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Lorena
2015
BRUNO FERNANDES BARATELLA
Lorena
2015
RESUMO
1. OBJETIVO .......................................................................................................... 7
1.1. Objetivo Geral ............................................................................................. 7
1.2. Objetivos Específicos ................................................................................ 7
2. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 8
2.1. O Orange Book (Livro Laranja) das Nações Unidas (ONU) .................... 8
2.2. Transporte aéreo (ICAO-TI) – Instruções Técnicas ................................. 9
2.3. Transporte aéreo (IATA-DGR) – Regulamentação para o Transporte de
Produtos Perigosos .......................................................................................... 9
2.4. Transporte marítimo (IMO-IMDG Code) – Código Marítimo
Internacional sobre o Transporte de Produtos Perigosos........................... 10
2.5. Transporte Rodoviário, Ferroviário e Fluvial ......................................... 10
2.6. Definição de Termos ................................................................................ 10
2.7. Mapas Conceituais ................................................................................... 14
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA............................................................................. 16
3.1. Classificação de Produtos Perigosos..................................................... 16
3.1.1. Classe 1 - Explosivos ........................................................................... 18
3.1.2. Classe 2 - Gases.................................................................................. 21
3.1.3. Classe 3 - Líquidos Inflamáveis ........................................................... 22
3.1.4. Classe 4 - Sólidos Inflamáveis; Substâncias Sujeitas à Combustão
Espontânea; Substâncias que, em Contato com Água, Emitem Gases
Inflamáveis ..................................................................................................... 23
3.1.5. Classe 5 - Substâncias Oxidantes e Peróxidos Orgânicos .................. 25
3.1.6. Classe 6 - Substâncias Tóxicas e Substâncias Infectantes ................. 28
3.1.7. Classe 7 - Materiais Radioativos .......................................................... 31
3.1.8. Classe 8 - Substâncias Corrosivas ...................................................... 33
3.1.9. Classe 9 – Substâncias e artigos Perigosos Diversos ......................... 35
3.2. Expedição de Produtos Perigosos ......................................................... 36
3.2.1. Relação de Produtos Perigosos ........................................................... 37
3.2.2. Produtos Perigosos em Quantidades Limitadas .................................. 40
3.2.3. Embalagens ......................................................................................... 43
3.2.4. Marcação e Rotulagem ........................................................................ 50
3.2.5. Documentação ..................................................................................... 58
3.2.6. Nome apropriado de embarque para resíduos e produtos em
quantidades limitadas .................................................................................... 60
3.2.7. Inspeção dos Veículos ......................................................................... 60
3.3. Armazenamento de Produtos Perigosos ................................................ 62
3.3.1. Avaliação de Riscos e Requerimentos de Segurança ......................... 63
3.3.2. Determinação das Categorias de Produtos ......................................... 64
3.3.3. Definição dos Tipos de Armazéns........................................................ 67
3.3.4. Requisitos de segurança para armazéns pequenos - Tipo A............... 67
3.3.5. Requisitos de segurança para armazéns médios - Tipo B ................... 71
3.3.6. Requisitos de segurança para armazéns grandes e armazéns especiais
- Tipo C e Tipo D ............................................................................................ 74
3.3.7. Segregação de Produtos Perigosos Incompatíveis ............................. 85
4. MATERIAL E MÉTODO.................................................................................... 87
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................ 88
5.1. Mapas Conceituais sobre Segurança do Transporte ............................ 88
5.2. Mapas Conceituais sobre o Tema Armazenamento de Produtos
Químicos Perigosos ........................................................................................ 94
5.3. O uso de Mapas Conceituais ................................................................... 97
6. CONCLUSÃO ................................................................................................... 98
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 99
7
1. OBJETIVO
2. INTRODUÇÃO
a) Têm capacidade igual ou inferior a: (i) 3,0 m³ para sólidos e líquidos dos
Grupos de Embalagem II e III; (ii) 1,5 m³ para sólidos do Grupo de
Embalagem I, se acondicionadas em IBCs flexíveis, de plástico rígido,
compostos, de papelão e de madeira; (iii) 3,0 m³ para sólidos do Grupo de
Embalagem I, quando acondicionados em IBCs metálicos; (iv) 3,0 m³ para
materiais radioativos da Classe 7;
b) São projetados para movimentação mecânica;
c) Resistem aos esforços provocados por movimentação e transporte,
conforme comprovado por ensaios.
