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Safety Integrated Application Manual 1

Introdução

Engenharia de segurança
geral 2

Exemplos de aplicativos 3
Tecnologia industrial de comutação
Prescrições e normas 4
SIRIUS
Safety Integrated Application Especificação e design de
Manual comandos relevantes à 5
segurança para máquinas

Manual de aplicativos Assistência técnica e suporte 6

09/2019
A5E33346617003A/RS-AE/005
Informações jurídicas
Conceito de aviso
Este manual contém instruções que devem ser observadas para sua própria segurança e também para evitar
danos materiais. As instruções que servem para sua própria segurança são sinalizadas por um símbolo de alerta,
as instruções que se referem apenas à danos materiais não são acompanhadas deste símbolo de alerta.
Dependendo do nível de perigo, as advertências são apresentadas como segue, em ordem decrescente de
gravidade.

PERIGO
significa que haverá caso de morte ou lesões graves, caso as medidas de segurança correspondentes não
forem tomadas.

AVISO
significa que poderá haver caso de morte ou lesões graves, caso as medidas de segurança correspondentes
não forem tomadas.

CUIDADO
indica um perigo iminente que pode resultar em lesões leves, caso as medidas de segurança correspondentes
não forem tomadas.

ATENÇÃO
significa que podem ocorrer danos materiais, caso as medidas de segurança correspondentes não forem
tomadas.
Ao aparecerem vários níveis de perigo, sempre será utilizada a advertência de nível mais alto de gravidade.
Quando é apresentada uma advertência acompanhada de um símbolo de alerta relativamente a danos pessoais,
esta mesma também pode vir adicionada de uma advertência relativa a danos materiais.
Pessoal qualificado
O produto/sistema, ao qual esta documentação se refere, só pode ser manuseado por pessoal qualificado para a
respectiva definição de tarefas e respeitando a documentação correspondente a esta definição de tarefas, em
especial as indicações de segurança e avisos apresentados. Graças à sua formação e experiência, o pessoal
qualificado é capaz de reconhecer os riscos do manuseamento destes produtos/sistemas e de evitar possíveis
perigos.
Utilização dos produtos Siemens em conformidade com as especificações
Tenha atenção ao seguinte:

AVISO
Os produtos da Siemens só podem ser utilizados para as aplicações especificadas no catálogo e na respetiva
documentação técnica. Se forem utilizados produtos e componentes de outros fornecedores, estes têm de ser
recomendados ou autorizados pela Siemens. Para garantir um funcionamento em segurança e correto dos
produtos é essencial proceder corretamente ao transporte, armazenamento, posicionamento, instalação,
montagem, colocação em funcionamento, operação e manutenção. Devem-se respeitar as condições ambiente
autorizadas e observar as indicações nas respetivas documentações.

Marcas
Todas denominações marcadas pelo símbolo de propriedade autoral ® são marcas registradas da Siemens AG.
As demais denominações nesta publicação podem ser marcas em que os direitos de proprietário podem ser
violados, quando usadas em próprio benefício, por terceiros.
Exclusão de responsabilidade
Nós revisamos o conteúdo desta documentação quanto a sua coerência com o hardware e o software descritos.
Mesmo assim ainda podem existir diferenças e nós não podemos garantir a total conformidade. As informações
contidas neste documento são revisadas regularmente e as correções necessárias estarão presentes na próxima
edição.

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Control Products
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ALEMANHA
Índice remissivo

