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Documento orientador para as atividades não presenciais

(ANPs)

Sorocaba
2020
Membros do Comitê de Acompanhamento – CAC:

PEBI da Educação Infantil – Creche: Diretor da Educação Infantil – Creche:


Titular: Adriana Santos Pinto Titular: Raquel Barros Carvalhais
Suplente: Jamille Nunes Almeida Nishi Suplente: Cleusa Ferreira de Souza Fernandes
PEBI da Educação Infantil – Pré-Escola: Diretor da Educação Infantil – Pré-Escola:
Titular: Ingrid Cristian de Souza Titular: Daniele Casare
Suplente: Maria Cristina de Deus Pires Suplente: Eder Rodrigues Proença
PEBI do Ensino Fundamental I – (1º ao 3º anos): Diretor do Ensino Fundamental I:
Titular: Alessandra Regina da Silva Titular: Vanessa Baccelli Michelacci de Almeida
Suplente: Renata Cristina Silvano
Suplente: Valéria Chaves Diretor do Ensino Fundamental II:
PEBI do Ensino Fundamental I – (4º e 5º anos):
Titular: Silvana Salas Gomes
Titular: Michele Regina Oliveira Loriano
Vice-Diretor - Ensino Fundamental I:
Suplente: Natalia Simões Passos Wey Titular: Daniela Harder Oliveira
PEB II da Área de Ciências Humanas: Suplente: Agda Cristina Fogaça Zuliani
Titular: Milene Cristine Martinez Batista Vice-Diretor do Ensino Fundamental II:
Suplente: Celso Theodorico Gomes Titular: Fabiana Boschetti Nunes
PEB II Área Ciências da Natureza: Orientador Pedagógico Educação Infantil – Pré-
Titular: Rafael Ramos Castellari Escola:
Suplente: Idelzuite Azevedo Alcântara Leme Titular: Giane Cristina Furlan
PEB II Área Matemática: Orientador Pedagógico Ensino Fundamental II:
Titular: Samuel Caliani Zamparoni Titular: Lívia L.F.N. Ribeiro
PEB II Linguagens: Supervisão de Ensino:
Titular: Luiz Fábio dos Santos
Titular: Fernanda Valéria Caliani Campos Suplente: Parê Gutierrez
Suplente: Laureen Lopes Camargo Conselho Municipal de Educação de Sorocaba –
PEBII Educação Física: CMESO:
Titular: Paulo de Tarso César da Silva Titular: Francine Alessandra Gracia Menna
Suplente: Renata Brocco Kumagai (Suplente) Titular: Odirlei Botelho da Silva
PEBI Atendimento Educacional Especializado:
Suplente: Karla Adriana Gracia Menna
Titular: Sílvia Souza Elias Santos Suplente: Miriam Cecilia Facci
Suplente: Ione Viana Pereira Pereira Sanders Secretaria da Educação:
PEB I - Educação de Jovens e Adultos:
Titular: Sonia Maria Manetta C. de Oliveira
Titular: Rafael kerche do Amaral Titular: Gilmar Felipe Piccin de Lima
Suplente: Solange de Pontes Valdoski Suplente: Vanessa Alessandra Felippin Rodrigues
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................02
1.1 Dos princípios.....................................................................................................05
1.2 Elaboração Planos Operacionais Pedagógicos pelas Instituições Educacionais.06
2 O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE)............................07
2.1 Da execução........................................................................................................07
3 A EDUCAÇÃO INFANTIL....................................................................................... 09
3.1 Do Planejamento.................................................................................................09
3.1.1 Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil..................................09
3.1.2 Base Nacional Comum Curricular - BNCC........................................................09
3.1.3 Parecer nº 5/2020 do Conselho Nacional de Educação – CNE..........................10
3.1.4 Parecer CMESO/CEI Nº 01/2020.......................................................................10
3.2 Da execução........................................................................................................11
3.3 Da Avaliação.......................................................................................................13
4 ENSINO FUNDAMENTAL (ANOS INICIAIS)........................................................14
4.1 Do planejamento.................................................................................................14
4.2 Da execução........................................................................................................14
4.3 Da avaliação........................................................................................................15
5 ENSINO FUNDAMENTAL (ANOS FINAIS) .......................................................... 16
5.1. Do planejamento................................................................................................. 16
5.2 Da execução........................................................................................................ 17
5.3 Da avaliação.........................................................................................................17
6 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA).........................................................19
6.1 Do planejamento..................................................................................................19
6.2 Da execução.........................................................................................................21
6.3 Da avaliação.........................................................................................................21
7 PROCEDIMENTOS PARA ENTREGA E RECEBIMENTO DAS ANPS....................23
7.1 Procedimentos .....................................................................................................23
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................25
REFERENCIAS............................................................................................................27
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1 INTRODUÇÃO

A preocupação global para com a pandemia do Coronavírus transformou as relações


humanas, dentre elas, as relações do trabalho em uma nova perspectiva de ação. Com a im-
possibilidade do contato físico e atendimento às normas de segurança necessárias, a aula já
não é mais a mesma. A escola não é a mesma. Os professores e estudantes também não são os
mesmos.
E, para assegurar o direito à educação, esforços somatórios se fazem relevantes para se
estabelecer um diálogo e aproximação entre professores e estudantes durante um tempo de
incertezas e inseguranças e garantir o direito de todos à Educação, assegurado na Constituição
Federal: “Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovi-
da e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pes-
soa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (BRASIL,
1988).
As incertezas e inseguranças, no entanto, não nos apartam do aprender, do diálogo e da
transcendência - teoria do “aprender para transformação” para “sujeitos da ação transfor-
madora”. Assim, considerando a LDB, em seu Art. 1º: “A educação abrange os processos
formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas ins-
tituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais” (BRASIL, 1996).
De acordo com essa constatação, o Marco Referencial – Rede de Ensino Municipal de
Sorocaba, ao apresentar as necessidades inerentes à sociedade da informação (tecnologia e
comunicação) delimita que: “A necessidade de repensar os espaços de aprendizagens, estraté-
gias de ensino e o uso das tecnologias digitais, faz-se importante para que se tenha como pre-
missa a mudança da prática escolar, proporcionando recursos necessários para que isso se efe-
tive” (SOROCABA, 2016, p.59). Nesse sentido, durante a suspensão das aulas presenciais, as
atividades remotas podem ser caracterizadas como um suporte pedagógico, de acordo com o
Marco Referencial:
Muitas são as tecnologias digitais que podem dar suporte a este processo, desde
computadores presentes no laboratório de informática até celulares disponíveis nas
mãos de alunos e professores. Não importa o dispositivo. O importante é que ele su-
porte boas práticas educacionais, ou seja, é necessário perceber que o acesso a recur-
sos tecnológicos digitais já não é mais um empecilho. Devemos reconhecer o poten-
cial das ferramentas que estão à disposição planejando melhores estratégias de ensi-
no que engajem os alunos na aprendizagem (SOROCABA, 2016, p. 64-65).
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Já em documento publicado pela Secretaria Municipal da Educação de Sorocaba, no


