NOSSA TRAjETÓRIA 2020

i
!
o s livres
am e
A L a s sej i x os d
IO N to d
t ro e
ERNAC rcha até q u em qua s mulheres
ue ,
7 de N T
ram
n o dia 1 da
ção
ÃO I a u ro
3a AÇ emos em m se estrut conômica icos e paz 5
da e 5a AÇÃO INTERNACIONAL
u l mina Erradica 40
açõe
s c
Pela tâneas em de Segu
ir ação nomia e públ de 7

Quênia, 2015
i l i z t a 0 , a o i ç o s e r e s Em 2020, a Marcha Mundial das
o b L u ul se 01 aut er v lh ais
As m , Dia da chas sim frente à
ro r tário Em 2 balho e u n s e s m il mu s, region
b a
outu a, com m ações em do Mone sta tra com em ai
rizaç
ão Mulheres realiza sua 5ª Ação Interna-
ez st un e luta: ia, bens a s de c s nacion i l i t a
Pobr e manife l e do F n (EUA). N de nc . M õe sm s e
e s d i a ng to es violê tarização m de aç paz e de , Filipina a cional, com o lema “Resistimos para
país n
o Mu m Washi milhõ undo ili ra e ia n
a n c
do B cional, e ntregues todo o m
5
ã o Uagadugu, 20
05 desm participa O eixo d na Turqu da ação, viver, marchamos para transformar”.
A ç s . is nto ha
Inter
na e
foram ulheres
em aa
! Pa r e r e s à paíse nacionais e giona cerrame Marc Com esta Ação, seguimos avançando
IONAL
s. o r s r d a
i ã o m a ç õ e n d
e int
e
s aç
õe o o e ngo.
n
AC al ncia
ocas uras de reivin
dic
O N AL o mu as Mulh mos a o m T E R N r n acion a resistê s,
a t s C I a m l d o u c o
ÃO IN
te io na construção de um movimento per-
ERNA m a rc i a , a s s i m á t i c a d o C ão In
n a d e leceu rritór
as s i ss u u ndia quer de,
a p oio à
a AÇÃO
I N T m e n to m M u q u e
da b cr 4a AÇ 015, a Aç heres forta nos te corpo e
em
2 m ov i a Ca
r ta mun
do igual Colôm ica Demo 2 l s manente de luta feminista, anticapi-
eres
em s
amo presenta
o
rdad
e, 2005
, bl Em d a s Mu lternativa rabalho, lhere
s
u l h p a r l i b e d e Repú dia l a
ixos : t
, as m u talista e antiracista. A 5ª Ação resiste
M pre a de o
m a r ç mulhere
s Mun esentou ue
e 2 005 . A C a r t a va l o r e s 8 d e i l apr três e a Europa inista q
d ade os m m e em s. N fem ma à ofensiva do capital contra a vida, ao
o l ê n cia u m anid s e a do n p a z . E m param 30 sua viage as e adas s mulhere ravana é ric as, u ar
vi H ba a e ici u aí- b a ca as A
m ci
a e a 00 teve truir, ustiç l par t ar ta inicio sou 53 p ório d ma enun ascenso do conservadorismo e do au-
Queb
po b r e z
20 c o n s
ad e , j
da q u a
C ve s is territ aram u inente. N ina para d de um
ciona
éc, 20
00.
C I O N AL n t ra a n o ano M como l i d aried a rc h a P a u l o , a b ro , a t r a N a iz nt
organ eu o co l na Argen ão, além ruguai,
t
toritarismo em diferentes partes do
A o o m s
NTERNra marcha a campanhtrução da M ilhares de
r c a M s m a Sã o tu õe hos
O I a nte u asil, em de ou oordenaç r et a l rr a
perco lurinacion a miner asil e do
aç U ,
Ã
1a AÇ razões pa ado para gar à cons mobilizou ritórios, ems
m d u r
ooB
r
do. A
t é 1 7 C
s , a s p ro p o s t a
s e m
e. l, ho
je
o p e B r N a África mundo. Marchamos com nossas pro-
t o d u n p a í d a d l o b a açã ócio do orto . se
u r de m da ie g que roneg fronteira ão do ab ontinente da
2000 ! O cham ce e deu l l. A ação aíses e te s pública to r no do s. Em ca s l utas
e
S o lidar ação ista (por o a g postas e ações concretas, por uma soci-
t a n a p e o u a a d e n o na aç c o
cha d
d
n em ritóri uraram s ntro da legaliz íses do errament
i
sexis nde alca ternacio s de 150 nifestaçõ te r C o l e r i ê ncia ade Fem ís, seguin . n c o
ra in ai a ses e t a exp ried a pa ção e
efesa 4 pa c edade baseada na igualdade, na justiça,
um g vimento es em m pular e m a cos rrmaram eira olida h de cad da a na o en
o e r o a r c h o p r i m d e S 3 n t o i em d es de 1 róbi para
um m de mulh ucação p . da M , q ue f A h
a 24 as 12h e
1
r r a m e e m B u rk e , er ai na liberdade, na paz e na solidariedade.
s d s ci d o a d
c ham ce entre e n c e
ugu , dad mulh m em N nal.
grupo des de e mulhere de te fo i o agad Solidarie ndo ra io
a a s o n te r i o ) ,
es d e U reuni o Internac
ativid ireitos d ac orá
so h s mulher Colc ha
da
s do
mu ã
s d f u a r te 4ª Aç
pelo o
nto a a m a n a tas p s.
Enqu costurava outras ta s nas ru .
RESISTIMOS PARA VIVeR,
2015
Congo, 2010