1 Introdução.................................................................................................................................................. 7
2 Engenharia de segurança geral ................................................................................................................. 9
2.1 Conceitos básicos .....................................................................................................................9
2.2 Generalidades.........................................................................................................................12
2.2.1 Objetivo da engenharia de segurança ....................................................................................12
2.2.2 Leis locais ...............................................................................................................................12
2.2.3 Segurança funcional ...............................................................................................................13
2.2.4 Objetivo das normas ...............................................................................................................13
2.2.5 Funções relacionadas com a segurança ................................................................................14
2.2.6 Paralisação .............................................................................................................................14
2.2.7 Ação em caso de emergência ................................................................................................15
2.2.8 Parada de emergência ...........................................................................................................15
2.2.9 Parada de emergência ...........................................................................................................16
2.2.10 Função de segurança .............................................................................................................17
2.2.11 Dispositivos de reposição e de partida ...................................................................................17
2.2.12 Seletor dos modos de funcionamento ....................................................................................19
2.2.13 Conexão de atuadores ...........................................................................................................20
2.2.14 Contator de potência como atuador .......................................................................................22
2.2.15 Ligação em série de sensores ................................................................................................23
3 Exemplos de aplicativos .......................................................................................................................... 25
3.1 Introdução ...............................................................................................................................25
3.2 Paralisar em caso de emergência ..........................................................................................33
3.2.1 Introdução ...............................................................................................................................33
3.2.2 Desligamento de parada de emergência até SIL 1 ou PL c com um chaveador de
segurança 3SK1 .....................................................................................................................35
3.2.3 Desligamento de parada de emergência até SIL 1 ou PL c com um chaveador de
segurança 3SK2 .....................................................................................................................37
3.2.4 Desligamento de parada de emergência até SIL 1 ou PL c com um sistema modular
de segurança ..........................................................................................................................39
3.2.5 Desligamento de parada de emergência até SIL 2 ou PL c com contator com F-PLC-
IN e um chaveador de segurança 3SK2 .................................................................................41
3.2.6 Desligamento de parada de emergência até SIL 2 ou PL c com contator com F-PLC-
IN e um comando failsafe .......................................................................................................43
3.2.7 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com um chaveador de
segurança 3SK1 .....................................................................................................................45
3.2.8 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com um chaveador de
segurança 3SK2 .....................................................................................................................47
3.2.9 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com um sistema modular
de segurança ..........................................................................................................................49
3.2.10 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com motores de partida
failsafe e um chaveador de segurança 3SK1 .........................................................................51
3.2.11 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com partidas do motor
failsafe e um chaveador de segurança 3SK2 .........................................................................53

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 3
Índice remissivo

3.2.12 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com partidas do motor


failsafe e um sistema modular de segurança ........................................................................ 55
3.2.13 Desligamento de parada de emergência através de AS-i até SIL 3 ou PL e com um
sistema modular de segurança .............................................................................................. 57
3.2.14 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com contatores com F-
PLC-IN e um chaveador de segurança 3SK2........................................................................ 59
3.2.15 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com contatores com F-
PLC-IN e comando failsafe .................................................................................................... 61
3.2.16 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com um arrancador de
motor failsafe no sistema ET 200SP e chaveador de segurança 3SK1 ................................ 63
3.2.17 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com um arrancador de
motor failsafe no sistema ET 200SP e chaveador de segurança 3SK2 ................................ 65
3.2.18 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com módulo de saída
digital e arrancadores de motor failsafe no sistema ET 200SP............................................. 67
3.2.19 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com módulo de potência
failsafe e arrancadores de motor failsafe no sistema ET 200SP........................................... 69
3.2.20 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 e PL, e através de chaveador de
segurança 3SK2 com ligação PROFINET e partida de motor failsafe .................................. 71
3.2.21 Desligamento de parada de emergência em grupo até SIL 3 e PL, e através de
chaveador de segurança 3SK2 com ligação PROFINET e partida de motor failsafe ........... 74
3.3 Monitoramento da porta de proteção ..................................................................................... 77
3.3.1 Introdução .............................................................................................................................. 77
3.3.2 Termos e definições da norma .............................................................................................. 78
3.3.3 Monitorização da porta de proteção até SIL 1 ou PL c com um chaveador de
segurança 3SK1..................................................................................................................... 86
3.3.4 Monitoração da porta de proteção até SIL 1 ou PL c com um chaveador de segurança
3SK2 ...................................................................................................................................... 88
3.3.5 Monitoramento da porta de proteção até SIL 1 ou PL c com um sistema modular de
segurança .............................................................................................................................. 90
3.3.6 Monitorização da porta de proteção até SIL 3 ou PL e com um chaveador de
segurança 3SK1..................................................................................................................... 92
3.3.7 Monitorização da porta de proteção até SIL 3 ou PL e com um chaveador de
segurança 3SK2..................................................................................................................... 94
3.3.8 Monitoramento da porta de proteção até SIL 3 ou PL e com um sistema modular de
segurança .............................................................................................................................. 96
3.3.9 Monitorização da porta de proteção até SIL 3 ou PL e com um motor de partida
failsafe e um chaveador de segurança 3SK1 ........................................................................ 98
3.3.10 Monitoração da porta de proteção até SIL 3 ou PL e com partidas do motor failsafe e
um chaveador de segurança 3SK2 ..................................................................................... 100
3.3.11 Monitoramento da porta de proteção até SIL 3 ou PL e com uma partida do motor
failsafe e um sistema modular de segurança ...................................................................... 102
3.3.12 Monitoramento da porta de proteção através de AS-i até SIL 3 ou PL e com um
sistema modular de segurança ............................................................................................ 104
3.3.13 Monitorização da porta de proteção através de interruptor RFID até SIL 3 ou PL e
com um chaveador de segurança 3SK1.............................................................................. 106
3.3.14 Monitoração da porta de proteção através de interruptor RFID até SIL 3 ou PL e com
um chaveador de segurança 3SK2 ..................................................................................... 108
3.3.15 Monitoramento da porta de proteção através de interruptor RFID até SIL 3 ou PL e
com um sistema modular de segurança .............................................................................. 110
3.3.16 Monitorização da porta de proteção com retenção até SIL 2 ou PL d com um
chaveador de segurança 3SK2............................................................................................ 112

