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SUSTENTABILIDADE E

MEIO AMBIENTE 2
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL E O
PAPEL DA EDUCAÇÃO
APRESEN TAÇÃO
Essa etapa consiste em uma análise da percepção ambiental relacionada
ao consumismo, integrando esse contexto à sustentabilidade ambiental e ao
processo educacional. O que se pretende aqui é mostrar a necessidade de
se colocar em prática ações sustentáveis com o discernimento sobre quais
valores, normas e comportamentos devem ser entendidos como naturais. Ao
mesmo tempo interligar o conhecimento sobre sustentabilidade ambiental
para formar estudantes e cidadãos conscientes dos recursos finitos. Além do
mais, mostrar a necessidade crescente de inovar para enfrentar o sistema
consumista e degradante.

A sustentabilidade deve ser tratada como prioridade e como a única


estratégia para garantirmos a qualidade de vida atual e futura. Sem dúvida
que é imprescindível uma dedicação conjunta para que a sustentabilidade
seja amplamente discutida e reinventada nas escolas e universidades.

Organização Reitor da Pró-Reitora do EAD Edição Gráfica


UNIASSELVI e Revisão
Edson Torres Prof.ª Francieli Stano
Prof. Hermínio Kloch Torres UNIASSELVI
.02
SUSTENTABILIDADE
AMBIENTAL E O
PAPEL DA EDUCAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Essa etapa consiste em uma análise da percepção ambiental relacionada
ao consumismo, integrando esse contexto à sustentabilidade ambiental e ao
processo educacional. O que se pretende aqui é mostrar a necessidade de
se colocar em prática ações sustentáveis com o discernimento sobre quais
valores, normas e comportamentos devem ser entendidos como naturais. Ao
mesmo tempo interligar o conhecimento sobre sustentabilidade ambiental
para formar estudantes e cidadãos conscientes dos recursos finitos. Além do
mais, mostrar a necessidade crescente de inovar para enfrentar o sistema
consumista e degradante.

A sustentabilidade deve ser tratada como prioridade e como a única


estratégia para garantirmos a qualidade de vida atual e futura. Sem dúvida
que é imprescindível uma dedicação conjunta para que a sustentabilidade
seja amplamente discutida e reinventada nas escolas e universidades.

2 SUSTENTABILIDADE, CULTURA E CONSUMO


O termo sustentabilidade é amplamente difundido no contexto de
desenvolvimento sustentável, cujas dimensões abrangem o social, o econômico,
o ambiental, o político, o espacial e o cultural. O Relatório Brundtland (1987),
da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, retorna
ao conceito de desenvolvimento sustentável como “desenvolvimento que
responde às necessidades do presente sem comprometer as possibilidades
das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades”.

O amplo contexto em que se encontra o termo sustentabilidade o coloca


em discussão por muitos pesquisadores que contextualizam o pensamento
ambientalista ao economista. De toda forma, o que se pretende aqui não é

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confrontar as diferentes teorias, conceitos e argumentos de sustentabilidade,
mas trazer a compreensão da inter-relação entre sociedade e meio ambiente
no sentido de redirecionar a educação para a sustentabilidade.

Logo, o que se percebe em relação à sustentabilidade é que atualmente


os seres humanos estão atrelados aos sistemas culturais. A cultura, com suas
normas, símbolos, valores e tradições os moldam de forma que ajam na maior
parte do tempo conforme as realidades culturais e naturais de suas vidas. No
entanto, tem se percebido que, “pedir às pessoas que vivem em sociedades de
consumo que restrinja esse, é o mesmo que lhes pedir para parar de respirar
– elas conseguem fazê-lo por um momento, mas depois, arquejando, inalarão
ar outra vez” (ASSADOURIAN, 2010). .

Esse padrão natural embutido na vida das pessoas pela cultura é que
nos leve à menção de uma ausência de sustentabilidade. De fato, as ações
culturais “naturais” se repercutem e são carreadas ao longo de séculos e
disseminadas de geração em geração, principalmente para pessoas em países
em desenvolvimento (ASSADOURIAN, 2010).

É difícil abandonar alguns valores fundamentais, ainda que estes começam


a se tornar incompatíveis com a sobrevivência. Talvez a chave da
sustentabilidade esteja em saber a quais valores fundamentais se apegar,
e quais descartar e substituir por novos conforme as mudanças temporais.

A transformação da sociedade deve ser voltada para uma mudança


generalizada de padrões culturais dominantes. Essa transformação rejeitaria
o consumismo e reorientaria para uma cultura de análise do que realmente é
necessário para a qualidade de vida. Esse processo deve conduzir as pessoas
a encontrar significado, satisfação e reconhecimento através daquilo que
consomem (ASSADOURIAN, 2010).

