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UNIVERSIDADE DE FORTALEZA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO E GESTÃO - CCG


CURSO DE CINEMA E AUDIOVISUAL
ANA ELISABETE FREITAS JAGUARIBE
HISTÓRIA E ESTÉTICA DO CINEMA I

ANÁLISE DA INTERCOMUNICAÇÃO ENTRE O SURREALISMO


E A PSICANÁLISE SOB A ÓTICA CINEMATOGRÁFICA

DINORÁ MELO XIMENES MARTINS

FORTALEZA, CE
JUNHO DE 2020
1. Introdução

O surrealismo foi um movimento artístico estruturado por André Breton, a


partir do Manifesto Surrealista de 1924. Essa vanguarda se debruça sobre a
psicodinâmica de Freud (1856-1939), sobretudo no que se refere ao id ou
inconsciente. Nesse sentido, os artistas da época buscaram explorar essa nova
dimensão do ser humano a partir de técnicas utilizadas pela própria psicologia.
Essa união entre os estudos psicanalíticos e a arte foram essenciais para o
desenvolvimento do surrealismo e descobrimento de uma nova potencialidade
artística.

Este estudo procura desvendar a ligação da arte com a psicanálise e o


ímpeto de explorar uma substância tão complexa e elementar quanto o
inconsciente sob o olhar artístico. Possui objetivos descritivo, visto que procura
pormenorizar aspectos dessa vanguarda, a exemplo de cineastas e obras
relevantes que marcaram o movimento; e exploratório, uma vez que investiga
conteúdos surrealistas em filmografias e analisa a relação entre as obras do
período e a psicanálise.

Destarte, possui metodologia de abordagem de caráter indutivo, visto que


parte de constatações mais pontuais para o entendimento da relação entre
psicanálise e surrealismo como um todo. Outrossim, cita-se a natureza histórica
de sua metodologia procedimental, uma vez que o presente trabalho analisa
aspectos ligados ao surgimento do cinema, à transformação das artes plásticas
pelas vanguardas da primeira metade do século XX e, por consequência, a
comunicação entre as artes e a própria ciência.

2. Desenvolvimento

O cinema surgiu no final do século XIX e se desenvolveu, a priori, como


um espetáculo de atrações. O encanto que a imagem em movimento causava
nos espectadores era suficiente para ascender o interesse das massas. Sob
esse viés, este primeiro cinema recebera como principais espectadores pessoas
das classes mais baixas. As primeiras projeções cinematográficas se deram nos
vaudevilles, espaços em que se concentravam várias atrações, entre elas o
cinema.
Com o surgimento dos nickelodeons, cujo custo proporcionou o nome –
pagava-se um níquel para entrar –, o cinema não mais competiu a atenção dos
espectadores com outras atrações (MACHADO, 1997). A partir disso, a
linguagem cinematográfica pôde se desenvolver, com destaque à contribuição
de Griffith (1875-1948) para sua consolidação no cinema. Com isso, a
incorporação de aspectos da narrativa dramatúrgica faz com que o cinema
evolua econômica e artisticamente.

O período de desenvolvimento do primeiro cinema coincide com o


surgimento das vanguardas europeias, originárias da crise nos setores artísticos
essencialmente racionalistas (BRUM, 2019). Nesse sentido, estes movimentos
atingem as mais diversas áreas de criação artística, entre essas está o cinema.
As primeiras décadas do século XX foram salutares para o cinema, visto que,
nesse período, os primeiros filmes realizados sob os pressupostos dos
movimentos artísticos em latência foram realizados.

Nesse contexto, originou-se o surrealismo, movimento cujos fundadores


não enxergavam como uma escola artística, mas sim como um recurso para o
entendimento do mundo sob uma nova faceta (REZENDE, 2011). O
inconsciente, objeto de estudo da psicanálise, abriu margem para um
entendimento revolucionário do homem.

