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Governo do Distrito Federal

Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal


Coordenação Regional de Ensino de Samambaia
Centro de Ensino Fundamental 519
Aluno:_____________________________________________________Nº________
Ano/Turma: 6°ano____ Data: 24/07/2020 Valor:_____ Nota:______
Professor(a): Gisllayne Calado Disciplina: Língua Portuguesa Vespertino
Atividade 01 - Leitura e compreensão das características do gênero narrativo Diário - Revisão

Características do gênero narrativo Diário


1. Finalidade: registrar, relatar fatos vividos pelo autor/escritor, apresentar reflexões, opiniões e sentimentos. Trata-
se de uma narrativa íntima. Os fatos são registrados diariamente. Fatos reais ou fictícios.
2. Estrutura:
. Introdução: por tratar-se de um registro diário, inicia-se com a data, um vocativo (um chamamento, ‘com
quem se fala, geralmente: ‘Querido diário, Querido amigo diário, Caro diário’. Não é necessária a marcação
do início de parágrafo.
Exemplo:
13 de julho de 2020.
Querido diário,
. Desenvolvimento: é o corpo do texto, o parágrafo no qual se relata o assunto desejado. Faz-se necessária a
marcação do parágrafo (2,5cm).
. Conclusão: é a finalização do texto, neste parágrafo faz-se a despedida e a assinatura do escritor, remetente
no canto direito do texto.
Exemplo:
Ansiosamente,
José Pedro.
3. Suporte/ Veículo: caderno físico ou digital.
4. Linguagem: por tratar-se de um registro pessoal, apresenta-se em primeira pessoa (eu/nós), linguagem informal.

Leia estes trechos do diário de Anne Frank para compreensão de suas diferentes linguagens:

Texto A: Extraído do e-book Diário de Anne Frank; editora Círculo do Livro; p.11.
Texto B: Extraído do E-book Diário de Anne Freank em HQs; editora Record, Adaptação de Ari Folman e David
Polonsky; páginas 12 a 16.

TEXTO A

Quarta-feira, 24 de junho de 1942


Querida Kitty
O calor está terrível, e estamos positivamente derretendo, mas mesmo assim, temos que ir a pé a todos os
lugares. Só agora vejo como era gostoso andar de bonde, mas esse é um luxo proibido aos judeus. Temos mesmo é de
andar a pé. Ontem, à hora do almoço, fui ao dentista, na Jan Luykenstraat. É bem longe, da escola à
Stadstimmertuinen. Durante a tarde, na aula, quase adormeci. Felizmente a assistente do dentista foi muito gentil e me
deu um copo de água — ela é muito boa pessoa.
Aos judeus só é permitido andar de barca. Há um pequeno barco que sai de Josef Israelskade, e o homem nos
levou assim que lhe pedimos. Não é por culpa do povo holandês que estamos passando todos esses vexames.
Eu bem que gostaria de não precisar ir à escola, pois minha bicicleta foi roubada durante os feriados da
Páscoa, e papai entregou a de mamãe, por segurança, a uma família cristã. Graças a Deus as férias estão chegando;
mais uma semana e acaba-se esta agonia. Ontem aconteceu uma coisa engraçada. Eu ia passando pelo estacionamento
das bicicletas quando ouvi alguém me chamar. Voltei-me e dei com o rapaz bonito que conhecera na tarde anterior,
em casa de minha amiga Eva. Aproximou-se, um tanto acanhado, e apresentou-se como Harry Goldberg. Eu estava
realmente surpresa, pensando no que ele poderia querer comigo. Não tive que esperar muito. Perguntou-me se poderia
acompanhar-me até a escola. — Já que você vai para aquele lado... — respondi, e fomos andando. Harry tem dezesseis
anos e uma conversa divertida. Hoje de manhã estava de novo à minha espera e acho que daqui para diante vamos nos
encontrar sempre.
Sua Anne.
TEXTO B
Boa leitura!

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