2000
a
2005 2010
, e ic
Faso tantes d s simból República De
mocrática do
l i e !
i
as m aram aç
orga
niz
õ
MARCHAMOS PARA TRANSFORMAR!
2013: O desabamento do edifício
1998: O Primeiro de oficinas de produção têxtil 2017: O Encontro Continental
Janeiro de 2001: Participação 2007: Organização de Nyéléni, o
Encontro Internacional, 2012: O chamado das 24h de Solida- Rana Plaza, em Bangladesh, em pela Democracia e Contra o
na primeira edição do Fórum Fórum de Soberania Alimentar em
em Montreal, Quebec, riedade Feminista dizia “Ser mulher 24 de abril, assassinou quase mil Neoliberalismo foi realizado em
Social Mundial, em Porto Alegre, Selingue, Mali, junto com a Via
definiu a plataforma de é viver em uma guerra constante” e pessoas e deixou muitas outras Montevideo, Uruguai, organizado
Brasil. A MMM foi um sujeito Campesina, Amigos da Terra e outros
reivindicações e ação convidava a dar visibilidade às lutas feridas. A maior parte delas eram pela Jornada Continental.
ativo na construção do processo movimentos. A soberania alimentar
para o ano 2000, pela 2008: Jornada de das mulheres em seus territórios. No mulheres, pois são as que têm os Em 2019, o Encontro Anti-
dos fóruns, que tiveram um é central para nosso feminismo
erradicação da pobreza Mobilização e Ação Brasil, a campanha #SomosTodasApodi trabalhos mais precários e são mais imperialista de Havana, Cuba,
papel importante para estreitar e se torna concreta por meio da
e da violência. Neste Global, organizada denunciou as ações do agronegócio exploradas no capitalismo racista atualizou a unidade e os
as alianças entre movimentos agroecologia, a economia solidária, a
mesmo ano e no seguinte, pelos movimentos e mostrou alternativas criadas pelas e patriarcal. Desde 2015 a Marcha caminhos dos movimentos na
sociais e fortalecer uma ação luta pelos comuns e o direito à terra.
ocorreram manifestações sociais conectados no mulheres do campo. No México, as Internacional das Mulheres marca agenda anticapitalista.
conectada entre o feminismo e a
contra o livre comércio Fórum Social Mundial. mulheres se manifestaram contra a esta data como o dia de ação global
luta antiglobalização. Entre elas
e os acordos do Banco A mobilização marcou perseguição aos e às imigrantes. em solidariedade feminista contra o
se destacam a campanha contra
Mundial, nos Estados a oposição ao Fórum poder das transnacionais.

Uruguai, 2017. Foto: Cintia Barenho.

a ALCA e a luta contra a OMC. O
Unidos e em outras de Davos, Suíça,
processo dos fóruns, que pouco a

País Basco, 2015.

partes do mundo. onde se reúnem os
pouco se mundializou, serviu para
Mali, 2007. Foto: Anna Lappe.

representantes da
ampliar a internacionalização da
globalização neoliberal.
luta dos povos do mundo.