No transcorrer dos séculos, o ingênuo amor-próprio dos homens


teve de submeter-se a dois grandes golpes desferidos pela
ciência. O primeiro foi quando souberam que a nossa Terra não
era o centro do universo, mas o diminuto fragmento de um
sistema cósmico de uma vastidão que mal se pode imaginar. Isto
estabelece conexão, em nossas mentes, com o nome de
Copérnico, embora algo semelhante já tivesse sido afirmado
pela ciência de Alexandria. O segundo golpe foi dado quando a
investigação biológica destruiu o lugar supostamente
privilegiado do homem na criação, e provou sua descendência
do reino animal e sua inextirpável natureza animal. Esta nova
avaliação foi realizada em nossos dias, por Darwin, Wallace e
seus predecessores, embora não sem a mais violenta oposição
contemporânea. Mas a megalomania humana terá sofrido seu
terceiro golpe, o mais violento, a partir da pesquisa psicológica
da época atual, que procura provar ao eu que ele não é senhor
nem mesmo em sua própria casa, devendo, porém, contentar-
se com escassas informações acerca do que acontece
inconscientemente em sua vida psíquica. (FREUD, 294-295,
1976).
Portanto, a descoberta do inconsciente fora essencial para uma nova
compreensão do homem e do mundo criado por este. A arte não deixou de
explorar e criar com base nesses novos aspectos. A partir desse pioneirismo,
estabeleceu-se o movimento artístico em estudo, cuja visão englobava a ideia
de que realidade e sonho não são estados distintos, mas sim partes de um
mesmo plano: a surrealidade (XAVIER, 2005).

Nesse prisma, essa vanguarda dispõe-se a dissecar a mente, de modo


a englobar aspectos simbólicos oriundos do universo onírico do autor em suas
narrativas, embora a intenção principal seja induzir o espectador a abandonar
a razão. A narrativa clássica, cuja estrutura estava em fase de consolidação,
não somente inicia o processo de “adestrar” o espectador para apreender a
linguagem cinematográfica, mas acaba por solidificar no cinema narrativas
derivadas da estrutura clássica grega.

Os surrealistas inovam ao abandonar a lógica e, em consequência,


qualquer possibilidade de organização calcada na racionalidade, além de
usufruir da escrita automática, da análise dos sonhos e do abandono da
cronologia em prol do tempo inconsciente. Convida, portanto, aquele que
assiste a ignorar o desejo humano de ordenar o caos. É uma nova dinâmica
estabelecida entre artista e linguagem (REZENDE, 2011). Isto posto, as obras
do período comprovam esse pensamento.

Ainda vivemos sob o império da lógica [...]. Ao que parece, foi


um puro acaso que recentemente trouxe à luz uma parte do
mundo intelectual, a meu ver, a mais importante, e da qual se
afetava não querer saber. Agradeça-se a isso às descobertas de
Freud. Com a fé nestas descobertas desenha-se afinal uma
corrente de opinião, graças à qual o explorador humano poderá
levar mais longe suas investigações, pois que autorizado a não
ter só em conta as realidades sumárias. Talvez esteja a
imaginação a ponto de retomar seus direitos. Se as profundezas
de nosso espírito escondem estranhas forças capazes de
aumentar as da superfície, ou contra elas lutar vitoriosamente,
há todo interesse em captá-las; [captá-las] primeiro, para
[submetê-las] depois, se for o caso, ao controle de nossa razão.
(CHAVES, 2020).
O surrealismo como movimento artístico visava a representação artística
do inconsciente, objeto de estudo da psicanálise. A análise dos sonhos era
salutar para a criação, uma vez que o sonho funciona como uma abertura para
que a psique materialize aquilo que foi reprimido e armazenado no inconsciente;
bem como a livre associação. Desse modo, os idealistas do surrealismo
determinavam que a criação deveria estar calcada na escrita automática e, por
conseguinte, na revelação do inconsciente do autor (TAVARES, 2007).

Tais características foram estruturadas pelo manifesto lançado em 1924,


cuja publicação rendera a seu autor, Breton (1896-1966), o título de teórico do
surrealismo. Breton publicou um segundo manifesto, em 1930, tratando de
assuntos mais práticos que tangenciavam os desdobramentos da publicação de
1924.

Naquele texto, Breton enfatizava o posicionamento político dos


surrealistas, cuja história se enlaça com os acontecimentos políticos do período,
sobretudo no que diz respeito à onda comunista que vigorava na época.
Outrossim, Breton acabou por antecipar conceitos apresentados pelo
psicanalista Lacan (1901-1981), filiado ao movimento surrealista francês, acerca
do eu e a realidade.