O consumo desenfreado pela sociedade leva a uma exploração dos


recursos naturais a níveis cada vez mais altos, o que vem exercendo pressão
crescente sobre os sistemas ecológicos dos quais a humanidade e as demais
formas de vida dependem (Figura 1).

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FIGURA 1 – A CULTURA, NORMAS, SÍMBOLOS, VALORES E TRADIÇÕES NA RELAÇÃO COM O
CONSUMISMO E A SUSTENTABILIDADE

Normas
Moldam
Símbolos
para o
Valores
consumismo
Tradições
sustentabilidade
Ausência de

Pressão Aumenta a
crescente exploração
sobre os dos recursos
ecossistemas naturais

FONTE: O autor

Aproximadamente 60% dos serviços providos por ecossistema – regulação


do clima, abastecimento de água doce, tratamento de detritos, alimentos
de pesqueiros e muitos outros serviços – estão sendo degradados ou
usados de modo não sustentável (ASSADOURIAN, 2010).

Ao pensar em sustentabilidade ambiental, você deve observar todo


o contexto da qual esse termo faz relação, ou seja, é preciso um olhar
amplo e correlacionado entre os agentes e sistemas que nos cercam como:
saúde, clima, água, florestas, diversidade biológica, agricultura, alimentos,
ecossistemas, transporte, energia, consumo, entre outros.

Dessa forma, convido você a analisar as imagens a seguir observando


todos esses agentes e sistemas numa retrospectiva dos acontecimentos
ocorridos entre outubro de 2009 a setembro de 2010, ou seja, um ano de
informações compiladas mostrando o estado do mundo (Figura 2).

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FIGURA 2 – O ESTADO DO MUNDO EM UM ANO DE RETROSPECTO
SAÚDE Brooke et al, NOAA OE
2005/ Marine Photobank
Cerca de 1.000 crianças
na maior área de fundição ESPÉCIES AMEAÇADAS
de chumbo na China CLIMA
DE EXTINÇÃO
apresentam resultado de China anuncia meta de
teste positivo para “níveis de Dados sobre apreensões redução de intensidade
chumbo em excesso” devido mostram que o comércio de carbono da economia
à poluição industrial. ilícito de marfim aumentou entre 40%-50%, até 2020,
bruscamente em 2009, comparativamente aos
sugerindo o crescente níveis de 2005.
envolvimento do crime
organizado.
CLIMA
O Projeto de SISTEMAS MARINHOS
Reflorestamento da Bacia Estudo constata que a
do Niilo, em Uganda, é mudança climatica está
a primeira iniciativa de alterando ecossistemas
reflorestamento na África

Eu adoro árvores
marinhos a mais de 2.000 m
a contemplar reduções de abaixo da superfície, afetando
emissão nos termos do o abastecimento de animais do
Protocolo de Kyoto. fundo do mar.

CLIMA ALIMENTOS
Pesquisa constata que a parcela Participantes da Cúpula Mundial
de americanos que acredita haver sobre segurança alimentar realizada
evidências consistentes de que em Roma renovam o compromisso
a Terra está aquecendo diminuiu para acabar com a fome e enfatizam
bruscamente, de 71% em 2008 para o papel central da agricultura para
Casa Branca

47% em 2009. alimentar 1 bilhão de subnutridos


do planeta.

Obama aceitando o Prêmio Nobel


PRODUTOS TÓXICOS
GOVERNANÇA Cientistas americanos encontram
O presidente norte-americano concentrações de produtos químicos
Obama é ganhador do Prêmio tóxicos, como Mercúrio e PCBs, em
Nobel da Paz por seus esforços amostras de tecidos de peixes de lagos e
para o fortalecimento da reservatórios em 47 estados.
diplomacia internacional e
pelo posicionamento frente à
mudança climática.
EPA

Crescimento sobre peixe da família dos sugadores

CLIMa
Na histórica conferência
do Clima em Copenhague,
Brasil, China, Índia, TRANSPORTES
África do Sul e Estados Grupo do setor diz que o
Unidos firmam acordo não Toyota Prius foi o carro mais
vinculante de redução de vendido do Japão em 2009,
emissões de dióxido de marcando a primeira vez
carbono em que um veículo híbrido
sobressai no faturamento
anual de automóveis.

