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Tudo que você precisa saber sobre

Lubrificação de
Motores Elétricos

Por

Jhonata Teles
Afinal, o que é um Motor Elétrico?

Um motor elétrico é um equipamento que transforma energia elétrica


em energia mecânica, e através de seus movimentos, agrega valor
em diversos processos produtivos.

O motor elétrico é o tipo de motor mais presente nos processos


produtivos pelos seguintes motivos:

 Baixo Custo (Quando comparado com outros tipos de motores);


 Construção Simples;
 Facilidade de Transporte;
 Manutenção Simples;
 Grande Gama de aplicações.

A maioria de motores elétricos trabalha pela


interação entre campos eletromagnéticos,
mas existem motores baseados em outros
fenômenos eletromecânicos, tais como
forças eletrostáticas. O princípio
fundamental em que os motores
eletromagnéticos são baseados é que há
uma força mecânica em todo o fio quando
está conduzindo corrente elétrica imersa em um campo magnético.
A força é descrita pela lei da força de Lorentz e é perpendicular ao
fio e ao campo magnético. Em um motor giratório, há um elemento
girando, o rotor. O rotor gira porque os fios e o campo magnético são
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha
central do rotor.
A maioria de motores magnéticos são rotativos, existem também os
tipos lineares. Neste artigo, abordaremos apenas a lubrificação dos
modelos rotativos.
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Um motor elétrico rotativo é composto basicamente pelos
componentes abaixo. Variando apenas o tamanho e modelo dos
componentes de acordo com o porte do motor. Mas em geral, sua
forma construtiva será sempre a mesma.

O modelo usado no exemplo acima é fabricado pela WEG e você


pode perceber que o motor é composto por um eixo, rotor, estator,
carcaça, tampas e o mais importante: ROLAMENTOS.

Não são todos os motores elétricos que são compostos por


rolamentos, alguns motores (geralmente os de grande porte) são
montados com casquilhos. Nesse artigo, nós iremos abordar apenas a
lubrificação de motores elétricos compostos por rolamentos e
lubrificados a graxa.

Eu quero, que a partir de agora, sua atenção e foco estejam voltados


para os componentes do motor elétrico que recebem lubrificação, ou
seja, os rolamentos.

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Lubrificação de Rolamentos
Você certamente sabe o que é e o que faz um rolamento, caso não
saiba, clique aqui e prossiga com a leitura desse artigo.

Os rolamentos compõem cerca de 90% dos motores elétricos e são os


componentes mecânicos mais frágeis dentro do motor. Qualquer
variação no estado normal de trabalho de um motor elétrico afetará
os rolamentos e eles, hora ou outra os rolamentos irão denunciar essa
variação com algum sintoma. Seja com elevação dos índices de
temperatura, vibração, ruídos, etc.

Nós preparamos o gráfico abaixo, que mostra quais são as principais


causas de falhas em rolamentos. Analise:

Observe que 53% dos rolamentos falham por problemas ligados à


lubrificação. Pois devemos considerar que a contaminação é um
problema que pode ser evitado se a lubrificação for realizada de
forma correta.

Sendo assim, a cada 10 rolamentos, 5 quebram por falhas no


processo de lubrificação. É um índice muito alto! E você irá aprender
as melhores práticas para que seus equipamentos não entrem para
essa estatística.
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Agora que você já sabe que mais da metade dos rolamentos falham
por problemas ligados à lubrificação, irei lhe apresentar os 5 pilares do
seu plano de lubrificação de motores elétricos.

Monitoramento
Quantidade de Tipo de Frequência de Controle de
de Condições
Lubrificante Lubrificante Relubrificação Contaminação
Básicas

A definição de um plano de lubrificação perfeito é: lubrificante limpo


e correto, no lugar certo, na quantidade exata e na frequência
correta.

Os pontos acima são chamados de pilares, pelo simples fato de terem


a mesma importância dentro do plano de lubrificação. Se você
realizar um plano, que deixe qualquer um desses itens de fora, seu
plano está incompleto!

Se colocarmos muito ou pouco lubrificante, o rolamento vai quebrar.


A quantidade deve ser exata!

Se colocarmos o lubrificante errado, o rolamento vai quebrar!

Se lubrificarmos na frequência errada, o rolamento vai quebrar. A


frequência deve ser exata!

Se o lubrificante estiver contaminado, o rolamento vai quebrar!

Se não monitorarmos as condições básicas de funcionamento dos


motores, não temos informações confiáveis para compor o plano de
lubrificação!