dia 08 de maio, ao tratar das Orientações para Equipe Escolar - COVID 19, evidencia-se o
olhar sobre as dimensões e desenvolvimento das Competências Gerais da Base Nacional Co-
mum Curricular (BNCC), destacando-as como direitos assegurados pelas Diretrizes Curricu-
lares Nacionais da Educação Básica (DCNs), assim como conhecimentos, habilidades, atitu-
des e valores necessários para a vida contemporânea.
Destacamos também que os documentos já publicados indicam um universo maior
dentro das competências gerais e necessárias aos estudantes da Educação Básica. Nesse senti-
do, restabelecer a comunicação da escola com estudantes e suas famílias, com vistas a reduzir
eventuais perdas socioemocionais das crianças e adolescentes atendidos por nossas escolas,
torna-se condição necessária e urgente para a promoção de ações educativas mais igualitárias
e mais humanas. Seria estranho dizermos que seguimos as orientações da BNCC, no tocante à
necessidade do desenvolvimento da competência referente à Cultura Digital e, no momento
em que tivermos a oportunidade de colocá-la em prática, ficarmos reticentes.
Não se pretende transferir o espaço da educação formal para o ambiente doméstico,
pois se acredita no papel da escola pública com vistas à promoção da igualdade social e no
papel intransferível dos professores no processo de ensino e aprendizagem. O educador tem a
tarefa de problematizar os conteúdos que a mídia e as tecnologias trazem para o processo de
ensino e de aprendizagem. “Pela comunicação aberta e confiante desenvolvemos contínuos e
inesgotáveis processos de aprofundamento dos níveis de conhecimento pessoal, comunitário e
social” (MORAN, 2000, p.25). Dessa forma, os processos de interação e de comunicação têm
papel fundamental na divulgação e atualização das informações e possibilidades na constru-
ção e desconstrução do conhecimento. (SOROCABA, 2016, p. 51).
O Marco Referencial da Rede Municipal de Sorocaba nos diz ainda que, no mundo em
que vivemos, é imperioso “compreender que as novas maneiras de pensar e de conviver en-
contram-se interligadas por dispositivos internacionais de todos os tipos” (SOROCABA,
2016, p. 63). No entanto, a utilização desses dispositivos pela educação anda em descompas-
so. Enquanto “milhões de pessoas usam a internet, apenas uma pequena parcela desses viven-
ciam, na rotina escolar, a incorporação de ferramentas tecnológicas para aprender” (SORO-
CABA, 2016, p.51).
Contudo, entende-se que o isolamento social provocado pela pandemia da COVID 19
não pode configurar-se como lockdown da escola, pois se acredita na comunicação, por meio
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do ambiente digital, como uma das ferramentas de apoio e vínculo com as crianças, adoles-
centes e familiares atendidos pela instituição, a fim de se oportunizar aproximação entre os
(as) estudantes e os (as) professores (as).
Diante desse momento de incertezas que a sociedade mundial vivencia, a rede munici-
pal de Sorocaba reaproxima o diálogo com estudantes e familiares por meio do desenvolvi-
mento de ações, entre elas: levantamento de dados, acolhimento e atividades não presenciais
(ANPs). Sendo esta a premissa deste Comitê de Acompanhamento (CAC), composto por pro-
fissionais da Educação, eleitos pelos seus pares: o planejamento, o acompanhamento e a ava-
liação das ANPs (SOROCABA, 2020).
E, frente à necessidade de garantir os direitos e objetivos de aprendizagem previstos
para cada etapa educacional e visando minimizar os impactos das medidas de isolamento so-
cial na aprendizagem dos estudantes da educação básica, o Comitê de Acompanhamento
(CAC), baseado nos documentos estruturantes e regulamentações oficiais que norteiam a Re-
de Municipal de Educação (SOROCABA, 2020), orienta que a equipe pedagógica da escola
considere os diferentes públicos de estudantes, nos momentos de planejamento das atividades.
Inicialmente, é imprescindível que a escola realize o levantamento de dados sobre o
acesso à internet e as condições para a realização de atividades no ambiente virtual de apren-
dizagem, verificando quais recursos os estudantes efetivamente dispõem, a fim de propiciar
oportunidades de aprendizagem a todos.
Nesses momentos de interação, é fundamental que a instituição educacional também
realize o devido acolhimento aos estudantes e suas famílias para restabelecer os vínculos so-
cioafetivos e proporcionar o estreitamento das relações interpessoais, garantindo a realização
e sucesso do trabalho pedagógico.
Em relação ao desenvolvimento das ANPs, é importante que o foco das primeiras ati-
vidades esteja no diagnóstico das aprendizagens dos estudantes, especialmente daquelas que
são essenciais para a continuidade do processo pedagógico.
Após o diagnóstico, será importante avançar no desenvolvimento das habilidades bási-
cas de acordo com a BNCC. E, para isso, a equipe escolar tem autonomia para prosseguir de
acordo com o conhecimento de seus estudantes e em consonância com o Projeto Político- Pe-
dagógico (PPP) da sua instituição educacional.
Para o desenvolvimento das habilidades e competências previstas na BNCC, os pro-
fessores, com apoio da equipe gestora, devem planejar roteiros de atividades com uma pro-
gramação semanal/quinzenal proporcional ao número de aulas oferecidas pela matriz curricu-
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lar para cada etapa/ano/termo e componente curricular. O principal foco das ações pedagógi-
cas é garantir a aprendizagem de todos os estudantes. Para isso, mesmo com a realização das
atividades de forma não presencial, o papel do professor é primordial.
Embora a família seja essencial para a organização de rotinas de estudos em casa, o
papel do professor é fundamental para apoiar a aprendizagem dos estudantes, tanto pelo co-
nhecimento pedagógico dos conteúdos trabalhados quanto pela didática para favorecer o a-
prendizado. Além disso, para alcançarmos os objetivos durante o período de atividades não
presenciais, a colaboração constante entre Secretaria da Educação, escolas, famílias e estudan-
tes será imprescindível.
Em um momento de incerteza como o atual, em que há muitas dúvidas sobre as estra-
tégias mais efetivas para a melhoria da aprendizagem, a Secretaria de Educação e as escolas
devem buscar a inovação, testando diferentes abordagens e aprendendo ao longo do processo
para garantir a aprendizagem de todos. O Parecer CNE nº 05/2020 contextualiza e enfatiza o
que está exposto acima:
Nessa hora, a inovação e criatividade das redes, escolas, professores e estudantes
podem apresentar soluções mais adequadas. Deve ser levado em consideração o a-
tendimento dos objetivos de aprendizagem e o desenvolvimento das competências --
e habilidades a serem alcançados pelos estudantes em circunstâncias excepcionais
provocadas pela pandemia (BRASIL, 2020).