AGRICULTURA
Na ocasião do aniversário
do Slow Food, 1.000
comunidades de 120 países ECOSSISTEMAS MARINHOS
participam de eventos de Massachusetts é o primeiro
incentivo à diversidade estado americano a criar um plano
agrícola e à produção abrangente para a proteção de
sustentável de alimentos. recursos marinhos
Toyota

DESASTRES NATURAIS TRANSPORTES


ONU informa que 36 milhões Relatórios afirmam que,
de pessoas foram deslocadas em 2009, os americanos
por desastres naturais em 2009, desfizeram-se mais de
sendo que mais de 20 milhões automóveis de que compraram
foram forçadas a se mudar em CONSUMO à medida que a recessão DESASTRES NATURAIS
virtude de fatores relativos à Washington, DC, reduzia a demanda, e algumas O Haiti vive seu pior
mudança climática. implanta um imposto cidades importantes expandiram terremoto em mais de
da “sacola” obrigando serviços de transporte de 200 anos, um tremor de
o comércio que vende massa. magnitude 7, deixando mais
alimentos ou álcool a de 250.000 pessoas mortas
cobrar 5 centavos por e 1 milhão de desabrigados.
cada sacola descartável
de papel ou plástico.

Terremoto em L’Aquila, Itália

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ENERGIA
BIODIVERSIDADE Estudo relata que o
Mais de 100 países Oriente Médio e a região
assinam um novo acordo norte da áfrica têm
da ONU visando à potencial para gerar
proteção de sete espécies mais do que o triplo da
migratórias contra Caça ilícita de lêmure, Madagascar atual demanda mundial
ameaças, inclusive pesca ESPÉCIES AMEAÇADAS de energia, se seu setor BIODIVERSIDADE
ilegal, poluição e mudança DE EXTINÇÃO de energia renovável for
Cientistas informam uma queda
climática. desenvolvido.
Cientistas informam que cerca de 26% nos lemingues, caribus e
de metade das 634 espécies outras espácies de vertebrados da
de primatas no mundo correm região ártica entre 1970 e 2004,
risco de extinção devido a em parte devido a temperaturas
desmatamento, comércio ilegal e médias mais quentes.
caça para tráfico.

ALIMENTOS ENERGIA TRANSPORTES


O Secretário-Geral das Nações Empresa canadense é bem-sucedida Estudo mostra que a
Unidas destaca o papel vital na captura de emissões de dióxido de produção global de carros
de pequenos agricultores e carbono proveniente de uma fábrica de e cominhonetes caiu 13%
produtores rurais na produção cimento, utilizando-as para a produção em 2009, o segundo ano
global de alimentos e faz um de algas ricas em nutrientes, um marco consecutivo nesse tipo
apelo para parcerias novas e para biocombustíveis avançados. de queda.
diversificadas para a superação
da fome e da pobreza.

ÁGUA
DESASTRES NATURAIS
Os níveis do curso do
rio Mekong, na Ásia, O sul da China sofre sua
atingem baixas recordes, pior seca em décadas,
trazendo ameaças ao o que levou à escassez
abastecimento de água, de água e a perdas nas
à navegação e à irrigação lavouras, afetando 51
Charles Dawley

para milhões de pessoas milhões de pessoas.


Bernard Pollack

na Tailândia, no Laos e
na China.

Fábrica de cimento
Colheita de banan
na África
POLUIÇÃO
Uma plataforma de petróleo da British
Petroleum esplode no Golfo do México,
CLIMA
matando 11 operários e despejando
aproximadamente 5 milhões de barris Perto de 60 países assumem
de petróleo durante 3 meses - o maior o compromisso de despender
derramamento de petróleo da história. mais de US$ 4 bilhões ao longo
ENERGIa de 3 anos em uma nova parceria
CLIMA No maior projeto de para Redução de Emissões por
Cientistas relatam que o crédito de carbono, Desmatamento e Degradação
degelo de permafrost no a Índia promete Florestal.
hemisfério Norte é capaz substituir 400
de liberar tanto óxido milhões de lâmpadas
nitroso quanto o que é incandescentes
Patrick Kelley, Marinha dos EUA

liberado pelas florestas por CFLs, evitando


tropicais, uma fonte emissões de 40
expressiva de gases de milhões de toneladas
esfeito estufa. de dióxido de carbono
TJ Watt

Área devastada em
Vancouver Island

CLIMA FLORESTAS
O governo norte-america regula Diversos participantes criam
emissões de gases de efeito estufa a Aliança para a Legalidade
provenientes de grandes fontes Florestal com o intuito de
estacionárias, incluindo refinarias de reduzir a demanda global por
petróleo e usinas elétricas movidas produtos florestais cultivados
a carvão, responsáveis por 70% das ilegalmente e de apoiar a
emissões do país. produção de madeira e papel
anj’d

legais.