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Quantidade de Lubrificante
O que mais desestabiliza um plano de lubrificação é a quantidade de
lubrificante. Lubrificante demais ou de menos, são prejudiciais na
mesma proporção.

No caso dos motores elétricos, o overgreasing (termo para excesso de


lubrificação) é ainda mais prejudicial, pois a quantidade excessiva de
graxa entra em contato com o bobinamento do motor elétrico,
causando a queima do mesmo. Veja alguns exemplos:

No caso de falta de lubrificação, os problemas são ainda maiores.


Podem causar falhas prematuras nos rolamentos, desgastes, pittings,
corrosão, oxidação, dentre outras falhas.

Fonte: NSK – Bearing Doctor

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Então aprenda agora a calcular a quantidade exata de graxa para
relubrificar os rolamentos de um motor elétrico.

A quantidade de graxa depende única e exclusivamente do


tamanho do rolamento, quanto maior o rolamento maior é a
quantidade graxa usada para relubrifica-lo.

A fórmula é simples:

G = 0,005 x B x D
Onde: Essa é uma fórmula de aproximação
simples, que considera que o
rolamento trabalhe com 1/3
G = Quantidade de Graxa em Gramas
preenchido com graxa. Não leva em
0,005 = Constante da fórmula consideração tipo de rolamento,
B = Largura do Rolamento em milímetros local e posição de instalação,
D = Diâmetro Externo do Rolamento em Milímetros condições de trabalho, etc.

Usaremos como exemplo o rolamento 61822, veja abaixo suas


dimensões:

G = 0,005 x B x D
G = 0,005 x 16 x 140
G = 0,005 x 2240
G = 11,2 gramas

De acordo com o cálculo, agora sabemos que se o motor elétrico for


equipado com rolamentos 61822, a quantidade ideal de graxa para
relubrifica-lo é 11,2 gramas.

Uma boa prática é usar um medidor de vazão


(foto) acoplado à bomba de graxa para saber a
quantidade real de graxa que está sendo
aplicada no rolamento.

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Frequência de Relubrificação
No tópico anterior você aprendeu a calcular a quantidade de graxa
para relubrificação de um rolamento. Agora, irá aprender como
definir o período ideal para relubrificação de um rolamento de motor
elétrico.

Em um plano de lubrificação para motores elétricos, a frequência de


relubrificação é o item que mais deve receber atenção. Qualquer
deslize pode comprometer a vida útil do rolamento em mais de 50%,
afetando diretamente a confiabilidade do motor elétrico.

Para definir a frequência de relubrificação, é levada em


consideração a configuração de cada motor elétrico em particular.
Ou seja, você pode ter 2 motores elétricos exatamente iguais, mas se
eles estiverem montados em posições diferentes, por exemplo, a
frequência de relubrificação já muda.

Os itens considerados para definir a frequência são:

Velocidade de Trabalho Potência do Motor Tipo de Acoplamento


(RPM) (em HP) (Direto ou por Correias)

Regime de Trabalho
Temperatura de Trabalho
(Contínuo ou Reserva)
(em ºF)

Com todas essas informações em mãos, basta consultarmos a tabela


abaixo.

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Frequência
Temperatura
Velocidade (RPM) Potência (HP) Acoplamento Regime de Trabalho de Relubrificação
Ambiente
(em Meses)
1200 1800 3600 (a) >100(a) <100 Correia (a) Direto >140 (a) <140 Contínuo (a) Reserva
12 – 18 (e)
12 – 18 (e)
6 – 9 (f)
(b) 36 – 54 (c)
Para Todos 24 – 36 (d)
Standby 24 – 36 (d)
Standby 12 – 18 (e)
Standby 24 – 36 (d)
12 – 18 (e)
12 – 18 (e)
6 – 9 (f)
(b) 24 – 36 (d)
Para Todos 12 – 18 (e)
Standby 12 – 18 (e)
Standby 6 – 9 (f)
Standby 12 – 18 (e)
6 – 9 (f)
6 – 9 (f)
6 – 9 (f)

a) Motores elétricos nessas configurações devem ter um intervalo menor de relubrificação


b) A Relubrificação de motores reserva, devem ser feitos na proporção 1.5 quando comparados a motores em operação;
c) Nunca exceder 58 meses;
d) Nunca exceder 40 meses;
e) Nunca exceder 22 meses;
f) Nunca exceder 11 meses.
Citando um exemplo da tabela, temos a seguinte situação:

Um motor elétrico que trabalha a 3600 RPM, que tem potência menor
que 100 HP, trabalhando acoplado por correia, em regime contínuo e
temperatura inferior a 140º F, deve ser relubrificado a cada 12 ~ 18
meses.