Lacan frequenta o surrealismo e chega a ser médico de Picasso.


A influência da arte surrealista sobre o pensamento de Lacan
teria sido tão importante quanto o freudismo e a psiquiatria. Os
desencontros entre as ideias de Freud e as do líder do
movimento surrealista André Breton refletem a condição
desencontrada que a própria psicanálise revela ao homem. A
partir daí, o eu não encontra mais na arte a posição central que
lhe era dada desde o Renascimento. Nessa quebra de ilusão
mimética, arte e psicanálise ocupam posições homólogas. A
reflexão de Freud sobre a arte é o seu conceito de estranho que
vem opor-se ao belo. (REZENDE, 2011, p. 69).
Este movimento que surgiu eminentemente literário e, a posteriori, passou
pelo dadaísmo, sobretudo no período que compreende o ínterim dos anos 1919
e 1924 (REZENDE, 2011). Como afirmado por Cañizal (2019), o dadaísmo e o
surrealismo coincidiram no que diz respeito a tornar estranha a realidade,
sobretudo no meio cinematográfico. No entanto, o cinema dadaísta procurou
uma abordagem mais racional, ao passo que o surrealismo procurou romper com
as fronteiras entre o universo onírico e a realidade.

Exemplo de tal dinâmica se dá pelo tempo, uma vez que o tempo, no


surrealismo, é decomposto, obedece a regras desconhecidas, seguindo o
hermético fluxo do inconsciente, podendo unir passado, presente e futuro – cabe
salientar como referência deste ponto a grande obra de Dalí, “A persistência da
memória” (1931).

A/O artista surrealista é visto como o homem que brinca (Homo Ludens).
Nesse sentido, todos as pessoas são entendidas como artistas em potencial. No
entanto, a concretização da fantasia é limitada à medida que o sujeito adentra a
idade adulta. É neste ponto, portanto, que a/o artista se distingue dos demais,
pois este não abandona a criação que antes era concentrada no ato de brincar
(FREUD, 1908).

Justifica-se, nesse ponto, o estudo de Freud sobre a mitologia grega, uma


vez que a linguagem artística é canal de alívio dos desejos internos do indivíduo.
Nessa perspectiva, Freud nomeia esta transformação da energia das pulsões
em arte de sublimação.

Para Lacan, a fantasia é um mecanismo de defesa que visa


impedir a emergência de um episódio traumático, o que barra a
angústia e faz do outro uma “tela de projeção fantasmática”,
levando-nos a perceber o mundo como consistente e dotado de
sentido. Assim, podemos considerar que a realidade é desde
sempre fantasmática, como a própria unidade do corpo que
percebemos como real é fantasmática. (ROUDINESCO apud
BRUM, 2019)
Ao entrar na Academia Real de Belas Artes de São Fernando em Madrid
em 1922, Buñuel entrou em contato com diversos nomes artísticos na
Residência dos Estudantes, entre eles está o artista Salvador Dalí e o poeta
García Lorca. Em um primeiro momento, as obras do cineasta adquiriram um
teor essencialmente surrealista. Esta característica está expressa no filme Un
Chien Andalou (1929), cujo roteiro fora realizado conjuntamente a Dalí.

Embora o espectador tente interpretar a obra e estabelecer uma


linearidade narrativa, o filme constrói impasses propositais. A linearidade
temporal é totalmente ilógica, bem como as situações diegéticas. Desse modo,
a estética surrealista constitui um espaço em que a verossimilhança é ignorada.
A única forma de tornar o ambiente surrealista inverossímil é, paradoxalmente,
inserir lógica aos acontecimentos da realização artística.