Destinatário: é qualquer pessoa, organização ou governo habilitado a
receber uma expedição.
Embalagens: são recipientes e quaisquer outros componentes ou materiais
necessários para que o recipiente desempenhe sua função de contenção.
Embalagens à prova de pó: são embalagens impermeáveis a conteúdos
secos, inclusive material sólido fino produzido durante o transporte.
Embalagens singelas: são embalagens constituídas de um único recipiente
contentor e não necessitam de uma embalagem externa para serem
transportadas.
Embalagens combinadas: são uma combinação de embalagens para fins
de transporte, consistindo em uma ou mais embalagens internas
acondicionadas numa embalagem externa.
Embalagens compostas: são embalagens que consistem numa embalagem
externa e num recipiente interno construídos de tal modo que formem uma
embalagem única. Uma vez montada, passa a ser uma unidade integrada,
que é enchida, armazenada, transportada e esvaziada como tal.
Embalagens de resgate: são embalagens especiais que atendem às
disposições aplicáveis deste Regulamento, nas quais se colocam, para fins
de transporte, recuperação ou disposição, embalagens de produtos
perigosos danificadas, defeituosas ou com vazamento, ou produtos
perigosos que tenham derramado ou vazado.
Embalagens grandes: consistem numa embalagem externa que contém
artigos ou embalagens internas e que:
a) São projetadas para movimentação mecânica;
12
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
É colocado como regra pela Res. n.º 420 da ANTT (2012) e pelos outros
regulamentos que, antes de serem disponibilizados para o transporte, todas as
substâncias e artigos devem ser testados e classificados em relação aos seus
perigos.
As Nações Unidas (ONU) desenvolveram testes e definiram os critérios para
a classificação de certos tipos de produtos perigosos considerados como fatores
de risco para o transporte.
O Orange Book divide os produtos perigosos em nove classes de perigo,
tendo algumas que também são divididas posteriormente em sub-classes. Estas
classes e sub-classes são baseadas em características químicas, físicas,
toxicológicas e ecológicas conhecidas dos produtos, assim como em seus riscos
específicos, tais como:
Explosividade
Estado de Agregação
Inflamabilidade
Reatividade
Toxicidade
Risco de infecção
Radioatividade
Corrosividade
Riscos para o meio ambiente
Uma vez que a substância ou o artigo tenha sido classificado como perigoso,
este deve ser embalado/envasado e transportado de modo a minimizar quaisquer
riscos às pessoas, à propriedade e ao meio ambiente.
A classificação de um produto considerado perigoso para o transporte deve
ser feita pelo seu fabricante ou expedidor, orientado pelo fabricante, tomando
como base as características físico-químicas do produto alocando-o numa das
classes ou subclasses dentre as nove classes de risco diferentes, conforme
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Classe 1: Explosivos
Classe 2: Gases
Classe 3: Líquidos Inflamáveis
Classe 4: Sólidos Inflamáveis, Substâncias Sujeitas a Combustão
Espontânea e Substâncias que em Contato com Água Emitem Gases
Inflamáveis.
Classe 5: Substâncias Oxidantes e Peróxidos Orgânicos
Classe 6: Substâncias Tóxicas e Substâncias Infectantes
Classe 7: Materiais Radioativos
Classe 8: Substâncias Corrosivas
Classe 9: Substâncias e Artigos Perigosos Diversos
3.1.1.1. Definição
3.1.1.2. Subclasses
3.1.2.1. Definição
Gás define-se através dos regulamentos como sendo uma substância que, a
50°C tem uma pressão de vapor superior a 300kPa; ou é completamente gasoso
à temperatura de 20°C e à pressão normal de 101,3kPa.
3.1.2.2. Subclasses
3.1.3.1. Definição
iniciada por calor, contato com impurezas (por exemplo, ácidos, compostos de
metais pesados, aminas), atrito ou impacto. A taxa de decomposição aumenta
com a temperatura e varia com a formulação do peróxido orgânico. A
decomposição pode provocar desprendimento de gases ou vapores nocivos ou
inflamáveis. Certos peróxidos orgânicos devem ter a temperatura controlada
durante o transporte. Alguns peróxidos orgânicos podem decompor-se de forma
explosiva, particularmente se confinados. Esta característica pode ser modificada
pela adição de diluentes ou pelo uso de embalagens adequadas. Muitos
peróxidos orgânicos queimam vigorosamente.