Por fim, pautando-se nesses apontamentos iniciais e a fim de se cumprir os pressupos-


tos deste Comitê, os representantes têm se reunido, discutido e estudado incansavelmente em
busca de se pensar as ações possíveis para a realização das ANPs e para a diminuição de da-
nos consequentes da COVID-19; identificando as barreiras e desafios que precisam ser supe-
rados com vistas a garantir o direito e o acesso à educação. Para tanto, o CAC organizou gru-
pos de trabalho por etapa de ensino, que culminaram na elaboração deste Documento Orien-
tador para as ANPs, de forma a auxiliar as equipes escolares no planejamento, acompanha-
mento e avaliação dessas atividades.

1.1 Dos Princípios


São princípios norteadores dos processos de educação remota durante a pandemia do
SARS-CoV-2:
 Proteção à vida e a saúde do aluno, profissionais da educação e munícipes como
um todo;
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 Promoção da educação de qualidade, focada nos contextos sociais, afetivos, e e-


mocionais do (da) estudante;
 Promoção da acessibilização às plataformas digitais por parte dos alunos e suas
famílias;
 Inclusão digital e universalização do acesso à internet;
 Reaproximação da comunidade escolar, por meio do uso de ferramentas digitais.

1.2 Elaboração dos Planos Operacionais Pedagógicos pelas Instituições Educacionais


A elaboração das propostas de cada instituição educacional será elaborada em docu-
mento denominado plano operacional pedagógico, considerando os itens abaixo:
a) identificação dos estudantes que têm acessibilidade à internet;
b) acolhimento dos estudantes;
c) periodicidade do plano de trabalho remoto para os estudantes;
d) prazo de inclusão das ações do plano operacional do trabalho pedagógico no PPP;
e) plano de ação objetivo para chegar aos estudantes que não têm acesso à internet, a
fim de que os mesmos tenham acesso às atividades não presenciais;
f) identificação dos instrumentos de registros para monitoramento e acompanhamen-
to dos estudantes;
g) identificação dos registros das produções e avaliações dos estudantes;
h) organização do roteiro de atividades de todos os estudantes;
i) inclusão de dicas de cuidados de saúde e prevenção ao coronavírus.
O plano operacional pedagógico deverá ser encaminhado à supervisão de ensino. Após
apreciação e validação do trabalho da instituição educacional, a equipe gestora deverá incluí-
lo no PPP da escola.
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2 O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE)

Os resultados obtidos na pesquisa qualitativa foram compartilhados durante reunião


remota realizada no dia 26/06/2020, possibilitando o repensar da função docente do AEE du-
rante o período de distanciamento social e a execução das ANPs. Tal discussão resultou no
Comunicado SEDU/GS nº 97/2020, redigido pela Divisão de Educação Especial, com as dire-
trizes para atuação do AEE nesse período.

2.1 Da execução
Considerando o Parecer CNE nº 05/2020 sobre a reorganização do calendário escolar e
a possibilidade de cômputo de atividades não presenciais;
Considerando a Deliberação CMESO nº 04/2020, que institui a Política Municipal pa-
ra Atividades Não Presenciais (ANPs) no âmbito da Rede Municipal de Ensino de Sorocaba, e
a orientação quanto ao Comitê de Acompanhamento (CAC), responsável pelo planejamento,
acompanhamento e avaliação das ações por etapa e modalidade da Educação Básica, garan-
tindo a articulação entre as mesmas;
Considerando a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva (PNEEI) que define a educação especial como uma modalidade de ensino que per-
passa todos os níveis, etapas e modalidades, tendo o AEE como parte integrante do processo
educacional;
Considerando a Resolução CEB nº 04/2009 que institui Diretrizes Operacionais para o
Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica;
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) deve também ser garantido no pe-
ríodo de emergência, mobilizado e orientado por professores da sala regular, professores es-
pecializados, em articulação com as famílias para a organização das atividades pedagógicas
não presenciais a serem realizadas;
Os professores do AEE atuarão com os professores da sala comum, articulados com a
equipe gestora, desempenhando suas funções na adequação de materiais, provimento de orien-
tações específicas às famílias e apoios necessários, oferecendo também suporte às escolas na
elaboração de planos de estudo individualizados, segundo a singularidade dos alunos, a serem
disponibilizados e articulados com as famílias. A junção do conhecimento dos envolvidos
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nesse processo tem o potencial de otimizar as atividades escolares, visando ao pleno desen-
volvimento das crianças com deficiência.
As instituições educacionais que possuem Sala de Recursos Multifuncionais têm a
possibilidade não somente de pensar as adaptações curriculares, mas de construir estratégias
para que todos possam ter acesso ao currículo de acordo com as habilidades que possuem.
Para que esse movimento colaborativo tenha resultados positivos, é necessário o ali-
nhamento entre Orientador Pedagógico, professor do AEE e professor da sala comum, no pla-
nejamento das estratégias que poderão ser utilizadas para o restabelecimento de vínculo, aco-
lhimento e escuta das famílias dos estudantes com deficiência.
O trabalho cooperativo com a professora do AEE possibilita também o repensar do
currículo durante o planejamento das atividades não presenciais, uma vez que o afastamento
social implica em um novo olhar sobre a rotina de estudos em ambiente não escolar.
Algumas situações requerem ações mais específicas por parte da instituição educacio-
nal, como nos casos de acessibilidade sociolinguística aos estudantes surdos usuários da Lín-
gua Brasileira de Sinais (Libras), acessibilidade à comunicação e informação para os estudan-
tes com deficiência visual e surdocegueira no uso de códigos e linguagens específicas, entre
outros recursos que atendam àqueles que apresentem comprometimentos nas áreas de comu-
nicação e interação, bem como estratégias de intervenção individualizada.
A utilização de materiais e mobiliários acessíveis durante as Atividades Não Presenci-
ais requerem normatização própria pela Divisão de Educação Especial, considerando a rele-
vância e resguardo dos bens públicos. As escolas devem entrar em contato com essa divisão
para eventuais solicitações.
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3 A EDUCAÇÃO INFANTIL

Manter vínculos é... estreitar os laços, acolher com palavras, gestos e ações, respeitar
as diferenças, resgatar e compartilhar memórias, pensar juntos, apoiar as dificuldades,
se colocar no lugar do outro, compreender as dores, angústias e alegrias alheias, estar
à disposição, viver o agora, trilhar novos caminhos possíveis, esperançar dias melho-
res, acreditar que podemos ser mais humanos. (Andréia Regina de Oliveira Camargo -
13/06/2020)