Safety Integrated Application Manual


4 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Índice remissivo

3.3.17 Monitoramento da porta de proteção com retenção até SIL 2 ou PL d com um sistema
modular de segurança ..........................................................................................................114
3.4 Monitoramento de áreas de perigo abertas ..........................................................................116
3.4.1 Introdução .............................................................................................................................116
3.4.2 Monitoramento do acesso através de uma cortina de luz até SIL 3 ou PL e com um
chaveador de segurança 3SK1 ............................................................................................117
3.4.3 Monitoramento do acesso através de uma cortina de luz até SIL 3 ou PL e com um
chaveador de segurança 3SK2 ............................................................................................119
3.4.4 Monitoramento do acesso através de uma cortina de luz até SIL 3 ou PL e com um
sistema modular de segurança.............................................................................................121
3.4.5 Monitoramento do acesso através de uma esteira sensível a pressão até SIL 3 ou PL
e com um chaveador de segurança 3SK1 ...........................................................................123
3.4.6 Monitoramento do acesso através de uma esteira sensível a pressão até SIL 3 ou PL
e com um chaveador de segurança 3SK2 ...........................................................................125
3.4.7 Monitoramento do acesso através de uma esteira sensível a pressão até SIL 3 ou PL
e com um sistema modular de segurança ............................................................................127
3.4.8 Monitoramento da área através de um scanner a laser até SIL 2 ou PL d com um
chaveador de segurança 3SK1 ............................................................................................129
3.4.9 Monitoramento da área através de um scanner a laser até SIL 2 ou PL d com um
chaveador de segurança 3SK2 ............................................................................................131
3.4.10 Monitoramento da área através de um scanner a laser até SIL 2 ou PL d com um
sistema modular de segurança.............................................................................................133
3.5 Monitoramento seguro das rotações/paralisação.................................................................135
3.5.1 Introdução .............................................................................................................................135
3.5.2 Monitoramento seguro das rotações até SIL 3 ou PL e com um monitor de velocidade
de giro ...................................................................................................................................136
3.5.3 Monitoramento seguro da paralisação incl. retenção da porta de proteção até SIL 3 ou
PL e com um sistema modular de segurança ......................................................................138
3.5.4 Monitoramento seguro da paralisação incl. retenção da porta de proteção até SIL 3 ou
PL e com um chaveador de segurança 3SK2 ......................................................................140
3.5.5 Monitoramento seguro das rotações, da porta de proteção e da retenção até SIL 3 ou
PL e com um monitor de velocidade de giro ........................................................................142
3.6 Operação segura ..................................................................................................................144
3.6.1 Introdução .............................................................................................................................144
3.6.2 Operação com duas mãos até SIL 3 ou PL e com um chaveador de segurança 3SK1 ......145
3.6.3 Operação com duas mãos até SIL 3 ou PL e com um chaveador de segurança 3SK2 ......147
3.6.4 Operação com duas mãos até SIL 3 ou PL e com um sistema modular de segurança ......149
3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança ........................................................151
3.7.1 Introdução .............................................................................................................................151
3.7.2 Supervisão de corrente incl. desligamento de parada de emergência até PL d com um
chaveador de segurança 3SK2 e dois relés de monitoramento de corrente .......................153
3.7.3 Monitoramento da parada de emergência e da porta de proteção até SIL 3 ou PL e
com um chaveador de segurança 3SK1 ..............................................................................156
3.7.4 Monitoramento da parada de emergência e da porta de proteção até SIL 3 ou PL e
com um chaveador de segurança 3SK2 ..............................................................................158
3.7.5 Monitoramento da parada de emergência e da porta de proteção até SIL 3 ou PL e
com um sistema modular de segurança ...............................................................................160
3.7.6 Monitoramento do acesso através de uma cortina de luz com operação com duas
mãos e parada de emergência até SIL 3 ou PL e com um chaveador de segurança
3SK2 .....................................................................................................................................162

