seguintes:
• Nome/Razão Social da fonte pagadora (empresa responsável pela
contratação do profissional);
• CNPJ;
• Informações do profissional autônomo contratado, como o CPF e o número de
inscrição no INSS;
• Informações sobre o pagamento do serviço prestado (valor bruto e valor
líquido, com os descontos aplicados);
• Nome e assinatura do responsável na empresa;
• Informação dos descontos (retenções de ISS, IRRF e INSS).
Depois de emitido, o RPA para autônomo fica com o próprio profissional e,
como já mencionado, os tributos ficam a cargo da empresa. Lembrando que
pessoa física, no papel de contratante, também pode emitir esse recibo.
Qual gestor deve autorizar o pagamento?
Ordenador de despesa é toda e qualquer autoridade de cujos atos resultarem
emissão de empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio (§
1º do art. 80 do Decreto-Lei nº 200/67). Também pode ser caracterizado como
a autoridade com atribuições definidas em ato próprio, entre as quais as de
movimentar créditos orçamentários, empenhar despesa e efetuar pagamentos
(IN/DTN nº 10/91).
Suas responsabilidades exigem conhecimentos em diversas áreas, reunindo,
para tomada de decisões, informações que transitam em finanças, contratos,
licitações, obras, recursos humanos, transparência, bens patrimoniais, entre
outras.
Por centralizar as decisões finais sobre diversas áreas administrativas, o
ordenador de despesas deve ser um líder. Além de agente condutor, deve ser
referência de comportamento e desempenho para todos. Para ter sucesso em
suas atribuições é necessário desenvolver capacidade de relacionamento
interpessoal, comunicação, automotivação e conhecimentos técnicos básicos
de gestão.
Referências Bibliográficas:

https://gestaoclick.com.br/blog/rpa-autonomo
https://blog.asaas.com/voce-sabe-o-que-e-holerite/
https://www.cnmp.mp.br/portal/institucional/comissoes/comissao-de-controle-
administrativo-e-financeiro/atuacao/manual-do-ordenador-de-despesas/as-
responsabilidades-do-ordenador-de-despesas

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