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abalados pela não incorporação do espaço na que é denominado por Susser e Susser15 como
dinâmica do processo saúde-doença ou, quando uma eco-epidemiologia. Esta corrente teórica
incorporado, passa a ser apenas mais uma vari- também é denominada por Krieger16 como “ecos-
ável individual, assim como tantas outras que, social”, uma metáfora capaz de integrar os co-
equivocadamente, julga-se ser a sua soma o si- nhecimentos biológico e social correspondendo
nônimo de coletivo. A própria fragmentação da a uma estrutura de um objeto de natureza frac-
Epidemiologia, a exemplo da fragmentação do tal, com a inter-relação das diversas variáveis em
coletivo em variáveis, contribui para seu enfra- todos os níveis, do molecular ao social, respon-
quecimento como ciência. dendo à fragmentação desconecta entre as várias
No entanto, a recente valorização dos estu- epidemiologias. Moysés e Sheiham7 sugerem a
dos ecológicos (ditos de “segunda linha”) surge adoção destas correntes interativas e em múlti-
como um caminho na incorporação de fenôme- plos níveis como um novo paradigma para a
nos socioespaciais envolvidos no processo saú- Epidemiologia predominando uma sócio-eco-
de-doença. Porém, refinamentos metodológicos epidemiologia.
são necessários de forma a não simplificar a com- Neste sentido, a superação da falácia “indivi-
plexidade destes fenômenos e, assim, reproduzir dualista” (suposição de que dados individuais são
a noção estática e isolada do espaço. suficientes para explicar fenômenos grupais) e
da falácia ecológica (atribuição de riscos indivi-
duais a partir de dados grupais) seria viável por
A saúde bucal e a sua expressão espacial análises contextuais, ou análise em multiníveis,
combinando dados individuais e de grupo7.
Apesar dos avanços no tratamento da cárie, A aparente tendência da concentração de vá-
antes apoiado na amputação dos tecidos (mui- rias doenças em áreas urbanas pobres, muitas
tas vezes com extensões preventivas) e hoje con- vezes, dentro da mesma cidade, tem sido deno-
solidado sob o paradigma da microbiologia14, minada na literatura como “diferenciais intra-
possibilitando intervenções precoces na restau- urbanos em saúde”. No entanto, Moysés e
ração do tão desejável equilíbrio desreminerali- Sheiham7 nos provocam a reflexão a partir da
zação do esmalte dentário, a Odontologia ain- indagação “(se) os efeitos refletem exclusivamente
da se mostra incapaz de resolver os problemas as características dos próprios indivíduos, dentro
bucais de grande parte da população brasileira. das áreas, o que é chamado efeito composicional,
Parte dessa incapacidade é explicada pelo fato ou refletem também a expressão da própria área,
de que os fatores envolvidos na gênese das do- um efeito contextual?” Talvez esta provocação gere
enças bucais são tratados como determinantes uma contenda filosófica cujo desfecho não ne-
independentes. cessariamente represente o cerne da questão.
Os avanços técnico-científicos não apresen- Antes, é desejável que esse dilema seja superado
tam repercussão de maneira igual entre as dife- pela existência dialética entre determinantes indi-
rentes classes sociais. O paradigma biologicista, viduais e ecológicos, visto a impossibilidade de se
hegemônico na prática odontológica, insiste em separar o indivíduo de seu território.
controlar as doenças bucais baseando-se na li- Porém, torna-se imprescindível destacar a
mitada tríade ecológica de Leavell & Clark. Neste relação temporal da experiência do indivíduo com
sentido, substituíram-se as formas de tratamen- seu território. A simples descrição das condições
to, mas sem que houvesse uma reflexão sobre as de saúde bucal de uma pessoa e sua relação com
origens sociais, muitas vezes reduzidas nas variá- sua posição geográfica não é, per se, determinan-
veis renda e escolaridade. te no processo saúde-doença. Principalmente
Aproximando-se do modelo da rede causal quando consideramos que a cárie e a doença pe-
ou “teia de causação”, emprega-se um tipo de riodontal, especialmente em idosos, são resulta-
balança que nivela todas as distinções. Dessa for- dos cumulativos de vários anos em que cada in-
ma, a variável acesso ao tratamento clínico e a divíduo foi submetido a diferentes níveis de ex-
variável econômica ocupam um mesmo nível, posição, tanto a fatores de risco quanto a fatores
sofrendo a mesma ponderação7. de proteção, não necessariamente tendo ocorri-
A análise conjunta de variáveis individuais e do em um mesmo ambiente ao longo da vida.