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 5
Índice remissivo

3.7.7 Cascata energética e chaveadores de segurança 3SK1 até SIL 3 ou PL e ....................... 164
3.7.8 Comunicação cruzada segura entre várias partes da instalação até SIL 3 ou PL e
através de AS-i..................................................................................................................... 166
3.7.9 Monitorização da porta de proteção mediante comutador magnético e desligamento
de parada de emergência por meio de comutador acionado por cabo até SIL3 ou PL e
através do AS-i ET 200SP Master e módulos AS-i SlimLine Compact ............................... 168
3.7.10 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com uma monitorização da
porta de proteção com retenção até SIL 2 e PL d através de AS-i ET 200SP Master........ 170
3.7.11 Desligamento de parada de emergência e monitorização da porta de proteção até SIL
3 ou PL através de ET 200eco PN e F-CPU ....................................................................... 173
4 Prescrições e normas ............................................................................................................................ 177
4.1 Prescrições e normas na União Europeia (UE) ................................................................... 177
4.1.1 Segurança de máquinas na Europa .................................................................................... 177
4.1.1.1 Bases jurídicas ..................................................................................................................... 177
4.1.1.2 Processo de conformidade CE ............................................................................................ 180
4.2 Prescrições e normas fora da União Europeia (UE)............................................................ 187
4.2.1 Prescrições e normas fora da União Europeia - Apresentação geral ................................. 187
4.2.2 Requisitos legais nos EUA................................................................................................... 187
4.2.3 Requisitos legais no Brasil ................................................................................................... 188
4.2.4 Requisitos legais na Austrália .............................................................................................. 190
5 Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas ..................................... 191
5.1 Peças relevantes à segurança para o comando da máquina ............................................. 191
5.1.1 Quatro elementos de risco ................................................................................................... 191
5.2 Especificação dos requisitos de segurança......................................................................... 196
5.3 Concepção e realização do comando (relevante à segurança) segundo IEC 62061 ......... 197
5.3.1 Filosofia/teoria ...................................................................................................................... 197
5.3.2 Processo de concepção de um sistema elétrico de comando relevante em termos de
segurança SRECS ............................................................................................................... 199
5.3.3 Design do sistema para uma função de segurança ............................................................ 203
5.3.4 Realização do sistema de comando relevante à segurança ............................................... 204
5.3.4.1 Safety Performance alcançado ............................................................................................ 206
5.3.5 Integração do sistema para todas as funções de segurança .............................................. 207
5.3.6 Concepção e realização de subsistemas ............................................................................ 207
5.4 Concepção e realização das partes relevantes em termos de segurança de um
comando segundo ISO 13849-1 .......................................................................................... 213
5.4.1 Concepção e realização de categorias ................................................................................ 217
6 Assistência técnica e suporte ................................................................................................................ 225
6.1 Assistência técnica e suporte .............................................................................................. 225
Índice ..................................................................................................................................................... 227