Artistas surrealistas como Salvador Dalí, Paul Éluard, André


Breton, Luis Buñuel, recuperam através de suas obras o que foi
recalcado e assim se aproximam do método de associação livre
proposto por Freud. A associação livre não é um método de
exame, mas um instrumento da terapêutica. A associação livre
de Freud deixava ao paciente a responsabilidade das
associações. (REZENDE, 2011).
Como afirmado, o surrealismo evidenciou aspectos da psicodinâmica de
seus realizadores, uma vez que o material motor do filme é procedente das
influências contidas nos imaginário onírico dos autores. Tal aspecto fora levado
ao máximo expoente no filme Un Chien Andalou, o qual imita o fluxo desconexo
dos sonhos (CAÑIZAL apud MASCARELLO, 2019). Nessa realização, é quase
impossível estabelecer um sentido e linearidade lógica das imagens expostas
em quadro.

Em contraste, cita-se Anjo Exterminador (1962), cuja narrativa aproxima-


se da linearidade lógica. A surrealidade desta obra, no entanto, ainda é visível,
uma vez que as ações dos personagens, a princípio, não fazem sentido, o que
faz o espectador procurar por símbolos presentes nas imagens. No caso da obra
de 1962, estes símbolos possuem maior nitidez.

Nesse sentido, observa-se na obra de Buñuel uma mudança na


estrutura narrativa dos filmes. Na primeira fase de
experimentação estética, a narrativa caracteriza-se pela
construção aleatória e irracional. Já na segunda fase, que
corresponde à produção mexicana, a estrutura narrativa se
apoia em uma construção mais linear e lógica – uma narração
trivial, ou seja, com referências de espaço e tempo claras.
(XAVIER, 1984, p. 95).
Cabe mencionar outras obras surrealistas de peso, como Ashes of the
Afternoon (1943), de Maya Deren (1917-1961). Neste filme, Deren procura filmar
a própria sombra e insere objetos de teor simbólico, como uma flor e uma chave.
A realizadora utiliza repetição de cenas, a exemplo da cena em que uma chave
é retirada da personagem que Deren incorpora.

Tal repetição também estará presente no Anjo Exterminador, realizado


dezenove anos depois. Outrossim, Deren insere outros personagens, um com
um espelho na cabeça, os demais sendo incorporados por ela. A ideia do
simbolismo que permeia o reflexo e o duplo faz-se latente.

Discussão profunda no meio acadêmico, sobretudo na obra O Cinema ou


o Homem Imaginário (1970) de Edgar Morin, sociólogo e antropólogo. Ao lado
de Jean Rouch, cujo surrealismo fora abordado em suas obras, dirigiu o filme
Chronique d'un été (1961). Tal produção é exemplo do surrealismo etnográfico,
termo estabelecido pelo antropólogo e historiador James Clifford. Com isso, é
indiscutível a grande extensão que o surrealismo conquistou, influindo
primeiramente na arte, para então adentrar outros campos epistemológicos.

De um modo geral diz-se que “poucos filmes são, na essência,


puramente surrealistas”. Aqueles que são assim considerados
são: La Coquille et le Clergyman, de Germaine Dulac; L’étoile de
Mer, de Man Ray e Robert Desnos e os dois primeiros de Buñuel
e Dalí, Un Chien Andalou e L’âge d’or, juntamente com o
primeiro filme de Cocteau, mais alguns filmes de Jean
Vigo, Animal Crackers dos irmãos Marx, e alguns filmes de
animação. Se, no entanto, retomarmos a afirmação de Cocteau,
de que todos os filmes são surrealistas, fica difícil encontrarmos
o cinema surrealista [...] (TAVARES, 2015).
Outrossim, La Coquille et le Clergyman (1928), de Germaine Dulac (1882-
1942), foi realizado no início da consolidação do surrealismo, no entanto esta
obra já se estruturava como um perfeito exemplo de filme surrealista. Os
especialistas, como afirmado por Cañizal, afirmam que este e Un Chien Andalou
são os primeiros filmes autenticamente surrealistas. Entretanto, a Dulac não fora
atribuído tanto reconhecimento quanto a Buñuel, a despeito do filme da diretora
ter sido pioneiro. A realizadora defendia que o cinema se desprende do teor
científico quando procura experimentar o mundo interior.

