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REVTSÃO:03t2012
3ee{x#xrse,
ARARUAMA
2012
Õ
A. Definição
Corresponde ao conjunto de tubulações, conexões e acessórios que permitem levar a água da
rede pública até os pontos de consunro ou utilização dentro da habitação.
B. Sistemas
- Sistema direto - todos os aparelhos e torneiras são alimentados diretamente pela rede pública.
- Misto - parte pela rede pública e parte pelo reservatório superior o que é mais comum em
residências, por exemplo, a água para a torneira do jardim vem direto da rua.
C. Componentes
$ ex'rnra*
c:4._jr:-
ADAPTA'}OR
caH Í{Ë,êr31no
ÀOAPTÂOOR COi'
REêIËïRO
S gntpa
{R Lrr*ïPËas
G. Ilünlensionamento do Reservatório
Consumo de Agua
(litros/cab/dia)
Homem 100 a 200
o Residencias
o Hotéis
o Escolas
r Ouartéis
Bovinos ( intensivo)
o De leite t20
o De corte
,/ cria e recria 40
,/ teiminação 80
Aves
. de corte ( frangos) 0,1s
r de postura ( galinhas ) 0.20
Suínos
Peso Corporal ( Ke )
o 13 2,3 a4.5
o 26a36 3,2
o 34 a56 75
'. 90 a 150 7,0 a 13,5
o Porcas em gestação 13,5 a 17,0
o Porcas em lactacão 18,0 a 23,0
Abatedouros
r Grandes animais 300
e Pequenos animais r50
Eqüinos 45 a 100
oBSERVAÇÕns:
Distribuição de água
* Projeto
Restricões
Vu.o c
a mm
1 Vz" 40
d'agua em altura < 6 m
V.D. cx d'água a
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Filtro % 20
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Notas de Aula ENG 350 - Instalacões hidróulico-sanitdrins souzA. c.F.
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tsANHEIRO
Corte DD
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Reservatório
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NBR 8160
A) Definição
Ê; Componentes
D) Projeto
E) Dimensionamento
Banheira
e De residência J 40 (1 Vr)
. De uso geral 4 40 (l Vr)
Bebedouro 0,5 30 (t tÁ)
Bidê 2 30 (1V4)
Ducha 6 75 (3)
Chuveiro
r De residência 2 40 (l Vr)
o De uso geral 4 40 (l Vz)
Lavatório
. De residência 30 (t tÁ)
o De uso geral 40 (l Vr)
o De uso coletivo, por s0 (2)
torneira
Mictório
o Com válvula 1s (3)
r Com descarga automática 40 {l Vr)
s0 (2)
o Com calha, por metro
Pia
40 (l Vr)
r De residência
s0 (2)
r De grandes cazinhas s0 (2)
. De despejos
30 (r t/t)
Ralo
Tanque de lavar
'r Pequeno I 30 (t tÁ)
Grande J 40 (1Vz)
EXEMPLOS DE DIMENSIONAMENTO
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Figura I I - Plartta baixa de um prédio com um pavimento
Notas de Auta ENG 350 - InstalacõQs hidrdulico-sanitárias SOUZA. C.F.
Dëlall'ìe da laída de ar
na coluna de ventilaçao
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l2 - Planta baixa de um banheiro simples
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'NVEfiTIDA
COLUNA
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RáMAL DE
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Coluna dê vântllação 0 75
Vist.q SUFÈriIr
SeÇão Longiludinal
A escolha do processo a ser adotado para disposição do efluente da fossa séptica está
relacionada a fatores como a natureza e utilização do soÌo; profundidade do lençol freático,
que não deve ser atingido; permeabilidade do solo; localização da fonte de água de subsoÌo
utilizada para consumo humano, bem como intensidade de seu uso e; volume e taxa de
renovação das águas de superfície.
Quando'o dimensionamento do sistema de valas de infiltração resulta em mais de uma
linha (Figura20), é necessário a instalação de uma caixa que permita fazer a distribuição do
efluente, instalada entre a tubulação de saída do tanque séptico e as linhas. As caixas de
distribuição (Figura 2l) podem ser de seção quadrada, retangular ou circular, podendo ser
construídas com alvenaria de tijolos maciços, Vz vez, revestida com argamassa. Devem ter
tampa septada de concreto armado. As tubulações de entrada e saída são de 4".