Safety Integrated Application Manual


6 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Introdução 1
Objetivo da documentação
Esta documentação fornece uma visão dos requisitos básicos de segurança da indústria
transformadora. A documentação mostra exemplos de circuitos simples com base nos
produtos SIRIUS Safety Integrated, relativos a funções de segurança das seguintes áreas
de aplicação:
● Paralisar em caso de emergência
● Monitoramento da porta de proteção
● Monitoramento das rotações/paralisação
● Monitoramento de áreas de perigo abertas
● Operação segura
● Combinações típicas de funções de segurança
No seguimento dos exemplos de circuitos simples, encontra informações de fundo
detalhadas relativas a prescrições e normas, bem como sobre a especificação e o design de
peças relevantes à segurança dos comandos.

Grupo-alvo
Esta documentação contém informações para os seguintes grupos-alvo:
● Decisores
● Tecnólogos
● Projetistas

Conhecimentos necessários
Para compreender esta documentação são necessários conhecimentos básicos gerais nas
seguintes áreas:
● Tecnologia de comutação de baixa tensão
● Tecnologia de comutação digital
● Técnica de automação

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 7
Introdução

Garantia e responsabilidade

Indicação
Os exemplos de aplicativos não são vinculativos e não pretendem ser exaustivos
relativamente à configuração e equipamento, bem como a quaisquer eventualidades. Os
exemplos de aplicativos não representam soluções personalizadas, devendo apenas servir
de suporte de ajuda para tarefas típicas. O próprio usuário é responsável pela operação
correta dos produtos descritos. Estes exemplos de aplicativos não o isentam da
responsabilidade pelo manuseamento seguro durante a aplicação, instalação, operação e
manutenção. Reservamo-nos o direito de efetuar alterações nestes exemplos de aplicativos
a qualquer momento e sem aviso prévio. Se existirem divergências entre as propostas
apresentadas nestes exemplos de aplicativos e outras publicações da Siemens, como p. ex.
catálogos, o prioritário é o conteúdo da outra documentação.
Não assumimos qualquer responsabilidade pelas informações contidas neste documento.
Isentamo-nos de qualquer responsabilidade, independentemente da causa legal, por danos
causados pela utilização dos exemplos, indicações, programas, dados sobre a execução de
projetos e de potência, descritos nestes exemplos de aplicativos.
A exclusão não se aplica a situações que, por dolo ou negligência, ponham em causa a
vida, a integridade física ou a saúde, nem a outros danos resultantes de má conduta ou
negligência grosseira.
É proibida a transmissão ou reprodução destes exemplos de aplicativos, ou extratos dos
mesmos, desde que tal não tenha sido expressamente autorizado pela Siemens Industry
Sector.

Histórico
Até à data, já foram publicadas as seguintes versões desta documentação. As alterações
aplicam-se à versão de produto anterior:

Emissão Anotação/alteração
09/2013 Primeira versão
10/2013 Pequenos melhoramentos a nível da redação, reparação de links com defeito
03/2014 Integração de exemplos complementares de aplicativos, alargamento e correção de
conteúdos
09/2014 Aditamentos e correções de conteúdos
10/2015 Integração de exemplos complementares de aplicativos, alargamento e correção de
conteúdos
09/2016 Integração de exemplos complementares de aplicativos, alargamento e correção de
conteúdos
08/2017 Integração de exemplos complementares de aplicativos, alargamento e correção de
conteúdos

Safety Integrated Application Manual


8 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Engenharia de segurança geral 2
2.1 Conceitos básicos