DESASTRES NATURAIS
Cinzas de um vulcão na
Islândia afetam viagens
ENERGIA SISTEMAS ECOMARINHOS
aéreas na Europa,
causando a perda de O governo norte- Estudo informa que o
milhões de dólares em americano aprova confinamento de áreas de
exportações africanas de projeto de US$ 1 pesca e a regulamentação
alimentos e flores devido à bilhão em Cape do uso de equipamentos de
retenção de aeronaves de Wind, na costa de Walter Slegmund pesca podem resultar em
carga em solo. Massachusetts, o pescas mais lucrativas e
primeiro parque eólico que reforcem a renda dos
em alto-mar no país. pescadores.

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IFAD/Franco Mattioli ENERGIA
O UNEP (Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente) informa
que, em 2009, a China ultrapassou os
EUA na condição de país com o maior
investimento em desenvolvimento e
tecnologia de energia limpa.
CLIMA
Agência da Europa relata
que 27 países da União
ÁGUA
Europeia registraram Bombeando água na Etiópia
em 2008 o quinto ano A Assembleia Geral
consecutivo de quedas ÁGUA da ONU declara o
de emissões, com 11% O índice de segurança BIODIVERSIDADE acesso a água limpa e
a menos de gases de hídrica de 165 países Rússia anuncia planos saneamento um direito
efeito estufa do que em constata que 10 deles, para criar 9 novas humano, expressando
1990. inclusive cinco na reservar naturais e 13 grande preocupação com
África, correm “risco parques nacionais até o fato de que perto de
extremo” devido à 2020, expandindo em 900 milhões de pessoas
escassez de água doce 3% as áreas protegidas não têm acesso à água
e limpa. de seu território. potável segura.

FLORESTAS CLIMA GOVERNANÇA


Cientistas relatam que Agência norte-americana informa UNESCO retira Ilhas
o desmatamento na que junho de 2010 foi o 304º mês Galápagos de sua lista de
Amazônia brasileira está consecutivo com temperaturas acima da patrimônio mundial ameaçado,
criando um hábitat melhor média, bem como o mês de junho mais mencionando ações enérgicas
para mosquitos, tendo quente registrado desde que teve início por parte do Equador para
acarretado aumento de 48 esse tipo de registro, em 1880. mitigar ameaças vindas do
% em casos de malária turismo, imigração e espécies
em um dos municípios invasoras.
examinados

ENERGIA DESASTRES
Relatório afirma que a Itália NATURAIS
ultrapassou os Estados A pior onda de calor na
Unidos em instalações Rússia em 130 anos
solares fotovoltaicas em destrói cerca de 10
2009, passando a ser o milhões de hectares
segundo maior mercado de culturas, levando à
mundial de PV depois da declaração de estado
Alemanha. de emergência em 17
regiões.

CLIMA ALIMENTOS
Pesquisadores alemães relatam A ONU informa que o número
que as emissões globais de de pessoas famintas no mundo
dióxido de carbono caíram 1,3% caiu para 925 milhões, abaixo
Yashi Wong

em 2009 - a primeira queda da cifra de 1,02 bilhão em 2009,


dessa proporção em uma década ainda assim, inaceitavelmente
- devido à recessão econômica alto.
e aos investimentos em energia
renovável.
Arte de mosteiro em Myanmar
ÁGUA
Especialistas em água
ESPÉCIES DESASTRES NATURAIS afirmam que padrões
AMEAÇADAS DE Inundações causadas por erráticos crescentes
EXTINÇÃO monções submergem um quito de precipitação pluvial
Myanmar afirma que no Paquistão, matando perto de vinculados à mudança
irá triplicar sua Reserva 1.600 pessoas e afetando 6,5 climática trazem ameaça de
para tigres no Hukaung milhões, naquilo que analistas grandes proporções para
Valley, que passará a chamam de o pior desastre

IFAD/David Rose
a segurança alimentar e o
ter 17.477 km2, sendo natural registrado atribuído à crescimento econômico,
assim a maior reserva mudança climática. particularmente na África e
mundial de tigres. na Ásia.

CLIMA ESPÉCIES AMEAÇADAS ENERGIA


Uma ilha de gerlo quatro vezes DE EXTINÇÃO O maior parque eólico em alto-
maior do que o tamanho de Cientistas informam que mais mar do mundo é inaugurado
Manhattan desprende-se da de 40% das espécies de na costa sudeste do Reino
Groenlândia - para os cientistas, tartaruga de água doce do Unido, com 100 turbinas e
a maior perda glacial do Ártico planeta estão ameaçadas de 300 megawatts de capacidade
desde 1962. extinção devido à destruição geradora, o suficiente para
de hábitat, à caça e ao alimentar mais de 200.000
comércio lucrativo com animais famílias no país
de estimação.

