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2009esquistossomose Semana
2009esquistossomose Semana
De 25 a 30 de maio de 2009
O QUE É ESQUISTOSSOMOSE?
O indivíduo quanto entra em contato com essas águas contaminadas, em atividades de lazer
(para nadar ou tomar banho) ou de trabalho (lavouras irrigadas, hortas, arroz, etc.) adquire a
doença, devido à penetração das cercárias pela pele. A doença aparece, em média, de 2 a 6
semanas após esse contato. Se o indivíduo não for tratado, permanecerá excretando ovos do
parasita por muitos anos, constituindo-se também em importante fonte de transmissão em
locais com saneamento básico deficiente e despejo de dejetos sem tratamento nas coleções
hídricas.
Procure o posto de saúde próximo de sua casa. Se você nadou ou entrou em contato com
água com essas espécies de caramujos em regiões que tem a doença, independente de ter
tido ou não sintomas, deve procurar a unidade de saúde para fazer a consulta médica e o
exame parasitológico de fezes, ou outros exames complementares, e fazer o tratamento se
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indicado pelo médico. Explique para o médico que você pode ter se exposto à água
contaminada e conte para ele em quais locais você se banhou ou nadou.
Não entre em rios, lagoas, córregos, etc., com águas poluídas e/ou com presença de
caramujos. Antes de nadar ou banhar-se nessas águas, procure se informar junto aos órgãos
de saúde do local se as mesmas são seguras, se não transmitem a esquistossomose. A
Secretaria de Estado da Saúde, por meio do CVE, da SUCEN e órgãos governamentais
responsáveis pelo meio ambiente, estará trabalhando junto aos municípios para sejam
sinalizados os locais com risco de transmissão da doença.
De lá até o presente, o Estado de São Paulo, em seus intensos trabalhos realizados para
prevenção e controle da doença, seja por meio da vigilância e da assistência médica, seja com
medidas ambientais, conseguiu promover uma redução importante da doença adquirida em
suas coleções hídricas, além de identificar e tratar os casos importados, isto é, aqueles
residentes em território paulista, porém procedentes de outros Estados endêmicos do Brasil.
Essa redução da doença permite agora, partir para um novo estágio de controle e vigilância,
que é tentar eliminar a transmissão em suas coleções hídricas, e com isso acabar com a
doença adquirida (autóctone) no Estado.
Na década de 80, cerca de 20 mil casos eram notificados a cada ano. Na década de 90, esse
número baixou para pouco mais de 10 mil casos notificados ao ano, e nos últimos anos,
registra-se em média um total de 2 mil casos por ano, 10% deles, autóctones (Fonte: CVE).
Entre estes municípios, 170 registraram casos autóctones nos últimos cinco anos, sendo as
regiões de maior prevalência da doença as do Vale do Ribeira, Vale do Paraíba, Litoral Norte e
Baixada Santista, Grande Campinas e alguns municípios da Grande São Paulo, incluído o
município de São Paulo.
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formas de transmissão, prevenção e tratamento, bem como aumentar a captação precoce de
casos (sintomáticos e assintomáticos) no estado de São Paulo.
A ser realizada sempre no mês de maio, a ação é dirigida a escolares e outros grupos
populacionais de risco, isto é, a indivíduos que residem em áreas de coleções hídricas com
caramujos da espécie transmissora da doença e com presença de contingentes migratórios
procedentes de Estados endêmicos.
Essas ações serão fundamentalmente de caráter educativo, apoiadas pela assistência médica
e laboratórios, que nos níveis municipais estarão atendendo, nos postos de saúde, os
indivíduos que se expuseram ao risco, realizando ou agendando consultas médicas e
solicitando o exame parasitológico que permite o diagnóstico da doença.
Cerca de 200 Unidades de Saúde estarão se organizando para ser a referência geográfica da
doença em regiões ou municípios com importante prevalência – as Unidades Geossentinelas
que começarão a funcionar a partir desta Semana da Esquistossomose, e irão realizar ao lado
dos exames parasitológicos, no atendimento prestado ao longo do ano, cerca de 5 mil
sorologias, exame importante que permite identificar além das infecções recentes, as antigas,
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naquelas pessoas que não tenham sido ainda tratados. Os exames parasitológicos de fezes
serão feitos pelos laboratórios municipais e os sorológicos pelo Instituto Adolfo Lutz.
Serão ainda distribuídos nos postos de saúde e escolas, material educativo sobre a doença
como cartazes (10 mil), folhetos (10 mil) e panfletos (1 milhão).