Essa tabela foi construída para facilitar o trabalho de engenheiros e


técnicos que antes deviam calcular item a item para descobrir a
frequência correta de relubrificação.

Qual era a fórmula usada antes da tabela?

[( ) ]

Onde:
T = Tempo para a próxima lubrificação;
K = Produto de todos os fatores de correção (Ft x Fc x Fm x Fv x Fp x Fd). Veja tabela;
N = Velocidade (RPM);
b = Diâmetro Interno (mm).
Fatores de Correção para intervalor de lubrificação a graxa
Condição Faixa de Operação Média Fator de Correção
Temperatura >150 ºF 1.0
Ft Entre 150 e 175 ºF 0.5
Entre 175 e 200 ºF 0.2
Maior que 200 ºF 0.1

Contaminação Leve / Sem poeira abrasiva 1.0


Fc Pesada / Sem poeira abravisa 0.7
Leve/ Com poeira abrasiva 0.4
Pesada / Com poeira abrasiva 0.2

Umidade Umidade menor que 80% 1.0


Fm Umidade entre 80 e 90% 0.7
Condensação ocasional 0.4
Umidade ocasional no alojamento 0.2

Vibração Menor que 0.2 polegadas/seg. 1.0


Fv Entre 0.2 e 0.4 0.6
Maior que 0.4 0.3
Posição Horizontal 1.0
Fp Na diagonal em 45º 0.5
Vertical 0.3
Tipo do Rolamento Rolamento de Esferas 10
Fd Rolamentos de rolos cilíndricos 5.0
Rolamentos de rolos cônicos 1.0
Tipos de Graxa Lubrificante
Existem diversos tipos de graxa lubrificante no mercado. Rolamentos
de motores elétricos exigem tipos específicos de graxas e você irá
aprender que tipos são esses agora.

Composição das graxas:

Óleo
Mineral ou Sintético
(90%)
Espessante
Sabão Metálico e
Não Sabão
(7%)
Aditivos
Mesmos usados nos
óleos lubrificantes
(3%)
As graxas são compostas por 3 itens básicos:

 Óleo Lubrificante: que pode ser mineral ou sintético;


 Espessante: podendo ser sabão metálico ou não sabão;
 Aditivos: os mesmos usados nos óleos lubrificantes.

Como você pode observar acima, 90% da graxa é óleo lubrificante. É


o óleo que faz a lubrificação do rolamento e garante que ele
trabalhe frio, limpo e sem oxidação.

O espessante é como se fosse uma esponja, que absorve o óleo


lubrificante, quando o rolamento começa a trabalhar e aquecer, o
espessante solta o óleo lubrificante de forma gradativa.

Os aditivos são compostos químicos que agregam valor ao


lubrificante, e aumentam sua proteção ao rolamento quanto a
oxidações, corrosões, Extrema Pressão, adesividade e desgastes.

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Rolamentos de motores elétricos exigem as seguintes características:

Espessante:

É uma boa prática utilizar uma graxa que tenha o espessante de


Poliuréia.

A poliuréia é um espessante não metálico. Caso aconteça algum


imprevisto e a graxa entre em contato com o boninamento do motor,
ela não queimará o boninamento.

A poliuréia também é um ótimo espessante para altas velocidades,


garantindo boa estabilidade ao lubrificante e exercendo um bom
suprimento de óleo durante a operação.

Óleo Lubrificante:

O óleo lubrificante é 90% da graxa, e no momento de escolher uma


graxa para motor elétrico é de extrema importância, nos atentarmos
aos valores de viscosidade, índice de viscosidade e tipo de óleo:
sintético ou mineral.

A viscosidade ideal para rolamentos de motor elétrico varia entre 68 e


180 cSt @ 40 ºC.

O índice de viscosidade irá variar de acordo com o tipo de óleo, se é


sintético ou mineral. Óleos sintéticos têm um índice de viscosidade
muito superior ou mineral, e são recomendados para trabalhar em
atlas temperaturas.

Aditivos:

É obrigatório o uso dos aditivos EP – Extrema Pressão, Anti-desgaste e


Adesividade na lubrificação de rolamentos de motores elétricos.