México, 2012.
 Uruguai, 2017. Foto: Alexandre Garcia
Galícia, 2008

8 DE MARÇO a Como surgiu

CALENDáRIO
LANÇAMENTO DA 5 AÇÃO
O Dia Internacional da Luta das Mulheres marca o início de nossa Ação
Internacional. Em cada país e território em que estamos organizadas, mar-
caremos a presença da MMM e vamos lançar a Ação 2020 em mobilizações
a Marcha Mundial das Mulheres
nas ruas e nas redes. Este 8 de março marca 20 anos desde que a Marcha

DAS MUlhERES
iniciou a construção de um movimento feminista internacional contra a pobreza
A Marcha Mundial das Mulheres é um movimento feminista internacional, presente em mais
e a violência.
de 60 países e territórios e com grupos de contato em mais 90 países. A inspiração para a
Brasil, 2012
criação da Marcha surgiu em uma manifestação no Quebec, Canadá, em 1995, quando 850
30 DE MARÇO mulheres marcharam 200 km reivindicando “pão e rosas”. As mulheres compreenderam
DIA DA TERRA PALESTINA que era necessário construir uma resistência mundial para confrontar o empobrecimento, a

Nos unimos às mulheres palestinas, curdas, da Cachemira, saarauís, bascas
e catalãs, assim como a tantas outras mulheres do mundo que lutam para
existir em seus territórios. Em todos esses lugares está a Marcha Mundial
das Mulheres, em defesa do direito à autodeterminação, contra a mili-
tarização e a guerra. O dia 30 de março faz parte de nosso calendário inter-
nacional como o dia de dar visibilidade à luta pela autodeterminação dos povos.
Argentina, 2019
Em 2020
violência e a exploração impostas pelo capitalismo patriarcal e racista.
Desde sua origem, a Marcha Mundial das Mulheres desenvolveu um método para definir
consensos e uma forma de ação que permitam a construção permanente da relação entre
o local, o nacional e o internacional. A realização de ações internacionais a cada cinco anos
marca processos de síntese política da plataforma da Marcha e conecta nossos processos
organizativos e nossas lutas a nível local com a força mundial do feminismo em movimento.

24 DE ABRIL
24 HORAS DE SOLIDARIEDADE FEMINISTA
CONTRA O PODER DAS TRANSNACIONAIS
O foco das 24 Horas de Solidariedade Feminista é a luta contra as empresas
transnacionais. A data marca o dia em que o edifício Rana Plaza desmoronou,
em 2013. Vamos denunciar o avanço do poder corporativo, que precariza a vida,
aprofunda desigualdades e destrói a natureza enquanto tenta se apropriar da
agenda das lutas feministas e esvaziar seu sentido. Entre as 12h e 13h em cada país,
a Marcha vai expressar sua solidariedade concreta às mulheres trabalhadoras, ao
redor do mundo, conectando atividades de educação popular e ações de denúncia.
Filipinas, 2010.

25 A 31 DE MAIO
SEMANA INTERNACIONAL DE LUTA ANTI-IMPERIALISTA
Convocada pela Assembleia Internacional dos Povos e várias organizações
de todo o mundo, a Jornada Anti-imperialista será um momento chave para
fazer frente ao crescimento da extrema-direita. Nós, mulheres, somos parte da
resistência contra o imperialismo em todas as suas formas, em nossos países,
territórios e corpos. Na Jornada Anti-imperialista vamos reforçar nossa aposta
na construção de alianças com os movimentos sociais desde a auto organização
das mulheres. Em cada país, vamos construir ações conjuntas e/ou realizar
atividades próprias da Marcha das Mulheres.
Tunísia, 2013 2020 é o ano em que celebramos o 20º aniversário de nossa trajetória como movimento
internacional. A 5ª Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres é um chamado a
17 DE OUTUBRO enfrentar, a partir da luta das mulheres, o avanço das forças de extrema-direita que articulam o
ENCERRAMENTO INTERNACIONAL DA AÇÃO
O encerramento da 5ª Ação será uma atividade internacional, da qual vão participar conservadorismo e o neoliberalismo e atacam a vida e a democracia. Convidamos as feministas
representantes da Marcha Mundial das Mulheres de todo o mundo, na fronteira entre de todo o mundo a participar desta jornada, do 8 de março ao 17 de outubro de 2020.
Guatemala, Honduras e El Salvador, nas Américas. As fronteiras e os muros materializam Resistimos para viver, marchamos para transformar!
muitas das ameaças contra as quais lutamos: o imperialismo, o ódio aos e às imigrantes,
as corporações multinacionais, a exploração dos bens comuns, a expulsão de povos de
suas terras, a privatização, os conflitos militares etc. Nós, em contraposição, afirmamos
o princípio da solidariedade internacionalista entre os povos e as mulheres.

Turquia, 2000
www.marchemondiale.org | info @ marchemondiale.org
#MarchaEmAção2020