Redundância
Na redundância são utilizados vários componentes para a mesma função, de forma que se
um dos componentes estiver a funcionar incorretamente é substituído pelo outro ou pelos
outros componentes. A montagem redundante permite reduzir a probabilidade de uma falha
de funcionamento devido a componentes individuais com defeito. Este requisito é
necessário para se obter um Safety Integrity Level SILCL 3 segundo IEC 62061, SIL 3
segundo IEC 61508 e PL e segundo ISO 13849-1 (em determinadas circunstâncias,
também é necessário para SIL 2 / PL d).
A forma mais simples para a redundância é a de dois canais. A montagem de dois canais
garante que a função de segurança continua assegurada caso um circuito falhe. Na
montagem de um sistema redundante, a detecção e reação dos subsistemas também têm
de ser realizadas com dois canais.

Indicação
Todos os aparelhos SIRIUS-Safety, que cumprem a SILCL 3 segundo IEC 62061, SIL 3
segundo IEC 61508 e PL e segundo ISO 13849-1, têm uma estrutura redundante tanto em
relação à lógica interna como em relação aos circuitos de saída.

Detecção de circuitos transversais


A detecção de circuitos transversais é uma função de diagnóstico de uma unidade de
avaliação, na qual também são detectados curtos-circuitos ou circuitos cruzados entre dois
canais de entrada (circuitos de sensores), no caso de uma detecção ou leitura de dois
canais. Um circuito cruzado pode surgir, por exemplo, devido ao esmagamento de um cabo
revestido, o que, no caso de aparelhos sem detecção de circuitos transversais, pode ter
como consequência que, p. ex., um circuito de parada de emergência de dois canais não
acione qualquer desligamento mesmo quando apenas um contato de interrupção tem falha
(segundo erro).

Circuito de liberação
Um circuito de liberação disponibiliza um sinal de saída relativo à segurança. Geralmente,
os circuitos de liberação atuam para o exterior como contatos de estabelecimento (funcional
mas é sempre considerada a abertura segura). Um circuito de liberação individual, que
esteja montado internamente de forma redundante no dispositivo de comutação de
segurança, pode ser utilizado para SIL 3 / PL e. Observação: Os circuitos de corrente de
ativação também podem ser utilizados para finalidades de aviso.

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 9
Engenharia de segurança geral
2.1 Conceitos básicos

Circuito de retorno
Um circuito de retorno serve para monitorar atuadores acionados (p. ex. relé ou contator de
carga) com contatos de manobra positiva ou contatos espelho. Os circuitos de habilitação
só podem ser ativados com o circuito de retorno fechado.
Na utilização de um caminho de desativação redundante, é necessário avaliar o circuito de
retorno dos dois atuadores. Para o efeito, estes também podem ser ligados em série.

Arranque automático
No arranque automático, o aparelho é iniciado sem consentimento manual, mas somente
após a verificação da imagem de entrada e o teste positivo da unidade de avaliação. Esta
função também é designada como funcionamento dinâmico e não é permitida para
equipamentos de parada de emergência. As instalações de proteção para zonas de perigo
intransitáveis (p. ex. interruptor de posição, grade de luz, esteira sensível a pressão) podem
trabalhar com o arranque automático, caso não advenha daí qualquer perigo.

Arranque vigiado
No arranque vigiado, a máquina é iniciada mediante a ligação do botão de arranque, após a
verificação da imagem de entrada e após o teste positivo da unidade de avaliação. O
arranque vigiado avalia a mudança de sinal do botão de arranque. Desta forma, o comando
do botão de arranque não pode ser enganado. Para PL e (ISO 13849-1) e SIL 3
(IEC 62061) é necessário utilizar o arranque vigiado em caso de parada de emergência.
Para outros sensores/funções de segurança, a necessidade de uma ordem de arranque
vigiado depende da avaliação de riscos.

Arranque manual
No arranque manual, o aparelho é iniciado mediante a ligação do botão de arranque, após a
verificação da imagem de entrada e após o teste positivo do dispositivo de comutação de
segurança. No arranque manual, o funcionamento correto do botão de arranque não é
monitorado, é suficiente um flanco positivo do botão de arranque para iniciar.