[Sobre a obra surrealista de Dulac] Daí que a farta utilização de


emblemas e símbolos cristalizados criem momentos de
desconcerto, momentos em que a narrativa parece esconder as
causas que motivam o entrelaçamento das ações e, com esse
procedimento, envolve a trama numa atmosfera de hermetismo.
(CAÑIZAL apud MASCARELLO, 2019, p. 152).
Não obstante a raridade dos filmes plenamente surrealistas, é notório que
características originárias da influência desta vanguarda ainda estão latentes no
cinema de gênero fantástico e nas filmografias modernas de diretores de peso,
a exemplo de David Lynch, Darren Aronofsky e, principalmente, Andrei Tarkovski
(1932-1986). Cañizal (2019, p. 155) ainda cita Pedro Almodóvar, Alejandro
Jodorowski, Arturo Ripstein e Eliseo Subiela como expoentes do surrealismo no
cinema contemporâneo.

3. Conclusões

Em síntese, constata-se que o surrealismo representou a oportunidade


artística para se conectar e admitir caracteres científicos do período para a
observação do homem e criação no setor. Contrariamente, tais produtos
artísticos seriam utilizados para a investigação do inconsciente humano no
campo da psicologia.

É notório que o surrealismo fora uma vanguarda imprescindível para a


intercomunicação entre o cinema – e sobretudo a arte – e a psicologia, no que
tange à observação do inconsciente. Embora atualmente as obras que mais se
aproximem do surrealismo ainda incorporem aspectos narrativos racionais, o
encantamento pelo inconsciente persiste.

Desse modo, é válido comentar que o surrealismo deu margem para a


interpretação histórica com base nos produtos artísticos dos artistas do período.
Isto posto, é salutar enfatizar a importância da relação entre a psicanálise e o
surrealismo, uma vez que, a partir disso, as referências visuais dos sonhos
serviram de base para inúmeros trabalhos, influindo notadamente na arte e,
destacadamente, em obras de cunho cinematográfico.

4. Bibliografia

ANJO Exterminador. Direção de Luis Buñuel. Produção de Gustavo Alatriste.


Cidade do México, 1962. (95 min.), P&B.

CHAVES, Lázaro Curvêlo. Manifesto do Surrealismo - André Breton - 1924.


2020. Disponível em: https://culturabrasil.org/manifesto-do-surrealismo-andre-
breton-1924/. Acesso em: 18 maio 2020.

CHRONIQUE d'un Été. Direção de Edgar Morin e Jean Rouch. Produção de


Anatole Dauman. [S.I.], 1961. (90 min.), P&B.

FREUD, Sigmund. Conferências introdutórias sobre psicanálise. Edição


standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud,
v. 16, p. 287-539, 1976.

FREUD, Sigmund. O poeta e o fantasiar, v. IX. 1908.

LA COQUILLE et le Clergyman. Direção de Germaine Dulac. Produção de


Germaine Dulac. Cenário de Antonin Artaud. Paris, 1928. (44 min.), P&B.

MACHADO, Arlindo. Pré-cinema e Pós-cinema. 6. ed. São Paulo: Papirus.


1997.
MASCARELLO, Fernando (org.). História do cinema mundial. 7. ed.
Campinas: Papirus, 2019.

MESHES of the Afternoon. Direção de Maya Deren. Produção de Maya Deren.


Paris, 1943. (18 min.), P&B.

REZENDE, Jamily Nacur. A inscrição do movimento artístico surrealista


interrogando a escrita de Lacan. Reverso, v. 33, n. 61, p. 67-74, 2011.

TAVARES, Mirian. Da poesia de Buñuel ao cinema de García Lorca. Graphos.


João Pessoa, v. 9, p. 13-23, 2007.

TAVARES, Miriam Nogueira. Surrealismo e Cinema: as relações e


contribuições entre as duas disciplinas. As relações e contribuições entre as
duas disciplinas. 2015. Disponível em:
https://wsimag.com/pt/espetaculos/16337-surrealismo-e-cinema. Acesso em:
19 mai. 2020.

UN CHIEN Andalou. Direção de Luis Buñuel. Produção de Luis Buñuel.


Roteiro: Luis Buñuel e Salvador Dalí. Paris, 1943. (21 min.), P&B.

XAVIER, Ismail. O discurso cinematográfico: a opacidade e a


transparência. São Paulo: Paz e Terra, v. 3, 2005.

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