Tabela 3.2. Tabela para classificação de substâncias quanto aos seus tipos de toxicidade.
Toxicidade Toxicidade por
Grupo de Toxicidade Oral
Dérmica DL50 inalação CL50
Embalagem DL50 (mg/kg)
(mg/kg) (mg/L)
I ≤5 ≤ 40 ≤ 0,5
II > 5 – 50 > 40 – 200 > 0,5 – 2
Sólidos: > 50 – 200 >2–4a
III * > 200 – 1000
Líquidos: > 50 – 500 > 2 – 10 b
* Substâncias lacrimogêneas gasosas devem ser incluídas no Grupo de Embalagem II, mesmo
que seus dados toxicológicos correspondam a valores do Grupo de Embalagem III.
a
Valores válidos para as legislações globais e para o Peru.
b
Valores válidos para a América do Sul, exceto Peru.
3.1.7.1. Definição
32
3.1.8.1. Definição
3.1.9.1. Definição
Após terem sido feitas as avaliações sobre os perigos dos produtos e eles
tenham sido classificados, algumas exigências devem ser cumpridas para a
correta indicação desses perigos.
Para poder transportar produtos classificados como perigosos de maneira
segura, os regulamentos têm estipuladas algumas exigências, tal como a
rotulagem e identificação dos produtos e dos veículos quanto aos riscos
oferecidos pela carga, os número ONU e nome apropriado para embarque e a
documentação com a relação dos produtos perigosos que vão nesse transporte.
Os rótulos de risco são estipulados pelos regulamentos para cada modal. No
caso do transporte rodoviário dentro do Brasil, esses rótulos são identificados na
Resolução n.o 420 da ANTT, e são normatizados pela NBR 7500 da ABNT.
Uma vez que a substância ou artigo tenha sido testado e lhe tenha sido
atribuído um número de classificação de risco, a listagem de produtos perigosos
da regulamentação modelo pode ser utilizada como referência para fins de
atribuição do número da ONU e nome de embarque mais adequados.
Os números ONU e nomes apropriados para embarque são mandatórios para
todos os modais e sua relação é mostrada dentro dos regulamentos. A ideia
principal é que o mesmo tipo de produto perigoso tenha exatamente a mesma
classificação e, portanto, os mesmos números ONU e nome apropriado para
embarque. Essa relação é estipulada pelo Orange Book, que é promovido pela
ONU, e os regulamentos a seguem para garantir essa homogeneidade da
classificação. No entanto, para a América do Sul, isso não acontece devido às
legislações desatualizadas dos países. Portanto, quando algum produto é
exportado para tais países, é necessário tomar as providências para que o
produto esteja identificado no país de origem com sua respectiva classificação e
quando atravessar a fronteira ele esteja identificado para aquele país.
Existem também os casos em que o produto pode ter um risco específico para
o modal, devido à sua maior rigidez para embarque de produtos químicos, como é
o caso de embarques feitos em avião (IATA-DGR). Como o avião é fechado e o ar
lá dentro é recirculado, substâncias capazes de desprender algum tipo de odor,
apesar de serem classificadas como não perigosas para os outros modais, são
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3.2.3. Embalagens
1. Tambor; 5. Saco;
3. Bombona; 6. Embalagem composta;
4. Caixa; 7. Recipiente pressurizado.
Tabela 3.4. Tabela extraída da Resolução n.º 420 da ANTT, adaptada, mostrando algumas das
possíveis combinações das embalagens e suas codificações.