3.1 Do Planejamento
Considerando os documentos norteadores da Educação Infantil sobre a concepção de
infância e forma de olhar para as crianças:
3.1.1 Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil – DCNEI
Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que
vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende,
observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, pro-
duzindo cultura. (BRASIL, 2010, p 12)
3.1.2 Base Nacional Comum Curricular - BNCC
[...] as creches e pré-escolas, ao acolher as vivências e os conhecimentos construídos
pelas crianças no ambiente da família e no contexto de sua comunidade, e articulá-los em suas
propostas pedagógicas, têm o objetivo de ampliar o universo de experiências, conhecimentos
e habilidades dessas crianças, diversificando e consolidando novas aprendizagens, atuando de
maneira complementar à educação familiar – especialmente quando se trata da educação dos
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bebês e das crianças bem pequenas, que envolve aprendizagens muito próximas aos dois con-
textos (familiar e escolar), como a socialização, a autonomia e a comunicação. (BNCC, 2017,
p.36).
3.1.3 Parecer nº 5/2020 do Conselho Nacional de Educação – CNE
No sentido de contribuir para minimização das eventuais perdas para as crianças, su-
gere-se que as escolas possam desenvolver alguns materiais de orientações aos pais ou res-
ponsáveis com atividades educativas de caráter eminentemente lúdico, recreativo, criativo e
interativo, para realizarem com as crianças em casa, enquanto durar o período de emergência,
garantindo, assim, atendimento essencial às crianças pequenas e evitando retrocessos cogniti-
vos, corporais (ou físicos) e socioemocionais. No qual se sugere:
Para crianças das creches (0 a 3 anos), as orientações para os pais devem indicar ativi-
dades de estímulo às crianças, leitura de textos pelos pais, brincadeiras, jogos, músicas infan-
tis. Para auxiliar pais ou responsáveis que não têm fluência na leitura, sugere-se que as escolas
ofereçam aos cuidadores algum tipo de orientação concreta, como modelos de leitura em voz
alta em vídeo ou áudio, para engajar as crianças pequenas nas atividades e garantir a qualida-
de da leitura. Já para as crianças da pré-escola (4 e 5 anos), as orientações devem indicar, da
mesma forma, atividades de estímulo às crianças, leitura de textos pelos pais ou responsáveis,
desenho, brincadeiras, jogos, músicas infantis e algumas atividades em meios digitais quando
for possível.
A ênfase deve ser em proporcionar brincadeiras, conversas, jogos, desenhos, entre ou-
tros para os pais ou responsáveis desenvolverem com as crianças. As escolas e redes podem
também orientar as famílias a estimular e criar condições para que as crianças sejam envolvi-
das nas atividades rotineiras, transformando os momentos cotidianos em espaços de interação
e aprendizagem. Além de fortalecer o vínculo, este tempo em que as crianças estão em casa
pode potencializar dimensões do desenvolvimento infantil e trazer ganhos cognitivos, afetivos
e de sociabilidade.
3.1.4 Parecer CMESO/CEI Nº 01/2020
Faz parte da infância o ímpeto de explorar, descobrir, inventar e criar por meio da
brincadeira, do lúdico, da arte, do jogo e do inusitado do mundo vivido, sentido, experiencia-
do, percebido e transformado por elas, construindo suas narrativas.
Considerar a infância, em tempos de pandemia, significa identificar onde estão as cria-
anças, se estão em situação de vulnerabilidade, com interrupção do direito de se alimentar ou
de saúde. Estamos num país onde a desigualdade social é muito grande e a criança é um ser
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social, vivendo nessa dinâmica em que tudo está muito intensificado, tanto as potências quan-
to os sofrimentos. As crianças, nesse momento, estão tomadas pelo real e perderam muito;
perderam o contato ativo com as interações do ambiente escolar, o convívio com amigas e a-
migos, os espaços públicos do brincar, o convívio com as avós e os avôs.
Diante desta situação de excepcionalidade trazida pela pandemia da COVID 19, cabe a
nós, educadores da infância, ancorados nos documentos legais e aporte teórico, proteger nos-
sas crianças desta lógica do “conteudismo”, da produção e da escolarização precoce na educa-
ção infantil, que não ratifica tais documentos. A Rede Municipal de Sorocaba vem construin-
do por meio dos seus documentos norteadores, um caminhar na Educação Infantil preconi-
zando que “O lugar da infância não é o de espera e passividade, é um lugar de invenções e
aventuras, do imprevisto, do imprevisível, das incertezas e dos encantamentos, que não po-
dem ser substituídas por tarefinhas pedagógicas” (CASARE, 2020). Para continuidade dos
processos já construídos, sugerimos:

3.2 Da execução
Ações de estreitamento de vínculos e resgate de experiências/vivências direcionadas
para o brincar:
 Pesquisas com as famílias sobre: saúde, situação econômica, alimentação, acesso
às tecnologias, trabalho remoto, condições materiais, condições afetivas, dentre
outras informações pertinentes para nortear as ações da escola por meio de:
a. Contatos telefônicos;
b. Contatos por e-mail;
c. Redes sociais, outros.
 Mapeamento e ações pontuais com crianças e famílias que apresentem vulnerabili-
dade;
 Informar as famílias sobre o trabalho que será desenvolvido, com foco em vivên-
cias/experiências lúdicas e a importância do brincar para uma infância saudável
por meio dos canais mapeados anteriormente;
a) Resgate de experiências vividas com a família e a criança em casa; ampliando o
repertório e instigando a criação e a imaginação de crianças e adultos num movi-
mento coletivo de escuta, dialogando com quais emoções, sentimentos, ideias e
questionamentos que lhe provocam nesse momento de isolamento, quarentena,
trabalho remoto ou presencial, distanciamento de parentes e amigos. Utilização das
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diferentes linguagens da arte, desenho, fotografia, vídeo, música, narrativa, poesia,