variáveis ecológicas corrobora a idéia de investi- Em contrapartida, reconhecemos uma reprodu-
gação em múltiplos níveis, levando-se em conta ção, de expressão espacial, das condições de vida
a hierarquia de complexidade e as múltiplas inte- e saúde da população na medida em que o local
rações entre os diferentes níveis, vislumbrando o de moradia do indivíduo reflete sua própria con-
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poluição atmosférica e violência urbana, por exem- rentes conceitos de variadas disciplinas em algo-
plo), se há alguma evidência de transmissão e se ritmos e estrutura de dados representados com-
houve variação no tempo. Pessoas, lugar e tempo putacionalmente, fazendo com que diferentes
constituem a tríade básica da produção e interpre- áreas do conhecimento utilizem uma linguagem
tação dos constructos epidemiológicos, podendo comum do espaço25. Paradoxalmente, presencia-
ser escrita como pessoas em lugares/tempo, evi- se a manifestação de diferentes concepções do
denciando o papel fundamental do espaço (físico e espaço em um único espaço computacionalmen-
histórico) na ocorrência de eventos em saúde21. te representado.
A visualização da distribuição da tríade epi- O SIG oferece a possibilidade de convergên-
demiológica no espaço e a tradução dos padrões cia de diferentes concepções do mundo real em
existentes nesta distribuição vêm sendo cada vez uma única representação espacial, ao mesmo
mais refinadas com o crescente uso dos Sistemas tempo em que não prejudica ou altera os funda-
de Informação Geográfica (SIG). De forma re- mentos e os pressupostos destas diferentes con-
ducionista, podemos admitir que um simples cepções. Isto ocorre porque a representação com-
mapa seja um SIG22. Tecnicamente, com o avan- putacional do espaço, ao contrário das outras
ço das tecnologias de computação, o termo SIG representações anteriormente discutidas, não é
passou a representar um complexo sistema com- um fim em si mesmo ou uma premissa filosófi-
putacional com possibilidades não apenas de ilus- ca, mas um meio de manifestação dos diferentes
trar processos espaciais, mas também realizar conceitos. Esta propriedade garante uma apa-
análises espaciais usando diferentes bancos de rente neutralidade de seu uso (mas não uma neu-
dados de forma integrada. tralidade do usuário), permitindo sua utilização
Para Druck et al.23, “o termo Sistemas de Infor- em diferentes campos do saber.
mação Geográfica (SIG) é aplicado para sistemas A limitação desse tipo de representação do
que realizam o tratamento computacional de da- espaço é inerente à capacidade de transformar
dos geográficos e armazenam a geometria e os atri- diferentes conceitos em linguagens computaci-
butos dos dados que estão georreferenciados, isto é, onais. Muitas vezes essa transformação não é
localizados na superfície terrestre e representados possível, dada a complexidade do mundo real,
numa projeção cartográfica”. Nestes termos, um mas garante uma aproximação parcial de suas
SIG se mostra capaz de processar dados espaci- dimensões26.
ais com mecanismos de entrada, edição, análise, A grande conquista proporcionada pelo avan-
visualização e saída, ou seja, a manipulação de ço das técnicas de geoprocessamento, em especi-
informações georreferenciadas. al os SIG, foi a dinamização dos estáticos mapas
É comum existir uma confusão entre os ter- de papel. Os SIG trabalham com dois tipos de
mos Geoprocessamento e SIG. Geoprocessamen- dados: dados espaciais (dados cartográficos
to é um termo mais amplo que engloba um con- como pontos, linhas e polígonos) e dados de atri-
junto de tecnologias de coleta, tratamento, ma- butos (não-gráficos como as tabelas). Os dados
nipulação e apresentação de dados geográficos, espaciais são os objetos gráficos do mapa, tais
por meio de programas computacionais. Os SIG como os setores censitários, ruas, redes fluviais,
consistem em apenas uma destas tecnologias cidades, localização de unidades de saúde, casos
dentre várias outras, tais como o sensoriamen- de uma doença etc. Os dados de atributos são
to remoto, a digitalização de dados, a automa- um conjunto de informações (não espaciais) que
ção de tarefas cartográficas e a utilização de Sis- se relacionam com os dados espaciais, tais como
temas de Posicionamento Global – GPS24. Geo- a população de um território, o clima, o perfil
processamento, portanto, é um conjunto de fer- socioeconômico de uma região, o registro clíni-
ramentas e tecnologias, e o SIG talvez se enqua- co-epidemiológico de um caso de uma doença e
dre como a mais completa técnica de geopro- número de pessoas atendidas em uma unidade
cessamento pela sua capacidade de atuar desde de saúde, por exemplo. A existência de uma refe-
a coleta até a apresentação de informações geo- rência geográfica comum a esses dois tipos de
gráficas. dados permite a localização espacial dos atribu-
O uso de SIG está presente em várias áreas do tos não espaciais27.
conhecimento. Retomando a discussão sobre o Dessa maneira, retomando o objeto de estu-
conceito de espaço, a utilização de um SIG nada do da Epidemiologia, ou seja, a distribuição de
mais é do que a representação computacional do doenças e agravos em coletividades humanas, e
espaço. O que configura o aspecto transdiscipli- o fato de que todos os eventos de saúde (nasci-
nar do SIG é justamente a redução dos mais dife- mento, a infecção, o adoecimento e a morte) se
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e toda uma conjuntura política, atuantes no pro- humanos são fundamentais para a viabilidade
cesso saúde-doença bucal e passíveis de serem de projetos, tanto acadêmicos quanto de servi-
georreferenciados. ços públicos de saúde que utilizam SIG.