ALIMENTOS ECOSSISTEMAS
Pesquisadores afirmam MARINHOS
que a distribuição de Pesquisadores dizem que
novas variedades de a pesca predatória subtrai
milho resistentes à da indústria de alimentos
seca para agricultores no mínimo US$ 36 bilhões
africanos poderia
NASA

anuais e impediu que


Phil Hollman

economizar mais de US$ cerca de 20 milhões


Geleira na Groenlândia 1,5 bilhão e impulsionar o de pobres recebessem
rendimento em até 25% nutrição adequada
até 2016. anualmente.

FONTE: Estado do Mundo (2010)

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O impacto na oferta de água, na qualidade do ar, florestas, clima,
diversidade biológica e saúde humana tende a se agravar com os níveis de
consumo. Cabe dizer que, as pessoas necessitam consumir para sobreviver,
entretanto, a desigualdade social nas formas de “poder” de consumo faz com
que os mais pobres venham consumir para terem vidas dignas e oportunidades
(GARDNER et al., 2010). De fato, “o consumismo ameaça o bem-estar das
pessoas e do meio ambiente quando se torna um fim em si mesmo, ou seja,
quando se torna o principal objetivo de vida de um indivíduo” (GARDNER et
al., 2010).

A mudança climática é apenas um dos muitos sintomas de níveis excessivos


de consumo. A poluição do ar, a destruição média de 7 milhões de hectares
de floresta por ano, a erosão do solo, a produção anual de mais de 100
milhões de toneladas de dejetos perigosos, práticas trabalhistas abusivas
movidas pelo desejo de produzir bens de consumo em maior quantidade
e a preço mais baixo, obesidade, estresse crescente – são algumas das
consequências e a lista poderia continuar indefinidamente (Figura 3).

FIGURA 3 – CONSEQUÊNCIAS DO CONSUMISMO

FONTE: O autor

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O consumismo está inserido de modo tão absoluto nas culturas humanas
que o torna parte natural do dia a dia das pessoas, ficando difícil reconhecê-
lo como uma construção cultural. Entretanto, percebe-se que nesse campo
há um enraizamento do consumismo institucionalizado pela publicidade e o
tempo de duração dos produtos, que influenciam nas escolhas e no consumo.

De um lado, os produtos passaram a ser projetados para ter menor


duração ou para sair de moda rapidamente, e ainda os colaboradores passaram
a ser incentivados a aceitar aumento de remuneração em vez de privilegiar
mais tempo livre, para assim elevar sua renda (ASSADOURIAN, 2010). Do outro
lado, a mídia surge com papel ativo no estímulo ao consumismo uma vez que,
boa parte da produção da mídia e em várias horas diárias reforça normas de
consumo e incentiva aspirações materialistas (ASSADOURIAN, 2010). E nesse
meio, como não há exigências para que os fabricantes internalizem os custos
ambientais e sociais da produção, o custo dos produtos passa ser baixo, logo
estimula estrategicamente o consumo e o uso (Figura 4).

FIGURA 4 – PARADIGMAS DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL SOBRE O PONTO DE VISTA DO


CONSUMO

FONTE: O autor

Mudanças expressivas nas ações que as pessoas desempenham são


imprescindíveis para se construir sociedades sustentáveis (Figura 5).

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FIGURA 5 – DEDICAÇÃO CONJUNTA

FONTE: Disponível em: <http://loungeempreendedor.blogspot.com.br/2012/01/


sustentabilidade-tentativa-de-definicao.html>. Acesso em: 15 maio 2012

As instituições precisam estar abertas para a mudança e a atenção


voltada à sustentabilidade. Algumas mudanças inovadoras já estão em curso,
impulsionando para escolhas sustentáveis como o cinema, as artes, a música
e outros veículos de comunicação que começam a chamar mais atenção
para esse contexto; movimentos sociais começam a se formar visando tratar
de questões de sustentabilidade; movimentos como Slow Food, Cidades em
Transição e Ecovilas surgem inspirando as pessoas a redirecionar o modelo
de vida rumo à sustentabilidade (ASSADOURIAN, 2010).

É preciso colocar em prática ações sustentáveis com o discernimento


sobre quais valores, normas e comportamentos devem ser entendidos
como naturais. Esses são determinantes para o processo de reorientação de
culturas e de educação rumo à sustentabilidade. Mudar sistemas culturais
é um longo processo medido em décadas, não em anos e que dependerá
necessariamente de uma educação efetiva e eficaz integrada e direcionada
à sustentabilidade. Falando em educação, cabe nesse momento integrar o
contexto de sustentabilidade aqui abordado com o papel da educação.