pinturas entre outros;
b) Produções de pequenos vídeos e áudios pela equipe escolar, com o resgate de his-
tórias (literatura infantil), cantigas, poemas, brincadeiras cantadas, entre outros;
c) Envio de links com sugestões de literatura infantil de domínio público.
d) Panfletos com experiências vividas;
e) Boletim com as ações formativas e de manutenção de vínculo escola-família;
f) Armazenamento e compartilhamento de informações e produções dos educadores
e educadoras em ambientes virtuais;
g) Compartilhamento com as famílias do percurso vivido pela criança antes da che-
gada da pandemia por meio da organização da documentação pedagógica;
h) Resgate de músicas – (playlist da turma);
i) “Kit do brincar” - Para o momento em que a cidade de Sorocaba entre na fase a-
marela da pandemia, será possível se pensar em envio do que sugerimos ser um
Kit de materiais para promover o brincar das crianças em suas residências: materi-
ais desestruturados (sucata e elementos da natureza entre outros). O poder público
garantirá a cada escola os insumos indispensáveis previstos em lei, bem como ma-
terial suplementar (kit escolar) para compor o “Kit do brincar”
 Suporte:
a) Formação docente com enfoque nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Edu-
cação Infantil, referenciais teóricos sobre a Educação Infantil e estudos da infân-
cia;
b) Formação docente com discussões intersetoriais, para elaboração de planos de re-
tomada pós-pandemia;
c) Resgate, reflexão e fortalecimento do trabalho realizado com as crianças no início
do ano;
Em todo esse processo de experiências/vivências não presenciais, as instituições edu-
cacionais deverão considerar que as políticas para a infância não podem se reduzir a ativida-
des de produção pedagógica, “conteudistas” e mecânicas, tampouco mediadas pela tecnologia,
expondo as crianças a situações passivas. Portanto, todas as atividades propostas devem se
pautar nos eixos interação e brincadeira.
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3.3 Da Avaliação
Considerando o grande desafio de construir um caminho novo de avaliação, frente ao
momento único vivido com o Coronavírus, que distanciou a criança de seu ambiente escolar,
de interação com seus pares e com seu educador; é preciso repensar as formas possíveis de
realizar a avaliação, estabelecendo ações exequíveis sobre aquilo que será ofertado e vivenci-
ado pela criança e seus familiares no ambiente doméstico. Na construção desse caminho ava-
liativo, tomamos como base os pressupostos presentes na Lei de Diretrizes e Bases da Educa-
ção Nacional – LDB 9394/96 Art.31 e Diretrizes Curriculares da Educação Infantil – DC-
NEI/2009 – Art. 10.
Diante do exposto, reiteramos que os educadores da infância estão diante de um gran-
de desafio, pois a avaliação está diretamente ligada à observação da criança e seus processos
de construção de aprendizagem que acontecem no cotidiano da Educação Infantil. Como sub-
sídios para a realização da avaliação a distância, podemos contar com as seguintes propostas:
A avaliação poderá ser realizada a partir dos registros e devolutivas enviadas pelas fa-
mílias ou responsáveis sobre as experiências/vivências da criança, independentemente das
planejadas e propostas pelas unidades de Educação Infantil. A partir desse diálogo que será
estabelecido entre envio e retorno das propostas, há que se considerar essa devolutiva das fa-
mílias, valorizando assim a construção da criança em todo o processo.
No contexto específico da educação infantil, também é importante ressaltar o que es-
tabelece o inciso I do artigo 31 da LDB, que a avaliação é realizada para fins de acompanha-
mento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para
o acesso ao ensino fundamental. Nessa perspectiva, a avaliação deve, sobretudo, redimensio-
nar as propostas enviadas às famílias, favorecendo a relação das crianças com situações insti-
gantes e estimulantes do pensamento.
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4 ENSINO FUNDAMENTAL (ANOS INICIAIS)

4.1 Do planejamento
Considerando os documentos norteadores e estruturantes da rede municipal e, ainda, a
particularidade da faixa etária (seis a onze anos) dos estudantes de Ensino Fundamental I e a
necessidade do apoio de um familiar na realização das atividades não presenciais, as estraté-
gias devem ser pensadas para garantir um roteiro de estudos que favoreça a aprendizagem de
todos. É importante pensar em estratégias para garantir a aprendizagem dos estudantes mais
vulneráveis.
Para a realização das ANPs, as equipes gestoras das escolas e professores deverão
construir o plano operacional pedagógico, que deve contemplar um breve histórico do levan-
tamento de dados sobre acesso à internet e condições de realização das atividades no ambiente
virtual de aprendizagem, a apresentação das formas de acolhida realizada pela equipe pedagó-
gica e a organização do trabalho das ANPs, destacando as formas de monitoramento e acom-
panhamento dos estudantes. É importante lembrar que, após validação da supervisão de ensi-
no, o Plano Operacional Pedagógico das ANPs deverá ser anexado ao PPP da Instituição Edu-
cacional.
Como já foi destacado, no processo de reaproximação das famílias, é necessário um
levantamento de quais recursos digitais os estudantes dispõem e a disponibilidade de uso efe-
tivo: Computador, Internet (Conexão Wi-fi ou Uso de Dados), Smartphone, Televisão e ou-
tros. Para a realização desse levantamento, sugerimos o formulário Google em sua respectiva
plataforma digital da instituição educacional, como, por exemplo: Facebook, Blog, WhatsApp,
entre outros.
A equipe escolar tem autonomia para utilizar o recurso que seja mais adequado
à realidade dos estudantes e das suas respectivas famílias. Após esse levantamento i-
nicial, outras estratégias (contato telefônico ou comunicação por carta) devem ser pensadas
para que todas as famílias possam ser ouvidas.

4.2 Da execução
As estratégias de ensino precisam estar em consonância ao momento atual e a apresen-
tação das atividades contextualizadas e diversificadas devem incentivar os estudantes a reali-
zá-las, facilitando a compreensão dos conteúdos e garantindo que haja estímulo ao desenvol-
vimento de uma rotina de estudo.
15

Alguns estudantes e suas famílias podem apresentar dificuldades em acessar mídias


digitais. Assim, quando os roteiros de estudos apresentarem atividades que utilizem recursos
como celular, computador e até mesmo televisão, orienta-se que os professores indiquem o
passo a passo pormenorizado para utilização da ferramenta.
Os atendimentos individuais também devem ser realizados por meios digitais (e-mail,
Skype, Whatsapp, Microsoft Teams, Google Hangout etc.). Sob o acompanhamento da equipe
gestora, podem ser agendados momentos de interação coletiva, como as oficinas/atividades
em grupo, desde que ocorram virtualmente, sempre de forma assíncrona, atendendo à Delibe-
ração do CMESO nº04/2020.

4.3 Da avaliação
O processo de avaliação deve compreender todo o processo de aprendizagem. É im-
portante que haja um monitoramento do desenvolvimento pedagógico, da realização das ati-
vidades e de sua periodicidade. Para os estudantes que não realizarem as atividades não pre-
senciais, a escola oferecerá, no retorno das atividades presenciais, a compensação das aulas
por meio das próprias ANPs, já oferecidas anteriormente.
A falta de acesso aos recursos digitais não pode prejudicar a avaliação dos estudantes.
Em conformidade ao Parecer do Conselho Nacional de Educação nº 05/2020, sugerimos às
escolas de ensino fundamental (anos iniciais), que desenvolvam instrumentos de acompanha-
mento e monitoramento das atividades não presenciais, de forma a contemplar:
Construção de atividades como instrumento de avaliação diagnóstica, mediante devolução dos
estudantes;
 Oferecimento de atividades que promovam a avaliação da aprendizagem, conside-
rando a especificidade de cada faixa etária, sistematização e periodicidade;
 Questionário de autoavaliação sobre as atividades ofertadas aos estudantes no pe-
ríodo das atividades não presenciais;
 Oferecimento de atividades de acordo com o nível de aprendizagem de cada estu-
dante.
16