Espécie Material Categoria Código
1. Tambor A. Aço Tampa fixa 1A1
Tampa removível 1A2
B. Alumínio Tampa fixa 1B1
Tampa removível 1B2
D. Madeira compensada - 1D
G. Papelão - 1G
H. Plástico Tampa fixa 1H1
Tampa removível 1H2
N. Metal (exceto aço e Tampa fixa 1N1
alumínio); Tampa removível 1N2
3. Bombona A. Aço Tampa fixa 3A1
Tampa removível 3A2
B. Alumínio Tampa fixa 3B1
Tampa removível 3B2
H. Plástico Tampa fixa 3H1
Tampa removível 3H2
4. Caixa A. Aço - 4A
B. Alumínio - 4B
C. Madeira natural Comum 4C1
Paredes à prova de pó 4C2
D. Madeira compensada - 4D
F. Madeira reconstituída - 4F
G. Papelão - 4G
H. Plástico Expandido 4H1
Rígido 4H2
5. Saco H. Plástico Sem forro ou revestimento 5H1
À prova de pó 5H2
Resistente à água 5H3
Película de plástico 5H4
L. Têxteis Sem forro ou revestimento 5L1
À prova de pó 5L2
Resistente à água 5L3
M. Papel, multifoliado Multifoliado 5M1
À prova d’água 5M2
6. Embalagem H. Recipiente plástico Em tambor de aço 6HA1
composta Em caixa de aço 6HA2
Em tambor de papelão 6HG1
Em caixa de papelão 6HG2
P. Recipiente de vidro Em tambor de aço 6PA1
Em caixa de madeira 6PC
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a) O símbolo das Nações Unidas para embalagens: este símbolo não deve ser
empregado com nenhum propósito que não seja o de certificar que uma
embalagem atende às disposições pertinentes deste Capítulo. Para embalagens
metálicas em que a marca é gravada em relevo, admite-se a aplicação das letras
maiúsculas “UN”, como símbolo;
b) O número de código que designa o tipo de embalagem;
c) Um código de duas partes: (i) uma letra indicando o grupo de embalagem
para o qual foi homologado:
Figura 3.3. Exemplo de marcação da ONU para embalagens aprovadas para conter
sólidos ou embalagens internas. A – Tipo de embalagem; B – Grupo de embalagem para o
qual foi testado; C – Peso bruto máximo permitido na embalagem; D – Embalagem
aprovada para transportar sólidos e embalagens internas com produtos líquidos e sólidos;
E – Dois últimos dígitos do ano de fabricação; F – País de fabricação; G – Informações
sobre o órgão de aprovação e do fabricante.
Figura 3.4. Exemplo de marcação da ONU para embalagens aprovadas para conter
líquidos. A – Tipo de embalagem; B – Grupo de embalagem para o qual foi testado; C –
Densidade relativa máxima do líquido (em kg/L) que a embalagem foi testada (pode ser
omitido quando menor que 1.2kg/L); D – Pressão hidráulica de teste (em kPa); E – Dois
últimos dígitos do ano de fabricação; F – País de fabricação; G – Informações sobre o
órgão de aprovação e do fabricante.
Cada uma das classes e subclasses de risco possui seu próprio rótulo de risco
conforme demonstrado nas figuras 3.5 a 3.13.
Figura 3.5. Rótulos de risco para substâncias da Classe 1. (a) subclasses 1.1, 1.2 e 1.3; (b)
subclasse 1.4; (c) subclasse 1.5; (d) subclasse 1.6.
51
Figura 3.6. Rótulos de risco para substâncias da Classe 2. (a) subclasse 2.1 – gases inflamáveis;
(b) subclasse 2.2 – gases não-inflamáveis e não-tóxicos; (c) subclasse 2.3 – gases tóxicos.
Figura 3.8. Rótulos de risco para substâncias da Classe 4. (a) subclasse 4.1 – sólidos inflamáveis
ou substâncias auto-reagentes; (b) subclasse 4.2 – substâncias sujeitas à combustão espontânea;
(c) subclasse 4.3 – substâncias que, em contato com água, emitem gases inflamáveis.
Figura 3.9. Rótulos de risco para substâncias da Classe 5. (a) subclasse 5.1 – substâncias
oxidantes; (b) subclasse 5.2 – peróxidos orgânicos.
53
Figura 3.10. Rótulos de risco para substâncias da Classe 6. (a) subclasse 6.1 – substâncias
tóxicas; (b) subclasse 6.2 – substâncias infectantes.
Figura 3.12. Rótulos de risco para substâncias da Classe 9 – Substâncias e Artigos Perigosos
Diversos.