Com efeito, a saúde bucal georreferenciada
não pretende ignorar a categoria social do ho-
mem, pois a intenção não é separá-la do sujei- Considerações finais
to, mas revelar o comportamento espacial de
suas diversas dimensões, incluindo sua dimen- A diferenciação espacial dentro de um determi-
são social. nado território sugere diferentes formas de or-
Como todo recorte da realidade, a análise de ganização da infra-estrutura, oferta e localização
dados espaciais em saúde é um modelo reducio- de serviços de saúde, presença de equipamentos
nista, mas representa uma alternativa viável para sociais, dentre uma série de outras características
a compreensão do processo saúde-doença, dada que refletem a construção político-social do es-
a impossibilidade de uma apreensão totalizante paço geográfico, evidenciando, assim, a repro-
da realidade. dução dos processos presentes no modo de pro-
A viabilização de análises espaciais em saú- dução capitalista.
de, especialmente em saúde bucal, requer maior Com efeito, o que se propõe com a análise da
aprofundamento teórico quanto aos tipos de influência espacial no processo saúde-doença é
metodologias que podem ser empregadas, a dis- reduzir as distâncias que resultam em dicotomia
ponibilidade de informações em saúde bucal e a entre estudos agregados e estudos “individua-
sua cobertura territorial, assim como o tipo de dos”, buscando analisar simultaneamente dados
referência e escala geográfica que tais informa- individuais associados a dados ecológicos (agre-
ções permitem. Além disso, torna-se necessária gados). Neste caso, estaremos trabalhando com
maior consciência sobre a importância do es- mais de uma unidade de observação. Todavia,
paço na Saúde Bucal Coletiva por parte da co- sendo os dados individuais uma amostra repre-
munidade científica, dos gestores públicos e da sentativa da coletividade populacional, ao final o
própria população, a fim de fomentar a produ- que se observa engloba a matéria-prima da in-
ção de conhecimento nessa área. vestigação epidemiológica, ou seja, conjuntos
Entretanto, a execução de análises espaciais formados por indivíduos.
em saúde bucal depende da disponibilidade de No que diz respeito à saúde bucal coletiva, o
informações epidemiológicas de base populaci- estudo das condições de saúde bucal e seus deter-
onal, incluindo informações geográficas desses minantes são passíveis de serem referenciados
dados e a existência de uma base cartográfica geograficamente.
digital do território abordado. O Instituto Bra- Além dessa importante contribuição para o
sileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dispo- entendimento do processo saúde-doença bucal,
nibiliza malhas digitais dos setores censitários a localização geográfica dos diferentes compo-
dos municípios brasileiros, porém não há in- nentes desse processo permite o planejamento
formações sobre as ruas ou códigos de endere- de ações de promoção, controle e reabilitação o
çamento postal. Aparelhos de GPS, apesar de mais próximo possível das áreas atingidas, obe-
elevar o custo da pesquisa, poderiam ser utili- decendo, assim, aos princípios do Sistema Único
zados para registrar a posição dos elementos de Saúde (SUS) de descentralização e territoriali-
investigados (residências, unidades de saúde, zação dos cuidados com a saúde.
escolas). Além disso, os custos para a aquisição A “espacialização da população” e, conseqüen-
de programas computacionais e a qualificação temente, de suas condições de vida e saúde, pos-
de profissionais também consistem em obstá- sibilita ampliar a compreensão da distribuição
culos para a implementação de SIG no campo das iniqüidades em saúde. O padrão de ocupa-
da saúde pública. Porém, a tendência na criação ção e uso desse território, antes de ser apenas
de softwares livres e gratuitos, como, por exem- uma questão geográfica, reflete os complexos
plo, o TerraView e o Spring (ambos desenvolvi- processos históricos e sociais presentes nas cole-
dos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espa- tividades humanas. A marginalização da pobre-
ciais) e a crescente proliferação de cursos e o za e a centralização da riqueza, tanto em aspectos
aumento na produção científica sobre análise sociais quanto em aspectos de saúde bucal, além
espacial em saúde vêm contribuindo para a re- de representarem uma diferença na posição geo-
dução desses obstáculos. Em todo o caso, a re- gráfica, representam também uma diferença na
alização de parcerias e a capacitação de recursos posição social.
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Colaboradores
Agradecimentos
Referências
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