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º-A
Perda da qualidade de residente em território português
1 - Nos casos referidos nos n.os 8 e 9 do artigo anterior, e, bem assim, no artigo 38.º,
perdendo o sócio a qualidade de residente em território português, há lugar à consideração
enquanto mais-valias, para efeitos da tributação respeitante ao ano em que se verificar
aquela perda da qualidade de residente, do valor que, por virtude do disposto naqueles
números e artigo, não foi tributado aquando da permuta de ações, da fusão ou da cisão ou
de transmissão do património, o qual corresponde:
a) Nos casos previstos no n.º 8 e na alínea a) do n.º 9 do artigo anterior, à diferença entre
o valor de mercado das partes de capital recebidas e o valor de aquisição das antigas,
determinado de acordo com o estabelecido no presente Código;
b) Nos casos previstos na alínea b) do n.º 9 do artigo anterior, à diferença entre o valor
real das partes de capital e o respetivo valor de aquisição determinado nos termos
estabelecidos na mesma alínea;
c) No caso previsto no artigo 38.º, à diferença entre o valor real das partes de capital e o
valor previsto na alínea d) do n.º 1 daquele artigo.
b) No ano seguinte àquele em que se verifique em relação a cada uma das partes de
capital consideradas para efeitos do apuramento do imposto, a sua extinção ou
transmissão, por qualquer título, pela parte do imposto que corresponda ao resultado fiscal
de cada uma das partes individualmente identificada;
5 - A opção por uma das modalidades previstas nas alíneas b) e c) do n.º 3 deve ser
exercida na declaração de rendimentos correspondente ao ano em que ocorreu a perda da
qualidade de residente em território português e determina a entrega, até 31 de agosto do
ano seguinte ao da transferência da residência, de declaração oficial, aprovada por
portaria do membro do Governo responsável pela área das finanças, que contenha a
discriminação das partes de capital, podendo, em caso de fundado receio de frustração da
cobrança do crédito tributário, ser subordinada à prestação de garantia bancária, que
corresponda ao montante do imposto acrescido de 25 %. (Redação do Decreto-Lei n.º 41/2016, de 1 de
agosto)
6 - O sujeito passivo que tiver exercido a opção pela modalidade de pagamento do
imposto prevista na alínea b) do n.º 3 deve enviar, anualmente, por transmissão eletrónica
de dados, no prazo fixado na alínea b) do n.º 1 do artigo 60.º, a declaração de modelo
oficial referida no número anterior e, sendo devido, efetuar o pagamento do imposto dentro
do mesmo prazo, acrescido dos juros vencidos, calculados nos termos do n.º 4.