5 ENSINO FUNDAMENTAL (ANOS FINAIS)

5.1 Do planejamento
Considerando que o nosso público-alvo são os estudantes dos anos finais do Ensino
Fundamental (6º ao 9º ano), que compreende a faixa etária de 11 a 14 anos, das cinco escolas
que atendem ao público no município de Sorocaba (EM Flávio de Souza Nogueira, EM Dr.
Achilles de Almeida, EM Matheus Maylasky, EM Leonor Pinto Thomaz e EM. Dr. Getúlio
Vargas), o atendimento por meio de atividades remotas possibilita que o poder público asse-
gure o direito à Educação, conforme a legislação vigente.
Nossos estudantes caracterizam-se pelo domínio das tecnologias, sendo atuantes tam-
bém na produção e consumo de conteúdos digitais. Dominam o uso das diversas ferramentas e
incorporam nas tarefas do dia a dia, principalmente em suas relações interpessoais, o uso de
redes sociais e plataformas de vídeo. São multitarefas, independentes e autônomos em suas
ações.
Entretanto, para a realização das ANPs, algumas etapas precisam ser realizadas pela
instituição educacional:
1) Fazer busca ativa para identificar os estudantes que possuem acesso à internet e as
respectivas condições de realização das atividades não presenciais (ANPs), no am-
biente virtual de aprendizagem, identificando e elaborando ações, paralelamente,
para aqueles que não possuem tais condições e estão em situação de vulnerabilida-
de social, ativando o trabalho intersetorial.
2) Acolher os estudantes e familiares por meio de sites, blogs, redes sociais, mensa-
gens, vídeos, faixas para reaproximar escola-família e apresentar o trabalho com as
atividades não presenciais (ANPs);
3) Executar as atividades não presenciais (ANPs), considerando a divulgação e orien-
tações da plataforma digital adotada. É importante lembrar que devemos garantir
que todos os componentes curriculares sejam contemplados na produção dos con-
teúdos relativos ao currículo escolar, além da interdisciplinaridade quando for per-
tinente, com periodicidade semanal ou quinzenal.
Com base nos princípios deste documento e em conformidade com a Deliberação
CMESO nº05/2020, acreditamos que por meio das Tecnologias Digitais de Informação e Co-
municação (TDIC), a equipe pedagógica poderá apoiar os estudantes e familiares, inclusive
com orientações em relação à organização de rotina diária estruturada com atividades para
17

todos e todas, proporcionando momentos lúdicos de aprendizagem e oferecendo atividades


não presenciais por meio do ambiente digital.

5.2 Da execução
As instituições educacionais poderão adotar diferentes plataformas digitais como meio
de disponibilizar as atividades não presenciais. Os estudantes poderão acessar as propostas de
atividades como: roteiros de estudos, estudos dirigidos, pesquisas, leitura de textos comple-
mentares, além de videoaulas gravadas (assíncronas) sobre os temas trabalhados; consideran-
do as habilidades e competências essenciais para cada ano/turma.
É recomendável que a elaboração das ANPs se inicie com o acolhimento e atividades
diagnósticas. Posteriormente, garantam todas as áreas do conhecimento e componentes curri-
culares, considerando as etapas de: introdução (atividades de aquecimento ou contextualiza-
ção); desenvolvimento (atividades de questionamento/problematização) e fechamento (ativi-
dades que ajudem os estudantes a sistematizarem as aprendizagens), com o devido registro de
acompanhamento e validação da atividade.
No caso de estudantes que não têm acesso a essas ferramentas, deverá ser criado um
portfólio de atividades, a fim de garantir a igualdade de condições de aprendizado, de modo
que os responsáveis pelo estudante solicitem a entrega de material impresso. A entrega será
realizada mediante agendamento em calendário disponibilizado pela instituição educacional,
considerando o princípio da não aglomeração e as normas vigentes de segurança sanitária.
Convém lembrar sobre aquele estudante que não for atendido de forma alguma, por
motivos de vulnerabilidade social, doença ou outros diversos, que terá atenção especial no
retorno das aulas e não terá prejuízo algum, pois as mesmas ANPs serão ofertadas no momen-
to do retorno das aulas presenciais.

5.3 Da avaliação
O processo de avaliação deve compreender todo o processo de aprendizagem.
Em conformidade ao Parecer do Conselho Nacional de Educação nº05/2020, sugeri-
mos para o ensino fundamental (anos finais), que desenvolvam instrumentos de acompanha-
mento e monitoramento das atividades não presenciais, de forma a:
 Construir atividades como instrumento de avaliação diagnóstica, mediante devolu-
ção dos estudantes;
18

 Promover a autoavaliação das atividades ofertadas pelas instituições educacionais


aos estudantes no período das atividades não presenciais;
 Ofertar atividades aos estudantes para avaliação da aprendizagem;
 Elaborar pesquisa científica sobre um determinado tema com objetivos, hipóteses,
metodologias, justificativa, discussão teórica e conclusão;
 Realizar projetos multidisciplinares, contemplando questões pertinentes ao contex-
to atual da comunidade escolar.
Reiteramos que tais sugestões do processo de acompanhamento e monitoramento das
ANPs deverão ser elaboradas no ambiente virtual de aprendizagem adotado pela instituição
educacional e deverão ser ofertados àqueles que não têm acesso à internet de forma impressa,
mediante agendamento em calendário disponibilizado pela unidade escolar, conforme as nor-
mas vigentes de segurança sanitária.
Por fim, convém destacar que cada escola criará os instrumentos para acompanhamen-
to e avaliação das ANPs produzidas, garantindo que os estudantes sejam atendidos em suas
especificidades, mediante o monitoramento das devolutivas dos estudantes, em relação às
ANPs disponibilizadas, quanto à periodicidade e aproveitamento dos estudos.
19

6 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)

6.1 Do planejamento
Para apoiar a continuidade da aprendizagem dos estudantes durante o período de dis-
tanciamento social, será necessária a retomada das atividades escolares, mas de forma não
presencial. Para a realização das atividades não presenciais, é essencial que as equipes gesto-
ras das escolas e docentes considerem os diferentes públicos de estudantes atendidos na mo-
dalidade EJA. Para planejar as atividades, é necessário verificar quais recursos os estudantes
efetivamente dispõem a fim de propiciar oportunidades de aprendizagem a todos e todas.
É importante focar as primeiras atividades na retomada das aprendizagens anteriores,
especialmente aquelas que são essenciais para a continuidade do processo de aprendizagem
dos estudantes. Para possibilitar o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem, os
docentes, com apoio da equipe gestora das escolas, devem planejar roteiros de atividades que
comporão uma programação semanal/quinzenal proporcional ao número de aulas oferecidas
pela matriz curricular para cada termo e componente curricular.
A prioridade nas ações é garantir a aprendizagem de todos os estudantes. Para isso,
mesmo com a realização das atividades de forma não presencial, o papel dos professores e
professoras é primordial. Por mais que o papel da família, mesmo dos jovens e adultos, seja
essencial para a organização de rotinas de estudos em casa, o papel dos professores e profes-
soras é imprescindível para apoiar a aprendizagem dos estudantes, tanto pelo conhecimento
pedagógico dos conteúdos trabalhados quanto pela didática para favorecer o aprendizado.
Analisando a diversidade de estudantes da EJA da rede municipal de ensino, as estra-
tégias devem ser pensadas para garantir a aprendizagem de todos e todas as jovens e adultos e
adultas, adotando estratégias diferenciadas. É especialmente importante pensar em estratégias
para garantir a aprendizagem dos estudantes mais vulneráveis.
As ANPs devem estar de acordo com as medidas recomendadas para o ensino funda-
mental, na modalidade EJA, considerando as suas singularidades na elaboração de metodolo-
gias e práticas pedagógicas, conforme Parecer CNE/CEB nº 11, de 10 de maio de 2000 e a
Resolução CNE/CEB nº 1, de 5 de julho de 2000 que estabeleceu as DCNs para a Educação
de Jovens e Adultos (EJA), e a Resolução CNE/CEB nº 3, de 15 de junho de 2010, que insti-
tuiu Diretrizes Operacionais para a EJA.
Isso significa observância aos pressupostos de harmonização dos objetivos de aprendi-
zagem ao mundo do trabalho, a valorização dos saberes não escolares e as implicações das
20