3 A SUSTENTABILIDADE INTEGRADA À EDUCAÇÃO


A educação é um instrumento essencial para possibilitar as mudanças
necessárias no conhecimento, valores, comportamentos e estilos de vida para
alcançar a sustentabilidade ambiental (Figura 6).

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FIGURA 6 – IMPORTÂNCIA DAS EXPERIÊNCIAS DAS CRIANÇAS NA DEFINIÇÃO DE SUA POSTURA

FONTE: O autor

Sendo assim, o redirecionamento dos sistemas e currículos educacionais


para tais necessidades deve ser prioridade. A educação, em todos os níveis e
em todas as suas formas, constitui uma ferramenta vital para tratar de muitos
dos problemas mundiais importantes para o desenvolvimento sustentável.

Dentre esses problemas, como visto anterior mente, o consumo


desenfreado e sua ligação com a cultura é um exemplo a ser trabalhado
no contexto da educação. A educação deve exercer papel fundamental
no redirecionamento para a minimização do consumo, por exemplo, e
maximização de ações de sustentabilidade. Hoje, ainda percebe-se que
as escolas desperdiçam as oportunidades para combater o consumismo e
educar os estudantes em relação a seus efeitos sobre as pessoas e o meio
ambiente. Isso se percebe por meio da educomunicação, por exemplo, que
poderia ser utilizada para auxiliar os estudantes na interpretação do marketing;
da alimentação escolar que poderia ser modelo de alimentação saudável
e sustentável; do ir e voltar a pé da escola que poderia ser estímulo para
exercício físico e sustentável; da compreensão da ecologia que poderia ser
contextualizada no seu funcionamento e na sua inter-relação com os seres
vivos sem distinção (ASSADOURIAN, 2010; SAMUELSSON, 2010).

De toda forma, a sustentabilidade deve ser incorporada ao contexto


da educação, seja com discussões sobre os chamados “7Rs” que levam a
mudanças de conceitos relacionados ao meio ambiente, seja com inserção
de ações práticas e aplicadas de forma interdisciplinar, com aulas ao ar livre,
projetos ambientais nas escolas, alimentação saudável, participação da família,
entre outros (Figura 7).

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FIGURA 7 – AÇÕES PRÁTICAS EDUCATIVAS QUE CONTRIBUEM PARA O CONTEXTO DA
SUSTENTABILIDADE

FONTE: O autor

Para que serve a educação? Que tipo de educação capacitará a geração que
vem aí a lidar com questões globais cada vez mais complexas e cruciais?
O que esta geração precisa saber e como deve se dar seu aprendizado? E
qual o papel dos profissionais da educação e das instituições de ensino
superior para preparar os jovens para viver vidas plenas e produtivas e que
sejam relevantes em um escopo mais abrangente de seu tempo?

É visível a necessidade de integrar todo esse conhecimento básico ao


currículo escolar e paralelamente minimizar a exposição a bens de consumo
e publicidade, de forma que se consiga inserir nesse contexto o ser humano
como parte do sistema ecológico. “A educação em todos os níveis deve ser
revista de modo a enfatizar mais intensamente seu papel de incentivadora
de valores, atitudes, práticas, hábitos e estilos de vida que promovam a
sustentabilidade” (SAMUELSSON, 2010).

De modo geral, muitos dos problemas ecológicos têm sua origem no


modo como as pessoas pensam e, portanto, são, antes de tudo, problemas de
educação relativos ao processo e essência da escolarização formal e ensino
superior (ORR, 2010). Ao integrar a sustentabilidade aos sistemas escolares
formais, tais como universidades ou escolas públicas e privadas, ou instituições
educacionais informais como museus, zoológicos e bibliotecas, as ideias,
valores morais e éticos e hábitos irão se tornar “naturais” pela internalização
dos ensinamentos da sustentabilidade.

Ao se falar em ética, é preciso ter o conhecimento da necessidade


de reformulação e substituição dos regimes éticos atuais, ou seja, de uma
ética antropocêntrica para uma ética ecológica (Figura 8). Hoje, o homem
não deve mais ser visto como “centro” da questão que visa apenas ao seu
próprio bem-estar, mas sim que o homem faz parte do meio – um meio em
que há uma diversidade de formas de vida – na qual também faz parte. O

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ecocêntrico reconhece que os seres humanos são parte da vida na Terra e
que os mesmos necessitam do resto do planeta. Além do mais, identifica e
protege a natureza como um todo.