\
- Caixa de Distribuição
,r---
Mrdidrs €m "cm"
Saidas dc 4" {10 cm)
Planta Baixa
Caira de 0istribuição
Consiste de um buraco escavado no solo, com seção circular de diâmetro 1,5 a 1,8 m
ou quadrada com área entre 1,5 e 1,8 m2 e profundidade útil de2 a 3 m, destinado a receber
todo o esgoto da casa conduzido por tubuÌação de 100 mm (4"), de diâmetro, conforme pode
ser observado na Figura 22.Deve ser coberto por uma tampa de concreto armado, na qual se
instala um tubo de 75 mm de diâmetro, que funciona como suspiro e uma abertura de
inspeção com tampa. De todo o material descarregado no poço, chamado gfluente, a parte
(udt^*)
Nntns dp Auln ENG iSO - Instalacões hidrdulico-sanitdrias SOUZA, C.F,
.T
Tubulação
de 4"
APLICACAO 2
Dimensionar poço sumidouro ou absorvente, circular, para atender família de l0
pessoas, considerando-se que o tempo de infiltração do solo da propriedade seja igual a 4
minutos.
. Sp 28m2
hs---'=-=5.9m
P 4,lm
Nesse caso a profundidade calculada ficou acima da máxima recomendada, com risco
Quanto menor for o teor de sólidos em suspensão no efluente, mais lenta será a
operacional, não sendo recomendado dimensioná-lo para número de usuários maior que 300.
De acordo com a NBR 7229182, a capacidade mínima da fossa séptica deve ser de
1.250 litros e a máxima, de 75.000 litros.
O dimensionamento pode ser feito, de acordo com ABNT (1982), por meio da
seguinte equação:
V = Volume'útil, L;
N = Número de pessoas ou unidades de contribuição, hab ou unid.;
C = Contribuição de esgotos, L/ha.dia ou L/unid.dia;
TDH = Tempo de detenção hidráulica dos despejos, dias;
I+ = Contribuição de lodo fresco, L/ha.dia ou L/unid.dia; e
K = Taxa de acumulação de lodo, dias.
O tempo de detenção hidráulica (TDH), como mostraeJo na Tabela 2, pode ser dado
em função da contribuição diária de esgotos (Q = NxC), de forma a promover a sedimentação
O mesmo autor fornece valores para a taxa de acumulação de lodo (K), em dias, por
faixa de temperatura ambiente e por intervalo entre limpezas do tanque. Considerando-se
limpeza anual do tanque, K seria 65 para temperatura ambiente entre 10 e 20o C e 57 para
maior que 20o C. Para limpeza a cada 5 anos, K seria 225 e 217 , considerando-se as faixas de
temperatura mencionadas anteriormente.
,4 profundidade útil dos tanques sépticos pode ser de 1,50 a 2,80 m para volumes
úteis dos mesmos de 6,0 a l0 m3 .
útil mínima devem ser iguais a 1,10 m e o diâmetro não deve ser superior a duas vezes a
profundidade útil. Para as fossas sépticas retangulares, a largura interna mínima deve ser
igual a 0,70 m, a razão entre comprimento e largura deve estar entre 2 e 4. a profundidade
útil mínima igual a 1,10 m e a largura não pode ultrapassar duas vezes a profundidade útil.
Notas de Aula ENG 350 - Instalacões hidrdulico-sanüórias SOaZA. C.F.
l0 9,00 I,70
l5 12,00 2.00
30 16,50 2,80
60 22,00 3,50
APLICAÇÃO 3
St J0m2
ll]m
Lt =: I 0,6m
=
A largura (l) do fundo da vala foi considerada conforme recomendado, ou seja, entre
0,3 e 0,7 m. Adotando-se comprimento de 20 m para cada linha de valas de infiltração, tem-
SC:
Nl=!-ll1m =1linhas
c20
O comprimento e o número de linhas dependem da forma da área disponível para
implantaçãodosistema.Oespaçamentoentreelasdeveestarentrele2meadeclividade
das mesmas, entre 0,2e0,37o. Haverá, nesse caso, necessidade de uma caixa de distribuição
para organizar na érea as linhas.
Qualquer uma das soluções mencionadas para disposição final dos resíduos
domésticos na zona rural deve ser instalada na propriedade, com observância de algumas
regras básicas de localização. O local deve ser bem seco e drenado, livre de enchentes e
acessível aos usuários (no caso das fossas secas). A estrutura deve ser construída à ju'sante
das fontes de abastecimento d'água, sempre na parte mais baixa do terreno, porém com a
base ou fundo distante do lençol freático no mínimo 1,50 m. A distância da casa deve estar
entre l0 e 15 m e da cisterna, entre 15 e 30 m. Deve-se verificar com atenção a presença de
formações rochosas, as quais podem conter fissuras que venham a conduzir o dluente líquido
poluente a distâncias consideráveis, evitando o processo natural de eliminação dos
microrganismos patogênicos por meio de filtragem pelo solo.
Notas de Auln ENG 350 - Instalacões hidrdulico-sanitárins souzA. c.F.
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Nolas de Aula ENG 350 - Instalacões hidrdulico-sanitdrias SOllZA, C.F.
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FIGURA 28 - Detalhe da fossa séptica no senrido horizontal (a) e vertical (b)
Notas de Aula ENG 350 ' Instalacões hidróulico'sanitárias SOUZA' C'F'
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