condições de vida e trabalho dos estudantes. Recomenda-se que, respeitada a legislação e ob-
servando-se autonomia e competência, as instituições educacionais dialoguem com os estu-
dantes na busca pelas melhores soluções, tendo em vista os interesses educacionais dos estu-
dantes e o princípio normativo de “garantia de padrão de qualidade”. Pedagogia de projetos,
incremento de apoio à infraestrutura das aulas e acesso à cultura e às artes, podem ensejar es-
tímulos às atividades, considerando-se ainda as especificidades do ensino noturno.
Para a realização das atividades não presenciais, será essencial que as equipes gestoras
das escolas e professores e professoras considerem os diferentes públicos de estudantes da
EJA, das unidades escolares. Para planejar as atividades, é necessário verificar quais recursos
os estudantes efetivamente dispõem, tais como: computador, internet, celular, televisão.
Esse levantamento pode ser feito utilizando diversos recursos, preferencialmente, for-
mulários online, ou outras formas de consulta (como por meio de ligações aos estudantes ou
seus familiares) para identificar os recursos disponíveis, buscando utilizar os instrumentos que
permitam chegar a todos os estudantes, que sejam mais ágeis e contribuam para a organização
das informações de maneira mais simples.
No caso de estudantes que não dispuserem de nenhum recurso digital, será necessária
a realização de atividades em materiais físicos (tais como os cadernos, livros didáticos do
PNLD, fascículos de atividades, livros de literatura, ou listas de atividades impressas pelas
escolas).
Considerando as especificidades de organização didático-pedagógica do curso de Edu-
cação de Jovens e Adultos, torna-se primordial que o professor e a professora, com base no
planejamento do curso, elaborem roteiros que deem continuidade aos objetos de conhecimen-
to, competências e habilidades previstas para o período letivo.
Destaca-se que as atividades devem ser adequadas ao público jovem e adulto, garan-
tindo que estejam de acordo com as especificidades da modalidade. Nesse sentido, esses rotei-
ros devem basear-se na BNCC e na matriz curricular da EJA, conforme disponibilidade e pla-
nejamento do docente.
Os docentes da EJA devem conhecer o perfil de suas turmas, a fim de verificar quais
recursos os estudantes têm disponíveis para o desenvolvimento das atividades, bem como se
possuem facilidade de acesso às mídias digitais. A partir disso, devem ser pensados quais re-
cursos serão mais significativos para os estudantes realizarem seus estudos, podendo contem-
plar nos roteiros elaborados materiais impressos, plataformas digitais, canal de televisão, apli-
cativo ou site do Centro de Mídias da rede estadual de São Paulo, etc.
21

6.2 Da execução
Assim como ocorre nas aulas presenciais, os roteiros de atividades devem propiciar a
contextualização das aprendizagens, de acordo com o cotidiano dos alunos. No caso específi-
co da EJA, em que os estudantes são, antes de tudo, cidadãos trabalhadores com experiências
acumuladas durante a vida, torna-se imperativo que no trabalho pedagógico sejam respeitados
os conhecimentos já constituídos, bem como sejam incorporados aos conteúdos escolares, no-
tadamente, aos temas relacionados ao mundo do trabalho.
Os métodos de estudo também devem ser trabalhados durante esse período em que as
aulas ocorrerão a distância, uma vez que ajudarão os estudantes jovens e adultos a organiza-
rem sua rotina de estudos remotos. Espera-se que tais métodos auxiliem a aprendizagem dos
estudantes e facilitem a compreensão dos conteúdos, garantindo que os educandos, por seu
próprio progresso, sejam estimulados a reservar um período do dia para cumprimento das ati-
vidades propostas nos roteiros das ANPs. Assim, sugere-se que os professores e professoras
disponibilizem orientações aos estudantes de como destacar as ideias principais dos textos ou
videoaulas, fazer fichamentos e anotações de síntese, organização de mapa conceitual ou es-
quemas, entre outras dicas, de acordo com a atividade proposta.
Alguns estudantes da EJA podem apresentar dificuldades em acessar mídias digitais.
Assim, quando os roteiros de estudos apresentarem atividades que utilizem recursos como
celular, computador e até mesmo televisão, orienta-se que os professores e professoras indi-
quem o passo a passo pormenorizado para utilização da ferramenta.
Os atendimentos individuais também devem ser realizados por meios digitais (e-mail,
Skype, Whatsapp, Microsoft Teams, Google Hangout, etc.). Sob o acompanhamento da equipe
gestora, podem ser agendados momentos de interação coletiva, como as oficinas/atividades
em grupo, desde que ocorram virtualmente.
Todas as atividades executadas pelo professor e professora (roteiros de estudos elabo-
rados, detalhamento de orientações individualizadas, planejamento de orientações coletivas,
etc.) devem ser registradas.

6.3 Da avaliação
É importante que os professores e professoras utilizem diferentes instrumentos de ava-
liação para acompanhar o processo de aprendizagem e incentivar o comprometimento com os
estudos por parte dos estudantes, tais como: a realização dos roteiros de atividades; projetos
22

ou pesquisas; instrumentos de forma discursiva; observação da participação e engajamento e


autoavaliação.
Nenhum estudante deve ser prejudicado em sua avaliação por não ter acesso a compu-
tador, internet ou outros recursos. Caso haja estudantes que não consigam realizar as ativida-
des não presenciais, esses deverão realizá-las no retorno das atividades presenciais.
23

