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Resumo
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Graduando em Sistemas de Informação pela Faculdade Infórium de Tecnologia.
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Graduando em Sistemas de Informação pela Faculdade Infórium de Tecnologia.
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Professora da Faculdade Infórium de Tecnologia, e Mestre em Psicologia.
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Especialista em Gestão da Informação pelo IEC – PUC Minas. Analista de Business Intelligence há
12 anos. Professor da Pós-Graduação das Faculdades PUC Minas, Estácio e Infórium de Tecnologia.
Professor da graduação das Faculdades Infórium de Tecnologia e Batista.
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1 INTRODUÇÃO
motivo, ambas as tecnologias foram destacadas pelos CIOs como prioridade para 2011, até
mesmo porque são meios viáveis em prol da redução de custos em TI”, afirmou ele, em nota.5
três mais importantes tendências emergentes nos próximos cinco anos (IDGNOW, 2010),
juntamente com TI Verde e Softwares sociais, como blogs, twitter, MSN, facebook.
O tráfego global de dados na nuvem deve crescer seis vezes até 2016 e atingir 4,3
zetabytes movimentados no ano (1 zetabyte equivale a 1 trilhão de gigabytes ou a 38 milhões
de DVDs por hora). Assim, as informações trafegadas na nuvem se elevam a uma taxa
composta de crescimento anual (CAGR) de 44%, em comparação com os valores de 2011. Os
dados são de um estudo da Cisco Systems. Ainda segundo o relatório da Cisco, as
informações na nuvem têm elevação mais acelerada que o volume global de dados trafegados
em data centers, que atingirá 6,6 zetabytes no fim de 2016. Isso equivale a uma CAGR de
31%.
Daqui a quatro anos, aproximadamente dois terços das cargas de trabalho (os
chamados workloads) serão processados na nuvem – enquanto o número de workloads por
servidor tradicional instalado tem alta prevista de 1.5, em 2011, para 2.0, em 2016. Segundo
dados da Revista Exame, o mesmo índice para infraestrutura virtualizada aumentará de 4.2
para 8.5, na mesma base de comparação. O paradigma de computação em nuvem vai abrir
novos espaços no uso de tecnologia. Com o uso disseminado de equipamentos de informática
menos potentes, como os celulares, haverá um uso maior de serviços sendo executados nas
nuvens estruturadas nos centros de dados das empresas.
Na computação em nuvem, não precisamos mais discutir GHz de processadores,
porque não interessa mais saber onde os aplicativos vão rodar. A escolha da plataforma de
execução vai se deslocar de caraterísticas técnicas para variáveis como custo, nível de
segurança, disponibilidade, confiabilidade e privacidade, e a brand do provedor. Embora a
suíte Office tenha se tornado padrão do ambiente de produtividade de escritórios, conforme
cita Taurion (2009, p. 15), o surgimento de alternativas baseadas em cloud, como o Google
Applications e o Zoho, abre uma nova e viável alternativa em contraponto ao modelo
tradicional de suítes de escritório.
Taurion (2009, p. 36) aponta as seguintes vantagens da computação em nuvem: a
administração da nuvem pode se situar em torno de 1/5 do que seria necessário em sistemas
distribuídos fisicamente; uma das vantagens do modelo de cloud é pagar apenas pelos
recursos utilizados; no modelo computação em nuvem o risco financeiro é mensal (usa e
paga) e pode-se acompanhar mais de perto como o dinheiro está sendo gasto; o modelo
computação em nuvem retira da empresa todo o trabalho e o custo de administrar toda a
parafernália tecnológica, que geralmente não é o seu “core business”; dois movimentos que já
estão transformando decisivamente essa indústria, o OpenSource e o Sofware-as-a-Service
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recovery” e se registra trilhas de auditoria e logs. Logs e trilhas de auditoria são fundamentais
para uma investigação forense. Portabilidade e aprisionamento: não se pode ficar preso a
determinado fornecedor de tecnologia ou provedor de serviços. Muitas nuvens são fechadas,
impedindo que as aplicações interoperem com outras nuvens. Algumas nuvens forçam
inclusive o uso de linguagem de programação proprietária.