FIGURA 8 – REPRESENTAÇÃO DA SUBSTITUIÇÃO DA ÉTICA ANTROPOCÊNTRICA PARA


ÉTICA ECOCÊNTRICA

FONTE: O autor

Nesse sentido, você pode perceber a importância de uma substituição


da ética por meio da Figura 9, que apresenta as diferenças entre a ética
antropocêntrica e a ecocêntrica.

FIGURA 9 – DIFERENÇAS ENTRE ÉTICA ANTROPOCÊNTRICA E ECOCÊNTRICA

.
.

.
.

.
.

FONTE: O autor

Neste contexto, o desenvolvimento da Educação Ambiental é de grande


relevância, porém o que se tem percebido é que seus propósitos ainda
permanecem extremamente controversos, refletindo muito da ambiguidade
inerente às tentativas de se definir sustentabilidade (REIGOTA, 2007; ORR,

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2010). Entretanto, o que se percebe é que não há um único caminho a seguir
com relação às transformações, mas inúmeras iniciativas que convergem
para uma educação pela sustentabilidade, incluindo “o comprometimento do
corpo docente, liderança criativa, ativismo estudantil, reação a oportunidades
específicas e vastas mudanças coletivas” (ORR, 2010).

“Incorporar a educação sobre sustentabilidade na formação de professores


e nos currículos escolares e criar oportunidades para aprender sobre
sustentabilidade ao longo da vida toda serão essenciais para engendrar
sociedades que sobrevivam com sucesso por muitos anos no futuro”
(ASSADOURIAN, 2010).

A capacidade de educação em ecologia deve partir de uma oferta de


formação de docentes, proficiência em reforma curricular e fóruns para
reavaliação dos pressupostos essenciais em educação e cultura geral e
de conexão do diálogo global que alinhe ecologia, educação e justiça. É
importante que os docentes participem de cursos de curta e longa duração,
como formação continuada, de modo a renovar seu comprometimento com
a proteção e preservação ambiental, ações práticas de desenvolvimento
sustentável e liderança responsável.

O governo do Butão representa, talvez, o exemplo de maior alcance de


uma liderança nacional em educação. Após substituir o índice “produto
interno bruto” por “felicidade interna bruta” (GNH, na sigla em inglês) em
1972, o governo agora patrocina uma iniciativa para educar sua população
para a felicidade, sustentabilidade, justiça e paz.

Atualmente, o avanço das tecnologias de informação e comunicação


(TIC) proporciona ensinar e aprender, a atualizar e construir o conhecimento
de forma interativa, colaborativa e participativa, como se tem percebido em
instituições que oferecem educação a distância. De tal forma, compete às
instituições de ensino superior de todas as modalidade tornar catalisadores
prósperas de ações educativas ambientais, enquanto orientam seus estudantes
para competências analíticas, conhecimento e inspiração para planejar e
construir um mundo honrado, justo e sustentável.

As instituições de ensino, de modo geral, devem redirecionar o sistema


e seus currículos para uma educação voltados à sustentabilidade. Além
do mais, ter como meta incentivar cidadãos ecologicamente educados e
competentes, que conheçam o funcionamento da Terra enquanto sistema
físico e entendam por que esse conhecimento é fundamental a eles como
indivíduos e em ampla perspectiva humana (ORR, 2010).
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Por fim, é vital formar uma sociedade pautada nos valores éticos e morais
para que coloquem em prática atitudes que contribuam para a sustentabilidade,
catalisando um futuro melhor do que aquele que atualmente se tem em vista.
É vital agir conjuntamente para que a sustentabilidade seja amplamente
discutida e reinventada, tanto nas escolas quanto nas universidades.

A sociedade em geral necessita de uma reorientação educativa voltada à


sustentabilidade, em que inclua a perspectiva de um futuro relacionado
para o bem-estar humano condizente ao espaço das demais formas de
vida. Necessita de uma maior compreensão sobre como as culturas se
transformam, fato que destaca a necessidade da sociedade global focalizar
sua atenção na urgência de uma mudança cultural.

Se fizermos uso da educação redirecionada à sustentabilidade, tanto nas


escolas quanto nas universidades, teremos uma ferramenta significativa para
pôr em prática, no dia a dia, ações que levem à sustentabilidade ambiental.
Essa não possui receita, mas dotada de ações éticas, morais e sonhadoras
da prática de inúmeros cidadãos mobilizados, organizados e comprometidos
em difundir um modo de vida sustentável. Assim, se permite à humanidade
viver melhor e mais, no presente e no futuro.