7 PROCEDIMENTOS PARA ENTREGA E RECEBIMENTO DAS


ANPS E MATERIAIS EDUCATIVOS PELAS ESCOLAS

Atualmente, a sociedade como um todo tem enfrentado uma crise sanitária não expe-
rimentada por essa geração. Trata-se de uma pandemia causada pelo vírus SARS-COV-2, cau-
sadora da síndrome popularmente denominada por COVID-19.
Trata-se de uma doença nova e há onde diversos estudos que estão sendo publicados
tanto para sua caracterização sintomatológica, quanto ao risco de transmissibilidade.
Esse fator torna-se bastante relevante no contexto laboral dos trabalhadores da educa-
ção que, devido às condições impostas por essa pandemia, bem como as determinações legais
já abordadas neste documento, devem garantir acesso ao processo educativo a todos e a todas
estudantes, mesmo que para isso seja necessária a entrega de materiais físicos, como último
recurso.
Reitera-se que a prioridade sempre está nas ANPs digitais, cabendo as orientações a-
baixo apenas aos casos da necessidade de entrega de materiais físicos.
Estas orientações têm como base de construção:
 A PORTARIA Nº 22.951 que Estabelece medidas de caráter temporário visando
reduzir exposição pessoal e interações presenciais entre servidores e empregados
públicos municipais da Administração Direta, Autárquica e Fundacional, como
forma de prevenção aos problemas causados pelo COVID-19.
 A INSTRUÇÃO NORMATIVA SEDU/GS Nº 13, DE 02 DE JUNHO DE 2020,
que Dispõe sobre medidas de caráter temporário visando à redução da exposição
pessoal e interações presenciais entre servidores municipais na Secretaria da Edu-
cação.
 O ofício nº23 SEDU/DA

 /2020, construído em conjunto com a Secretaria de Saúde deste município, trazen-
do suas especificações para o fazer prático do contexto escolar, aproximando as o-
rientações das possíveis situações observadas nas unidades escolares.

7.1 Procedimentos
24

 Distanciamento social: Promover o menor contato possível entre os trabalhadores


durante o trabalho presencial, evitando qualquer aglomeração no ambiente escolar,
promovendo a dispersão dos educadores pela escola, preferencialmente com a o-
cupação de um ou dois trabalhadores por sala da instituição educacional quando
possível, na entrega de ANPs. Deixar portas, janelas e cortinas abertas, promoven-
do a máxima circulação de ar no ambiente.
 Utilização de máscaras: Conforme legislação estadual vigente, utilizar máscara
respiratória em todo momento em que estiver presencialmente na unidade escolar,
zelando para que a mesma sempre esteja cobrindo as narinas e a boca, ao mesmo
tempo. Evitar tocar a área filtrante da máscara, removendo-a quando necessário
pelos elásticos/cordões. Garantir o ajuste da máscara ao rosto, de maneira a evitar
a formação de espaços de entrada de ar sem filtragem próximos à região da narina.
 Higiene pessoal: Sempre que tocar em qualquer superfície ou objeto que não seja
de uso pessoal, assim que possível promover a lavagem das mãos com água e sa-
bão/detergente ou utilizar álcool em gel 70%.
 Não aglomeração: Promover o atendimento da comunidade apenas por agenda-
mento, promovendo o controle de acesso às dependências da unidade escolar, ga-
rantindo ainda o posicionamento das pessoas atendidas utilizando filas com marcas
de distanciamento no chão e, se pertinente, com organização de filas por funcioná-
rios da unidade. Priorizar a formação das filas em áreas abertas e com grande cir-
culação de ar. Orientar durante o agendamento, que a retirada das ANPs seja reali-
zada por apenas uma pessoa da família.
 Proteção da comunidade escolar e do trabalhador da educação: A distribuição de
materiais poderá ser feita com o material embalado em plástico e lacrado, sendo
recomendada a colocação em quarentena por 24 horas antes da distribuição e de-
sinfetado com álcool 70% ou limpador multiuso no ato da distribuição. Todo mate-
rial recebido poderá também ser embalado em plástico e colocado em quarentena
por 24 horas antes da distribuição para professores ou outro trabalhador da educa-
ção.
25

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

“Acho que o quintal onde a gente brincou é maior que a cidade.


A gente só descobre isso depois de grande.” (Manoel de Barros

Se precisávamos nos lembrar de que vivemos em um mundo interconectado, o novo


coronavírus tornou isso mais claro do que nunca. Nenhum país, estado ou cidade, pode resol-
ver esse problema sozinho, e nenhuma parcela de nossa sociedade pode ser desconsiderada se
quisermos efetivamente enfrentar este desafio global.
A Covid-19 é um teste não apenas de nossos sistemas e mecanismos de assistência
médica, social e educacional para responder a doenças infecciosas, mas também de nossa ca-
pacidade de trabalharmos juntos diante de um desafio comum.
Considerando as incertezas do momento atual, sempre escutando a rede municipal de
ensino, elaboramos as orientações constantes neste documento, construindo e compartilhando
boas práticas para que inspirem os profissionais da educação a encontrar estratégias cada vez
melhores, garantindo assim aprendizagem de qualidade social de todas e todos.
Nesse contexto de excepcionalidade trazido pela pandemia do SARS-CoV-2, de confi-
namento e isolamento social, poderemos aprimorar a parceria família-escola acolhendo as
sensações e sentimentos dos familiares, propondo ações com os estudantes para que os pais
ou responsáveis sintam-se convidados a realizar e, possivelmente, criar outras, reforçar a ideia
de que escola e a família estão juntas na corresponsabilidade do desenvolvimento integral das
crianças, jovens e adultos.
Nesse sentido, esse documento orientador foi elaborado para atender as demandas e-
ducacionais apresentadas na e pela rede municipal de ensino de Sorocaba e traz algumas dire-
trizes para apoiar as equipes escolares para favorecer a aprendizagem dos estudantes. No en-
tanto, torna-se essencial que as escolas aproveitem o trabalho que já realizavam anteriormen-
te, e desenvolvam novas estratégias que sejam adequadas ao seu contexto, a partir de suas
propostas pedagógicas, considerando o atendimento dos objetivos de aprendizagem e o de-
senvolvimento das competências e habilidades a serem alcançados pelos estudantes em cir-
cunstâncias excepcionais provocadas pela pandemia.
26

Por fim, nós do Comitê esperamos que todas e todos – equipes gestoras, professoras e
professores, demais funcionárias e funcionários das escolas, estudantes, e familiares – estejam
bem.
Nosso intuito, nesse documento orientador das ANPs, é superar a distância física, aco-
lher os nossos estudantes, mover barreiras e proporcionar uma educação de qualidade social
para todas e todos. Assim, estamos confiantes que este é apenas mais um desafio temporário e
que logo voltaremos à nossa rotina ainda mais fortalecidos.
Bons estudos a todas e todos!
27

REFERÊNCIAS

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lescente e dá outras providências. Brasília, DF, 13 jul. 1990. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm Acesso em: 06.06.2020

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases n° 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece dire-


trizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 20 dez. 1996. Disponível em:
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/109224/lei-de-diretrizes-e-bases-lei-9394-96
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2010. Disponível em:
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BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP nº 5/2020. Dispõe sobre o


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FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se complementam. Co-
leção Questões da nossa época, v.13, 28 ed. São Paulo: Cortez, 1993.
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