Estabelecer uma arquitetura orientada a serviços (SOA) para garantir que se possa
realocar cada componente com segurança. Centralizar o gerenciamento de implantações e
atualizações de dados e aplicativos. Usar o gerenciamento de identidades federadas para
assegurar que cada usuário seja conhecido em todos os pontos da nuvem.
Atribuir funções e outros atributos a cada usuário para verificar as solicitações de
acesso a dados. Atribuir regras de controle de acesso a aplicativos e dados que podem ser
movidas com eles para a nuvem. Autorizar o acesso a aplicativos e dados com base em
solicitações de acesso de usuários verificadas. Algumas aplicações são mais propícias e
podem ir de imediato para nuvens, como as de colaboração e e-mail. Outras, principalmente
as que demandam muita integração com sistemas on-premise, devem ser deixadas para
depois.
Geralmente para se iniciar uma jornada em direção a computação em nuvem sugere-
se começar com aplicações de baixo risco, como uma aplicação Web que não requeira maiores
integrações com outros sistemas e nem demande acesso a dados sensíveis em termos de
segurança e compliance. A computação em nuvem apresenta alguns desafios de segurança da
computação em nuvem. O setor de tecnologia da informação enfrenta os desafios que
acompanham as oportunidades da computação em nuvem: novos modelos de negócios em
nuvem criam uma crescente interdependência entre as entidades do setor público e privado e
as pessoas a quem atendem.
A aceleração da adoção de serviços em nuvem, incluindo a evolução contínua de
tecnologias e modelos de negócios, cria um ambiente de hospedagem dinâmico que, por si só,
é um desafio de segurança; as tentativas para infiltrar ou atrapalhar as ofertas de serviço
online ficam mais sofisticadas, conforme ocorrem mais transações comerciais e de negócios
nesse espaço; requisitos complexos de conformidade devem ser atendidos segundo serviços
novos e existentes são fornecidos mundialmente.
3 CONCLUSÃO
A Nuvem Educacional como projeto para um futuro próximo pode ser um bom
desafio à computação em nuvem, poderá ajudar alunos e profissionais da educação,
desenvolvendo as habilidades do século 21 nos alunos, preparando-os para o novo mercado de
trabalho e encorajando a inovação do país. Nos casos em que a infraestrutura seja pouca ou
inexistente, a nuvem educacional ajuda a disponibilizar os serviços baseados em nuvem de
forma mais rápida para as escolas, e também para professores e alunos.
O poder real das nuvens educacionais se torna evidente quando visto da perspectiva
do usuário, um conjunto de usuários (incluindo alunos, professores, pais e outros) podem
acessar uma variedade de serviços da nuvem educacional, usando qualquer dispositivo ao qual
tenham acesso (notebooks, desktops, computadores de mão, etc.). Uma infraestrutura comum
de nuvem pode escalar os serviços para dezenas ou mesmo milhares de escolas.
Nuvem Educacional irá ajudar o governo pelo menos a diminuir o custo e simplificar
a entrega dos serviços educacionais, a computação em nuvem permite que alunos adquiram as
habilidades do século 21 e o treinamento de que necessitam para competirem e terem sucesso
na sociedade da informação global.
Computação em nuvem tem um imenso potencial e a longo prazo será o paradigma
dominante de uso de TI. No entanto, ainda precisa evoluir bastante nas questões de segurança,
risco e interoperabilidade, mas isso é questão de tempo e maturidade. Computação em nuvem
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pela tendência BYOD, Bring Your Own Device, ou seja, traga seu próprio dispositivo,
tendência que já está acontecendo em muitas empresas.
Os projetos dos futuros centros de dados devem incluir as melhores práticas usadas
por prestadoras de serviços de nuvem. A natureza hospedada dos ambientes de computação
em nuvem possibilita que os departamentos de TI passem de um modelo de custos baseado
em capital intenso para um operacional, ou até para um modelo baseado em cada projeto
individualmente. Consequentemente, os custos gerais serão menores, a agilidade será maior e
a complexidade menor.
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