Apesar dos rótulos de risco de transporte fornecer uma primeira indicação dos
riscos associados, a ONU, juntamente com as regulamentações sobre os modais
de transporte vão mais além. Insistem que as embalagens adicionais e unidades
de transporte devem mostrar o número da ONU (utilizado em embalagens,
transporte de produtos a granel por via rodoviário/ferroviário e algumas unidades
de transporte multimodal) e o nome apropriado de embarque (utilizado na
embalagem e possivelmente no transporte de produtos a granel por via rodoviário
e ferroviário).
Tal medida permite aos responsáveis pelo manuseio ou transporte de produtos
perigosos conhecerem mais facilmente a identidade da substância ou artigo que
está sendo transportado.
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Figura 3.14. Exemplo de como deve ser marcada uma embalagem contendo produto perigoso.
São mostrados: o número ONU, o nome apropriado para embarque, a homologação da
embalagem, os rótulos de risco primário e subsidiário.
Figura 3.15. Dois exemplos distintos das marcações dos veículos que transportam produtos
perigosos. A parte superior indica o número de risco. A parte inferior, o número ONU.
Esses painéis, bem como os rótulos de risco, devem ser colocados nos quatro
lados do veículo, ou container, que está transportando algum produto perigoso.
Quando uma unidade de transporte estiver carregando produtos com mais de
uma classificação diferente, é utilizado um painel totalmente laranja sem número
algum. Para mais detalhes de como fazer a marcação das unidades de transporte
para as diferentes possibilidades de transporte de produtos perigosos, deve-se
consultar a NBR 7500 da ABNT.
lado dos rótulos relativos aos produtos perigosos ou, na ausência do mesmo, em
um lugar proeminente adequado (figura 3.16).
Quando se tratar de envio terrestre ou aéreo, essa etiqueta deve ser colocada
quando a classificação do produto for ONU 3077 ou ONU 3082.
Figura 3.16. Rótulo para poluente marinho. Deve constar em todos os embarques por via
marítima em que o produto contenha algum componente que represente perigo ao meio
aquático, independente de sua classificação. Para transporte aéreo e terrestre, é usado
somente para as classificações ONU 3077 e ONU 3082.
Figura 3.17. Etiquetas que indicam que o produto está nas condições de quantidade limitada. (a)
etiqueta para o modal marítimo; (b) etiqueta para o modal aéreo. Para o transporte terrestre na
América do Sul ainda não é exigida tal marcação.
Figura 3.18. Etiqueta que indica que o produto só pode ser carregado em avião cargueiro, não
podendo jamais embarcar em avião de passageiros.
Figura 3.19. Etiqueta que indica que o produto está sendo carregado sob temperatura elevada.
3.2.5. Documentação
Figura 3.20. Exemplo de uma declaração do expedidor utilizado no envio aéreo de produtos
perigosos, conforme definido no IATA-DGR.
Número da ONU
Nome apropriado para o embarque
Classe ou subclasse
Grupo de embalagem (se for o caso).
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Estão descritos a seguir alguns dos fatores que influenciam a condição física
do motorista:
Fadiga
Abuso de álcool e drogas
A empresa não deve permitir que motoristas em más condições físicas tenham
acesso às suas dependências.
Carteira de motorista
Licença para transporte de produtos perigosos
Dados de registro do veículo
Aprovação para transporte de produtos perigosos do veículo/carroceria
(para caminhões tanques).
Ordem de transporte.
Após a inspeção positiva, o motorista recebe uma autorização para ter acesso
às dependências da empresa.
Para o transporte de produtos perigosos, o motorista deve possuir uma
Licença válida para transporte de produtos perigosos. Os veículos devem estar
em boas condições, com os freios em funcionamento adequado, equipado com
pneus em bom estado de conservação e integridade estrutural.
3.2.7.5. Proibições
• Substâncias infectantes
• Peróxidos orgânicos
• Substâncias radioativas
• Substâncias explosivas (R2 e R3)
• Fertilizantes que contém Nitrato de Amônia
• Gases Comprimidos, exceto embalagens de aerossóis.
As frases de risco:
Figura 3.22. Exigências da proteção física contra incêndios para armazéns do Tipo A, extraído do
Guia de Segurança para Armazenamento de Produtos Embalados.
70
Figura 3.23. Exigências da proteção técnica contra incêndios para armazéns do Tipo A, extraído
do Guia de Segurança para Armazenamento de Produtos Embalados.
Figura 3.24. Exigências da proteção administrativa contra incêndios para armazéns do Tipo A,
extraído do Guia de Segurança para Armazenamento de Produtos Embalados.