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AUTOATIVIDADE
1 Ao pensar em sustentabilidade ambiental, você deve conhecer o contexto da
qual esse termo faz relação, ou seja, saúde, clima, água, florestas, diversidade
biológica, agricultura, alimentos, ecossistemas, transporte, energia, consumo
entre outros. Disserte a respeito de relação.
2 O consumismo está inserido nas culturas humanas que o torna parte
natural do dia a dia das pessoas, ficando difícil reconhecê-lo como uma
construção cultural. De que forma o consumismo está institucionalizado
pela publicidade e o tempo de duração dos produtos? Como podemos agir
para ir ao desencontro do consumo e encontro à sustentabilidade?
3 A educação é um instrumento essencial para possibilitar as mudanças
necessárias no conhecimento, valores, comportamentos e estilos de vida
para alcançar a sustentabilidade ambiental. Que ações práticas educativas
podem contribuir para o contexto da sustentabilidade?

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REFERÊNCIAS
ASSADOURIAN, E. Ascensão e queda das culturas de consumismo. 2010.
Disponível em: <www.worldwatch.org.br/estado_2010.pdf>. Acesso em: 20
abr. 2012.

ESTADO DO MUNDO 2010. Estado do consumo e o consumo sustentável.


Disponível em: <www.worldwatch.org.br/estado_2010.pdf>. Acesso em: 20
abr. 2012.

GARDNER, G. et al. O Estado do consumo hoje. 2010. Disponível em:


<www.worldwatch.org.br/em2004_eiglesias.htm>. Acesso em: 17 abr. 2012.

ORR, D. W. O. Que compete ao Ensino Superior hoje? 2010. Disponível em:


<www.worldwatch.org.br/estado_2010.pdf>. Acesso em: 20 abr. 2012.

REIGOTA, M. A. do S. Ciência e sustentabilidade: a contribuição da


educação ambiental. Revista de Avaliação da Educação Superior, São
Paulo, 2007.

RELATÓRIO DE BRUNDTLAND. “Nosso futuro comum”. Comissão mundial


sobre meio ambiente e desenvolvimento. 1987. Disponível em: <www.onu.
org.br>. Acesso em: 20 abr. 2012.

SAMUELSSON, I. P. Educação Infantil para transformar culturas para


a sustentabilidade. 2010. Disponível em: <www.worldwatch.org.br/
estado_2010.pdf>. Acesso em: 20 abr. 2012.

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GABARITO
1 Ao pensar em sustentabilidade ambiental, você deve conhecer o contexto da
qual esse termo faz relação, ou seja, saúde, clima, água, florestas, diversidade
biológica, agricultura, alimentos, ecossistemas, transporte, energia, consumo
entre outros. Disserte a respeito de relação.

R.: Falar dos impactos na oferta de água, na qualidade do ar, desmatamentos,


erosão dos solos, perda de diversidade biológica e saúde humana; da ameaça
ao bem-estar das pessoas e do meio ambiente devido à pressão sobre os
recursos naturais; mudança climática etc.

2 O consumismo está inserido nas culturas humanas que o torna parte


natural do dia a dia das pessoas, ficando difícil reconhecê-lo como uma
construção cultural. De que forma o consumismo está institucionalizado
pela publicidade e o tempo de duração dos produtos? Como podemos agir
para ir ao desencontro do consumo e encontro à sustentabilidade?

R.: A mídia surge com papel ativo no estímulo ao consumismo uma vez que,
boa parte da produção da mídia e em várias horas diárias reforça normas
de consumo e incentiva aspirações materialistas. E nesse meio, como não
há exigências para que os fabricantes internalizem os custos ambientais e
sociais da produção, o custo dos produtos passa ser baixo, logo estimula
estrategicamente o consumo e o uso. Além do mais, os produtos passaram
a ser projetados para ter menor duração ou para sair de moda rapidamente,
e ainda os colaboradores passaram a ser incentivados a aceitar aumento de
remuneração em vez de privilegiar mais tempo livre, para assim elevar sua
renda. Nossas ações devem ser voltadas à redução do consumo (minimizar);
a substituição do consumo privado pelo público; a estimular projetos de
produtos duráveis e recicláveis; educar para desestimular o consumo.

3 A educação é um instrumento essencial para possibilitar as mudanças


necessárias no conhecimento, valores, comportamentos e estilos de vida
para alcançar a sustentabilidade ambiental. Que ações práticas educativas
podem contribuir para o contexto da sustentabilidade?

R.: A sustentabilidade pode ser incorporada por meio de discussões sobre


contextos ambientais, como os chamados “7Rs”, sobre clima, biodiversidade,
degradação ambiental, ecossistemas, florestas, além da inserção de ações
práticas e aplicadas de forma interdisciplinar, com aulas ao ar livre, projetos
ambientais nas escolas, alimentação saudável, participação da família, entre
outros.

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