Os aditivos melhoram o desempenho do lubrificante, protegendo o


componente em diversas situações.

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Controle de Contaminação
Não adianta colocarmos a quantidade correta de lubrificante, em
uma frequência correta e bem calculada, se o lubrificante que
estamos inserindo no rolamento do motor elétrico estiver
contaminado.

Não podemos pecar no quesito proteção ao lubrificante, sendo


assim, seguem abaixo algumas boas práticas:

1. Armazene os lubrificantes sempre em espaços cobertos, longe


de calor, poeira e umidade;

2. Use uma bomba para cada tipo de lubrificante;

3. Proteja os bicos graxeiros com capas de proteção;

4. Crie etiquetas de identificação para cada ponto de lubrificação


do motor elétrico, descrevendo o lubrificante a ser usado,
quantidade e frequência;

5. Sempre que houver um dreno de graxa no motor,


drene a graxa velha enquanto a graxa nova é
adicionada.

6. Use ferramentas para medir a quantidade de graxa exata que é


adicionada ao rolamento do motor elétrico.

7. Não armazene graxas lubrificantes por mais de 12 meses, sempre


que possível compre em embalagens menores.

8. Armazene as graxas para motor elétrico separada das graxas


para outras aplicações.

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Monitoramento de Condições Básicas
É de extrema importância monitorar as condições básicas dos
motores elétricos durante o seu funcionamento. Dessa forma,
conseguimos ter parâmetros para saber se a lubrificação está sendo
feita de forma correta ou não.

O monitoramento é feio através do acompanhamento dos valores de


temperatura, vibração e ruídos. Com dados coletados antes, durante
e depois da lubrificação.

Análise de Vibração

Para motores elétricos de grande


porte e de criticidade A, recomenda-
se que sejam coletados e analisados
os valores de vibração de forma
mensal.

A análise de vibração permite


identificar falhas em estágio inicial
em equipamentos rotativos. Caso
haja alguma falha no processo de lubrificação é possível identifica-la
previamente através da análise de vibração.

Termografia

Qualquer anomalia durante o


funcionamento de um motor elétrico
será denunciado pela alteração nos
valores de temperatura. É uma boa
prática monitorar a temperatura de
trabalho do motor antes e depois da
lubrificação.

Caso a empresa não disponha de


uma câmera termográfica, um pirômetro à laser poderá ser utilizado.
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Ultrassom

O ultrassom é uma técnica de


manutenção preditiva que auxilia no
diagnóstico de um equipamento
através da ampliação das ondas
sonoras. Essas ondas sonoras são
inaudíveis ao ouvido humano e
através de um equipamento de
ultrassom é possível escutar ruídos
característicos de desgaste, contato
ferro com ferro, desalinhamento,
desbalanceamento, etc.

Em alguns casos, recomenda-se utilizar o ultrassom durante a


lubrificação. Quando não se sabe qual a quantidade de graxa e a
frequência, o ultrassom irá servir de apoio para lubrificação, através
dos espectros sonoros, é possível saber se a quantidade de graxa
aplicada é suficiente ou não.

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Sobre o Autor
Jhonata Teles atua há 10 anos na área de manutenção industrial,
trabalhou em industrias alimentícias, químicas, cosméticas, cimenteiras,
mineradoras e metalúrgicas.

Engenheiro Mecânico, graduando Eng. De Produção, Técnico em


Mecânica e Técnico em Eletrotécnica.

É especialista em Lubrificação Industrial com certificações internacionais


MLT-I e MLA-I pelo ICML – International Council Machinery Lubrication.

Analista de Vibração Nível II pela FUPAI.

Fundador e Diretor de Engenharia da ENGETELES – Engenharia de


Manutenção.
https://br.linkedin.com/in/jhonatateles

Referências Bibliográficas
NRC Information Notice No. 88-12, “Overgreasing of Electric Motor
Bearings,” NER 880492.

EPRI Report No. NP-7502. “Electric Motor Predictive and Preventive


Maintenance Guide,” 1992.

SKF Bearing Maintenance Institute Manual. (This manual is obtainable


only by attending SKF bearing maintenance seminar.)

American Bearing Manufacturer Association (ABMA) Standards Nos. 1,


1984 and 9, 1978.

General Electric. Guide for Relubrication and Relubrication Intervals for


Grease-lubricated Ball and Roller Bearing Motors. (B-19).

FAFNIR, TEXTRON, Inc. Manual, “How to Prevent Ball Bearing Failures.”

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