71
Para armazéns do Tipo B são válidas as exigências das figuras 3.25 a 3.28.
Figura 3.26. Exigências da proteção física contra incêndios para armazéns do Tipo B.
73
Figura 3.27. Exigências da proteção técnica contra incêndios para armazéns do Tipo B.
74
Figura 3.28. Exigências da proteção administrativa contra incêndios para armazéns do Tipo B.
Para esse tipo de armazém ainda são válidas algumas outras observações,
relativas aos tipos de produtos armazenados nele (figura 3.29).
Figura 3.29. Exigências relativas ao tipo de produto que é armazenado em armazéns do Tipo B.
3.3.6.1.Condições Gerais
I – Localização:
II – Infra-estrutura:
III – Construção:
A) Paredes:
B) Telhado:
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C) Portas:
D) Saída de Emergência
E) Pé Direito:
IV – Pavimentação:
A) Piso:
B) Sistema de Contenção:
C) Plataforma / Doca:
V – Ventilação:
O acesso aos recintos auxiliares não deve ser diretamente pelo interior do
depósito.
VII – Segurança:
B) Pára-raios / Aterramento:
C) Iluminação de Emergência:
D) Treinamento:
80
H) Sinalização:
Fazer / Instalar:
J) Detector de Fumaça:
L) Técnico de Segurança:
O) Empilhadeira:
P) Sala de Bateria:
Piso anti-ácido
Boa ventilação (instalar exaustores à prova de explosão)
Tomadas de modelo a prova de explosão – EX
Contenção internamente para vazamento nas portas e saídas de
emergência
Luminárias e interruptores a prova de explosão – EX
Instalar saída de emergência
83
A) Tomadas/Interruptores:
B) Luminárias:
D) Cabine Elétrica:
E) Caixa de Disjuntores:
E) Gerador de Energia
3.3.6.2. Armazenagem
I – Empilhamento:
II – Segregação:
85
III – Pessoal:
CLASSE
(A) (B)
DE
RISCO
C* C* I I I I I I I I I I I I
C* C* C* I I I I I I I I C* C* C*
I C* C* I I I I I I I I I I I
I I I C I I I I I D I CCC
I I I I B BB I I I I I B B ou D
I I I I B CC I I D I I I C
I I I I B CC I I D I I I C
I I I I I I I C I I I I I I
I I I I I I I I C I I I I I
I I I D B ou D
DD I I C I DDC
I I I I I I I I I I C* I I C*
I C* I C I I I I I D I C I C
(A)
(B)
I C* I C I I I I I D I I CC
I C* I C B C C I I C C* C C C
C Compatível I Incompatível B, D Vide Legenda C* Compativel. A segregação, se necessária, sera
mostrada na lista de produtos perigosos.
Legenda:
Classe 8 (A) - Corrosivo: Ácidos
Classe 8 (B) - Corrosivo: Bases (Alcális)
B = Incompatível apenas para os produtos da subclasse 4.1 com os seguintes números da ONU: 3221, 3222, 3231 e 3232
D = Incompatível apenas para os produtos da subclasse 6.1 do grupo de embalagem I
NOTAS
1. A incompatibilidade química é indicada pela letra I. No caso das letras B e D, deve ser consultada a legenda acima.
4. MATERIAL E MÉTODO
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 5.1. Mapa conceitual mostrando o conceito básico e geral de Segurança no Transporte.
Conectado às figuras 5.2 e 5.3.
91
Figura 5.2. Mapa conceitual sumarizando os critérios que levam um produto a ser perigoso e
possíveis classificações desses riscos. Conectado às figuras 5.1 e 5.3.
92
Figura 5.3. Mapa conceitual sumarizando as exigências que devem ser cumpridas para poder
expedir uma unidade de transporte contendo produtos perigosos. Conectado à figura 5.2 e à figura
5.4.
93
Figura 5.4. Mapa conceitual sumarizando as exigências quanto à rotulagem das embalagens e a
marcação dos veículos e containers quando estiverem carregados com produtos perigosos.
Conectado à figura 5.3.
94
Figura 5.6. Mapa conceitual sumarizando o tema das categorias de risco de produtos químicos. O
mapa está conectado à figura 5.5.
97
6. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS