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HUGO FERRAMACHO

O GUIA PRÁTICO DO
AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Portugal/2004
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expressa dos editores da obra.

O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Colecção: Tecnologias
Autor: Hugo Ferramacho

Direcção gráfica: Centro Atlântico


Revisão final: Centro Atlântico
Capa: Paulo Buchinho

© Centro Atlântico, Lda., 2004

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Impressão e acabamento: Inova


1ª edição: Maio de 2004
ISBN: 972-8426-91-7
Depósito legal: 211.345/04

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Agradecimentos

Às diversas revistas técnicas de arte e de informática, pela recep-


tividade com que colaboram com o Centro Atlântico, na divulgação de
áreas como a de CAD.
A todos os que, depois do lançamento anterior, apoiaram, sugeriram e
comentaram o trabalho fazendo com que me tivesse apercebido do que
devia mudar ou evoluir.
Ao meu Atelier, pela coordenação com que desenvolvem trabalho, per-
mitindo a concentração necessária à elaboração deste manual.
Ào Centro Atlântico que não só acredita na qualidade enquanto chave
de um projecto, como também, se mostra altamente paciente e profis-
sional para que se atinjam os objectivos traçados, por comum acordo.
Aos colegas formadores que se tornaram grandes amigos ao longo de
todo este percurso.
No fundo, a todos aqueles que acreditam na qualidade do meu tra-
balho...
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ÍNDICE

Introdução 14

1 – Conceitos de Desenho a 3 Dimensões: 15


(Apresentação de Métodos de Trabalho e Coordenadas 3D)

1.1 Noções de Trabalho 3D (Diferenças com o 2D) 15


1.2 Apresentação em Traços Gerais das Ferramentas 3D
nos Menus Descendentes 16
1.3 A Coordenada em Z 22
1.3.1 Coordenadas Absolutas 22
Exercício 1: Desenhar um Paralelepípedo através
das coordenadas absolutas 23
1.3.1.1 Filtros de Selecção 25
Exercício 2: Copiar um quadrado em Z utilizando os filtros
de selecção 27
1.3.2 Coordenadas Relativas Cartesianas 29
Exercício 3: Copiar um quadrado em Z através das
coordenadas relativas cartesianas 30
1.3.2.1 Opção FROM DO OSNAP 32

QUESTIONÁRIO 35

2 – Comandos de Visualização: 37
(Primeiras Ferramentas de Visualização 3D)

2.1 O que é uma vista? 37


Exercício 4: Controlo de visualização 38
2.2 Vistas Isométricas 40
2.3 Vistas Ortonormadas 42
Exercício 5: Controlo das vistas ortonormadas 44
2.4 Definição do Ponto de Vista (Viewpoint Presets (DDVPoint)) 46
2.5 Ponto de Vista (Vpoint) 50
2.6 Janelas de Visualização (Viewports) 55
2.6.1 1, 2, 3, 4 Janelas de Visualização (Viewports) 56
2.6.2 Juntar (Join) 57
2.6.3 Novas janelas de Visualização (New Viewports) 58
2.6.3.1 Janelas de Visualização Standard e pré-visualização
(Standard Viewports e preview) 58
2.6.3.2 Aplicar e Configurar (Apply to e Setup) 59
2.6.3.3 Mudar a vista para (Change the View to) 60
2.6.3.4 Novo Nome (New Name) 60
Exercício 6: Controlo de Visualização nos Viewports 62
8 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

3 – Planos de Trabalho: 69
(Ferramentas Básicas para a Criação e Edição de Planos de Trabalho )

3.1 O que é um Plano de Trabalho (SCU)? 69


3.2 Qual é a diferença entre um plano de trabalho (SCU)
e uma Vista (View)? 71
3.3 Plano de Trabalho (UCS) 73
3.3.1 Novo Plano de Trabalho (New UCS) 74
Exercício 7: Criação de um Plano de Trabalho 83
3.3.2 Planos de Trabalho Ortográficos (Orthographic Ucs) 90
3.3.3 Mover o Plano de Trabalho (Move Ucs) 92

QUESTIONÁRIO 94

4 – Comandos Tridimensionais: 97
(Alguns comandos 3D e com opções 3D)

4.1 Cópia Múltipla 3D (3D Array)


4.1.1 Cópia Multipla Rectângular (Array Rectangular) 98
4.1.2 Cópia Múltipla Polar (Array Polar) 100
4.2 Espelho 3D (Mirror 3D) 101
4.3 Rotação 3D (Rotate 3D) 105
Exercício 8: Rodar um objecto tridimensionalmente 109
4.4 Alinhar (Align) 110
Exercício 9: Alinhar um Objecto 111
4.5 Opção Project (Trim e Extend)
4.6 Cortar (Trim) 112
4.7 Estender (Extend) 116

QUESTIONÁRIO 119

5 – Espessura e Elevação: 121


(Atribuição de Espessura e Elevação a Elementos 2D)

5.1 Elevação em Relação ao Plano (Elevation) 121


5.2 Espessura de Entidades (Thickness) 123
5.3 Alterar Propriedades (Chprop) 126

QUESTIONÁRIO 127

6 – Entidades Tridimensionais: 129


(Criação e Edição de Entidades 3D Lineares )

6.1 Objectos 3D: 129


6.1.1 Polilinha 3D 129
6.1.2 Spline 131
6.2 Pedit aplicado a Polilinhas 135

QUESTIONÁRIO 138
ÍNDICE 9

7 – Superfícies e Malhas 141


(Criação e Edição de Superfícies e Malhas)

7.1 3D Objectos 141


7.2 Superfícies 3D 151
7.2.1 Face 3D/Aresta (3D Face/Edge) 152
7.2.2 Malha 3D (3D Mesh) 156
7.2.3 Malha Revolvida (Revolved Surface) 157
7.2.4 Superfície Desenvolvida (Tabulated Surface) 159
7.2.5 Superfícies de União (Ruled Surface) 161
7.2.6 Superfícies de arestas (Edge Surface) 162
7.3 Pedit aplicado a Malhas 163
Exercício 10: Completar um objecto através da utilização de malhas 167

QUESTIONÁRIO 171

8 – Comandos de Opacidade: 173


(Alguns Comandos de Visualização de Opacidade 3D)

8.1 Visualização de Opacidades 3D


8.1.1 Esconder (Hide) 173
8.2.2 Sombreamento (Shade) 175
8.2 Capturar Imagens
8.2.1 Gravar/Visualizar Imagem (Save Image/ View Image) 179
8.2.2 Fazer/Ver Slide (Mslide/ Vslide) 182
8.2.3 O que é um Script? 183
8.2.4 SlideShow através de um Script 183
Exercício 11: Realizar um Slideshow 185

QUESTIONÁRIO 189

9 – Sólidos: 191
(Criação e Edição de Objectos Sólidos)

9.1 Apresentação dos Sólidos 191


9.2 Sólidos Nativos 192
9.3 Extrusão de Entidades 205
Extrusão de Entidades (Extrude) 205
Exercício 12: Extrusão de perfis 209
Revolução de Entidades (Revolve) 211
Exercício 13: Extrusão de perfis (Continuação) 214
9.4 Edição como Criação de Sólidos 215
Interferência (Interference) 215
Secção (Section) 216
9.5 Edição como Modificação de Sólidos 219
Fatia (Slice) 219
União (Union) 220
Subtracção (Subtract) 222
Intercepção (Intersect) 223
9.6 Edição como Modificação de Faces de Sólidos 225
10 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

9.7 Edição como Modificação de Arestas de Sólidos 241


9.8 Outros Comandos para Sólidos 244
9.9 Visualização de Sólidos 254
Linhas de Visualização (Isolines) 254
Faces de representação (Facetres) 256
Representação das silhuetas em modelo de arame (Display
Silhouetts in Wireframe) 257
Linhas de Contorno (Solprof) 259
Obtenção de Vistas (Solview 261
Geração de Imagens Bidimensionais (Soldraw) 267
Exercício 14: Criação automática de alçados 269

QUESTIONÁRIO 273

10 – Comandos de Visualização: 275


(Ferramentas Complementares de Visualização 3D)

10.1 Ferramentas Complementares de Visualização 3D


Órbita 3D (3D Orbit) 275
Vistas Nomeadas (Named Views) 287
Vistas do Plano (Plan View) 294
Vista Dinâmica (Dinamic View) 296
Exercício 15: Gravação e restauro de uma vista 302

QUESTIONÁRIO 305

11 – Planos de Trabalho: 307


(Ferramentas Compl. para a Edição e Criação de Planos de Trabalho)

11.1 Plano da Face (Ucs) 307


11.2 Planos Nomeados (DDUcs (Named Ucs))
11.2.1 Planos Nomeados (Named Ucs) 310
11.2.2 Planos Ortográficos (Orthographic Ucs) 311
11.2.3 Parâmetros (Settings) 313
Exercício 16: Alinhar um plano com a face de um sólido 313

QUESTIONÁRIO 317

12 – Visualização Realista: 319


(Processo de Produção de Imagens Fotorealistas)

12.1 O que é uma Imagem Renderizada? 319


12.2 Render 321
Tipo de Render (Rendering Type) 321
Procedimento de Render (Rendering Procedure) 322
Opções de Render (Rendering Options) 325
Destino (Destination) 332
Qualidade de representação (Sub-Sampling) 334
12.3 Luzes (Lights) 336
ÍNDICE 11

Ponto de Luz (Point Light) 338


Luz Direccionada (Spot Light) 339
Luz Distante (Distant Light) 347
12.4 Cenas (Scenes) 351
12.5 Materiais (Materials) 354
Materiais (Materials) 354
Biblioteca de materiais (Materials Library) 355
Novos Materiais (New Materials) 360
12.6 Mapeamento (Mapping) 366
12.7 Fundo (Background) 370
12.8 Nevoeiro (Fog) 375
12.9 Elementos de Paisagem (Landscape)
Elementos de Paisagem Novos (Landscape New) 377
Edição de Elementos de Paisagem (Landscape Edit) 379
Biblioteca de Elementos de Paisagem (Landscape Library) 380
12.10 Preferências (Preferences) 382
12.11 Estatísticas (Statistics) 383
Exercício 17: Realização de uma imagem fotorealista 383

QUESTIONÁRIO 397

13 – Pré-Impressão e Impressão: 399


(Processos de Impressão)

13.1 Impressão a partir do Espaço de Modelação 399


13.2 Impressão através da composição de uma folha em Layout 402
13.3 Def. de Janelas de Visualização (Viewports), Selecção de Vistas 406
Perspectivas a Imprimir e Impressão 412
Exercício 18: Composição de uma folha 418

QUESTIONÁRIO 425

14 – Funções Complementares: 427

14.1 Ferramentas complementares


14.1.2 Hiperligação (Hyperlink) 427
14.1.3 Inserção de Ficheiros 429
14.1.4 Ícone do Sistema de Coordenadas do Utilizador (Ucsicon) 430
14.1.5 Representação Fotorealista no Sombreamento (Shade) 433

QUESTIONÁRIO 437

Notas Finais 439


INTRODUÇÃO

Inicialmente, as três dimensões eram vistas como um complemento do


trabalho do Arquitecto, do Engenheiro, do Técnico ou do Desenhador
em geral, em que a importância residia no trabalho técnico bidimensio-
nal realizado e, só depois, para o cliente perceber melhor as ideias lan-
çadas, surgia o 3D. Com o aperfeiçoamento do software depressa esta
tendência é invertida, sendo que a Arquitectura, o Design e a Engenha-
ria depressa ganharam um lugar de destaque, devido à busca constante
destes profissionais, por linguagens com que se identifiquem.
Assim, nos últimos anos, tem-se assistido quer a nível interno, quer a
nível externo, a uma identificação projectual destas áreas com as três
dimensões. Quem não conhece, no plano nacional, a linguagem tridi-
mensional utilizada pelo atelier Tomás Taveira ou, a nível internacional,
Zaha Hadid, Peter Heiseman, Norman Foster (veja-se a Millenium Tow-
er) ou ainda o Frank Gehry (com o Guggenheim Museum, em Bilbao).
Já não fará sentido falar do início de uma nova fase no capítulo da re-
presentação no que toca ao recorrer ao 3D, uma vez que essa técnica
já estará completamente implementada. Como exemplo desta constata-
ção poderá referir-se o facto de algumas Câmaras Municipais pedirem
que os processos de Licenciamento de Obras se façam acompanhar
por perspectivas das futuras construções – “...Fotomontagens ou Pers-
pectivas... no caso de obra de construção ou ampliação... ” – in Instru-
ção de um Processo de Licenciamento ou Autorização de Obras de Edi-
ficação, CML.
Contudo, fará todo o sentido pensar numa nova era para determinadas
áreas como a da Arquitectura ou do Design, onde residirá a criação de
uma linguagem ou cunho próprio, enquanto autor de um projecto.
14 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

O Livro

Em qualquer que seja o software de CAD com capacidade de repre-


sentação tridimensional, estão sempre presentes duas áreas de traba-
lho distintas: a modelação dos objectos e a representação fotorealista,
que nalguns casos também envolve a animação. E é esta a estrutura
que sobressai na forma como o presente manual foi desenvolvido.
Existe, à priori, a preocupação de facultar ao leitor um conjunto de fer-
ramentas e técnicas que permitam desenvolver o modelo/objecto que
este pretende, passando de seguida à percepção de como lhe poderá
atribuir um aspecto real – através de tratamentos criados só para esse
fim.
Muitas das vezes, o utilizador tem a ideia que o desenvolvimento de
trabalho tridimensional envolve uma grande quantidade de funções com
elevada complexidade. Não será preciso explorar muito o programa
para perceber que tal não acontece. De facto, o número de ferramentas
tridimensionais presentes no AutoCAD é reduzido, porque na realidade
muitas delas são já conhecidas do trabalho bidimensional, tal como o
move, o copy, entre tantas outras. Irá de igual modo aperceber-se que o
segredo do trabalho tridimensional reside em dois raciocínios muito dis-
tintos: as vistas e os planos de trabalho – que aqui são meticulosamente
desenvolvidos. É por este ponto que se inicia o livro, explicando, desen-
volvendo, e dando exemplos práticos bem como exercícios sobre estes
assuntos, para que o leitor tenha uma evolução eficaz para os capítulos
que se seguem.
Nos últimos capítulos abordam-se as diferentes formas de simular tex-
turas, materiais, luzes, cenários de um projecto, tais como, imprimir ou
gravar sob a forma de imagens, esse mesmo trabalho.
Trata-se, portanto, de um Guia essencialmente prático, onde a possibili-
dade de realização de exercícios passo-a-passo, em matérias chave,
poderão fazer toda a diferença neste contexto metodológico de auto-
aprendizagem ou no apoio à formação. Tendencialmente constituído por
um acompanhamento com exemplos de Arquitectura, finaliza com um
exercício que permite, de uma forma sequencial, a realização de uma
imagem fotorealista de uma moradia – o colmatar final de toda a infor-
mação transmitida.
I. CONCEITOS DE DESENHO A 3
DIMENSÕES

Apresentação de Métodos de Trabalho e Coordenadas


3D

1.1 Noções de Trabalho 3D


O desenvolvimento de um modelo tridimensional caracteriza-se por per-
correr, forçosamente, alguns passos e etapas. Em algumas delas o utili-
zador terá noção de que realmente o trabalho está a dar os seus frutos
e a avançar rapidamente mas, por vezes, tal não sucede, ou seja, são
realizadas funções, é por vezes gasto algum tempo e parece que pouco
acontece.

Essa sensação explica-se pela diferença existente no desenvolvimento


do trabalho tridimensional e aquele que o leitor neste momento tem pre-
sente que é o bidimensional. No bidimensional, uma função executa
determinada tarefa e nada mais, enquanto que no tridimensional as fun-
ções para serem aplicadas têm de respeitar determinados parâmetros e
raciocínios para se poder alcançar o sucesso nas suas execuções.

Desta forma, normalmente é preciso preparar o ambiente de trabalho


para desenvolver funções e consequentemente trabalho, o que, por ve-
zes, resulta na sensação atrás descrita.

Assim, este capítulo surge como o mais básico a esse nível, ou seja,
irão ser abordados princípios e situações que não produzem modelos
de uma forma imediata, mas que se tornam fulcrais para entender
determinadas situações mais complexas que irão ser abordadas mais à
frente.
16 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

1.2 Apresentação em Traços Gerais das Ferramentas


3D nos Menus Descendentes
Para iniciar o estudo deste módulo do AutoCAD, irá ser feita uma pri-
meira abordagem às ferramentas 3D. Espera-se que, desta forma, exis-
ta uma familiarização com a quantidade de ferramentas que se dispõe
para este tipo de trabalho, e da sua localização.
Será, em primeiro lugar, feito um contacto com o menu descendente
VIEW, onde se encontram todos os comandos que permitem alterar a
visualização do desenho, quer seja a nível de funcionalidade de traba-
lho (aproximar ou afastar a imagem, dividir a área de desenho), quer a
nível de alteração do aspecto gráfico do mesmo (colorir, atribuir mate-
riais, luzes, etc.).

MENU DESCENDENTE VIEW

Neste menu descendente encontrará oito comandos que se relacionam


com o 3D, e são eles :

Figura 1.1: Menu descendente View

VIEWPORTS (Janelas de Visualização) – Permite a divisão da área inicial


de desenho em áreas menores (Viewports) podendo, cada um desses
Viewports, ter características independentes. Permite ainda, na criação
de um layout, a visualização das entidades criadas no Model Space.
NAMED VIEWS (Vistas Nomeadas) – Poderá realizar a gravação de vis-
tas, que poderão ser utilizadas mais tarde. Entenda-se por vista a posi-
ção do observador em relação ao objecto.
CAPÍTULO 1 – CONCEITOS GERAIs 17

3D VIEWS (Vistas 3D) – Conjunto de ferramentas que permitem a esco-


lha da melhor posição de visualização da peça, por parte do observa-
dor (VIEWS).
3D ORBIT (Orbita 3D) – Activa uma função de visualização muito inte-
ractiva, onde a escolha do melhor ponto de vista do observador passa
só pela manipulação do cursor.
HIDE, SHADE E RENDER (Esconder. Sombreamento e Fotorealismo) –
Três comandos que permitem a visualização dos objectos com mais
realismo, onde o Hide apenas mostra a opacidade, sem qualquer outro
tipo de efeito. O Shade mostra a opacidade dos objectos mas já com
um sombreamento e o Render será a função mais realista que permite a
atribuição de materiais, luzes, entre muitas outras opções.
DISPLAY (Representação) – Tem a opção Ucs Icon que controla apenas
a aparência visual dos semi-eixos positivos do X e do Y que aparecem
no canto inferior esquerdo da área de desenho. No AutoCAD este sím-
bolo tem o nome de UCS ICON (Utilizator Coordinate System Icon).

MENU DESCENDENTE INSERT

O INSERT é o menu descendente seguinte, onde existem algumas fer-


ramentas que adquirem uma grande importância no desenvolvimento do
trabalho 3D. Será a este menu descendente que se deverá dirigir se
pretender inserir algum objecto no desenho ou importar algum ficheiro
para o AutoCAD.

Figura 1.2: Menu descendente Insert

3D Studio, Acis File, Drawing Exchange Binary e Windows Metafile e


Markup – Permite a importação de qualquer ficheiro que respeite cada
um destes formatos.
18 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

OLE Objects (Object Linking and Embedding) – Oferece a possibilidade de


atribuir uma escala correcta aos objectos que são inseridos no Auto-
CAD, como por exemplo, imagens.
Image Manager (Gestor de Imagens) – Permite a inserção de imagens no
ficheiro, quer se encontre a trabalhar no Model Space, ou a realizar um
layout.
Hyperlink (Hiperligação) – Permite estabelecer uma ligação de referência
a um outro qualquer ficheiro de desenho ou de texto.

MENU DESCENDENTE FORMAT

No menu descendente FORMAT existe apenas um comando que se re-


laciona directamente com o trabalho 3D.

Figura 1. 3: Menu descendente Format

Thickness (Espessura) – Permite atribuir uma espessura (altura) às enti-


dades 2D. Esta espessura desenvolve-se ao longo do eixo dos Z.

MENU DESCENDENTE TOOLS

No menu descendente seguinte – TOOLS – encontra algumas fer-


ramentas que assumem uma importância vital para o desenvolvimento
do trabalho tridimensional.
CAPÍTULO 1 – CONCEITOS GERAIs 19

Figura 1.4: Menu Descendente Tools

DesignCenter (Centro de Design) – Embora este não seja especifica-


mente um comando 3D, poderá rentabilizar em muito este tipo de tra-
balho, principalmente na inserção de blocos 3D, o que com o surgi-
mento do DC Online na versão anterior do AutoCAD ficou significa-
tivamente melhorado.
Run Script (Correr Script) – Comando bastante útil em apresentações 3D,
visto que permite realizar um SlideShow (Sucessão automática de slides),
sendo um slide uma imagem capturada com extensão SLD.
Display Image (Representação de Imagem) – Permite a gravação e a visu-
alização de imagens.
Named UCS (Planos Nomeados) – Com este comando poderá gravar
Planos de Trabalho que poderão ser restabelecidos noutras ocasiões.
Entenda-se por Plano de Trabalho a área de trabalho definida por dois
eixos de coordenadas que já são familiares, o do X e o do Y. Assim,
com esta função, poderá gravar as novas posições que estes eixos de
coordenadas poderão vir a assumir. Este será um tema (Planos de
Trabalho) estudado em pormenor mais adiante.
Orthographic UCS (Planos Ortográficos) – Conjunto de ferramentas que
permitem a escolha da melhor posição dos Planos de Trabalho (UCS),
pré-definidos.
20 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Move UCS (Mover Planos) – Permite a definição de uma nova Origem do


Plano de Trabalho, ou seja, o estabelecimento de um novo 0,0 dos ei-
xos dos X e dos Y.
New UCS (Novo Plano) – Permitem a escolha personalizada da nova po-
sição dos Planos de Trabalho.
Options (Opções) – Tem alguns parâmetros que dependendo da sua
configuração poderão influenciar significativamente o trabalho 3D.

Menu descendente Draw


Neste menu descendente existem alguns dos comandos que permitem
realizar objectos 3D.

Figura 1.5: Menu descendente Draw

3D Polyline (Polilinha 3D) – Semelhante à polilinha 2D, com a particulari-


dade de poder ser feita fora do plano de trabalho.
Surfaces (Superfícies) – Tipo de objectos 3D que funcionam por meio de
uma superfície ou conjunto de superfícies (malhas).
Solids (Sólidos) – Modelação sólida. Este tipo de criação de objectos 3D
permite interacções físicas entre os objectos, como uniões, subtracções,
intersecções, entre outras.
CAPÍTULO 1 – CONCEITOS GERAIs 21

MENU DESCENDENTE MODIFY

Por fim, encontra o menu descendente MODIFY, onde se encontram


aqueles comandos que permitem modificar as entidades 3D existentes.
Assim, neste menu descendente interessa salientar os seguintes co-
mandos:
Trim e Extend (Cortar e Estender) – Comandos que já são muito familia-
res das duas dimensões, mas que, como iremos ver, têm uma variável
específica para as três dimensões.
Chamfer e Fillet (Chanfrar e Bolear) – À semelhança dos comandos ante-
riores, estes também são familiares das duas dimensões, mas têm apli-
cações muito úteis para as três dimensões.
3D Operation (Operações 3D) – Quatro aplicações similares às duas
dimensões mas com aplicações específicas para as três dimensões,
como é o caso do 3D Array ou do Rotate 3D, entre outros que serão
abordados mais tarde.
Solids Editing (Edições de Sólidos) – Conjunto de ferramentas que per-
mitem editar (modificar) sólidos. Neste ponto surgiram muitas novidades
na versão do AutoCAD 2000 que se mantiveram até ao actual 2005.

Figura 1.6: Menu descendente Modify

Esta primeira abordagem, muito superficial, a estes comandos, teve


somente a intenção de apresentar a diversidade de ferramentas que irá
necessitar para trabalhar as três dimensões do AutoCAD. Espera-se
então, que por esta altura, o leitor já se comece a identificar com o am-
biente de trabalho e a desmistificar o que nele é envolvido.
22 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

1.3 A Coordenada em Z
São algumas as possibilidades ou soluções que dispõe para executar o
trabalho a três dimensões, mas aquela que está na base de todo o ra-
ciocínio 3D será a utilização da terceira coordenada do sistema de ei-
xos, a coordenada em Z que representa a profundidade dos objectos.
Até agora, para quem trabalhava a duas dimensões, apenas desenhava
entidades em X e em Y, nunca saindo desse universo bidimensional
que é o plano de trabalho.

1.3.1 COORDENADAS ABSOLUTAS

A introdução desta terceira coordenada é feita da seguinte maneira:


X,Y,Z, ou seja, mantém-se a ordem em X e Y já conhecida das duas
dimensões e acrescenta-se o valor em Z, correctamente separada por
uma vírgula.
Para melhor elucidar esta noção pode-se analisar a figura seguinte que
representa a construção de uma linha. Essa linha teve o seu ponto ini-
cial no (2,8,0) em (X,Y,Z), respectivamente. O segundo ponto terá os
valores de (4,2,6) em (X,Y,Z).

Figura 1.7: Exemplo da utilização das Coordenadas Absolutas

No exemplo anterior foram utilizadas as Coordenadas Absolutas, que


se caracterizam pela referência de pontos absolutos no espaço, ou seja,
pontos que têm sempre a mesma posição, independentemente do
ponto de vista do observador. Para uma melhor apreensão do funcio-
namento deste tipo de coordenadas, irá abrir o Ex 1, onde existe uma
CAPÍTULO 1 – CONCEITOS GERAIs 23

figura que será completada pelo leitor, segundo a utilização deste tipo
de coordenadas.

EXERCÍCIO 1
DESENHAR UM PARALELEPIPEDO ATRAVÉS DAS COORDENADAS ABSOLUTAS

O objectivo deste exercício será o de realizar um paralelepípedo através


das coordenadas absolutas.
1º Passo) Ao abrir o Ex 1 é apresentado um rectângulo, que terá 200
unidades de comprimento por 100 de largura, e terá de ser completado
de maneira a formar um paralelepípedo com 50 unidades de altura. O
Exercício terá o seguinte aspecto, de início:

Figura 1.8: (Ex 1) Aspecto inicial do Exercício

Sendo assim, os passos a dar para completar o paralelepípedo através


das Coordenadas Absolutas, serão os seguintes:
Linha de Comando Descrição

COMMAND: LINE INTRODUÇÃO DO COMANDO


SPECIFY FIRST POINT: 100,100 INTRODUÇÃO DO INÍCIO DO SEGMENTO
SPECIFY NEXT POINT OR [UNDO]: 100,100,50 DEFINIÇÃO DO SEGUNDO PONTO
SPECIFY NEXT POINT OR [UNDO]: 300,100,50 DEFINIÇÃO DO TERCEIRO PONTO
SPECIFY NEXT POINT OR [CLOSE/UNDO]: 300,200,50 DEFINIÇÃO DO QUARTO PONTO
SPECIFY NEXT POINT OR [CLOSE/UNDO]: 100,200,50 DEFINIÇÃO DO QUINTO PONTO
SPECIFY NEXT POINT OR [CLOSE/UNDO]: 100,100,50 DEFINIÇÃO DO SEXTO PONTO
24 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Após fazer uma linha a passar pelos pontos acima indicados, o desenho
terá o seguinte aspecto:

Figura 1.9: (Ex 1) Aspecto do exercício após o primeiro passo

2º Passo) No segundo passo, só terá de unir os pontos que constituirão


as arestas pretendidas.

Linha de Comando Descrição

COMMAND: LINE INTRODUÇÃO DO COMANDO


SPECIFY FIRST POINT: 100,200 INTRODUÇÃO DO INÍCIO DO SEGMENTO
SPECIFY NEXT POINT OR [UNDO]: 100,200,50 DEFINIÇÃO DO SEGUNDO PONTO
COMMAND: LINE INTRODUÇÃO DO COMANDO
SPECIFY FIRST POINT: 300,200 INTRODUÇÃO DO INÍCIO DO SEGMENTO
SPECIFY NEXT POINT OR [UNDO]: 300,200,50 DEFINIÇÃO DO SEGUNDO PONTO
COMMAND: LINE INTRODUÇÃO DO COMANDO
SPECIFY FIRST POINT: 300,100 INTRODUÇÃO DO INÍCIO DO SEGMENTO
SPECIFY NEXT POINT OR [UNDO]: 300,100,50 DEFINIÇÃO DO SEGUNDO PONTO

Figura 1.10: (Ex 1) Aspecto final do exercício


CAPÍTULO 1 – CONCEITOS GERAIs 25

1.3.1.1 – FILTROS DE SELECÇÃO

MENÚ DESCENDENTE
TOOLS
DRAFTING SETTINGS...
OSNAP ÍCONE
PONTOS NOTÁVEIS .X .Y .Z .XY .XZ .YZ
LINHA DE COMANDO

--
TECLA DE ATALHO

Ainda relacionados com este tipo de coordenadas estão os Filtros de


Selecção.
A utilização destas funções torna-se útil nos casos em que não são
conhecidos um ou dois valores de uma coordenada (X e Y por exemplo)
pretendida, mas já existem objectos desenhados nesse ponto que
poderão servir de referência. A partir desse ponto pretende-se especifi-
car uma terceira coordenada (z), da qual se sabe o valor. Nesses casos
poderá aplicar os filtros, bastando para tal dar a indicação de qual o
ponto que irá tomar X e Y como referência, para depois só ser questio-
nado acerca do valor que pretende atribuir em Z.
O procedimento é bastante simples, e nada como um pequeno exem-
plo, seguido de um exercício para melhor perceber estas funções. Desta
forma, imagine a situação de ter um segmento de recta já desenhado, e
de querer começar um círculo cujo centro coincida com um dos End-
points do segmento dado, mas a uma altura diferente.

Figura 1.11: Linha desenhada no Plano de Trabalho

Depois de executar o comando linha, irá aceder aos filtros de selec-


ção e escolher .XY, porque são estes valores que nos interessem que
fiquem retidos. Depois de escolhida a opção XY, só terá de dar o ponto
26 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

de referência, que no caso é o Endpoint da linha existente, para de se-


guida responder à questão que é colocada na linha de comando, que é
o valor em Z a atribuir.

Figura 1. 12: Escolha do Ponto de Referência

Figura 1.13: Pergunta do Valor de Z

Respondida esta questão, o ponto é de imediato marcado, com os


mesmos valores em X e Y do ponto dado como referência, valores
esses que nunca soube, e com o valor em Z indicado, que no caso
poderá ser de 50 unidades. O resultado imediato é que o círculo co-
meça a ser desenhado com o seu centro no ponto referido. A partir daí
só terá de indicar o raio.

Figura 1.14: Realização do círculo com o centro no ponto especificado


CAPÍTULO 1 – CONCEITOS GERAIs 27

EXERCÍCIO 2
COPIAR UM QUADRADO EM Z, UTILIZANDO OS FILTROS DE SELECÇÃO

O objectivo deste exercício irá ser o de copiar um quadrado, utilizando


para tal os filtros de selecção.

1º Passo) Irá abrir o Exercício 2 (Ex 2). Ao abrir o exercício surge uma
coluna que terá de ser completada. Terá de copiar o quadrado 1 a 82.5
unidades na vertical.

Figura 1.15: Aspecto inicial do Exercício 2 (Ex 2)

Para realizar a cópia em Z, terá de começar pelo passo seguinte:

Linha de Comando Descrição

COMMAND: COPY INTRODUÇÃO DO COMANDO


SELECT OBJECTS: 1 FOUND ESCOLHA DO OBJECTO 1
SELECT OBJECTS: PRESSIONAR NO ENTER

2º Passo) Após seleccionar o quadrado irá ter de indicar a partir de que


ponto é que fará a cópia. Poderá especificar um dos vértices do mesmo.
Specify base point or displacement, or [Multiple]: end of
A seguir, quando é pedida a nova posição do ponto de deslocamento,
terá de recorrer aos filtros de selecção. Uma vez que pretende indicar
o valor em Z, terá de filtrar o valor de X e Y, para que fique retido. A
seguir pressiona no Enter
28 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 1.16: Marcação da nova posição do ponto de deslocamento


com a prévia marcação do Filtro de Selecção Pretendido (.XY).

3º Passo) Feito este passo, o leitor só terá de indicar o valor pretendido


em Z.
Specify second point of displacement or <use first point as displa-
cement>: .xy of
of (need Z): 82.5

Figura 1.17: Aparência final do exercício

Respondido o valor de Z, a cópia é executada com sucesso.


CAPÍTULO 1 – CONCEITOS GERAIs 29

Como o leitor já poderá ter percebido, este tipo de coordenadas já eram


de alguma maneira familiares das duas dimensões. Assim como estas,
também poderá utilizar as coordenadas relativas cartesianas, que
apresentam muitas semelhanças ao 2D.

1.3.2 – COORDENADAS RELATIVAS CARTESIANAS

A utilização deste tipo de coordenada, assim como nas duas dimen-


sões, tem muitas semelhanças com a utilização das coordenadas
absolutas. Esta semelhança deve-se ao facto de também os valores
serem dados pela ordem de X,Y,Z, mas com a diferença de que agora
também vai ser utilizado um símbolo já conhecido, que é o da Arroba
(@).
Assim, a utilização deste tipo de coordenadas faz-se da seguinte ma-
neira: @X,Y,Z

Para exemplificar, tome-se o exemplo da realização de uma linha que


parta de um ponto definido pelo utilizador, para que depois possa ser
completada através das Coordenadas Relativas Cartesianas.

Figura 1.18: Exemplo de coordenadas Relativas Cartesianas

Após ter digitado o ponto inicial, que no caso foi o ponto 4,8,0, poderá
recorrer às Coordenadas Relativas Cartesianas para terminar a linha.
Supondo que a intenção é a de que a linha percorra 2 unidades em X, 0
em Y, e 8 em Z.
30 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 1.19: Exemplo de coordenadas Relativas Cartesianas

Desta forma só terá de se colocar a arroba antes dos valores da coor-


denada. Ao ser colocada a arroba, o último ponto definido passa a ser o
novo 0,0,0, tal como nas duas dimensões, e a seguir só terá de referir
quanto pretende que a linha se desenvolva em X,Y,Z. A coordenada a
dar será então @2,0,8.
Para melhor apreensão das Coordenadas Relativas Cartesianas, irá
abrir o terceiro exercício (Ex 3) e completá-lo. O exercício é bastante
parecido com o anterior, mas irá ser resolvido com este novo tipo de co-
ordenadas.

EXERCÍCIO 3
COMPLETAR A FIGURA, ATRAVÉS DAS COORDENADAS RELATIVAS CARTESIANAS

O objectivo deste exercício será o de completar a mesma coluna do


exercício anterior. Novamente, o quadrado terá de ser reproduzido na
vertical, a 10 unidades de altura, mas desta feita através das coorde-
nadas relativas cartesianas.
CAPÍTULO 1 – CONCEITOS GERAIs 31

Figura 1.20: (Ex 3) Aspecto inicial do exercício

1º Passo) Ao abrir o exercício, depara-se com uma coluna parcialmente


construída, mas ainda com a necessidade de ser completada no seu
topo. Para tal, terá de se reproduzir o quadrado 1 na vertical a 10 uni-
dades e unir os vértices.
Em primeiro lugar, irá completar o topo da figura.
Linha de Comando Descrição

COMMAND: LINE INTRODUÇÃO DO COMANDO


SPECIFY FIRST POINT:_ENDP OF INDICAÇÃO DO PRIMEIRO PONTO, QUE PODERÁ
SER O VÉRTICE 1 (BASTA PRESSIONAR)

SPECIFY NEXT POINT OR [UNDO]: @0,0,10 DEFINIÇÃO DO SEGUNDO PONTO


SPECIFY NEXT POINT OR [UNDO]: @50,0,0 DEFINIÇÃO DO TERCEIRO PONTO
SPECIFY NEXT POINT OR [CLOSE/UNDO]: @0,-50,0 DEFINIÇÃO DO QUARTO PONTO
SPECIFY NEXT POINT OR [CLOSE/UNDO]: @-50,0,0 DEFINIÇÃO DO QUINTO PONTO
SPECIFY NEXT POINT OR [CLOSE/UNDO]: @0,50,0 DEFINIÇÃO DO SEXTO PONTO

Figura 1.21: (Ex 3) Aspecto do exercício após a realização do 1º passo


32 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

2º Passo) Resta unir os pontos que faltam para completar o resto das
arestas. Para resolver essa situação, bastará ir pressionando nos vérti-
ces que constituem as arestas em falta.

Figura 1.22: (Ex 3) Aspecto do exercício após a realização do 2º passo

1.3.2.1 – OPÇÃO FROM – OSNAP

MENÚ DESCENDENTE
TOOLS
DRAFTING SETTINGS...
FROM ÍCONE
A PARTIR DE FROM
LINHA DE COMANDO

--
TECLA DE ATALHO

Assim como para as coordenadas absolutas poderia utilizar os filtros


de selecção para facilitar a introdução dos valores das mesmas, tam-
bém poderá utilizar a opção From do Osnap, mas desta feita para am-
bos os casos de coordenadas referidos.
Assim, se pretender tomar um ponto como referência para a partir daí
marcar uma distância através das coordenadas relativas cartesianas,
poderá utilizar esta função.
Vamos tomar como exemplo o facto de se pretender desenhar uma
circunferência, cujo centro fique localizada no ponto P2. Note-se que a
única referência existente deste ponto é o facto de se saber que fica no
mesmo enfiamento do vértice do quadrado (P1), a 50 unidades de al-
tura.
CAPÍTULO 1 – CONCEITOS GERAIs 33

Figura 1.23: O centro do círculo deverá ficar situado no ponto P2

Depois de aceder à função Circle, terá de antes de especificar o centro


e indicar a opção From.

A partir deste momento já está indicada a intenção de especificar um


ponto como referência. Posto isto, o ponto a escolher será o P1. De
imediato é colocada a questão de qual o Offset pretendido para o ponto,
ou seja, qual a distância a que se pretende projectar o mesmo. Neste
momento só terá de fazer a indicação através das coordenadas relati-
vas cartesianas @0,0,50.

Ao pressionar no Enter o centro do círculo fica de imediato posicionado


no ponto pretendido.

Figura 1.24: Centro do círculo posicionado no ponto pretendido


34 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Em suma, sem saber a localização do ponto P1, foi fácil tomá-lo como
referência para a partir daí chegar a uma outra localização, isto obvia-
mente sem ter de desenhar linhas auxiliares.
Com esta pequena demonstração poderá reparar que a utilização deste
tipo de coordenadas poderão rentabilizar o tempo gasto no trabalho, em
relação às absolutas. Mas, as absolutas são a base teórica do trabalho
tridimensional, e portanto convém não colocá-las de parte, de forma a
não caírem no esquecimento.
Espera-se que no final deste primeiro capítulo o leitor já se sinta mais
ambientado e confiante com o trabalho a três dimensões. A partir desta
introdução ao trabalho tridimensional, irá começar a aprofundar conhe-
cimentos nesta área. Essa evolução neste estudo vai fazer-se nos pró-
ximos capítulos, através de um desenvolvimento teórico acompanhado
por pequenos exercícios práticos para uma melhor apreensão dos as-
suntos abordados.
CAPÍTULO 1 – CONCEITOS GERAIs 35

QUESTIONÁRIO

1 EM QUE MENU PODEREI ACEDER AOS COMANDOS RELACIONADOS COM VISTAS?


1 EDIT

2 VIEW

3 DRAW

4 TOOLS

2 PODEREI ACEDER ÀS FERRAMENTAS DE PLANOS DE TRABALHO NO ...


1 MENU DESCENDENTE DRAW

2 MENU DESCENDENTE VIEW

3 MENU DESCENDENTE TOOLS

4 MENU DESCENDENTE MODIFY

3 AS COORDENADAS ABSOLUTAS CARACTERIZAM-SE POR ...


1 A UTILIZAÇÃO DE VALORES NOS EIXOS DE REFERÊNCIA DOS X,Y E Z (X,Y,Z)

2 A UTILIZAÇÃO DE VALORES NOS EIXOS DE REFERÊNCIA DOS X,Y E Z, ANTECEDIDA DE UMA ARROBA
(@X,Y,Z)
3 A INTRODUÇÃO DA ARROBA, SEGUIDA DA DISTÂNCIA E DO ÂNGULO QUE O SEGMENTO POSSUI

4 PERMITIREM MARCAR UM PONTO NO ESPAÇO APENAS SABENDO UM DOS SEUS VALORES

4 ATRAVÉS DOS FILTROS DE SELECÇÃO POSSO ...


1 TOMAR UM PONTO COMO REFERÊNCIA E PROJECTÁ-LO A UMA DETERMINADA DISTÂNCIA (OFFSET)

2 TOMAR O ÚLTIMO PONTO COMO A NOVA 0,0,0 E A PARTIR DAÍ INDICAR AS DISTÂNCIAS QUE PRETENDO

3 COPIAR UM OBJECTO EM Z

4 ESPECIFICAR UM PONTO SABENDO APENAS UM OU DOIS DOS SEUS VALORES

5 AS COORDENADAS RELATIVAS CARTESIANAS CARACTERIZAM-SE POR ...


1 PERMITIR SABER UM OU MAIS VALORES DE UM PONTO QUE SE PRETENDE COMO REFERÊNCIA

2 PERMITIR COPIAR OBJECTOS EM Z

3 TOMAR O ÚLTIMO PONTO COMO A NOVA 0,0,0 E A PARTIR DAÍ INDICAR AS DISTÂNCIAS QUE PRETENDO

4 TOMAR UM PONTO COMO REFERÊNCIA E PROJECTÁ-LO A UMA DETERMINADA DISTÂNCIA (OFFSET)


36 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

6 ATRAVÉS DA OPÇÃO “FROM” POSSO ...


1 TOMAR UM PONTO COMO REFERÊNCIA E PROJECTÁ-LO A UMA DETERMINADA DISTÂNCIA (OFFSET)

2 TOMAR UM OU DOIS VALORES DE UM PONTO COMO REFERÊNCIA, MESMO DESCONHECENDO OS


MESMOS

3 DAR OS VALORES À COORDENADA LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO A ORIGEM DO PLANO 0,0,0

4 INDICAR A COORDENADA PRETENDIDA APENAS COM O CURSOR

7 ATRAVÉS DAS COORDENADAS RELATIVAS CARTESIANAS, POSSO COPIAR UM OBJEC-


TO 8 UNIDADES NA VERTICAL DIGITANDO:
1 0,0,8
2 0,8,0
3 @0,0,8
4 @0,8,0

8 ATRAVÉS DE “FROM” TEREI DE ...


1 PRESSIONAR PRIMEIRO NO PONTO DE REFERÊNCIA PARA DEPOIS INDICAR A UMA DISTÂNCIA

2 PRIMEIRO INDICAR UMA DISTÂNCIA E DE SEGUIDA O PONTO DE REFERÊNCIA

3 INDICAR O PONTO DE ONDE SE PRETENDEM OS VALORES DE REFERÊNCIA

4 INDICAR O PONTO DE ONDE SE PRETENDEM OS VALORES DE REFERÊNCIA E OS VALORES QUE FALTAM

RESPOSTAS
P – Pergunta / R – Resposta

P R
Até 4 respostas certas
DEVERÁ RELER O CAPÍTULO, E
REALIZAR OS EXERCÍCIOS;

1 2
5 ou 6 respostas certas
2 3
PODERÁ PASSAR AO ESTUDO DO
3 1 PRÓXIMO CAPÍTULO, MAS RELER A
MATÉRIA RELACIONADA COM AS
4 4 QUESTÕES QUE NÃO ACERTOU;

5 3

6 1 7 ou 8 respostas certas

7 3 APREENDEU BEM A MATÉRIA EXPOSTA


NESTE CAPÍTULO, PELO QUE PODERÁ
8 1 PASSAR AO CAPÍTULO SEGUINTE.
II. COMANDOS DE VISUALIZAÇÃO

Ferramentas Iniciais de Visualização Tridimensional


Como já foi referido, o bom controlo da terceira coordenada (Z), torna-
-se fundamental como base para o trabalho tridimensional. Mas, logica-
mente, essa ferramenta só por si torna-se perfeitamente ineficaz. Deste
modo, terá de se enriquecer com mais comandos e noções, para poder
produzir com o menos tipo de dúvidas possível, e com o máximo de efi-
cácia o que deseja.

2.1 O que é uma Vista?


Uma das ferramentas mais importantes para o desenvolvimento do tra-
balho tridimensional é o controlo das vistas, ou seja, a posição do ob-
servador (nosso olhar), em relação à peça que está a ser executada.
A noção que terá de ter é a de que nas duas dimensões a posição do
olhar em relação ao plano de trabalho era perpendicular, como está
exemplificado de uma forma esquemática na figura seguinte.

Figura 2.1: Posição do observador no trabalho bidimensional

Com este princípio activo, por mais que tente, nunca irá conseguir visu-
alizar a tridimensionalidade do trabalho desenvolvido, se não mudar a
posição do olhar.
38 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 2.2: Observador a olhar perpendicularmente para o Plano de Trabalho (esquerdo)


e a olhar segundo uma Vista Perspéctica (Direita)

Para um melhor entendimento do que está a ser tratado irá fazer um


pequeno exercício prático. Para a realização deste exercício, irá nova-
mente realizar um cubo.

EXERCÍCIO 4
CONTROLE DE VISUALIZAÇÃO

O objectivo deste exercício será o fornecer um primeiro contacto ao lei-


tor, da importância da gestão de uma vista.
CAPÍTULO 2 – COMANDOS DE VISUALIZAÇÃO 39

1º Passo) Desta maneira, irá gravar este exercício com o nome de Ex.
04 e percorrer os seguintes passos:

Linha de Comando Descrição

COMMAND: LINE INTRODUÇÃO DO COMANDO


SPECIFY FIRST POINT: 50,50 INDICAÇÃO DO PRIMEIRO PONTO
SPECIFY NEXT POINT OR [UNDO]: 150,50 DEFINIÇÃO DO SEGUNDO PONTO
SPECIFY NEXT POINT OR [UNDO]: 150,150 DEFINIÇÃO DO TERCEIRO PONTO
SPECIFY NEXT POINT OR [CLOSE/UNDO]: 50,150 DEFINIÇÃO DO QUARTO PONTO
SPECIFY NEXT POINT OR [CLOSE/UNDO]: 50,50 DEFINIÇÃO DO QUINTO PONTO
SPECIFY NEXT POINT OR [CLOSE/UNDO]: 50,50,50 DEFINIÇÃO DO SEXTO PONTO
SPECIFY NEXT POINT OR [CLOSE/UNDO]: 150,50,50 DEFINIÇÃO DO SÉTIMO PONTO
SPECIFY NEXT POINT OR [CLOSE/UNDO]: 150,150,50 DEFINIÇÃO DO OITAVO PONTO
SPECIFY NEXT POINT OR [CLOSE/UNDO]: 50,150,50 DEFINIÇÃO DO NONO PONTO
SPECIFY NEXT POINT OR [CLOSE/UNDO]: 50,50,50 DEFINIÇÃO DO DÉCIMO PONTO
SPECIFY NEXT POINT OR [CLOSE/UNDO]: FINALIZAÇÃO DO COMANDO

Figura 2.3: Aspecto do exercício (Ex4) após ter sido dado o primeiro passo

2º Passo) Após ter sido dado este primeiro passo, depara-se com uma
situação em que apesar de ter dado valores em Z, ou seja, de ter tra-
balhado tridimensionalmente, o aspecto da figura continua a ser o de
um rectângulo. Ora, esta situação ocorre porque continua a olhar o ob-
jecto de cima, quando já deveria estar a olhar o mesmo objecto segun-
do uma perspectiva qualquer.

Figura 2.4: Aspecto do exercício (Ex. 4) após ter sido mudada a direcção da vista
40 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Para dar esse passo, terá que ler as próximas páginas, onde se ensina
a controlar a posição do olhar do observador. Irá concluir que existem
diversas soluções à disposição para poder controlar a posição do olhar.
Portanto, só terá que adaptar a melhor escolha à situação que é colo-
cada. Essas diversas hipóteses de escolha vão ser descritas a seguir e,
algumas delas, vão ser acompanhadas de pequenos exercícios de apli-
cação.

2.2 Vistas Isométricas

ISOMETRIC MENU DESCENDENTE VIEWS – 3D VIEWS

VIEWS ÍCONE
VISTAS VIEW
LINHA DE COMANDO
ISOMÉTRICAS --
TECLA DE ATALHO

As iniciais SW, SE, NE e NW representam Sudoeste, Sudeste, Nor-


deste e Noroeste, respectivamente.
Estas são as únicas vistas perspécticas que estão predefinidas, todas
as outras que se poderão vir a utilizar terão de ser estabelecidas pelo
utilizador.
Nesta altura coloca-se outra questão, que está relacionada com o cor-
recto entendimento e funcionamento destas vistas. Para compreender o
porquê dos pontos cardeais terá de fazer um esforço de abstracção de
forma a conseguir fazer algumas associações importantes.
A primeira associação a fazer é em relação à localização dos referidos
pontos, onde terá que perceber que o Y, do Símbolo do Sistema de
Coordenadas do Utilizador (SCU) representa o Norte e o X repre-
senta o Este, o –X representa o Oeste, e o –Y representa o Sul. Não
esquecendo esta associação, tornar-se-á fácil colocar o observador na
vista desejada.
CAPÍTULO 2 – COMANDOS DE VISUALIZAÇÃO 41

Figura 2.5: Esquema representativo da disposição dos Pontos Cardeais.

A segunda associação a fazer passa por imaginar que o objecto está no


Centro do Símbolo de Sistema de Coordenadas do Utilizador. A
partir daí resta escolher através dos pontos cardeais onde pretende
olhar a peça. Os próximos exemplos demonstram o que aqui foi des-
crito.

Figura 2.6: Imagem de um carro, Vista de Cima com o Símbolo do Sistema


de Coordenadas do Utilizador (UCS) ao lado.

Figura 2.7 Perspectivas do carro: a Vista da Esquerda é de Sudoeste (SW)


e a da Direita é de Sudeste (SE)
42 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 2.8: Perspectivas do carro: a Vista da Esquerda é de Nordeste (NE)


e a da Direita é de Noroeste (NW)

É ainda de salientar o facto de o ponto cardeal pertencente à Vista es-


colhida ficar sempre a apontar para o observador.

2.3 Vistas Ortonormadas

ORTHOGRAPHIC MENU DESCENDENTE VIEWS – 3D VIEWS


VIEWS ÍCONE

VISTAS VIEW
LINHA DE COMANDO
ORTONORMADAS --
TECLA DE ATALHO

Bem mais intuitivas são as chamadas vistas ortonormadas, que com-


preendem a vista de topo, laterais, frontal e de fundo. À semelhança
das vistas isométricas, existem três maneiras de aceder a estas vis-
tas, e são elas, através do menu descendente View, através da respec-
tiva barra de ferramentas e digitando view ou – view na linha de
comando, dando a primeira acesso à respectiva caixa de diálogo onde
terá de pressionar no separador Orthographic & Isometric Views e na
vista pretendida. No segundo caso terá, depois de digitar –View, pres-
sionar no Enter e O seguido também de Enter, de forma a aceder a
opção Orthographic, por fim, digitar a ou as maiúsculas da vista pre-
tendida.
Apresentadas as hipóteses de acesso aos comandos, resta compreen-
der como é que poderá controlar estas vistas.
CAPÍTULO 2 – COMANDOS DE VISUALIZAÇÃO 43

Tal como nas vistas isométricas, as vistas ortonormadas são con-


troladas por duas associações que deverá fazer. Estas associações es-
tarão também relacionadas com o Símbolo do Sistema de Coordena-
das do Utilizador (SCU).
Desta forma, a primeira que terá de fazer é a mesma que faz para qual-
quer outro tipo de escolha de vistas, ou seja, imaginar que o objecto es-
tá no centro do Símbolo do Sistema de Coordenadas do Utilizador.

Figura 2.9: Para se escolher uma Vista terá de se imaginar o objecto no centro do
Símbolo do Sistema de Coordenadas do Utilizador

A segunda associação a fazer será a de imaginar que o eixo do X será


a Direita (Right), o eixo do Y será o Fundo (Back), o eixo do –X será a
Esquerda, e o eixo do –Y será a Frente (Front) como está exemplifi-
cado na figura seguinte.

Figura 2.10: Vistas associadas aos eixos do Símbolo do Sistema de Coordenadas do Utilizador

Mais uma vez o eixo pertencente à vista escolhida fica sempre a apon-
tar para o observador.
44 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Esclarecida esta questão, facilmente compreende que se torna impor-


tante saber iniciar o desenho a nível da sua orientação, com os eixos do
X e do Y. Mas o que se deve fixar é que a parte da frente do objecto a
desenhar deve ficar sempre voltada para o –Y.
Assim, tendo estas noções sempre presentes, torna-se fácil escolher a
vista pretendida. Para melhor compreender estas noções, poderá abrir
o Exercício 5 (Ex. 5).

EXERCÍCIO 5
CONTROLO DAS VISTAS ORTONORMADAS

O objectivo deste exercício será o de perceber a relação existente entre


os eixos do plano de trabalho e a escolha da vista pretendida

1º Passo) Abrir o Ex. 5;

Figura 2.11: Aspecto inicial do Exercício 5 (Ex. 5)

2º Passo) Aberto o exercício, irá percorrer as vistas pela sequência


que é estabelecida pelos números colocados na figura.
CAPÍTULO 2 – COMANDOS DE VISUALIZAÇÃO 45

Se imaginar o objecto no centro do Símbolo do Sistema de Coorde-


nadas do Utilizador (SCU), então ficará a saber que a primeira vista a
ser escolhida está virada para –X, então será Esquerda (Left);

Figura 2.12 – Aspecto do Exercício após ter sido escolhida a Vista Esquerda (Left)

A segunda está virada para –Y, logo corresponde à Frente (Front);

Figura 2.13: Aspecto do Exercício após ter sido escolhida a Vista Frontal (Front)

3º Passo) A terceira corresponde ao Y, o que será a mesma coisa que


Fundo (Back);

Figura 2.14: Aspecto do Exercício após ter sido escolhida a Vista de Fundo (Back)

4º Passo) A quarta e última Vista é a correspondente ao eixo do X, logo


é a Direita (Right).

Figura 2.15: Aspecto do Exercício após ter sido escolhida a Vista Direita (Right)

Resta salientar que para voltar a colocar a vista inicial, terá de seleccio-
nar a vista de topo (Top).
46 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

2.4 Viewpoint Presets (PARÂMETROS DO PONTO DE


VISTA)

VIEWPOINT MENU DESCENDENTE VIEWS – 3D VIEWS


VIEWPOINT PRESETS
PRESETS ÍCONE --

DEFINIÇÃO DO VP
LINHA DE COMANDO
PONTO DE VISTA --
TECLA DE ATALHO

A novidade deste comando é a possibilidade de ser o utilizador a per-


sonalizar a sua vista perspéctica, ou seja, aqui a liberdade para esco-
lher o ponto de vista é total. Para tal, basta controlar dois parâmetros,
que através de algumas “dicas” dadas tornar-se-ão bastante simples de
perceber e controlar. Ao ter acesso a este comando de visualização,
depara-se com uma caixa de diálogo que tem uma aparência bastante
simples.

EM RELAÇÃO AO PLANO EM RELAÇÃO AO PLANO


WORLD ACTIVO

POSICIONAMENTO
POSICIONAMENTO VERTICAL DO
HORIZONTAL DO
OBSERVADOR
OBSERVADOR
VISUALIZAÇÃO VERTICAL
DO PLANO ACTIVO

Figura 2.16: Aparência da Caixa de Diálogo do Comando Viewpoint Presets (DDVPoint)

Mais uma vez terá que fazer algumas associações para melhor enten-
der o funcionamento desta caixa de diálogo. Do lado esquerdo surge
um gráfico que está dividido em 360º.
CAPÍTULO 2 – COMANDOS DE VISUALIZAÇÃO 47

Figura 2.17: Gráfico dividido em 360º e que permite o posicionamento Horizontal


do Observador em relação ao objecto

Terá que imaginar que o objecto a visualizar está no centro do gráfico,


sendo o que se vai definir o posicionamento na horizontal que o obser-
vador vai ter em relação ao objecto. O ângulo 0º vai ser associado ao
eixo do X, o eixo dos 90º vai ser associado ao eixo do Y, o eixo do –X
corresponderá aos 180º, e os 270º vão coincidir com o –Y. Com esta
referência presente, poderá facilmente escolher uma posição para olhar
o objecto.

Figura 2.18: Esquema do posicionamento Horizontal do Observador

Depois de escolhida a posição pretendida para olhar o objecto, poderá


recorrer ao segundo gráfico, que permite, a partir do posicionamento
anterior, regular a “altura” a que pretende observar a peça.
48 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 2.19 – Gráfico dividido em duas parcelas de 90º e que permite o


posicionamento Vertical do Observador em relação ao objecto

Poder-se-á regular essa altura entre os 0º e os 90º, positivos e negati-


vos. Se escolher o intervalo de cima, então estará a olhar a peça de
cima, se escolher o intervalo de baixo, então estará a ver a peça de
baixo.
Também neste gráfico terá de estar a imaginar a peça como estando no
centro do gráfico para a partir daí escolher a posição ideal.

Figura 2.20: Esquema do posicionamento Vertical do Observador

Após ter seleccionado um posicionamento horizontal e um outro vertical


para observar o objecto, resta pressionar o OK, para que o ponto de
vista se reponha. As outras opções do quadro já estão relacionadas
com o estudo dos planos de trabalho (ver capítulo 3), sendo então
necessário que o leitor tenha alguns conhecimentos do controlo de pla-
nos de trabalho para perceber melhor estas duas funções.
CAPÍTULO 2 – COMANDOS DE VISUALIZAÇÃO 49

ABSOLUTE TO WCS E RELATIVE TO UCS

Nas opções Absolute to WCS e Relative to UCS poderá optar pelo


plano de trabalho com que pretende estabelecer o ponto de vista
desejado. Como iremos ver mais à frente, poderá escolher o plano de
trabalho com que deseja trabalhar. Por defeito, o plano de trabalho
que é dado é um plano de nível, sendo que existe a liberdade para es-
colher outro tipo de plano, como por exemplo planos Verticais, planos
de Topo, etc.

Figura 2.21: Parâmetros de escolha do tipo de Plano de referência

Assim, no Absolute to WCS, existe a possibilidade de estabelecer um


ponto de vista sempre em relação ao Plano World que, como mais à
frente irá ver, é o nome dado ao Plano de Trabalho Original. Desta
forma, independentemente de estar a trabalhar com outro plano, poderá
regular o ponto de vista segundo as referências do plano original.
Escolhendo a opção do Relative to UCS, estará a definir o ponto de
vista de acordo com o plano que está activo no momento, por exemplo,
se está um plano vertical activo, então terá de levar em consideração
que a anterior rotação horizontal estudada agora passa a fazer-se na
vertical, e a vertical agora passa a fazer-se na horizontal.
Na opção SET to Plan View existe a possibilidade de se colocar a olhar
o plano de uma forma Perpendicular, independentemente do plano
em que esteja a trabalhar.

Figura 2.22: Colocar o olhar perpendicular ao plano

Mais uma vez se refere que estas últimas funções estudadas farão mais
sentido se forem revistas depois do leitor ter algumas noções de como
funcionam os planos de trabalho.
50 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

2.5 Vpoint (PONTO DE VISTA)

MENU DESCENDENTE VIEWS – 3D VIEWS


VIEWPOINT
VPOINT ÍCONE --

PONTO DE VPOINT
LINHA DE COMANDO
VISTA --
TECLA DE ATALHO

Na sequência do estudo dos comandos de visualização surge o Vpoint


(Viewpoint), que simboliza mais uma maneira de poder muito eficaz-
mente controlar a vista.
As maneiras de aceder a esta função são duas: através do menu des-
cendente View, na opção 3D Views, ou ainda através da opção Vpoint
na linha de comando, e pressionar duas vezes o Enter.
Ao aceder à função, surgem na área gráfica dois símbolos, um repre-
sentando o Sistema de Coordenadas do Utilizador (SCU), através dos
seus eixos X,Y,Z. O segundo símbolo surge sob a forma de uma mira,
no canto superior direito da área de desenho.

Figura 2.23: Símbolo do Sistema de Coordenadas do Utilizador, do comando Vpoint

Figura 2.24: Mira, no Comando Vpoint


CAPÍTULO 2 – COMANDOS DE VISUALIZAÇÃO 51

Coloca-se a questão de como utilizar adequadamente a leitura que es-


tes gráficos oferecem, para conseguir chegar com exactidão à vista pre-
tendida.
Irá, e como já tem sido hábito, fazer algumas associações para melhor
perceber o funcionamento destes gráficos.

A primeira noção a ter presente é a de que o Sistema de Coordenadas


do Utilizador deverá ser sempre utilizado juntamente com a mira, por-
que funcionam os dois como complemento um do outro.
Deverá, antes de activar o comando Vpoint, analisar o posicionamento
do objecto no Plano de Trabalho e consequentemente em relação ao
Sistema de Coordenadas do Utilizador (SCU).

Após ter acesso ao comando só terá de transpor a orientação do objec-


to em relação ao Sistema de Eixos para o novo gráfico dos X, Y e Z.

Figura 2.25: Terá de se imaginar o posicionamento do Objecto no Gráfico


de acordo com o Sistema de Coordenadas do Utilizador

O próximo passo será então o de conseguir conjugar o gráfico do Sis-


tema de Eixos com a mira. Terá de associar que a mira representa o
Sistema de Eixos, vistos de cima, onde os valores dos semi-eixos
estão de acordo com a figura seguinte.
52 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 2.26: Associações com a localização dos Eixos,


e também das várias constituintes da Mira

Esta associação na localização dos semi-eixos na mira serve apenas


para demonstrar onde se encontra a localização dos quadrantes. Para
escolher o quadrante a partir do qual pretende olhar a figura, só terá de
imaginar que o objecto está no centro da mira. Escolhido o quadrante
de visualização, terá finalmente de definir se quer ver o objecto de
baixo ou de cima. Para tal, terá de colocar o cursor no meio das duas
circunferências ou dentro da mais pequena, respectivamente.

Como exemplo, irá supor que existe um objecto, que pretende visualizar
de acordo com o que é apresentado na figura seguinte.

Figura 2.27: Visualização Proposta


CAPÍTULO 2 – COMANDOS DE VISUALIZAÇÃO 53

Figura 2.28: Aspecto inicial do exemplo

Para chegar a esta visualização, terá de olhar o objecto a partir do 3º


quadrante e de cima.

Figura 2.29: Solução do problema posto

Tal como foi referido de início, existem duas formas de aceder à função
Vpoint. São elas, através do menu descendente View, na opção 3D
Views, e através da linha de comando, digitando a função Vpoint. Atra-
vés desta última maneira de aceder ao comando, tem de ter o cuidado
de ter acesso à função Compass and Tripod. Para tal, basta pressionar
no Enter, sem ter de fazer selecção alguma, uma vez que este parâme-
tro se encontra entre parêntesis, e portanto é a escolha por defeito.

Figura 2.30: Opção da escolha de Tripod para a definição do ponto de vista

Tal como é demonstrado na figura anterior, existem na linha de


comando mais duas opções: a primeira é o pedido que é feito para
especificar um View Point, e a segunda está entre parêntesis (Rotate).
54 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 2.31: View Point e Rotate – 2 outras opções para a escolha do ponto de vista,
dentro da função

Assim, em View point, é pedida a indicação de um ponto!?, mas como é


que um ponto vai condicionar o Ponto de Vista do Observador?
A resposta é simples, e passa pelo facto de mais uma vez ter de asso-
ciar a posição do objecto ao Centro do Sistema de Coordenadas do
Utilizador (SCU). Feita essa associação terá então de definir um
segundo ponto (o primeiro é o centro do SCU) por onde vai passar o vector
do olhar.

Figura 2.32 – View Point – Como o Ponto escolhido condiciona a perspectiva a escolher

Desta forma, os valores que digita para X e Y vão estabelecer de que


quadrante se olha o objecto, e o +Z e o –Z vai oferecer o possibilidade
de ver a peça de cima ou de baixo.

Rotate (ROTAÇÃO)
Por fim, existe a opção ROTATE. Para aceder a essa função basta
digitar R, quando executar o comando VPOINT pela linha de comando.
CAPÍTULO 2 – COMANDOS DE VISUALIZAÇÃO 55

O funcionamento desta função é muito semelhante ao já estudado em


Viewpoint Presets, ou seja, após seleccionar esta opção, irá ser pedida
a rotação horizontal que quer que o olhar faça com o plano de traba-
lho, e logo a seguir qual a rotação vertical desejada.

Nota
EM INGLÊS O SISTEMA DE COORDENADAS DO UTILIZADOR (SCU) IDENTIFICA-SE
PELAS INICIAIS UCS, QUE SIGNIFICAM UTILIZATOR COORDINATE SYSTEM.

2.6 Viewports (JANELAS DE VISUALIZAÇÃO)

MENU DESCENDENTE VIEWS – VIEWPORTS

VIEWPORTS ÍCONE

JANELAS DE VPORTS OU -VPORTS


LINHA DE COMANDO
VISUALIZAÇÃO --
TECLA DE ATALHO

A opção Viewports já é conhecida das duas dimensões. É um elemento


essencial para a composição da folha de apresentação do objecto exe-
cutado (ver capítulo de espaço de composição nas duas dimensões).
Nas três dimensões os Viewports assumem também um outro papel,
que é o de dividir a área de desenho, ou a janela (Viewport) em várias
janelas de visualização.
Entende-se um Viewport como sendo uma janela de visualização, a-
través da qual poderá visualizar o trabalho.
Mas, qual será a vantagem de ter a área de desenho dividida em várias
janelas (Viewports)?
A grande vantagem será a de, em cada uma destas janelas, poder
visualizar o objecto num ponto de vista independente, sem influenciar
em nada as restantes janelas, e ter em cada uma delas um Zoom pre-
tendido, ou seja, poderá ter numa janela de visualização apenas a
visualização parcial do objecto numa dada vista, e noutra janela poderá
56 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

ter a visualização total da peça numa Perspectiva Isométrica, por


exemplo, como está demonstrado na figura seguinte.

Figura 2.33: Exemplo da Área de Desenho dividida em dois Viewports

Não se poderá esquecer que na utilização de Viewports o objecto visto


numa janela é o mesmo que visto nas outras, o que implica que se alte-
rar algum pormenor desse objecto num Viewport, nos outros Viewports
essa alteração também se irá verificar.
A utilização dos Viewports rentabiliza muito o trabalho, quer a nível de
tempo gasto, quer a nível de eficácia de trabalho.

2.6.1 1, 2, 3, 4 VIEWPORTS (1, 2, 3, 4, JANELAS DE VISUALI-


ZAÇÃO)

Na opção Viewports, do menu descendente View, existe a possibilidade


de criar dois, três ou quatro Viewports. Escolhida a opção 2 Viewports,
só terá de dizer se os pretende na horizontal ou na vertical. Na opção
3 Viewports, existe a possibilidade de dizer se deseja os três na hori-
zontal ou na vertical, caso não se queiram os Viewports da mesma
dimensão, existe a possibilidade de optar por dois mais pequenos e um
maior.

Figura 2.34: Divisão da área de desenho em três Viewports de igual dimensão


CAPÍTULO 2 – COMANDOS DE VISUALIZAÇÃO 57

Se optar por esta situação terá de ter em conta que vai ser pedido onde
deseja o Viewport de maiores dimensões, nas opções de Above (acima),
Below (Baixo), Left (esquerda) ou Right (Direita).

Figura 2.35: Viewport maior nas opções Left (1), Right (2), Above (3) ou Below (4)

Na opção 4 Viewports surge a área de desenho dividida em 4 Viewports


iguais.

2.6.2 JOIN (JUNTAR)

Para além destas opções, surge também a possibilidade de juntar


Viewports (Join) no menu descendente.
Para se poderem juntar (Join) dois Viewports, estes terão de ser forço-
samente adjacentes. O processo de união é simples, bastando para tal
seleccionar em primeiro lugar o Viewport do qual vão ficar as caracte-
rísticas, e em segundo lugar o que vai ser absorvido.

1ª ESCOLHA

2ª ESCOLHA

Figura 2.36: Aparência dos Viewports antes e depois do Join


58 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Sempre que se queira voltar ao modo de ter a área de desenho sem


divisões, só terá de pressionar sobre o Viewport que deseja que perma-
neça, e seleccionar a opção 1Viewport a seguir.

2.6.3 NEW VIEWPORT (NOVAS JANELAS DE VISUALIZA-


ÇÃO)

A opção New Viewport representa uma boa escolha para quem queira
escolher a quantidade de Viewports tendo a possibilidade de pré-visua-
lizar o formato que estes vão ter.
Para aceder a este comando existe, para além das já referidas opções
do menu descendente e da linha de comando, a possibilidade do ícone
na barra de ferramentas.

2.6.3.1 STANDARD VIEWPORTS E PREVIEW (JANELAS DE


VISUALIZAÇÃO STANDARD E PRÉ-VISUALIZAÇÃO)

Quando acede a esta caixa de diálogo, surge do lado esquerdo um


rectângulo branco sobre o nome de Standard Viewports, que possibilita
o percorrer das opções dadas e seleccionar uma, para atribuir à área de
desenho. Ao percorrer as várias opções poderá ir visualizando no rec-
tângulo do lado direito (Preview) a aparência da opção escolhida.

LISTA DE PRE-VISUALIZAÇÃO
OPÇÕES

Figura 2.37: Opções do da Caixa de diálogo do New Viewport

Após ter seleccionado o número de janelas desejadas para dividir a


área de desenho basta pressionar o Enter para pôr em prática o co-
mando.
CAPÍTULO 2 – COMANDOS DE VISUALIZAÇÃO 59

2.6.3.2 APPLY TO E SETUP (APLICAR EM E CONFIGURAÇÃO)

Nesta caixa de diálogo existe ainda uma série de outras funções com
bastantes potencialidades. No caso da opção Apply to (Aplicar a), existe
a possibilidade de, no Display, poder colocar directamente o número de
Viewports escolhidos em cena.

Figura 2. 38: Opções da Caixa de diálogo do New Viewport

Caso já estivessem em cena um conjunto de Viewports, o AutoCAD


substituía-os pelo novo conjunto que tivesse seleccionado.
No caso de seleccionar um conjunto de Viewports, e na opção Apply to
(Aplicar a), escolher Current Display (Visualização activa), então não vai
haver uma substituição dos existentes pelos escolhidos, mas sim, estes
vão aparecer dentro do Viewport que estiver activo no momento.

Figura 2.39: Escolheu-se a opção de três Viewports,


juntamente com a opção do Current Display

Na figura anterior, como já existiam três Viewports na área de desenho,


e na altura em que se escolheram mais três, a opção do Current Display
estava activa.
Esses novos Viewports foram colocados naquele que estava corrente,
que no caso foi o da direita, e assim na imagem ficaram cinco Janelas
de Visualização (Viewports), podendo cada uma delas ter as suas
características. Desta forma, poderá então ter o número de janelas que
bem entender.
60 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Ao escolher o número de Viewports desejados poderá também optar


por colocar vistas diferentes em cada um deles, através da opção
Setup. Esta opção quando tem o parâmetro 2D activo, significa que co-
loca a vista que está activa nesse momento em todos os novos View-
ports; se estiver 3D, então vai haver uma preocupação em colocar
várias vistas do objecto, onde existirá sempre uma perspectiva, acom-
panhada de 1, 2 ou 3 vistas ortonormadas. Esta será sempre uma boa
opção para as três dimensões.

Figura 2.40: Criação de três Viewports, com a opção 2D activa (esquerda), e 3D (direita)

2.6.3.3 CHANGE THE VIEW TO (MUDAR A VISTA PARA)

Na opção Change the view to poderá atribuir uma vista que tenha pre-
viamente gravado a um Viewport. Para tal, só é necessário que em Pre-
view se pressione no Viewport pretendido e se escolha a vista a atribuir.

2.6.3.4 NEW NAME (NOVO NOME)

Por fim, na opção New Name, existe a possibilidade de gravar o número


e o formato de Viewports que estiverem activos na área de desenho,
sendo apenas necessário escrever o nome que pretende atribuir a essa
gravação e pressionar no Enter.
Poderá voltar a colocar esses Viewports na área de desenho quando
entender. O número e o nome das gravações que executa aparecem
expostos na paleta do lado Named Viewports, e para restabelecê-los
basta pressionar sobre a composição pretendida e pressionar o Enter.
CAPÍTULO 2 – COMANDOS DE VISUALIZAÇÃO 61

VISUALIZAÇÃO DAS ATRIBUIÇÃO DE UM NOME PRE-VISUALIZAÇÃO


COMPOSIÇÕES GRAVADAS À COMPOSIÇÃO ACTIVA DA COMPOSIÇÃO

SELECÇÃO DOS
VIEWPORTS
DESEJADOS

ATRIBUIÇÃO DOS
VIEWPORTS À
AREA DE DESENHO
OU AO VIEWPORT
ACTIVO

ESCOLHA DE UMA COMPOSIÇÃO ATRIBUIÇÃO DE UMA VISTA AO VIEWPORT


DE VISTAS 2D OU 3D SELECCIONADO NO PREVIEW

Figura 2.41: Visualização global da caixa de diálogo do New Viewports

Nota PARA UM MELHOR ENTENDIMENTO DE ALGUNS PORMENORES QUE ENVOLVEM O


TRABALHO COM VIEWPORTS, ACONSELHA-SE A ESTUDAR A FUNÇÃO APPLY, DO
COMANDO NEW UCS, E A FUNÇÃO UCS SETTINGS DA CAIXA DE DIÁLOGO DO NAMED
UCS

Para um melhor entendimento desta matéria irá abrir o Ex. 6.


62 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

EXERCÍCIO 6
CONTROLO DE VISUALIZAÇÃO NOS VIEWPORTS

O objectivo deste exercício é o de dividir a área de desenho em cinco


janelas de visualização, e atribuir a cada uma delas uma vista dife-
rente. Nessas vistas, duas delas têm de ser personalizadas.

1º Passo) Abrir o Ex. 6;

Figura 2.42: Aspecto inicial do Exercício 6 (Ex. 6)

2º Passo) Abrir a caixa de diálogo do New Viewports, e escolher a


composição apresentada na figura seguinte;

Figura 2.43: Escolher a opção de três Janelas de Visualização e pressionar no Ok


CAPÍTULO 2 – COMANDOS DE VISUALIZAÇÃO 63

3º Passo) Na área de desenho pressionar sobre a janela de visualiza-


ção da esquerda, e voltar a ter acesso à caixa de diálogo New Viewport.
Desta feita, irá seleccionar mais três janelas de visualização na Hori-
zontal, e ter o cuidado de a função Apply to estar com a opção Current
Viewport activa;

Figura 2.44: Escolher a opção de três Janelas de Visualização Horizontais e pressionar o Enter

4º Passo) Após pressionar no OK, a área de desenho fica com a


aparência da figura seguinte;

Figura 2.45: Aparência da Área de desenho após a introdução das 5 Janelas de Visualização

5º Passo) Resta agora atribuir a cada janela de visualização a vista


pretendida. Às três janelas mais pequenas irá atribuir as vistas de topo,
Esquerda e Direita;
64 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 2.46: Introdução das Vistas nas Janelas de Visualização mais pequenas

6º Passo) Irá pressionar na janela de visualização no topo do lado


direito, e de seguida aceder ao Vpoint, de forma a escolher a perspec-
tiva seguinte.

Figura 2.47: Escolha da perspectiva (Lado Esquerdo) e o resultado (lado Direito)

7º Passo) Resta agora pressionar sobre janela de visualização de bai-


xo do lado direito, e aceder ao Viewpoint Presets, por exemplo.

Figura 2.48: Escolha da perspectiva (Lado Esquerdo) e o resultado (lado Direito)


CAPÍTULO 2 – COMANDOS DE VISUALIZAÇÃO 65

Realizado o exercício resta gravar e dar como concluído este capítulo.

Nota PARA TORNAR UMA JANELA DE VISUALIZAÇÃO (VIEWPORT) ACTIVA, BASTA


PRESSIONAR UMA VEZ DENTRO DELA. O FACTO DE ESTAR ACTIVA, IDENTIFICA-
SE POR TER UM REBORDO MAIS CARREGADO DO QUE AS OUTRAS.
66 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

QUESTIONÁRIO

1 O QUE ENTENDE POR “VISTA”?


1 É O MOVIMENTO QUE O OBJECTO FAZ EM TORNO DO OBSERVADOR

2 É O POSICIONAMENTO DO OBSERVADOR EM RELAÇÃO AO OBJECTO QUE SE MANTÉM ESTÁTICO

3 É O POSICIONAMENTO REFERIDO COMO ISOMÉTRICO QUE O OBSERVADOR TEM DO OBJECTO

4 É OBSERVAR O OBJECTO SEGUNDO UM DOS SEUS ALÇADOS LATERAIS

2 AS VISTAS ISOMÉTRICAS PERMITEM ...


1 VISUALIZAR O OBJECTO SEGUNDO OS SEUS ALÇADOS LATERAIS

2 REGULAR O POSICIONAMENTO HORIZONTAL E VERTICAL DA VISTA, ATRAVÉS DE UMA CAIXA DE


DIÁLOGO

3 POSICIONAR O OBSERVADOR SEGUNDO VISTAS PRÉ-DEFINIDAS DO PLANO DE TRABALHO

4 VISUALIZAR O OBJECTO DE TOPO E NUM PLANO INFERIOR

3 O CONTROLO DE UMA VISTA ISOMÉTRICA PASSA POR ...


1 IDENTIFICAR O NORTE, SUL, ESTE E OESTE COM O Y, -Y, X E –X RESPECTIVAMENTE

2 REGULAR O POSICIONAMENTO HORIZONTAL E VERTICAL, ATRAVÉS DE UMA CAIXA DE DIÁLOGO

3 OLHAR O OBJECTO SEGUNDO UMA VISTA DE TOPO

4 PERCEBER ONDE SERÁ O NORTE SEGUNDO O OBJECTO QUE SE ESTÁ A REALIZAR

4 NAS VISTAS ORTONORMADAS O BOM POSICIONAMENTO DO MODELO PASSA POR ...


1 ORIENTAR A SEU ALÇADO PRINCIPAL NO SENTIDO DO Y

2 ORIENTAR A SEU ALÇADO PRINCIPAL NO SENTIDO DO -Y

3 ORIENTAR A SEU ALÇADO PRINCIPAL NO SENTIDO DO X

4 ORIENTAR A SEU ALÇADO PRINCIPAL NO SENTIDO DO -X

5 ATRAVÉS DE VIEWPOINT PRESETS, PODEREI CONTROLAR ...


1 O PONTO CARDEAL DE ONDE IREI OLHAR A PEÇA

2 O ALÇADO QUE PRETENDO VER DA PEÇA

3 O NÚMERO DE VIEWPORTS PRESENTES NA MINHA SESSÃO DE TRABALHO

4 REGULAR O POSICIONAMENTO HORIZONTAL E VERTICAL DA VISTA, ATRAVÉS DE UMA CAIXA DE


DIÁLOGO
CAPÍTULO 2 – COMANDOS DE VISUALIZAÇÃO 67
6 NA MIRA DO VPOINT, O CÍRCULO MAIS PEQUENO REPRESENTA ...
1 A VISUALIZAÇÃO DO OBJECTO SEGUNDO O 3º QUADRANTE

2 A VISUALIZAÇÃO DO OBJECTO SEGUNDO O 1º QUADRANTE

3 A VISUALIZAÇÃO SUPERIOR DO OBJECTO

4 A VISUALIZAÇÃO INFERIOR DO OBJECTO

7 ENTENDE-SE POR VIEWPORT ...


1 UMA JANELA DE VISUALIZAÇÃO, QUE PERMITE UMA VISTA INDEPENDENTE DO OBJECTO

2 COMO SENDO UMA JANELA QUE PERMITE MULTIPLICAR O OBJECTO, NOUTROS IGUAIS

3 COMO UMA JANELA ONDE POSSO VISUALIZAR OUTRO DESENHO (FICHEIRO)

4 COMO A POSSIBILIDADE DE REDUZIR A DIMENSÃO DA MINHA ÁREA DE DESENHO

8 PARA TRABALHAR NUM VIEWPORT TEREI DE O ACTIVAR ...


1 PRESSIONANDO NA TECLA DE FUNÇÃO F1

2 PRESSIONANDO 2 VEZES NO ENTER OU NO BOTÃO DIREITO DO RATO

3 NÃO É PRECISO ACTIVAR

4 PRESSIONANDO NELE COM O BOTÃO DO LADO ESQUERDO DO RATO

RESPOSTAS
P – Pergunta / R – Resposta

P R
Até 4 respostas certas
DEVERÁ RELER O CAPÍTULO, E
REALIZAR OS EXERCÍCIOS;

1 2
5 ou 6 respostas certas
2 3
PODERÁ PASSAR AO ESTUDO DO
3 1 PRÓXIMO CAPÍTULO, MAS RELER A
MATÉRIA RELACIONADA COM AS
4 2 QUESTÕES QUE NÃO ACERTOU;

5 4

6 3 7 ou 8 respostas certas

7 1 APREENDEU BEM A MATÉRIA EXPOSTA


NESTE CAPÍTULO, PELO QUE PODERÁ
8 4 PASSAR AO CAPÍTULO SEGUINTE.
III. PLANOS DE TRABALHO

Ferramentas Básicas para a Criação e Edição de Planos


Tal como foi inicialmente referido, o trabalho tridimensional envolve de-
terminadas noções que têm um papel fundamental no correcto desen-
volvimento de um modelo.
A primeira dessas noções é a de vista, e foi referida no capítulo ante-
rior, a segunda é a de plano de trabalho.
O bom entendimento do conjunto de ferramentas que envolve os pla-
nos de trabalho, torna a sua utilização quase intuitiva, e o desenvolvi-
mento do trabalho expedito. É de facto um dos assuntos com maior im-
portância no 3D, sendo que neste capítulo irão apenas ser estudadas
algumas dessas ferramentas.

3.1 O que é um Plano de Trabalho?


Costuma identificar-se o Plano de Trabalho apenas pelas iniciais
(SCU), que significam Sistema de Coordenadas do Utilizador. Poderá
dar-se o caso de em vez de aparecer a designação (SCU), aparecer
(UCS) que simboliza Utilizator Coordinate System, que não é mais do
que uma tradução para inglês da referida função. Este Sistema de
Coordenadas do Utilizador identifica-se por um símbolo, que está no
canto inferior esquerdo da área de desenho, e que referencia o Plano
de Trabalho que está activo.

Figura 3.1: Símbolo do Sistema de Coordenadas do Utilizador


70 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Mas afinal, o que é um plano de trabalho?


Um plano de trabalho é, a nível de associação, a folha de desenho on-
de são representadas as entidades. O problema que se põe é que para
construir muitos dos objectos tridimensionais terá forçosamente que
mudar a orientação da nossa folha de desenho (SCU), como por exem-
plo, colocá-la na vertical, oblíqua, etc., para que os objectos fiquem co-
mo desejado.
Para exemplificar, irá agora debruçar-se num exemplo muito simples,
que é o facto de querer desenhar um rectângulo na vertical.
Desta forma irá, por exemplo, colocar-se numa vista isométrica, e de
seguida tentar desenhar a circunferência na vertical. Após a tentativa,
não vale a pena o leitor ficar preocupado porque, por mais que se tente,
o rectângulo teima em sair só na Horizontal.

Figura 3.2: Tentativa de desenhar um rectângulo na Vertical

A explicação deste facto é de que o rectângulo, à semelhança de muitos


outros objectos, só é desenhado no plano de trabalho (folha de papel), e
logicamente, se está um plano horizontal (Nível) activo, então os objec-
tos desenhados surgem na horizontal. Posto este problema, o que terá
de fazer para conseguir desenhar o rectângulo na vertical?
A resposta será então a de mudar o plano de trabalho para a vertical,
para que os objectos surjam como o desejado.
Existem muitas formas de o fazer, pelo que se irá tentar ser o mais a-
brangente possível.
Existem outras questões que se podem colocar neste momento, como
por exemplo, a identificação do plano de trabalho. Por vezes, poderá
ter dificuldade em conseguir perceber qual o plano que está activo e se
é o plano de trabalho correcto ou não. Nesse caso, a solução será a
de olhar atentamente para o Símbolo do Sistema de Coordenadas do
CAPÍTULO 3 – PLANOS DE TRABALHO 71

Utilizador, para conseguir perceber qual o plano que está activo. A


lógica deste símbolo é a de que os eixos dos X e dos Y representam
sempre o plano corrente. O facto de estes eixos estarem na horizontal
quando se inicia uma sessão de AutoCAD, é a de que o plano que é
dado por defeito para desenvolver o trabalho é um plano horizontal.
Para melhor exemplificar o que está a ser referido, irá retomar o exem-
plo anterior, do desenho do rectângulo, e reparar que quando se fizer a
rotação do plano, o símbolo do SCU também vai atrás da rotação, e
agora o X e o Y estão a dar conhecer um plano vertical.

Figura 3.3: Com o Plano de Trabalho na vertical, torna-se bastante fácil desenhar
objectos na vertical. O Símbolo do SCU, representa um Plano vertical

3.2 Qual é a diferença entre um Plano de Trabalho


(SCU) e uma Vista(View)
Por vezes, nota-se que existe uma grave tendência para confundir um
plano de trabalho com uma vista. Este capítulo surge já como uma
primeira tentativa para que tal não aconteça.
O facto de mudar o ponto de vista do observador não quer dizer que
se tenha mexido no plano de trabalho. Por vezes, o utilizador é levado
por esta confusão, e só depois descobre que muitos dos objectos que
desenhou estão incorrectos, concluindo desta maneira que foi levado ao
engano por uma ilusão óptica.
Irá agora tentar perceber porque é que quando olha de lado para a folha
de papel ela fica exactamente na mesma posição do que quando a
estava a olhar perpendicularmente, e o que mudou foi só a direcção do
olhar e nada mais, o plano de trabalho ficou na mesma posição.
72 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Desta forma, irá relembrar o que é uma vista e confrontá-la com a no-
ção de plano de trabalho.
Como já foi referido, escolher uma vista não é mais do que escolher o
melhor ponto de vista para olhar o objecto que se mantém imóvel.

Figura 3.4: Apesar do Ponto de vista (Vista) estar a variar,


o Plano de Trabalho e o Objecto mantêm-se imóveis.

Desta forma, poderá andar a desfrutar livremente das várias vistas que
se poderão ter do objecto, sem que este mude de posição, ou o plano
de trabalho seja alterado.
Em relação ao plano de trabalho, este como já foi dito é comparado à
folha de papel, e ao querer mudar o plano, o ponto de vista não sofre
quaisquer alterações, por outras palavras, não é por mudar a posição
da folha de papel que o nosso olhar vai mudar.

Figura 3.5: Apesar do Plano de Trabalho estar a ser Alterado, a Vista mantém-se invariável
CAPÍTULO 3 – PLANOS DE TRABALHO 73

Desta forma, poderá claramente chegar à conclusão de que se estão a


tratar dois comandos perfeitamente distintos, e que pouco ou nada têm
em comum. Interessa a partir deste momento que o leitor perceba qual
a melhor maneira de mudar o ponto de vista, consoante a situação, ou
qual a melhor maneira de chegar ao plano pretendido. Irão de seguida
ser apresentadas algumas opções que permitem mudar de planos de
trabalho. As explicações serão acompanhadas quer de exemplos, quer
de exercícios, para um melhor acompanhamento da referida matéria.

3.3 UCS (SCU) (SISTEMA DE COORDENADAS DO


UTILIZADOR)

Figura 3.6: Barras de Ferramentas da edição de Planos de Trabalho

Existem três hipóteses de acesso a estes comandos. São elas através


da linha de comando, pelo menu descendente Tools ou ainda através
da respectiva barra de ferramentas.
A linha de comando será a forma mais abrangente de aceder ao
comando, visto que são colocadas à disposição todas as opções deste
comando. Através do menu descendente, estas opções já se encontram
separadas em Named UCS, Orthographic UCS, Move UCS e New Ucs.
Por fim, na barra de ferramentas, estas opções encontram-se divididas
por vários botões, aos quais se vai fazendo referência ao longo deste
estudo.
A lógica a seguir irá ser a do menu descendente, sendo New UCS, a
primeira opção.
74 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

3.3.1 NEW UCS:(NOVOS PLANOS)

MENU DESCENDENTE TOOLS – NEW UCS – WORLD

UCS WORLD ÍCONE


PLANO UCS
LINHA DE COMANDO
MUNDO --
TECLA DE ATALHO

Este será em muitos casos a tábua de salvação dos utilizadores, em


especial aqueles que ainda não estão muito à vontade com as 3 dimen-
sões do AutoCAD.
Entende-se por plano World, o Plano de Trabalho original, ou seja,
aquele que é dado por defeito, quando inicia uma sessão de trabalho.
Este será um plano horizontal (Nível), e poderá servir sempre de
ponto de partida para se chegarem a outros planos. Com esta opção,
independentemente do plano que esteja activo, poderá voltar sempre ao
plano original (World).
Para exemplificar, esta situação irá tomar em atenção as seguintes figu-
ras:

Figura 3.7: Apesar de o Plano estar Oblíquo (esquerda), bastou aceder


ao comando Ucs World, para o plano voltar ao início
CAPÍTULO 3 – PLANOS DE TRABALHO 75

MENU DESCENDENTE TOOLS – NEW UCS – OBJECT


UCS OBJECT ÍCONE
PLANO DO UCS
LINHA DE COMANDO
OBJECTO --
TECLA DE ATALHO

Esta opção é útil tanto para as duas, como para as três dimensões.
Torna-se um comando com algumas potencialidades. O seu funciona-
mento baseia-se na concepção de um plano que toma um objecto como
referência. Assim, de uma forma muito simples, consegue chegar ao
plano pretendido.
Para exemplificar esta função, irá primeiro perceber as potencialidades
do comando em 2D, e logo de seguida no 3D.
No exemplo seguinte, irá supor que se está a trabalhar num desenho
2D que não está de acordo com os Ângulos Ortonormadas de 0, 90,
180, 270º.

Figura 3.8: Inclinação da Planta

Para facilitar o trabalho nestas situações, basta aceder à opção Object,


e de seguida seleccionar o objecto com o qual se quer alinhar o plano.
76 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 3.9: Depois da selecção (esquerda), o Plano fica alinhado (direita)

Com o plano alinhado, poderá daí tirar inúmeras vantagens, tais como a
utilização do Ortho numa orientação igual ao do desenho.
Demonstrada esta situação para as 2 Dimensões, pouco se adianta
para as 3 Dimensões, a não ser o facto de o plano poder assumir posi-
ções tridimensionais.

Figura 3.10: O Plano de trabalho é Horizontal, e a intenção é alinhá-lo


com a face do telhado da habitação
CAPÍTULO 3 – PLANOS DE TRABALHO 77

Considerando o exemplo da figura anterior, irá alinhar-se o plano de


trabalho com o seu Topo.
Então, basta aceder à função Object, e de seguida pressionar na aresta
identificada por 1, sendo que este alinhamento poderia ser feito com
qualquer outro objecto paralelo à inclinação do telhado. Feito este pro-
cedimento, o plano ficará alinhado.

Figura 3.11: Plano de Trabalho alinhado com o topo da figura, através da função Object

Mas, quais são os elementos de desenho, com os quais se podem ali-


nhar planos de trabalho?
À partida, com a opção Object, poder-se-á alinhar o plano de trabalho,
com quase todas as entidades 2D, sendo algumas mais relevantes no
sentido de se poderem controlar com mais eficácia a direcção do plano.
Apresentam-se de seguida alguns exemplos de objectos que podem ser
tomados como referência.
78 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

OBJECTOS DESCRIÇÃO

Circunferência
NESTE CASO O NOVO PLANO É ESTABELECIDO COM
ORIGEM NO CENTRO DA CIRCUNFERÊNCIA, E O EIXO
DO X FICARÁ DIRECCIONADO PARA O PONTO
ESCOLHIDO SOBRE A CIRCUNFERÊNCIA.

Arco

A SITUAÇÃO É IDÊNTICA À DA CIRCUNFERÊNCIA.

Polilinha 2D
NESTE CASO, O QUE DEFINE A ORIGEM DO PLANO É
O PRIMEIRO VÉRTICE MAIS PRÓXIMO DA POLILINHA,
O EIXO DO X É ESTIPULADO AO LONGO DA ARESTA
DA POLILINHA

Linha

O PLANO A DEFINIR VAI SER PARALELO AO PLANO


ONDE FOI CRIADA A LINHA. A ORIGEM DESTE NOVO
PLANO VAI SER O PONTO FINAL MAIS PRÓXIMO DO
PONTO DE SELECÇÃO DO OBJECTO.

3D FACE

EMBORA ESTE NÃO SEJA OBJECTO DE DESENHO


2D, É AINDA UM BOM EXEMPLO PARA SERVIR DE
REFERÊNCIA AO ALINHAMENTO DOS NOVOS
PLANOS. A PRIMEIRA ARESTA DESENHADA DA 3D
FACE VAI DEFINIR O EIXO DOS XX, E A ARESTA
DEFINIDA PELO PRIMEIRO E QUARTO VÉRTICE
DEFINEM O SENTIDO POSITIVO DO EIXO DOS YY.

MENU DESCENDENTE TOOLS – NEW UCS – VIEW


UCS VIEW ÍCONE
PLANO DA UCS
LINHA DE COMANDO
VISTA --
TECLA DE ATALHO
CAPÍTULO 3 – PLANOS DE TRABALHO 79

Como o leitor deve ter percebido, evitou-se deliberadamente referir a


opção Face. Esta situação ocorre porque torna-se mais simples apre-
ender as noções que envolvem este comando, quando estudado a se-
guir ao capítulo que envolve os sólidos, uma vez que está muito relacio-
nado com este assunto.
Desta forma, irá explorar-se a opção View, que como o próprio nome
indica está relacionado com as vistas.
Se concordar com o facto de uma vista (View) ser o ponto de vista do
observador, então torna-se fácil perceber o comando. Se não é o caso,
então digamos, mais simplesmente, que o plano assume o plano do
ecrã do monitor, e que o nosso olhar é paralelo ao eixo dos Z. Assim,
recorrer muitas vezes a este comando poderá ser a salvação de quem
insistir em confundir um plano com uma vista, porque o plano passa a
ser totalmente perpendicular ao nosso olhar, e passa a haver uma cor-
respondência entre o que se vê e o que se faz.
Mas, como é que funciona o comando?
A noção que terá de ficar retida é a de que independentemente da posi-
ção que o olhar tenha, ao aceder a esta função, o plano de trabalho
ficará perpendicular ao olhar.
Para melhor compreender este comando, poderá olhar atentamente
para o exemplo seguinte.

Figura 3.12: Posição Horizontal do Plano antes de ser aplicado o comando View
80 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 3.13: Plano Perpendicular à Vista do Observador


após a selecção do comando UCS – VIEW

MENU DESCENDENTE TOOLS – NEW UCS – ORIGIN


UCS ORIGIN ÍCONE
PLANO DA UCS
LINHA DE COMANDO
ORIGEM --
TECLA DE ATALHO

Esta opção poderá indicar a origem do novo plano, ou seja, o ponto que
indica será o ponto 0,0,0, do novo plano estabelecido. A utilização deste
comando é bastante simples, porque basta indicar o ponto desejado,
após o acesso ao comando. Por exemplo, imaginando que ao desenhar
um objecto 3D existe a necessidade de fazer coincidir a origem do
plano de trabalho, com um dos vértices do objecto. Para tal, só terá de
utilizar a opção Origin, e pressionar sobre o vértice em questão.

Figura 2.14: Criação de um novo Plano de trabalho através da sua Origem


CAPÍTULO 3 – PLANOS DE TRABALHO 81

Z AXIS MENU DESCENDENTE TOOLS – NEW UCS


VECTOR
Z AXIS VECTOR

ÍCONE
VECTOR DO UCS
LINHA DE COMANDO
EIXO DOS Z --
TECLA DE ATALHO

Com esta opção poderá definir um novo plano de trabalho, simples-


mente por caracterizar o novo eixo dos Z. Mas, o leitor poderá questio-
nar-se sobre como é que só por definir o eixo dos Z, o novo plano ficará
logo criado, com as direcções dos eixos dos X e dos Y estabelecidas.
A resposta é que o Sistema de Coordenadas do Utilizador funciona
como um todo, e ao mudar um dos eixos, então os outros seguirão esse
caminho.
A figura seguinte ilustra bem o que está a ser referido.

Figura 3.15: Criação de um novo Plano de Trabalho, através da definição do eixo dos Z

Para conseguir definir o eixo dos Z, só terá de, em primeiro lugar, definir
a origem (ponto 0,0) do novo plano e, de seguida, definir o sentido do
eixo dos Z.
82 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

MENU DESCENDENTE TOOLS – NEW UCS – 3 POINT


3 POINT ÍCONE
3 PONTOS UCS
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

Esta é das opções mais simples e eficazes, para a criação de planos


de trabalho. Para a definição de um plano através deste comando terá
de introduzir três pontos, de acordo com a lógica seguinte: em primeiro
lugar irá definir a nova origem do plano de trabalho, em segundo lugar
o sentido do eixo dos X, e em terceiro lugar um ponto que vai servir pa-
ra juntamente com os anteriores definir o plano XY.

Figura 3.16: Criação de um novo Plano de Trabalho, através da definição de 3 pontos

No exemplo apresentado, o terceiro ponto dado corresponde ao sentido


do eixo dos Y, mas tal nem sempre acontece. Será ponto assente que
os eixos do sistema de coordenadas do utilizador terão de fazer
sempre 90º entre si, ora, se o terceiro ponto dado permite que tal acon-
teça, ou seja, que o eixo do X e do Y façam 90º entre si, então vai defi-
nir o eixo dos Y, se não permitir, então só vai ajudar a estabelecer a
orientação dos Plano XY.
Para um melhor entendimento deste comando, propõe-se que realize o
exercício seguinte.
CAPÍTULO 3 – PLANOS DE TRABALHO 83

EXERCÍCIO 7
CRIAÇÃO DE UM PLANO DE TRABALHO

O objectivo deste exercício é o de criar um plano de trabalho, para que


fique de acordo com a face, que define o encosto da cadeira, para nela
conseguir desenhar uma circunferência.
1º Passo) Abrir o Ex. 7;

Figura 3.17: Aspecto inicial do exercício 7

2º Passo) O segundo passo, será o de colocar o plano de trabalho de


acordo com a Face pretendida. Para tal, irá aceder à opção 3 Point, e
especificar os pontos segundo a lógica anteriormente referida;

Figura 3.18: Sequência possível dos pontos


84 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Poderá, para facilitar, fazer coincidir os pontos necessários com os vér-


tices que definem o encosto da cadeira.
3º Passo) Após a introdução dos pontos, basta desenhar uma linha a
unir os pontos do meio do encosto da cadeira, para centrar o círculo que
será feito logo a seguir.

Figura 3.19: Aspecto final do Exercício 7 (Ex. 7)

Poderá, após este exercício, reparar com certeza que esta maneira de
definir planos de trabalho é muito simples e muito eficaz.

MENU DESCENDENTE TOOLS – NEW UCS


X,Y, Z
X,Y, Z ÍCONE
X,Y, Z UCS
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

Qualquer uma destas três opções é bastante utilizada no trabalho tridi-


mensional, quer pela lógica bastante simples que apresentam no fun-
cionamento, quer pelos resultados obtidos com poucos passos.
Irá ser estudada a função X, e mostrar quais as diferenças para o Y e o
Z.
CAPÍTULO 3 – PLANOS DE TRABALHO 85

A lógica para chegar ao plano pretendido através deste comando será a


de saber qual a rotação que o plano existente terá de fazer em torno de
um destes eixos (X,Y,Z).
Como já foi referido, o plano de trabalho que é fornecido por defeito
para trabalhar é um plano horizontal, ou seja, de Nível. Se por qual-
quer razão precisar de transformar este num plano vertical, segundo
estas opções, então terá duas hipóteses. Rodar o plano em torno do X
ou em torno do Y. A rotação a realizar seria logicamente a de 90º, con-
forme está representado na figura seguinte.
1 – NUM PRIMEIRO MOMENTO, O PLANO SURGE
COMO SENDO HORIZONTAL (DE NÍVEL), E
TEMOS DE PENSAR COMO É QUE QUEREMOS
QUE A ROTAÇÃO SE EFECTUE, PARA CHEGAR
AO PLANO PRETENDIDO.

2 – PARA CHEGAR A UM PLANO VERTICAL,


TEREMOS SEMPRE DUAS HIPÓTESES, OU UMA
ROTAÇÃO EM TORNO DO EIXO DOS X, OU EM
TORNA DO EIXO DOS Y.

3 – NESTE CASO, OPTÁMOS POR UMA ROTAÇÃO


EM TORNO DO EIXO DOS X, COMO A FIGURA
ANTERIOR EXEMPLIFICA, E A ROTAÇÃO
REALIZADA FOI DE 90º. ESTA SERÁ A LÓGICA
PARA CHEGAR AO PLANO PRETENDIDO. NO
CASO DO CAMINHO PARA CHEGAR AO PLANO
SER MAIS ELABORADO, ENTÃO PODEREMOS
FAZER O NÚMERO DE ROTAÇÕES SEGUIDAS QUE
DESEJARMOS. CASO SE TORNE COMPLICADO
CHEGAR ONDE É PRETENDIDO ATRAVÉS DESTA
OPÇÃO, ENTÃO PODEREMOS SEMPRE OPTAR
POR UMA DAS SOLUÇÕES JÁ ESTUDADAS.

NO CASO DE SE QUERER FAZER A ROTAÇÃO EM


TORNO DO Y OU DOS Z, O PROCESSO É
EXACTAMENTE O MESMO DE RODAR EM TORNO
DO X, O RESULTADO É QUE SE TORNA
LOGICAMENTE DIFERENTE.

ROTAÇÃO EM TORNO DO EIXO DOS Y

ROTAÇÃO EM TORNO DO EIXO DOS Z


86 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Nota TORNA-SE IMPORTANTE, PELO MENOS DE INÍCIO, APÓS FAZER AS ROTAÇÕES


NECESSÁRIAS PARA CHEGAR AO PLANO PRETENDIDO, NÃO TOMAR ESSE PLANO
COMO BASE PARA FUTURAS ROTAÇÕES. DEVE-SE, ANTES DE PARTIR PARA UMA
NOVA ROTAÇÃO, VOLTAR AO PLANO ORIGINAL (WORLD) E A PARTIR DAÍ
INICIAREM-SE AS ROTAÇÕES. O OBJECTIVO É A PESSOA NÃO SE PERDER, E
DESENHAR NUM PLANO OBLÍQUO QUANDO PENSA QUE ESTÁ A DESENHAR
NOUTRO QUALQUER.

MENU DESCENDENTE TOOLS – NEW UCS


APPLY
APPLY ÍCONE
APLICAR UCS
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

A função Apply, na opção New Ucs, faz a transição entre duas matérias,
que são a dos planos de trabalho e a dos Viewports.
Como foi referido, quando se estudaram os Viewports (Janelas de Visua-
lização), podia em cada janela de visualização estabelecer uma vista
diferente. Mas, tal também é possível de acontecer com os planos de
trabalho, ou seja, para cada janela de visualização poderá ter um pla-
no de trabalho diferente.
A função Apply vem fazer com que seja possível atribuir a uma janela
de visualização, ou a todas as janelas, um plano de trabalho que es-
teja activo numa delas.
Mas, como é que o comando funciona?
O funcionamento torna-se simples, a partir do momento em que uma
pessoa tome cuidado com a janela de visualização que tem activa no
momento em que acede ao comando, isto porque será esse plano de
trabalho que ficará implementado na outra ou nas outras janelas.
As figuras seguintes exemplificam melhor o funcionamento deste co-
mando.
CAPÍTULO 3 – PLANOS DE TRABALHO 87

Figura 3.20: A janela que está activa é a inferior, logo será esse Plano de Trabalho
que será atribuído à outra Janela.

Em primeiro lugar irá ter o cuidado de escolher a janela de visualiza-


ção, da qual pretende tomar o plano de trabalho como referência.
Para o presente caso foi a inferior. Depois de escolhida a janela, basta
aceder ao comando, e de imediato é pedido para pressionar na janela
para onde deseja copiar o plano de trabalho anterior. Escolhida a
janela resta pressionar no Enter, para se ver o resultado da aplicação
do comando, como é demonstrado na figura seguinte.

Figura 3.21: A Janela do canto superior esquerdo assumiu


o Plano de Trabalho da Janela de baixo

Caso a intenção seja a aplicação daquele plano de trabalho, não ape-


nas numa janela de visualização mas em todas, então o procedimento
terá de ser ligeiramente diferente.
A diferença reside no facto de quando for pedido para pressionar sobre
a janela para onde deseja transportar as características do plano de
trabalho escolhido, não terá de pressionar sobre nenhuma, mas sim-
plesmente digitar a palavra ALL na linha de comando, para que todas
88 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

as janelas de visualização fiquem com as características do plano de


trabalho da janela de visualização escolhida no início do comando.

Figura 3.22: Todas as Janelas assumiram o Plano de Trabalho da Janela escolhida,


bastando para tal digitar a palavra ALL na linha de comando após ter sido escolhida
a Janela de Visualização.

Sem querer mudar a lógica que tem vindo a ser seguida (de estudar as
várias possibilidades que existem para criar ou editar planos de traba-
lho), torna-se oportuno referir agora um comando que está muito ligado
ao que acabou de ser estudado, ou seja, a relação dos planos de tra-
balho com as janelas de visualização.

UCS SETTINGS (PARÂMETROS DOS PLANOS)

Este comando encontra-se no menu descendente Tools, na caixa de


diálogo Named Ucs, no separador dos Settings. No Ucs Settings, existe
a opção Save Ucs With Viewport.

Figura 3.23: Opção de controlo dos planos de trabalho entre Viewports


CAPÍTULO 3 – PLANOS DE TRABALHO 89

Porque está esta opção relacionada com a questão das janelas de vi-
sualização? Para que serve?
Para se perceber melhor o objectivo desta opção, poderá analisar o
exemplo seguinte.
Ao dividir a imagem em várias janelas de visualização como a do
exemplo seguinte, depara-se com o facto de ter em cada janela um
símbolo de plano de trabalho. Ora, talvez a lógica mais directa seja a
pessoa associar o mesmo plano de trabalho a todas as janelas. Mas
tal não se passa, ou seja, em cada janela existe um plano de trabalho
independente, o que vai implicar que o facto de se modificar um plano
de trabalho numa janela não afecte em nada os planos de trabalho
das outras janelas.

Figura 3.24: Alteração de um Plano de Trabalho, apenas num Viewport

Alguns utilizadores poderão tomar partido desta situação, e irão rentabi-


lizar em muito o seu trabalho, visto que neste momento o utilizador tem
à sua disposição vários planos de trabalho, o que evita que se perca
tempo com rotações constantes, mas também, existem os utilizadores
que não se sentem muito confortáveis com esta situação, porque o
plano que está activo numa janela poderá ser aquele que se pretende
em todas as janelas. Para tal acontecer, não será necessário mais do
que seleccionar a janela pretendida, e retirar-lhe a opção do Save Ucs
With Viewport (Gravar o plano com a janela de visualização). A partir do
momento em que essa opção é retirada, o plano que está activo nessa
janela deixa de ser independente das outras janelas, ou seja, cada vez
que é alterado um plano numa outra janela, esse seguirá essa altera-
ção.
90 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 3.25: Alteração de um plano de trabalho num Viewport,


influencia de imediato todos os Viewports.

Dessa forma, e para que o plano ande em consonância em todos as


janelas de visualização, não terá mais do que seleccionar as janelas
uma a uma e ir desactivando a referida opção. Assim, sempre que se
mude de plano numa janela, esse mesmo plano será mudado em
todas, de maneira a ser o mesmo, não obstante do facto de poder ser
visto de maneiras diferentes.
Esta é uma função com bastante importância, e que deverá estar cons-
tantemente presente no trabalho 3D.

3.3.2 ORTHOGRAPHIC UCS (PLANOS ORTOGRÁFICOS)

ORTHOGRAPHIC MENU DESCENDENTE TOOLS


ORTHOGRAPHIC UCS
UCS ÍCONE

PLANOS UCS
LINHA DE COMANDO
ORTOGRÁFICOS --
TECLA DE ATALHO

Existem três maneiras muito directas de aceder a esta função, a pri-


meira será através do menu descendente Tools, e na opção Orthogra-
phic Ucs, ou então pela barra flutuante de ferramentas UCSII ou ainda
então, digitando UCS seguido de Enter, G e Enter novamente para ace-
der às opções pretendidas.
CAPÍTULO 3 – PLANOS DE TRABALHO 91

Muito acerca desta ferramenta já foi atrás referido, ou seja, esta não é
mais do que uma possibilidade de estabelecer um novo plano, de
acordo com as posições dadas (Top, Bottom, Front, Back, Left, Right).
Esta nova posição poderá tomar como referência o plano World, ou um
plano de trabalho existente. Como já atrás foi referido, para esse pla-
no ser opção terá previamente de ser gravado através do Named Ucs.
Supondo, como exemplo, que tinha, por uma razão qualquer, gravado
um plano oblíquo.

Figura 3.26: Plano Oblíquo Gravado. Plano rodado em Y 40.

Supondo que o objectivo seria o de colocar o plano de forma a que


ficasse de frente, mas levando em consideração o plano que está
activo, ou seja, tomando este plano como referência. Desta forma, não
teria mais do que aceder ao Orthographic Ucs, e seleccionar a opção
FRONT, para que o plano fique com a aparência da figura seguinte.

Figura 3.27: Plano Oblíquo Gravado. Plano rodado em Y 40.


92 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Assim, como foi exemplificado na figura anterior, um plano de frente


será sempre um plano perpendicular ao –Y, e daí a figura apresentar-se
como a apresentada anteriormente. A lógica a seguir será sempre esta.
Por fim, e continuando o estudo dos planos de trabalho, resta referir
uma última opção, que será a Move UCS.

3.3.3 MOVE UCS: (MOVER O PLANO DE TRABALHO)

MENU DESCENDENTE TOOLS – MOVE UCS

MOVE UCS ÍCONE


MOVER O PLANO UCS
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

Também aqui existem três opções de acesso, e são elas através do


menu descendente Tools e na opção Move Ucs, na barra flutuante de
ferramentas UCSII ou ainda digitando UCS na linha de comando para
depois seleccionar a opção Move através da inserção da letra M.
O funcionamento desta função é extremamente simples de se perceber.
É dado adquirido que todos os planos têm uma origem, ou seja, um
ponto 0,0. Quando realiza qualquer objecto, como por exemplo, uma
linha, e digitar 0,0, como um ponto por onde a linha passe, esta dirige-
-se para a origem do plano. Se, por qualquer razão, necessitar que essa
origem seja situada noutro ponto, então não tem mais do que escolher a
opção Move UCS e indicar a nova posição da origem do plano. Não
deverá esquecer que ao indicar uma nova origem está forçosamente a
definir um novo plano. O exemplo seguinte demonstra como se aplica
esta função.

Figura 3.28: Figura Inicial


CAPÍTULO 3 – PLANOS DE TRABALHO 93

Suponha que o objectivo será o de mudar a origem do actual plano para


um dos vértices da figura.
O primeiro passo a dar será o de escolher a opção Move UCS.
O segundo passo a dar será o de escolher o vértice pretendido, uma
vez que a questão que está a ser colocada é a de escolher o ponto.

Figura 3.29: Aspecto da figura depois de seleccionado o ponto pretendido.

Desta forma termina-se o estudo de uma das ferramentas mais impor-


tantes das três dimensões. Relembra-se mais uma vez que, à seme-
lhança dos Planos de Trabalho, torna-se também muito importante que
a noção de vista esteja sempre presente, sendo esta talvez uma boa
altura para reler o capítulo das vistas, de modo a comparar ambas as
matérias e de facto chegar à conclusão que não há confusão possível.
94 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

QUESTIONÁRIO

1 O QUE ENTENDE POR “PLANO DE TRABALHO”?


1 É O PLANO DE DESENHO, FORMADO POR X E Y, ONDE SÃO REPRESENTADAS AS ENTIDADES

2 É O PONTO QUE ME SIRVO PARA OLHAR O MEU MODELO

3 É O PLANO FORMADO POR Y E Z, ONDE SÃO REPRESENTADAS AS ENTIDADES

4 É O PLANO FORMADO POR Z E X, ONDE SÃO REPRESENTADAS AS ENTIDADES

2 QUAL A DIFERENÇA ENTRE UM “PLANO” E UMA “VISTA”?


1 “VISTA” PERMITE CONTROLAR O POSICIONAMENTO DOS OBJECTOS NO ESPAÇO E UM “PLANO” NÃO
2 “PLANO” PERMITE CONTROLAR A VISUALIZAÇÃO DOS MEUS MODELOS E “VISTA” NÃO
3 “VISTA” CONTROLA A VISUALIZAÇÃO DO MEU MODELO E “PLANO” ORIENTA O PLANO DE DESENHO
4 UM “PLANO” É UM MÓDULO MAIS APROFUNDADO DA NOÇÃO DE VISTA

3 QUAL A DIFERENÇA ENTRE O QUE SCU E UCS REPRESENTAM?


1 O PRIMEIRO REPRESENTA UMA VISTA E O SEGUNDO O SISTEMA DE COORDENADAS DO UTILIZADOR

2 NENHUMA, AMBOS REPRESENTAM O SISTEMA DE COORDENADAS DO UTILIZADOR EM PORTUGUÊS E


INGLÊS RESPECTIVAMENTE

3 A PRIMEIRA NÃO EXISTE E A SEGUNDA O SISTEMA DE COORDENADAS DO UTILIZADOR

4 A SEGUNDA NÃO EXISTE E A PRIMEIRA O SISTEMA DE COORDENADAS DO UTILIZADOR

4 COMO CARACTERIZA O PLANO WORLD?


1 É UM PLANO DE TRABALHO VERTICAL

2 É UM PLANO DE TRABALHO OBLÍQUO

3 DE FORMA ALGUMA, VISTO QUE NÃO EXISTE

4 É O PLANO DE TRABALHO ORIGINAL, QUE TEM UMA POSIÇÃO HORIZONTAL (NÍVEL)

5 ATRAVÉS DE OBJECT (TOOLS-NEW UCS-OBJECT) POSSO ...


1 DEFINIR O MEU PLANO DE TRABALHO ATRAVÉS DA ESPECIFICAÇÃO DE 3 PONTOS

2 DEFINIR UM PLANO LOGO A SEGUIR À CRIÇÃO DE UM NOVO OBJECTO

3 ALINHAR O MEU PLANO DE TRABALHO COM UM OBJECTO JÁ DESENHADO

4 CRIAR UM OBJECTO MAL DEFINA O PLANO DE TRABALHO


CAPÍTULO 3 – PLANOS DE TRABALHO 95
6 QUAL A ORDEM DOS PONTOS EM UCS-3 POINTS?
1 SENTIDO DOS X, ORIGEM E SENTIDO DOS Y

2 ORIGEM, SENTIDO DO X E SENTIDO DOS Y

3 SENTIDO DO X, SENTIDO DOS Y E ORIGEM

4 SENTIDO DOS Y, SENTIDO DOS X E ORIGEM

7 UMA ROTAÇÃO EM TORNO DO EIXO DOS X PERMITE-ME (TOOLS-NEW UCS-X) ...


1 RODAR O PLANO UM ÂNGULO PRETENDIDO, TOMANDO O EIXO DOS Y COMO EIXO DE CHARNEIRA

2 RODAR O PLANO DE TAL FORMA QUE O X FIQUE COM O ÂNGULO INDICADO

3 TORNAR O MEU PLANO VERTICAL

4 RODAR O PLANO UM ÂNGULO PRETENDIDO, TOMANDO O EIXO DOS X COMO EIXO DE CHARNEIRA

8 ESCOLHENDO Y COMO EIXO, COMO FICARÁ ESTE APÓS UMA ROTAÇÃO (UCS-Y)?
1 NA MESMA, UMA VEZ QUE ESTE SERÁ O EIXO DE CHARNEIRA

2 IRÁ FICAR COM A INCLINAÇÃO QUE FOR INDICADA

3 IRÁ ADQUIRIR UM POSICIONAMENTO VERTICAL

4 COM O SENTIDO OPOSTO AO ACTUAL

RESPOSTAS
P – Pergunta / R – Resposta

P R
Até 4 respostas certas
DEVERÁ RELER O CAPÍTULO, E
REALIZAR OS EXERCÍCIOS;

1 1
5 ou 6 respostas certas
2 3
PODERÁ PASSAR AO ESTUDO DO
3 2 PRÓXIMO CAPÍTULO, MAS RELER A
MATÉRIA RELACIONADA COM AS
4 4 QUESTÕES QUE NÃO ACERTOU;

5 3

6 2 7 ou 8 respostas certas

7 4 APREENDEU BEM A MATÉRIA EXPOSTA


NESTE CAPÍTULO, PELO QUE PODERÁ
8 1 PASSAR AO CAPÍTULO SEGUINTE.
IV. COMANDOS TRIDIMENSIONAIS

Comandos com opções 3D


Já com algum à-vontade nas noções básicas que envolvem o trabalho
tridimensional no AutoCAD, irá agora aperceber-se da existência de
algumas ferramentas que já lhe serão familiares das duas dimensões,
mas que ganham particularidades no 3D.
Os primeiros três comandos a serem estudados são em tudo seme-
lhantes aos seus irmãos do 2D, inclusive no nome (3D Array, Mirror 3D
e Rotate 3D).

MENU DESCENDENTE MODIFY – 3D OPERATION


3D ARRAY
3D ARRAY ÍCONE --

CÓPIA 3DARRAY
LINHA DE COMANDO
MÚLTIPLA 3D --
TECLA DE ATALHO

Já é sabido que a função ARRAY significa cópia múltipla. Assim, a


filosofia desta função mantém-se para as três dimensões, uma vez que
são pequenas as diferenças em relação ao já conhecido Array bidimen-
sional.
Poderá usar esta função de uma forma Rectangular ou Polar.
Ao aceder a esta função, e depois de escolher os objectos, será então
confrontado com a possibilidade de optar pelo ARRAY Rectangular.
98 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

ARRAY RECTANGULAR:

Neste caso, a única diferença entre o 2D e o 3D reside no facto de, para


além de serem colocadas as questões de se escolher o número de
Linhas (Rows) e Colunas (Columns), existe também a possibilidade de
definir o número de Níveis ou Andares (Levels).
Para melhor explicar esta função, nada como um pequeno exemplo.
Supondo que está perante um paralelepípedo (peça de mobiliário) com as
dimensões como as apresentadas na figura seguinte.

Figura 4.1: Aspecto do paralelepípedo que vai ser reproduzido através do 3D ARRAY

A intenção será a de copiar o paralelepípedo 2 vezes em X, 4 em Y e 3


em Z.
Depois de seleccionada a figura e escolhida a opção rectangular, terá
que dar a indicação de 4 em Rows (Linhas/Cópias em Y), de seguida
digitar 2 em Columns (Colunas/Cópias em X) e por fim surge a novidade,
ou seja, Number of Levels (Andares/Cópias em Z), e nesta situação terá
que digitar 3. Indicado o número de cópias pretendidas, terá de referir a
distância entre objectos, quer em Y(Rows), X(Columns), Z(Levels). Não
se poderá esquecer que assim como no 2D, estas distâncias são cons-
tituídas pela dimensão do objecto, mais a distância que separa os
objectos. Como neste caso será 10 a distância que separa os objectos,
as dimensões a colocar serão como as apresentadas na figura seguinte.
CAPÍTULO 4 – COMANDOS TRIDIMENSIONAIS 99

Figura 4.2: Dimensões a colocar no desenvolvimento da função

Desta forma, só terá de colocar as dimensões de 65 em Specify the


distance between rows (---): , 48 em Specify the distance between
columns (|||): e 75 em Specify the distance between levels (...): . Após
estas medidas terem sido colocadas, a figura surge com o seguinte as-
pecto.

Figura 4.3: Aspecto Final da Figura

Feito este estudo, resta estudar a próxima opção do 3D ARRAY, ou


seja, o ARRAY Polar.
100 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

ARRAY POLAR:

Aqui, a filosofia é a mesma, apenas com a diferença de que terá de


escolher um eixo para garantir a rotação com a máxima precisão, visto
que o trabalho tridimensional é realizado no espaço, e como tal a indica-
ção de um ponto seria insuficiente para especificar o sentido da rotação.
Retomando o exemplo atrás referido, ou seja, um móvel com as dimen-
sões de 38, 55 e 65, irá supor que desta vez o pedido é a cópia deste,
mas em forma de rotação.
Quase até ao final da função, o raciocínio mantém-se idêntico às 2D.
Depois de ter seleccionado os objectos terá de digitar P, para ter acesso
à opção de Polar (Enter the type of array [Rectangular/Polar] <R>:P).
Escolhida essa opção, terá de especificar o número de itens que vão
constituir a cópia; convém não esquecer que, assim como no 2D, o
número indicado já inclui o próprio objecto. Poderá indicar 10 cópias
(Enter the number of items in the array: 10).
Poderá de seguida referir o ângulo que as cópias vão percorrer (Specify
the angle to fill (+=ccw, -=cw) <360>:), e se pretende que os objectos
sejam rodados à medida que vão sendo copiados (Rotate arrayed
objects? [Yes/No] <Y>:).
Respondidas estas duas questões surge a novidade, ou seja, a escolha
do eixo de rotação. Embora seja pedido para especificar apenas um
ponto, a verdade é que tem de definir um eixo, através de um segundo
ponto. Desta forma, e com o Ortho ligado, irá indicar dois pontos, con-
forme a figura seguinte.

Figura 4.4: Posicionamento dos pontos que vão definir o eixo de rotação
CAPÍTULO 4 – COMANDOS TRIDIMENSIONAIS 101

Após a indicação destes dois pontos, a cópia realiza-se de imediato, e


ficará com a aparência do que é apresentado na figura seguinte.
Após estes exemplos, facilmente poderá notar que, embora este seja
um comando 3D, poucas são as diferenças que ele tem para o 2D.

Figura 4.5: Cópia realizada em torno de um eixo

MENU DESCENDENTE MODIFY – 3D OPERATION


MIRROR 3D
MIRROR 3D ÍCONE --

CÓPIA EM MIRROR3D
LINHA DE COMANDO
ESPELHO 3D --
TECLA DE ATALHO

Esta função obedece à mesma lógica que o Array 3D, ou seja, a sua
aplicação parecida ao 2D, excepto no que toca ao objecto que vai servir
para fazer a cópia em forma de espelho, que deixa de ser um vector,
para passar a ser um plano.
A explicação desta função também irá ser feita em função de um exem-
plo, que irá tomar como base o objecto representado na figura seguinte.
102 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 4.6: Aspecto inicial da figura que se vai espelhar

Depois de aceder ao comando, terá de começar por seleccionar os


objectos (Select objects:), seguido de Enter. Escolhidos os objectos, é
pedido para seleccionar o plano que vai espelhar o objecto, sendo que
será confrontado com várias hipóteses para o fazer ([Object/Last/
Zaxis/View/XY/YZ/ZX/3points] <3points>:). Para terminar o exemplo, irá
optar-se pela opção mais usual, ou seja, definir o plano de espelho
através da definição de três dos seus pontos. Terminado o exemplo,
irão ser estudadas as outras soluções para definir o plano de espelho.
Desta forma, será suficiente marcar três pontos como os indicados na
figura seguinte, uma vez que 3 pontos definem um plano, neste caso
vertical.

Figura 4.7: Pontos a escolher para se fazer a Cópia Espelhada

Figura 4.8: Plano que os pontos definem


CAPÍTULO 4 – COMANDOS TRIDIMENSIONAIS 103

Após os pontos terem sido especificados, é colocada a questão se


deseja apagar o objecto que serviu para fazer a cópia, ou não. Se res-
ponder que não, irá obter uma figura como a seguinte.

Figura 4.9: Aspecto da figura após a cópia espelhada

Como atrás foi referido, as hipóteses para definir um plano que sirva de
espelho são várias ([Object/ Last/ Zaxis/ View/ XY/ YZ/ ZX/ 3points]
<3points>:), sendo que estas formas de definição de planos são carac-
terísticas de vários comandos. Torna-se então oportuno fazer uma abor-
dagem sobre as várias hipóteses que são colocadas.

OBJECT: (OBJECTO)

Nesta opção existe a hipótese de escolher qualquer arco, círculo ou


segmento de polilinha, como objectos que definem um plano de espe-
lho. Uma vez escolhido o objecto, estará definido o plano de cópia.

Figura 4.10: Círculo como objecto que define um plano


104 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

LAST: (ÚLTIMO)

Nesta opção será seleccionado como plano de espelho o último plano


utilizado, nem que este tenha sido definido por um objecto que já não
exista.

VIEW: (VISTA)

Neste caso, o plano de que vai servir de espelho é alinhado com a vista
que está activa, ficando desta forma paralelo ao ecrã. O ponto pedido
serve apenas para definir a posição precisa do plano. Misturam-se aqui
duas noções completamente distintas, que são a de vista e a de plano.

ZAXIS: (EIXO DO Z)

A maneira pela qual se vai definir o plano, será através da definição do


eixo dos Z, porque qualquer que seja a posição de Z, o plano terá de ir
atrás deste, e só poderá assumir uma posição. O primeiro ponto a atri-
buir será o que define a origem de Z, ou seja, o ponto em Z que está
sobre o plano (Specify point on mirror plane); em segundo lugar deverá
definir o sentido de Z através de outro ponto. Indicado o eixo dos Z, terá
automaticamente o plano definido.

Figura 4.11: O eixo dos Z define sempre um Plano, independentemente da posição do eixo
CAPÍTULO 4 – COMANDOS TRIDIMENSIONAIS 105

XY,YZ,ZX:

Qualquer uma destas conjugações permite formar planos, sendo só


necessário olhar para a posição actual do plano de trabalho, para
saber qual escolher. Como exemplo, ao deparar-se com um plano como
o apresentado na figura seguinte, as conjugações possíveis seriam as
que se apresentam.

Figura 4.12: Posição do Plano Activo e possíveis combinações

Conclui-se aqui o estudo das várias possibilidades de selecção de pla-


nos. Estas, são situações com que se depara muito frequentemente em
comandos tridimensionais.

MENU DESCENDENTE MODIFY – 3D OPERATION


ROTATE 3D
ROTATE 3D ÍCONE --

ROTAÇÃO 3D ROTATE3D
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO
106 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Este comando, conhecido do 2D, tem uma ligeira diferença para poder
ser utilizado no 3D. Assim, à semelhança, esta função serve para rodar
entidades em torno de um eixo, e ao contrário do ponto que era sufi-
ciente escolher para as duas dimensões, aqui terá de definir um eixo
através de dois pontos. Esta é, de facto, a única diferença entre as apli-
cações.
Tomamos para exemplo o objecto da figura seguinte. Neste caso, uma
cadeira que não está na sua posição natural, e que terá de ser rodada
para ficar na posição correcta.

Figura 4.13: Posição inicial da cadeira

Para que a rotação seja bem sucedida, terá em primeiro lugar de


seleccionar os objectos a rodar (Select objects), neste caso a cadeira.
O próximo passo será o de definir o eixo em torno do qual a rotação vai
acontecer. Também aqui será confrontado com inúmeras hipóteses
para escolher o eixo de rotação. Uma das mais usadas será a de dois
pontos, ou seja, definir as extremidades do eixo de rotação. As outras
hipóteses serão explicadas logo após a conclusão deste exemplo prá-
tico. Para definir o eixo através destes dois pontos, basta ligar a opção
ORTHO, para ter a certeza de que o eixo vai ser paralelo ao XX ou YY.

Figura 4.14: Localização dos pontos que definem o eixo


CAPÍTULO 4 – COMANDOS TRIDIMENSIONAIS 107

Especificados os pontos, será confrontado com a questão de qual a


rotação a atribuir ao objecto em torno do eixo (Specify rotation angle or
[Reference]: 90), à qual será atribuído 90º.

Figura 4.15: Aspecto do objecto, após a rotação

Como atrás foi referido, existem várias hipóteses para escolher o eixo
de rotação para esta função ( [Object/Last/View/Xaxis/Yaxis/Zaxis/
2points]:).
O raciocínio a que obedecem estas possibilidades é muito parecido com
as várias hipóteses já estudadas para escolher um plano de espelho
para o Mirror 3D.

OBJECT: (OBJECTO)

Nesta opção existe a hipótese de escolher uma linha, círculo, arco ou


elemento de polilinha 2D, como sendo um eixo de rotação. Para
linhas ou polilinhas, os próprios elementos definem o eixo de rotação,
no caso de arcos ou círculos, terá o eixo de rotação como perpendi-
cular ao plano que a figura define e a passar pelo centro da figura.

Figura 4.16: Funcionamento de uma Rotação 3D, tendo sido escolhida


uma circunferência como objecto de rotação.
108 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

LAST: (ÚLTIMO)

Nesta opção é seleccionado como eixo de rotação o último eixo utili-


zado, nem que este tenha sido definido por um objecto que já não exis-
te.

VIEW: (VISTA)

Aqui, o eixo de rotação é paralelo ao vector do olhar, ou seja, o eixo de


rotação é perpendicular à área gráfica.

Figura 4.17: Rotação feita através da opção VIEW, da escolha do eixo

X,Y, Z AXIS: (EIXOS DO X,Y,Z)

O eixo de rotação é definido pelo sistema de coordenadas activo, ou


seja, ao ser escolhida uma destas opções, a posição do eixo vai ficar
paralela ao sistema de eixos (UCS). Após a escolha da opção preten-
dida, só terá de especificar um ponto por onde o eixo vai passar.
CAPÍTULO 4 – COMANDOS TRIDIMENSIONAIS 109

EXERCÍCIO 8
RODAR UM OBJECTO

O objectivo deste exercício é o de rodar um objecto, para que fique na


sua posição natural.
1º Passo) Abrir o Ex. 8;

Figura 4.18: Aspecto inicial do exercício

2º Passo) Depois de aceder ao comando (Rotate 3D) e escolher o


objecto, terá de indicar o eixo em torno do qual o objecto irá ser rodado.
Para tal poderá indicar os pontos, tal como se apresentam na figura
seguinte.

Figura 4.19: Pontos a indicar na rotação


110 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

3º Passo) Após a especificação dos dois pontos, será imediatamente


confrontado com o facto de ter de indicar a rotação que pretende. Po-
derá indicar 90.
Specify rotation angle or [Reference]: 90

Figura 4.20: Aspecto do objecto, após a rotação

MENU DESCENDENTE MODIFY – 3D OPERATION


ALIGN
ALIGN ÍCONE --

ALINHAR AL
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

Apesar de ser bastante frequente o seu uso no 2D, também por vezes
se torna indispensável no 3D. Para que tal situação seja possível, basta
especificar o terceiro ponto, que no 2D era ignorado. Irá então perceber
como através da indicação de três pontos poderá chegar ao objectivo
pretendido, que será à partida o de corrigir um objecto, que não está
construído correctamente ou com a orientação certa.
Assim, irá imaginar que construiu um determinado objecto, mas que por
distracção não saiu com a orientação correcta, ou seja, está desali-
nhado com o resto da construção. Para corrigir esta situação irá abrir o
desenho Ex. 9.
CAPÍTULO 4 – COMANDOS TRIDIMENSIONAIS 111

EXERCÍCIO 9
ALINHAR UM OBJECTO

O objectivo deste exercício vai ser o de alinhar um objecto com dois


segmentos de recta.

1º Passo) Abrir o Ex. 9;

Figura 4.21:Aspecto inicial do exercício Ex. 9

Aberto o exercício será confrontado com um objecto desalinhado, e com


duas linhas de referência que convém sempre desenhar, antes de ini-
ciar o comando.

2º Passo) Ao iniciar a função, a primeira questão a ser colocada será


para seleccionar os objectos pretendidos. Terá de seleccionar os objec-
tos a alinhar (Select objects:).

3º Passo) Seleccionados os objectos, terá de começar a atribuir os


pontos de referência. O que deverá perceber é que irá ser colocada a
questão (três vezes) de seleccionar o Source Point, para depois ser
pedido para especificar o Destination Point, também por três vezes. O
source Point será sempre um ponto sobre o objecto, e o Destination
Point um ponto sobre as linhas de referência, ou seja, escolher um pon-
112 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

to sobre o objecto (Source Point) e de seguida indicar o sítio sobre as


linhas de referência onde pretende que esse ponto irá ter (Destination
Point). Desta forma, será estabelecida a sequência da figura seguinte.

Figura 4.22: Sequência pela qual os pontos devem ser dados

Ao especificar a localização destes pontos, será confrontado com o ob-


jecto já alinhado e com a aparência da figura seguinte.

Figura 4.23: Aparência final do Exercício Ex9

TRIM (CORTE)

No caso das funções que irão ser tratadas a seguir, Trim e Extend, a
filosofia é inteiramente diferente, ou seja, já não serão funções feitas só
e unicamente com o objectivo tridimensional, mas sim, funções que são
bidimensionais, mas com opções para o 3D.
As opções tridimensionais que se encontram tanto no Trim, como no
Extend, são as mesmas, e o seu modo de funcionar é bastante simples.
A opção é o PROJECT, e irá perceber onde o poderá encontrar. Supo-
nha que existem os objectos da figura seguinte, e que a linha do lado
CAPÍTULO 4 – COMANDOS TRIDIMENSIONAIS 113

direito está no plano de cima da caixa, e a linha do lado esquerdo está


no plano debaixo da caixa.

Figura 4.24: A Linha do lado direito está no plano inferior da caixa e a linha
do lado esquerdo está no plano superior da caixa

Terá em primeiro lugar de escolher a opção Trim e seleccionar a linha


indicada na figura seguinte (como aresta cortante) para cortar a outra
linha indicada.

Figura 4.25: Indicação da aresta cortante e da linha a cortar

Logo a seguir a aceder à função, será confrontado com o facto de ter de


seleccionar objectos. Assim como no 2D, os primeiros objectos a selec-
cionar serão as arestas cortantes (linha de corte), sendo que não tem
mais do que pressionar sobre a linha.
Select cutting edges...
Select objects:
Após ter seleccionado a linha e de pressionar o Enter, será confrontado
com a hipótese de seleccionar o objecto a cortar, ou então, entre
114 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

parêntesis, aceder a Project, que é a opção tridimensional desta função


(Select object to trim or shift-select to extend or [Project/Edge/Undo]: p).
Para aceder, irá pressionar em P e Enter. Das três opções apresenta-
das irá escolher-se NONE (Enter a projection option [None/Ucs/View]
<Ucs>: n), sendo os outros dois casos estudados a seguir. Escolhida
esta opção, o AutoCAD permite cortar todas as linhas que estiverem no
mesmo plano da linha de corte.
Sendo esta uma opção bidimensional, irá pressionar sobre a linha a
cortar para testar esta opção, e ver o corte feito.
Para testar a segunda, irá desta vez escolher o objecto indicado como
sendo a aresta cortante (linha de corte).

Figura 4.26: Linhas a escolher como linha de corte e linha a cortar

Assim, depois de escolher a linha de corte e pressionar no Enter,


depara-se novamente com o facto de poder escolher a opção Project, e
desta feita irá ser escolhida a segunda opção, ou seja, UCS.
Select object to trim or shift-select to extend or [Project/Edge/Undo]: p
Enter a projection option [None/Ucs/View] <None>: UCS
Irá agora fazer a tentativa de cortar a linha pretendida. O facto de con-
seguir, deve-se porque tudo o que for projectado, de uma forma per-
pendicular para o plano da aresta cortante e interceptar essa aresta,
pode de facto ser cortado. Mesmo que não esteja nesse plano, como é
o caso do exemplo dado. Esta é, portanto, uma das opções que pode
ser colocada sempre activa em qualquer trabalho de 3D.
CAPÍTULO 4 – COMANDOS TRIDIMENSIONAIS 115

Figura 4.27: Resultado da escolha da opção UCS

Na opção seguinte (View), dentro do PROJECT, surge uma ferramenta


que tem tanto de funcional, como de enganador. Neste caso, o que esta
opção permite fazer é cortar um objecto, tomando outro como aresta
cortante, desde que aparentemente com a vista activa, eles pareçam
que se tocam.
Tomando como exemplo os objectos da figura seguinte. Neste caso não
haverá hipótese de alguma vez os objectos 1 e 2 se tocarem, visto que
o objecto 1 está no plano da base do paralelepípedo, e o objecto 2
constitui a face de cima do mesmo objecto.

Figura 4.28: Objectos envolvidos no Trim com a opção View activa

Ao activar a função TRIM, irá ser seleccionado o objecto 1 com aresta


cortante e pressionar no Enter. O próximo passo será o de seleccionar a
opção View, no Project.
116 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Select object to trim or shift-select to extend or [Project/Edge/Undo]: p


Enter a projection option [None/Ucs/View] <Ucs>: V
Escolhida esta opção, terá de pressionar sobre a parte do objecto 2 que
pretende cortar, e o resultado será o da figura seguinte.

Figura 4.29: Trim utilizando a opção View, do Project

A eficiência a nível de corte é total, visto que, desde que aparentemente


se toquem, o corte será feito. Mas também será fácil concluir que o
corte será na maior parte das vezes feito de uma maneira imprecisa,
visto que, neste caso, não ficará a saber minimamente quanto é que foi
cortado ou quanto é que ficou do objecto, e esse será um ponto sempre
a ter em conta quando se fizer a utilização desta ferramenta.

EXTEND (ESTENDER)

As opções tridimensionais nesta função são exactamente as mesmas


do TRIM, e a sua lógica de utilização também é muito semelhante, o
resultado final é que logicamente tem que diferir do TRIM.
Iremos tomar como exemplo os objectos apresentados anteriormente,
para melhor compreender as semelhanças entre funções.

Figura 4.30: Extensão da linha utilizando a opção None do Project


CAPÍTULO 4 – COMANDOS TRIDIMENSIONAIS 117

Quando se selecciona a opção None do Project do Extend, acontece


exactamente o que acontecia na mesma opção do TRIM, ou seja, só
poderá estender objectos para outros objectos que estejam no mesmo
plano. Irá agora aceder à opção Extend, e os primeiros objectos a
serem seleccionados serão à semelhança das duas dimensões aqueles
que vão funcionar como barreiras. Desta forma, irá ser seleccionado o
objecto 1 como barreira, e pressionar no Enter de seguida.

Figura 4.31: Objectos a seleccionar e extensão executada

De seguida, terá de pressionar no objecto a estender, que será o


número 2. O objecto é estendido até ao número 1, visto estarem os dois
no mesmo plano de trabalho.
Para além desta opção, existe também a UCS, que à semelhança do
Trim, permite uma relação entre objectos desde que estes se toquem
quando forem rebatidos perpendicularmente um ao outro. Assim, a
sequência a estabelecer será a de, após ter seleccionada a opção
Extend e escolhido o objecto barreira, que neste caso vai ser o número
1, aceder à opção Project .
Enter a projection option [None/Ucs/View] <View>:
Desta vez, como foi escolhida a opção UCS, no Project, então irá ser
escolhido o objecto 2 dois a estender, pois este se for rebatido perpen-
dicularmente ao objecto 1 vai interceptá-lo.
118 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 4.32: Antes e após a extensão, com a opção Ucs ligada

Por fim, e para concluir esta opção do Project no Extend, resta estudar
a última opção que será o View. Novamente aqui depara-se com a
situação de estar perante uma função que tem tanto de eficaz como de
enganador, uma vez que esta extensão acontece de qualquer forma,
desde que segundo a vista activa os objectos aparentemente se pos-
sam vir a cruzar, mas com rigor, muito dificilmente conseguirá prever o
que irá ser estendido.

Figura 4.33: Dificilmente conseguiremos prever o que a linha vai aumentar

Novamente a partir da mesma figura, irá ser escolhido o objecto 1 como


barreira, para logo depois seleccionar o View, da opção Project. Após
esta escolha ter sido feita, poderá seleccionar o objecto 2, para chegar
ao objecto da figura seguinte.

Figura 4.34: Extensão feita com o View ligado


CAPÍTULO 4 – COMANDOS TRIDIMENSIONAIS 119

QUESTIONÁRIO

1 NO ARRAY RECTANGULAR “ROWS”, SIGNIFICA ...


1 COLUNAS, NÚMERO DE CÓPIAS EM X

2 LINHAS, NÚMERO DE CÓPIAS EM Y

3 NÍVEIS, NÚMERO DE CÓPIAS EM Z

4 NADA, UMA VEZ QU ENÃO EXISTE

2 EM “OBJECT” DO MIRROR 3D, QUAL O OBJECTO QUE NÃO PODEREI ESCOLHER?


1 ARCO

2 CÍRCULO

3 LINHA

4 POLILINHA 2D

3 AO ESCOLHER X, COMO EIXO DE ROTAÇÃO NO ROTATE 3D, ESTOU ...


1 A REFERIR QUE O EIXO DO X COMO EIXO DE ROTAÇÃO

2 A REFERIR QUE É PARA O SENTIDO DO Y QUE EU QUERO QUE O OBJECTO RODE

3 A INDICAR QUE O OBJECTO SE REBATA SOBRE O EIXO DOS X

4 A INDICAR UM EIXO DE ROTAÇÃO, PARALELO AO EIXO DO X DO UCS, EM LOCALIZAÇÃO POR DEFINIR

4 NO ALIGN, PRECISO DE ESPECIFICAR ...


1 UM SENTIDO PARA A ROTAÇÃO

2 UM PLANO DE ALINHAMENTO

3 3 PONTOS DE REFERÊNCIA
4 UM OBJECTO DE REFERÊNCIA

5 “DESTINATION POINT” NO COMANDO ALIGN É ASSINALADO ...


1 NO OBJECTO QUE SE PRETENDE ALINHAR

2 ANTES DO SOURCE POINT

3 SÓ NAS DUAS DIMENSÕES

4 SOBRE O OBJECTO COM O QUAL SE PRETENDE O ALINHAMENTO


120 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

6 QUAL A OPÇÃO TRIDIMENSIONAL NO TRIM?


1 PROJECT

2 EDGE

3 TRIM

4 NÃO EXISTE NENHUMA EM PARTICULAR

7 NO TRIM E EM PROJECT ESCOLHENDO UCS, ESTOU ...


1 A PERMITIR QUE ENTIDADES QUE AO SEREM REBATIDAS CRUZEM OUTRAS ENTIDADES, AS CORTEM

2 A PERMITIR QUE SE CORTEM OBJECTOS COM OUTROS OBJECTOS DO MESMO PLANO

3 A PERMITIR QUE SE CORTEM OBJECTOS COM OUTROS OBJECTOS QUE SE CRUZEM EM VISTA

4 A FAZER NADA, UMA VEZ QUE NÃO EXISTE

8 NO EXTEND E EM PROJECT, ESCOLHENDO VIEW ESTOU ...


1 A TORNAR O EXTEND INOPERANTE

2 A PERMITIR QUE ENTIDADES QUE AO SEREM REBATIDAS CRUZEM OUTRAS ENTIDADES, SE ESTENDAM

3 A PERMITIR QUE SE ESTENDAM OBJECTOS ATÉ OUTROS OBJECTOS DO MESMO PLANO

4 A PERMITIR QUE SE ESTENDAM OBJECTOS ATÉ OUTROS OBJECTOS QUE SE CRUZEM EM VISTA

RESPOSTAS
P – Pergunta / R – Resposta

P R
Até 4 respostas certas
DEVERÁ RELER O CAPÍTULO, E
REALIZAR OS EXERCÍCIOS;

1 2
5 ou 6 respostas certas
2 3
PODERÁ PASSAR AO ESTUDO DO
3 4 PRÓXIMO CAPÍTULO, MAS RELER A
MATÉRIA RELACIONADA COM AS
4 3 QUESTÕES QUE NÃO ACERTOU;

5 4

6 1 7 ou 8 respostas certas

7 1 APREENDEU BEM A MATÉRIA EXPOSTA


NESTE CAPÍTULO, PELO QUE PODERÁ
8 4 PASSAR AO CAPÍTULO SEGUINTE.
V. ESPESSURA E ELEVAÇÃO

Atribuição de Espessura e Elevação a Elementos 2D


Também no trabalho tridimensional, os objectos caracterizam-se por
possuírem determinadas propriedades. Neste capítulo irão ser aborda-
das duas, que pela sua simplicidade de utilização entusiasmam qual-
quer utilizador.
Irão referir-se a elevação que o objecto poderá ter em relação ao plano
de trabalho, e a espessura por que é constituído, e que permite a
obtenção das opacidades referidas no capítulo anterior.

MENU DESCENDENTE --

ELEVATION ÍCONE --

ELEVAÇÃO ELEV
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

A elevação de um objecto será a altura a que este se encontra do


plano de trabalho, ou seja, um afastamento entre ambos. Todos os
objectos quando são criados já têm à partida uma elevação com valor
0, que poderá ser alterada a qualquer momento. Uma alteração desse
tipo poderá implicar a nível de desenho prático que as entidades a partir
desse momento deixem de ser criadas ao mesmo nível das existentes.
Para um melhor entendimento desta propriedade, irá considerar como
exemplo a figura 1, que exemplifica um plano de trabalho, activo.
122 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 5.1: Plano de Trabalho activo

Se a Elevação do desenho for de 0, então qualquer objecto desenhado


estará ao nível do plano de trabalho activo, como é o caso das linhas,
círculo e arcos representados na figura seguinte.
Command: ELEV
Specify new default elevation <0.0000>: 0

Figura 5.2: Linha e Círculo à altura do Plano de Trabalho

Se mudar a altura da Elevação para 30 (Command: ELEV↵


Specify new default elevation <0.0000>: 30), então a partir deste
momento todos os objectos desenhados estarão à altura de 30 unida-
des (figura seguinte).
CAPÍTULO 5 – ESPESSURA E ELEVAÇÃO 123

Figura 5.3: Arco e Linha à altura de 30 Unidades

Este será sempre o raciocínio por detrás da utilização da Elevação. A


nível prático poderá, por exemplo, utilizar esta ferramenta para fazer os
pisos de uma habitação, onde o piso 0 terá uma Elevação de 0, o 1
Piso terá uma Elevação de 3, etc.

MENU DESCENDENTE FORMAT – THICKNESS

THICKNESS ÍCONE --

ESPESSURA THICKNESS
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

Ao aplicar o comando Elevação, será confrontado com a possibilidade


de também atribuir uma Espessura (Thickness). Este Thickness signi-
fica espessura, e permite desenvolver objectos 2D em Z.
Existem três hipóteses para ter acesso a esta opção.
Através da linha de comando, se digitar Elev, depois de ser questionado
acerca da Elevação pretendida, será confrontado com o Thickness
(Espessura) a escolher. Outra hipótese é digitar na linha de comando
Chprop, onde após escolher o objecto e pressionar Enter será deparado
com uma série de opções, entre as quais se encontra o Thickness.
124 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Existe ainda a possibilidade de digitar DDChprop, para que surja a caixa


de diálogo das propriedades dos objectos, no meio das quais se encon-
tra o Thickness.
Considerando como exemplo a figura seguinte, onde existem alguns
objectos 2D, suponha que é intenção fazer com que estes sejam trans-
formados em objectos facetados 3D.

Figura 5.4: Objectos 2D, aos quais se vai atribuir espessura

Para realizar esta operação não tem mais do que digitar DDChprop,
para surgir a caixa de diálogo das propriedades dos objectos, ou pres-
sionar sobre o botão que lhe é correspondente. Com o aparecimento
dessa caixa, e ao pressionar sobre os objectos, é indicada a espessura
dos objectos (Thickness).

Figura 5.5: Caixa de diálogo das propriedades com a opção de Thickness Visível

Para alcançar o objectivo pretendido, terá de indicar a altura pretendida,


que poderá ser de 30 unidades. Ao digitar o número, os objectos adqui-
rem uma forma tridimensional, ou seja, a espessura atrás referida.
CAPÍTULO 5 – ESPESSURA E ELEVAÇÃO 125

Figura 5.6: Espessura (Thickness) de 5 Unidades

Figura 5.7: Objectos com espessura atribuída

Como estes objectos não são mais do que bidimensionais, com espes-
sura em Z, também lhes poderá aplicar a maior parte dos comandos de
edição que aplica no 2D, desde Trim a Extend, etc., como é demons-
trado na figura seguinte.

Figura 5.8: Aplicação do Trim, em algumas situações


126 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

CHPROP (MUDANÇA DE PROPRIEDADES)

Trata-se de uma outra possibilidade de mudar a Espessura (Thickness)


do objecto. Para aplicar esta função terá que digitar na linha de co-
mando Chprop.
Command: chprop
Select objects:
Após a selecção dos objectos pretendidos, depara-se com uma série de
opções, entre as quais se encontra o Thickness.
Enter property to change [Color/ LAyer/ LType/ ltScale/ LWeight/Thick-
ness]: t
Terá de se seleccionar essa opção, através de T seguido de Enter, e
atribuir a espessura pretendida (Specify new thickness <10.0000>:),
para que o resultado apareça.
Esta é uma função cada vez menos utilizada, uma vez que, para mudar
estes parâmetros, existe o quadro anteriormente explicado que é mais
apelativo ao olhar e contém um número maior de opções. Mas, em ver-
sões anteriores do AutoCAD, era sem dúvida um excelente comando e
bastante utilizado.
QUESTIONÁRIO

1 O QUE ENTENDE POR “ELEVAÇÃO”?


1 É A ESPESSURA QUE OS OBJECTOS TERÃO NO SENTIDO DO EIXO DOS Z

2 É O AFASTAMENTO COM QUE OS OBJECTOS IRÃO SER DESENHADOS DO PLANO ACTIVO

3 SERÁ O NÍVEL DE SUAVIZAÇÃO QUE OS OBJECTOS CURVOS NO 3D TERÃO

4 SERÁ A ALTURA MÁXIMA A QUE OS OBJECTOS PODERÃO SER COPIADOS

2 QUANDO “ELEV=30”, QUAL A PRINCIPAL CARACTERÍSTICA DOS OBJECTOS


1 SERÃO DESENHADOS COM UMA ESPESSURA DE 30 UNIDADES

2 TERÃO NO MINÍMO 30 UNIDADES DE DIMENSÃO

3 SERÃO DESENHADOS COM UMA ESPESSURA DE 30 UNIDADES E DE 30 UNIDADES DO PLANO ACTIVO

4 SÃO DESENHADOS A UMA DISTÂNCIA DE 30 UNIDADES DO PLANO ACTIVO

3 O QUE ENTENDE POR “THICKNESS”?


1 TERÃO NO MINÍMO 30 UNIDADES DE DIMENSÃO

2 É A ESPESSURA QUE OS OBJECTOS TERÃO NO SENTIDO DO EIXO DOS Z

3 SÃO DESENHADOS A UMA DISTÂNCIA DE 30 UNIDADES DO PLANO ACTIVO

4 SERÃO DESENHADOS COM UMA ESPESSURA DE 30 UNIDADES E DE 30 UNIDADES DO PLANO ACTIVO

4 DE QUE FORMA PODEREI EDITAR OBJECTOS COM O THICKNESS?


1 DA MESMA FORMA QUE SEM THICKNESS, OS OBJECTOS MANTÊM A MESMA LEITURA

2 TEREI DE VOLTAR A COLOCAR A ESPESSURA DOS OBJECTOS A 0

3 NÃO EXISTE FORMA NENHUMA

4 TEREI DE EXPLODIR OS OBJECTOS

5 QUAL A CARACTERÍSTICA DOS OBJECTOS QUANDO O THICKNESS FOR IGUAL A 30?


1 OS OBJECTOS CIRCULARES SURGEM COM UMA ESPESSURA DE 30 UNIDADES

2 AS LINHAS SURGEM COM UMA ESPESSURA DE 30 UNIDADES

3 ADQUIREM UMA ESPESSURA IGUAL A 30, DE UMA FORMA PARALELA AO Z

4 SÃO TODOS DESENHADOS A UMA ALTURA DE 30 UNIDADES


128 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

6 NÃO SE PODERÁ APLICAR O THICKNESS ATRAVÉS DE ...


1 DDCHPROP

2 DDEDIT

3 CHPROP

4 ELEV

7 EM DDCHPROP, SE DIGITAR 30 EM THICKNESS SEM OBJECTO NENHUM ESCOLHIDO ...


1 A PARTIR DAÍ TODOS OS OBJECTOS SERÃO DESENHADOS COM UMA DISTÂNCIA DE 30 UNIDADES

2 NÃO ACONTECE NADA, VISTO QUE NÃO TINHA NADA SELECCIONADO

3 TODOS OS OBJECTOS JÁ DESENHADOS ADQUIREM ESSA ESPESSURA

4 A PARTIR DAÍ TODOS OS OBJECTOS SERÃO DESENHADOS COM UMA ESPESSURA DE 30 UNIDADES

8 PARA ALTERAR O THICKNESS DE UM OBJECTO POSSO ...


1 ALTERAR NORMALMENTE, COMO SE O OBJECTO AINDA NÃO TIVESSE ESPESSURA

2 NADA FAZER, NÃO ME É POSSÍVEL FAZÊ-LO

3 EXPLODIR O OBJECTO

4 ACEDER AO DDEDIT

RESPOSTAS
P – Pergunta / R – Resposta

P R
Até 4 respostas certas
DEVERÁ RELER O CAPÍTULO, E
REALIZAR OS EXERCÍCIOS;

1 2
5 ou 6 respostas certas
2 4
PODERÁ PASSAR AO ESTUDO DO
3 2 PRÓXIMO CAPÍTULO, MAS RELER A
MATÉRIA RELACIONADA COM AS
4 1 QUESTÕES QUE NÃO ACERTOU;

5 3

6 2 7 ou 8 respostas certas

7 4 APREENDEU BEM A MATÉRIA EXPOSTA


NESTE CAPÍTULO, PELO QUE PODERÁ
8 1 PASSAR AO CAPÍTULO SEGUINTE.
VI. ENTIDADES TRIDIMENSIONAIS

Criação e Edição de Entidades 3D Lineares


Neste capítulo irão ser abordados alguns objectos que têm uma utiliza-
ção específica no 3D. Estas são simples entidades, muito parecidas
com aquelas estudadas no 2D.

6.1 Objectos 3D

MENU DESCENDENTE DRAW – 3D POLYLINE

3D POLYLINE ÍCONE --

POLILINHA 3D 3D POLY
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

Para aceder a esta função, existem duas hipóteses: Através do menu


descendente Draw na opção 3D Polyline, ou então pela linha de
comando, digitando 3DPOLY.
Pelo facto de ter muito menos opções, a utilização desta função torna-
-se menos complexa no 3D, do que da sua irmã gémea do 2D. Essa
acaba por ser a grande diferença entre elas, juntamente com possibili-
dade de no mesmo segmento atribuir coordenadas pertencentes a pla-
nos diferentes.
Para exemplificar este pormenor poderá depois de aceder ao comando,
digitar a coordenada 20,50,0, ou seja, um ponto num plano de nível 0,
visto ser esse valor de Z. Após este ponto ter sido dado, poderá como
segundo ponto dar a coordenada 20,50,100, para colocar a outra
extremidade, num outro nível, neste caso num nível 100, e poderá ainda
para terminar dar uma coordenada de 120,50,100, para essa extremi-
130 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

dade ir ainda para um outro nível. Assim, através só da introdução des-


tes três pontos fez o que era impossível com a polilinha normal, que foi
o seu desenvolvimento a 3D.

Figura 6.1: Polilinha 3D a trabalhar fora do Plano de Trabalho

Para além da possibilidade de se ir introduzindo pontos, existe também


a possibilidade de, entre parêntesis, aceder a duas outras opções, que
são o Undo e o Close ([Close/Undo]:). Tanto uma como outra, já são
conhecidas do 2D, e em relação a isso não surgem com nada de novo.
O UNDO (U) desfaz o último segmento adicionada à polilinha. E o Close
(C) fecha a polilinha com um segmento, que une o último ponto ao
primeiro.

Figura 6.2: Opção Close, une o último ponto ao primeiro, neste caso P6 a P1
CAPÍTULO 6 – ENTIDADES TRIDIMENSIONAIS 131

MENU DESCENDENTE DRAW – SPLINE

SPLINE ÍCONE
LINHA CURVA SPL
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

Apesar de esta ser uma função muito utilizada no 2D, a verdade é que
esta função também é bastante utilizada tridimensionalmente. De facto,
a utilização desta função para a construção de curvas de formato tridi-
mensional de grande complexidade, poderá ser uma excelente opção.
No 3D, esta continuará portanto a ser por excelência a ferramenta que
se deverá usar para construir curvas de variação controlada.

Figura 6.3: Construção de uma Spline a passar por um dos pontos indicados

Para começar poderá colocar o ponto de vista como sendo SW Isome-


tric, para depois pressionar no ponto (P1) do plano de trabalho para
iniciar a construção da nossa Spline 3D.
132 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 6.4: Construção de uma Spline através da utilização de coordenadas 3D

Desta forma, irá digitar os seguintes valores para os pontos indicados:


X Y Z
P1 0.0000 0.0000 200.0000
P2 20.0000 0.0000 100.0000
P3 40.0000 0.0000 100.0000
P4 70.0000 0.0000 200.0000
P5 90.0000 0.0000 100.0000
P6 110.0000 0.0000 50.0000
P7 140.0000 0.0000 100.0000
P8 160.0000 0.0000 50.0000
P9 70.0000 0.0000 0.0000

Após a inserção destes pontos, a Spline ficará igual à da figura anterior.


Mas, para além desta possibilidade, existem ainda três outras opções
neste comando. A primeira opção será a opção Object.

OBJECT: (OBJECTO)

Nesta opção existe a possibilidade de transformar numa Polilinha, um


objecto que já tinha sido convertido para spline, mas através do
comando Pedit, que nunca transforma objectos numa Spline 100% ori-
ginal. Esta será a forma que existe de transformar esses objectos em
verdadeiras Splines. Para ser utilizado basta, depois de activado o
CAPÍTULO 6 – ENTIDADES TRIDIMENSIONAIS 133

comando digitar O, para activar a opção Object, e depois seleccionar o


objecto a converter.

Linha de Comando Descrição

COMMAND: SPLINE INTRODUÇÃO DO COMANDO


SPECIFY FIRST POINT OR [OBJECT]: O ESCOLHA DA OPÇÃO OBJECTO
SELECT OBJECTS TO CONVERT TO SPLINES .. PEDIDO DA SELECÇÃO DE UM OBJECTO
SELECT OBJECTS: ESCOLHA DO OBJECTO A TRANSFORMAR EM SPLINE

Quando a Spline se encontra a ser desenhada, será confrontado com


as outras duas opções, que são Close e Fit.

CLOSE (FECHAR)

Esta opção permite, o que qualquer outro Close, em qualquer outro


comando permite fazer, ou seja, fechar o objecto, entendendo-se por
fechar, a união entre o primeiro e o último ponto.
Supondo que se encontra a realizar a Spline da figura seguinte, quando
chega ao ponto P10, e digita C, ela automaticamente traça o segmento
P10-P1, tal como é apresentado na figura.

Figura 6.5: Segmento P8-P1 definido por a opção Close

Por fim, resta referir a opção Fit Tolerance.


134 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

FIT TOLERANCE (TOLERÂNCIA)

Esta apresenta-se como sendo uma opção que vai permitir à Spline ser
mais elástica, ou seja, o que está a transmitir ao AutoCAD, quando
introduz um valor, é que esse será o intervalo que poderá respeitar para
calcular a curva feita. Se esta opção não for mexida, então não haverá
outra solução para o computador, senão fazer com que a Spline passe
exactamente sobre o ponto indicado.
Poder-se-á dizer, em tom de conclusão, que quanto maior for o número
inserido, maior poderá ser a margem de manobra para o AutoCAD
desenhar a curva da Spline. Tomando como exemplo a figura seguinte,
onde é representado um hipotético ponto à passagem da Spline. Anali-
sando o que aconteceria ao serem indicadas 3 tolerâncias diferentes
para a mesma situação, depara-se com a figura seguinte.

Figura 6.6: Fit Tolerance com valor 0, 40 e 100, da esquerda para a direita

Como aqui é demonstrado, tanto como na figura anterior, a distância a


que a Spline se encontra do ponto variou nos intervalos indicados,
podendo-se dizer que o valor indicado não será mais do que o valor
máximo por onde a Spline passará em relação ao ponto indicado, tudo o
que for a menos ou igual estará correcto.
Para aceder a esta opção, será depois de indicar o ponto inicial da
Spline e pressionar em F, de Fit Tolerance.
Linha de Comando Descrição

COMMAND: SPL INTRODUÇÃO DO COMANDO


SPECIFY FIRST POINT OR [OBJECT]: ESPECIFICAÇÃO DO PRIMEIRO PONTO
SPECIFY NEXT POINT: ESPECIFICAÇÃO DO SEGUNDO PONTO
SPECIFY NEXT POINT OR [CLOSE/FIT TOLERANCE] ESCOLHA DA OPÇÃO FIT TOLERENCE
<START TANGENT>: F
SPECIFY FIT TOLERANCE <0.0000>: ESPECIFICAÇÃO DA TOLERÂNCIA
CAPÍTULO 6 – ENTIDADES TRIDIMENSIONAIS 135

(EDIÇÃO DE POLILINHAS)

MENU DESCENDENTE MODIFY – OBJECT


POLYLINE
PEDIT ÍCONE
EDIÇÃO DE PE
LINHA DE COMANDO
POLILINHAS --
TECLA DE ATALHO

Embora este seja um comando já conhecido do 2D, a verdade é que


poderá ser utilizado para editar polilinhas 3D. Quando aceder a esta
função, é confrontado com o facto de ter de seleccionar a polilinha pre-
tendida (PEDIT Select polyline:).

Linha de Comando Descrição

COMMAND: PE INTRODUÇÃO DO COMANDO


PEDIT SELECT POLYLINE: ESCOLHA DA POLILINHA
ENTER AN OPTION [CLOSE/EDIT VERTEX/SPLINE CURVE/ ESCOLHA DA OPÇÃO PRETENDIDA
DECURVE/ UNDO]:

Após a selecção da polilinha será confrontado com um conjunto de


cinco opções.

OPÇÃO: CLOSE

Se a polilinha for aberta, aquilo que acontece será uma união entre o
primeiro ponto da polilinha e o último ponto. Se a polilinha for fechada,
então a opção CLOSE é substituída por uma opção OPEN, que desfaz
o segmento definido pelo primeiro ponto e o último.
136 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 6.7: Opção CLOSE, une o primeiro ponto ao último

OPÇÃO: SPLINE CURVE

Faz uma aproximação da Polilinha a uma Spline

Figura 6.8: Polilinha, antes e depois da aplicação do Spline Curve

OPÇÃO: EDIT VERTEX

Nesta opção existe a possibilidade de editar os vértices da polilinha, e


a maneira de editar é semelhante ao utilizado nas 2D.
O comando coloca uma marca no primeiro vértice e pede:
Next/ Previous/ Break/ Insert/ Move/ Regen/ Straighten/ eXit <N>:

As opções Next e Previous permitem chegar ao vértice pretendido para


edição.
O Break, parte a linha entre o vértice que está activo e um vértice a
indicar.
No caso do Insert encontra a possibilidade de acrescentar um novo vér-
tice.
CAPÍTULO 6 – ENTIDADES TRIDIMENSIONAIS 137

O vértice activo poderá ser deslocado de sítio com a opção Move.


Na opção Regen é efectuada uma regeneração da polilinha sem inter-
romper a função.
Na opção Straighten são substituídos os segmentos entre os dois vérti-
ces indicados por um único segmento recto.
Por fim, existe a opção eXit para sair da alteração dos vértices.

Restam então três opções, que são a Decurve, o Undo, e o eXit.

DECURVE

Volta a colocar em segmentos rectos a Polilinha que foi transformada


em curvas através das opções Fit ou Spline.

UNDO

Serve para anular a última operação feita dentro do comando.

EXIT

Permite sair do comando.


138 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

QUESTIONÁRIO

1 QUAL A PRINCIPAL CARACTERÍSTICA DA POLYLINE 3D?


1 NÃO PODERÁ SER EXPLODIDA

2 SÓ PODERÁ SER DESENHADA NO PLANO DE TRABALHO

3 PODERÁ SER DESENHADA FORA DO PLANO DE TRABALHO, AO CONTRÁRIO DA POLILINHA 2D

4 NÃO PERMITE OFFSET`S

2 PODEREI TRANSFORMAR POLILINHAS 2D EM 3D?


1 SIM, ATRAVÉS DO COMANDO PEDIT

2 SIM, ATRAVÉS DO COMANDO POLYLINE 3D

3 SIM, ATRAVÉS DO COMANDO POLYLINE

4 NÃO

3 QUAL A RAZÃO PELA QUAL A SPLINE É CONSIDERADO UM OBJECTO 3D?


1 PORQUE PODERÁ SER DESENHADA EM PLANOS VERTICAIS

2 PORQUE PODERÁ SER DESENHADA FORA DO PLANO DE TRABALHO

3 PORQUE PERMITE SER EDITADA ATRAVÉS DO ROTATE 3D

4 PORQUE PODERÁ SER COPIADA PARA FORA DO PLANO

4 A OPÇÃO “CLOSE” NA SPLINE PERMITE ...


1 FECHAR A SPLINE, UNINDO O ÚLTIMO PONTO AO PRIMEIRO

2 TRANSFORMAR UMA POLILINHA NUMA SPLINE

3 UNIR UMA POLILINHA A UMA SPLINE, FECHANDO-AS NUMA SÓ

4 UNIR DUAS SPLINES, FECHANDO-AS NUMA SÓ

5 “FIT TOLERANCE” NA SPLINE PERMITE-ME ...


1 CRIAR UMA MARGEM DE TOLERÂNCIA PARA A CURVA EM RELAÇÃO AO PONTO DADO

2 QUE A CURVATURA DA SPLINE SEJA MAIS SUAVIZADA

3 QUE A CURVATURA DA SPLINE SEJA MENOS SUAVIZADA

4 CONTROLAR AS EXTREMIDADES DA SPLINE


CAPÍTULO 6 – ENTIDADES TRIDIMENSIONAIS 139
6 QUAL A FUNÇÃO QUE PERMITE EDITAR A POLILINHA?
1 DDCHPROP

2 PEDITE

3 CHPROP

4 PEDIT

7 “SPLINE CURVE” EM PEDIT PERMITE ...


1 RETIRA A TOTAL SUAVIZAÇÃO DAS SPLINES

2 DÁ UMA MAIOR SUAVIZAÇÃO A UMA SPLINE

3 FAZ A APROXIMAÇÃO DE UMA POLILINHA A UMA SPLINE

4 PERMITE UNIR AS DUAS EXTREMIDADES DA POLILINHA COM UMA LINHA CURVA

8 “DECURVE” EM PEDIT PERMITE


1 TORNAR UMA POLILINHA EM CURVA

2 VOLTA A COLOCAR EM SEGMENTOS RECTOS, A POLILINHA QUE FOI TRANSFORMADA EM CURVAS


ATRAVÉS DAS OPÇÕES FIT OU SPLINE

3 TRANSFORMAR POLILINHAS EM SPLINES

4 TRANSFORMAR EM ARCOS UMA SPLINE

RESPOSTAS
P – Pergunta / R – Resposta

P R
Até 4 respostas certas
DEVERÁ RELER O CAPÍTULO, E
REALIZAR OS EXERCÍCIOS;

1 3

2 4 5 ou 6 respostas certas
PODERÁ PASSAR AO ESTUDO DO
3 2 PRÓXIMO CAPÍTULO, MAS RELER A
MATÉRIA RELACIONADA COM AS
4 1
QUESTÕES QUE NÃO ACERTOU;
5 1

6 4 7 ou 8 respostas certas
7 3 APREENDEU BEM A MATÉRIA EXPOSTA
NESTE CAPÍTULO, PELO QUE PODERÁ
8 2 PASSAR AO CAPÍTULO SEGUINTE.
VII. SUPERFÍCIES E MALHAS

7.1 3D Objects

MENU DESCENDENTE DRAW – SURFACES


3D SURFACES
3D OBJECTS ÍCONE

OBJECTOS 3D
LINHA DE COMANDO
3D --
TECLA DE ATALHO

Este representa o primeiro capítulo do estudo das opacidades, uma vez


que todos os objectos e ferramentas referidos a partir daqui têm a pro-
priedade de poderem serem vistos com as suas faces simplesmente
opacas, coloridas ou ainda com um tratamento fotorealista.
A explicação das funções, para uma melhor compreensão, poderá ter
alguma dessas propriedades activa, pelo que se o leitor experimentar
acompanhar no AutoCAD os exemplos, e os objectos não saírem com
uma coloração ou opacidade, é simplesmente porque essas proprieda-
des só irão ser vistas mais à frente.
Existe no AutoCAD um conjunto de objectos já pré-definidos, que pode
ser realizado com apenas alguns valores. Esta representa uma boa
opção para quem precisa de utilizar algum tipo de objecto tridimensional
básico, como sejam o caso de paralelepípedos, pirâmides, cunhas,
cúpulas, esferas, cones, toroides, cúpulas e cúpulas invertidas.
Desta forma, se digitar na linha de comando “3D”, terá acesso a todas
as opções de figuras pré-definidas, só tem de digitar a inicial da figura
pretendida.
142 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Linha de Comando Descrição

COMMAND: 3D INTRODUÇÃO DO COMANDO


ENTER AN OPTION ESCOLHA DO OBJECTO
PRETENDIDO
[BOX/CONE/DISH/DOME/MESH/PYRAMID/SPHERE/TORUS/WEDGE]:

Existe no menu descendente Draw em Surfaces e por sua vez em 3D


Surfaces, uma caixa de diálogo, onde aparecem representadas todas as
figuras, e onde só tem de pressionar sobre a desejada, seguindo-se OK,
para desenhar o objecto.

Figura 7.1: Caixa de Diálogo dos Objectos 3D

BOX (CAIXA):
Esta função permite criar um paralelepípedo ou um cubo, se for essa a
vontade. Para ser criado, será necessário especificar o Comprimento
(Length), seguido da Largura (Width) e a Altura (Height). Por fim, será
a rotação que o objecto vai fazer em relação ao plano de trabalho.

Figura 7.2: Caixa feita através dos Objectos 3D


CAPÍTULO 7 – SUPERFÍCIES E MALHAS 143

Linha de Comando Descrição

COMMAND:_AI_BOX INTRODUÇÃO DO COMANDO


SPECIFY CORNER POINT OF BOX: PRIMEIRO VÉRTICE DA CAIXA
SPECIFY LENGTH OF BOX: 400 COMPRIMENTO DA CAIXA
SPECIFY WIDTH OF BOX OR [CUBE]: 150 LARGURA DA CAIXA
SPECIFY HEIGHT OF BOX: 200 ALTURA DA CAIXA
SPECIFY ROTATION ANGLE OF BOX ABOUT THE Z AXIS OR ROTAÇÃO DA CAIXA
[REFERENCE]: 25

Ainda no comando caixa, existe a possibilidade de escolher a opção


Cube, que permite a possibilidade de realizar um Cubo. Para aceder a
esta opção, basta depois de especificar o primeiro canto da caixa (Spe-
cify corner point of box:), e de atribuir o comprimento (Specify length of
box:), escolher a opção Cube, em vez de atribuir uma largura. Assim, e
tendo sido esta opção escolhida, será atribuída à largura a mesma di-
mensão que foi atribuída ao comprimento.

Linha de Comando Descrição

COMMAND: _AI_BOX INTRODUÇÃO DO COMANDO


SPECIFY CORNER POINT OF BOX: PRIMEIRO VÉRTICE DA CAIXA
SPECIFY LENGTH OF BOX: COMPRIMENTO DA CAIXA
SPECIFY WIDTH OF BOX OR [CUBE]: C ESCOLHA DO DESENHO DE UM CUBO

A única questão a ser colocada de seguida será qual a rotação que a


caixa fará em torno do plano de trabalho.
Specify rotation angle of box about the Z axis or [Reference]: 0

Figura 7.3: Opção de Cube escolhida


144 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

WEDGE (RAMPA OU CUNHA):


A localização define-se através da especificação de um primeiro vértice
(Specify corner point of wedge:). Logo de seguida, será confrontado
com o facto de ter de especificar o comprimento da rampa (Specify
length of wedge:); para tal basta indicar um segundo ponto.
Indicar a largura através da especificação de um terceiro ponto é o pas-
so seguinte. A altura da rampa (Specify height of wedge:) e a rotação
(Specify rotation angle of wedge about the Z axis: 0) desta em torno do
plano de trabalho são os últimos passos.

Linha de Comando Descrição

COMMAND: _AI_WEDGE INTRODUÇÃO DO COMANDO


SPECIFY CORNER POINT OF WEDGE: PRIMEIRO VÉRTICE DA RAMPA
SPECIFY LENGTH OF WEDGE: COMPRIMENTO DA RAMPA
SPECIFY WIDTH OF WEDGE: LARGURA DA RAMPA
SPECIFY HEIGHT OF WEDGE: ALTURA DA RAMPA
SPECIFY ROTATION ANGLE OF WEDGE ABOUT THE Z AXIS: 0 ROTAÇÃO DA RAMPA

Figura 7.4: Especificações necessárias para fazer uma CUNHA

PYRAMID (PIRAMIDE):
As pirâmides geradas por este comando podem ter diversas caracte-
rísticas, sendo que podem ser geradas pirâmides de base triangular
(tetraedros), ou de base rectangular. Para além disso, permite construir
troncos de pirâmide (Top) ou terminar em aresta (Ridge), simulando a
forma de telhado.
CAPÍTULO 7 – SUPERFÍCIES E MALHAS 145

Iremos, em primeiro lugar, ver como se poderá desenhar uma pirâmide,


e depois explorar as restantes opções.
Para construir uma pirâmide, terá de especificar a base do objecto
através de quatro pontos, como por exemplo os da figura seguinte (P1,
P2, P3 e P4), para logo depois indicar o vértice que define a altura do
objecto (P5). Com este ponto o objecto fica definido.

Figura 7.5: Construção de uma Pirâmide

Desenhada a pirâmide, irá agora aperceber-se de quais as outras


opções que existem para concretizar esta função. Uma delas permite
fazer um Tetraedro, ou seja, fazer uma Pirâmide de Base Triangular.
Esta hipótese surge na altura em que é confrontado com a possibilidade
de atribuir o quarto ponto que define a base. Se ao invés de especificar
o quarto ponto, digitar T de Tetraedro, terá acesso a essa opção.

Linha de Comando Descrição

COMMAND: _AI_PYRAMID INTRODUÇÃO DO COMANDO


INITIALIZING... 3D OBJECTS LOADED.
SPECIFY FIRST CORNER POINT FOR BASE OF PYRAMID: PRIMEIRO VÉRTICE DA BASE DA PIRÂMIDE
SPECIFY SECOND CORNER POINT FOR BASE OF PYRAMID: SEGUNDO VÉRTICE DA BASE DA
PIRÂMIDE
SPECIFY THIRD CORNER POINT FOR BASE OF PYRAMID: TERCEIRO VÉRTICE DA BASE DA
PIRÂMIDE
SPECIFY FOURTH CORNER POINT FOR BASE OF PYRAMID OR QUARTO E ÚLTIMO PONTO DA PIRÂMIDE
[TETRAHEDRON]:T OU (TETRAEDRO)

SPECIFY APEX POINT OF TETRAHEDRON OR [TOP]: ESPECIFICAÇÃO DO VÉRTICE DA PIRÂMIDE


OU TOPO (FACETADA)
146 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Aqui, será confrontado de imediato com a possibilidade de especificar o


vértice do topo do objecto, para a figura ficar completa.

Figura 7.6: Construção de uma Pirâmide, em forma de Tetraedro

Mas para além destas duas opções, ainda restam outras duas alternati-
vas para desenhar este objecto. Ambas as opções estão relacionadas
com a forma como pretende que o topo da figura acabe. Poderá fazer o
topo da pirâmide, não em vértice, mas em forma de aresta (Ridge), ou
em forma de superfície (top).
Desta forma, tudo se desenvolve naturalmente até definir a base por
completo. Uma vez definida, existe a possibilidade de escolher, especi-
ficar um ponto para a pirâmide ter um vértice no topo, ou escolher R,
de Ridge.
Escolhida esta opção, terá que especificar dois pontos, que vão definir a
aresta pretendida.

Figura 7.7: Construção de uma Pirâmide, com a opção Ridge


CAPÍTULO 7 – SUPERFÍCIES E MALHAS 147

Por fim, existe a possibilidade de fazer uma pirâmide, cujo topo termine
em forma de face. Para tal, assim como escolheu a opção Ridge, agora
terá de escolher o Top. Depois de ter sido escolhida, só terá de definir a
base, e depois especificar quatro pontos como sendo a face de topo.

Figura 7.8: Construção de uma Pirâmide, com a opção Top

CONE:
A representação de um Cone é feita de uma maneira mais simples do
que a da Pirâmide, isto porque não serão colocadas tantas opções.
Aqui, bastará indicar um ponto para o centro do círculo que vai definir a
base do cone (Specify center point for base of cone:), e depois esco-
lher se vai ter no topo um vértice ou uma face, para que fique um
tronco de Cone (Specify radius for top of cone or [Diameter] <0>:), ou
não. Para que termine em forma de vértice, basta dar a indicação que o
raio de topo é de 0. Se a intenção for fazer um tronco de cone, então
terá de atribuir um raio para a face de cima.

Linha de Comando Descrição

COMMAND: _AI_CONE INTRODUÇÃO DO COMANDO


SPECIFY CENTER POINT FOR BASE OF CONE: CENTRO DA BASE DO CONE
SPECIFY RADIUS FOR BASE OF CONE OR [DIAMETER]: RAIO DA BASE
SPECIFY RADIUS FOR TOP OF CONE OR [DIAMETER] <0>: RAIO DO TOPO
SPECIFY HEIGHT OF CONE: 75 ALTURA DO CONE
ENTER NUMBER OF SEGMENTS FOR SURFACE OF CONE Nº DE SEGMENTOS QUE DEFINEM O CONE
<16>:
148 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 7.9: Construção de um Cone, com o Topo de Raio 0 e de 40

As restantes questões são a altura que o cone terá (Specify height of


cone:), e para tal basta especificar um número, e pressionar Enter, para
depois especificar quantos segmentos vão definir o cone, onde 16 é um
número aceitável.

SPHERE (ESFERA):
A simulação da esfera é obtida através de uma malha de superfícies
que simula a curvatura da mesma. A maior ou menor aproximação a
uma esfera real, dependerá do número de superfícies que constitui essa
esfera.
Durante a execução deste comando, terá de definir o número de super-
fícies segundo a direcção longitudinal e segundo a direcção latitudinal.
Terá em primeiro lugar de se indicar o centro da esfera (Specify center
point of sphere:). Atribuído o centro, só terá de indicar o raio ou diâme-
tro da esfera (Specify radius of sphere or [Diameter]:), para de seguida
indicar o número de segmentos latitudinais e longitudinais que definem
a esfera.
CAPÍTULO 7 – SUPERFÍCIES E MALHAS 149

Linha de Comando Descrição

COMMAND: _AI_SPHERE INTRODUÇÃO DO COMANDO


INITIALIZING... 3D OBJECTS LOADED.
SPECIFY CENTER POINT OF SPHERE: CENTRO DA ESFERA
SPECIFY RADIUS OF SPHERE OR [DIAMETER]: 20 RAIO DA ESFERA
ENTER NUMBER OF LONGITUDINAL SEGMENTS FOR SURFACE OF N.º DE SEGMENTOS VERTICAIS QUE
SPHERE <16>: DEFINEM A ESFERA

ENTER NUMBER OF LATITUDINAL SEGMENTS FOR SURFACE OF N.º DE SEGMENTOS HORIZONTAIS


SPHERE <16>: QUE DEFINEM A ESFERA

Figura 7.10: Aparência final de Esfera

DOME e DISH (Hemisfério Sul e Norte de uma Esfera):


A criação destes dois objectos é em tudo muito semelhante à da esfera,
ou seja, terá em primeiro lugar de se definir um centro, para depois
especificar o seu raio ou diâmetro. Por fim, surge a única diferença
entre ambos, visto que os segmentos longitudinais mantêm-se iguais à
da esfera, mas o número de segmentos latitudinais é logicamente redu-
zido para metade.
150 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Linha de Comando Descrição

COMMAND: _AI_DISH INTRODUÇÃO DO COMANDO


SPECIFY CENTER POINT OF DISH: CENTRO DO HEMISFÉRIO
SPECIFY RADIUS OF DISH OR [DIAMETER]: RAIO DO HEMISFÉRIO
ENTER NUMBER OF LONGITUDINAL SEGMENTS FOR N.º DE SEGMENTOS VERTICAIS QUE DEFINEM
SURFACE OF DISH <16>: O HEMISFÉRIO

ENTER NUMBER OF LATITUDINAL SEGMENTS FOR N.º DE SEGMENTOS HORIZONTAIS QUE


SURFACE OF DISH <8>: DEFINEM O HEMISFÉRIO

Figura 7.11: Dome e Dish respectivamente

Torus (Donut):
A construção de um Torus (Donut) necessita da definição do centro da
figura (Specify center point of torus), o raio exterior da figura (Specify
radius of torus or [Diameter]:) e o raio do tubo (Specify radius of tube or
[Diameter]:) que terá de ser inferior a metade do raio exterior da figura.
Novamente, trata-se de um objecto circular, e portanto terá que definir o
número de superfícies ao longo do raio do Torus e do tubo.
Linha de Comando Descrição

COMMAND: _AI_TORUS INTRODUÇÃO DO COMANDO


SPECIFY CENTER POINT OF TORUS: CENTRO DO DONUT
SPECIFY RADIUS OF TORUS OR [DIAMETER]: 70 RAIO DO DONUT
SPECIFY RADIUS OF TUBE OR [DIAMETER]: 15 RAIO DA SECÇÃO DO TUBO DO DONUT
ENTER NUMBER OF SEGMENTS AROUND TUBE N.º DE SEGMENTOS VERTICAIS QUE DEFINEM
CIRCUMFERENCE <16>: O DONUT

ENTER NUMBER OF SEGMENTS AROUND TORUS N.º DE SEGMENTOS HORIZONTAIS QUE


CIRCUNFERENCE <16>: DEFINEM O DONUT

O resultado será o apresentado na figura seguinte.


CAPÍTULO 7 – SUPERFÍCIES E MALHAS 151

Figura 7.12: Aparência final do Torus

7.2 Superfícies 3D
Todas as figuras geométricas atrás referidas têm uma característica em
comum, é que todas elas são constituídas por faces, ou seja, cada rec-
tângulo que se vê a definir um destes objectos é uma face e cada
objecto ficará mais bem definido quantas mais faces o constituírem.
A face tem uma característica muito importante, que é o facto de permi-
tir dar opacidade ao objecto, ou seja, o objecto deixa de ser apenas
apresentado como um modelo de arame, para que todas as arestas e
faces que não sejam visíveis nessa perspectiva fiquem de facto invisí-
veis. Para tal acontecer, basta digitar a palavra HIDE, que mais à frente
irá ser estudada com mais pormenor.
Tomando como exemplo o objecto da figura seguinte, como não foi feito
mais nada, a esfera apresenta-se com todas as arestas e faces visíveis,
mas para dar um ar mais realista ao objecto poderá digitar a palavra
HIDE na linha de comando para que todas as faces que não se deve-
riam ver, não se vejam na realidade.

Figura 7.13: Esfera com todas as arestas e faces visíveis e com


o resultado da aplicação do Lide, à direita
152 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Neste caso, o próprio objecto já trazia consigo, para além das arestas,
todas as faces necessárias para que este tipo de opacidades aconte-
çam.
A questão das opacidades irá mais à frente ser explorada com mais
pormenor, nas suas três possibilidades: HIDE, SHADE e RENDER.
Quando for o leitor a construir o objecto, aresta por aresta, essas faces
terão de ser aplicadas por si. Existem diversas soluções para poder apli-
car essas faces, como a seguir irá ser estudado.

MENU DESCENDENTE DRAW – SURFACES


3D FACE
3D FACE ÍCONE
FACE 3D 3F
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

Esta é a entidade mais elementar para a criação de Faces. A Face é o


elemento mais simples de revestimento para opacidades. Todas as
outras possibilidades que encontra através das superfícies, como por
exemplo, as malhas, são um conjunto de Faces.
Fazendo uma associação, a Face não será mais do que uma película
que poderá aplicar em faces que se queiram opacas. Esta 3D Face,
poderá ser representada por três ou quatro pontos.
Irá tomar como exemplo a caixa da figura seguinte.

Figura 7.14: Estrutura à qual pretende atribuir Opacidade


CAPÍTULO 7 – SUPERFÍCIES E MALHAS 153

Supondo que construiu linha por linha a caixa, e neste momento era sua
intenção tornar o aspecto da caixa mais realista. Para tal, poderá aplicar
a 3D Face.
Então para atribuir opacidade à caixa, basta indicar quatro vértices, que
constituem as faces. Desta forma, irão ser especificados os pontos indi-
cados na figura seguinte, e depois digitar HIDE, para se certificar que
tudo correu bem, como na figura seguinte. Quando for intenção tirar a
visualização das opacidades dos objectos, basta digitar REGEN na
linha de comando.

Figura 7.15: Aparência da caixa após a especificação da primeira 3D Face

Para completar a figura basta colocar 3D Faces nas outras 5 faces que
faltam cobrir da caixa. Ao terminar a caixa terá o seguinte aspecto,
depois de se digitar HIDE.

Figura 7.16: Aparência da caixa após a aplicação das outras 3D Faces

A aplicação das 3D Faces é tão simples como o explicado. Mas pode-


rão existir situações para as quais o uso deste objecto tal como ele é
não corresponda ao pretendido.
Supondo que o objectivo será o de construir uma caixa opaca, mas com
o cuidado de deixar uma das suas faces com um buraco terá de cobrir a
154 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

caixa com as faces de forma a que o buraco fique sempre visível.


Então, as faces terão o aspecto da figura seguinte.

Figura 7.17: Parede com as arestas das 3D Faces visíveis

MENU DESCENDENTE DRAW – SURFACES


EDGE
EDGE ÍCONE
ARESTA EDGE
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

Para que a caixa tenha um aspecto mais realista existirão algumas


arestas das 3D Faces, que terão de se tornar invisíveis. Para que essa
situação seja possível, terá de recorrer à opção EDGE.
Para desenvolver esta função, basta pressionar sobre as arestas a tor-
nar invisíveis.

Figura 7.18: Pressionar sobre as arestas a tornar invisíveis


CAPÍTULO 7 – SUPERFÍCIES E MALHAS 155

Linha de Comando Descrição

COMMAND: _EDGE INTRODUÇÃO DO COMANDO


SPECIFY EDGE OF 3DFACE TO TOGGLE VISIBILITY OR [DISPLAY]: PRESSIONAR SOBRE A PRIMEIRA ARESTA
SPECIFY EDGE OF 3DFACE TO TOGGLE VISIBILITY OR [DISPLAY]: PRESSIONAR NA ARESTA SEGUINTE
SPECIFY EDGE OF 3DFACE TO TOGGLE VISIBILITY OR [DISPLAY]: PRESSIONAR NA ARESTA SEGUINTE
SPECIFY EDGE OF 3DFACE TO TOGGLE VISIBILITY OR [DISPLAY]: PRESSIONAR NA ARESTA SEGUINTE
SPECIFY EDGE OF 3DFACE TO TOGGLE VISIBILITY OR [DISPLAY]: PRESSIONAR NA ARESTA SEGUINTE
SPECIFY EDGE OF 3DFACE TO TOGGLE VISIBILITY OR [DISPLAY]: PRESSIONAR NA ARESTA SEGUINTE
SPECIFY EDGE OF 3DFACE TO TOGGLE VISIBILITY OR [DISPLAY]: PRESSIONAR NA ARESTA SEGUINTE
SPECIFY EDGE OF 3DFACE TO TOGGLE VISIBILITY OR [DISPLAY]: PRESSIONAR NA ARESTA SEGUINTE
SPECIFY EDGE OF 3DFACE TO TOGGLE VISIBILITY OR [DISPLAY]: PRESSIONAR NA ARESTA SEGUINTE
SPECIFY EDGE OF 3DFACE TO TOGGLE VISIBILITY OR [DISPLAY]: PRESSIONAR NA ARESTA SEGUINTE
SPECIFY EDGE OF 3DFACE TO TOGGLE VISIBILITY OR [DISPLAY]: PRESSIONAR NA ARESTA SEGUINTE,
SEGUIDO DE ENTER

Ao pressionar no Enter, as arestas ficam automaticamente invisíveis.

Figura 7.19: Aspecto final da parede

Entre parêntesis, surge a opção Display. Esta poderá ser utilizada


quando pretende tornar visíveis arestas que se encontram invisíveis.
Desta forma, quando digita D, será confrontado com o facto de todas as
arestas invisíveis aparecerem a tracejado.
A partir deste momento só tem de pressionar sobre aquelas que pre-
tende visíveis. Ao pressionar no Enter as arestas reaparecem.
156 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

MENU DESCENDENTE DRAW – SURFACES


3D MESH
3D MESH ÍCONE
MALHA 3D 3DMESH
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

Esta função cria uma malha composta por faces planas 3D.
Esta malha será constituída por um conjunto de faces, que por sua vez
são definidas por um conjunto de arestas cruzadas. Em primeiro lugar é
colocada a questão do número de vezes que deseja que cada aresta se
repita em M e em N (podem variar entre 0 e 256). O n.º de vezes que as
arestas se repetirem será o n.º de vértices a especificar. A partir do
momento em que especifica todos os vértices da malha a peça dese-
nhada.
A lógica de introdução dos dados será sempre da forma como demons-
trado na figura seguinte.

Figura 7.20: Malha com 4 arestas em M e em N, e forma como os vértices se desenvolvem


CAPÍTULO 7 – SUPERFÍCIES E MALHAS 157

REVOLVED MENU DESCENDENTE DRAW – SURFACES


REVOLVED SURFACE
SURFACE ÍCONE
MALHA REVSURF
LINHA DE COMANDO
REVOLVIDA --
TECLA DE ATALHO

Este comando permite a criação de uma superfície em forma de malha.


Esta malha será formada por um conjunto de 3D faces, e será criada a
partir de dois elementos. O primeiro a seleccionar será aquele que
rodará em torno do segundo objecto, que será o eixo de rotação.
Supondo que existem os seguintes objectos, desenhados. Estes objec-
tos não passam de um conjunto de objectos independentes, como por
exemplo linhas e arcos.

Figura 7.21: Eixo de Rotação (1) e perfil para Rotação (2)

Para que esta rotação seja feita com mais eficácia, terá de unir todos
estes objectos num só, utilizando a opção Pedit. Depois de unidos os
objectos poderá, então, proceder à aplicação da função.
Ao aceder ao comando, será confrontado com o facto de seleccionar o
Objecto a Revolver (Select object to revolve:), onde não tem mais de
seleccionar o objecto número dois (Select object that defines the axis of
revolution:). As próximas questões a serem colocadas são o ângulo
inicial (Specify start angle <0>), onde terá de especificar o valor do
ângulo inicial que será medido em relação à posição do perfil base
(objecto2).
158 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Linha de Comando Descrição

COMMAND: _REVSURF INTRODUÇÃO DO COMANDO


CURRENT WIRE FRAME DENSITY: SURFTAB1=6 SURFTAB2=6
SELECT OBJECT TO REVOLVE: OBJECTO A REVOLVER
SELECT OBJECT THAT DEFINES THE AXIS OF REVOLUTION: OBJECTO QUE DEFINE O EIXO DE
ROTAÇÃO

SPECIFY START ANGLE <0>: ÂNGULO INICIAL DA ROTAÇÃO


SPECIFY INCLUDED ANGLE (+=CCW, -=CW) <360>: GRAUS QUE A ROTAÇÃO IRÁ
PERCORRER

Logo a seguir terá que especificar a rotação que pretende que o objecto
complete.

Figura 7.22: Sentido da Rotação de Perfil

Se pretender uma rotação completa, terá que indicar os 360º. Ao esco-


lher o ângulo, a rotação fazer-se-á.

Figura 7.23: Peça criada a partir da Rotação do Perfil (Revolved Surface)


CAPÍTULO 7 – SUPERFÍCIES E MALHAS 159

Resta fazer agora referência à aparência da peça. Embora tenha exis-


tido uma rotação, a forma gerada não é cilíndrica. Este pormenor
prende-se com o facto de não terem sido alteradas as variáveis Surf-
tab1 e Surftab2. A variável Surftab1 controla o número de superfícies
que simulará a curvatura em torno do eixo de revolução. A variável
Surftab2 controla o número de superfícies que simulará cada curvatura
ao longo do perfil de revolução.
Assim sendo, terá de digitar Surftab1 na linha de comando e especificar
o número de faces que pretende que definam a curvatura em torno do
eixo de revolução. Neste caso irá especificar 30 Faces.
Na variável Surfatb2 também irão ser especificadas 30 Faces.
Neste momento terá de apagar a rotação já feita, voltar a aplicar o
Revolved Surface e desta vez o objecto criado vai ficar com uma apa-
rência muito mais bem definida.

Figura 7.24: Peça criada com 30 Faces em cada um dos sentidos do Eixo de Rotação

Resta agora referir que qualquer uma destas duas variáveis serve para
definir o número de faces para qualquer comando de superfícies.

TABULATED MENU DESCENDENTE DRAW – SURFACES


TABULATED SURFACE
SURFACE ÍCONE
SUPERFÍCIE TABSURF
LINHA DE COMANDO
DESENVOLVIDA --
TECLA DE ATALHO
160 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

A construção de superfícies por “Extrusão” do perfil, recorrendo a um


vector de orientação, é uma ferramenta extremamente útil. É necessário
que o perfil a levantar seja um único elemento, e que o vector de orien-
tação tenha a orientação e o comprimento que se pretende para a su-
perfície.
Tomando como exemplo um perfil assinalado na figura seguinte
(objecto nº1), irá supor que pretende desenvolver esse perfil ao longo
do vector que está representado pela linha (objecto nº2).

Figura 7.25: Perfil a desenvolver (1) e caminho a seguir (2)

Ao aceder à função, tem em primeiro lugar de seleccionar o perfil que


se vai desenvolver (Select object for path curve), o qual será o objecto
1. Depois, terá de seleccionar o objecto que vai indicar o caminho a
seguir, que neste caso será o segundo objecto. Escolhido o objecto
acontece o desenvolvimento.
Linha de Comando Descrição

COMMAND: _TABSURF INTRODUÇÃO DO COMANDO


SELECT OBJECT FOR PATH CURVE: OBJECTO A DESENVOLVER
SELECT OBJECT FOR DIRECTION VECTOR: EIXO AO LONGO DO QUAL SE IRÁ DESENVOLVER

Figura 7.26: Aspecto do objecto após o desenvolvimento


CAPÍTULO 7 – SUPERFÍCIES E MALHAS 161

Resta referir que a variável SURFTAB1 é a única que possui alguma


importância neste comando. Esta variável só será utilizada quando o
perfil possuir curvaturas. Esta variável controlará, então, o número de
superfícies que simulará cada uma dessas curvaturas. Neste caso, o
número de superfícies definidas por esta variável será de seis.

RULED MENU DESCENDENTE DRAW – SURFACES


RULED SURFACE
SURFACE ÍCONE
SUPERFÍCIES RULESURF
LINHA DE COMANDO
DE UNIÃO --
TECLA DE ATALHO

Este comando define uma malha 3D entre dois objectos a escolher, que
poderão estar em planos completamente distintos.
O único cuidado a ter será o de seleccionar objectos que sejam os dois
abertos, ou os dois fechados. Poderá seleccionar linhas, arcos, círculos,
splines, pontos elipses e polilinhas.
Suponha que existem vários objectos que se pretendem unir com esta
opção.

Figura 7.27: Objectos a unir por a opção Ruled Surface

Após aceder à função, terá em primeiro lugar de escolher o primeiro


objecto (Select first defining curve:) que irá corresponder ao objecto
nº1, para logo depois ser escolhido o segundo (Select second defining
curve:), objecto nº2.
162 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Linha de Comando Descrição

COMMAND: _RULESURF INTRODUÇÃO DO COMANDO


CURRENT WIRE FRAME DENSITY: SURFTAB1=6
SELECT FIRST DEFINING CURVE: ESCOLHA DO PRIMEIRO OBJECTO
SELECT SECOND DEFINING CURVE: ESCOLHA DO SEGUNDO OBJECTO

Após esta selecção ter sido feita a união é concluída. É de salientar o


facto de a figura ter ficado mal definida. Este pormenor deve-se à variá-
vel SURFTAB1 estar definida com seis faces. Se escolher, por exemplo,
30 faces, antes de unir os objectos três e quatro, ficará com a malha
mais bem definida.

Figura 7.28: Malhas feitas através do RULED SURFACE

EDGE MENU DESCENDENTE DRAW – SURFACES


EDGE SURFACE
SURFACE ÍCONE
SUPERFÍCIES EDGESURF
LINHA DE COMANDO
DE ARESTAS --
TECLA DE ATALHO

Este é o último dos quatro comandos que gera malhas, ou seja, superfí-
cies constituídas por um conjunto de faces. Para usar esta função, terá
de ter quatro arestas de modo a formarem uma figura fechada. Esta
figura fechada poderá ser formada por linhas, arcos, polilinhas 2D ou
3D, splines e arcos elípticos. Todas estas entidades terão de ser
abertas e os Endpoints terão de se tocar.
CAPÍTULO 7 – SUPERFÍCIES E MALHAS 163

Tomando como exemplo a figura seguinte que é formada por linhas e


arcos.

Figura 7.29: Figura à qual queremos aplicar o Edge Surface

Esta função poderá ser acedida através do menu descendente Draw, e


em Surfaces, ou então, através do respectivo ícone.
Uma vez acedido ao comando será confrontado com o facto de ter de
escolher as quatro arestas, uma de cada vez e por uma sequência lógi-
ca (sentido dos ponteiros do relógio, ou contrário). Escolhida a ordem, a
figura ganha a aparência da figura seguinte. É de salientar que os Surf-
tab1 e 2 foram alterados para 30.

Figura 7.30: Aplicação da malha através do Edge Surface

7.3 Pedit aplicado a Malhas


Se ao invés de seleccionar uma polilinha, seleccionar uma malha 3D,
então terá acesso a um conjunto de diferentes opções. As malhas edi-
164 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

táveis são 3Dmesh, Ruled Surface, Tabuled Surface e Revolved Sur-


face.

Linha de Comando Descrição

COMMAND: PE INTRODUÇÃO DO COMANDO


PEDIT SELECT POLYLINE: ESCOLHA DA MALHA
ENTER AN OPTION [EDIT VERTEX/SMOOTH SURFACE/ ESCOLHA DA OPÇÃO PRETENDIDA
DESMOOTH/MCLOSE/NCLOSE/UNDO]:

Edit vertex (E): (Edição de Vértices)


Nesta opção existe a possibilidade de editar vértices. Para editar esses
vértices encontra várias soluções:
Enter an option [Next/Previous/Left/Right/Up/Down/Move/Regen /eXit]
<N>:
Em Next e Previous encontra a possibilidade de variar de vértices. A
opção Next permite deslocar o cursor para o vértice seguinte, e no Pre-
vious poderá recuar para o anterior.
Na opção Left e Right poderá deslocar para o vértice seguinte ou ante-
rior, na direcção de N.
Up e Down permitem deslocar da mesma forma a marca para o vértice
anterior e para o seguinte, mas na direcção de M.
Uma vez situados no vértice pretendido, poderá deslocá-lo para onde se
quiser com Move. Ao aceder a esta opção, só terá de especificar a nova
localização.
A opção Regen permite regenerar a malha sem sair da função. Para
sair desta opção poderá aceder ao Exit.

Smooth Surface (S): (Superfície Suavizada)


Nesta função poderá atribuir uma forma mais suavizada à malha. Desta
forma, ao seleccionar a opção Smooth Surface e pressionar sobre a
malha, a suavização é feita.
CAPÍTULO 7 – SUPERFÍCIES E MALHAS 165

Figura 7.31: Forma da malha, antes e depois da utilização do Smooth Surface

Poderá controlar se a suavização se vai fazer de uma forma mais


intensa, ou menos intensa, através da variável Surftype. Esta variável
pode assumir três valores (5,6,8), onde no 5 terá a suavização menos
intensa, e no 8 a mais intensa.

Linha de Comando Descrição

COMMAND: SURFTYPE INTRODUÇÃO DO COMANDO


ENTER NEW VALUE FOR SURFTYPE <6>: INDICAÇÃO DO VALOR PRETENDIDO

Figura 7.32: Suavização feita com os valores de 5,6 e 8 para a variável Surftype

Ainda relacionadas com esta qualidade de suavização estão as variá-


veis SURFU e SURFV.
A variável SURFU permite controlar o número de faces a colocar na
superfície a suavizar com esta opção de Smooth Surface, no sentido do
M. Na opção SURFV poderá da mesma forma controlar o número de
faces a colocar em N.
Desmooth: (retirar suavização)
166 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Poderá nesta função desfazer a suavização realizada através da opção


anterior.

Figura 7.33: Suavização retirada da malha

Mclose/Mopen (M): (Malha aberta/ Malha fechada)


Permite fechar uma malha, na direcção de M, se esta for aberta. Une
com faces os extremos das malhas. Se a malha for fechada depara-se
com a opção Mopen.

Figura 7.34: Malha fechada coma opção Mclose

Nclose/Nopen (N): (Malha aberta/ Malha fechada)


Esta função é exactamente igual à anterior, com a excepção de que
fecha a malha no sentido dos N.

Figura 7.35: Malha fechada coma opção Nclose


CAPÍTULO 7 – SUPERFÍCIES E MALHAS 167

Undo (U): (Anular)


Anula a última opção feita no comando.

eXit (X): (Sair)


Para sair do comando

Na sequência deste capítulo, onde terá aprendido a criar objectos opa-


cos, irão ser estudados comandos que permitem tirar proveito dessa
opacidade e visualizá-la de várias formas, como seja com ou sem som-
breamento, ou ainda com que tipo de sombreamento.

EXERCÍCIO 10
COMPLETAR UM OBJECTO ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DE MALHAS

O objectivo deste exercício irá ser o de rodar e completar um objecto


(mesa), utilizando para tal o Tabulated Surface e o Revolved Surface.

1º Passo) Abrir o Ex. 10;

Figura 7.36:Aspecto inicial do exercício


168 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Depois de abrir o desenho terá de completar a sua aparência através


das malhas. O resultado final que se pretende será o da figura seguinte.

Figura 7.37:Aspecto final do exercício

2º Passo) O passo seguinte será o de realizar o tronco da mesa. Para


tal, terá de aceder ao Tabulated Surface.

Figura 7.38: Realização do tronco da mesa

Para executar a função terá de indicar qual o perfil que deseja desen-
volver. No caso será o círculo (objecto 2).
Select object for path curve:
Quando for colocada a questão de qual o vector que irá indicar o cami-
nho, terá de pressionar na linha (objecto 1), e o tronco realiza-se de
imediato.
CAPÍTULO 7 – SUPERFÍCIES E MALHAS 169

Select object for direction vector:

Figura 7.39: Tronco realizado

3º Passo) Terá a seguir de realizar o último passo que será o tampo.


Este irá ser realizado através do Revolved Surface.
Ao aceder à função terá de escolher de imediato o perfil que deseja de-
senvolver, que no presente caso será o objecto 3.
Select object to revolve:
Logo a seguir terá de escolher o eixo em torno do qual o perfil irá rodar.
Para tal, terá de antes de aceder ao presente comando, desenhar uma
linha que una a extremidade do perfil em questão e o centro do círculo
(objecto 2), para que seja definido um perfil vertical, tal como está apre-
sentado na figura seguinte.

Figura 7.40: Linha que define o eixo a escolher


170 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Depois de especificado o eixo terá de indicar os restantes valores, como


estão estipulados a seguir, para que o tampo se realize.
Specify start angle <0>:0
Specify included angle (+=ccw, -=cw) <360>:360

Figura 7.41: Objecto finalizado


QUESTIONÁRIO

1 OS OBJECTOS 3D REPRESENTAM ...


1 FIGURAS GEOMÉTRICAS TRIDIMENSIONAIS, CONSTITUÍDAS POR MALHAS

2 POLILINHAS 3D E SPLINES

3 TODOS OS OBJECTOS QUE PODERÃO SER COPIADOS EM Z

4 TODOS OS OBJECTOS QUE PODERÃO SER MOVIDOS EM Z

2 O QUE ENTENDE POR 3D FACE?


1 É UMA MALHA FORMADA POR UM CONJUNTO DE FACES

2 É UM RECTÂNGULO QUE SE DEFINE FORA DO PLANO DE TRABALHO

3 É UMA FACE PLANA COM PROPRIEDADE OPACA, E QUE SE DEFINE POR 3 OU 4 VÉRTICES

4 SERÁ QUALQUER FACE, DE QUALQUER OBJECTO QUE SE ENCONTRA DESENHADA A 3D

3 QUAL A FUNÇÃO QUE TORNA AS ARESTAS DAS 3D FACES INVISÍVEIS?


1 FACE INVISIBLE

2 EDGE

3 RULLED SURFACE

4 NENHUMA, TAL NÃO É POSSÍVEL

4 ATRAVÉS DO REVOLVED SURFACE POSSO ...


1 DESENVOLVER UM PERFIL AO LONGO DE UM VECTOR

2 UNIR DOIS OBJECTOS

3 UNIR QUATRO OBJECTOS

4 DESENVOLVER UM PERFIL EM TORNO DE UM EIXO, OS GRAUS QUE EU ENTENDER

5 ATRAVÉS DO TABULATED SURFACE POSSO ...


1 UNIR QUATRO OBJECTOS

2 UNIR DOIS OBJECTOS, DESDE DE QUE SEJAM OS DOIS ABERTOS OU FECHADOS

3 DESENVOLVER UM PERFIL AO LONGO DE UM VECTOR

4 APLICAR UMA FACE NUM PLANO ATRAVÉS DA INDICAÇÃO DE 3 OU 4 PONTOS


172 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

6 ATRAVÉS DO RULLED SURFACE POSSO ...


1 REALIZAR UMA MALHA 3D, COM UM Nº DE FACES POR DEFINIR

2 DESENVOLVER UM PERFIL AO LONGO DE UM VECTOR

3 UNIR DOIS OBJECTOS, DESDE DE QUE SEJAM OS DOIS ABERTOS OU FECHADOS

4 REALIZAR UM OBJECTO EM FORMA DE DONUT

7 ATRAVÉS DO EDGE SURFACE POSSO ...


1 UNIR QUATRO OBJECTOS

2 UNIR QUATRO OBJECTOS, DESDE QUE ESTES FORMEM UMA FIGURA FECHADA

3 DESENVOLVER UM PERFIL AO LONGO DE UM VECTOR

4 APLICAR UMA FACE NUM PLANO ATRAVÉS DA INDICAÇÃO DE 3 OU 4 PONTOS

8 POSSO APLICAR O PEDIT A MALHAS?


1 SIM

2 NÃO

3 SIM, MAS SÓ A OBJECTOS 3D

4 SIM, MAS SÓ A MALHAS TIPO RULLED SURFACE

RESPOSTAS
P – Pergunta / R – Resposta

P R
Até 4 respostas certas
DEVERÁ RELER O CAPÍTULO, E
REALIZAR OS EXERCÍCIOS;

1 1

2 3 5 ou 6 respostas certas
PODERÁ PASSAR AO ESTUDO DO
3 2 PRÓXIMO CAPÍTULO, MAS RELER A
MATÉRIA RELACIONADA COM AS
4 4
QUESTÕES QUE NÃO ACERTOU;
5 3

6 3 7 ou 8 respostas certas
7 2 APREENDEU BEM A MATÉRIA EXPOSTA
NESTE CAPÍTULO, PELO QUE PODERÁ
8 1 PASSAR AO CAPÍTULO SEGUINTE.
VIII. COMANDOS DE OPACIDADE

Visualização de Opacidade 3D
Tal como foi referido no capítulo anterior, existem no AutoCAD determi-
nados objectos, entre eles as malhas, que têm a propriedade de serem
opacos, para que dessa forma imitem melhor a realidade.
Neste capítulo irá aperceber-se que desde que os objectos tenham essa
propriedade, poderão ser vistos com diversos tratamentos, que poderão
ser tão diversificados como o simples Hide, que permite esconder as
faces e arestas que não se deverão ver, ao Shade, onde poderá aplicar
um sombreamento e/ou coloração. Existe ainda a opção do tratamento
fotorealista (Render), mas esse só será estudado mais à frente.

8.1 HIDE (ESCONDER)

MENU DESCENDENTE VIEW – HIDE

HIDE ÍCONE

ESCONDER HI
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

Na opção Hide existe a possibilidade de tornar os objectos constituídos


por faces ou sólidos, opacos. Estes objectos serão preenchidos por
duas cores. Uma será a cor atribuída ao objecto, que pertencerá às
arestas. As faces serão preenchidas com a cor de fundo do AutoCAD.
174 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 8.1: Objecto constituído por Faces e com a aplicação do Hide (direita)

Tomando como exemplo o objecto da figura anterior, se lhe for aplicado


o Hide, as faces que supostamente não se deverão ver desaparecerão
do desenho.
Na versão anterior do AutoCAD surgiu a hipótese de, quando se produz
um Hide ou um Hidden (ver comando shade), representar as linhas invisí-
veis a tracejado. Para que tal aconteça, só terá de digitar a função
HLSettings, e indicar na caixa de diálogo, que surge, quais as caracte-
rísticas que pretende para o tracejado.

REPRESENTAÇÃO E COR
DAS FACES QUE
PRECISÃO DO TRACEJADO INTERCEPTAM OBJECTOS

ESCOLHA DO TIPO DE
TRACEJADO

COR DO TRACEJADO

DISTÂNCIA DE
REPRESENTAÇÃO DAS
ARESTAS ÀS
INTERCEPÇÕES

Figura 8.2: Caixa de diálogo dos parâmetros do tracejado do Hide


CAPÍTULO 8 – COMANDOS DE OPACIDADE 175

Figura 8.3: Representação do tracejado

8.2 SHADE (SOMBREAMENTO)

MENU DESCENDENTE VIEW – SHADE

SHADE ÍCONE

SOMBREAMENTO SHADE
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

Nesta função irá conseguir produzir uma imagem mais realista, visto
que, para além das faces se tornarem opacas, também são preenchidas
com a cor atribuída ao objecto e um sombreamento para aquelas que
tenham uma orientação diferente.
Existem alguns tipos de Shade, desde o de mais simples cálculo, ao
mais complicado.

2D Wireframe (Modelo de arame 2D)


A representação é feita em modelo de arame*, e o ícone de sistema
de coordenadas apresentado será o tradicional.
176 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 8.4: Comando 2D Wireframe, aplicado ao Objecto

Nota
* MODELO DE ARAME, É A REPRESENTAÇÃO DO ESQUELETO DO OBJECTO, OU SEJA,
SÓ AS LINHAS, ARCOS, CÍRCULOS, ETC. QUE O COMPÕEM, SEM NENHUM TIPO DE
OPACIDADE.

Para os objectos voltarem à normalidade basta digitar REGEN.

3D Wireframe (MODELO DE ARAME 3D)


A representação é feita em modelo de arame, e o Sistema de Coor-
denadas apresentado será o tridimensional, onde se apresenta com ei-
xos coloridos.

Figura 8.5: Comando 3D Wireframe, aplicado ao Objecto

Hidden (ESCONDER)
A representação é feita através da não visualização de arestas e faces
invisíveis. É semelhante ao Hide anteriormente estudado, com a dife-
rença que para este terá de se escolher o 2D Wireframe, para retirar as
opacidades atribuídas. No Hide, apenas terá de se digitar REGEN.
CAPÍTULO 8 – COMANDOS DE OPACIDADE 177

Figura 8.6: Comando Hidden, aplicado ao Objecto

Flat Shaded (SOMBREAMENTO POBRE)


É uma representação pobre de coloração das faces. Esta é feita de
acordo com a cor atribuída ao objecto. Não existe um sombreamento a
fazer o disfarce de passagem de faces.

Figura 8.7: Comando Flat Shaded, aplicado ao Objecto

Gouraud Shaded (SOMBREAMENTO MELHORADO)


É a representação mais realista, visto que as faces já se apresentam
sombreadas, de forma a suavizar a passagem entre elas. É a que exige
mais do computador a nível de cálculo e consequentemente a nível de
memória.

Figura 8.8: Comando Gouraud Shaded, aplicado ao Objecto


178 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Flat Shaded, Edges on


(SOMBREAMENTO MORTO, ARESTAS SALiENTES)

É uma representação pobre de coloração das faces. Esta é feita de a-


cordo com a cor atribuída ao objecto. Não existe um sombreamento a
fazer o disfarce de passagem de faces, e as arestas do objecto são sa-
lientadas.

Figura 8.9: Comando Flat Shaded, Edges On, aplicado ao Objecto

Gouraud Shaded, Edges on


(SOMBREAMENTO MELHORADA, ARESTAS SALiENTES)

É a representação mais realista, visto que as faces já se apresentam


sombreadas, de forma a suavizar a passagem entre elas. As arestas
são salientadas de forma a serem visualizadas.

Figura 8.10: Comando Gouraud Shaded, Edges On, aplicado ao Objecto


CAPÍTULO 8 – COMANDOS DE OPACIDADE 179

Nota
PARA DESACTIVAR QUALQUER UMA DESTAS OPÇÕES, TEREMOS DE
SELECCIONAR A OPÇÃO 2D WIREFRAME.

Capturar Imagens

8.3 SAVE IMAGE / VIEW IMAGE (GRAVAR IMAGEM/VER IMA-


GEM)

Esta apresenta-se como uma das possibilidades de gravar uma ima-


gem. Depois de gravada, poderá restabelecê-la quando necessário.
Esta imagem poderá ser gravada com uma destas três extensões: Bmp,
Tga ou Tiff.
Esta gravação funciona um pouco como se estivesse a tirar uma foto-
grafia à área de desenho, e na qual já não é possível mudar mais nada
a partir do momento em que é feita, à semelhança da fotografia.

SAVE IMAGE MENU DESCENDENTE TOOLS


DISPLAY IMAGE
VIEW IMAGE ÍCONE --

GRAVAR IMAGEM SAVEIMG / REPLAY


LINHA DE COMANDO
VER IMAGEM --
TECLA DE ATALHO
180 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

ESCOLHA DA ÁREA
ESCOLHA DA
DE GRAVAÇÃO
EXTENSÃO

TIPO DE
CONVERSÃO

Figura 8.11: Caixa de diálogo da gravação de imagens

Format (FORMATO)
Poderá escolher um dos formatos de imagem que se descrevem a
seguir:
Bmp
É o formato mais universal. Poderá ter até 16,7 milhões de cores.
Tga
Poderá ter 16.7 milhões de cores e 256 níveis de transparência. Esco-
lhendo esta opção poderá aceder a Options, onde poderá, se pretender,
comprimir o ficheiro através do método Pack, ou não (None).

Figura 8.12: Caixa de diálogo das Options

Tiff
Também poderá ter 16.7 milhões de cores e 256 níveis de transparên-
cia. À semelhança do caso anterior, também aqui poderá aceder à caixa
de diálogo das Options.
CAPÍTULO 8 – COMANDOS DE OPACIDADE 181

Portion (PORÇÃO)
Nesta opção indica a área que pretende que constitua a área da ima-
gem gravada.

Active Viewport (JANELA DE VISUALIZAÇÃO ACTIVA)


O rectângulo a branco representa a área de desenho, sendo que ape-
nas terá de pressionar duas vezes dentro dessa área para especificar
as novas dimensões da área de imagem gravada. Esses pontos marca-
dos são especificados em coordenadas, em Offset e Size.

Offset (CÓPIA PARALELA)


Ponto de origem da área a gravar.

Size (DIMENSÃO)
Ponto oposto ao de origem na imagem a gravar.

Reset (REPOSIÇÃO)
Coloca os valores iniciais da imagem.
Ao pressionar OK, poderá especificar na caixa de diálogo que é apre-
sentada, a localização da imagem e o nome.

Figura 8.13: Caixa de diálogo das Options

Para colocar de novo a imagem em cena, só terá de aceder ao View


image, e seleccionar a imagem que deseja ver.
182 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Nota
ESTE TIPO DE GRAVAÇÃO NÃO PODE SER FEITA PARA UMA IMAGEM COM A FUNÇÃO
SHADE ACTIVA.

8.4 Make Slide / View Slide (FAZER SLIDE/VER SLIDE)

MAKE SLIDE MENU DESCENDENTE --

VIEW SLIDE ÍCONE --

FAZER SLIDE MSLIDE / VSLIDE


LINHA DE COMANDO
VER SLIDE --
TECLA DE ATALHO

Encontra aqui mais uma possibilidade para gravar imagens. Tem uma
extensão *.Sld, e permite, como poderá estudar a seguir, criar um Sli-
deshow.

O processo de gravação de uma imagem é bastante simples, bastando


para tal digitar Mslide na linha de comando. Nessa altura depara-se com
uma caixa de diálogo, onde poderá especificar a localização e o nome
do ficheiro a produzir.

LOCALIZAÇÃO DO SLIDE NOME DO SLIDE

Figura 8.14: Caixa de diálogo da gravação do Slide


CAPÍTULO 8 – COMANDOS DE OPACIDADE 183

Para ver a imagem gravada em forma de Slide, basta digitar VSlide e in-
dicar qual o slide a ver. A caixa de diálogo para o efeito é igual à anterior.

8.5 O que é um Script?


Um Script é um ficheiro de texto muito simples, com muito poucas re-
gras, e que se apresenta com extensão .Scr.
Este ficheiro contém uma série de comandos encadeados, que permi-
tem, ao serem lidos por parte do computador, que as tarefas sejam exe-
cutadas automaticamente sem auxílio do utilizador.
Para conseguir criar um Script, terá de recorrer ao Wordpad, ou ao
bloco de notas.

Figura 8.15: Acesso ao Bloco de Notas (Notepad)

8.6 SlideShow através de um Script


Uma das potencialidades deste Script será o de permitir que se faça a
apresentação de uma série de Slides, ininterruptamente, através da
execução de um pequeno texto.
Vamos supor que existem 4 slides com quatro perspectivas diferentes
de um objecto. Para que se consiga criar a tal "animação", terá de re-
correr ao bloco de notas, e escrever o texto da imagem seguinte.

Figura 8.16: Script criado para o Slideshow


184 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Cada uma destas alíneas tem o seguinte significado, para a leitura do


Script:

Alínea Descrição

VSLIDE SLIDE1 COLOCA O SLIDE1 EM CENA


VSLIDE *SLIDE2 COLOCA EM MEMÓRIA O SLIDE2.SLD
DELAY 4000 TEMPO DE VISUALIZAÇÃO DO SLIDE1.SLD
VSLIDE MOSTRA O SLIDE2.SLD
VSLIDE *SLIDE3 ENTRA EM MEMÓRIA O SLIDE3.SLD
DELAY 5000 TEMPO DE VISUALIZAÇÃO DO SLIDE2.SLD
VSLIDE MOSTRA O SLIDE3.SLD
VSLIDE *SLIDE4 ENTRA EM MEMÓRIA O SLIDE4.SLD
DELAY 5000 TEMPO DE VISUALIZAÇÃO DO SLIDE3.SLD
VSLIDE MOSTRA O SLIDE4.SLD
DELAY 5000 TEMPO DE VISUALIZAÇÃO DO SLIDE4.SLD
RSCRIPT VOLTA AO PASSO1

Nota
CONVÉM GRAVAR OS SLIDES E O SCRIPT, PARA A MESMA PASTA ONDE SE
ENCONTRA O DESENHO GRAVADO, PARA EVITAR POSSÍVEIS ERROS.

Será de referir dois aspectos: o primeiro diz respeito à unidade de


tempo que será de milionésimos de segundos, ou seja, cada segundo
de visualização é representado por 1.000 unidades. O segundo aspecto
diz respeito ao Script em si, ou seja, para que realmente o Script seja
lido em ciclo, terá de pressionar Enter, após a indicação de Rscript.
Após a execução do Script, não tem mais do que voltar ao AutoCAD, e
no menu Tools encontra a função Run Script..., que dá acesso a uma
caixa de diálogo onde poderá seleccionar o ficheiro pretendido e ver o
Show de Slides.
Para melhor perceber o procedimento, irá realizar um SlideShow para a
apresentação do objecto seguinte.
CAPÍTULO 8 – COMANDOS DE OPACIDADE 185

Figura 8.17: Objecto a preparar para o Slideshow

EXERCÍCIO 11
REALIZAR UM SLIDESHOW

O objectivo deste exercício irá ser o de criar 4 Slides, com diferentes


vistas da peça e a partir daí criar um Slideshow.

1º Passo) Abrir o Ex. 11, que mostra a imagem acima apresentada.

2º Passo) Guardar 4 Slides de 4 Vistas diferentes.

Neste momento, terá de escolher as perspectivas desejadas para


transformar em Slides, e posteriormente num SlideShow. Neste caso irá
escolher as quatro perspectivas isométricas.
Em primeiro lugar irá seleccionar a SW Isometric, e digitar Hi, para tor-
nar o objecto opaco.
186 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 8.18: Primeira perspectiva a gravar em forma de Slide

Escolhida a perspectiva, irá proceder à sua gravação. Para tal, só terá


de digitar Mslide na linha de comando, e gravar com o nome de Vista1.
A seguir irá escolher a perspectiva SE Isometric, tornar a fazer Hi e a
gravar, com o nome Vista2.

Figura 8.19: Segunda perspectiva a gravar em forma de Slide

A terceira perspectiva a gravar com o Hi aplicado será o NE Isometric,


com o nome de Vista3.

Figura 8.20: Terceira perspectiva a gravar em forma de Slide


CAPÍTULO 8 – COMANDOS DE OPACIDADE 187

Por fim irá gravar a quarta perspectiva isométrica (NW Isometric), com o
nome de Vista4.

Figura 8.21: Quarta perspectiva a gravar em forma de Slide

Após a gravação destes 4 Slides, poderá aceder ao bloco de notas e


escrever o Script.

Figura 8.22: Substituição manual da extensão

Na gravação do Script, o único cuidado a ter será o de substituir


manualmente a extensão dada por .Scr, e de gravar para a mesma
directoria dos Slides e do desenho.

Figura 8.23: Substituição manual da extensão


188 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

3º Passo) Irá gravar todo o exercício para a pasta onde estão gravados
os slides que acabou de realizar, com o nome Ex11. O script também
deverá ser gravado para a mesma pasta.
QUESTIONÁRIO

1 O QUE ENTENDE POR OPACIDADE DE UM OBJECTO?


1 É A VISUALIZAÇÃO À TRANSPARÊNCIA DE UM OBJECTO

2 É A VISUALIZAÇÃO DE UM OBJECTO COM O SHADE

3 É A REPRESENTAÇÃO INVERSA À TRANSPARÊNCIA, QUE OS OBJECTOS PODERÃO ASSUMIR

4 É A VISUALIZAÇÃO DE UM OBJECTO COM O HIDE

2 TODOS OS OBJECTOS SÃO OPACOS?


1 SIM

2 NÃO

3 APENAS OS OBJECTOS TRIDIMENSIONAIS

4 APENAS OS QUE POSSUEM ESSA PROPRIEDADE, COMO POR EXEMPLO MALHAS E SÓLIDOS

3 O QUE ENTENDE POR HIDE?


1 AS FACES QUE NÃO SE DEVEM VER DESAPARECEM E GANHAM A COR DE FUNDO DO AUTOCAD

2 OS OBJECTOS GANHAM UMA COLORAÇÃO E FICAM OPACOS

3 PERMITE GRAVAR UMA IMAGEM DOS OBJECTOS EXISTENTES

4 PERMITE VER UMA IMAGEM ANTERIORMENTE GRAVADA

4 O QUE ENTENDE POR FLAT SHADED?


1 É UMA REPRESENTAÇÃO MELHORADA DE COLORAÇÃO DAS FACES

2 PERMITE REALIZAR UM SLIDESHOW

3 AS FACES QUE NÃO SE DEVEM VER DESAPARECEM E GANHAM A COR DE FUNDO DO AUTOCAD

4 É UMA REPRESENTAÇÃO POBRE DE COLORAÇÃO DAS FACES

5 QUANDO APLICADO, COMO PODEREI RETIRAR O SHADE?


1 DIGITANDO REGEN

2 ESCOLHENDO A OPÇÃO 2D WIREFRAME

3 DIGITANDO HIDDEN

4 DIGITANDO HIDE
190 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

6 QUANDO APLICADO, COMO PODEREI RETIRAR O HIDE?


1 DIGITANDO REDRAW

2 DIGITANDO REGEN

3 ESCOLHENDO A OPÇÃO 2D WIREFRAME

4 DIGITANDO HIDDEN

7 PARA CRIAR/VER SLIDES TENHO DE UTILIZAR ...


1 MVIEW

2 SAVE IMAGE/VIEW IMAGE

3 SAVE/OPEN

4 MSLIDE/VSLIDE

8 O QUE É UM SLIDESHOW?
1 É A APRESENTAÇÃO DE UMA SERÍE DE SLIDES, INTERRUPTAMENTE, E AUTOMATICAMENTE

2 É UMA TRANSIÇÃO MANUAL DE UM CONJUNTO DE SLIDES

3 É O PROCESSO DE CRIAÇÃO DE UM SLIDE

4 É UM PROCESSO DE VISUALIZAÇÃO DE UM SLIDE

RESPOSTAS
P – Pergunta / R – Resposta

P R
Até 4 respostas certas
DEVERÁ RELER O CAPÍTULO, E
REALIZAR OS EXERCÍCIOS;

1 3

2 4 5 ou 6 respostas certas
PODERÁ PASSAR AO ESTUDO DO
3 1 PRÓXIMO CAPÍTULO, MAS RELER A
MATÉRIA RELACIONADA COM AS
4 4
QUESTÕES QUE NÃO ACERTOU;
5 2

6 2 7 ou 8 respostas certas
7 4 APREENDEU BEM A MATÉRIA EXPOSTA
NESTE CAPÍTULO, PELO QUE PODERÁ
8 1 PASSAR AO CAPÍTULO SEGUINTE.
IX. SÓLIDOS

Criação e Edição de Objectos Sólidos

9.1 Apresentação dos Sólidos


O princípio que caracteriza os sólidos difere em muito de todos os
outros que têm vindo a ser tratados, em especial das malhas que são a
outra grande alternativa para produzir objectos opacos.
O leitor irá ficar surpreendido pela grande capacidade de modelação e
facilidade de utilização que este tipo de objectos apresenta. Na verdade,
o comportamento de um objecto sólido poderá ser associado a um ob-
jecto real, uma vez que a forma como este interage com os demais as-
sim o leva a crer.
Poder-se-á dizer que o que de melhor identifica as peças é a forma
como estas são lidas pelo AutoCAD, no sentido que, agora já não se
tratam de elementos formados por uma estrutura e revestidos com
faces, mas, de objectos maciços, com um interior preenchido por uma
massa que poderá ser associada a metal, borracha ou qualquer mate-
rial. Este pormenor dá reais capacidades de modelação aos sólidos, e
permitiu que fossem desenvolvidas ao longo das últimas versões deste
software todo um conjunto de ferramentas próprias para este tipo de
trabalho.
A modelação sólida no AutoCAD já existia nas suas versões 11 e 12,
mas só era conseguida através de um aplicativo que dava pelo nome de
Extensão de Modelação (AME). Assim, era criado quase um ambiente
de “misticismo” em redor desta forma de trabalhar, o que servia para
separar este tipo de modelação das outras. Desta maneira, saber tra-
balhar com AME era ser mestre em AutoCAD. A prática revela o
inverso, ou seja, na maior parte das ocasiões é a forma mais simples e
directa de modelação. A Autodesk promoveu o acesso de todos os utili-
zadores a esta plataforma de trabalho e, para isso, teve apenas de
reformular o código de programação que definia os objectos sólidos e a
192 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

integração destes comandos no meio dos outros, retirando assim o


estatuto de tecnologia especial à modelação sólida. O AutoCAD 2000i
trouxe novas e poderosas ferramentas de edição nesta área, que dão
ao utilizador novas perspectivas e facilidades de trabalho, que se manti-
veram neste AutoCAD 2005.

Figura 9.1: Exemplo da esquerda feito através de sólidos e o da direita através de malhas

9.2 Sólidos Nativos

MENU DESCENDENTE DRAW – SOLIDS


-- ÍCONE

SÓLIDOS BOX; SPHERE; CYLINDER;


LINHA DE COMANDO
CONE; WEDGE; TORUS

NATIVOS --
TECLA DE ATALHO

Caracterizam-se por sólidos nativos um conjunto de objectos que repre-


sentam figuras geométricas simples. A seguir irá ser estudado o pro-
cesso de criação de cada uma destas peças, sendo que, à partida, este
não difere muito daquele que é utilizado para construir as suas irmãs
gémeas das Superfícies.
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 193

BOX (Caixa)
O comando BOX permite a criação de um Paralelepípedo, ou Cubo,
com um determinado Comprimento (Lenght), Largura (Width) e Altura
(Height). Como já foi referido, o processo de criação destes objectos
nativos sólidos é muito parecido com os seus semelhantes das 2D.
Nesta caixa apresentam-se algumas hipóteses de construção.

A primeira hipótese é através da definição dos seus vértices (corner of


box).
Também aqui terá de, em primeiro lugar, especificar o vértice inicial
(Specify corner of box or [CEnter] <0,0,0>:). Esse vértice poderá ser
indicado via coordenada ou através de um ponto com o rato.
Dado este primeiro vértice, é pedido para especificar o segundo. Este
segundo vértice será o oposto ao dado (Specify corner or [Cube/
Length]:). Por fim, terá que estipular a altura da caixa (Specify height:).

Linha de Comando Descrição

COMMAND: _BOX INTRODUÇÃO DO COMANDO


SPECIFY CORNER OF BOX OR [CENTER] <0,0,0>: INDICAÇÃO DE UM VÉRTICE DA CAIXA
SPECIFY CORNER OR [CUBE/LENGTH]: INTRODUÇÃO DO VÉRTICE OPOSTO DA CAIXA
SPECIFY HEIGHT: 50 INDICAÇÃO DA ALTURA

Figura 9.2: Caixa feita através da definição de vértices opostos


194 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

A segunda solução para a construção desta caixa é através da defini-


ção do centro do volume da caixa.
Aqui, em primeiro lugar, terá de referir a intenção de pretender indicar o
centro da caixa, pressionando em C, quando é colocada a primeira
questão (Command: _box / Specify corner of box or [CEnter] <0,0,0>: c).
Será então confrontado com o facto de ter de especificar o centro da
caixa (Specify center of box <0,0,0>:), e mais uma vez esse ponto
poderá ser dado via coordenada ou através de um ponto com o rato.
Dado esse ponto, terá de indicar um dos vértices da caixa. A partir
desse momento, o AutoCAD sabe quais as medidas a atribuir.
Linha de Comando Descrição

COMMAND: _BOX INTRODUÇÃO DO COMANDO


SPECIFY CORNER OF BOX OR [CENTER] <0,0,0>: C ESCOLHA DA OPÇÃO CENTRO
SPECIFY CENTER OF BOX <0,0,0>: ESPECIFICAÇÃO DO CENTRO DA CAIXA
SPECIFY CORNER OR [CUBE/LENGTH]: ESPECIFICAÇÃO DE UM DOS SEUS VÉRTICES

Figura 9.3: Caixa feita através da definição do Centro e de um dos Vértices

Como terceira alternativa, existe a hipótese de trabalhar com a opção


cubo.
Para tal, terá de começar a caixa através de uma das duas formas ante-
riormente vistas. No terceiro passo, será confrontado com o facto de
poder especificar um cubo (Cube), ou o comprimento da peça
(Length). Em primeiro lugar, trabalhar com a opção cube, bastando
para tal digitar C e Enter.
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 195

Linha de Comando Descrição

COMMAND: _BOX INTRODUÇÃO DO COMANDO


SPECIFY CORNER OF BOX OR [CENTER] <0,0,0>: ESPECIFICAÇÃO DE UM VÉRTICE DA CAIXA
SPECIFY CORNER OR [CUBE/LENGTH]: C ESCOLHA DA OPÇÃO CUBO
SPECIFY LENGTH: ESPECIFICAÇÃO DO COMPRIMENTO DO CUBO

Neste momento, terá que especificar o comprimento (Length) do objec-


to. Ao atribuir um comprimento ao cubo, estará a especificar a dimen-
são de uma das suas arestas, e automaticamente de todas.

Figura 9.4: Caixa feita através da definição da opção Cube

Como quarta alternativa, poderá ao invés de escolher a opção Cube,


escolher a opção Length.
Na execução da caixa, no terceiro passo, terá de digitar a opção L, para
aceder ao Comprimento (Length).
Linha de Comando Descrição

COMMAND: _BOX INTRODUÇÃO DO COMANDO


SPECIFY CORNER OF BOX OR [CENTER] <0,0,0>: ESPECIFICAÇÃO DE UM VÉRTICE DA CAIXA
SPECIFY CORNER OR [CUBE/LENGTH]: L ESCOLHA DA OPÇÃO COMPRIMENTO
SPECIFY LENGTH: ESPECIFICAÇÃO DO COMPRIMENTO DA CAIXA
SPECIFY WIDTH: ESPECIFICAÇÃO DA LARGURA DA CAIXA
SPECIFY HEIGHT: ESPECIFICAÇÃO DA ALTURA DA CAIXA

Escolhida a opção, terá então de indicar o comprimento desejado, para


de seguida especificar a Largura (width) e a Altura (height).
196 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 9.5: Caixa feita através da definição da opção Length

São muitas as formas que existem para elaborar caixas, tendo o leitor
unicamente de escolher a melhor opção para a situação com que se
confronta.

Sphere (Esfera)
Neste caso, não se depara com tantas soluções, sendo a construção
deste objecto muito mais simplista do que a da caixa.
Só terá de especificar o centro da esfera (Specify center of sphere
<0,0,0>:), onde poderá recorrer às coordenadas, ou através de um
ponto com o rato, e um raio.
Linha de Comando Descrição

COMMAND: _SPHERE INTRODUÇÃO DO COMMANDO


CURRENT WIRE FRAME DENSITY: ISOLINES=4
SPECIFY CENTER OF SPHERE <0,0,0>: ESPECIFICAÇÃO DO CENTRO
SPECIFY RADIUS OF SPHERE OR [DIAMETER]: INDICAÇÃO DO RAIO

Existe ainda a hipótese de, ao invés de indicar um raio, indicar um diâ-


metro, tendo para tal de digitar D na linha de comando, para conseguir
aceder a essa função.
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 197

Figura 9.6: Esfera feita através da especificação de um Centro e do Raio

Cylinder (Cilindro)
No caso do cilindro existem duas hipóteses de construção. Poderá rea-
lizá-lo com uma base circular, ou com uma base elíptica.
Para desenhar um cilindro com base circular, terá que indicar o centro
do círculo que define a base do cilindro (Specify center point for base of
cylinder), para de seguida indicar o raio ou diâmetro

Linha de Comando Descrição

COMMAND: _CYLINDER INTRODUÇÃO DO COMMANDO


CURRENT WIRE FRAME DENSITY: ISOLINES=4
SPECIFY CENTER POINT FOR BASE OF CYLINDER OR [ELLIPTICAL] ESPECIFICAÇÃO DO CENTRO DA
<0,0,0>: BASE

SPECIFY RADIUS FOR BASE OF CYLINDER OR [DIAMETER]: INDICAÇÃO DO RAIO DA BASE


SPECIFY HEIGHT OF CYLINDER OR [CENTER OF OTHER END]: INDICAÇÃO DA ALTURA DO CILINDRO

Figura 9.7: Parâmetros que definem um Cilindro de Base Circular


198 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Também é possível definir um cilindro de base Elíptica. Basta logo no


primeiro passo, ao invés de definir o centro da base do cilindro, digitar
E na linha de comando para aceder à opção Elliptical (Specify center
point for base of cylinder or [Elliptical] <0,0,0>: E).
Assim como na opção anterior tinha de começar por definir a base do
cilindro, aqui também terá de começar pela sua definição.
Como no 2D, existem duas maneiras de definir uma Elipse, que tam-
bém aqui poderão ser aplicadas à construção da base. Se não for dada
nenhuma outra indicação, então terá de especificar dois pontos que
definem um dos eixos, para depois, a partir do centro, definir a extremi-
dade do outro eixo.

Figura 9.8: Definição de um cilindro de forma Elíptica

Linha de Comando Descrição

COMMAND: _CYLINDER INTRODUÇÃO DO COMMANDO


CURRENT WIRE FRAME DENSITY: ISOLINES=4
SPECIFY CENTER POINT FOR BASE OF CYLINDER OR ESPECIFICAÇÃO DO CILINDRO ELÍPTICO
[ELLIPTICAL] <0,0,0>: E
SPECIFY AXIS ENDPOINT OF ELLIPSE FOR BASE OF CYLINDER INDICAÇÃO DE UMA DAS EXTREMIDADES
OR [CENTER]: DE UM DOS EIXOS DA BASE

SPECIFY SECOND AXIS ENDPOINT OF ELLIPSE FOR BASE OF INDICAÇÃO DA OUTRA EXTREMIDADE
CYLINDER: DESSE MESMO EIXO DA BASE

SPECIFY LENGTH OF OTHER AXIS FOR BASE OF CYLINDER: INDICAÇÃO DA EXTREMIDADE DO OUTRO
EIXO DA BASE

SPECIFY HEIGHT OF CYLINDER OR [CENTER OF OTHER END]: INDICAÇÃO DA ALTURA DO CILINDRO

Se, quando for pedido para definir uma das extremidades de um dos
eixos (Specify axis endpoint of ellipse for base of cylinder or [Center]:
C), digitar C de Center, então poderá definir, em primeiro lugar, o cen-
tro da elipse (Specify center point of ellipse for base of cylinder
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 199

<0,0,0>:), para de seguida especificar uma das extremidades de um


dos eixos (Specify length of other axis for base of cylinder:), e depois a
extremidade de outro eixo.
Linha de Comando Descrição

COMMAND: _CYLINDER INTRODUÇÃO DO COMMANDO


CURRENT WIRE FRAME DENSITY: ISOLINES=4
SPECIFY CENTER POINT FOR BASE OF CYLINDER OR ESPECIFICAÇÃO DO CILINDRO ELÍPTICO
[ELLIPTICAL] <0,0,0>: E
SPECIFY AXIS ENDPOINT OF ELLIPSE FOR BASE OF ESCOLHA DO CENTRO DA ELIPSE
CYLINDER OR [CENTER]: C

SPECIFY CENTER POINT OF ELLIPSE FOR BASE OF DEFINIÇÃO DO CENTRO DA ELIPSE


CYLINDER <0,0,0>:

SPECIFY AXIS ENDPOINT OF ELLIPSE FOR BASE OF INDICAÇÃO DA EXTREMIDADE DE UM EIXO DA


CYLINDER: ELIPSE
SPECIFY LENGTH OF OTHER AXIS FOR BASE OF INDICAÇÃO DA EXTREMIDADE DO OUTRO
CYLINDER: EIXO DA ELIPSE

SPECIFY HEIGHT OF CYLINDER OR [CENTER OF OTHER INDICAÇÃO DA ALTURA DO CILINDRO


END]:

Figura 9.9: Definição de um Cilindro de forma Elíptica

Por fim, existe ainda a possibilidade, para definir a altura, de especificar


a posição do centro da face do topo e desta forma a altura do cilindro
(Specify height of cylinder or [Center of other end]:). Para tal, poderá
digitar C, quando for pedido para especificar a altura do cilindro, e de
seguida indicar a posição do centro do topo do cilindro.
Linha de Comando Descrição

COMMAND: _CYLINDER INTRODUÇÃO DO COMANDO


CURRENT WIRE FRAME DENSITY: ISOLINES=4
SPECIFY CENTER POINT FOR BASE OF CYLINDER OR ESPECIFICAÇÃO DO CILINDRO ELÍPTICO
[ELLIPTICAL] <0,0,0>: E
200 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

SPECIFY AXIS ENDPOINT OF ELLIPSE FOR BASE OF ESCOLHA DO CENTRO DA ELIPSE


CYLINDER OR [CENTER]: C

SPECIFY CENTER POINT OF ELLIPSE FOR BASE OF DEFINIÇÃO DO CENTRO DA ELIPSE DA BASE
CYLINDER <0,0,0>:

SPECIFY AXIS ENDPOINT OF ELLIPSE FOR BASE OF INDICAÇÃO DA EXTREMIDADE DE UM EIXO DA


CYLINDER: ELIPSE
SPECIFY LENGTH OF OTHER AXIS FOR BASE OF INDICAÇÃO DA EXTREMIDADE DO OUTRO EIXO
CYLINDER: DA ELIPSE

SPECIFY HEIGHT OF CYLINDER OR [CENTER OF OTHER INDICAÇÃO DA ALTURA DO CILINDRO


END]:C

SPECIFY CENTER OF OTHER END OF CYLINDER: DEFINIÇÃO DO CENTRO DA ELIPSE DO TOPO

Figura 9.10: Definição de um Cilindro de forma Elíptica

Cone (Cone)
A construção do Cone não surge com novidade alguma, ou seja, a sua
construção assemelha-se em tudo ao Cylinder. Ao contrário do seu
congénere das superfícies, este comando não permite a criação de um
tronco de cone. Poderá realizá-lo com uma base circular, ou com uma
base elíptica.
Linha de Comando Descrição

COMMAND: _CONE INTRODUÇÃO DO COMANDO


CURRENT WIRE FRAME DENSITY: ISOLINES=4
SPECIFY CENTER POINT FOR BASE OF CONE OR ESPECIFICAÇÃO DO CENTRO DA BASE
[ELLIPTICAL] <0,0,0>:
SPECIFY RADIUS FOR BASE OF CONE OR [DIAMETER]: DEFINIÇÃO DO RAIO DA BASE
SPECIFY HEIGHT OF CONE OR [APEX]: 50 DEFINIÇÃO DA ALTURA DO CONE
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 201

No caso da base circular, terá de especificar o centro da base circu-


lar do cone (Specify center point for base of cone). A seguir terá a pos-
sibilidade de especificar o raio da base (Specify radius for base of
cone) e a altura (Specify height of cone) com que o cone vai ficar.

Figura 9.11: Definição de um cone de Base Circular

Como já foi referido, também terá a possibilidade de realizar um cone


com uma base elíptica. Esta base respeitará as opções que foram
estudadas para o cilindro, ou seja, para definir a base elíptica tem duas
hipóteses: Na primeira, poderá definir uma das extremidades de um dos
eixos (Specify axis endpoint of ellipse for base of cone or [Center]:),
para de seguida especificar a outra extremidade desse mesmo eixo
(Specify second axis endpoint of ellipse for base of cone:), e depois a
extremidade do outro eixo (Specify length of other axis for base of
cone:).
Por fim, será só indicar a altura do cone (Specify height of cone or [Apex]:).
Linha de Comando Descrição

COMMAND: _CONE INTRODUÇÃO DO COMMANDO


CURRENT WIRE FRAME DENSITY: ISOLINES=4
SPECIFY CENTER POINT FOR BASE OF CONE OR ESCOLHA DA BASE ELÍPTICA
[ELLIPTICAL] <0,0,0>: E
SPECIFY AXIS ENDPOINT OF ELLIPSE FOR BASE OF DEFINIÇÃO DA PRIMEIRA EXTREMIDADE DO
CONE OR [CENTER]: PRIMEIRO EIXO

SPECIFY SECOND AXIS ENDPOINT OF ELLIPSE FOR DEFINIÇÃO DA SEGUNDA EXTREMIDADE DO


BASE OF CONE: PRIMEIRO EIXO

SPECIFY LENGTH OF OTHER AXIS FOR BASE OF CONE: DEFINIÇÃO DA SEGUNDA EXTREMIDADE DO
SEGUNDO EIXO

SPECIFY HEIGHT OF CONE OR [APEX]: DEFINIÇÃO DA ALTURA DO CONE


202 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 9.12: Definição de um cone de Base Elíptica

A segunda possibilidade para executar a base elíptica do cone será a


de começar por digitar C, quando for pedido para definir uma das
extremidades de um dos eixos (Specify axis endpoint of ellipse for base
of cone or [Center]: C), para aceder à opção Center. Terá de definir, em
primeiro lugar, o Centro da Elipse (Specify center point of ellipse for
base of cylinder <0,0,0>:), para de seguida especificar uma das extre-
midades de um dos eixos (Specify axis endpoint of ellipse for base of
cone:), e a extremidade do eixo oposto (Specify length of other axis for
base of cylinder:).

Figura 9.13: Definição de um Cone de Base Elíptica com a indicação do centro

Na opção APEX existe a possibilidade de indicar a localização do vér-


tice, ao invés de atribuir uma altura.
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 203

Wedge (Rampa)
No caso da rampa, apenas difere na construção da caixa, pelo facto de
a altura atribuída ser referente à parte mais alta da rampa. A construção
da rampa em si não difere em nada da construção da caixa anterior-
mente vista.
Linha de Comando Descrição

COMMAND: _WEDGE INTRODUÇÃO DO COMANDO


SPECIFY FIRST CORNER OF WEDGE OR ESPECIFICAÇÃO DE UM VÉRTICE DA RAMPA
[CENTER] <0,0,0>:
SPECIFY CORNER OR [CUBE/LENGTH]: DEFINIÇÃO DO VÉRTICE OPOSTO DA BASE DA RAMPA
SPECIFY HEIGHT: DEFINIÇÃO DA ALTURA DA RAMPA

Figura 9.14: Definição da Rampa através da opção Length

Terá então, como conclusão desta opção, que o Wedge não é mais do
que uma caixa facetada. A rampa será sempre desenhada no sentido
positivo do eixo dos XX.

Torus (Donut)
Este será dos objectos sólidos nativos, o mais simples de desenhar.
Para realizá-lo, apenas terá de especificar o centro do objecto (Specify
center of torus), seguido do raio (Specify radius of torus) do Donut, e
por fim, o raio da secção do tubo do donut (Specify radius of tube).
Se o desejar, também poderá, em vez de especificar raios, indicar diâ-
metros.
204 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Linha de Comando Descrição

COMMAND: _TORUS INTRODUÇÃO DO COMANDO


CURRENT WIRE FRAME DENSITY: ISOLINES=4
SPECIFY CENTER OF TORUS <0,0,0>: ESPECIFICAÇÃO DO CENTRO DO DONUT
SPECIFY RADIUS OF TORUS OR [DIAMETER]: DEFINIÇÃO DO RAIO DO DONUT
SPECIFY RADIUS OF TUBE OR [DIAMETER]: DEFINIÇÃO DO RAIO DO TUBO

Figura 9.15: Especificações para desenhar o Donut

Finaliza-se, com esta opção, o estudo dos objectos nativos sólidos.


A característica comum a todos estes objectos é o facto de se apre-
sentarem como figuras geométricas pré-definidas. Este tipo de objectos
têm evoluído bastante, desde o seu aparecimento na versão 11 do
AutoCAD.

Irão a seguir ser abordadas outras possibilidades para a criação de


objectos sólidos, que permitem, acima de tudo, dar ao utilizador a liber-
dade de criação que as figuras geométricas anteriormente vistas não
permitem.
Assim, o leitor irá aperceber-se durante o desenvolvimento do presente
capítulo que praticamente não existem limites na utilização deste tipo de
objectos e que este é sem dúvida um dos assuntos com mais relevância
na aplicação tridimensional do AutoCAD.
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 205

9.3 Extrusão de Entidades

EXTRUDE MENU DESCENDENTE DRAW – SOLIDS


EXTRUDE / REVOLVE
REVOLVE ÍCONE
EXTRUSÃO EXT / REV
LINHA DE COMANDO
REVOLUÇÃO --
TECLA DE ATALHO

A filosofia mais simples, na criação de objectos sólidos, baseia-se na


construção de um perfil 2D do objecto a criar, para a posterior atribuição
de uma espessura. Existem dois comandos que permitem a criação de
objectos sólidos, a partir de perfis bidimensionais. Esses comandos
são o extrude e o revolve.
É de salientar que estes perfis bidimensionais terão em ambos os casos
de respeitar duas condicionantes: A primeira é a de que a entidade
bidimensional terá de ser forçosamente fechada, ou seja, os começos
das entidades terão de coincidir com o final das anteriores. A segunda
condicionante está relacionada com o facto de essas entidades que for-
mam o perfil terão de ser transformadas num único objecto (por exem-
plo com o Pedit).

EXTRUDE (EXTRUSÃO)
O comando extrude permite a criação de um objecto sólido, a partir de
um perfil fechado. A criação do sólido será feita através da atribuição
de uma espessura ao perfil para, desta forma, serem construídas as
paredes do objecto. O perfil a extrudir poderá ser tão complexo quanto
o desejado. Esta espessura atribuída ao perfil poderá ser feita de duas
formas, ou através da opção Heigth, ou através do Path.

HEIGTH (ALTURA)

Irá supor que se pretende extrudir, o perfil da figura seguinte.


206 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 9.16: Perfil a Extrudir

Terá, em primeiro lugar, de seleccionar os objectos a extrudir (Select


objects:), e aqui existe liberdade para seleccionar todos os que se pre-
tenderem. Após a selecção do perfil, terá de indicar a altura desejada,
(Specify height of extrusion), para depois especificar se o objecto vai ter
um taper angle (Specify angle of taper for extrusion <0>:). Este ângulo
permitirá que à medida que o sólido cresça, as suas paredes tenham a
inclinação indicada.
Linha de Comando Descrição

COMMAND: EXT INTRODUÇÃO DO COMANDO


CURRENT WIRE FRAME DENSITY: ISOLINES=4
SELECT OBJECTS: 1 FOUND ESCOLHA DO PERFIL
SPECIFY HEIGHT OF EXTRUSION OR [PATH]: ALTURA DE EXTRUSÃO
SPECIFY ANGLE OF TAPER FOR EXTRUSION <0>: ÂNGULO DE DESENVOLVIMENTO

Se o ângulo a indicar for positivo, então a inclinação das paredes do


objecto será feita para dentro, se for negativa, fazer-se-á para fora.

Figura 9.17: Objecto criado, com uma altura de 100 unidades e


ângulos de inclinação de 5º, 0º e –5º (da esquerda para a direita)
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 207

PATH (CAMINHO)

Para aceder a esta função, terá de ter o cuidado de digitar a letra P, na


linha de comando, em vez de atribuir uma altura ao perfil.
Poderá através desta opção fazer com que o perfil siga um percurso
que será dado por outro objecto. Este objecto poderá ser uma polilinha,
uma linha, um arco, uma spline, uma elipse ou um arco elíptico.
Será importante fazer uma chamada de atenção ao percurso, que não
deverá ter curvas muito acentuadas, para não dar origem a erros de
cálculo.
Tomamos para exemplo o perfil apresentado na figura seguinte. O cami-
nho a seguir é indicado apenas por um arco, mas poderia ser consti-
tuído por mais objectos, desde que no fim se unissem todos com o
Pedit.

Figura 9.18: Sólido a Criar a partir da Extrusão do Perfil ao longo do Percurso indicado

Terá de começar por seleccionar o perfil (Select objects:). Após selec-


cionar o objecto e pressionar Enter, irá digitar P, para aceder à função
Path (Specify height of extrusion or [Path]: P), e de seguida seleccionar
o percurso (Select extrusion path or [Taper angle]:).
Linha de Comando Descrição

COMMAND: EXT INTRODUÇÃO DO COMANDO


CURRENT WIRE FRAME DENSITY: ISOLINES=4
SELECT OBJECTS: 1 FOUND ESCOLHA DO PERFIL
SPECIFY HEIGHT OF EXTRUSION OR [PATH]: P ESCOLHA DA OPÇÃO CAMINHO
SELECT EXTRUSION PATH OR [TAPER ANGLE]: ESCOLHA DO CAMINHO PARA O PERFIL SEGUIR
208 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 9.19: Sólido criado a partir da Extrusão do Perfil ao longo do Percurso indicado

Na versão anterior do AutoCAD (2004) surgiu ainda a hipótese de atri-


buir um ângulo de desenvolvimento, mesmo dentro da opção caminho
(Path), ou seja, poderá indicar um caminho para o perfil seguir e ainda
um determinado ângulo, bastando para tal seleccionar Taper angle,
depois da escolha da opção de Path.

Figura 9.20: Extrusões feitas ao longo do caminho (Path), mas com Taper Angle diferentes

Com este simples exemplo, finaliza-se o estudo de um dos comandos


mais usados no 3D.
Para um melhor entendimento propomos que realize o exercício se-
guinte.
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 209

EXERCÍCIO 12
EXTRUSÃO DE PERFIS

O objectivo deste exercício irá ser o de criar algumas extrusões a partir


dos perfis disponíveis.

1º Passo) Abrir o Ex 12, que mostra a imagem abaixo apresentada.

Figura 9.21: Perfis a Extrudir pelos respectivos caminhos

O objectivo deste exercício vai ser chegar à figura seguinte.

Figura 9.22: Resultado final do exercício


210 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Primeira extrusão
Irá, em primeiro lugar, fazer o primeiro perfil (P1), seguir o caminho
(C1). Para tal, depois de aceder ao comando extrude, irá escolher o
perfil (Select objects:), seguido de Enter.
A próxima questão será para atribuir uma altura à extrusão (Specify
height of extrusion). Como pretende indicar um caminho irá digitar P,
seguido de Enter, para aceder à função Path.
O último passo será o de escolher o caminho desejado, que para o caso
será o C1.
Linha de Comando Descrição

COMMAND: EXT INTRODUÇÃO DO COMANDO


CURRENT WIRE FRAME DENSITY: ISOLINES=4
SELECT OBJECTS: 1 FOUND ESCOLHA DO PERFIL
SPECIFY HEIGHT OF EXTRUSION OR [PATH]: P ESCOLHA DA OPÇÃO CAMINHO
SELECT EXTRUSION PATH OR [TAPER ANGLE]: ESCOLHA DO CAMINHO PARA O PERFIL SEGUIR

Depois do caminho escolhido resulta a extrusão.

Figura 9.23: Resultado da primeira Extrusão

2º Passo) Segunda Extrusão


Desta vez irá desenvolver o segundo perfil (P2), ao longo do caminho
(C2). Depois de aceder ao comando extrude, irá escolher o perfil (Select
objects:), seguido de Enter.
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 211

A próxima questão é a de atribuir uma altura à extrusão (Specify height


of extrusion). Como pretende indicar um caminho, digitará P, seguido de
Enter, para aceder à função Path.
O último passo será o de escolher o caminho desejado, que para o caso
será o C2.

Linha de Comando Descrição

COMMAND: EXT INTRODUÇÃO DO COMANDO


CURRENT WIRE FRAME DENSITY: ISOLINES=4
SELECT OBJECTS: 1 FOUND ESCOLHA DO PERFIL
SPECIFY HEIGHT OF EXTRUSION OR [PATH]: P ESCOLHA DA OPÇÃO CAMINHO
SELECT EXTRUSION PATH OR [TAPER ANGLE]: ESCOLHA DO CAMINHO PARA O PERFIL SEGUIR

Depois do caminho escolhido resulta a extrusão.

Figura 9.24: Resultado da segunda Extrusão

O resto do exercício será feito depois de estudada a função seguinte, ou


seja, o Revolve.

Revolve (Sólidos por Revolução)


Esta função produz um sólido a partir de um Perfil de Revolução, e de
um eixo a definir. Também aqui o perfil terá de ser fechado, e durante a
revolução não se poderá auto-interceptar. Este desenvolvimento do
perfil em torno de um eixo poderá ser feito ao longo de 360º, e desta
forma completar uma volta, ou então percorrer apenas um ângulo espe-
cificado.
212 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Suponha que existe um determinado perfil para revolver em torno de


um determinado eixo.

Figura 9.25: Criação de um Sólido a partir da Revolução do Perfil


em torno do Eixo definido por P1 e P2

Para desenvolver este comando terá de, em primeiro lugar, seleccionar


o perfil a extrudir (Select objects:). Após os objectos terem sido selec-
cionados, terá de especificar o eixo em torno do qual o perfil vai revol-
ver. Para especificar o eixo, existem 4 opções. Se não for escolhida
nenhuma opção nesta alínea, poderá indicar dois pontos, para que
estes definam as extremidades do eixo a escolher (Specify start point
for axis of revolution...), como está exemplificado na figura anterior.
Linha de Comando Descrição

COMMAND: REV INTRODUÇÃO DO COMANDO


REVOLVE
CURRENT WIREFRAME DENSITY: ISOLINES=4
SELECT OBJECTS: 1 FOUND ESCOLHA DO PERFIL
SPECIFY START POINT FOR AXIS OF REVOLUTION ESPECIFICAÇÃO DO PRIMEIRO PONTO DO OBJECTO
OR DEFINE AXIS BY [OBJECT/X (AXIS)/Y (AXIS)]:

SPECIFY ENDPOINT OF AXIS: ESPECIFICAÇÃO DO SEGUNDO PONTO DO OBJECTO


SPECIFY ANGLE OF REVOLUTION <360>: ÂNGULO DE REVOLUÇÃO DO PERFIL

OBJECT (OBJECTO)

Se digitar O, então terá acesso à opção Object (Specify start point for
axis of revolution or define axis by [Object/X (axis)/Y (axis)]:O). Aqui,
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 213

existe a hipótese de escolher uma linha, ou elemento de polilinha 2D,


como sendo um eixo de rotação. No exemplo dado, apenas terá de,
após ter sido digitada a opção O, pressionar na linha que vai servir de
Eixo.

X,Y AXIS (EIXOS DO X E Y)

O eixo de rotação é definido pelo sistema de coordenadas activo, ou


seja, ao ser escolhida uma destas opções a posição do eixo vai coincidir
com o do sistema de eixos (UCS).
Para terminar este comando basta, neste momento, indicar quanto é
que o perfil vai percorrer, a nível angular.

Figura 9.26: Rotação a escolher do Perfil

Figura 9.27: Revolução de 180º e 360º (esquerda e direita)

Para finalizar o estudo deste comando irá finalizar o exercício 12.


214 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

EXERCÍCIO 13
EXTRUSÃO DE PERFIS

Este exercício surge na continuação do anterior. Irá agora aplicar o


comando Revolve e acabar o modelo que começou a realizar.
3º Passo) Executar o revolve
Irá agora aplicar o Revolve ao perfil P3. Desta feita, depois de aceder à
função, terá de seleccionar o perfil que vai ser revolvido (P3) (Select
objects:). Seleccionado o perfil, terá de especificar o eixo em torno do
qual se vai fazer a revolução (Specify start point for axis of revolution),
pelo que deverá indicar os pontos 1 e 2. Definido o eixo só terá de con-
firmar a ordem de 360 de ângulo de rotação.
Linha de Comando Descrição

COMMAND: REV INTRODUÇÃO DO COMANDO


REVOLVE
CURRENT WIRE FRAME DENSITY: ISOLINES=4
SELECT OBJECTS: 1 FOUND ESCOLHA DO PERFIL
SPECIFY START POINT FOR AXIS OF REVOLUTION ESPECIFICAÇÃO DO PRIMEIRO PONTO DO OBJECTO
OR DEFINE AXIS BY [OBJECT/X (AXIS)/Y (AXIS)]:

SPECIFY ENDPOINT OF AXIS: ESPECIFICAÇÃO DO SEGUNDO PONTO DO OBJECTO


SPECIFY ANGLE OF REVOLUTION <360>: ÂNGULO DE REVOLUÇÃO DO PERFIL

Figura 9.28: Aparência final do Exercício


CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 215

9.4 Edição como Criação de Sólidos

MENU DESCENDENTE DRAW – SOLIDS


INTERFERENCE
INTERFERENCE ÍCONE
INTERFERÊNCIA INF
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

A função principal deste comando é de detectar se, de facto, existe uma


intercepção entre sólidos ou não. Caso essa intercepção exista, poder-
-se-á criar um sólido que resulte das partes comuns de outros objectos.
Esta função é muito parecida com o Intersect, que mais à frente irá ser
estudada, mas com a diferença de que aqui os sólidos existentes não
serão destruídos.
A aplicação desta função é bastante simples, bastando para tal escolher
os primeiros sólidos pretendidos (Select objects:), seguido de Enter.
Escolhidos os primeiros objectos, poderá escolher os segundos (Select
second set of solids:).
Por fim, será confrontado com o facto de poder criar um sólido a partir
da intersecção existente, ou não. Em caso afirmativo, o sólido é criado.
Com o comando Move poderá mover o sólido para o lado.

Linha de Comando Descrição

COMMAND: INTRODUÇÃO DO COMANDO


INTERFERE SELECT FIRST SET OF SOLIDS:
SELECT OBJECTS: 1 FOUND ESCOLHA DO PRIMEIRO SÓLIDO, SEGUIDO DE ENTER
SELECT SECOND SET OF SOLIDS: PEDIDO PARA SELECCIONAR O SEGUNDO SÓLIDO
SELECT OBJECTS: 1 FOUND ESCOLHIDO O SEGUNDO SÓLIDO, SEGUIDO DE
ENTER
CREATE INTERFERENCE SOLIDS? [YES/NO] CONFIRMAÇÃO DA CRIAÇÃO DE UM SÓLIDO DA
<N>: Y INTERSECÇÃO
216 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 9.29: Sólido resultante da Intercepção dos outros dois

MENU DESCENDENTE DRAW – SOLIDS


SECTION
SECTION ÍCONE
SECÇÃO SEC
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

Este comando permite a criação de uma secção de corte num, ou em


vários objectos. Esta secção é gerada pela intercepção dos sólidos com
um plano. A criação desta secção não vai interferir em nada com a
forma dos sólidos.
Tomamos por exemplo o modelo existente na fig. seguinte. Supondo
que se pretende que o plano de corte seja como o representado na fig.

Figura 9.30: Sólido a cortar com o Plano de Corte indicado


CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 217

Em primeiro lugar terá de definir quais os objectos que vão ser seccio-
nados (Select objects:). Escolhidos os objectos, terá de especificar qual
o plano de corte. São oferecidas várias hipóteses para fazê-lo, (Object/
Zaxis/View/XY/YZ/ZX/3points), mas se não escolher nenhuma opção
esse plano vai ser definido por 3 pontos, que poderão ser os indicados
na figura seguinte.

Figura 9.31: Definição do Plano de Corte através de 3 Pontos

Linha de Comando Descrição

COMMAND: _SECTION INTRODUÇÃO DO COMANDO


SELECT OBJECTS: 1 FOUND ESCOLHA DOS SÓLIDOS A CORTAR
SPECIFY FIRST POINT ON SECTION PLANE BY ESPECIFICAÇÃO DO PRIMEIRO PONTO DO PLANO DE
[OBJECT/ZAXIS/VIEW/XY/YZ/ZX/3POINTS] CORTE
<3POINTS>:
SPECIFY SECOND POINT ON PLANE: ESPECIFICAÇÃO DO SEGUNDO PONTO DO PLANO DE
CORTE

SPECIFY THIRD POINT ON PLANE: ESPECIFICAÇÃO DO TERCEIRO PONTO DO PLANO DE


CORTE

OBJECT (OBJECTO)

Nesta opção existe a hipótese de escolher qualquer arco, círculo ou


segmento de polilinha como objectos que definem um plano de corte.
Uma vez escolhido o objecto, a referência do plano de corte fica feita.

LAST (ÚLTIMO)

Nesta opção é seleccionado, como plano de corte, o último plano utili-


zado, nem que este tenha sido definido por um objecto que já não
exista.
218 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

VIEW (VISTA)

Neste caso, o plano que vai servir de corte é alinhado com a vista que
está activa, ficando desta forma paralelo ao ecrã. O ponto pedido serve
apenas para definir a posição precisa do plano. Nesta opção misturam-
-se duas noções completamente distintas, que são a de vista e a de
plano.

ZAXIS (EIXO DOS Z)

Aqui, a maneira pela qual se irá definir o plano será através da definição
do eixo dos Z, porque qualquer que seja a posição de Z, o plano terá de
ir atrás, e só poderá assumir uma posição. Desta forma, o primeiro
ponto a atribuir será o que define a origem de Z, ou seja, o ponto em Z
que está sobre o plano (Specify point on mirror plane), em segundo
lugar terá de se definir o sentido de Z através de outro ponto. Ao definir
o eixo dos Z, terá automaticamente o plano definido.

XY,YZ,ZX

Qualquer uma destas conjugações permite formar planos, sendo só


necessário olhar para a posição actual do plano de trabalho para saber
que conjugação escolher. A partir do momento em que a definição do
plano esteja feita, então a secção é executada de imediato.

Figura 9.32: Secção de Corte definida


CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 219

9.5 Edição como Modificação de Sólidos


Como já foi estudado, existem determinados comandos que permitem
fazer a edição de objectos sólidos sem destruir a forma original dos
mesmos, como é o caso do Interference e do Section. Por outro lado,
existem outros que acabam por destruir sempre a forma dos sólidos.
Esses comandos irão ser referidos a seguir.

MENU DESCENDENTE DRAW – SOLIDS


SLICE
SLICE ÍCONE
FATIA SL
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

Neste caso, a função pouco difere da opção anterior. Isto porque o


objectivo deste comando é o de, através de um plano, cortar os objec-
tos sólidos em questão. O desenvolvimento deste comando é igual ao
do Section, o resultado final é que é diferente, uma vez que neste
comando apenas ficará com uma secção da peça, e no Slice com um
corte efectivo nas peças.
O desenvolvimento deste comando é igual ao anterior, ou seja, inicial-
mente é pedido para seleccionar os objectos que vão ser cortados
(Select objects:). Logo depois terá de seleccionar o plano de corte
(Specify first point on slicing plane by [Object/Zaxis/View/XY/YZ/ZX/
3points]<3points>:). Assim como no comando anterior, existem várias
opções para definir este plano de corte (já anteriormente vistas). Ao ser
definido o plano de corte, será confrontado com o facto de ter de
pressionar sobre a parte do objecto que pretende que fique no desenho
(Specify a point on desired side of the plane or [keep Both sides]:),
sendo que a outra desaparecerá. Se a intenção for a de permanecerem
ambas as partes da figura no desenho, então terá de digitar B na linha
de comando seguido de Enter. A partir desse momento terá o objecto
cortado, mas com ambas as partes no desenho presentes.
220 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Linha de Comando Descrição

COMMAND: _SLICE INTRODUÇÃO DO COMANDO


SELECT OBJECTS: 31 FOUND ESCOLHA DOS SÓLIDOS A CORTAR
SPECIFY FIRST POINT ON SECTION PLANE BY ESPECIFICAÇÃO DO PRIMEIRO PONTO DO PLANO DE
[OBJECT/ZAXIS/VIEW/XY/YZ/ZX/3POINTS] CORTE
<3POINTS>:
SPECIFY SECOND POINT ON PLANE: ESPECIFICAÇÃO DO SEGUNDO PONTO DO PLANO DE
CORTE

SPECIFY THIRD POINT ON PLANE: ESPECIFICAÇÃO DO TERCEIRO PONTO DO PLANO DE


CORTE

SPECIFY A POINT ON DESIRED SIDE OF THE PRESSIONAR NO LADO QUE NÃO SE PRETENDE QUE
PLANE OR [KEEP BOTH SIDES]: DESAPAREÇA OU DIGITAR B, PARA FICAREM AMBOS

Figura 9.33: Peça Cortada com a opção Slice

MENU DESCENDENTE MODIFY – SOLIDS EDITING


UNION
UNION ÍCONE
UNIÃO UNI
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

Este comando permite unir dois ou mais sólidos, transformando-os num


só. O sólido resultante da União tem o volume total das peças que
existiam antes. Uma característica desta união é que não é necessário
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 221

as peças tocarem-se para existir União, ou seja, gera-se um sólido


composto pelos seus componentes.
Vamos supor que tem de unir dois objectos, como os da figura seguinte.

Figura 9.34: Objectos a Unir

Terá que seleccionar os objectos a Unir (Select objects:) e depois pres-


sionar ENTER. A partir deste momento terá os objectos unidos num só
objecto.

Linha de Comando Descrição

COMMAND: UNI INTRODUÇÃO DO COMANDO


UNION
SELECT OBJECTS: SELECCIONAR OS OBJECTOS A UNIR E PRESSIONAR NO ENTER

Figura 9.35: Objectos Unidos


222 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

MENU DESCENDENTE MODIFY–SOLIDS EDITING


SUBTRACT
SUBTRACT ÍCONE
SUBTRACÇÃO SU
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

Este comando permite subtrair objectos sólidos a objectos sólidos.


Em primeiro lugar, terá de seleccionar os objectos, aos quais vão ser
subtraídos, os que haverá de seleccionar a seguir.
Irá tomar como exemplo a figura seguinte.

Figura 9.36: Processo de subtracção entre dois sólidos

Suponha que a operação vai consistir em à parede subtrair a caixa, de


forma a criar uma abertura. Em primeiro lugar terá de seleccionar os ob-
jectos aos quais vão ser subtraídos (Select objects:), os que irá selec-
cionar a seguir. Desta forma, irá seleccionar a parede e pressionar
Enter. O passo seguinte irá ser o de seleccionar a caixa e pressionar
Enter. É de salientar novamente que estes últimos objectos selecciona-
dos irão desaparecer do desenho.
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 223

Linha de Comando Descrição

COMMAND: INTRODUÇÃO DO COMANDO


SUBTRACT SELECT SOLIDS AND REGIONS
TO SUBTRACT FROM ..

SELECT OBJECTS: ESCOLHA DOS SÓLIDOS DE ONDE IRÃO SER SUBTRAÍDOS


OS SEGUINTES

SELECT SOLIDS AND REGIONS TO SUBTRACT


..
SELECT OBJECTS: ESCOLHA DOS OBJECTOS A SUBTRAIR

Após ter pressionado o Enter, o comando é aplicado.

Figura 9.37: Resultado final da subtracção

MENU DESCENDENTE MODIFY–SOLIDS EDITING


INTERSECT
INTERSECT ÍCONE
INTERSECÇÃO IN
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

Este comando poderá ser eventualmente confundido com o Interfe-


rence, já anteriormente estudado.
224 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Foi visto que o Interference, para além de dar a indicação se de facto


havia uma intersecção entre sólidos, ou não, possibilitava a criação de
um sólido a partir dessa intercepção.
No Intersect, a função a desenvolver permite também a criação de
sólido que contenha o volume comum dos sólidos existentes. Sendo
que os sólidos existentes desaparecem, ficando só no desenho o
resultado dessa intercepção. Este, portanto, não será um comando de
inquérito, uma vez que não fornece informação nenhuma em relação à
existência de intercepção ou não, apenas a realiza, fazendo desapare-
cer os objectos envolvidos.
Suponha que pretende criar um sólido a partir dos existentes na figura
seguinte.

Figura 9.38: Processo de aplicação de uma intercepção

Torna-se bastante simples a aplicação desta função, uma vez que basta
seleccionar todos os objectos envolvidos na Intercepção (Select
objects:) e pressionar ENTER. O resultado do volume comum aos ob-
jectos aparece de imediato.

Linha de Comando Descrição

COMMAND: IN INTRODUÇÃO DO COMANDO


SELECT OBJECTS: ESCOLHA DOS OBJECTOS A INTERSECTAR, E ENTER
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 225

Figura 9.39: Objecto resultante da parte comum dos objectos envolvidos no Intersect

9.6 Edição como Modificação de Faces de Sólidos


Uma das novidades que surgiu com o AutoCAD 2000 e que se manteve
até agora, foi a possibilidade de alterar um sólido através da modifi-
cação das suas faces. Quer isto dizer que ao alterar a face de um sóli-
do, todo o objecto se vai transformar em função dessa alteração.

Nota
EM TODOS ESTES COMANDOS DE EDIÇÃO DE FACES, VAI SER PEDIDO PARA SEREM
ESCOLHIDAS FACES. PARA TAL, BASTA PRESSIONAR NO MEIO DA FACE PRETENDIDA.

EXTRUDE MENU DESCENDENTE MODIFY–SOLIDS EDITING


EXTRUDE FACES
FACES ÍCONE
EXTRUSÃO SOLIDEDIT – FACE
LINHA DE COMANDO
DE FACES --
TECLA DE ATALHO

A aplicação desta função é igual à do extrude já estudado. A única


questão é que terá de imaginar que está a criar um sólido novo a partir
da face escolhida.
Como o desenvolvimento do comando é igual ao do extrude, também
aqui terá de começar por definir quais as faces a extrudir, ou seja,
226 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

neste caso, a atribuir nova altura. Suponha que a face a extrudir será a
indicada na figura.

Figura 9.40: Face escolhida para Extrudir

Linha de Comando Descrição

COMMAND: _SOLIDEDIT INTRODUÇÃO DO COMANDO


SOLIDS EDITING AUTOMATIC CHECKING:
SOLIDCHECK=1
SELECT FACES OR [UNDO/REMOVE]: 1FOUND ESCOLHA DAS FACES A EDITAR
SPECIFY HEIGHT OF EXTRUSION OR [PATH]: ALTURA DAS FACES A EXTRUDIR
SPECIFY ANGLE OF TAPER FOR EXTRUSION ÂNGULO DE EXTRUSÃO
<0>:

Após ter escolhido a face ou as faces para extrudir, será confrontado


com o facto de poder atribuir uma altura desejada (Specify height of
extrusion), para depois especificar se o objecto vai ter um Taper angle
(Specify angle of taper for extrusion <0>:). Este ângulo permitirá que à
medida que o sólido cresça, as suas paredes tenham a inclinação indi-
cada. Se o ângulo a indicar for positivo, então a inclinação das paredes
do objecto será feita para dentro, se for negativo irá ser realizada para
fora.
Suponha que é atribuída uma dimensão de 50 unidades à extrusão e
um ângulo de inclinação 0.
Ao atribuir estes valores ao comando, a peça crescerá da forma exem-
plificada pela figura seguinte.
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 227

Figura 9.41: Extrusão realizada

Se quando for confrontado com a opção da altura a atribuir à face, o


utilizador tiver o cuidado de digitar a letra P, na linha de comando, então
terá acesso à opção Path.
O que esta opção permite é que a face siga um percurso que será dado
por outro objecto. Este objecto poderá ser uma polilinha, uma linha,
um arco, uma spline, uma elipse ou um arco elíptico.
Será importante fazer uma chamada de atenção ao percurso, que não
deverá ter curvas muito acentuadas, para não dar origem a erros de
cálculo.

Figura 9.42: Face escolhida com caminho a seguir e a extrusão realizada à direita
228 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

MOVE MENU DESCENDENTE MODIFY–SOLIDS EDITING


MOVE FACES
FACES ÍCONE
MOVIMENTO SOLIDEDIT – FACE
LINHA DE COMANDO
DE FACES --
TECLA DE ATALHO

Este não será mais do que um Move 2D, que irá aplicar à face esco-
lhida, como se de um objecto isolado do sólido se tratasse. Assim, ao
aceder a esta função, terá de imediato de seleccionar a(s) face(s) pre-
tendida(s) (Select faces).
Após a selecção de face ter sido feita, irá indicar dois pontos, à seme-
lhança do MOVE do 2D.

Irá ser indicado o vértice inferior direito como sendo o ponto a partir do
qual o movimento se vai fazer (Specify a base point or displacement:),
para depois especificar qual a nova posição desse ponto, e conse-
quentemente, da face (Specify a second point of displacement:). Como
nova posição irão ser indicadas as coordenadas @0,-50,-0. Feita esta
indicação, o sólido é aumentado.

Linha de Comando Descrição

COMMAND: _SOLIDEDIT INTRODUÇÃO DO COMANDO


SOLIDS EDITING AUTOMATIC CHECKING: SOLIDCHECK=1
SELECT FACES OR [UNDO/REMOVE/ALL]: ESCOLHA DAS FACES A EDITAR
SPECIFY A BASE POINT OR DISPLACEMENT: ALTURA DAS FACES A EXTRUDIR
SPECIFY A SECOND POINT OF DISPLACEMENT: ÂNGULO DE EXTRUSÃO
SOLID VALIDATION STARTED. ÂNGULO DE EXTRUSÃO
SOLID VALIDATION COMPLETED.
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 229

Figura 9.43: Modificação do Sólido feita através do move Faces

OFFSET MENU DESCENDENTE MODIFY–SOLIDS EDITING


OFFSET FACES
FACES ÍCONE
CÓPIA SOLIDEDIT – FACE
LINHA DE COMANDO
PARALELA

DE FACES --
TECLA DE ATALHO

Nesta função, a face escolhida vai ser projectada a uma distância espe-
cificada.

Figura 9.44: Processo de Cópia da Face através do Offset


230 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

A primeira questão a ser colocada é a da escolha das faces a editar


(Select faces). Escolhidas as faces, só terá de especificar a distância da
projecção da face (Specify the offset distance:).

Linha de Comando Descrição

COMMAND: _SOLIDEDIT INTRODUÇÃO DO COMANDO


SOLIDS EDITING AUTOMATIC CHECKING:
SOLIDCHECK=1
SELECT FACES OR [UNDO/REMOVE]: ESCOLHA DAS FACES A EDITAR
SPECIFY THE OFFSET DISTANCE: DISTÂNCIA PARA A CÓPIA DA FACE
SOLID VALIDATION STARTED. VALIDAÇÃO DA CÓPIA
SOLID VALIDATION COMPLETED. VALIDAÇÃO DA CÓPIA

Nota EM TODAS ESTAS FUNÇÕES É INDICADA A VALIDAÇÃO FINAL DAS OPERAÇÕES,


ATRAVÉS DE UMA ANÁLISE INICIAL (SOLID VALIDATION STARTED) DA OPERAÇÃO, E DO
SEU RESULTADO FINAL (SOLID VALIDATION COMPLETED).

DELETE MENU DESCENDENTE MODIFY–SOLIDS EDITING


DELETE FACES
FACES ÍCONE
APAGAR SOLIDEDIT – FACE
LINHA DE COMANDO
FACES --
TECLA DE ATALHO

Este surge como sendo um comando que à partida poderá causar


alguma confusão no utilizador. O principal objectivo desta função será o
de poder eliminar todas as faces que surjam como estranhas à forma
inicial do objecto.
Vamos supor que está a partir do objecto sólido simples, como o que
está presente na figura seguinte.
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 231

Figura 9.45: Objecto, no seu estado original

Imaginando que, no decorrer do processo de trabalho, se subtrai uma


esfera e um cubo a este objecto, e ainda se adiciona uma esfera, com
o comando Union. Após estas alterações, a caixa apresenta-se com o
aspecto da figura seguinte.

Figura 9.46: Objecto alterado através de Subtracções ou Uniões

Neste momento, se o objectivo for o de voltar a colocar a caixa com a


sua forma inicial, então poderá recorrer ao Delete Faces.
Basta aceder à função e escolher a concavidade formada pela face F2
(bastando pressionar no seu interior). No caso da F1, terá de escolher
todas as faces envolvidas, e que no caso são as três que constituem o
recanto; ao pressionar no Enter, a figura apresenta-se com o seguinte
aspecto.
232 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 9.47: Faces Apagadas com o comando Delete Faces

Por fim, para apagar a esfera que está unida à caixa basta aceder
novamente à função e desta vez pressionar na face da esfera, uma vez
que a esfera é constituída por uma única face, e pressionar Enter para
que também desapareça, e assim, ter o objecto com o seu aspecto ini-
cial.

Figura 9.48: Objecto de volta à sua aparência inicial

ROTATE MENU DESCENDENTE MODIFY–SOLIDS EDITING


ROTATE FACES
FACES ÍCONE
RODAR SOLIDEDIT – FACE
LINHA DE COMANDO
FACES --
TECLA DE ATALHO
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 233

Esta função funciona como se de um Rotate 3D se tratasse, ou seja,


após a selecção da face pretendida, terá de especificar o eixo em torno
do qual se vai fazer a rotação.
Desta forma, suponha que a intenção é a de rodar a face assinalada da
figura seguinte.

Figura 9.49: Face do objecto a Rodar

Quando aceder à função, será mais uma vez confrontado com o facto
de ter de seleccionar a face pretendida.
Linha de Comando Descrição

COMMAND: _SOLIDEDIT INTRODUÇÃO DO COMANDO


SOLIDS EDITING AUTOMATIC CHECKING:
SOLIDCHECK=1
SPECIFY AN AXIS POINT OR [AXIS BY ESPECIFICAÇÃO DO 1º PONTO DO EIXO DE
OBJECT/VIEW/XAXIS/YAXIS/ZAXIS] <2POINTS>: ROTAÇÃO

SPECIFY THE SECOND POINT ON THE ROTATION AXIS: ESPECIFICAÇÃO DO 2º PONTO DO EIXO DE
ROTAÇÃO

SPECIFY A ROTATION ANGLE OR [REFERENCE]: ÂNGULO DE ROTAÇÃO PRETENDIDO


SOLID VALIDATION STARTED. VALIDAÇÃO DA ROTAÇÃO
SOLID VALIDATION COMPLETED.

Depois de seleccionada a face, terá de especificar o eixo de rotação,


em torno do qual vai rodar a face. Se não escolher opção nenhuma,
então poderá especificar o eixo de rotação, através de 2 pontos. Logi-
camente a posição deste eixo vai influenciar o sentido de rotação da
face.
234 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 9.50: Rotações em torno de possíveis Eixos

Neste caso irá ser seleccionado um eixo tipo 1. Para tal, basta seleccio-
nar ambos os vértices dessa aresta da peça.
A próxima questão a ser colocada é a rotação a ser feita (Specify a
rotation angle), à qual irá ser respondido 20º; após a introdução do valor
a rotação realiza-se.

Figura 9.51: Aspecto da Face após a rotação de 20º

Mas existem várias maneiras de seleccionar o eixo de rotação,


object/View/Xaxis/Yaxis/Zaxis, bastando digitar a letra maiúscula que
se encontra em cada palavra para aceder a essa possibilidade.
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 235

Object (Objecto)
Aqui, terá a hipótese de escolher uma linha, círculo, arco ou elemento
de polilinha 2D, como sendo um eixo de rotação. Para linhas ou poli-
linhas, os próprios elementos definem o eixo de rotação; no caso de
arcos ou círculos, o eixo de rotação será perpendicular ao plano que a
figura define e a passar pelo centro da figura (ver Rotate 3D).

VIEW (Vista)
Neste caso, o eixo de rotação é paralelo ao vector do olhar, ou seja, o
eixo de rotação é perpendicular à área gráfica (ver Rotate 3D).

X,Y, Z AXIS (Eixos dos X,Y,Z)


O eixo de rotação é definido pelo sistema de coordenadas activo, ou
seja, ao ser escolhida uma destas opções, a posição do eixo vai ficar
paralela ao sistema de eixos (UCS). Após a escolha da opção preten-
dida, só terá de especificar um ponto por onde o eixo vai passar.

TAPER MENU DESCENDENTE MODIFY–SOLIDS


EDITING-TAPER FACES

FACES ÍCONE
ÂNGULO DE SOLIDEDIT – FACE
LINHA DE COMANDO
DESENVOLVIMEN- --
TO TECLA DE ATALHO

Para os mais distraídos recorda-se que o Angle of Taper é a inclinação


pedida quando se realiza um Extrude. Essa inclinação vai condicionar o
desenvolvimento das faces, ou seja, se não for colocado nenhum
ângulo, então as faces vão-se desenvolver sem nenhuma inclinação. Se
o ângulo for positivo, o desenvolvimento das faces vai fazer-se para o
interior do objecto. Se for negativo, então vai fazer com que as faces se
desenvolvam para fora.
No caso especifico deste comando, para além de ter de introduzir um
ângulo, também terá de indicar a maneira como pretende que o ângulo
seja medido, ou seja, simular o desenvolvimento da face.
236 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Desta forma, vamos supor que pretende aplicar esta função à face do
objecto da figura seguinte.

Figura 9.52: Face à qual vamos aplicar a função Taper Faces

À semelhança de qualquer outro destes comandos, também aqui terá


de em primeiro lugar de começar por seleccionar a(s) face(s), onde
pretende aplicar o ângulo (Select faces).
Seleccionada a face terá de especificar a maneira como o ângulo se irá
desenvolver. Essa especificação irá ser feita através da marcação de
dois pontos (Specify the base point: / Specify another point along the
axis of tapering:).

Figura 9.53: Especificação do eixo de desenvolvimento do ângulo


CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 237

Linha de Comando Descrição

COMMAND: _SOLIDEDIT INTRODUÇÃO DO COMANDO


SOLIDS EDITING AUTOMATIC CHECKING:
SOLIDCHECK=1
SELECT FACES OR [UNDO/REMOVE]: ESCOLHA DAS FACES A EDITAR
SPECIFY THE BASE POINT: 1º PONTO DA INDICAÇÃO DA DIRECÇÃO
SPECIFY ANOTHER POINT ALONG THE AXIS OF 2º PONTO DA INDICAÇÃO DA DIRECÇÃO
TAPERING:

SPECIFY THE TAPER ANGLE: ÂNGULO DE DESENVOLVIMENTO


SOLID VALIDATION STARTED. VALIDAÇÃO DA EDIÇÃO
SOLID VALIDATION COMPLETED.

Após a especificação do ângulo, resta indicar qual o ângulo de desen-


volvimento (Specify the taper angle:), sendo que, como já é sabido, um
valor negativo origina um desenvolvimento para o exterior. Irá ser intro-
duzido 10º. O resultado final é o visível na figura seguinte.

Figura 9.54: Resultado final do angle of taper

COLOR MENU DESCENDENTE MODIFY–SOLIDS EDITING


COLOR FACES
FACES ÍCONE
COLORAÇÃO SOLIDEDIT – FACE
LINHA DE COMANDO
DE FACES --
TECLA DE ATALHO
238 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Por vezes torna-se útil atribuir uma coloração diferente a uma das faces,
para um melhor entendimento do modelo a construir. O procedimento é
muito simples, bastando escolher a face e indicar a cor pretendida.
Vamos supor, no exemplo seguinte, que se pretendia atribuir uma colo-
ração diferente a uma das faces para dar a indicação que de um mate-
rial diferente se trata.

Figura 9.55: Face que se pretende colorir

Como já foi referido, ao aceder à função será de imediato confrontado


com o facto de ter de seleccionar a(s) face(s) pretendida (Select faces).
Após a selecção da face indicada na figura de cima, pressiona no
ENTER, para ser apresentada a caixa de diálogo das cores do Auto-
CAD. Como já é sabido, a partir da versão 2004 foram disponibilizados
três separadores com diferentes possibilidades de escolha da cor (ver O
Guia Prático do AutoCAD 2005 a 2D).

Figura 9.56: Caixa de diálogo com as cores disponíveis a escolher


CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 239

Basta, neste momento, pressionar sobre a cor desejada e em OK.


Linha de Comando Descrição

COMMAND: _SOLIDEDIT INTRODUÇÃO DO COMANDO


SOLIDS EDITING AUTOMATIC CHECKING:
SOLIDCHECK=1
SELECT FACES OR [UNDO/REMOVE]: ESCOLHA DAS FACES A COLORIR, SEGUIDO DE ENTER

Após esta operação a figura surge com a aparência seguinte.

Figura 9.57: Face colorida com a opção Color Faces

COPY MENU DESCENDENTE MODIFY–SOLIDS EDITING


COPY FACES
FACES ÍCONE
CÓPIA SOLIDEDIT – FACE
LINHA DE COMANDO
DE FACES --
TECLA DE ATALHO

Este comando é muito semelhante ao Move Faces anteriormente refe-


rido, ou seja, a aplicação do comando vai resultar numa simples cópia
de um objecto (face), igual a tantas outras feita no 2D e no 3D. Torna-se
extremamente útil utilizar este comando quando se pretende tomar uma
face como referência para continuar a trabalhar.
Suponha que o objectivo será o de copiar a face que se acabou de colo-
rir.
240 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 9.58: Face a copiar com a opção Copy Faces

Desta forma, e depois de seleccionar a face pretendida (Select faces),


terá de indicar o movimento da cópia. Esse movimento, à semelhança
do 2D, é especificado através de coordenadas ou de dois pontos via
rato.
Linha de Comando Descrição

COMMAND: _SOLIDEDIT INTRODUÇÃO DO COMANDO


SOLIDS EDITING AUTOMATIC CHECKING:
SOLIDCHECK=1
SELECT FACES OR [UNDO/REMOVE]: ESCOLHA DAS FACES A EDITAR
SPECIFY A BASE POINT OR DISPLACEMENT: PONTO A PARTIR DO QUAL SE PRETENDE COPIAR A
FACE(S)

SPECIFY A SECOND POINT OF DISPLACEMENT: PONTO PARA ONDE SE PRETENDE COPIAR A FACE

Figura 9.59: Cópia feita, através da especificação de dois pontos


CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 241

Após a especificação dos pontos a cópia da face é feita.

Nota
AS FACES COPIADAS SE FOREM EXPLODIDAS SERÃO TRANSFORMADAS NUM CONJUNTO
DE LINHAS.

Termina-se aqui o estudo de um conjunto de opções que têm como


principal objectivo a alteração das faces dos objectos sólidos. Surgiram
na versão 2000 do AutoCAD como uma boa nova, e permitem, por
vezes, resolver situações que poderiam ser complicadas, se estas não
existissem.
Como complemento destas funções, surge a possibilidade de poder al-
terar, só e unicamente, as arestas dos objectos em questão.

9.7 Edição como Modificação de Arestas de Sólidos


A edição das arestas não influencia de uma forma tão directa os sólidos,
como a alteração das faces. Tornam-se comandos muito eficazes, para
conseguir linhas de referência, que tantas vezes são necessárias, para
poder desenvolver o trabalho a 3D.

COPY MENU DESCENDENTE MODIFY–SOLIDS EDITING


COPY EDGES
EDGES ÍCONE
CÓPIA SOLIDEDIT – EDGE
LINHA DE COMANDO
DE ARESTAS --
TECLA DE ATALHO

Nesta função, existe a possibilidade de copiar uma aresta, como se de


um segmento de linha se tratasse.
Vamos agora supor que se pretende copiar a aresta, que se encontra
na figura seguinte.
242 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 9.60: Copiar a aresta para o lado

Neste caso, terá apenas de seleccionar a(s) aresta(s) pretendida(s) em


primeiro lugar (Select edges), seguido de Enter. Logo depois, terá que
perceber que está a realizar uma cópia como as efectuadas quer no 2D
quer no 3D, sendo portanto só necessário especificar o ponto a partir do
qual se vai copiar a aresta (Specify a base point or displacement:) (P1),
e onde esta irá ser colocada (Specify a second point of displacement:)
(P2).
Linha de Comando Descrição

COMMAND: _SOLIDEDIT INTRODUÇÃO DO COMANDO


SOLIDS EDITING AUTOMATIC CHECKING:
SOLIDCHECK=1
SELECT EDGES OR [UNDO/REMOVE]: ESCOLHA DA ARESTA A COPIAR
SPECIFY A BASE POINT OR DISPLACEMENT: PONTO A PARTIR DO QUAL SE IRÁ REALIZAR A CÓPIA
SPECIFY A SECOND POINT OF DISPLACEMENT: PONTO ONDE SE DESEJA COLOCAR A ARESTA

Especificados estes dois pontos a cópia realiza-se.

Figura 9.61: Resultado da cópia feita


CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 243

COLOR MENU DESCENDENTE MODIFY–SOLIDS EDITING


COLOR EDGES
EDGES ÍCONE
COLORAÇÃO SOLIDEDIT – EDGE
LINHA DE COMANDO
DE ARESTAS --
TECLA DE ATALHO

Esta será uma opção muito parecida com o Color Faces, ou seja, atra-
vés da selecção da aresta, da atribuição e da escolha de uma cor.
Desta forma, a primeira operação a ser feita será a seleccionar a aresta
pretendida (Select edges).

Figura 9.62: Aresta a seleccionar

Linha de Comando Descrição

COMMAND: _SOLIDEDIT INTRODUÇÃO DO COMANDO


SOLIDS EDITING AUTOMATIC CHECKING:
SOLIDCHECK=1
SELECT EDGES OR [UNDO/REMOVE]: ESCOLHA DA ARESTA A COLORIR SEGUIDO DE ENTER

Após a selecção da aresta e Enter, poderá na caixa de diálogo da cor


seleccionar a cor desejada.
244 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 9.63: Coloração da aresta efectuada

8.8 Outros Comandos para Sólidos


Para além dos já referidos comandos para sólidos, existem alguns ou-
tros que não se inserem em nenhuma área específica. São comandos
que permitem resolver situações muito diversas em relação aos sólidos.
Alguns deles encontram-se no menu que tem vindo a ser referido, ou-
tros não.

IMPRINT MENU DESCENDENTE MODIFY–SOLIDS EDITING


IMPRINT/CLEAN
CLEAN ÍCONE
ESTAMPAGEM SOLIDEDIT – BODY
LINHA DE COMANDO
LIMPEZA --
TECLA DE ATALHO

Estas duas opções servem, no caso do Imprint, para estampar objectos


2D nas faces do sólido em questão, e o Clean será para limpar essas
estampagens das faces dos sólidos.
A razão de existir desta estampagem em sólidos é para o facto de,
qualquer operação que se possa vir a fazer com os sólidos, incluir as
estampas.
Desta forma, vamos supor que existe um conjunto de rectângulos que
se pretendem estampar no chão da varanda da figura seguinte.
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 245

Figura 9.64: Rectângulos a estampar no Sólido

Desta forma, quando aceder à função terá em primeiro lugar de esco-


lher o sólido onde a estampagem irá ser feita (Select a 3D solid:), sendo
que, neste caso, será a varanda. Escolhido o sólido, terá de seleccionar
o objecto a estampar, ou seja, os rectângulos (Select an object to
imprint:). A seguir, terá de após a estampagem dos rectângulos, de
responder se estes irão continuar presentes ou não. Na maior parte das
vezes não necessita da continuação da presença do objecto no dese-
nho, porque a referência a ele (a estampagem), estará sempre pre-
sente. Após responder sim ou não, poderá de imediato e sem sair do
comando, passar ao círculo seguinte. Após repetir esta operação, o
número de vezes suficientes, para estampar todos os círculos, poderá
pressionar em Esc, para sair da função.

Linha de Comando Descrição

COMMAND: _SOLIDEDIT INTRODUÇÃO DO COMANDO


SOLIDS EDITING AUTOMATIC CHECKING:
SOLIDCHECK=1
SELECT A 3D SOLID: ESCOLHA DO SÓLIDO
SELECT AN OBJECT TO IMPRINT: ESCOLHA DO OBJECTO A ESTAMPAR
DELETE THE SOURCE OBJECT [YES/NO] <N>: SE INTERESSA MANTER OU NÃO O OBJECTO DEPOIS DA
ESTAMPAGEM

Mas, se por qualquer razão tiver de retirar estampagens de um sólido,


irá recorrer à opção seguinte.
Para tal, basta só e unicamente aceder à função Clean, escolher o
sólido pretendido seguido de Enter. De imediato, todas as estampagens
desaparecem.
246 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

MENU DESCENDENTE MODIFY–SOLIDS EDITING


SEPARATE
SEPARATE ÍCONE
SEPARAR SOLIDEDIT – BODY
LINHA DE COMANDO

TECLA DE ATALHO
--

No caso do Separate existe uma função que permite resolver uma


situação que em versões anteriores do AutoCAD era complicada. Para
melhor se perceber estas situações irão ser estudadas duas situações
muito usuais, e que normalmente surpreendem o utilizador quando este
ainda não adquiriu alguma experiência neste campo.
Suponha que existem dois sólidos que se interceptam, e que é intenção
subtrair os paralelepípedos à varanda.

Figura 9.65: Objectos a subtrair

Desta forma, e depois de aceder ao Subtract, irá ser seleccionada a


varanda, e depois de pressionar Enter irão ser seleccionados os para-
lelepípedos, e Enter.
A subtracção é realizada, e o objecto fica dividido em 4 partes.
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 247

Figura 9.66: Divisão do objecto em 4 partes

Mas, apesar de existirem 4 figuras completamente distintas fisicamente,


o que na realidade acontece é que elas estão todas interligadas, como
se pode provar pressionando sobre um bloco, sem ter comando ne-
nhum activo.

Figura 9.67: Figura a funcionar como um todo e separada

Isto, é claro, poderá causar por vezes alguns incómodos, e portanto


poderá ter algumas vantagens em separá-los. Para tal, basta aceder ao
comando Separate, e pressionar no sólido para que a separação acon-
teça.
248 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

MENU DESCENDENTE MODIFY–SOLIDS EDITING


SHELL
SHELL ÍCONE
CONCHA SOLIDEDIT – BODY
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

Neste comando poderá transformar um sólido, que como já foi visto é


totalmente preenchido de massa por dentro, num objecto de paredes
com uma determinada espessura.
Desta forma, neste comando poderá delimitar essa quantidade de mas-
sa a uma parede.
Para a aplicação desta função terá de em primeiro lugar começar por
escolher o sólido pretendido (Select a 3D solid:).

Linha de Comando Descrição


COMMAND: _SOLIDEDIT INTRODUÇÃO DO COMANDO
SOLIDS EDITING AUTOMATIC CHECKING:
SOLIDCHECK=1
SELECT A 3D SOLID: ESCOLHA DO SÓLIDO
REMOVE FACES OR [UNDO/ADD/ALL]: ESCOLHA DAS FACES A REMOVER DO SÓLIDO
ENTER THE SHELL OFFSET DISTANCE: ESPESSURA DA PAREDE
SOLID VALIDATION STARTED. VALIDAÇÃO DA REALIZAÇÃO DO COMANDO
SOLID VALIDATION COMPLETED.

Após a escolha do sólido a editar, surge a possibilidade de ser removida


uma face ou não (Remove faces). Caso a resposta seja negativa, então
é feita uma parede à volta do objecto, no seu interior, com a espessura
indicada a seguir (Enter the shell offset distance:).
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 249

Figura 9.68: Sólido com parede interior feita através do Shell

Para melhor se perceber esta noção de parede, é possível mostrar,


através da figura seguinte, que se o sólido fosse cortado iria ter a
seguinte aparência.

Figura 9.69: Interior do Sólido com parede feita

Se for seleccionada uma face quando é colocada a respectiva questão


(Remove faces), então ela não é levada em conta, e efectivamente
desaparece da figura quando as paredes forem feitas. No exemplo
seguinte foi seleccionada a face de cima.
250 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 9.70: Face removida na opção Remove faces

MENU DESCENDENTE MODIFY–SOLIDS EDITING


CHECK
CHECK ÍCONE
CONFERIR SOLIDEDIT – BODY
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

Apresenta-se como um comando de inquérito, ou seja, a sua principal


função é de informar de algo. Neste caso, servirá apenas para indicar
se o objecto escolhido é um objecto sólido, ou não. Esta situação toma
alguma importância porque, a nível exterior, os objectos sólidos e as
superfícies são muito parecidos, e o utilizador poderá ser induzido em
erro ao pensar que se trata de uma superfície de um sólido.
Para aplicar esta função basta pressionar sobre o objecto pretendido,
sendo que se surgir a mensagem “Select a 3D solid: This object is a
valid ACIS solid”, então é porque o objecto é um sólido. Se “A 3D solid
must be selected” for apresentada então o objecto seleccionado não é
um sólido.
Com esta função termina-se o estudo de um menu (Solids Editing), que
faz dos objectos sólidos uma das mais poderosas ferramentas para o
desenvolvimento de trabalho tridimensional. Relacionados com os
objectos sólidos, estão uma série de outros comandos que a seguir vão
ser estudados.
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 251

MENU DESCENDENTE MODIFY – FILLET

FILLET ÍCONE
BOLEAR F
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

Apesar deste ser um comando familiar, quer do 2D quer do 3D, o que é


facto é que tem um comportamento muito específico com os sólidos.
Neste caso, o seu objectivo é o de arredondar arestas de objectos sóli-
dos. Suponha que existe uma caixa, à qual pretende bolear as arestas.
Este comando será sempre uma boa opção para estas situações. Terá,
em primeiro lugar, de pressionar na aresta pretendida do sólido (Select
first object). Após a selecção da aresta, depara-se com o facto de ter de
especificar o ângulo de arredondamento (Enter fillet radius <10.0000>:).
Depois da indicação do raio, poderá continuar a escolher arestas para
arredondar, ou então seleccionar a opção Chain, e nesse caso serão
escolhidas todas as arestas da face em questão. Após a introdução do
Enter, os arredondamentos são efectuados com a indicação de quantas
arestas foram arredondadas.
Linha de Comando Descrição

COMMAND: F INTRODUÇÃO DO COMANDO


CURRENT SETTINGS: MODE = TRIM, RADIUS = 10.0000

SELECT FIRST OBJECT OR [POLYLINE/RADIUS/TRIM]: ESCOLHA DA PRIMEIRA ARESTA


ENTER FILLET RADIUS <10.0000>: DEFINIÇÃO DO RAIO PRETENDIDO
SELECT AN EDGE OR [CHAIN/RADIUS]: ESCOLHA DA SEGUNDA ARESTA
SELECT AN EDGE OR [CHAIN/RADIUS]: ESCOLHA DA TERCEIRA ARESTA
3 EDGE(S) SELECTED FOR FILLET. Nº DE ARESTAS ESCOLHIDAS

Figura 9.71: Arestas arredondadas com a opção Fillet


252 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

MENU DESCENDENTE MODIFY – CHAMFER

CHAMFER ÍCONE
FACETAR CHA
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

À semelhança do Fillet, também aqui não é necessário pré-definir as


distâncias envolvidas na função, isto porque durante o desenvolvimento
do comando irão ser pedidas.
O primeiro passo neste comando será o de escolher a aresta pretendida
(Select first line). Após a selecção da aresta, terá de reparar que esta
pertence a duas faces diferentes. O próximo passo será o de especificar
qual das duas faces pretende facetar. Quando se escolhe uma aresta é
automaticamente escolhida uma face, que é representada a tracejado.
Se concordar com a face, pressiona Enter. Mas, se desejar escolher a
outra face, então irá digitar N, de NEXT, para a selecção passar para a
face seguinte.

Figura 9.72: Escolha da face para a aresta em questão

Após a selecção da face pretendida, terá de indicar as medidas envolvi-


das no Chanframento. O que terá de perceber é que a distância 1 (D1)
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 253

vai ser medida para dentro da face em questão, e a segunda (D2) para
dentro da face que lhe é comum.

Figura 9.73: Processo de medição das distâncias no Chamfer

Linha de Comando Descrição

COMMAND: _CHAMFER INTRODUÇÃO DO COMMANDO


(TRIM MODE) CURRENT CHAMFER DIST1 =
10.0000, DIST2 = 10.0000
SELECT FIRST LINE OR [POLY- ESCOLHA DA PRIMEIRA ARESTA
LINE/DISTANCE/ANGLE/TRIM/METHOD]:

BASE SURFACE SELECTION... ESCOLHA DA FACE PRETENDIDA


ENTER SURFACE SELECTION OPTION [NEXT/OK
(CURRENT)] <OK>:
SPECIFY BASE SURFACE CHAMFER DISTANCE DEFINIÇÃO DA PRIMEIRA DISTÂNCIA
<10.0000>:
SPECIFY OTHER SURFACE CHAMFER DISTANCE DEFINIÇÃO DA SEGUNDA DISTÂNCIA
<10.0000>:
SELECT AN EDGE OR [LOOP]: ESCOLHA DAS ARESTAS

Respondida esta questão, existe ainda a possibilidade de escolher


aresta a aresta, o número que se desejar facetar da face escolhida, ou
então digitar L de LOOP, para serem automaticamente seleccionadas
todas as arestas da face em questão quando pressionar numa delas. O
chanframento é de imediato visualizado.
254 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 9.74: Resultado do Facetamento

9.9 Visualização de Sólidos


A representação dos sólidos quer em modelo de arame quer em opa-
cidade, está relacionada com a configuração de algumas variáveis.
Essas variáveis irão ser estudadas a seguir.

MENU DESCENDENTE --

ISOLINES ÍCONE --

LINHAS DE ISOLINES
LINHA DE COMANDO
VISUALIZAÇÃO --
TECLA DE ATALHO

Por vezes torna-se complicado perceber com exactidão como são os


objectos sólidos, porque a sua representação natural, sem qualquer
comando de opacidade, é bastante simplista. A representação do cone
torna-se um bom exemplo.
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 255

Figura 9.75: Representação do cone quando é criado

Se, nesta altura, digitar Isolines na linha de comando, e de seguida


aumentar o valor da variável (Enter new value for ISOLINES <4>:),
então a definição dos objectos sólidos redondos aumentará, este valor
poderá variar entre 0 e 2047. Neste caso, irão ser especificadas 9, e is-
so indicará que vão existir 9 linhas de representação a definir os objec-
tos.

Linha de Comando Descrição

COMMAND: ISOLINES INTRODUÇÃO DO COMANDO


ENTER NEW VALUE FOR ISOLINES <4>: 9 DEFINIÇÃO DO Nº DE LINHAS DE VISUALIZAÇÃO

A alteração não se irá sentir de imediato. Terá de digitar REGEN para


ver os resultados da alteração da variável.

Figura 9.76: Resultado da alteração das Isolines


256 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

MENU DESCENDENTE --
FACETRES ÍCONE --

FACES DE FACETRES
LINHA DE COMANDO
REPRESENTAÇÃO --
TECLA DE ATALHO

O facto de se alterar a variável das Isolines, não vai implicar em nada a


aplicação de um Hide ou um Shade, ou seja, não é por esse facto que
se vão ver mais faces a definir os objectos sólidos, quando se executa
um destes comandos.
Esse número de faces é controlado por uma outra variável, Facetres,
que controla a visualização dos objectos sólidos nestes casos. Desta
forma, irá ser feita uma experiência com o objecto esfera. Ao aplicar a
função HIDE, depara-se com a seguinte representação da esfera.

Figura 9.77: Visualização do cone com a opção Hide activa

Esta representação poderá melhorar se aumentar o valor da variável em


questão. Desta forma, basta digitar na linha de comando Facetres. Será
de imediato confrontado com o facto de ter de especificar um valor para
a precisão da representação, que poderá variar entre 0,01 e 10,0. Para
este caso, poderá especificar o valor 4. Após a introdução do valor
poderá digitar Hide novamente.
Linha de Comando Descrição

COMMAND: FACETRES INTRODUÇÃO DO COMANDO


ENTER NEW VALUE FOR FACETRES <0.5000>: DEFINIÇÃO DO Nº DE LINHAS DE VISUALIZAÇÃO
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 257

Figura 9.78: Nova representação da esfera com a variável Facetres em 4

DISPLAY SILHOUETTS IN WIREFRAME (REPRESENTAÇÃO


DAS SILHUETAS EM MODELO DE ARAME)

Poderá encontrar esta função na caixa de diálogo Options e no separa-


dor Display.

Figura 9.79: Função na Caixa de Diálogo Options e no separador Display

Pode ser intenção fazer um Hide, sem que façam parte da representa-
ção todas essas linhas que são especificadas na opção Facetres, por-
que por vezes é retirado muito realismo à representação se essas linhas
aparecerem.
Suponha que na figura seguinte apenas se pretende apresentar a
moradia com o Hide aplicado.
258 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 9.80: Aparência do edifício com a opção Display Silhouetts in Wireframe desligada

Desta forma com todos esses no terreno e no edifício (guardas e curvas


em geral), o edifício não tem um ar muito realista. Mas se activar a
opção Display Silhouetts in Wireframe, ficará livre da representação de
todas essas linhas, e o objecto ficará mais parecido com a realidade.

Figura 9.81: Aparência do edifício com a opção Display Silhouetts in Wireframe activa

Torna-se, neste caso, uma representação muito mais realista.


Ainda em relação à representação de objectos sólidos existem três
comandos que primam pela sua importância no que toca às funcionali-
dades que o leitor poderá retirar do trabalho tridimensional.
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 259

MENU DESCENDENTE DRAW – SOLIDS – SETUP –


PROFILE

SOLPROF ÍCONE
LINHAS DE SOLPROF
LINHA DE COMANDO
CONTORNO --
TECLA DE ATALHO

Através desta função poderá criar entidades que contornam todas as


arestas dos objectos seleccionados. Estes contornos não representam
as linhas de tesselação e poderão simular, através de tracejados, as
arestas supostamente invisíveis.
Ao aceder a esta função são apresentadas algumas opções na linha de
comando que condicionam o resultado final obtido através desta ferra-
menta, pelo que se irão referir todas as hipóteses. Supondo que o que
se pretende será visualizar o modelo do edifício seguinte, mas apenas
sob a forma de contornos e ainda que as linhas invisíveis sejam apre-
sentadas a tracejado. Depois de abrir o ficheiro terá de se pressionar
sob o separador do Layout, para colocar o modelo no espaço de com-
posição. Uma vez no espaço de composição, terá de pressionar duas
vezes no Viewport de forma a poder trabalhar dentro deste.

Figura 9.82: Objecto a contornar e a criar invisibilidades


260 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Quando o desenho se encontrar nestas condições poderá aceder ao


Solprof, e desenvolver a função.
A primeira questão a responder quando se acede à função será a se
pretende que sejam criados dois Layers para as novas linhas de con-
torno, ou apenas um.
Linha de Comando Descrição
COMMAND: SOLPROF INTRODUÇÃO DO COMANDO
SELECT OBJECTS: 1 FOUND ESCOLHA DOS OBJECTOS PARA CRIAR
CONTORNOS

DISPLAY HIDDEN PROFILE LINES ON SEPARATE LAYER? CRIAÇÃO DE DOIS LAYERS (Y ) OU APENAS 1
[YES/NO] <Y> (N)
PROJECT PROFILE LINES ON TO A PLANE? [YES/NO] CONTORNOS REBATIDOS NUM PLANO OU
<Y>: N TRIDIMENSIONAIS

DELETE TANGENTIAL EDGES? [YES/NO] <Y>: DEFINIÇÃO DE CONTORNOS TANGENCIAIS

No caso de serem criados dois, então um irá ser destinado às linhas


que se encontram visíveis e um outro para aquelas que se encontram
invisíveis. Dos Layers criados, o que se destina às linhas visíveis tem o
nome começado por PV; estas iniciais são sempre seguidas de uma
referência ao nome do Viewport onde se está a processar o comando
(Ex: Pv-33). Em relação às linhas invisíveis é sempre destinado um
Layer semelhante ao anterior mas cujo início é caracterizado pelas
letras PH.
Se a escolha for apenas de um só Layer, então o nome criado será
apenas o primeiro, ou seja, das linhas visíveis.
A próxima questão prende-se com o facto de as linhas de contorno
criado serem todas elas rebatidas num plano paralelo à área de dese-
nho, ficando portanto num formato 2D, ou então ficarão coincidentes
com os sólidos escolhidos e definido por entidades 3D.

Figura 9.83: Contornos rebatidos num plano


CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 261

Figura 9.84: Contornos numa forma tridimensional

Por fim, a última questão prende-se com o facto de se pretender ou não


linhas de contorno sobre as arestas tangenciais, ou seja, linhas que
representem os limites visíveis das curvas. A não representação destas
arestas atribui um resultado mais real às linhas de contornos criados.

Figura 9.85: Opção Tangencial Edges, não activa e activa

MENU DESCENDENTE DRAW – SOLIDS


SETUP VIEW

SOLVIEW ÍCONE
OBTENÇÃO SOLVIEW
LINHA DE COMANDO
DE VISTAS --
TECLA DE ATALHO
262 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Através desta ferramenta poderá criar automaticamente janelas de visu-


alização com vistas laterais das peças, vistas auxiliares e secções.
Ao aceder à função o leitor transita imediatamente para o Layout, para a
partir daí preparar as vistas da peça que mais interessam.
Convém no primeiro viewport, o de referência, colocar uma vista de topo
do objecto, para que desta forma se consiga facilmente indicar qual a
vista que interessa ver representada.

Figura 9.86: A função Solview transita o espaço de trabalho para o Layout

Linha de Comando Descrição


COMMAND: SOLVIEW INTRODUÇÃO DO COMANDO
RESTORING CACHED VIEWPORTS – REGENERATING PASSAGEM AUTOMÁTICA PARA O LAYOUT
LAYOUT.

ENTER AN OPTION [UCS/ORTHO/AUXILIARY/SECTION]: ESCOLHA DE UMA DAS QUATRO OPÇÕES


EXISTENTES

Ao aceder à função, depara-se com um conjunto de quatro opções,


sendo que cada uma delas representa uma solução diferente a nível de
representação.

UCS (PLANO DE TRABALHO)

Neste caso irá ser produzida uma nova janela de visualização, cuja vista
nela representada é perpendicular ao plano escolhido.
Assim, depois de escolher a opção Ucs, digitando U na linha de
comando, terá de percorrer os seguintes passos...
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 263

Enter an option [Named/World/?/Current] <Current>:


Terá de se escolher entre que plano é que se pretende que a vista per-
pendicular seja definida. Assim, poderá indicar um plano que tenha pre-
viamente gravado (Named), ou o plano de trabalho World ou ainda um
que esteja activo (Current).
Enter view scale <1>:
Poderá indicar a escala a que pretende que o objecto seja representado
na janela de visualização. Esta é uma opção muito parecida ao zoom
XP (ver capítulo da composição de folhas no guia prático do AutoCAD 2005 a
2D).

Specify view center:


Terá de indicar através de um ponto onde pretende que fique situado o
centro da nova imagem que se irá produzir. Terá de pressionar no Enter
a seguir.
Specify view center <specify viewport>:
Tomando como referência o ponto definido anteriormente, terá de dese-
nhar através de dois vértices opostos o Viewport, onde a imagem irá ser
apresentada. Este terá ser feito de forma a que o ponto definido no
passo anterior fique sensivelmente no seu centro.
Specify first corner of viewport:
Especificação do primeiro ponto do Viewport.
Specify opposite corner of viewport:
Especificação do vértice oposto do Viewport.
Enter view name: Vista de Topo
Definição do nome da Vista contida nesse Viewport.
UCSVIEW = 1 UCS will be saved with view
Confirmação do sucesso da operação

ORTHO (ORTOGONAIS)

Poderá através desta opção criar vistas laterais do objecto em questão.


A sua utilização é simples de ser feita, bastando para tal, depois de
264 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

digitar O, seguido de Enter, indicar qual dos lados da peça se pretende


criar uma vista lateral.
Specify side of viewport to project:
Para fazer esta indicação terá de se pressionar sobre o Viewport, na
aresta correspondente à vista.

Figura 9.87: Escolha da face do objecto para ser representada

Specify view center:


A seguir a esta escolha, terá de indicar através de um ponto o centro da
imagem que irá ser criada, seguindo-se um Enter.
Specify first corner of viewport:
Especificação do primeiro vértice do Viewport.
Specify opposite corner of viewport:
Especificação do vértice oposto do Viewport. Terá de ter o cuidado de
fazer com que o ponto especificado no passo anterior fique no meio do
Viewport que está a ser criado.
Enter view name: Lateral Direita
Indicação de um nome à vista
UCSVIEW = 1 UCS will be saved with view
Validação da operação.
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 265

Figura 9.88: Criação de uma vista lateral esquerda

AUXILIARY (AUXILIAR)

Através desta opção poderá indicar através de dois pontos a face que
deseja ver. Esta torna-se uma opção especialmente válida se for levado
em consideração que os objectos poderão não ser todos ortogonais.
. Specify first point of inclined plane:
. Specify second point of inclined plane:
Ao aceder a esta opção terá de especificar dois pontos, para que seja
criada uma vista lateral em relação a estes. Na figura seguinte serão os
pontos P1 e P2.
Especificada esta vista, poderá indicar de que lado é que pretende que
seja criada, uma vez que tem duas hipóteses.

Figura 9.89: Definição dos pontos necessários para a criação da vista

Specify side to view from:


Neste caso terá apenas de especificar um ponto do lado que pretende
que se faça a vista. E pressionar no Enter.
266 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Specify first corner of viewport:


Especificação do primeiro vértice do viewport.
Specify opposite corner of viewport:
Especificação do vértice oposto do Viewport.
Enter view name: Obliqua
Indicação do nome para a vista.
UCSVIEW = 1 UCS will be saved with view
Validação da operação.

SECTION (SECÇÃO)

Poderá indicar neste parâmetro uma secção de corte para que a


representação não seja apenas uma vista lateral da peça, mas sim um
corte.
Specify first point of cutting plane:
Specify second point of cutting plane:
Definição do primeiro e segundo pontos por onde o plano de corte irá
passar.
Specify side to view from:
Escolha do lado da peça da qual se irá fazer a representação.
Enter view scale <2.4066>:
Escala de visualização da secção.
Specify view center:
Indicação da localização do centro da secção.

Specify first corner of viewport:


Especificação do primeiro vértice do Viewport.
Specify opposite corner of viewport:
Especificação do vértice oposto.
Enter view name: Secção A
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 267

Indicação do nome da secção


UCSVIEW = 1 UCS will be saved with view
Validação da operação.
Resta referir que embora a secção seja de imediato realizada, esta só
irá ser visualizada quando usar o comando Soldraw.

Figura 9.90: Resultado da aplicação da Secção

MENU DESCENDENTE DRAW – SOLIDS SETUP


– DRAWING
SOLDRAW ÍCONE
GERAÇÃO DE SOLDRAW
LINHA DE COMANDO
IMAGENS --
BIDIMENSIONAIS TECLA DE ATALHO

Esta acaba por surgir no seguimento do Solview, uma vez que aqui
poderá tornar em entidades 2D, as vistas que previamente preparou
nessa função. A execução desta função é simples de ser executada,
visto que basta escolher os Viewports com as vistas pretendidas e pres-
sionar no Enter.
268 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 9.91: Aplicação do Soldraw no alçado lateral

Quando é criada uma vista a partir do Solview, surgem 3 novos Layers.


Cada um desses Layers é constituído pelo nome que foi atribuído à
vista seguido das iniciais DIM, HID e VIS.

Figura 9.92: Layers criados em Solview

A Layer com terminação DIM é a destinada para futuras cotagens. VIS,


será onde se encontram as linhas visíveis do perfil e HID as invisíveis
ao qual está inclusive atribuído o tipo de linha HIDDEN. Para alterar a
escala desta linha, se pretender o tracejado mais largo ou menos
poderá congelar todos os outros Layers, escolher facilmente todos os
elementos e alterar a escala em Linetype Scale.

Figura 9.93: Alteração da escala das linhas


CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 269

Se não pretender visualizar os tracejados da peça, também poderá


congelar o Layer que termina em HID, para que as linhas invisíveis
(Hidden) desapareçam.

Figura 9.94: Layer com o nome terminado em HID, congelado. Apenas as linhas visíveis ficam

EXERCÍCIO 14
CRIAÇÃO AUTOMÁTICA DE ALÇADOS

Irá através deste exercício criar dois alçados do modelo que é fornecido.
1º Passo) Abrir o Ex 14

Figura 9.95: Aspecto inicial do exercício


270 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

2º Passo) Pressionar no separador do Layout 1, e desenhar um View-


port semelhante ao que se apresenta na figura seguinte.

Figura 9.96:Criação de um Viewport no centro da folha

3º Passo) Pressionar duas vezes no interior do Viewport e escolher a


vista de topo para a visualização do Viewport.

Figura 9.97: Vista de topo colocada no Viewport

4º Passo) Aceder ao comando Solview. Depois de se deparar com as


várias alternativas irá escolher Ortho, bastando para tal digitar O
seguido de Enter.
5º Passo) Será confrontado com o alçado a escolher pelo que irá pres-
sionar no lado esquerdo do Viewport existente.
CAPÍTULO 9 – CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE OBJECTOS SÓLIDOS 271

Figura 9.98: Pressionar no lado esquerdo do Viewport para dar a indicação desse alçado

6º Passo) Terá a seguir de indicar o centro do Viewport, seguido de


Enter e os dois vértices que irão definir o novo viewport (P1 e P2).
Quando tal for especificado terá ainda de digitar o nome que pretende
dar à vista, que para o caso poderá ser de Esquerda.

Figura 9.99: Especificação do centro do novo alçado e


dos dois pontos que irão definir o novo Viewport

7º Passo) Na linha de comando estão de novo expostas as várias


opções do Solview, pelo que irá mais uma vez digitar O de Ortho,
seguida de Enter.
Escolhida essa opção irá repetir os passos anteriores, mas de forma a
construir um alçado do lado direito do modelo. O nome que irá atribuir à
vista será “Direita”.
272 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 9.100: Especificação do centro do novo alçado e dos dois pontos


que irão definir o novo viewport

8º Passo) Neste momento só terá de aceder ao comando Soldraw e


pressionar em cima dos dois Viewports, que foram criados pelo Solview,
para que as vistas se transformem em linhas.
9º Passo) Poderá agora congelar o Layer 0, para que fique apenas com
os Layers relacionados com as vistas que foram criadas.

Figura 9.101: Congelar o Layer 0

10º Passo) O resultado dos alçados criados poderá também visualizado


no Model space, bastando para tal pressionar no respectivo separador.

Figura 9.102: Alçado observado a partir do Model Space


QUESTIONÁRIO

1 A DIFERENÇA ENTRE UM OBJECTO SÓLIDO E UM REALIZADO POR MALHAS É ...


1 O OBJECTO SÓLIDO É MAIS BEM DEFINIDO DO QUE UM FEITO ATRAVÉS DE MALHAS

2 O SÓLIDO SER PREENCHIDO POR MASSA NO SEU INTERIOR, AO CONTRÁRIO DAS MALHAS

3 O OBJECTO REALIZADO POR MALHAS É MAIS BEM DEFINIDO DO QUE UM SÓLIDO

4 UM OBJECTO FEITO POR MALHAS É MAIS PESADO

2 O QUE ENTENDE POR EXTRUDE?


1 É O DESENVOLVIMENTO QUE UM PERFIL BIDIMENSIONAL FARÁ EM TORNO DE UM EIXO

2 É A POSSIBILIDADE QUE EU TENHO DE CORTAR O MEU OBJECTO EM DOIS

3 É A POSSIBILIDADE QUE EU TENHO DE SECCIONAR O MEU OBJECTO

4 É O DESENVOLVIMENTO QUE UM PERFIL BIDIMENSIONAL FAZ AO LONGO DO EIXO DOS Z

3 O QUE ENTENDE POR REVOLVE?


1 É O DESENVOLVIMENTO QUE UM PERFIL BIDIMENSIONAL FARÁ EM TORNO DE UM EIXO

2 É O DESENVOLVIMENTO DE UM PERFIL AO LONGO DE UM CAMINHO

3 É A POSSIBILIDADE QUE EU TENHO DE CORTAR O MEU OBJECTO EM DOIS

4 É A POSSIBILIDADE QUE EU TENHO DE SECCIONAR O MEU OBJECTO

4 PARA EXTRUDIR UM PERFIL ESTE TEM DE SER ...


1 ABERTO

2 FECHADO E CONSTITUÍDO POR UM ÚNICO OBJECTO

3 FECHADO

4 FECHADO E AS SUAS ARESTAS NÃO PODEM SER CURVAS

5 PARA UM PERFIL SE DESENVOLVER AO LONGO DE UM CAMINHO TENHO DE ...


1 ACEDER AO REVOLVE E ESCOLHER A OPÇÃO PATH

2 ACEDER AO COMANDO ALONG PATH

3 ACEDER AO EXTRUDE E ESCOLHER A OPÇÃO PATH

4 ACEDER AO COMANDO MOVE FACES


274 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

6 ATRAVÉS DE SLICE POSSO ...


1 CORTAR O MEU OBJECTO EM DOIS

2 SECCIONAR O MEU OBJECTO

3 BOLEAR ARESTAS

4 CHANFRAR ARESTAS

7 ATRAVÉS DE SOLVIEW POSSO ...


1 TRANSFORMAR AS VISTAS DA MINHA PEÇA EM ENTIDADES BIDIMENSIONAIS

2 DELINEAR A VISTA DA MINHA PEÇA POR ENTIDADES BIDIMENSIONAIS

3 COPIAR UMA ARESTA DO MEU SÓLIDO

4 PREPARAR AS VISTAS QUE PRETENDO DA MINHA PEÇA

8 O SOLDRAW PERMITE ...


1 DELINEAR A VISTA DA MINHA PEÇA POR ENTIDADES BIDIMENSIONAIS

2 TRANSFORMAR AS VISTAS DA MINHA PEÇA EM ENTIDADES BIDIMENSIONAIS

3 COPIAR UMA FACE DO MEU SÓLIDO

4 DESENHAR OBJECTOS SÓLIDOS

RESPOSTAS
P – Pergunta / R – Resposta

P R
Até 4 respostas certas
DEVERÁ RELER O CAPÍTULO, E
REALIZAR OS EXERCÍCIOS;

1 2

2 4 5 ou 6 respostas certas
PODERÁ PASSAR AO ESTUDO DO
3 1 PRÓXIMO CAPÍTULO, MAS RELER A
MATÉRIA RELACIONADA COM AS
4 2
QUESTÕES QUE NÃO ACERTOU;
5 3

6 1 7 ou 8 respostas certas
7 4 APREENDEU BEM A MATÉRIA EXPOSTA
NESTE CAPÍTULO, PELO QUE PODERÁ
8 2 PASSAR AO CAPÍTULO SEGUINTE.
X. COMANDOS DE VISUALIZAÇÃO

Ferramentas Complementares de Visualização 3D


Irão neste capítulo ser abordadas algumas funções de visualização que
surgem como complemento daquelas que já foram tratadas no capítulo
2. Estas vêm fornecer ao utilizador a versatilidade e capacidade de ma-
nuseamento que as demais só por si não tinham.

MENU DESCENDENTE VIEW – 3D ORBIT

3D ORBIT ÍCONE
ORBITA 3D 3DO
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

O 3D Orbit surge como uma ferramenta que é manuseada de uma


forma muito intuitiva, ou seja, o utilizador, mesmo não tendo grandes
noções de vistas ou de como o objecto é definido, poderá facilmente
visualizar em tempo real os objectos de vários pontos de vista com esta
ferramenta. Ao aceder à função, será de imediato confrontado com um
círculo dividido em 4 partes, através de outros pequenos círculos. Esta
figura tem o nome de Arcball, e a sua principal função é auxiliar a esco-
lher a vista pretendida do objecto.
276 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 10.1: Aspecto do círculo auxiliar (Arcball) do 3D Orbit

Se colocar o cursor dentro da circunferência maior, então poderá rodar


a vista livremente. Com o cursor colocado no exterior dessa circunfe-
rência, a rotação da vista apenas será feita em torno do centro da cir-
cunferência maior.

Figura 10.2: Rotação condicionada para os lados


quando o cursor está no exterior da circunferência

Por fim, se colocar o cursor dentro das circunferências menores, terá o


movimento condicionado à posição delas, ou seja, se for colocado den-
tro das circunferências de cima e de baixo, então o movimento será só
feito na vertical; se for colocado nas laterais, então o movimento passa
a horizontal.
CAPÍTULO 10 – FERRAMENTAS COMPLEMENTARES DE VISUALIZAÇÃO 3D 277

Nota
PARA OS MOVIMENTOS FUNCIONAREM TEREMOS DE, AO DESLOCAR O CURSOR,
MANTER O BOTÃO DO LADO ESQUERDO DO RATO PRESSIONADO.

Mas para além deste tipo de movimentos, se pressionar com o botão do


lado direito do rato na área de desenho, enquanto a função está activa,
terá acesso a um menu com mais algumas opções.

Figura 10.3: Menu do Botão do Lado Direito do rato

PAN / ZOOM

Estas são duas opções já conhecidas. Com o comando 3D Orbit activo,


é permitido executar o Pan Realtime, ou o Zoom Realtime. Estes co-
mandos funcionarão tanto para o sistema de representação de Pers-
pectiva Paralela (axonométrica) como Cónica (Perspective).
Para repor o Orbit, basta pressionar para que apareça o menu nova-
mente e escolher a opção Orbit.

MORE (MAIS)

Neste More terá acesso a algumas sub-opções.

Figura 10.4: Sub–opções da opção More


278 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

ADJUST DISTANCE (AJUSTE DE DISTÂNCIA)

Se activar esta opção, o cursor mudará de símbolo, e poderá desta


forma controlar a distância que separa a posição do observador
(Camera Position), e para onde este está a olhar (Camera Target). Este
apresenta-se como sendo um comando interactivo, onde poderá ver
com exactidão como a imagem vai ficando à medida que se vai aproxi-
mando ou afastando.
O controlo desta função é totalmente feito com o rato, onde mais uma
vez terá de deixar o botão do lado esquerdo pressionado, à medida que
o vai arrastando.

Figura 10.5: Opção Distance

SWIVEL CAMERA (MUDANÇA DO OBSERVADOR)

Nesta opção, terá a oportunidade de fixar o ponto de vista sem mudar a


distância que o separa do objecto. Durante a utilização deste comando
o cursor também muda de aspecto para dar a indicação que está a
escolher outro ponto de vista.

CONTINUOS ORBIT (ÓRBITA CONTÍNUA)

Neste comando terá a oportunidade de fazer o ponto de vista girar em


torno do objecto, de uma maneira livre e contínua. Porque a rotação da
vista é contínua, este comando poderá simular, até determinado ponto,
uma animação tridimensional.
CAPÍTULO 10 – FERRAMENTAS COMPLEMENTARES DE VISUALIZAÇÃO 3D 279

O movimento fazer-se-á no sentido que for indicado no cursor, bastando


para tal arrastá-lo num determinado sentido, com o botão esquerdo do
rato pressionado. A velocidade do movimento do cursor tem influência
na velocidade de rotação de vista em torno da peça.

ORBIT MAINTAINS Z (ÓRBITA MANTÉM O Z)

Quando activa, a orientação em Z da figura mantém-se, ou seja, quando


se pretende movimentar uma vista mas, sem correr o risco de colocar a
perspectiva do objecto ao contrário do que era pretendido, deverá ac-
tivar esta opção e o seu posicionamento vertical manter-se-á.

ORBIT USES AUTOTARGET (ÓRBITA USA UM ALVO AUTOMÁ-


TICO)

Em versões anteriores do AutoCAD por vezes acontecia que quando


começava a movimentar o ponto de vista em torno do objecto, este
desaparecia da imagem. Este facto devia-se ao pormenor de o cálculo
para a rotação ser feito em torno do centro do Viewport. Com esta
opção activa, esta rotação é feita a partir do centro da imagem que esti-
ver visível na altura. Este pormenor vai então evitar que o objecto desa-
pareça. Convém estar activa na maior parte das situações, embora o
AutoCAD já a coloque por defeito.

ADJUST CLIPPING PLANES (AJUSTE DOS PLANOS DE CORTE)

Nesta função, será confrontado com uma caixa de diálogo, onde irá
definir os planos de corte. Mas, que planos de corte são estes?
Estes são planos imaginários, que podem produzir um corte nas peças
desenhadas, para que o campo de visão do objecto se torne mais redu-
zido. Poderá definir um plano de corte traseiro, onde fará a especifica-
ção de até onde vê a peça, e um plano de corte frontal, onde vai defi-
nir a partir da onde se começa a ver um objecto. Tudo o que estiver fora
desse intervalo não será visualizado.
A qualquer altura poderá ser reposto o campo de visão total da peça.
280 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 10.6: Caixa de diálogo, onde se vão especificar os Planos de Corte

Os planos de corte são definidos nos 7 botões que se encontram no


canto superior esquerdo. Como novidade desta versão do AutoCAD,
surge a possibilidade de realizar Pan e Zoom, nesta janela, bem como o
seu redimensionamento.

AJUSTAR CORTE AJUSTAR CORTE PAN ZOOM LIGAR CORTE


FRONTAL TRASEIRO FRONTAL

CRIAR FATIA LIGAR CORTE


TRASEIRO

Figura 10.7: Botões de Controlo do Clipping

No Adjust Front Clipping existe a possibilidade de ajustar o plano de


corte frontal, ou seja, a linha branca que aparece no visor ao ser
movida por cima do objecto vai seccionando a peça. Esse secciona-
mento vai de imediato sendo visualizado na imagem à medida que vai
sendo movimentado. Mas esse seccionamento em tempo real, que vai
acontecendo na peça que está na área de desenho, só toma lugar se
existir o cuidado de ligar o botão do Front Clipping On/Off. O mesmo
CAPÍTULO 10 – FERRAMENTAS COMPLEMENTARES DE VISUALIZAÇÃO 3D 281

raciocínio toma lugar para o Adjust Back Clipping, sendo que neste caso
o plano de corte é identificado na caixa de diálogo por uma linha verde.

Figura 10.8: Corte Visual da figura em tempo real

Na opção Slice o afastamento na caixa de diálogo entre o plano frontal


e o traseiro é mantido permanentemente e ao arrastar um deles o outro
vai atrás.

Figura 10.9: Opções do Submenu More

Fora da caixa de diálogo do adjust clipping planes existe a possibilidade


de ligar e desligar os planos de corte, para que as secções de corte
282 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

definidas fiquem activas ou não, e assim se consiga visualizar o objecto


parcial ou totalmente.

PROJECTION (PROJECÇÃO)

Nesta opção existem duas alternativas. Trabalhar num sistema de pers-


pectiva axonométrica, onde exista um paralelismo entre as linhas de
composição do objecto (Parallel), ou então num sistema de perspectiva
cónica onde existam pontos de fuga (Perspective).

Figura 10.10: Opções do Projection

Figura 10.11Exemplo de imagem com perspectiva Paralela


CAPÍTULO 10 – FERRAMENTAS COMPLEMENTARES DE VISUALIZAÇÃO 3D 283

Figura 10.12: Exemplo de imagem com perspectiva Cónica

SHADING MODES (MODOS DE SOMBREAMENTO)

Aqui existe a hipótese de variar entre os tipos de sombreamento atrás


estudados, sem sair da função 3D Orbit.
As opções Wireframe, Hidden, Flat Shaded, Gouraud Shaded, Flat
Shaded Edges On e Gouraud Shaded Edges On já foram estudadas no
capítulo 8.

Figura 10.13: Opções do Shading Modes

VISUAL AIDS (AJUDA VISUAL)

Surgem três ferramentas para auxiliar visualmente a escolher a pers-


pectiva ideal, para que não surjam alguns dissabores, como por exem-
plo, o facto de pensar estar a visualizar o objecto num plano superior,
quando no fundo está a fazer exactamente o contrário, etc.
284 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 10.14: Opções do Visual Aids

COMPASS (COMPASSO)

Aqui surgem, para além da circunferência verde, mais duas, só que a


tracejado. As outras duas têm como função simular o objecto esfera,
para que as rotações com o cursor tenham mais referências em relação
ao lado e percentagem da rotação executada.

Figura 10.15: Opção Compass do Visual Aids

Resta referir que mesmo saindo da função 3D Orbit, este Compass vai
ficar visível.

GRID (GRELHA)

Nesta opção poderá fazer com que apareça uma grelha, não em forma
de ponteado como é hábito no 2D, mas em forma de linhas perpendi-
CAPÍTULO 10 – FERRAMENTAS COMPLEMENTARES DE VISUALIZAÇÃO 3D 285

culares, que fazem referência em relação ao plano activo e às dimen-


sões (Limites) do plano.

Figura 10.16: Opção Grid do Visual Aids

UCS ICON (ÍCONE DO UCS)

Serve apenas para ligar e desligar o símbolo do sistema de eixos que


está activo, geralmente no canto inferior esquerdo da área de desenho.

Figura 10.17: Símbolo do Plano de Trabalho (UCS Icon)

RESET VIEW (VISTA ORIGINAL)

Pressionando sobre esta opção, a vista original é de novo colocada na


imagem. Entenda-se por vista original aquela que está activa quando se
inicia uma rotação.

Figura 10.18: Reset View, Coloca a Vista inicial


286 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

PRESET VIEWS (VISTAS PRÉ-DEFINIDAS)

Um conjunto de opções muito simples, e que já foram vistas no capítulo


3. Escolhida uma destas opções, a vista da peça é de imediato colo-
cada nessa perspectiva.

Figura 10.19: Opções de Vistas predefinidas do Preset Views

SAVED VIEWS (VISTAS GRAVADAS)

Esta opção só irá estar disponível se tiver sido previamente gravada


uma vista (assunto a estudar neste capítulo – Named Views). Como
poderá ter várias vistas gravadas, bastará nesta opção pressionar
sobre a pretendida, para esta ficar activa na área de desenho.

Figura 10.20: Opções de Vistas Gravadas do Saved Views


CAPÍTULO 10 – FERRAMENTAS COMPLEMENTARES DE VISUALIZAÇÃO 3D 287

MENU DESCENDENTE VIEW – NAMED VIEWS

NAMED VIEWS ÍCONE


VISTAS DDVIEW
LINHA DE COMANDO
NOMEADAS --
TECLA DE ATALHO

Nesta função encontra reticências à frente da função, o que significa


que terá de configurar uma caixa de diálogo, para poder aplicá-la.
A noção que o leitor terá de ter é que encontra nesta ferramenta a pos-
sibilidade de gravar um ponto de vista do modelo que está a realizar.
Esta funcionalidade permite que o utilizador sempre que queira, ao lon-
go do processo e trabalho, restabeleça o ponto de vista.

VISTAS VISTAS PRE- TORNAR CRIAR UMA


NOMEADAS DEFINIDAS VISTAS ACTIVA NOVA VISTA

ACTUALIZA
INFO DOS
LAYERS
REDEFINE
LIMITE DA
VISTA

DETALHES

APAGA A VISTA

Figura 10.21: Caixa de diálogo das Named Views

O modo de funcionamento é simples, bastando dar poucos passos para


conseguir gravar a vista pretendida.
288 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

SET CURRENT (COLOCAR ACTIVA)

Após pressionar neste botão a vista escolhida no rectângulo do Current


View, torna-se de imediato activa na área de desenho.
No rectângulo do Current View só aparecem disponíveis as vistas que
tenham sido previamente gravadas e a actual vista, se não correspon-
der a nenhuma das gravadas.

NEW… (NOVA…)

Ao pressionar neste botão terá acesso à caixa de diálogo da figura


seguinte, que permitirá criar vistas novas.

ATRIBUIÇÃO DO NOME À
VISTA
ATRIBUIÇÃO DE UMA
CATEGORIA À VISTA

GRAVA A VISTA NA SUA GRAVA A VISTA


TOTALIDADE PARCIALMENTE

GRAVA O ESTADO DOS


LAYERS COM A VISTA

GRAVA UM PLANO COM ESCOLHA DO PLANO A


A VISTA
GRAVAR COM A VISTA

Figura 10.22: Caixa de Diálogo que permite a gravação de Vistas

Uma vez dentro da caixa de diálogo, terá de começar por atribuir um


nome à vista (View Name). Atribuído o nome, poderá em View category
definir uma categoria para a vista ou não (ex: interior, exterior, etc.), pa-
ra melhor identificar essa vista quando descrita na tabela das vistas.

Figura 10.23: Caixa de Diálogo que permite a gravação de Vistas


CAPÍTULO 10 – FERRAMENTAS COMPLEMENTARES DE VISUALIZAÇÃO 3D 289

Em Boundary, terá de escolher entre gravar tudo o que está visível


(Current Display), ou apenas alguma parte da imagem (Define Window).
A diferença entre estas opções é que na altura de repor a imagem, se a
gravação for parcial, apenas será colocada em imagem a área que
seleccionar neste momento, embora posteriormente com um Zoom pos-
sa colocar a imagem como bem se entende.
Para definir uma vista desta forma, terá de seleccionar a opção Define
Window, e de seguida pressionar no botão à direita, para realizar a
janela de visualização em questão.

Figura 10.24: Área seleccionada para gravar

No AutoCAD 2005 surge a possibilidade de gravar o estado actual de


visibilidade dos Layers (Store Current Layer Settings with View), com a
vista, para que quando se reponha a vista os Layers assumam os mes-
mos estados que tinham na altura da gravação da mesma.
Supondo que neste momento o objecto tem os Layers, interior e estru-
turas desligados (Off), então quando a vista voltar a ser reposta os
mesmos Layers voltarão a ser desligados.
Por fim, se for de intenção que um plano activo fique sempre associado
a esta vista, então basta activar a opção Save UCS with View, e esco-
lher em UCS name o plano pretendido. A vantagem em utilizar esta
opção é que cada vez que for reposta a vista, o plano também será
reposto.
Para concluir a gravação, basta pressionar OK, para voltar à caixa de
diálogo das Named Views.

DETAILS (DETALHES)

Ao pressionar neste botão, tem acesso a uma caixa de diálogo onde


estão estipuladas todas as características da vista seleccionada. Essas
290 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

características envolvem a dimensão da área visualizada (Area), o


ponto para onde a vista converge (Target), a direcção do vector de
visualização (Direction), os planos de corte (Clipping) e as caracterís-
ticas da perspectiva activa (ou não) (Perspective). Todas estas carac-
terísticas são dadas em relação ao plano escolhido em Relative To:.

Figura 10.25: Caixa das características da Vista

Antes de explicar as opções Update Layers e Edit Boundaries, será de


referir que se fizer novamente Ok a vista ficará gravada e pronta a ser
reposta quando se entender.
Suponha que a determinada altura do trabalho chega à conclusão que
necessita da vista gravada para continuar. Então, terá que aceder à
caixa de diálogo Named Views, escolher a vista pretendida e pressionar
em Set Current. A próxima imagem mostra a vista reposta.

Figura 10.26: Vista reposta

A partir da colocação da Vista, poderá trabalhar como entender, inclu-


sive fazer Zoom`s.
CAPÍTULO 10 – FERRAMENTAS COMPLEMENTARES DE VISUALIZAÇÃO 3D 291

Na presente caixa de diálogo ainda existem mais dois botões, que sur-
gem nesta nova versão do AutoCAD, o Update Layers e o Edit Bounda-
ries.

Figura 10.27: Novidades do AutoCAD 2005

UPDATE LAYERS (ACTUALIZAR LAYERS)

Já foi referido que ao gravar uma nova vista existe a possibilidade de


lhe associar o presente estado de visibilidade dos layers, para que
quando esta for reposta esse estado dos layers também o seja.
Para melhor exemplificar esta questão, irá supor que se gravou a pri-
meira imagem (de cima para baixo) com um determinado nome e com a
particularidade de nessa altura o layer vegetação estar desligado (Off).
Mesmo que a determinada altura do trabalho o layer seja ligado e a
perspectiva alterada (segunda imagem), poderá voltar a repor estes valo-
res quando o entender, bastando para tal tornar o ponto de vista gra-
vado, novamente activo (terceira imagem).
292 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 10.28: Processo de reposição de uma vista com um estado de layers associado

A razão da existência deste botão é que se o estado de visibilidade dos


layers for alterado, e se pressionar neste botão, ficará com esse novo
estado dos layers associado ao ponto de vista, em prol do que inicial-
mente foi definido.

UPDATE LAYERS (ACTUALIZAR LAYERS)

Através deste botão poderá redefinir uma nova fronteira de visualização


para o ponto de vista que caracteriza esta vista. Assim, quando o pres-
siona, a vista da peça irá surgir com a área de visualização a branco e o
resto do modelo a cinzento.
Neste momento poderá através de dois vértices opostos definir a nova
fronteira de visualização da vista em questão, e a seguir pressionar no
Enter para a associação ser feita. Quando fizer a reposição do ponto de
vista, a nova fronteira de visualização tomará lugar.

Figura 10.29: Redefinição da área de visualização e reposição da perspectiva,


com a sua nova fronteira
CAPÍTULO 10 – FERRAMENTAS COMPLEMENTARES DE VISUALIZAÇÃO 3D 293

Estas opções que acabaram de ser referidas também poderão ser ace-
didas se o utilizador pressionar com o botão direito do rato (BDR), em
cima do nome da vista em questão.

Figura 10.30: Opções, também acessíveis através de um menu contextual

Salienta-se apenas as opções Rename (renomear), que permite reno-


mear uma vista, Delete Layer Info (Apagar informação dos Layers) para
apagar as referências de layers que a vista contenha, e Detach from
Viewport (desanexar da janela de visualização), para retirar a associação
entre a vista e a Janela de Visualização no Sheet set Manager.
Por fim, terá também de se fazer uma referência ao separador do
Orthographic & Isometric Views (capítulo 2), que permite escolher uma
destas vistas pré-definidas, mas em relação ao plano escolhido em
Relative To:.

Figura 10.31: Separador Orthographic & Isometric Views


294 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

MENU DESCENDENTE VIEW – 3D VIEWS


PLAN VIEWS
PLAN VIEW ÍCONE --

VISTAS DO PLAN
LINHA DE COMANDO
PLANO --
TECLA DE ATALHO

O comando PLAN permite de uma forma expedita obter uma vista per-
pendicular ao plano.
Para esta situação existem três hipóteses. A primeira será a de tornar a
nossa vista perpendicular ao plano de trabalho activo.

CURRENT UCS (PLANO CORRENTE)

Figura 10.32: Vista perpendicular ao Plano de Trabalho activo

Qualquer que seja a posição do plano de trabalho, o olhar será sempre


colocado perpendicularmente ao plano.

WORLD UCS (PLANO WORLD)

Neste caso, o olhar é sempre colocado perpendicularmente ao plano


de trabalho World, independentemente da posição do plano de traba-
lho que esteja activo.
CAPÍTULO 10 – FERRAMENTAS COMPLEMENTARES DE VISUALIZAÇÃO 3D 295

Assim sendo, poderá concluir que o nosso olhar voltou à posição inicial,
de quando inicia o AutoCAD.

Figura 10.33: Vista perpendicular ao Plano de Trabalho World

Em relação a esta função, interessa reter que o olhar é colocado per-


pendicularmente ao Plano World, mesmo que este não esteja activo.

NAMED UCS (PLANO NOMEADO)

Neste caso terá de digitar o nome do plano de trabalho (UCS), ao qual


pretende que o olhar fique perpendicular e depois pressionar no Enter.
Como escolha, terá de optar por um dos planos que tenha gravado, no
Named Ucs (Capítulo 11). Para utilizar esta opção terá de se lembrar
muito bem quais os planos gravados, uma vez que tendo sido pressio-
nado Enter o nosso olhar é automaticamente colocado perpendicular-
mente ao plano seleccionado.

Linha de Comando Descrição

COMMAND: _PLAN INTRODUÇÃO DO COMANDO


ENTER AN OPTION [CURRENT UCS/UCS/WORLD] OPÇÃO DA ESCOLHA DE UM PLANO GRAVADO
<CURRENT>: _U
ENTER NAME OF UCS OR [?]: INDICAÇÃO DO NOME DO PLANO
296 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

MENU DESCENDENTE --

DINAMIC VIEW ÍCONE --

VISTA DV
LINHA DE COMANDO
DINÂMICA --
TECLA DE ATALHO

Esta será uma opção que terá perdido um pouco a importância que
tinha em versões anteriores do AutoCAD, visto que com o aparecimento
do 3D Orbit, muitas das funções que lhe eram próprias foram melhora-
das por esta última função. Desta forma, acabou inclusive por sair do
menu descendente View.
A nível de opções, como já foi referido, terá as mesmas que o 3D Orbit,
com a diferença que aqui as indicações serão dadas quase na sua tota-
lidade pela linha de comando. Este facto vai fazer com que não se
apresente como sendo um comando tão interactivo como o 3D Orbit.
Não será intenção explicar de uma maneira exaustiva esta função, visto
que quase todos os parâmetros existentes se repetem no 3D Orbit, já
estudado. Aqui o objectivo será o de explicar, de uma maneira prática,
como poderá executar perspectivas cónicas, muito rapidamente e
objectivamente, o que no 3D Orbit, por vezes, se torna um pouco com-
plicado.
Irá ser visto como poderá chegar às referidas perspectivas e depois irão
ser estudadas as opções não envolvidas nestas perspectivas.
Terá em primeiro lugar de começar por escolher quais os objectos que
vão ficar envolvidos na perspectiva (Select objects). Se escolher a
opção (<use DVIEWBLOCK>), então aparecerá uma figura de uma
casa tridimensional, que servirá para orientar o leitor na escolha da
perspectiva. Depois de escolhidos os objectos, terá de pressionar em
Enter.

POINTS (1º PASSO)

Esta será a primeira opção a seleccionar. Aqui irá especificar, de uma


maneira muito objectiva, o ponto de vista do Observador (Camera) e
o local para onde se está a olhar (Target). Desta forma, irá conseguir
CAPÍTULO 10 – FERRAMENTAS COMPLEMENTARES DE VISUALIZAÇÃO 3D 297

estabelecer de uma forma imediata a relação entre estas duas noções.


O vector de orientação do olhar é definido de imediato.
Em primeiro lugar terá de começar por definir o ponto para onde está a
olhar (Specify target point)(P1) e depois o sítio de onde está a olhar
(Specify camera point) (P2).

Figura 10.34: 1º Passo – Escolha dos pontos (Points)

Escolhidos os pontos depara-se com a perspectiva da figura seguinte.


Neste momento está com a direcção do olhar pretendida, mas a uma
distância qualquer da peça.
Terá de digitar D na linha de comando, para poder aceder à opção
seguinte – Distance (Specify new camera-target distance <159.9049>:).

Figura 10.35 – Resultado da opção POINTS

DISTANCE (2º PASSO)

Neste momento será confrontado com um gráfico que poderá ser con-
trolado com o rato. A noção a fixar será a de se movimentar o cursor
298 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

para a direita estará a aproximar a imagem, se arrastar para a esquerda


estará a afastar. O que interessa, normalmente, será aproximar a ima-
gem até ficar quase lado a lado com a linha que representa o observa-
dor.

Figura 10.36: 2º Passo – Escolha da distância pretendida para observar a peça (Distance)

Escolhida a distância, poderá controlar a área de visualização da ima-


gem através da opção Zoom.

ZOOM (3º PASSO)

Esta função será muito parecida à de Distance. Permite afastar um pou-


co a imagem, sendo portanto necessário movimentar um pouco o rato
para a esquerda.

Figura 10.37: 3º Passo – Escolha do Zoom pretendido para observar a peça (Zoom)
CAPÍTULO 10 – FERRAMENTAS COMPLEMENTARES DE VISUALIZAÇÃO 3D 299

PAN (4º PASSO)

Este não será um passo necessário, torna-se opcional. Servirá para dar
um toque final à imagem, ou seja, através da especificação de dois
pontos (Specify displacement base point: / Specify second point:), pode-
rá deslocar um pouco a imagem para ver melhor um pormenor qualquer
que nos interesse.

Figura 10.38: 4º Passo – Escolha final da posição da imagem (PAN)

Neste momento terá a perspectiva pretendida. Não se poderá esquecer


de digitar X (Exit) na linha de comando, para sair do comando e a pers-
pectiva ficar activa.
Uma vez saído do comando convém gravar a perspectiva através do
Named Views, para quando for necessário voltar a colocar a perspectiva
activa.

Nota 1-PARA SAIR DESTA PERSPECTIVA, BASTA SELECCIONAR OUTRA PRETENDIDA.


2-QUANDO COLOCAR UMA PERSPECTIVA CÓNICA ACTIVA, FICARÁ IMPOSSIBILITADO DE
TRABALHAR, TENDO PORTANTO TODAS AS VANTAGENS EM GRAVAR A PERSPECTIVA
PARA UTILIZA-LA SÓ QUANDO NECESSÁRIO.

Estas são as opções mais usadas deste comando. Irá agora ser feita
uma breve referência às outras, uma vez que já foram explicadas no 3D
Orbit.
300 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Linha de Comando Descrição

COMMAND: DV INTRODUÇÃO DO COMANDO


SELECT OBJECTS OR <USE DVIEWBLOCK>: ALL ESCOLHA DOS OBJECTOS
ENTER OPTION [CAMERA/ TARGET/ DISTANCE /POINTS/ PAN ESCOLHA DA OPÇÃO POINTS
/ZOOM /TWIST/ CLIP /HIDE /OFF /UNDO]: PO
SPECIFY TARGET POINT <176.4999, 180.5208, 21.9851>: PONTO PARA ONDE SE ESTÁ A OLHAR
SPECIFY CAMERA POINT <177.4999, 179.5208, 22.9851>: PONTO DE ONDE SE ESTÁ A OLHAR
ENTER OPTION [CAMERA/ TARGET/ DISTANCE/ POINTS/ ESCOLHA DA OPÇÃO DISTANCE
PAN/ ZOOM/ TWIST/ CLIP/ HIDE/ OFF/ UNDO]: D
SPECIFY NEW CAMERA-TARGET DISTANCE <159.9049>: DEFINIÇÃO DA DISTÂNCIA
ENTER OPTION [CAMERA/ TARGET/ DISTANCE/ POINTS/ ESCOLHA DO ZOOM
PAN/ ZOOM/ TWIST/ CLIP/ HIDE/ OFF/ UNDO]: Z
SPECIFY LENS LENGTH <50.000MM>: DEFINIÇÃO DA LENTE A UTILIZAR
[CAMERA/TARGET/DISTANCE/POINTS/PAN/ZOOM/TWIST/C SAIR DO COMANDO
LIP/HIDE/OFF/UNDO]: X

CAMERA (OBSERVADOR)

Aqui poderá, através do movimento do cursor, estabelecer a nova posi-


ção para o olhar sem que a distância que nos separa da peça seja alte-
rada.

TARGET (PONTO DE VISTA)

Desta vez é a posição do objecto em relação ao observador que está


em questão, ou seja, o observador mantém-se estático e a posição dos
objectos altera-se. Mais uma vez a distância que os separa mantém-se
estável.

TWIST (RODAR)

O ponto de onde o observador está olhar (Camera) e o alvo para onde


se está a olhar (Target) formam um vector. O Twist fornece a possibili-
dade de rodar o modelo em torno desse vector.
CAPÍTULO 10 – FERRAMENTAS COMPLEMENTARES DE VISUALIZAÇÃO 3D 301

CLIP (CORTE)

Nesta opção terá a possibilidade de cortar os objectos do desenho com


um ou dois planos de corte. Os cortes produzidos serão apenas visuais,
e os planos que os produzem são paralelos à área de desenho. A refe-
rência destes planos de corte é a perspectiva activa, o que vai implicar
que se mude os pontos de vista do objecto, então os cortes produzidos
seccionarão outras partes dos objectos.

Figura 10.39: Objectos Seccionados com a opção Clip

A primeira questão a ser colocada será se quer um plano Frontal ou


posterior para produzir o corte (Enter clipping option [Back/Front/Off]
<Off>: f), para depois indicar com o cursor onde pretende que passe a
secção de corte (Specify distance from target). Feita esta operação
terá que digitar X e Enter, para sair do comando.
Para deixar de visualizar as peças seccionadas, terá de aceder nova-
mente ao Dinamic View, e à opção Clip. Nesta opção, terá de aceder ao
Off, e tudo voltará ao normal.

HIDE (ESCONDER)

Permite atribuir opacidade às peças, sem ter de sair da função.

OFF (DESLIGAR)

Retira a perspectiva do seu modo cónica, e passa de imediato para o


modo de visualização paralelo, ou seja, a imitar a perspectiva Axono-
métrica.
302 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

UNDO (RETROCEDER)

Desfaz a última função feita dentro deste comando.

EXERCÍCIO 15
GRAVAÇÃO E RESTAURO DE UMA VISTA

O objectivo deste exercício será o de praticar a forma de gravar uma


vista e de como a restaurar posteriormente.

1º Passo) Abrir o Ex 15

Figura 10.40: Aspecto inicial do exercício Ex 15

Quando abrir o exercício irá deparar-se com um modelo que está a ser
apresentado segundo uma perspectiva cónica.
Irá gravar este ponto de vista, para voltar a colocá-la à posteriori.
CAPÍTULO 10 – FERRAMENTAS COMPLEMENTARES DE VISUALIZAÇÃO 3D 303

2º Passo) Aceder à caixa de diálogo das Named Views (Views-Named


Views...) .

Figura 10.41: Caixa de diálogo da gravação das vistas

Uma vez na caixa, irá pressionar em New... (Novo...), de forma a poder


gravar uma nova vista. Uma vez lá, irá digitar Vista 1, como nome da
nova vista, e criar uma categoria chamada de Exterior, para enquadrá-
-la. Não irá alterar mais nenhum parâmetro, pelo que só resta pressio-
nar no Ok, para sair da caixa.

3º Passo) Irá pressionar na vista isométrica Sw Isometric, e desconge-


lar os layers Vegetação e Vegetação Tardoz.

Figura 10.42: Aspecto do modelo com as alterações


304 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

4º Passo) Suponha que chegou o momento de voltar a colocar a vista


que gravou activa com todos os pormenores que a caracterizam.
Terá de aceder à caixa de diálogo das Named Views..., escolher a Vista
1 e pressionar no botão Set Current. Ao fazer Ok, a vista fica activa,
com o correspondente estado de visibilidade dos Layers.

Figura 10.43: Aspecto final do exercício


QUESTIONÁRIO

1 COMO PODEREI COLOCAR UMA VISTA CÓNICA, ATRAVÉS DO 3D ORBIT?


1 ATRAVÉS DA OPÇÃO DISTANCE EM MORE NO MENU DE CONTEXTO

2 ACTIVANDO A OPÇÃO PERSPECTIVE, EM PROJECTION NO MENU DE CONTEXTO

3 ACTIVANDO A OPÇÃO PARALLEL, EM PROJECTION NO MENU DE CONTEXTO

4 ATRAVÉS DA OPÇÃO ZOOM, NO MENU DE CONTEXTO

2 PODEREI GRAVAR UMA VISTA ATRAVÉS DO COMANDO ...


1 3D VIEWS
2 3D ORBIT
3 PLAN VIEW

4 NAMED VIEWS…

3 EM NAMED VIEWS…, “UPDATE LAYERS” SERVE PARA ...


1 ASSOCIAR O ACTUAL ESTADO DE VISIBILIDADE DOS LAYERS À VISTA ACTIVA

2 APAGAR OS LAYERS NÃO REFERENCIADOS DO DESENHO

3 DESCONGELAR TODOS OS LAYERS

4 DESLIGAR TODOS OS LAYERS DAS RESTANTES VISTAS

4 PARA REPÔR UMA VISTA PREVIAMENTE GRAVADA TENHO DE ...


1 ACEDER À OPÇÃO NAMED VIEWS, ESCOLHER A VISTA PRETENDIDA E PRESSIONAR EM SET CURRENT

2 ACEDER À OPÇÃO 3D VIEWS E ESCOLHER A VISTA EM QUESTÃO

3 ACEDER À OPÇÃO 3D ORBIT E EM MORE, ESCOLHER A VISTA EM QUESTÃO

4 ACEDER A PLAN VIEW

5 EM NAMED VIEWS…, “EDIT BOUNDARIES” SERVE PARA ...


1 ESCOLHER UM CONJUNTO DE OBJECTOS PARA TAMBÉM INTEGRAREM A PERSPECTIVA

2 REDEFINIR A ÁREA DE VISUALIZAÇÃO DA VISTA EM QUESTÃO

3 RETIRAR OBJECTOS À PERSPECTIVA EM QUESTÃO

4 DESLIGAR LAYERS NA PERSPECTIVA


306 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

6 QUAL A SEQUÊNCIA NA UTILIZAÇÃO DE DVIEW, PARA REALIZAR UMA VISTA CÓNICA?


1 ZOOM, PAN, POINTS, DISTANCE

2 DISTANCE, ZOOM, PAN, POINTS

3 POINTS, DISTANCE, ZOOM E PAN

4 PAN, POINTS, DISTANCE, ZOOM

7 PARA ACENTUAR A DISTORÇÃO, NUMA VISTA REALIZADA ATRAVÉS DE DVIEW ...


1 APROXIMAR-ME MAIS COM O ZOOM E AFASTAR-ME COM A DISTÂNCIA

2 APROXIMAR-ME MAIS COM A DISTÂNCIA, E REDEFINIR OS POSICIONAMENTOS COM POINTS

3 NO FINAL UTILIZAR O PAN

4 APROXIMAR-ME MAIS COM A DISTÂNCIA E AFASTAR-ME COM O ZOOM

8 PARA RETIRAR DISTORÇÃO A UMA VISTA, REALIZADA ATRAVÉS DE DVIEW, TENHO DE ...
1 NO PRINCÍPIO UTILIZAR O PAN

2 APROXIMAR-ME COM ZOOM E AFASTAR-ME COM A DISTÂNCIA

3 UTILIZAR O ZOOM

4 UTILIZAR A OPÇÃO POINTS

RESPOSTAS
P – Pergunta / R – Resposta

P R
Até 4 respostas certas
DEVERÁ RELER O CAPÍTULO, E
REALIZAR OS EXERCÍCIOS;

1 2

2 4 5 ou 6 respostas certas

3 1 PODERÁ PASSAR AO ESTUDO DO


PRÓXIMO CAPÍTULO, MAS RELER A
4 1 MATÉRIA RELACIONADA COM AS
QUESTÕES QUE NÃO ACERTOU;
5 2

6 3
7 ou 8 respostas certas
7 4 APREENDEU BEM A MATÉRIA EXPOSTA
NESTE CAPÍTULO, PELO QUE PODERÁ
8 2
PASSAR AO CAPÍTULO SEGUINTE.
XI. PLANOS DE TRABALHO

Ferramentas Complementares de Planos de Trabalho


O facto de só agora se irem referir as duas funções seguintes, prende-
-se com o facto de só agora o leitor ter bases teóricas suficientemente
sólidas para poder acompanhar o que irá ser referido.
No que toca às funções, estas caracterizam-se pela sua simplicidade,
mas também eficiência em determinadas situações.

MENU DESCENDENTE TOOLS – NEW UCS


FACE
UCS FACE ÍCONE
PLANO DA UCS – FACE
LINHA DE COMANDO
FACE --
TECLA DE ATALHO

Esta será uma ferramenta muito simples de utilizar. Para um melhor


entendimento, a sua explicação irá ser feita no seguimento de um pe-
queno exemplo. O objectivo desta será o de alinhar o plano de traba-
lho com face de um sólido.
Pegando no exemplo da cadeira que se apresenta na figura seguinte,
irá supor que a intenção é alinhar o plano com a face inclinada do
objecto (1), que representa o encosto da mesma.
Terá que aceder ao comando e pressionar sobre a face pretendida
(Select face of solid object:).
308 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 11.1: Escolha da Face pretendida

O plano é automaticamente alinhado com a face seleccionada, sendo


que na linha de comando surgem várias opções

XFLIP (ROTAÇÃO EM X)

Se a orientação dos eixos do plano não agradar, poderá atribuir-lhes


outro sentido, através da sua rotação (180º) em X ou em Y, seguido de
Enter.

Figura 11.2: Rotação em X do Plano

Linha de Comando Descrição

COMMAND: UCS INTRODUÇÃO DO COMANDO


ENTER AN OPTION [NEW/ MOVE/ ORTHOGRAPHIC/ ESCOLHA DA OPÇÃO FACE
PREV/ RESTORE/SAVE/DEL/APPLY/?/WORLD]
<WORLD>: _FA
SELECT FACE OF SOLID OBJECT: ESCOLHA DA FACE DE UM SÓLIDO
ENTER AN OPTION [NEXT/XFLIP/YFLIP] <ACCEPT>: SAIR DO COMANDO
CAPÍTULO 11 – FERRAMENTAS COMPLEMENTARES DE PLANOS DE TRABALHO 309

YFLIP (ROTAÇÃO EM Y)

Neste caso, se pressionar em Y e Enter, haverá uma rotação em Y do


plano.

Figura 11.3: Rotação em Y do Plano

Nota
A ROTAÇÃO EXECUTADA QUER EM TORNO DO X QUER DO Y SERÁ SEMPRE DE 180º.

NEXT (SEGUINTE)

Se em vez de pressionar no centro da face para a seleccionar pressio-


nar numa das suas arestas, poderá acontecer ficar a outra face, à qual
a aresta também pertence, seleccionada. Pressionando em N e Enter,
poderá oscilar entre faces, para chegar à pretendida.

ACCEPT (ACEITAR)

Quando chegar ao plano pretendido, basta pressionar Enter, para o


comando aceder a esta função e sair do comando.
310 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

MENU DESCENDENTE TOOLS – NEW UCS


NAMED UCS…
NAMED UCS ÍCONE
PLANOS DDUCS
LINHA DE COMANDO
NOMEADOS --
TECLA DE ATALHO

Esta será uma excelente opção para quem utilizar frequentemente um


plano de trabalho de difícil acesso, ou seja, supondo que necessita de
utilizar um plano oblíquo sistematicamente, para desenhar um determi-
nado objecto. Para não estar constantemente a executar rotações ou
outro tipo de funções para chegar ao plano pretendido, poderá gravar o
mesmo através da função Named Ucs (Planos Nomeados), para que
quando seja necessário possa voltar a colocá-lo activo, sem esforço.
No seguimento do exemplo anterior, irá supor que está a realizar o
encosto de uma cadeira, e que para o fazer precisa de trabalhar num
plano oblíquo.

Figura 11.4: Plano Oblíquo, alinhado com o encosto da cadeira

Tendo o plano sido definido uma vez, não terá mais do que guardá-lo,
através do Named Ucs (Planos Nomeados). Uma vez na caixa de diálogo,
e no separador do Named Ucs, terá que pressionar com o botão do lado
direito em cima da opção Unnamed (Sem Nome) que representa o plano
que está activo nesse momento, e escolher a opção Rename (Reno-
mear).
CAPÍTULO 11 – FERRAMENTAS COMPLEMENTARES DE PLANOS DE TRABALHO 311

Figura 11.5: Processo de gravação de um plano de trabalho

A partir desse momento, e já com um nome diferente, esse plano de


trabalho ficará guardado.

Figura 11.6: Gravação do Plano feita com o Nome de Plano de Cobertura

Para mais tarde repor esse plano de trabalho, terá que aceder nova-
mente a essa caixa (Named Ucs), pressionar sobre o plano desejado e
fazer Set Current.
Ainda na caixa de diálogo, encontram-se outros dois separadores, o do
Orthographic UCSs e o dos Settings.
Em Orthographic UCSs (Planos Ortonormados) existe a possibilidade de
escolher directamente o plano com que pretende trabalhar, ou seja, as
palavras Top (Topo), Bottom (Baixo), Front (Frente), etc. não são mais do
que as posições que se podem atribuir ao actual plano de trabalho. A
única dúvida que poderá eventualmente ter nestas situações está rela-
cionada com o facto de escolher um destes planos em relação ao plano
World, ou em relação a qualquer outro plano que já tenha sido gravado
e apareça disponível no Relative to: (Em relação a:).
312 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 11.7: Opções de Relative To:

Ao escolher a opção World, os planos surgirão como as figuras exem-


plificam, mas se escolher um outro plano previamente gravado (exemplo
do plano do encosto) terá de pensar como o plano ficará. Suponha que no
relative to: (Em relação a:) é escolhido um plano que tenha sido previa-
mente gravado com uma rotação de 25º em X. Nesse caso, os planos
escolhidos já tomam outras inclinações, porque em relação ao plano
escolhido o Top (Topo) já surge com uma inclinação diferente, o Bottom
(Baixo) também, e o mesmo se passa com as restantes posições, tal
como é demonstrado na figura seguinte.

Figura 11.8: Se uma das vistas for escolhida em relação ao Plano World depara-se com a situação
de cima, se for em relação a um hipotético plano gravado, apresenta-se como a figura de baixo.
CAPÍTULO 11 – FERRAMENTAS COMPLEMENTARES DE PLANOS DE TRABALHO 313

No separador Settings (Parâmetros), as opções são muito objectivas, e


nada melhor do que a figura seguinte para exemplificar.

LIGA/DESLIGA O ÍCONE DO PLANO DE


TRABALHO

COLOCA/RETIRA O ÍCONE DA ORIGEM

APLICA AS ALTERAÇÕES A TODOS OS


VIEWPORTS

APLICA AS ALTERAÇÕES A TODOS OS


VIEWPORTS

SEMPRE QUE UM PLANO É ALTERADO


É ACTIVADA UMA VISTA
PERPENDICULAR A ESSE PLANO

Figura 11.9: Funções do separador Settings, da caixa de diálogo Named Ucs

EXERCÍCIO 16
ALINHAR UM PLANO COM A FACE DE UM SÓLIDO

O objectivo deste exercício será o de alinhar um plano com a face do


sólido da figura seguinte.

1º Passo) Desenhar um rectângulo com 100 de comprimento por 50 de


largura.
Depois de aceder à função Rectangle, irá pressionar num ponto à sua
escolha para indicar o primeiro vértice do objecto. Depois de indicado o
primeiro vértice, irá digitar @100,50, seguido de Enter.
314 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

2º Passo) Pressionar na vista isométrica – Sw isometric

Figura 11.10: Aspecto inicial do exercício

3º Passo) Aceder à função Extrude.


Depois de aceder a esta função, irá escolher o rectângulo como objecto
a extrudir (Select objects:), seguido de Enter. Na altura a atribuir (Spe-
cify height of extrusion or [Path]: 70), irá indicar 80, e Enter, para a
seguir indicar 30 no ângulo de desenvolvimento (Specify angle of ta-
per for extrusion <0>: 30).

Figura 11.11: Entidade extrudida

4º Passo) Irá agora aceder ao Ucs Face (alinhar plano com face), e pres-
sionar no meio da maior face que se encontra virada para si, pressio-
nando em Enter a seguir.
CAPÍTULO 11 – FERRAMENTAS COMPLEMENTARES DE PLANOS DE TRABALHO 315

Figura 11.12: Plano alinhado com a face do sólido

A partir deste momento o plano encontra-se alinhado com a face do


sólido.
QUESTIONÁRIO

1 NÃO POSSO UTILIZAR O UCS FACE, EM QUAL DOS SEGUINTES OBJECTOS?


1 BOX

2 PYRAMID

3 WEDGE

4 CYLINDER

2 NO UCS FACE, “XFLIP” TRADUZ ...


1 UMA ROTAÇÃO DE 180º EM TORNO DO EIXO DO X, EM RELAÇÃO AO PLANO QUE É FORNECIDO

2 QUE O EIXO DOS X IRÁ RODAR 180º, EM RELAÇÃO AO PLANO QUE É FORNECIDO

3 QUE O EIXO DOS X IRÁ RODAR 90º, EM RELAÇÃO AO PLANO QUE É FORNECIDO

4 QUE O EIXO DOS X IRÁ RODAR UM ÂNGULO À ESCOLHA, EM RELAÇÃO AO PLANO QUE É FORNECIDO

3 NO UCS FACE, “YFLIP” TRADUZ ...


1 QUE O EIXO DOS Y IRÁ RODAR 180º, EM RELAÇÃO AO PLANO QUE É FORNECIDO

2 QUE O EIXO DOS Y IRÁ RODAR 90º, EM RELAÇÃO AO PLANO QUE É FORNECIDO

3 QUE O EIXO DOS Y IRÁ RODAR UM ÂNGULO À ESCOLHA, EM RELAÇÃO AO PLANO QUE É FORNECIDO

4 UMA ROTAÇÃO DE 180º EM TORNO DO EIXO DO Y, EM RELAÇÃO AO PLANO QUE É FORNECIDO

4 NO UCS FACE, “NEXT” TRADUZ ...


1 QUE SE PODERÁ PASSAR AO COMANDO SEGUINTE

2 QUE SE PODERÁ PASSAR MAIS À FRENTE NO COMANDO

3 QUE SE PODERÁ COMUTAR ENTRE AS FACES PERTENCENTES À ARESTA ESCOLHIDA

4 QUE SE PRETENDE NÃO O PLANO APRESENTADO, MAS O PRÓXIMO

5 EM NAMED UCS, POSSO ...


1 ALINHAR UM PLANO DE TRABALHO COM UM SÓLIDO

2 MUDAR A ORIGEM DE UM PLANO

3 GRAVAR PLANOS DE TRABALHO

4 ALINHAR O MEU PLANO COM UMA FACE DE UMA SUPERFÍCIE


318 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

6 PARA GRAVAR UM PLANO EM NAMED UCS, TENHO DE ...


1 NO SEPARADOR DA RESPECTIVA CAIXA DE DIÁLOGO, PRESSIONAR EM NEW E ATRIBUIR UM NOME

2 NO SEPARADOR DA RESPECTIVA CAIXA DE DIÁLOGO, RENOMEAR O PLANO DE NOME UNNAMED

3 NO SEPARADOR DA RESPECTIVA CAIXA DE DIÁLOGO, PRESSIONAR EM DEFINE UCS

4 NO SEPARADOR DA RESPECTIVA CAIXA DE DIÁLOGO, PRESSIONAR EM NEW UCS

7 EM NAMED UCS, POSSO APAGAR UM PLANO ...


1 ESCOLHENDO O PLANO E PRESSIONANDO NA TECLA DE DELETE

2 ESCOLHENDO O PLANO E PRESSIONANDO EM DELETE UCS

3 ARRASTANDO O NOME DO PLANO EM QUESTÃO PARA A ÁREA DE DESENHO

4 PRESSIONANDO SOBRE ELE COM O BOTÃO DIREITO DO RATO E ESCOLHENDO DELETE

8 QUANDO UMA VISTA FICA PERPENDICULAR AUTOMATICAMENTE A UM NOVO PLANO ...


1 É PORQUE NO SEPARADOR SETTINGS, EM NAMED UCS TENHO A OPÇÃO ON ACTIVA

2 NUNCA PODERÁ ACONTECER

3 É UM MAU FUNCIONAMENTO DO AUTOCAD

4 É PORQUE NO SEPARADOR SETTINGS, EM NAMED UCS, TENHO A OPÇÃO UPDATE VIEW TO PLAN WHEN
UCS IS CHANGED

RESPOSTAS
P – Pergunta / R – Resposta

P R
Até 4 respostas certas
DEVERÁ RELER O CAPÍTULO, E
REALIZAR OS EXERCÍCIOS;

1 2

2 1 5 ou 6 respostas certas

3 4 PODERÁ PASSAR AO ESTUDO DO


PRÓXIMO CAPÍTULO, MAS RELER A
4 3 MATÉRIA RELACIONADA COM AS
QUESTÕES QUE NÃO ACERTOU;
5 3

6 2
7 ou 8 respostas certas
7 4 APREENDEU BEM A MATÉRIA EXPOSTA
NESTE CAPÍTULO, PELO QUE PODERÁ
8 4
PASSAR AO CAPÍTULO SEGUINTE.
XII. VISUALIZAÇÃO REALISTA

Processo de Produção de Imagens Fotorealistas

O QUE É UMA IMAGEM RENDERIZADA?

No capítulo 8 foram analisados dois comandos (Hide e Shade) que


permitem visualizar os objectos através das suas possíveis opacidades.
Aqui irá referir-se um terceiro, de nome render, que dos três se apre-
senta como o mais fiel a representar a realidade, uma vez que permite a
composição de imagens através da simulação de texturas, materiais,
luzes, elementos paisagísticos e fundos.
Apesar de ser composto por um grande número de funções, não se
apresenta como complexo, porque estas têm um carácter simplista e
objectivo. Torna-se importante o leitor sistematizar o procedimento de
renderização, porque aqui o processo de trabalho pouco varia entre
situações, sendo que as explicações que irão ser fornecidas no pre-
sente capítulo e o exercício que este contém irão ser concerteza um
excelente ponto de arranque para essa sistematização.
Irão de seguida ser exemplificados estes três tipos de representação.

Figura 12.1: Imagem com aplicação do Hide


320 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 12.2: Imagem com a aplicação do Shade

Figura 12.3: Imagem com a aplicação do Render

A sequência pela qual se vai apresentar o estudo do render não será a


ordem pela qual o utilizador terá de se cingir para desenvolver uma
imagem renderizada, será apenas uma sequência possível, assim como
tantas outras que poderiam ser utilizadas.

RENDER LUZES EDIÇÃO DE FUNDOS ELEMENTOS BIBLIOTECA DE ELEMENTOS


MATERIAIS PAISAGÍSTICOS PAISAGÍSTICOS

PREFERÊNCIAS

ESTATISTÍCAS

ESCONDER CENAS MATERAIS MAPEAMENTO NEVOEIRO EDIÇÃO DE ELEMENTOS


PAISAGÍSTICOS

Figura 12.4: Apresentação da Barra de Ferramentas Render


CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 321

MENU DESCENDENTE VIEW – RENDER


RENDER
RENDER ÍCONE
TRATAMENTO RENDER
LINHA DE COMANDO
FOTOREALISTA --
TECLA DE ATALHO

Ao aceder à função, apenas terá acesso a uma das várias caixas de di-
álogo que terá de configurar, para chegar à imagem pretendida.
Nesta caixa de diálogo, apenas irá configurar os aspectos mais globais
do render, como sejam o tipo de imagem a realizar, o tipo de extracção
para imagem, etc.

ESCOLHA DA ESCOLHA DO TIPO INDICAÇÕES DE


CENA A DE RENDER RENDER

DIMENSÃO DO ÍCONE
DA LUZ

ÂNGULO DE
SUAVIZAÇÃO DO
RENDER

QUALIDADE GLOBAL
DO RENDER

FUNDO PARA O
RENDER

OPÇÕES GENÉRICAS GRAVAÇÃO/IMPRESSÃO DEFINIÇÃO DO


DE RENDER DA IMAGEM NEVOEIRO

Figura 12.5: Apresentação da Caixa de diálogo do Render


322 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

RENDERING TYPE: (TIPO DE RENDER)

Aqui irá indicar que tipo de render pretende realizar. Existem três solu-
ções, que funcionam segundo uma qualidade crescente.

RENDER

Com este tipo de render não irá conseguir a representação de som-


bras, nem texturas. Por ser o mais limitado na representação é tam-
bém o que exige menos da máquina para efectuar a renderização. Po-
derá tomar como exemplo a imagem seguinte.

PHOTO REAL

Esta renderização já permite a representação de texturas, sombras,


elementos paisagísticos, nevoeiro. Será um render de qualidade
muito superior ao anterior.

Figura 12.6: Render / Photo Real / Photo Raytrace

PHOTO RAYTRACE

São acrescentadas as funções de cálculo de reflexões e refracções.


Caracteriza-se ainda pela possibilidade de uma representação mais refi-
nada dos vários constituintes da imagem renderizada. Torna-se a opção
que mais realismo consegue atribuir a uma imagem.

RENDERING PROCEDURE (PROCEDIMENTO DE RENDER)

Neste conjunto de opções existe a possibilidade de especificar como


pretende que o render se processe. São 3 as opções:
CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 323

QUERY FOR SELECTIONS (PEDIDO DE SELECÇÃO)

Seleccionada esta opção, poderá ser o leitor a estipular quais os objec-


tos que vão ser associados ao render, todos os outros serão esquecidos
por parte do AutoCAD. Ao ser escolhida a opção e pressionado o botão
render, será confrontado com o facto de poder seleccionar os objectos
pretendidos. Escolhidos os objectos, se pressionar Enter, o render será
feito só com esses elementos.

Figura 12.7: Opção do Query for selections, no Render procedure

CROP WINDOW (JANELA DE SELECÇÃO)

Muito parecida com a anterior, apenas com a diferença que, em vez de


seleccionar directamente os objectos a renderizar vai fazê-lo através de
uma janela. O processo de desenvolvimento desta opção é igual à ante-
rior. Depois de especificar a área a renderizar, através da especificação
de dois vértices opostos da janela, o render realiza-se de imediato.

Figura 12.8: Opção do Crop Window, no Render procedure

Resta referir que poderá utilizar estas duas opções em conjunto, mas
que dessa forma, depois de definir da área a renderizar, terá de selec-
cionar os objectos.
324 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

SKIP RENDER DIALOG (ESCAPAR À CAIXA DE DIÁLOGO DO


RENDER)

Quando seleccionada, poderá aceder à função render sem ter acesso à


caixa de diálogo, ou seja, o render é executado de imediato, e desta
forma não perde tempo a aceder constantemente à caixa. Para voltar a
aceder à caixa de diálogo, terá de aceder às Preferences do render, e
retirar esta opção.

Figura 12.9: Retirar a opção do Skip Render Dialog, para aceder à caixa de diálogo do Render

LIGHT ICON SCALE (ESCALA DO ÍCONE DA LUZ)

Mais adiante irá ser referido o facto de quando coloca uma luz no dese-
nho esta ficar identificada por um símbolo. Esse símbolo poderá ter uma
determinada dimensão, que é estipulada neste parâmetro. O valor de 1
não será um valor relativo, é uma unidade absoluta.

Figura 12.10: O mesmo símbolo da Luz com dimensões diferentes

SMOOTHING ANGLE (ÂNGULO DE SUAVIZAÇÃO)

Este será o ângulo levado em consideração para a suavização da


representação entre faces adjacentes. Será também lógico que, se o
CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 325

ângulo for muito elevado, então pouco se vai sentir da suavização. Nas
figuras seguintes, existem valores de 5 e 45.

Figura 12.11: Smoothing Angle, diferentes aspectos da imagem para diferentes valores

SCENE TO RENDER (CENA PARA RENDER)

Uma cena é constituída por um ponto de vista e uma ou várias luzes


(referido mais adiante). É possível gravar estas cenas para utilizar mais
tarde, ou seja, neste parâmetro, poderá renderizar uma destas cenas,
em vez da vista que está activa na área de desenho.

RENDERING OPTIONS (OPÇÕES DE RENDER)

Em alguns destes parâmetros poderá ter o controlo final sobre algumas


das mais importantes opções do render, quase como se de um inter-
ruptor se tratasse. Existem quatro opções e um menu, neste comando.

SMOOTH SHADE (SOMBREAMENTO)

Quando activa, é feita uma mistura de cores nas faces planas para que
a passagem de face para face seja feita o mais disfarçadamente possí-
vel. Se não estiver activa, as faces planas assumem-se como tal e
fazem a distinção da passagem entre elas de maneira abrupta.
326 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 12.12: Smooth Shade, opção activa e não

APPLY MATERIALS (APLICAÇÃO DE MATERIAIS)

Se esta opção não estiver activa, então por mais materiais que se apli-
quem aos objectos do desenho eles não serão representados na ima-
gem. Este comando funciona um pouco como sentença final do trabalho
executado, ou seja, quando ligado é executada a representação dos
materiais, se não estiver ligado, então não são representados os mate-
riais atribuídos.

SHADOWS (SOMBRAS)

Como mais à frente irá ser estudado, as luzes têm a possibilidade de


produzir sombra, ao serem projectadas e interceptarem um objecto.
Mas, se atribuir a característica das sombras às luzes, e não activar
esta opção, não será apresentado qualquer tipo de sombra.
CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 327

Figura 12.13: Opção Shadows activa ou não

RENDER CACHE (RENDER EM MEMÓRIA)

Esta função activa permite que entre dois renders consecutivos e com
informação repetida, exista um reaproveitamento dessa informação que
ficou temporariamente em memória, tornando mais rápido o próximo
render a ser feito.

MORE OPTIONS (MAIS OPÇÕES)

Pressionando neste botão, terá acesso a uma caixa de diálogo onde


poderá configurar mais algumas opções de renderização. Esta caixa de
diálogo difere como tipo de render (Render Type) activo, sendo que
irão ser tratadas uma a uma.

RENDER

Neste tipo de render, ao pressionar em render Options, depara-se com


a caixa de diálogo seguinte.

QUALIDADE DO RENDER CONTROLO DAS FACES DOS


OBJECTOS

Figura 12.14: Caixa de diálogo do Render Options, com a opção Render activa
328 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

RENDER QUALITY (QUALIDADE DO RENDER)

Poderá variar entre dois tipos distintos de render. No Gouraud, o cálculo


de imagem fazer-se-á para que cada face tenha um tratamento único e
distinto, ao contrário do Phong que faz o cálculo da imagem tendo em
consideração um tratamento único para cada pixel.

Figura 12.15: Opções Gouraud e Phong

FACE CONTROLS (CONTROLO DAS FACES)

Aqui, poderá controlar a maneira como as faces vão ser entendidas, ou


seja, caso o Discard back faces esteja activo então todas as faces não
visíveis dos objectos tridimensionais serão descartadas para o efeito de
cálculo e representação de render. Terá de ter cuidado ao activar esta
função. Porque, como mais à frente será visto, existe a possibilidade de
colocar no desenho elementos paisagísticos (Landscape). Estes ele-
mentos funcionam como se de uma figura bidimensional se tratasse, ou
seja, a nível prático é como estivesse a colocar uma figura de papel no
desenho. O que acontece é que ao ser especificada a vontade de elimi-
nar as faces não visíveis dos objectos, o AutoCAD vai eliminar a única
face que estes objectos têm, e logo não são representados na imagem
renderizada.

Figura 12.16: Opção Discard back faces desligada e activa


CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 329

Se tiver estes elementos paisagísticos no desenho, não poderá ter


esta opção activa. Como vantagem em estar activa, apresenta-se o
facto de tornar o cálculo da imagem muito mais rápido. No que toca ao
Back face normal is negative, poderá controlar a maneira como as
faces são lidas. Por vezes, na representação dos renders, será con-
frontado com o facto de haver distorções nalguns objectos; essas dis-
torções são provocadas por estar a ser feita uma leitura errada das
faces, pelo que terá de mudar essa situação através desta opção para
que a normal das faces seja entendida ao contrário.

PHOTO REAL (FOTO REALISTA)

Dada a qualidade superior deste tipo de render, irá encontrar mais


opções a configurar.

CONTROLO DA
CONTROLO DA REPRESENTAÇÃO
REPRESENTAÇÃO DAS FACES
DAS ARESTAS
CONTROLO DA
REPRESENTAÇÃO
DAS SOMBRAS

CONTROLO DA
REPRESENTAÇÃO
DAS TEXTURAS

Figura 12.17: Caixa de diálogo do Render Options, com a opção de Photo Real activa

ANTI-ALIASING (CORRECÇÃO DE ARESTAS)

Por vezes, a representação renderizada de alguns objectos faz com que


as suas arestas oblíquas adquiram uma representação não linear, ou
seja, com quebras. Estas situações verificam-se mais quando se está a
trabalhar com perspectivas cónicas. Para contornar estas situações
existe o processo Anti-Aliasing, que consiste na colocação de uma colo-
ração de cor intermédia entre a aresta e a face, o que aparentemente
330 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

corrige a aresta. Existem 4 possibilidades de aplicação, que vai da re-


presentação mais pobre (Minimal), até à mais cuidada (High).

Figura 12.18: Opção Anti-Aliasing no Minimal e High

FACE CONTROLS (CONTROLO DE FACES)

A situação é idêntica à opção de render anterior.

DEPTH MAP SHADOWS CONTROL (CONTROLO DA DIMENSÃO


DAS SOMBRAS)

Em versões do AutoCAD, como por exemplo a 13, por vezes ocorriam


situações adversas, como por exemplo, a sombra ser produzida ainda
em cima do objecto. Este facto dava origem a situações menos realis-
tas. As opções apresentadas vão evitar este tipo de erros de represen-
tação, ou seja, é apresentado um valor mínimo e máximo para o afas-
tamento do começo da representação da sombra em relação à peça.

TEXTURE MAP SAMPLING (REPRESENTAÇÃO DAS TEXTURAS)

Permite definir a maneira como o AutoCAD vai proceder quando é apli-


cado um módulo de textura, maior que o próprio objecto.
A nível prático, estas funções vão dar origem a três modos de qualidade
da representação dessas texturas, onde o mais pobre será o Point Sam-
ple, e o melhor vai ser o Mip Map Sample.
CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 331

PHOTO RAYTRACE (FOTO MELHORADA)

CONTROLO DA
CONTROLO DA REPRESENTAÇÃO
REPRESENTAÇÃO DAS FACES
DAS ARESTAS
CONTROLO DA
AJUSTE DO ANTI- REPRESENTAÇÃO
ALIASING DAS SOMBRAS

AJUSTE DO CONTROLO DA
EFEITO DA LUZ NA REPRESENTAÇÃO
DAS TEXTURAS
IMAGEM

Figura 12.19: Caixa de diálogo do Render Options, com a opção de Photo RAYTRACE activa

ANTI-ALIASING (CORRECÇÃO DE ARESTAS)

O mesmo do exemplo anterior.

ADAPTIVE SAMPLING (AJUSTE NO DISFARÇE)

Sendo o Anti-Aliasing uma pigmentação de cor intermédia entre a cor


da aresta e a da face, aqui poderá controlar se esse disfarce irá ser rea-
lizado numa faixa mais estreita ou mais larga. Quanto mais larga for
essa faixa, menor será a definição mas mais rápido também se tornará
o processo de cálculo de render.

RAY TREE DEPTH (AJUSTE NO EFEITO DA LUZ)

Calcula a profundidade que os raios têm ao nível da reflexão e refrac-


ção (Maximum Deapth) e o seu consequente resultado no aspecto final
do pixel (Cutoff Threshold).

FACE CONTROLS (CONTROLO DE FACES)

A situação é idêntica à opção de render anterior.


332 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

DEPTH MAP SHADOWS CONTROL (CONTROLO DA DIMENSÃO


DAS SOMBRAS)

A situação é idêntica à opção de render anterior.

TEXTURE MAP SAMPLING (REPRESENTAÇÃO DAS TEXTURAS)

A situação é idêntica à opção de render anterior.

DESTINATION (DESTINO)

Será nesta secção que se poderá escolher a maneira como pretende


gravar a imagem renderizada. Existem três hipóteses: Viewport, Render
Window e File.

VIEWPORT (JANELA DE VISUALIZAÇÃO)

Escolher como destino do render o Viewport permite visualizar a ima-


gem na área de desenho, dentro do Viewport seleccionado, isto porque
poderá ter vários Viewports (Janelas de Visualização) na área de dese-
nho, e apenas visualizar o render na escolhida.

Figura 12.20: Viewport do canto inferior esquerdo renderizado

RENDER WINDOW (JANELA DE RENDER)

Ao escolher esta opção, o render é dirigido para uma janela própria, on-
de poderá, entre outras opções, gravar a imagem pretendida.
CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 333

MODO DE MODO DE MODO DE ORGANIZAÇÃO


GRAVAÇÃO DAS EDIÇÃO DAS VISUAL DAS VÁRIAS IMAGENS
IMAGENS IMAGENS GRAVADAS

ABRIR
IMAGENS

GRAVAR
IMAGENS

IMPRIMIR
IMAGENS

COPIAR
IMAGENS

OPÇÕES DAS
IMAGENS

Figura 12.21: Render Window, com as suas várias possibilidades

Nesta janela existem várias ferramentas que permitem manusear a


imagem. No menu File poderá abrir (Open) qualquer imagem, desde
que esta respeite as extensões .bmp;.dib;.rle. O Save (Gravar) servirá
para gravar imagens com extensão .bmp. No Print poderá imprimir a
imagem para a impressora que está estipulada por defeito no Windows.
No Options (Opções) irá definir a qualidade desejada para as imagens
renderizadas.

DEFINIÇÃO EM PIXÉIS DA
IMAGEM. QUANTO MAIOR
MAIS BEM DEFINIDA.

DEFINIÇÃO EM BITS DA
IMAGEM. QUANTO MAIOR,
MAIS BEM DEFINIDA.

AJUSTAR À JANELA OU
NÃO.

Figura 12.22: Opções de representação da imagem


334 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

No menu Edit poderá copiar a imagem ou não, através da sua coloca-


ção em memória. Window servirá para colocar a visualização das ima-
gens de diversas formas.

FILE (FICHEIRO)

Aqui não terá a possibilidade de visualizar a renderização, ou seja, o


render é automaticamente transformado num ficheiro. Existem várias
possibilidades de extensões, e todas elas são apresentadas na caixa de
diálogo de More Options.

TIPO DE ESPECIFICAÇÕES DA
EXTENSÃO
EXTENSÃO TGA

DEFINIÇÃO DA
DIMENSÃO DA
IMAGEM

DEFINIÇÃO DAS OPÇÕES


POSTSCRIPT
CORES

Figura 12.23: Caixa de diálogo do More Options

SUB-SAMPLING: (QUALIDADE DE RENDER)

Uma vez mais na caixa de diálogo do render, irá agora ver a opção de
Sub-Sampling. Aqui poderá escolher, de uma maneira geral, qual a
qualidade do render a realizar. 1:1 será o render na sua melhor quali-
dade, e 8:1 a pior, mas por outro lado o mais rápido de representar.

Figura 12.24: Opções 1:1 e 8:1 do Sub-Sampling


CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 335

BACKGROUND: (FUNDO)

Este será um ponto a desenvolver mais adiante. Serve para definir que
tipo de fundo pretende que seja apresentado na imagem renderizada.
Terá como opções uma cor uniforme, uma mistura de três cores, uma
imagem, ou ainda a fusão com o fundo existente.

Figura 12.25: De cima para baixo, da esquerda para a direita


1-Solid / 2 – Gradient / 3 – Image / 4 – Merge

FOG: (NEVOEIRO)

Serve para definir se pretende uma simulação de nevoeiro na imagem


ou não, e quais as suas características.

Figura 12.26: Imagem com e sem nevoeiro


336 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Nota DEIXA-SE EM FORMA DE CONSELHO QUE, PARA A IMAGEM FINAL:


1) O TIPO DE RENDER A ESCOLHER SERÁ O PHOTO RAYTRACE;
2) OPÇÕES COMO AS ENCONTRADAS NO RENDERING OPTIONS, DEVEM ESTAR
TODAS ACTIVAS, À EXCEPÇÃO DO MORE OPTIONS;

3) NO MORE OPTIONS, DEVE-SE APENAS SELECCIONAR O HIGH, NO ANTI-ALIASING,


QUANDO DA GRAVAÇÃO DA IMAGEM, PORQUE A SELECÇÃO DESTA OPÇÃO EXIGE
MUITO POR PARTE DO COMPUTADOR.

MENU DESCENDENTE VIEW – RENDER


LIGHTS
LIGHTS ÍCONE
LUZES LIGHT
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

Nesta opção do render existe a possibilidade de simular quatro tipos de


luzes, como o ponto de luz, a luz direccionada e a luz distante e a
luz ambiente. Também poderá simular sombras, com diversas carac-
terísticas. Apesar de ter de configurar muitas opções e realizar algumas
experiências para chegar à luz pretendida, não deixa de ser um pro-
cesso simples.

MODIFICAR OS COR DA LUZ INTENSIDADE DA LUZ


PARÂMETROS DAS AMBIENTE AMBIENTE
LUZES

NOMES DAS LUZES


CRIADAS

CRIAÇÃO DE LUZES

TIPO DE LUZ A CRIAR

CARACTERIZAÇÃO
DA LUZ SEGUNDO A
LOCALIZAÇÃO
GEOGRÁFICA

Figura 12.27: Caixa de diálogo de configuração das Luzes


CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 337

Existem quatro tipos de luzes:

AMBIENT LIGHT: (LUZ AMBIENTE)

Esta luz existe no desenho enquanto não for criada nenhuma outra, e
só voltará a ficar activa se deixarem de existir luzes extra. Tem como
características o facto de não ser emitida de nenhum ponto específico, e
de não ter nenhuma direcção em particular. É a luz que se encontra
activa por defeito.

Figura 12.28: Efeito da Luz Ambiente nos objectos

INTENSITY: (INTENSIDADE)

Poderá regular nesta barra deslizante a intensidade da luz ambiente.


Poderá variar entre o valor 0 e o valor 1, que representam o valor mí-
nimo e máximo.

COLOR: (COR)

Poderá controlar a cor da luz ambiente, e fazê-lo de três formas dife-


rentes. Através da mistura directa de Vermelho (Red), Verde (Green) e
Azul (Blue), sistema de RGB. Através do botão do Select Color e Select
Indexed... poderá seleccionar a cor pretendida através do catálogo de
cores indexadas (Index Color), através da cor verdadeira (True Color)
ou ainda através das cores de impressão (Color Books).
338 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

NEW: (NOVO)

Poderá escolher o tipo de luz a criar; existem três tipos à disposição:

POINT LIGHT (PONTO DE LUZ)

Emite luz em todas as direcções. Tem uma origem por nós definida. Pa-
ra melhor perceber esta opção, irá compará-la com uma lâmpada, que
tem uma localização específica e emite luz em todas as direcções.

Figura 12.29: Efeito do Ponto de Luz nos objectos

DISTANT LIGHT (LUZ DISTANTE)

Emite raios paralelos, e que não tem uma origem específica. Aqui, ape-
nas indica a orientação dos raios, segundo variados critérios. É usual
comparar esta luz com o Sol.

Figura 12.30: Efeito da Luz Distante nos objectos


CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 339

SPOT LIGHT (LUZ DIRECCIONADA)

Poderá aqui especificar uma luz em forma de cone. Os raios gerados


por este foco situado num sítio específico, são limitados por um cone de
luz mais intensa, havendo um outro que envolve este, que é menos
intenso e resulta numa atenuação.

Figura 12.31: Efeito da Luz Direccionada nos objectos

DELETE: (APAGAR)

Escolhida a luz que pretende apagar e pressionando no botão, apaga a


luz em questão. Será confrontado com um pedido de confirmação, ao
qual basta pressionar OK.

SELECT: (ESCOLHER)

Permite escolher a luz que pretende editar ou tomar como referência.


Basta pressionar no botão e escolher a luz desejada na imagem.

NORTH LOCATION: (LOCALIZAÇÃO)

Neste caso, terá de escolher a orientação da luz segundo uma especifi-


cação em relação ao plano escolhido no Use UCS. Terá de associar a
escolha do Norte, com o eixo dos Y.
340 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

ESCOLHA DO ÂNGULO
DOS RAIOS SOLARES

ESCOLHA DO PLANO A
TOMAR COMO
REFERÊNCIA

Figura 12.32: Caixa de Diálogo do North Location

Cada tipo de luz tem as suas características específicas, sendo por-


tanto necessário estudar os três tipos de processos de criação de luzes.

POINT LIGHT: (PONTO DE LUZ)

Para criar este tipo de luz terá de escolher essa opção na lista e pres-
sionar New... para ter acesso à respectiva caixa de diálogo.

NOME DA LUZ
PERDA DE
INTENSIDADE DA INTENSIDADE NA
LUZ LUZ
POSIÇÃO DA LUZ
SOMBRAS
COR DA LUZ

Figura 12.33: Caixa de Diálogo do New Point Light

Para definir o Ponto de Luz, deverá começar por especificar o nome da


luz.
CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 341

LIGHT NAME: (NOME DA LUZ)

Especificação do nome da Luz.

INTENSITY: (INTENSIDADE)

Especificação da intensidade da luz com o valor 0, terá uma luz sem


intensidade, ou seja, será como se não existisse luz.

COLOR: (COR)

Permite regular a cor da luz. Poder-se-á fazer esta regulação da cor da


luz de três formas diferentes, através da mistura directa de Vermelho
(Red), Verde (Green) e Azul (Blue); este sistema tem o nome de RGB.
Através do botão do Select Color e Select Indexed... poderá seleccionar
a cor pretendida através do catálogo de cores indexadas (Index Color),
através da cor verdadeira (True Color) ou ainda através das cores de
impressão (Color Books).

ATTENUATION: (ATENUAÇÃO)

Aqui define como a luz vai perder a sua intensidade relativamente à


distância iluminada. Existem três hipóteses:

NONE: (NENHUMA)

Um objecto distante recebe tanta luz como um objecto colocado ao lado


da luz, ou seja, esta não perde intensidade com a distância percorrida.

INVERSE LINEAR: (LINEARMENTE INVERSA)

A iluminação diminui com a proporção inversa da distância da fonte de


luz. Se a luz viaja 2, 4, 6 ou 8 unidades então a sua intensidade terá
1/2, 1/4, 1/6 ou 1/8 da luminosidade inicial.
342 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

INVERSE SQUARE: (INVERSA AO QUADRADO)

A iluminação diminui de uma maneira inversa ao quadrado da distância


da fonte da luz. Se a luz caminhar 2, 4, 6 ou 8 unidades, o seu brilho
terá 1/4, 1/16, 1/36 e 1/64 o valor inicial.

Figura 12.34: Com a aplicação do None, Inverse Linear e Inverse Square

SHADOWS: (SOMBRAS)

Existe a possibilidade de atribuir sombra a um determinado conjunto de


objectos por efeito de uma determinada luz. Dessa forma, se activar a
opção Shadows On, estará a indicar a intenção de a luz produzir som-
bras, mas terá de fazer o resto das especificações.

SOMBRA
VOLUMÉTRICA

DIMENSÃO DAS
SOMBRAS

CONTORNO DAS
SOMBRAS

SELECÇÃO DE
ENTIDADES

Figura 12.35: Caixa de diálogo do Shadow Options

SHADOW VOLUMES/RAY TRACED SHADOWS: (VOLUMES DE


SOMBRAS)

A sombra aparece sobre a forma de um volume. Tem um compacto e


um só tom.
CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 343

Figura 12.36: Opção de sombras de Shadow Volumes/Ray Traced Shadows, ligada e desligada

SHADOW MAP SIZE: (DIMENSÃO DO MAPA DA SOMBRA)

Dimensionamento da sombra. As unidades de referência serão em


pixéis.

SHADOW SOFTNESS: (SUAVIDADE DA SOMBRA)

Resulta num tom gradiente das sombras. É formado um rebordo nas


sombras que tem intenção de suavizar a passagem entre a representa-
ção da sombra e do objecto.

Figura 12.37: Efeito que o Shadow Softness apresenta

SHADOW BOUNDING OBJECTS: (OBJECTOS SOMBRA)

Escolha dos objectos onde vai ser projectada sombra. Só nestes


objectos ela irá ser apresentada.
344 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

SPOT LIGHT: (LUZ DIRECCIONADA)

Para ser criada, terá de escolher essa opção no menu e pressionar


Enter, para ter acesso à respectiva caixa de diálogo. Como foi visto
anteriormente, este tipo de luz é muito direccionado, poderá ser compa-
rado por exemplo à luz de uma lanterna. A nível de especificações é
muito parecido com a Point Light.

NOME DA LUZ
ÂNGULO DE
ABERTURA DA LUZ
INTENSIDADE

POSIÇÃO DA LUZ
PERDA DE
INTENSIDADE DA
LUZ

COR DA LUZ SOMBRAS

Figura 12.38: Caixa de diálogo da definição da Spot Light

LIGHT NAME: (NOME DA LUZ)

Especificação do nome da Luz.

INTENSITY: (INTENSIDADE)

Especificação da intensidade da luz com o valor 0, terá uma luz sem


intensidade, ou seja, será como se não existisse luz.

POSITION: (POSIÇÃO)

Vão ser necessárias duas indicações para definir esta luz. Em primeiro
lugar terá de especificar para onde estão a ser emitidos os raios (qual o
alvo) (Enter light target <current>:), para depois especificar de onde está
a ser emitida essa luz (Enter light location <current>:).
CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 345

Linha de Comando Descrição

COMMAND: _LIGHT INTRODUÇÃO DO COMANDO


ENTER LIGHT TARGET <CURRENT>: DEFINIÇÃO DO PONTO PARA ONDE ESTÁ A APONTAR
ENTER LIGHT LOCATION <CURRENT>: DEFINIÇÃO DO PONTO DE ONDE ESTÁ A APONTAR

Figura 12.39: Exemplo da especificação dos pontos para a definição de uma Spot Light

COLOR: (COR)

Permite regular a cor da luz. Poder-se-á fazer esta regulação da cor da


luz de três formas diferentes, através da mistura directa de Vermelho
(Red), Verde (Green) e Azul (Blue); este sistema tem o nome de RGB.
Através do botão do Select Color e Select Indexed... poderá seleccionar
a cor pretendida através do catálogo de cores indexadas (Index Color),
através da cor verdadeira (True Color) ou ainda através das cores de
impressão (Color Books).

HOTSPOT / FALLOFF: (ZONA INTENSA/PENUMBRA)

Neste tipo de luz poderá definir uma zona de luz mais intensa (HotS-
pot), e uma outra que circunda esta, e que é mais menos intensa (Fal-
loff).
346 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 12.40: Esquema do HotSpot e do Falloff

Sendo o Falloff a área que circunda o Hotspot, nunca poderá ser menor
que este último. Quanto menor for o ângulo escolhido, mais restrito será
o cone de representação da luz.

Figura 12.41: Imagem da esquerda com o cone de luz mais restrito (Hotspot e Falloff mais reduzidos)

SHADOW ON: (SOMBRAS ACTIVAS)

Existe a possibilidade de atribuir sombra a um determinado conjunto de


objectos, por efeito de uma determinada luz. Dessa forma, se activar a
opção Shadows On, estará a indicar a intenção de a luz produzir som-
bras. Terá ainda de fazer o resto das especificações, indicadas no tipo
de luz anterior.
CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 347

DISTANT LIGHT (LUZ DISTANTE)

Como já foi referido, este será um tipo de luz onde não irá especificar a
origem dos raios, apenas a direcção. Tem todas as semelhanças à luz
solar. Para especificar a direcção dos raios terá diversas maneiras à
disposição, como irá ser visto a seguir. Para criar esta luz, terá à
semelhança das outras de escolher essa opção no menu e pressionar
Enter, para ter acesso à respectiva caixa de diálogo.

NOME DA LUZ

INTENSIDADE DA
LUZ

DIRECÇÃO DA
LUZ

COR DA LUZ

SOMBRAS

DIRECÇÃO E
CARACTERÍSTICAS
DA LUZ

Figura 12.42: Caixa de diálogo da Distant Light

LIGHT NAME: (NOME DA LUZ)

Especificação do nome da Luz.

INTENSITY: (INTENSIDADE)

Intensidade da luz com o valor 0, terá uma luz sem intensidade, ou seja,
será como se não existisse, com o valor 1 terá uma intensidade má-
xima.

COLOR: (COR)

Permite regular a cor da luz. Poder-se-á fazer esta regulação da cor da


luz de três formas diferentes, através da mistura directa de Vermelho
348 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

(Red), Verde (Green) e Azul (Blue); este sistema tem o nome de RGB.
Através do botão do Select Color e Select Indexed... poderá seleccionar
a cor pretendida através do catálogo de cores indexadas (Index Color),
através da cor verdadeira (True Color) ou ainda através das cores de
impressão (Color Books).

SHADOW ON: (SOMBRAS ACTIVAS)

Possibilidade de atribuir sombra a um determinado conjunto de objectos


por efeito de uma determinada luz. Dessa forma, se activar a opção
Shadows On, estará a indicar a intenção de a luz produzir sombras,
mas terá de fazer o resto das especificações indicadas na Point Light.

AZIMUTH / ALTITUDE:

A primeira forma de indicar a direcção da luz será através da especifi-


cação do Azimute e da Altitude a que se encontram.
Ao escolher uma posição para o gráfico do Azimuth, terá de levar em
consideração que está a definir a orientação na horizontal que os raios
terão com a figura, e que, se escolher a direcção Norte no Azimuth, es-
tará a indicar que a luz virá de frente para o eixo dos Y (o que não deixa
de ser artificial).

Figura 12.43: Orientação da Distant Light, através do Azimuth


CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 349

Escolhido o Azimuth, terá de seleccionar a Altitude dos raios, ou seja, a


inclinação dos raios.

LIGHT SOURCE VECTOR: (VECTOR DO RAIO SOLAR)

Estas especificações poderão ser dadas nos parâmetros de Azimuth e


Altitude, ou tomando como referência directa os eixos dos X, Y e Z
(Light Source Vector). A nível prático estas duas opções vão ter o mes-
mo resultado.

SUN ANGLE CACULATOR: (CALCULADOR DO ÂNGULO SOLAR)

Através desta opção poderá indicar a posição do Sol. Esta posição vai
ser definida através da localização geográfica, da data e da hora, en-
tre outras opções.

DATA
HORA
FUSO HORÁRIO

HORA DIÁRIA

ESPECIFICAÇÃO
DA LOCALIZAÇÃO
DA LUZ

Figura 12.44: Orientação da Distant Light, através do Sun Angle Calculator

DATE / CLOCK TIME: (DATA/HORA)

Aqui especifica a Data e a Hora Diária de representação do sol. Poderá


especificar qual a referência horária no rectângulo abaixo.
PST (Pacific Standard Time) – Referência horária da costa oeste ameri-
cana
GMT (Greenwich Mean Time) – Referência horária do meridiano de
Greenwich
350 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

DAYLIGHT SAVINGS: (REFERÊNCIAS DIURNAS)

Para serem levadas em consideração apenas as referências das horas


diárias.
Latitude:
Neste ponto poderá indicar o valor da latitude. Poderá variar entre os 0º
e os 90º, e escolher o hemisfério de referência no rectângulo North
(Norte) / South (Sul).

Longitude:
Aqui marca-se o valor da longitude entre 0º e 180º. Poderá escolher a
direcção East (Este) e West (Oeste).

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA:

Poderá escolher, com pormenor, a localização geográfica, como por


exemplo, um país e a cidade pretendidos.

CIDADES A ESPECIFICAÇÃO DA PAÍSES A


ESCOLHER LONGITUDE E LATITUDE ESCOLHER

Figura 12.45: Orientação da Distant Light, através do Localização Geográfica

CITY: (CIDADE)

Escolhe-se a cidade pretendida. Também poderá pressionar no mapa.


CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 351

NEAREST BIG CITY: (PRÓXIMO DE GRANDES CIDADES)

Indica que apenas pretende localizações perto de grandes cidades.


A maneira ideal de se trabalhar com as luzes é através das cenas, que
irão ser estudadas a seguir.

MENU DESCENDENTE VIEW – RENDER


CENAS
SCENES ÍCONE
CENAS SCENE
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

Uma cena, à semelhança do que é produzido no cinema ou no teatro,


será composta por duas variáveis. A primeira será uma vista que terá
de ser gravada previamente através do Named Views...(ver capítulo 10).
Escolhida a vista da peça, terá que indicar quais as luzes que a com-
põem. Uma cena será portanto uma composição de uma vista, com
uma ou várias luzes. O único cuidado a ter será o de, ao ir desenvol-
vendo o modelo, ter o cuidado de ir gravando pontos de vista para os
poder utilizar aqui.

CRIA UMA NOVA


CENA

MODIFICA UMA
CENA EXISTENTE

APAGA UMA CENA

CENAS CRIADAS

Figura 12.46: Caixa de diálogo para a criação de uma Cena

SCENES (CENAS)

Onde se encontram descriminadas as cenas já criadas.


352 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

NEW (NOVA)

Onde poderá fazer as especificações da nova cena, ou seja, qual a


vista e as luzes que a compõem.

MODIFY (MODIFICAR)

Onde poderá mudar as especificações da cena escolhida, ou seja, qual


a vista e as luzes que a compõem.

DELETE (APAGAR)

Apaga a cena escolhida.


Para criar uma cena, como já foi referido anteriormente, terá de pres-
sionar em New, para ter acesso à correspondente caixa de diálogo.

NOME DA CENA

LUZES A
ESCOLHER

VISTA A
ESCOLHER

Figura 12.47: Caixa de diálogo para a criação de uma Cena

SCENE NAME (NOME DA CENA)

Nome a atribuir à cena.

VIEWS (VISTAS)

Vista pretendida. Só poderá escolher uma, que terá de ser gravada


previamente. Basta pressionar no nome.
CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 353

LIGHTS (LUZES)

Onde selecciona as luzes pretendidas. Basta pressionar sobre a luz. Se


pretender mais que uma, terá que deixar o CTRL pressionado enquanto
as selecciona. Feitos estes procedimentos basta pressionar Enter e as
cenas ficarão criadas.
Suponha que neste exemplo foram criadas duas cenas. A Cena1 é
constituída pela luz ponto e pela vista P1. A Cena2 é constituída pelas
luzes sul e oeste e pela vista P3.
A grande vantagem da utilização destas cenas será na altura da rende-
rização do modelo, porque na caixa de diálogo do render surgem como
disponíveis para seleccionar.

Figura 12.48: Cenas disponíveis para a Renderização

Nesta altura só terá que escolher a cena pretendida e pressionar ren-


der.

Figura 12.49: Escolha da Cena1 (esquerda) e Cena2 (direita), na Renderização


354 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Finaliza-se assim a abordagem a uma das mais simples e importantes


constituintes do render, a cena.

MENU DESCENDENTE VIEW – RENDER MATERIALS

MATERIALS ÍCONE
MATERIAIS RMAT
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

A utilização desta função passa pelo controle de um conjunto de parâ-


metros que permitem simular a presença de um determinado material
num objecto. Esses parâmetros são entre outros, a cor na luz
ambiente, a cor na zona de incidência directa de luz, a polidez ou
irregularidade do objecto, etc. No AutoCAD existe um ficheiro com
uma série de materiais com combinações diferentes. Tem o nome de
Render.MLI, e encontra-se no Support do AutoCAD.
Para aplicar um material, terá de aceder à respectiva caixa de diálogo.

MATERIALS (MATERIAIS)

Quando aceder a esta caixa de diálogo irá deparar-se com um único


material denominado por global, e que é atribuído por defeito a todas as
peças. Para conseguir mais materiais existem duas possibilidades:
MODIFICAÇÃO DE
MATERIAIS

LISTAGEM DE DUPLICAÇÃO DE
MATERIAIS A
MATERIAIS
ATRIBUIR
CRIAÇÃO DE
PRE- MATERIAIS
VISUALIZAÇÃO DE
IMAGENS ANEXAR MATERIAIS
POR ESCOLHA
DIRECTA
ACESSO À
BIBLIOTECA DE DESANEXAR
MATERIAIS MATERIAIS POR
ESCOLHA DIRECTA
ESCOLHA DE
MATERIAIS ANEXAR MATERIAIS
POR COR

ANEXAR MATERIAIS
POR LAYER

Figura 12.50: Caixa de diálogo dos materiais


CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 355

A primeira passará por criar o material pretendido, sendo que terá qua-
tro à disposição. A outra, será a de aceder à biblioteca de materiais e
seleccionar os materiais desejados para importar para o desenho.

MATERIALS (MATERIAIS)

Onde são apresentados os materiais que estão à disposição para serem


atribuídos aos objectos. São incluídos os materiais importados da
biblioteca bem como os criados.

PREVIEW (PRÉ-VISUALIZAÇÃO)

Poderá ver uma simulação da aparência do material escolhido. Existem


duas formas à disposição, em cubo e em esfera.

Figura 12.51: Pré-Visualização dos materiais em forma de Esfera e de Cubo

MATERIALS LIBRARY (BIBLIOTECA DE MATERIAIS)

Permite aceder à caixa de diálogo da biblioteca dos materiais, onde


poderá fazer a importação de materiais pré-definidos para o desenho e
posteriormente fazer a atribuição a objectos. Mais adiante será abor-
dada esta caixa de diálogo.
356 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

MATERIAIS
DISPONÍVEIS NO
DESENHO

MATERIAIS
DISPONÍVEIS NA ABRE OUTRAS
BIBLIOTECA BIBLIOTECAS

COLOCA MATERIAIS GRAVA


NO DESENHO ALTERAÇÕES DA
EXISTENTE

APAGA MATERIAIS COLOCA


SEM USO MATERIAIS NA
BIBLIOTECA
GRAVA UMA
BIBLIOTECA APAGA
MATERIAIS

Figura 12.52: Caixa de diálogo dos Materials Library

CURRENT DRAWING (DESENHO CORRENTE)

Mostra a lista de materiais disponíveis no desenho. São incluídos os


importados da biblioteca e os criados pelo utilizador.

PURGE (PURGAR)

Apaga os materiais sem uso na lista de materiais. Entenda-se, sem uso,


aqueles que não foram atribuídos a qualquer objecto. Ao pressionar
neste botão, depara-se com um pedido de confirmação à ordem dada,
que se for seguido de Ok, apagará todos os layers sem referências.

Figura 12.53: Pedido de confirmação à ordem dada

IMPORT (IMPORTAR)

Ao seleccionar os materiais pretendidos da lista da biblioteca (Materials


Library), terá de pressionar neste botão para colocá-los à disposição no
desenho (materials), para mais tarde os poder atribuir a objectos. Ao
colocar materiais com o mesmo nome na lista de desenho (materials),
CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 357

depara-se com uma caixa de diálogo onde terá a oportunidade de subs-


tituir o material existente, ou renomear o material em questão.

Figura 12.54: Caixa de diálogo da importação de dois materiais com o mesmo nome

EXPORT (EXPORTAR)

Tem aqui a oportunidade de colocar na biblioteca materiais que tenham


sido criados no desenho.

DELETE (APAGAR)

Permite apagar materiais em qualquer uma das listas. Será sempre


dado um aviso ou um pedido de confirmação ao sair da caixa de diálogo
dos materiais.

OPEN (ABRIR)/SAVE (GRAVAR)/SAVE AS (GRAVAR COMO)

Permite abrir, gravar e gravar como as alterações produzidas na


biblioteca de materiais. Se a intenção for simplesmente a de gravar na
biblioteca existente, basta pressionar em gravar. Se o objectivo for
construir um novo ficheiro, então irá pressionar em gravar como.

SELECT (ESCOLHA)

Serve para saber qual o material atribuído a um determinado objecto.


Para ser utilizada basta pressionar no botão, seleccionar o material e
Enter. O material é especificado no canto inferior esquerdo da caixa de
diálogo.
358 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 12.55: Descrição do material atribuído ao objecto

MODIFY (MODIFICAR)

Poderá aqui modificar as características do material escolhido. Para tal,


terá acesso a uma nova caixa de diálogo, onde se depara com todos os
parâmetros que o definem. Mais à frente, fará referência a esta caixa de
diálogo.

DUPLICATE (DUPLICAR)

Permite criar um novo material, com base nas mesmas características


do material seleccionado.

NEW (NOVO)

Permite a criação de um novo material, a partir de quatro existentes na


lista, que são o material normalizado (Standard), o granito (Granite),
mármore (Marble) e madeira (Wood). Para cada um destes existe uma
caixa de diálogo diferente, com parâmetros próprios. Este tema será
abordado com mais pormenor mais à frente.

ATTACH (ATRIBUIR)

Permite a atribuição do material escolhido na lista, ao objecto a selec-


cionar de uma forma directa no desenho, ou seja, ao pressionar no
botão será confrontado com o facto de ter de seleccionar, objecto por
objecto, os que pretende ver com este material.
CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 359

DETTACH (RETIRAR)

Retira um material a um objecto. Desta forma poderá sempre voltar


atrás nas atribuições de materiais realizadas.

BY ACI... (POR COR)

Neste caso poderá atribuir a cada cor um material diferente. Para tal,
basta na caixa de diálogo apresentada escolher o material pretendido
na lista e a cor à qual o deseja atribuir. A confirmação de atribuição será
feita pressionando no Attach, sendo que para retirar uma associação irá
utilizar o Detach. A partir desse momento, todos os objectos dessa cor
ficarão com esse material.

Figura 12.56. Atribuição dos materiais segundo a cor

BY LAYER... (POR CAMADA)

Poderá aqui atribuir a cada layer um material escolhido. Para tal, basta
na caixa de diálogo apresentada escolher o material desejado da lista e
o layer ao qual se pretende atribuir. A confirmação será feita pressio-
nando no Attach, sendo que para retirar uma associação poderá utilizar
o Detach. A partir desse momento todos os objectos desse layer ficarão
com esse material.
360 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 12.57: Atribuição dos materiais segundo o Layer

Já foi referido que existe a possibilidade de, em Materials, criar quatro


tipos de materiais diferentes, com base nas opções existentes à dispo-
sição.
Esse processo de criação passa pelo campo do New (Novo).

NEW MATERIALS (NOVOS MATERIAIS)

Ao ser criado, modificado ou duplicado um material, será confrontado


com as caixas de diálogo que se irão apresentar a seguir. Como já foi
referido existem quatro possibilidades de materiais. A primeira (Stan-
dard), é a mais generalista, e não engloba nenhum material em particu-
lar.

NOME DO
MATERIAL
REGULA O
VALOR DOS
COR
ATRIBUTOS
AMBIENTE
REFLEXÃO REGULA A
INFLUÊNCIA
ROGUSIDADE DA IMAGEM

TRANSPARÊNCIA AJUSTAMENT
REFRACÇÃO O DA IMAGEM

EFEITO DE LOCALIZAÇÃO
RELEVO DA IMAGEM

Figura 12.58: Caixa de diálogo de Criação de Material Standard


CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 361

MATERIAL NAME (NOME DO MATERIAL)

Este será o primeiro parâmetro a preencher, ou seja, antes de atribuir


as características desejadas terá de especificar o nome do material a
tratar.

ATTRIBUTES:

COLOR / PATTERN (COR / PADRÃO)

Poderá definir a cor pretendida ao material, ou então, escolher uma


imagem que funcionará como padrão quando aplicada ao material.
A intensidade da cor poderá ser ajustada em Value, e a cor poderá ser
escolhida através de uma das opções já atrás referidas, se retirar a
opção By ACI….

AMBIENT (REFRACÇÃO)

Será a cor que o material terá quando não exposto directamente à luz.
Novamente, e como em todos os atributos, a influência desta opção é
controlada em Value. Se a opção Lock estiver seleccionada então esta
cor terá obrigatoriamente de ficar igual à cor principal do objecto.

REFLECTION (REFLEXÃO)

Aqui poderá controlar a reflexão ou não dos materiais. Essa reflexão


poderá ser feita de duas formas: ou através da escolha de uma cor, e
nesse caso estará a criar brilho, ou então através da escolha de uma
imagem para ser reflectida. Em relação à primeira opção, se estiver a
opção Lock seleccionada, então a cor de reflexão será igual à seleccio-
nada como sendo a cor principal do objecto. Se desactivar esta opção,
então terá a possibilidade de escolher outra cor para reflexão, e nessa
altura surge o brilho.
Para a segunda situação, terá de seleccionar o Mirror (Espelho), para
existir o "espelhamento" das entidades envolventes. Se for escolhida
uma imagem em Bitmap Blend, esta aparecerá reflectiva nos materiais.
362 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Em qualquer uma destas duas situações os objectos reflectores pode-


rão funcionar como espelhos, dependendo do Value atribuído.

Figura 12.59: Opção Mirror activa (esquerda) e não activa (direita)

ROUGHNESS (RUGOSIDADE)

Poderá controlar o valor da representação da rugosidade do material


ou não; quanto mais rugoso for o material menos luz esse material vai
reflectir.

TRANSPARENCY (TRANSPARÊNCIA)

Controle a transparência do material. A intensidade dessa transparência


poderá ser controlada em Value.

REFRACTION (REFRACÇÃO)

Controle da refracção do material. Este parâmetro só aparece como


disponível quando está feita a selecção de render Photo Raytrace. A
refracção também tem influência na reflexão do objecto.

BUMP MAP (EFEITO DE RELEVO)

Neste parâmetro poderá controlar o relevo dos brancos dos materiais,


ou seja, se aumentar o valor de Bitmap Blend, então as zonas brancas
dos materiais vão começar a simular relevo. Se em Find File seleccionar
um ficheiro, então a imagem desse ficheiro vai reflectir-se nesses rele-
vos. Mais uma vez a influência vai ser medida em Bitmap Blend.
CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 363

ADJUST BITMAP (AJUSTE DE IMAGEM)

Ao pressionar neste botão será confrontado com uma caixa de diálogo,


onde poderá, através de vários parâmetros, especificar a forma como a
imagem vai ser colocada no render.

Figura 12.60: Caixa de diálogo do Adjust Placement

Nesta caixa de diálogo poderá, em Offset, ajustar a posição do material


em relação ao objecto e, no Scale, a dimensão. Estes parâmetros pode-
rão ser ajustados nas barras deslizantes ou nos valores U/V que se
encontram abaixo. No Tiling terá a possibilidade de fazer com que a
imagem se repita de forma a definir um padrão, em Tile, ou apenas seja
aplicada uma vez, em Crop.
Em Map Style poderá usar o Fixed Scale para atribuir uma medida certa
a determinados padrões. O Fit to Object aplica a imagem o número de
vezes indicadas em Scale, mas adaptado às dimensões do objecto. Em
Preview poderá pré-visualizar a condição do objecto. Finda-se assim a
abordagem da criação de um material a partir da opção Standard.

OPÇÃO GRANITE (GRANITO)

Figura 12.61: Caixa de diálogo de criação de Material Standard


364 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

FIRST, SECOND, THIRD, FOURTH COLOR (PRIMEIRA, SEGUNDA,


TERCEIRA, QUARTA COR)

Poderá controlar as quatro cores que constituem o material, da mesma


forma que controlava a cor do Material Standard.

SHARPNESS (MISTURA)

Aqui apenas regula em Value, se a mistura de cores vai ser muito acen-
tuada ou pouco.

SCALE (ESCALA)

Poderá atribuir uma escala ao material. Todos os parâmetros aumenta-


rão ou diminuirão de proporção. Mais uma vez o valor é controlado em
Value.

OPÇÃO MARBLE (MÁRMORE)

Figura 12.62: Caixa de diálogo de criação de Material Marble

STONE COLOR (COR DA PEDRA)

Especifica-se a cor que caracteriza a pedra (mármore).

VEIN COLOR (COR DOS VEIOS)

Atribuição da cor aos veios do mármore.


CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 365

TORBULENCE (TURBULÊNCIA)

Aqui controla a maior ou menor regularidade dos veios do mármore.

OPÇÃO WOOD (MADEIRA)

Aqui as novidades serão aquelas que dirão respeito directo ao material


madeira.

Figura 12.63: Caixa de diálogo de criação de Material Wood

LIGHT COLOR (COR CLARA)

Especificação da cor mais clara da madeira.

DARK COLOR (COR ESCURA)

Especificação da cor mais escura da madeira.

LIGHT/DARK (CLARO/ESCURO)

Definição da quantidade relativa de ambas as tonalidades que consti-


tuem o material.

RING DENSITY (DENSIDADE DOS ANÉIS)

Controla o facto de na madeira haver muitos ou poucos anéis, esse con-


trolo é efectuado em Value.
366 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

RING WIDHT (LARGURA DOS ANÉIS)

Poderá indicar se a largura dos anéis é maior ou menor.

RING SHAPE (FORMA DOS ANÉIS)

Poderá indicar se a forma dos anéis é muito ou pouco irregular.


É finalizado aqui o estudo das possíveis formas de criar materiais. Ainda
em relação a este tema irá de seguida ser analisada a forma de poder
alterar algumas das suas propriedades.

MENU DESCENDENTE VIEW – RENDER MAPPING

MAPPING ÍCONE
MAPEAMENTO SETUV
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

No Mapping (Mapeamento) tem a oportunidade de regular as coordena-


das de mapeamento às entidades 3D, ou seja, aqui poderá mudar a
colocação do material no objecto, a escala do material, etc.

TIPO DE
PROJECÇÃO

AJUSTE DA
IMAGEM

REFERÊNCIAS DO
MATERIAL

CÓPIA DAS
REFERÊNCIAS
PRE-
VISUALIZAÇÃO

Figura 12.64: Caixa de diálogo do Mapeamento


CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 367

PROJECTION: (PROJECÇÃO)

Nesta opção poderá escolher o tipo de projecção onde o material vai ser
aplicado. Planar, será a escolhida para uma geometria plana. Cylindrical
para cilíndrica. Spherical para esférica, e Solid para objectos sólidos.

AQUIRE FROM< (ADQUIRIR DE)

Ao pressionar neste botão, irá aceder à área de desenho onde poderá


seleccionar um objecto do qual irá adquirir as referências do material.

COPY TO< (COPIAR PARA)

Permite copiar para outros objectos a seleccionar as especificações que


poderão ser feitas nesta caixa de diálogo.

ADJUST COORDINATES... (AJUSTAR COORDENADAS)

Coloca em imagem uma nova caixa de diálogo onde poderá regular as


coordenadas da projecção do material em relação ao objecto.

PRE-VISUALIZAÇÃO

ESCOLHA DO PLANO DE
PROJECÇÃO

ESCALA E
LOCALIZAÇÃO DO
PLANO

MOVIMENTOS A FAZER

INDICAÇÃO DO PLANO
DE PROJECÇÃO

Figura 12.65: Caixa de diálogo do ajustamento de coordenadas


368 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

PARALLEL PLANE: (PLANO PARALELO)

Aqui irá escolher o plano de projecção onde pretende estudar o mapea-


mento a fazer. Poderá visualizar a escolha do plano na pré-visualização
(Preview). A escolha será feita tomando como referência um plano
constituído por dois dos eixos indicados, ou especificando um plano
através de três pontos (Picked Points).

CENTER POSITION: (POSICIONAMENTO DO CENTRO)

Poderá especificar através das barras deslizantes como o material fi-


cará localizado em relação ao objecto.

PREVIEW: (PRÉ-VISUALIZAÇÃO)

Terá uma pré-visualização do material, tendo em conta as especifica-


ções introduzidas nesta caixa de diálogo.

PICK POINTS: (DEFINIR PONTOS)

Especificação do plano de projecção por três pontos a introduzir na área


de desenho.

ADJUST BITMAP: (AJUSTAR BITMAP)

Com mais pormenor, indica aqui a localização da textura e a sua escala.

ESCALA DA IMAGEM

LOCALIZAÇÃO DA
IMAGEM

PRE-VISUALIZAÇÃO DA
TEXTURA

REPRESENTAÇÃO DA
IMAGEM
Figura 12.66: Caixa de diálogo do ajustamento de coordenadas
CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 369

OFFSET / SCALE: (COLOCAÇÃO/ESCALA)

Poderá definir a posição do material no objecto (Offset), e a sua escala


(Scale).
Torna-se muito importante a utilização destes parâmetros na regulação
das texturas, visto que é muito difícil que a aplicação dos materiais fi-
quem de imediato com as dimensões desejadas, sendo que nestes pa-
râmetros que poderá regular esses pormenores.

Figura 12.67: Antes (esquerda) e depois da aplicação da escala ao objecto

TILING: (REPETIÇÃO)

Terá a possibilidade de fazer com que a imagem seja repetida de forma


a definir um padrão, em Tile, ou apenas seja aplicada uma vez, em
Crop, ou ainda utilizar a que é atribuída por defeito (Default).

PREVIEW: (PRÉ-VISUALIZAÇÃO)

Terá uma pré-visualização do material tendo em conta as especifica-


ções introduzidas nesta caixa de diálogo.
Com esta caixa de diálogo termina-se o estudo da aplicação dos mate-
riais.
370 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

MENU DESCENDENTE VIEW – RENDER


BACKGROUND
BACKGROUND ÍCONE
FUNDO BACKGROUND
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

Nesta função do render tem a oportunidade de especificar que tipo de


fundo pretende atribuir à imagem renderizada. Existem algumas opções
à escolha, e todas elas se encontram na caixa de diálogo da imagem
seguinte.

COR ÚNICA DE FUNDO

TRÊS CORES DE FUNDO

IMAGEM COMO FUNDO

FUSÃO COM O FUNDO


EXISTENTE

ESCOLHA DA IMAGEM DE
FUNDO

IMAGEM DE INFLUÊNCIA

PARÂMETROS DO
GRADIENT

Figura 12.68: Caixa de diálogo para escolha do fundo do Render

SOLID: (SÓLIDO)

Poderá escolher a cor de fundo do render. Existem duas alternativas,


ou aceita a cor de fundo do AutoCAD como sendo a cor de fundo do
render, ou então, desliga a opção AutoCAD Background, e poderá es-
colher uma a seu gosto, através de um dos processos já estudados.
CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 371

Figura 12.69: Fundo de cor única

GRADIENT: (GRADIENTE)

Poderá fazer a atribuição de três cores de fundo. O modo de funciona-


mento é muito elástico, uma vez que poderá especificar alguns parâ-
metros das listas de cores apresentadas. Desta forma, só terá de pres-
sionar sobre a cor a configurar (Top, Middle ou Bottom), e atribuir a cor
pretendida. Relacionadas com esta opção estão as opções Horizon,
Height e Rotation.

HORIZONT: (HORIZONTAL)

Poderá indicar o centro de gravidade da cor intermédia. Se descer muito


o valor, deixará de ter a cor de baixo, se subir, elimina a cor de cima.

Figura 12.70: Horizon Baixo, Médio e Alto (esquerda para direita)

HEIGHT: (ALTURA)

Especifica a altura da cor média, ou seja, se indicar uma altura elevada,


então vai predominar a faixa intermédia. Se o valor for baixo, então
quase não vai existir cor intermédia.
372 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

ROTATION: (ROTAÇÃO)

Indica uma rotação para a representação das cores de fundo.

Figura 12.71: Rotation com 50º

IMAGE: (IMAGEM)

FIND FILE...

Com esta opção activa poderá em Find File... seleccionar uma imagem
de fundo. Existem muitos formatos para poder seleccionar (Gif, Pcx,
Bmp, Jpg, Png, Tif, Tga). Com a extensão Tga, encontrará algumas
imagens de céus em Textures do directório do AutoCAD.

Figura 12.72: Imagem como fundo


CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 373

ADJUST BITMAP... (AJUSTAR IMAGEM)

Terá acesso a uma caixa de diálogo semelhante a algumas já vistas


noutras ocasiões.

Figura 12.73: Caixa de diálogo do Adjust Bitmap

OFFSET / SCALE: (COLOCAÇÃO/ESCALA)

Poderá especificar a colocação da imagem de fundo em relação à sua


posição (Offset), e a sua escala (Scale).

FIT TO SCREEN: (ADAPTADO À AREA DE DESENHO)

Coloca a imagem de forma a ocupar toda a dimensão da área de dese-


nho.

MAINTAIN ASPECT RATIO: (MANTER FORMA ORIGINAL)

Coloca a imagem da sua forma original, mantém sempre preservada a


sua relação, largura/altura.

TILING: (REPETIÇÃO)

Existe a possibilidade de fazer com que a imagem seja repetida de


forma a definir um padrão, em Tile, ou apenas seja aplicada uma vez,
em Crop.
374 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

ENVIRONMENT (AMBIENTE)

FIND FILE... (PROCURAR IMAGEM)

Poderá especificar uma imagem que resulte em influência no render a


nível de refracção e reflexão (Photo Ray Trace) e de espelho (Photo
Real).

USE BACKGROUND... (USAR FUNDO)

A marcação desta opção faz com que os materiais reflectores produzam


uma reflexão da imagem indicada em Find File....

MERGE: (MISTURAR)

Poderá, se for bem aplicado, dar origem a situações curiosas. Poderá


realizar o render, deixando como fundo a imagem ou os objectos que
estiverem visíveis nessa altura. Vejamos a imagem seguinte:

Figura 12.74: Opção Merge, apenas se renderizou metade das peças

Para se obterem imagens deste tipo através do Merge, basta dar dois
passos. No primeiro coloca a perspectiva que desejar activa para depois
renderizar apenas parte dela (através da opção query for selections). Após
o render feito, o que não ficou abrangido ficará como na imagem inicial,
ou seja, apenas num modelo Wireframe.
CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 375

MENU DESCENDENTE VIEW – RENDER


FOG
FOG ÍCONE
NEVOEIRO FOG
LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

Aqui terá a oportunidade de simular nevoeiro. Os parâmetros a configu-


rar não são muitos, e o resultado final é bastante satisfatório.
Ao aceder a esta função, irá deparar-se com a caixa de diálogo apre-
sentada na figura seguinte.

NEVOEIRO COMO
FUNDO

ACTIVAR NEVOEIRO

COR DO NEVOEIRO

DISTÂNCIA DO
NEVOEIRO

PERCENTAGEM DE
NEVOEIRO

Figura 12.75: Caixa de diálogo do Fog (Nevoeiro)

ENABLE FOG (ACTIVAR NEVOEIRO)

Activa o nevoeiro.
376 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

FOG BACKGROUND (NEVOEIRO COMO FUNDO)

Permite que nevoeiro também seja aplicado à imagem de fundo. A es-


colha desta opção costuma dar à imagem mais realismo.

Figura 12.76: Antes (esquerda) e depois da aplicação do Fog Background à imagem

COLOR SYSTEM (SISTEMA DE COR)

Escolha da cor do nevoeiro. A cor que vem por defeito é bastante rea-
lista.

NEAR DISTANCE (DISTÂNCIA MAIS PRÓXIMA)

Escolha da posição onde começa o efeito de nevoeiro. Com o valor 0 é


como estar envolvido por nevoeiro, com valor 1 só é representado no
fundo imagem de fundo.

FAR DISTANCE (DISTÂNCIA MAIS AFASTADA)

Definição de onde acaba o efeito de nevoeiro. A relação de dimensões


é feita da mesma forma da alínea anterior.

NEAR FOG PERCENTAGE (PERCENTAGEM DE NEVOEIRO MAIS


PERTO)

Percentagem de nevoeiro apresentada na distância mais próxima es-


colhida em Near Distance.
CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 377

FAR FOG PERCENTAGE (PERCENTAGEM DE NEVOEIRO MAIS


AFASTADO)

Percentagem de nevoeiro apresentada na distância mais afastada, es-


colhida em Far Distance.

MENU DESCENDENTE VIEW – RENDER


LANDSCAPE NEW...
LANDSCAPE NEW ÍCONE
ELEM. PAISAGEM LSNEW
LINHA DE COMANDO
NOVOS --
TECLA DE ATALHO

Poderá aqui fazer a inserção de elementos de paisagem, tais como ár-


vores, pessoas, sinais, etc. Ao aceder a esta função observa uma caixa
de diálogo, onde terá de configurar alguns parâmetros.
Estes elementos vêm inseridos num ficheiro, Render .LLI, que poderá
ser constantemente alterado e melhorado.

ELEMENTOS A
ESCOLHER

PRE-VISUALIZAÇÃO

DEFINIÇÃO DO
ELEMENTO
ALTURA DO ELEMENTO

POSICIONAMENTO

Figura 12.77: Caixa de diálogo dos Elementos de Paisagem


378 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

LIBRARY (LIVRARIA)

Escolha do elemento de paisagem a utilizar. Ao seleccionar um ele-


mento poderá pressionar em Preview, para pré-visualizar a figura.

GEOMETRY (GEOMETRIA)

Este tipo de objectos são representados pelo AutoCAD como uma face,
e existem duas alternativas para esta representação.
Nesta opção poderá definir duas faces para o objecto (Crossing Fa-
ces), ou apenas uma (Single Face).

Figura 12.78: Opções Single Face e Crossing Faces

Ao seleccionar o View Aligned, a entidade fica sempre alinhada com a


nossa vista.

HEIGHT (ALTURA)

Definição da altura do objecto.

POSITION< (POSIÇÃO)

Especificação do posicionamento do objecto. Basta fazer essa indica-


ção com o cursor no desenho.
CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 379

Figura 12.79: Imagem com um Elemento de Paisagem

MENU DESCENDENTE VIEW – RENDER


LANDSCAPE EDIT…
LANDSCAPE EDIT ÍCONE
EDIÇÃO DE LSEDIT
LINHA DE COMANDO
ELEM. PAISAGEM --
TECLA DE ATALHO

Esta opção permite a edição de elementos de paisagem. Ao aceder a


esta função surge uma caixa de diálogo, onde poderá configurar alguns
parâmetros.

ELEMENTO ESCOLHIDO

PRE-VISUALIZAÇÃO

DEFINIÇÃO DO
ELEMENTO

ALTURA DO ELEMENTO

POSICIONAMENTO

Figura 12.80: Caixa de diálogo da Edição dos Elementos de Paisagem


380 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Nesta caixa de diálogo as características que poderá editar são exac-


tamente aquelas que encontra no Landscape New, à excepção do
Library, que não se encontra disponível, ou seja, poderá mudar todas as
características do elemento de paisagem, excepto mudar de objecto.

MENU DESCENDENTE VIEW – RENDER


LANDSCAPE
LIBRARY…

LANDSCAPE LIBRARY ÍCONE


BIBLIOTECA DE LSLIB
LINHA DE COMANDO
ELEM. PAISAGEM --
TECLA DE ATALHO

Permite a criação e modificação da biblioteca de elementos paisagís-


ticos. Desta forma, poderá ampliar a biblioteca e ir aumentando as hi-
póteses para melhorar as imagens renderizadas.

LISTA DE OBJECTOS DISPONÍVEIS


MODIFICA O OBJECTO ESCOLHIDO
CRIA UM OBJECTO NOVO
APAGA UM OBJECTO
ABRE UMA BIBLIOTECA
GRAVAÇÃO DAS ALTERAÇÕES

Figura 12.81: Caixa de diálogo da Edição dos Elementos de Paisagem

MODIFY: (MODIFICAR)

Permite modificar o elemento paisagístico seleccionado. Será con-


frontado com uma caixa de diálogo, onde poderá especificar os ficheiros
que definem a imagem correspondente ao elemento seleccionado.
CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 381

DEFAULT GEOMETRY: (GEOMETRIA POR DEFEITO)

Poderá especificar se o elemento paisagístico vai ser definido por


uma (Single Face) ou duas faces (Crossing Faces).
Existe ainda a possibilidade de determinar se pretende a imagem do
elemento paisagístico sempre alinhado com a vista activa ou não.

NAME: (NOME)

Digita o nome que pretende atribuir ao novo elemento paisagístico.

FACES QUE DEFINEM O


ELEMENTO

NOME DO ELEMENTO
IMAGEM PRETENDIDA
MAPA DE OPACIDADE

Figura 12.82: Caixa de diálogo do Landscape Library Edit

IMAGE FILE: (FICHEIRO DE IMAGEM)

Imagem que se quer seleccionar como elemento paisagístico.

OPACITY MAP FILE: (FICHEIRO DE MAPA DE OPACIDADE)

Restrição que pretende fazer à imagem seleccionada. Se pretende res-


tringir a imagem, basta fazer uma máscara de cor preta para esconder o
que não deseja visível.

Figura 12.83: (da esquerda para a direita) Imagem escolhida, restrição feita
(Mapa de Opacidade) e Elemento de Paisagem resultante
382 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

NEW: (NOVO)

Permite criar um elemento de paisagem novo, através de uma caixa


de diálogo igual à abordada anteriormente.

DELETE: (APAGAR)

Apaga o elemento de paisagem seleccionado. É necessário confirmar.

OPEN: (ABRIR)

Possibilita a abertura de um ficheiro .LLI, que permitirá aceder a outra


biblioteca de elementos de paisagem.

SAVE: (GRAVAR)

Grava as alterações feitas nesta caixa de diálogo.

RENDER MENU DESCENDENTE VIEW – RENDER


RENDER PREFERENCES…
PREFERENCES ÍCONE
PREFERÊNCIAS RPR
LINHA DE COMANDO
DO RENDER --
TECLA DE ATALHO

Encontra aqui uma caixa de diálogo em tudo igual à do render. As


opções que activar aqui são colocadas por defeito nas renderizações.

Figura 12.84: Caixa de diálogo do Render Preferences


CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 383

RENDER MENU DESCENDENTE VIEW – RENDER


RENDER STATISTICS…
STATISTICS ÍCONE
ESTATÍSTICAS STATS
LINHA DE COMANDO
DO RENDER --
TECLA DE ATALHO

São colocadas na caixa de diálogo toda uma série de características do


último render feito. Poderá ainda gravar estas estatísticas sob a forma
de um ficheiro Save Statistics to File:.

Figura 12.85: Caixa de diálogo do Render Statistics

Finaliza-se aqui o estudo de um dos mais importantes capítulos das 3D,


porque será através destas ferramentas que poderá realizar o trata-
mento final aos objectos, de forma a chegar a uma simulação muito sa-
tisfatória da realidade.

EXERCÍCIO 17
REALIZAÇÃO DE UMA IMAGEM FOTOREALISTA

O objectivo deste exercício irá ser o de criar uma imagem fotorealista


através da utilização das ferramentas de render.
384 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

1º Passo) Ao abrir o exercício depara-se com o modelo da figura se-


guinte, e o objectivo vai ser o de realizar uma imagem fotorealista.

Figura 12.86: Aspecto inicial do Modelo

2º Passo) Conseguir a perspectiva pretendida.


Para chegar à vista pretendida irá recorrer ao Dinamic View, sendo
portanto necessário desenhar uma linha no desenho que simule a altura
e localização do observador. Essa linha já vem com o modelo, e só terá
de recorrer ao comando digitando DV na linha de comando. Depois de
digitar All na linha de comando para serem escolhidos todos os objec-
tos, e pressionar Enter, será confrontado com uma série de opções. De
todas as opções que aparecem disponíveis irá escolher Points, por
razões já atrás estudadas (ver capítulo 10). Como Target Point irá indicar
o 1º Ponto, como Target Point e o 2º Ponto como Camera point.

Figura 12.87: Pontos a especificar no Dinamic View


CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 385

Após ter especificado estes pontos, ficará com a direcção da vista pre-
tendida, e terá de escolher a opção Distance (D seguido de Enter) para
se colocar à distância pretendida do objecto.
Com essa opção activa, terá de arrastar o cursor um pouco para o lado
esquerdo para se ir aproximando do objecto, até que fique com o
aspecto da figura seguinte, sendo que nessa altura irá pressionar o
botão do lado esquerdo do rato.

Figura 12.88: Imagem conseguida com a opção Distance

De seguida irá escolher a opção Zoom (Z seguido de Enter) para apro-


ximar um pouco a imagem. Neste caso, irá só arrastar um pouco o cur-
sor para o lado direito, para que a imagem fique como a figura seguinte.

Figura 12.89: Imagem conseguida com a opção Zoom

Para terminar a escolha da perspectiva irá só escolher a opção Pan,


para deslocar a imagem um pouco para a esquerda (P seguido de
Enter) e dar dois pontos com o cursor na área de desenho, um num
lado qualquer e o segundo um pouco para a esquerda do primeiro, para
que o desenho fique como o apresentado.
386 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 12.90: Perspectiva Final

Antes de sair do comando não esquecer de pressionar x seguido de


Enter, senão irá desfazer tudo o que fez. Chegado à perspectiva, irá
gravá-la através da opção Named Views, para poder utilizá-la quando o
desejar. Desta forma, irá ao menu descendente view para aceder ao
Named Views. Uma vez dentro da caixa de diálogo terá de pressionar
em New, para se deparar com a caixa de diálogo onde poderá indicar o
nome. Para o nome irá digitar Cónica, e pressionar no Ok, para sair da
caixa de diálogo.

Figura 12.91: Caixa de diálogo das Named Views

Uma vez gravada a vista, poderá passar ao tratamento fotorealista


(Render).
CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 387

3º Passo) Tratamento de Render


Os passos mais gerais para chegar à imagem renderizada acabam por
divergir muito pouco de desenho para desenho.
Desta forma, irá começar por aceder à caixa de diálogo do Render
(Menu Descendente View-Render-Render), já atrás estudada, para acti-
var os seguintes parâmetros.

Figura 12.92: Caixa de diálogo do Render

Render: (Imagem Fotorealista)


Em Rendering Type irá seleccionar a opção Photo Raytrace. Em Ren-
dering Options irá activar as opções Shadows e Render Cache.

Nota
A ESCOLHA DESTAS OPÇÕES DEVE SER ACOMPANHADA PELA LEITURA DA EXPLICAÇÃO
DESTES PARÂMETROS NO INÍCIO DO CAPÍTULO.

Background: (Fundo)
Como fundo, irá utilizar a imagem de céu, portanto terá de activar a op-
ção Image.

Figura 12.93: Caixa de diálogo do Background


388 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Escolhida esta opção, poderá pressionar no botão do Find File..., no


campo da Image, para seleccionar a imagem pretendida. De imediato é
aberta a pasta Textures, onde poderá encontrar o ficheiro Sky, que irá
escolher, seguindo-se um Abrir (Open).

Figura 12.94: Caixa de diálogo da escolha da Imagem

Poderá sair da caixa de diálogo do Background, pressionando em Ok.


Neste momento irá ver com o render se está a ir bem. Então irá pres-
sionar no botão de render para dar essa ordem, mas não sem antes
congelar o layer Texto.

Figura 12.95: Aparência actual da imagem Renderizada


CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 389

Materials: (Materiais)
Este será o momento ideal para a colocação de materiais. Para tal terá
de aceder à respectiva caixa de diálogo (View-Render-Materials).

Figura 12.96: Caixa de diálogo dos Materiais

Irá seleccionar materiais da biblioteca, bastando para tal pressionar em


Materials Library....

Figura 12.97: Caixa de dialogo da Biblioteca de Materiais

Como já foi visto atrás, basta ir pressionando em Import à medida que


vai seleccionando os materiais na tabela do lado direito da caixa de
diálogo.
390 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Assim sendo, irá seleccionar os seguintes materiais: White Matte,


Glass, Copper, Red Matte, Granite Pebbles, Concrete Tile, Green Vines,
Wood-Med. Ash e pressionar OK. Uma vez mais na caixa de diálogo
dos materiais irá aceder ao By Layer..., para atribuir os materiais
segundo os Layers definidos. Irá fazer as seguintes associações, não
esquecendo que ao ser escolhido o material e o Layer terá de pressio-
nar em ATTACH, para que a associação seja feita.
LAYERS MATERIAIS
CAIXILHOS 3D COPPER
CANTARIAS 3D GRANITE PEBBLES
CHAMINÉS 3D WHITE MATTE
COBRE 3D COPPER
CORNIJA 3D WHITE MATTE
EDIFÍCIOS 3D BEIGE MATTE
ENTRADA DE LUZ 3D WHITE MATTE
ESTRADA 3D BLACK MATTE
GUARDAS 3D COPPER
LAJE VARANDA 3D CONCRETE TILE
LAJETAS BETÃO 3D CONCRETE TILE
LAJETAS PASSAD EXT 3D CONCRETE TILE
LANCIL 3D BEIGE MATTE
MADEIRAS 3D WOOD-MED.ASH
MUROS 3D WHITE MATTE
PAREDES 3D WHITE MATTE
PASSADEIRA EXT 3D GRANITE PEBBLES
PASSEIOS 3D WHITE MATTE
PORTÃO GARAGEM 3D COPPER
RELVA 3D GREEN VINES
SEIXOS 3D CONCRETE TILE
TELHADO 3D RED MATTE
TERRENO 3D GREEN VINES
VIDROS 3D GLASS

Feita a associação poderá pressionar Ok, e depois sair da caixa de


diálogo dos materiais. Mais uma vez poderá ver como o render está a ir.
Para tal terá de dar essa ordem pressionando em render, na respectiva
caixa de diálogo.
CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 391

Figura 12.98: Aspecto Actual da Imagem a Renderizar

Para um melhor realismo da imagem, poderá neste momento colocar


uns elementos paisagísticos. Para tal será melhor colocar o modelo
segundo uma vista isométrica (View-3D Views-SW Isometric). Depois
irá aceder ao Landscape New (View-Render).
Uma vez dentro desta caixa de diálogo, poderá seleccionar o Dawn
redwood, atribuir uma altura de 10 Unidades, e posicioná-lo em alguns
pontos assinalados no terreno da moradia.

Figura 12.99: Caixa de diálogo dos Elementos Paisagísticos


392 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 12.100: Pontos de colocação da Dawn Redwood

De seguida irá seleccionar a opção Norway Maple, Fall, ao qual irá atri-
buir uma altura de 7 unidades e posicioná-lo em mais alguns pontos.
Por fim irá seleccionar a opção People #1, à qual irá atribuir uma altura
de 1,80 e posicioná-la no ponto à frente da casa.

Figura 12.101: Posicionamento dos Elementos Paisagísticos

Nota
NÃO NOS DEVEMOS ESQUECER QUE ESTES ELEMENTOS PAISAGÍSTICOS PODERÃO SER
COPIADOS COM O COMANDO COPY.

Colocados os elementos paisagísticos, poderá colocar de novo a


perspectiva cónica activa para renderizar a imagem. Irá então aceder às
CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 393

Named Views, escolher a perspectiva e pressionar em Set Current,


antes de sair da caixa de diálogo. Já com a perspectiva activa, irá mais
uma vez proceder ao render para ver como a imagem está a ficar.

Figura 12.102: Aspecto final da Imagem

Satisfeitos com o aspecto render resta imprimir ou gravar a imagem.


Para tal, irá pressionar na janela do render que se encontra em baixo na
barra do Windows.

4º Passo) Impressão
Irá aceder ao render e no campo do Destination escolher a opção Ren-
der Window, para que a imagem renderizada apareça na janela que
acabou de configurar.
394 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 12.103: Render Window no campo Destination

Irá ainda ao More Options... do campo do Rendering Options, activar a


melhor definição de render que será o High, do Anti-Alising.

Figura 12.104: More Options no Campo Rendering Options


CAPÍTULO 12 – VISUALIZAÇÃO REALISTA 395

Poderá agora dar a ordem de Renderização.

Figura 12.105: Renderização feita na Janela do Render

Neste momento poderá ir ao menu File, mandar Gravar ou Imprimir a


imagem.

5º Passo) Será de fazer apenas um reparo, ao facto de ser importante o


leitor atribuir uma boa definição à imagem.

Figura 12.106: Definições da imagem renderizada

Se no topo da janela de renderização não estiver pelo menos a defini-


ção de 1024X768, aconselha-se a dar um passo atrás, no sentido que
deverá aceder ao menu descendente File e Options... para colocar uma
definição melhor nesta janela (Escolher as opções 1024X768 Pixels e
24-Bit).
396 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Feito este procedimento deverá fechar a imagem já renderizada e voltar


a renderizar uma outra, para que esta já assuma as novas definições.

Figura 12.107: Options na Janela de Render


QUESTIONÁRIO

1 NA JANELA DE RENDER, QUAL A DIFERENÇA ENTRE RENDER E PHOTORAYTRACE?


1 ATRAVÉS DE PHOTORAYTRACE PODEREI GRAVAR A IMAGEM E EM RENDER NÃO

2 RENDER SERÁ A MELHOR REPRESENTAÇÃO DO MEU MODELO AO CONTRÁRIO DE PHOTORAYTRACE

3 A OPÇÃO RENDER NÃO ME PERMITE A REPRESENTAÇÃO DE FUNDOS

4 PHOTORAYTRACE SERÁ A MELHOR REPRESENTAÇÃO DO MEU MODELO AO CONTRÁRIO DE RENDER

2 QUAL A FERRAMENTA QUE PERMITE A REPRESENTAÇÃO DAS ARESTAS?


1 RENDER CACHE

2 ANTI-ALIASING

3 SUB-SAMPLING

4 SCENES

3 PARA IMPRIMR OU GRAVAR UMA IMAGEM RENDERIZADA TENHO DE ...


1 FAZER UMA CAPTURA DE ECRÃ

2 CAPTURAR ESSA IMAGEM ATRAVÉS DE UM PROGRAMA EXTERNO

3 ESCOLHER AS OPÇÕES RENDER WINDOW OU FILE, NO CAMPO DESTINATION NA JANELA DE RENDER

4 FAZER SAVE AS, E ESCOLHER O DESTINO DA GRAVAÇÃO

4 PARA COLOCAR UMA IMAGEM COMO FUNDO NUM RENDER TENHO DE ...
1 ACEDER À FUNÇÃO BACKGROND, ESCOLHER A OPÇÃO SOLID E EM FIND FILE… ESCOLHER A IMAGEM

2 ACEDER À FUNÇÃO BACKGROND, ESCOLHER A OPÇÃO IMAGE E EM FIND FILE… ESCOLHER A IMAGEM

3 ACEDER À FUNÇÃO BACKGROND, ESCOLHER A OPÇÃO MERGE E EM FIND FILE… ESCOLHER A IMAGEM

4 FAZER INSERT NA LINHA DE COMANDO E ESCOLHER A IMAGEM A COLOCAR COMO FUNDO

5 QUAL A DIFERENÇA ENTRE POINT LIGHT E SPOT LIGHT?


1 POINT LIGHT ESPALHA LUZ EM TODAS AS DIRECÇÕES E A SPOT LIGHT É DIRECCIONADA

2 SPOT LIGHT ESPALHA LUZ EM TODAS AS DIRECÇÕES E A POINT LIGHT É DIRECCIONADA

3 POINT LIGHT EQUIVALE A LUZ SOLAR E A SPOT LIGHT É DIRECCIONADA E LOCALIZADA

4 A POINT LIGHT É PARA INTERIORES E A SPOT LIGHT PARA EXTERIORES


398 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

6 A LUZ DISTANTE (DISTANT LIGHT) É INDICADA PARA ...


1 EXTERIORES

2 INTERIORES

3 AMBIENTES COM UMA LUZ POUCO INTENSA

4 PRODUZIR SOMBRAS

7 PARA ATRIBUIR MATERIAIS A LAYERS TENHO DE ...


1 NA JANELA DOS MATERIAIS (MATERIALS), ESCOLHER O MATERIAL E ATRIBUÍ-LO AO OBJECTO

2 NA JANELA DOS MATERIAIS (MATERIALS), ACEDER À OPÇÃO BY ACI…

3 ACEDER À OPÇÃO BY LAYER…, NA JANELA DOS MATERIAIS (MATERIALS)

4 NA JANELA DOS LAYERS ASSOCIAR A CADA UM O MATERIAL DESEJADO

8 NUM MATERIAL PRODUZIDO POR UMA IMAGEM, A ESCALA É CONTROLADA EM ...


1 MATERIALS

2 MATERIALS LIBRARY

3 RENDER PREFERENCES

4 MAPPING

RESPOSTAS
P – Pergunta / R – Resposta

P R
Até 4 respostas certas
DEVERÁ RELER O CAPÍTULO, E
REALIZAR OS EXERCÍCIOS;

1 4

2 2 5 ou 6 respostas certas
PODERÁ PASSAR AO ESTUDO DO
3 3 PRÓXIMO CAPÍTULO, MAS RELER A
MATÉRIA RELACIONADA COM AS
4 2
QUESTÕES QUE NÃO ACERTOU;
5 1

6 1 7 ou 8 respostas certas
7 3 APREENDEU BEM A MATÉRIA EXPOSTA
NESTE CAPÍTULO, PELO QUE PODERÁ
8 4 PASSAR AO CAPÍTULO SEGUINTE.
XIII. PRÉ-IMPRESSÃO E IMPRESSÃO

Processo de Impressão de Imagens


Existem várias formas à disposição para imprimir os modelos realiza-
dos. Estas variam de situação para situação, dependendo da apresen-
tação pretendida, e das circunstâncias apresentadas.
Existem duas formas de imprimir objectos 3D, e são elas:
1) Impressão directa do modelo, feito com ou sem sombreamento a
partir do espaço de modelação (Model Space).
2) Impressão dos objectos no espaço de composição (Layouts) através
de viewports ou imagens enquadradas numa folha.

IMPRESSÃO A PARTIR DO ESPAÇO DE MODELAÇÃO

Nesta forma de impressão, poderá imprimir directamente os modelos a


partir do espaço de modelação, ou seja, a partir do espaço de trabalho
onde se tem vindo sempre a trabalhar.

Figura 13.1: Modelo a tomar como exemplo para os processos de Impressão


400 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

As possibilidades de impressão no AutoCAD 2005 foram profundamente


alteradas, e neste momento o leitor poderá imprimir a peça com a
representação que entender, como por exemplo, com o Hide aplicado, o
Shade ou Render ou ainda sem qualquer comando de opacidade.
Existem duas alternativas para conseguir estes resultados: A primeira
será colocar na imagem a figura tal como se pretende ver impresso e na
caixa de diálogo da impressão indicar que os objectos são para serem
impressos com a representação que possuem nesse momento na área
de desenho (As Displayed). A segunda alternativa será a de apenas
indicar na caixa de diálogo da impressão como se pretende que o
objecto seja representado na impressão, independentemente da sua
apresentação na área de desenho (Wireframe, Hidden, Rendered).

1º IMPRESSÃO, COM A REPRESENTAÇÃO DO OBJECTO NA


ÁREA DE DESENHO

Ao optar por esta solução, terá apenas de colocar o objecto com a


representação que lhe interessa (Hide, Shade ou Render) antes de
aceder à caixa de diálogo da impressão.

AS DISPLAYED (COMO ESTÁ REPRESENTADO)

Supondo que o objectivo será o de imprimir o objecto com a aparência


da figura seguinte.

Figura 13.2: Aspecto com que se pretende imprimir o modelo


CAPÍTULO 13 – PROCESSOS DE IMPRESSÃO 401

Se a intenção for a de imprimir o objecto tal como está a ser visualizado,


terá de aceder à caixa de diálogo da impressão e aos parâmetros do
Shaded viewport options, o que implica maximizar a janela, com o novo
botão que surgiu no canto inferior direito. Em Shade Plot terá de esco-
lher a opção As Displayed, para que a peça seja impressa da mesma
forma com que se apresenta na área de desenho.

Figura 13.3: Opções de impressão

Poderá ainda controlar a qualidade que a impressão irá ter em Quality.


Encontra aqui uma escala qualitativa crescente que começa em Draft
(pior) e termina em Maximum (melhor).

Figura 13.4: Controlo da qualidade da impressão


402 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Se a escolha for custom, então poderá especificar o número de DPI,


com que a imagem irá ser impressa. Para uma boa qualidade de ima-
gem na impressão aconselham-se 300 DPI.

WIREFRAME, HIDDEN, RENDERED (MODELO EM ARAME, ES-


CONDIDO OU RENDERIZADO)

Com as opções Wireframe, Hidden ou Rendered, a forma como o


modelo se apresenta na área de desenho já não tem interesse, visto
que o controlo na aparência da impressão é ditado por estas ferramen-
tas. Assim, em Wireframe, poderá imprimir o objecto sem nenhum tipo
de opacidade, ou seja, com as linhas todas visíveis. Em Hidden existe
um esconder das arestas ou faces que não se deverão ver e por fim em
Rendered são atribuídas ao objecto as propriedades do render.

Figura 13.5: Da esquerda para a direita – Wireframe, Hidden, Rendered

2º IMPRESSÃO ATRAVÉS DA COMPOSIÇÃO DE UMA FOLHA


EM LAYOUT

Caso pretenda imprimir um conjunto de perspectivas e algumas ima-


gens renderizadas, terá forçosamente de recorrer aos layouts. O pri-
meiro passo será o de pressionar no separador do layout.

Figura 13.6: Separador do Layout


CAPÍTULO 13 – PROCESSOS DE IMPRESSÃO 403

Um layout é a folha na qual irá compor e imprimir o desenho. Ao pres-


sionar no separador é apresentada de imediato uma folha com uma
janela de visualização, que poderá aproveitar ou apagar. Para apagar,
basta seleccionar uma das arestas e pressionar Erase.
Será aconselhável definir sempre as características da folha em ques-
tão. Para tal, terá de pressionar com o botão direito do rato (BDR) no
nome do separador do layout e escolher a opção Page Setup Mana-
ger... (Gestor de configuração da folhas), no menu de contexto apresenta-
do. Na caixa de diálogo com que se depara terá de percorrer os passos
seguintes:

Figura 13.7: Caixa de diálogo da gestão das características das folhas

1º Se a intenção for a criar um layout, irá pressionar em New...(Novo...),


se for a de modificar um existente, a opção será Modify...(Modificar).
Poderá ainda importar alguma configuração através de Import...
(Importar...) que esteja associada a outro desenho. Para tal, e depois de
pressionar em Import..., só terá de indicar a localização do desenho de
onde pretende retirar a configuração da folha para na janela seguinte
indicar qual dos layouts existentes nesse ficheiro se pretende. Em
Details (Detalhes) poderá ver quais as características do layout esco-
lhido.
404 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 13.8: Definição dos futuros parâmetros de impressão

Por fim, só terá de confirmar a escolha do layout, seleccionando-o nova-


mente e pressionando em Set Current.

Figura 13.9 Confirmação do layout escolhido

2º Supondo que o objectivo no presente caso é o de criar uma nova


configuração irá pressionar em New... (Novo...), para surgir uma caixa de
diálogo onde poderá indicar o nome que pretende para a configuração
da folha em questão.

Figura 13.10: Indicação do nome da folha


CAPÍTULO 13 – PROCESSOS DE IMPRESSÃO 405

3º Depois de ter pressionado em Ok, poderá na caixa que surge indicar


as características da folha que está a ser realizada. Esta caixa é em
tudo semelhante à da impressão e aqui poderá indicar a folha, escala,
e área a Imprimir. A escala nos layouts deverá ser sempre 1:1, e a
área de impressão deverá ser a opção layout.
Ao especificar estas características e pressionando Ok, irá visualizar a
caixa inicial com a descrição da folha que acabou de ser feita.

Figura 13.11: Definição das características da folha (layout)

Figura 13.12: Descrição da folha criada


406 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 13.13: Aparência da folha criada

4º Definida a folha, resta colocar visíveis as perspectivas que se preten-


dem imprimir. Tal só é possível com a utilização de Viewports (Janelas
de Visualização). A seguir irá ser abordado esse tema para que seja pos-
sível criar Janelas de Visualização e Seleccionar Vistas.

MENU DESCENDENTE VIEW – VIEWPORTS

VIEWPORTS ÍCONE

JANELAS DE VPORTS
LINHA DE COMANDO
VISUALIZAÇÃO --
TECLA DE ATALHO

Os Viewports tem uma boa utilidade nos casos em que a intenção é a


de imprimir uma folha com algumas perspectivas do modelo que foi
construído, com ou sem comandos de opacidades activos. Para resol-
ver este tipo de situações terá de recorrer às janelas de visualização
(Viewports).
Como é que a utilização da janela de visualização vai ajudar a resolver
esta questão?
Para perceber melhor esta situação, terá de entender que ao definir um
Layout está a colocar uma folha por cima do desenho, e para poder
visualizar esses objectos terá de "abrir um buraco" na folha, ou seja,
abrir uma janela de visualização (Viewport).
CAPÍTULO 13 – PROCESSOS DE IMPRESSÃO 407

Figura 13.14: Papel da Janela de Visualização num Layout

Existem várias formas de realizar estas janelas, e todas elas se podem


encontrar no menu View, na opção Viewports.

1VIEWPORT (1 JANELA DE VISUALIZAÇÃO)

Basta especificar dois pontos através do cursor. Esses dois pontos defi-
nem dois vértices opostos do rectângulo que define o Viewport.

Figura 13.15: Pontos que poderão definir uma Janela de Visualização

2 VIEWPORTS (2 JANELAS DE VISUALIZAÇÃO)

Ao aceder a esta função terá de especificar na linha de comando uma


destas opções, Enter viewport arrangement [Horizontal/Vertical] <Verti-
408 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

cal>:, ou seja, especificar se pretende as janelas com uma organização


horizontal ou vertical.

Figura 13.16: Opções Horizontal (Esquerda) e Vertical

Escolhida a opção, terá de especificar se pretende que as janelas ocu-


pem a folha toda ([Fit]), ou apenas parte dela (Specify first corner) com
a indicação de dois pontos que vão corresponder à área onde as jane-
las estão envolvidas.

3 VIEWPORTS (3 JANELAS DE VISUALIZAÇÃO)

As indicações para esta opção são muito semelhantes aquelas apre-


sentadas na opção anterior, mas adaptadas para haver três janelas.
Terá, então, as seguintes possibilidades: [Horizontal/Vertical/Above/
Below/Left/Right] <Right>:, que correspondem às situações apresenta-
das nas figuras seguintes.

Figura 13.17: (da esquerda para a Direita) Opções Right (Direita) e


Left (Esquerda), Above (Acima)
CAPÍTULO 13 – PROCESSOS DE IMPRESSÃO 409

Figura 13.18: (da esquerda para a Direita) Opções Below (Baixo) e


Vertical (Vertical), Horizontal (Horizontal)

4 VIEWPORTS (4 JANELAS DE VISUALIZAÇÃO)

Aqui existe unicamente a opção de colocar as quatro janelas de visuali-


zação com dimensões iguais, sendo só necessário indicar se deseja as
janelas ajustadas à folha, ou se pretende definir o perímetro, à seme-
lhança das opções de janelas anteriormente abordadas.

Figura 13.19: Opção de 4 Janelas de Visualização

POLYGONAL VIEWPORT(VIEWPORTS POLIGONAIS)

Nesta opção poderá especificar o número de segmentos que entender,


através de pontos dados pelo rato, ou por coordenadas. O único cui-
dado a ter será o de fechar a figura, unindo o último ponto ao primeiro.
410 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 13.20: Desenho de uma Janela de Visualização através de uma forma Poligonal

OBJECT(OBJECTO)

Encontra aqui a possibilidade de transformar um objecto numa janela de


visualização. Se, por exemplo, tiver uma circunferência desenhada na
folha, basta aceder a esta função e pressionar no perímetro, para esta
se transformar numa janela de visualização.

Figura 13.21: Circunferência transformada numa Janela de Visualização

Suponha que desenha duas janelas de forma rectangular e indepen-


dentes na folha. Ao desenhar essas duas janelas, depara-se com o
facto de aparecerem duas perspectivas que não foram escolhidas. Terá
então de colocar as perspectivas mais adequadas nas janelas. Para
isso, poderá pressionar duas vezes com o cursor no interior da janela,
CAPÍTULO 13 – PROCESSOS DE IMPRESSÃO 411

para de imediato aceder ao seu interior e poder indicar qual a perspec-


tiva que pretende.

Figura 13.22: Duas Janelas de Visualização com vistas definidas pelo leitor

É possível ainda elaborar a esquadria da folha. Convém, antes de


desenhar a esquadria, criar um Layer com esse nome, para que fique
tudo nos Layers correctos.

Para começar a desenhar a linha da esquadria, em coincidência com o


tracejado, deverá digitar 0,0 na linha de comando e depois digitar as
dimensões em milímetros da área útil de plotagem. Existem dois cuida-
dos a ter em relação a esta área. Em primeiro lugar terá de ter atenção
quando está a dar as especificações do Layout na caixa de diálogo da
Impressão, de forma a respeitar as medidas indicadas para a área de
plotagem, em Printable area. Para aceder a este parâmetro terá de
pressionar no botão das propriedades (Properties) das impressoras.
Em Modify Standard Paper Sizes encontrará a dimensão de cada folha
com a margem que lhe é roubada. Essa área corresponde com exacti-
dão ao tracejado representado na folha.
412 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 13.23: Printable Area, indicação da área útil de plotagem

O segundo cuidado a ter, será o de atribuir as medidas das linhas que


definem a esquadria do layout em milímetros, isto porque, nesse espaço
de trabalho, deverá trabalhar sempre em milímetros, no caso de a gran-
deza ser decimal. Posto isto, resta desenhar a partir do ponto 0,0 a
esquadria com as indicações de medidas que nos foram fornecidas pela
caixa de diálogo.

Figura 13.24: Esquadria colocada numa folha


CAPÍTULO 13 – PROCESSOS DE IMPRESSÃO 413

Caso pretenda, poderá completar a apresentação com a colocação de


uma ou mais imagens na folha. Para tal, terá de aceder à opção Image
Manager (Gestor de Imagens), no menu Insert (Inserir), escolher a imagem
pretendida para colocar na folha. Para tal, basta dentro da caixa de
diálogo, escolher a opção Attach (anexar) e procurar a imagem.

Figura 13.25: Opção Attach, da Caixa de diálogo do Image Manager

Ao escolher a imagem, deverá com o cursor especificar a dimensão da


aresta debaixo da figura, através de dois pontos.

Figura 13.26: Definição da dimensão da imagem através da especificação de dois pontos

Com esta aparência poderá, então, imprimir o desenho. Basta pressio-


nar na plotagem e OK, porque as especificações foram inicialmente
todas dadas. O resultado da impressão será o da figura seguinte.
414 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 13.27: Resultado da Impressão

Antes de dar como concluído o estudo deste capítulo, irá ainda ser ana-
lisado o menu com que se depara ao pressionar com o botão do lado
direito do rato em cima do separador do Layout.

Figura 13.28: Menu que é apresentado quando pressionamos com o


botão do lado direito do rato no separador do Layout

NEW LAYOUT (NOVO LAYOUT)

Ao escolher esta opção surge um novo separador de Layout, que pode-


rá ser configurado para uma nova folha de apresentação.

Figura 13.29: Criação de um Novo Layout


CAPÍTULO 13 – PROCESSOS DE IMPRESSÃO 415

FROM TEMPLATE (DA PRÉ-DEFINIÇÃO)

Existe aqui a possibilidade de ter a folha de layout a partir de uma exis-


tente. Será confrontado com uma caixa de diálogo, onde poderá esco-
lher o layout pretendido.

Figura 13.30: Caixa de diálogo da escolha de um Template

Escolhido o layout tem de confirmar a escolha feita numa segunda caixa


de diálogo, e ele é apresentado de imediato como mais um separador.

Figura 13.31: Caixa de diálogo da confirmação da escolha de um Template

Figura 13.32: Separador do Template escolhido

DELETE (APAGAR)

Apaga o separador seleccionado.


416 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

RENAME (RENOMEAR)

Permite a atribuição de um outro nome ao separador. Será confrontado


com um editor de texto no qual poderá digitar o nome pretendido.

Figura 13.33: Caixa de atribuição do nome ao Layout

MOVE OR COPY (MOVER OU COPIAR)

Se por qualquer razão não estiver satisfeito com a ordem pela qual os
separadores estão apresentados poderá sempre alterá-los aqui.
Terá, na caixa de diálogo da figura seguinte, que especificar para onde
vai o Layout escolhido.

Figura 13.34: Caixa de movimentação ou cópia dos separadores dos Layouts

Neste caso o escolhido foi o Layout1; se pressionar, por exemplo no 3,


então o Layout1 passará para trás do Layout3. Se activar a opção
Create a Copy, então não se fará um movimento, mas sim uma cópia do
Layout para a referida posição, como é demonstrado na figura seguinte.

Figura 13.35: Feita uma cópia do Layout1 (Layout1(2))


CAPÍTULO 13 – PROCESSOS DE IMPRESSÃO 417

SELECT ALL LAYOUTS... (ESCOLHER TODOS OS LAYOUTS)

Quando precisar de seleccionar todos os separadores dos Layouts


poderá aceder a esta opção, e ficarão todos seleccionados.

Figura 13.36: Todos os Layouts seleccionados

ACTIVATE PREVIOUS LAYOUT (ACTIVAR O LAYOUT ANTERIOR)

Pressionando nesta opção, o Layout anteriormente utilizado passa a


estar de novo activo.

ACTIVATE MODEL TAB (ACTIVAR O SEPARADOR DO ESPAÇO DE


MODELAÇÃO )

Activa o separador do espaço modelação (Model Space).

PAGE SETUP MANAGER... (GESTOR DA CONFIGURAÇÃO DE


PÁGINAS )

Permite aceder à caixa de diálogo da gestão da configuração de


páginas, já explorada no início do presente capítulo.

Figura 13.37: Caixa de diálogo da configuração dos Layouts


418 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

PLOT... (PLOTAGEM )

Permite aceder à caixa de diálogo da impressão para imprimir o


Layout. Não terá de configurar nada, apenas dar a ordem de Impressão.

EXERCÍCIO 18
COMPOSIÇÃO DE UMA FOLHA

O objectivo deste exercício irá ser o de criar uma folha onde irá mostrar
o modelo através de duas perspectivas diferentes e de uma imagem
renderizada.

1º Passo) Abrir o Ex 18.

Figura 13.38: Aspecto inicial do exercício

2º Passo) Pressionar no separador do Layout1, para se deparar com a


folha que irá compor.
CAPÍTULO 13 – PROCESSOS DE IMPRESSÃO 419

Figura 13.39: Aspecto inicial da folha a compor

3º Passo) Apagar o viewport (Janela de Visualização). Terá de pressionar


numa das suas arestas e Enter.

Figura 13.40: Processo de eliminação do viewport

4º Passo) Definir as características da folha. Pressionar com o botão


direito do rato no nome do separador, de forma a surgir o menu de
contexto, onde irá escolher a opção Page Setup Manager… (Gestor da
configuração de Folhas…).

No presente caso, o que interessa é criar uma nova definição, pelo que
irá pressionar em New…(Novo…).
420 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 13.41: Acesso aos parâmetros da configuração da folha

5º Passo) Na janela que se apresenta irá atribuir o nome de A4 Apre-


sentação à configuração que está a ser criada.

Figura 13.42: Nome da configuração

Ao pressionar no Ok depara-se com a caixa de diálogo onde poderá


atribuir as características desejadas à folha.
Estas irão ser a escolha da impressora, que se aconselha que seja a
que tenha instalada no seu computador (caso não tenha nenhuma
poderá escolher a DWF6 eplot.pc3), o papel (A4), Plot Área (Layout),
Scale (1:1), as canetas (Monochrome.ctb) e em Quality, no Shaded
viewport options irá escolher a opção Maximum.
CAPÍTULO 13 – PROCESSOS DE IMPRESSÃO 421

Figura 13.43: Definições a estabelecer para a nova folha

Depois de pressionar em Ok, terá de confirmar a intenção de associar


esta nova configuração à folha através da próxima caixa de diálogo,
onde terá de escolher o nome da configuração que acabou de realizar
seguindo-se a opção Set Current (tornar activa).

Figura 13.44: Confirmação da ordem de associação da configuração


422 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

6º Passo) Irá definir dois viewports (janelas de visualização) rectangula-


res. Para tal, irá aceder à opção 1 Viewport, no menu descendente View
e em Viewports. Para defini-lo irá pressionar sensivelmente onde se en-
contram os pontos P1 e P2, na figura seguinte.
Irá repetir essa operação para os pontos P3 e P4.

Figura 13.45: Realização dos viewports necessários para a visualização do modelo

7º Passo) Para personalizar as perspectivas que se encontram dentro


dos Viewports terá de aceder ao interior destes. Para tal poder aconte-
cer, terá de pressionar duas vezes no interior da janela de um deles. No
caso irá ser o de cima.
O Viewport que está activo fica com o rebordo mais carregado.

Figura 13.46: Aceder ao interior do viewport de forma a personalizar a perspectiva


CAPÍTULO 13 – PROCESSOS DE IMPRESSÃO 423

Depois de aceder ao interior do viewport, irá escolher a Perspectiva1


que se encontra em Named Views (menu descendente View). Terá de es-
colher essa perspectiva e pressionar em Set Current (Tornar activo).

Figura 13.47: Escolha da perspectiva desejada em Named Views

A seguir irá repetir essa mesma operação para o segundo viewport,


mas de forma a escolher a Perspectiva2.

Figura 13.48: Aspecto dos viewports com as perspectivas definidas

8º Passo) Para completar a apresentação irá juntar uma imagem às


perspectivas. Irá aceder ao menu descendente Insert, e à opção Image
Manager… (Gestor de Imagens). Uma vez com a caixa de diálogo pre-
sente, terá de pressionar a Attach… (Anexar), para poder ir buscar a
imagem que pretende. No caso irá ao encontro da pasta dos exercícios,
onde irá ter presente a Imagem1, que poderá escolher.
424 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Após a selecção da imagem, irá deparar-se com uma caixa final onde
irá activar a opção Scale (Escala), e atribuir uma escala à imagem de
0.5.

Figura 13.49: Escala da imagem alterada

Depois desta alteração só terá de pressionar em Ok, e indicar P5, como


o ponto de inserção da imagem.

Figura 13.50: Resultado final da inserção da imagem

9º Passo) Impressão.
Neste momento poderá aceder à caixa de diálogo da impressão e dar a
ordem, sem ter de definir nada mais, porque tudo em relação a esta
folha já foi definido anteriormente.
QUESTIONÁRIO

1 NO MODEL SPACE, PARA IMPRIMIR UM OBJECTO COM COR, TENHO DE ...


1 NA JANELA DA IMPRESSÃO ESCOLHER WIREFRAME, EM SHADED VIEWPORT OPTIONS

2 MUDAR DE ESPAÇO DE TRABALHO

3 NA JANELA DA IMPRESSÃO ESCOLHER AS DISPLAYED, EM SHADED VIEWPORT OPTIONS

4 ALTERAR A ESCALA DO DESENHO

2 PARA CONFIGURAR AS CARACTERÍSTICAS DA FOLHA DE UM LAYOUT, TENHO DE ...


1 NA JANELA DA IMPRESSÃO DEFINIR A FOLHA QUE SE PRETENDE

2 ACEDER A PAGE SETUP MANAGER…, NO MENU DO BOTÃO DE CONTEXTO DO NOME DO LAYOUT

3 TER O CUIDADO DE DEFINIR O QUE PRETENDO QUANDO CRIO UM VIEWPORT

4 ACEDER A OPTIONS

3 NUMA FOLHA DE UM LAYOUT, COMO PODEREI VER O DESENHO?


1 DEFININDO UM VIEWPORT

2 ACEDENDO A PAGE SETUP MANAGER…, NO MENU DO BOTÃO DE CONTEXTO DO NOME DO LAYOUT

3 PRESSIONANDO DUAS VEZES NO MEIO DA FOLHA

4 RENOMEANDO O LAYOUT

4 PARA DEFINIR A PERSPECTIVA NUM 1 VIEWPORT TENHO DE ...


1 ESCOLHER A PERSPECTIVA QUE ME INTERESSA E PRESSIONAR DUAS VEZES SOBRE ELE

2 ESCOLHER O VIEWPORT EM QUESTÃO NA PERSPECTIVA

3 ATRIBUIR UM NOME A ESSE VIEWPORT

4 PRESSIONAR DUAS VEZES NO SEU INTERIOR, E ESCOLHER A PERSPECTIVA QUE ME INTERESSA

5 PARA RENOMEAR UM LAYOUT TENHO DE ...


1 ACEDER A PAGE SETUP MANAGER…, NO MENU DO BOTÃO DE CONTEXTO DO NOME DO LAYOUT

2 ACEDER A RENAME, NO MENU DO BOTÃO DE CONTEXTO DO NOME DO LAYOUT

3 ALTERAR O NOME DO FICHEIRO

4 ACEDER À JANELA DA IMPRESSÃO


426 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

6 PARA COLOCAR UMA IMAGEM NUM LAYOUT TENHO DE ...


1 ACEDER À OPÇÃO IMPORT

2 ACEDER À OPÇÃO INSERT E ESCOLHER A IMAGEM QUE PRETENDO

3 ACEDER À OPÇÃO DDINSERT E ESCOLHER A IMAGEM QUE PRETENDO

4 ACEDER A IMAGE MANAGER E ESCOLHER A IMAGEM QUE PRETENDO

7 PARA APAGAR UM LAYOUT TENHO DE ...


1 ACEDER A DELETE, NO MENU DO BOTÃO DE CONTEXTO DO NOME DO LAYOUT

2 ACEDER A PAGE SETUP MANAGER…, NO MENU DO BOTÃO DE CONTEXTO DO NOME DO LAYOUT

3 ACEDER A ERASE, NO MENU DO BOTÃO DE CONTEXTO DO NOME DO LAYOUT

4 PRESSIONAR SIMPLESMENTE EM DELETE, QUANDO ESTE ESTÁ ACTIVO

8 PARA COPIAR UM LAYOUT, TENHO DE ...


1 ACEDER A COPY, NO MENU DO BOTÃO DE CONTEXTO DO NOME DO LAYOUT

2 PRESSIONANDO EM COPY E ESCOLHENDO LAYOUT

3 ACEDER A MOVE OR COPY…, NO MENU DO BOTÃO DE CONTEXTO DO NOME DO LAYOUT

4 ACEDENDO A COPY, NO MENU DESCENDENTE EDIT, E DE SEGUIDA EM PASTE PARA O COLOCAR

RESPOSTAS
P – Pergunta / R – Resposta

P R
Até 4 respostas certas
DEVERÁ RELER O CAPÍTULO, E
REALIZAR OS EXERCÍCIOS;

1 3

2 2 5 ou 6 respostas certas
PODERÁ PASSAR AO ESTUDO DO
3 1 PRÓXIMO CAPÍTULO, MAS RELER A
MATÉRIA RELACIONADA COM AS
4 4
QUESTÕES QUE NÃO ACERTOU;
5 2

6 4 7 ou 8 respostas certas
7 1 APREENDEU BEM A MATÉRIA EXPOSTA
NESTE CAPÍTULO, PELO QUE PODERÁ
8 3 PASSAR AO CAPÍTULO SEGUINTE.
XIV. FUNÇÕES COMPLEMENTARES

Ferramentas Complementares

MENU DESCENDENTE INSERT


HYPERLINK
HYPERLINK ÍCONE --

HIPERLIGAÇÃO HYPERLINK
LINHA DE COMANDO
CTRL + K
TECLA DE ATALHO

Um Hyperlink é uma associação que poderá fazer de um ou vários


objectos a um ficheiro, que poderá ter por exemplo as especificações
técnicas da peça em questão. Para fazer essa associação terá de ace-
der à função. Será confrontado com o facto de, na linha de comando, ter
de seleccionar o(s) objecto(s) aos quais pretende (Select objects:) fazer
a hiperligação.
Tomando como exemplo a figura seguinte, suponha que nela selecciona
a banheira para a hiperligação.

Figura 14.1: Atribuição de uma Hiperligação à banheira


428 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Após a selecção, se pressionar em Enter depara-se com uma caixa de


diálogo onde poderá escolher a qual ficheiro pretende fazer a hiperli-
gação.

Figura 14.2: Caixa de diálogo da especificação da Hiperligação

Poderá configurar os parâmetros seguintes para estabelecer a hiperli-


gação.

TEXT TO DISPLAY: (TEXTO A APRESENTAR)

Quando passar com o cursor por cima de um objecto que tenha uma
hiperligação é apresentado um texto. Será aqui que esse texto será
apresentado. Como conselho, consideramos o facto de, se for dado
como referência um ficheiro, convém que este texto descrimine o cami-
nho onde o ficheiro se encontra.

Figura 14.3: Texto apresentado quando o cursor passa por um objecto por uma Hiperligação
CAPÍTULO 14 – FERRAMENTAS COMPLEMENTARES 429

TYPE THE FILE OR WEB PAGE TO DISPLAY: (ESCREVA O


FICHEIRO OU PÁGINA WEB PARA SER APRESENTADA)

Poderá escrever o caminho de ligação à página Web para ser o objecto


de hiperligação. Também a poderá procurar no botão Web Page.

FILE: (FICHEIRO)

Se pretender fazer o hyperlink a um ficheiro poderá através do botão


abaixo indicado escolher qual.

Figura 14.4: Botão que permite escolher o ficheiro pretendido

TARGET: (ALVO)

Mostra o conteúdo do ficheiro escolhido, para que se possa escolher,


com mais pormenor, uma localização para estabelecer a hiperligação.

OR SELECT FROM LIST: (OU ESCOLHER DA LISTA)

Poderá escolher também o ficheiro pretendido através da listagem que


é mostrada neste parâmetro. Poderá fazer com que esta listagem seja
composta pelos últimos ficheiros abertos (Recent Files), às últimas
páginas na Internet abertas, ou às últimas hiperligações feitas.

Figura 14.5: Listagem de ficheiros


430 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Escolhida uma destas opções, poderá confirmar a ordem em OK. A


partir deste momento terá sempre uma visualização da hiperligação
cada vez que o cursor passar por cima do objecto escolhido.

MENU DESCENDENTE VIEW – DISPLAY UCS ICON

UCSICON ÍCONE --

ÍCONE DO SCU UCSICON


LINHA DE COMANDO
--
TECLA DE ATALHO

Tão importante como o plano de trabalho em si, é o ícone que o repre-


senta. Há que o configurar para que fique do seu agrado.
As possibilidades de configuração deste ícone encontram-se todas na
mesma caixa de diálogo, e apesar de parecerem que a nível prático não
influenciam o trabalho, o que é facto, é que a experiência já provou o
contrário. Assim, acedendo à já referida caixa de diálogo, através de
uma das formas descritas, depara-se com as seguintes funções.

EXTREMIDADES DO
ÍCONE EM CONE

ÍCONE BIDIMENSIONAL

ÍCONE TRIDIMENSIONAL

DIMENSÃO DO ÍCONE

COR DO ÍCONE

COR DO ÍCONE NOS


LAYOUTS

Figura 14.6: Caixa de diálogo do Ícone do Sistema de Coordenadas do Utilizador


CAPÍTULO 14 – FERRAMENTAS COMPLEMENTARES 431

UCS ÍCON STYLE: (ÍCONE DO SISTEMA DE COORDENADAS DO


UTILIZADOR)

Aqui poderá definir se quer o ícone com a aparência bidimensional, que


tradicionalmente se associa ao AutoCAD 14 (2D), ou se prefere uma
aparência tridimensional (3D).

Figura 14.7: Ícone com formato 2D (Esquerda) e 3D (Direita)

Ainda nesta função poderá especificar se as extremidades do ícone vão


ser em forma de Cone (opção Cone ligada) ou Seta (opção Cone desli-
gada), ou se pretende que as linhas que o definem sejam menos ou
mais carregadas (escala de 1 a 3).

Figura 14.8: Extremidades do Ícone com formato Seta (Esquerda)


menos carregada e Cone (Direita) mais carregado

UCS ÍCON SIZE: (DIMENSÃO DO ÍCONE DO SISTEMA DE COOR-


DENADAS DO UTILIZADOR)

Aqui poderá controlar a dimensão do Ícone do Sistema de Coordena-


das do Utilizador. O valor escolhido pode ser digitado ou através da
variação da barra deslizante.

UCS ÍCON COLOR: (COR DO ÍCONE DO SISTEMA DE COORDENA-


DAS DO UTILIZADOR)

Poderá atribuir a cor que se desejar ao ícone, nesta função, bastando


para tal escolher da tabela.
432 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

LAYOUT TAB UCS ÍCON COLOR: (COR DO ÍCONE DO SISTEMA DE


COORDENADAS DO UTILIZADOR NO SEPARADOR DO LAYOUT)

Aqui poderá atribuir a cor desejada ao ícone que visualiza quando tra-
balha nos layouts. Resta referir que para além desta caixa de diálogo
existem ainda duas opções para o controlo do ícone do UCS. Estas
duas funções encontram-se a fazer o mesmo caminho que se fez para a
caixa anterior (menu descendente View – Display – Ucsicon (On, Origin)
ou na linha de comando Ucsicon – (Enter an option [ON/OFF/All/
Noorigin/ORigin/Properties] <ON>:).
Assim, desta forma, o que fazem cada uma destas funções:

ON, OFF (LIGAR/DESLIGAR)

Ligam ou desligam o ícone, ficando desta forma visível ou não.

NOORIGIN, ORIGIN (A SEGUIR A ORIGEM/ SEM SEGUIR A


ORIGEM)

Por vezes acontece o utilizador estar a trabalhar e o ícone aparecer


representado exactamente no sítio onde o trabalho está a acontecer, o
que poderá de alguma forma atrapalhar. Ora, se activar a opção Noori-
gin, ou se no menu descendente desactivar a opção Origin, então
aconteça o que acontecer o ícone vai estar invariavelmente sempre
situado no canto inferior esquerdo da área de desenho. Para ele voltar a
ser representado sobre a Origem do Plano (0,0) então basta fazer o
contrário, ou seja, na linha de comando seleccionar Origin ou no menu
activar Origin.

Figura 14.9: Ícone na Origem do Plano e no canto inferior esquerdo da Área de Desenho.
CAPÍTULO 14 – FERRAMENTAS COMPLEMENTARES 433

Representação Fotorealista no Shade


Atrás foi visto que estas duas áreas eram distintas e até há bem pouco
tempo nada tinham em comum, à excepção de serem ambos comandos
de visualização das opacidades dos objectos. A verdade é que agora
existe também a oportunidade de na realização de um Shade visualizar
os materiais que representam a peça, bem como os fundos que este-
jam em uso no background do render (novidade do AutoCAD 2005) e
ainda as luzes. Para tal, só terá de ter atribuído materiais ao objecto
através da já estudada função de atribuição de materiais no Render,
bem como o fundo em Background. E depois configurar a placa gráfica
para os representar no Shade.
Ordenando os passos para o leitor apreender melhor a ideia em ques-
tão:

1º Passo No Materials do render atribuir os materiais que se desejar à


peça. Vamos supor que a peça em questão era a seguinte:

Figura 14.10: Banco de Jardim, sobre o efeito do Gouraud Shade

2º Passo No menu descendente Tools ao escolher Options terá de


pressionar no separador System (Sistema) que oferece no canto superior
esquerdo (Current 3D Graphics Display) a possibilidade de configurar a
representação que a placa gráfica pode oferecer dos objectos no
Shade.
434 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 14.11: A possibilidade de uma representação com texturas,


luzes ou fundos no Shade é oferecida neste parâmetro

Em Current 3D Graphics Display (Representação activa dos gráficos 3D)


terá de aceder ao botão Properties... (Propriedades…), que conduz a
uma outra caixa de diálogo.
Uma vez aí, o que interessa serão as Render Options (Opções de foto-
realismo) que terá de activar. Após activar esta opção, poderá ver no
Shade a representação de Luzes (Enable Lights), se tiverem sido colo-
cadas na opção Lights do render, e também de Texturas (Materials) –
Enable Textures, que poderão ter uma representação mais simples,
média ou muito fiel (Low Quality, Medium Quality ou High Quality) e
ainda fundos (Enable backgrounds).
Após ter activado Enable Textures e escolhido a opção no High Quality,
poderá fazer Apply & Close e Ok, de forma a voltar ao desenho e des-
frutar da peça com os materiais visíveis, se tiver previamente atribuído
texturas. Se não, quando atribuir verá da mesma forma esta represen-
tação após um Shade.
CAPÍTULO 14 – FERRAMENTAS COMPLEMENTARES 435

Figura 14.12: Visualização de Texturas na Peça com a opção Shade

Se repetir as operações para as luzes e fundos, o resultado será aque-


le apresentado nas figuras seguintes.

Figura 14.13: Visualização de luzes e materiais na Peça com a opção Shade


436 CENTRO ATLÂNTICO – COLECÇÃO TECNOLOGIAS – O GUIA PRÁTICO DO AUTOCAD 2005 A 3-DIMENSÕES

Figura 14.14: Visualização de luzes, materiais e fundo na Peça com a opção Shade

A grande vantagem deste tipo de representação é que poderá desfrutar


das vantagens, por exemplo, da visualização em tempo real do 3D
Orbit, com materiais representados.
QUESTIONÁRIO

1 O QUE ENTENDE POR HYPERLINK?


1 É UMA ASSOCIAÇÃO DE UMA PEÇA A UM FICHEIRO, OU PÁGINA WEB

2 É UMA FORMA DE UNIR OBJECTOS

3 É UMA LIGAÇÃO DE UM OBJECTO A OUTRO OBJECTO

4 É UMA ASSOCIAÇÃO ENTRE FICHEIROS

2 PARA CONTROLAR O ASPECTO DO ÍCONE DO SISTEMA DE COORDENADAS TENHO DE..


1 ACEDER À CAIXA DE DIÁLOGO OPTIONS

2 ACEDER À OPÇÃO PROPERTIES… DO MENU DESCENDENTE VIEW, EM UCS ICON

3 DIGITAR SIZE NA LINHA DE COMANDO

4 PRESSIONAR DUAS VEZES EM CIMA DO ÍCONE

3 COMO PODEREI DESLIGAR O ÍCONE DO SISTEMA DE COORDENADAS?


1 RETIRANDO A SELECÇÃO À OPÇÃO ON, DO MENU DESCENDENTE VIEW , EM UCS ICON

2 DIGITANDO OFF NA LINHA DE COMANDO

3 PRESSIONANDO DUAS VEZES EM CIMA DO ÍCONE

4 ATRAVÉS DA CAIXA DE DIÁLOGO OPTIONS

4 PARA RETIRAR O ÍCONE DO SISTEMA DE COORDENADAS DO PONTO DE ORIGEM ...


1 ACEDER À OPÇÃO PROPERTIES… DO MENU DESCENDENTE VIEW, EM UCS ICON

2 DIGITANDO UCSICON NA LINHA DE COMANDO E ESCOLHER A OPÇÃO ORIGIN

3 ATRAVÉS DA CAIXA DE DIÁLOGO OPTIONS

4 TENHO DE RETIRAR A SELECÇÃO À OPÇÃO ORIGIN NO MENU DESCENDENTE VIEW, EM UCS ICON

5 PARA O SHADE REPRESENTAR MATÉRIAS TENHO DE ...


1 REALIZAR UM SHADE, IMEDIATAMENTE A SEGUIR A UM RENDER

2 REALIZAR UM RENDER, IMEDIATAMENTE A SEGUIR A UM SHADE

3 ACTIVAR A OPÇÃO ENABLE TEXTURES, NAS CONFIGURAÇÕES DOS GRÁFICOS 3D EM OPTIONS

4 UTILIZAR UM GOURAUD SHADED


6 PARA O SHADE REPRESENTAR LUZES TENHO DE ...
1 UTILIZAR UM FLAT SHADED

2 REALIZAR UM SHADE, IMEDIATAMENTE A SEGUIR A UM RENDER

3 REALIZAR UM RENDER, IMEDIATAMENTE A SEGUIR A UM SHADE

4 ACTIVAR A OPÇÃO ENABLE LIGHTS, NAS CONFIGURAÇÕES DOS GRÁFICOS 3D EM OPTIONS

7 PARA O SHADE REPRESENTAR LUZES TENHO DE ...


1 ACTIVAR A OPÇÃO ENABLE BACKGROUNDS, NAS CONFIGURAÇÕES DOS GRÁFICOS 3D EM OPTIONS

2 UTILIZAR UM FLAT SHADED, EDGES ON

3 REALIZAR UM SHADE, IMEDIATAMENTE A SEGUIR A UM RENDER

4 REALIZAR UM RENDER, IMEDIATAMENTE A SEGUIR A UM SHADE

8 PODEREI VISUALIZAR O MODELO COM MATERIAIS EM TEMPO REAL, ATRAVÉS DO ...


1 SHADE

2 3D ORBIT
3 RENDER

4 HIDE

RESPOSTAS
P – Pergunta / R – Resposta

P R
Até 4 respostas certas
DEVERÁ RELER O CAPÍTULO, E
REALIZAR OS EXERCÍCIOS;

1 1

2 2 5 ou 6 respostas certas

3 1 PODERÁ PASSAR AO ESTUDO DO


PRÓXIMO CAPÍTULO, MAS RELER A
4 4 MATÉRIA RELACIONADA COM AS
QUESTÕES QUE NÃO ACERTOU;
5 3

6 4
7 ou 8 respostas certas
7 1 APREENDEU BEM A MATÉRIA EXPOSTA
NESTE CAPÍTULO.
8 2
Notas Finais

Com a chegada ao final do presente manual, espera-se que o leitor


concorde que, desde que exista método, tudo é possível de ser feito e
que a condição primária para o desenvolvimento de um trabalho com
qualidade reside na exigência pessoal no que toca à fidelidade do
modelo criado com a realidade e das imagens fotorealistas que poderão
daí advir.
O facto de que tudo no AutoCAD pode ser feito, não impede o leitor de
continuar a evoluir no capítulo de 3D, que como irá perceber é consti-
tuído por um caminho longo e trabalhoso, mas ao mesmo tempo apai-
xonante e recompensador para quem o percorre.
Aplicações como o Autodesk Architectural Deskop, o Autodesk Viz ou o
Autodesk Revit, estão a constituir autênticas referências no mercado de
trabalho Português e poderão vir a ser passos, não só próximos como
acertados, para o leitor dar – no caso da Arquitectura.
Neste caso, o objectivo do autor, como Arquitecto e utilizador das 3
Dimensões, é que este manual tenha de facto desmistificado o tipo de
trabalho em questão e, acima de tudo, tenha de alguma forma tocado
em pormenores e dúvidas que penso serem comuns a qualquer Arqui-
tecto, Engenheiro, Projectista ou Desenhador que utilize esta ferramen-
ta como instrumento de trabalho.
Por fim, desejo que tenha sido o ponto de partida para uma evolução ou
nova carreira no capítulo das três dimensões.

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