Indicação
O arranque manual não é permitido para equipamentos de parada de emergência.

Safety Integrated Application Manual


10 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Engenharia de segurança geral
2.1 Conceitos básicos

Operação com duas mãos/sincronismo


O acionamento síncrono de sensores é uma forma especial de simultaneidade dos
sensores. Neste caso, não é apenas necessário que os contatos dos sensores 1 e 2 sejam
comutados em conjunto para o estado fechado "num período à escolha", mas é igualmente
necessário que os contatos dos sensores sejam fechados num período de 0,5 s. A
solicitação do sincronismo dos sensores ocorre especialmente nos comandos de duas mãos
em prensas. Neste caso, pretende-se assegurar que a prensa só fica ativa quando os
sensores são acionados ao mesmo tempo com as duas mãos. Desta forma é minimizado o
risco de o operador ativar inadvertidamente a prensa.

Abertura positiva
Os interruptores de abertura positiva estão estruturados de um modo, que quando o
interruptor é ligado ocorre uma abertura inevitável dos contatos. Os contatos soldados são
quebrados com a ligação (EN 60947-5-1).

Contatos de ação positiva


Num componente com contatos de manobra positiva está garantido, que os contatos de
interrupção e de estabelecimento nunca estão fechados ao mesmo tempo (EN 60947-5-1).

Contatos espelho
Um contato espelho é um contato de interrupção, que garante que não pode estar fechado
em simultâneo com um contato principal (EN 60947-4-1).

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 11
Engenharia de segurança geral
2.2 Generalidades

2.2 Generalidades
Neste capítulo encontra informações gerais e transversais sobre o tema da engenharia de
segurança.
Os detalhes sobre prescrições e normas, bem como sobre a especificação e o design de
peças relevantes à segurança dos comandos, encontram-se no fim deste manual.

2.2.1 Objetivo da engenharia de segurança


O objetivo da engenharia de segurança é o de reduzir ao máximo o perigo para o homem e
para o ambiente através de medidas construtivas e dispositivos técnicos, sem restringir a
produção industrial, a utilização de máquinas ou o fabrico de produtos químicos, para além
do estritamente necessário. As regulamentações acordadas internacionalmente devem
proporcionar a proteção do homem e do ambiente na mesma medida a todos os países, e
ao mesmo tempo evitar distorções da concorrência devido a diferentes requisitos de
segurança no comércio internacional.

2.2.2 Leis locais


Um dado importante para os fabricantes de máquinas e instaladores de equipamento é o
fato de se aplicarem sempre as leis e regras do local onde a máquina ou instalação será
operada. Como por exemplo, o comando de uma máquina que deverá ser operada nos EUA
tem de preencher os requisitos locais, mesmo que o fabricante da máquina seja proveniente
da UE. Mesmo quando os conceitos técnicos, que visam garantir a segurança, estão
sujeitos a legalidades técnicas, é igualmente importante verificar se existem disposições
legislativas com determinadas especificações ou restrições.

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Engenharia de segurança geral
2.2 Generalidades

2.2.3 Segurança funcional


A segurança é indissociável do ponto de vista do bem a proteger. Uma vez que as causas
dos perigos e, consequentemente, as medidas técnicas para a sua prevenção, podem ser
muito distintas umas das outras, é feita a distinção entre diferentes tipos de segurança, p.
ex., mediante a indicação da respectiva causa de potenciais perigos. Assim, fala-se de
"segurança elétrica", quando é necessário referir a proteção contra perigos inerentes à
energia elétrica, ou de "segurança funcional", quando a segurança depende do
funcionamento correto.
Para que a segurança funcional de uma máquina ou de uma instalação seja alcançada, é
necessário que as peças relevantes à segurança das instalações de proteção e dos
equipamentos de comando funcionem corretamente e que, em caso de falha, se comportem
de forma a assegurar que a instalação permanece ou é colocada num estado seguro.
Para o efeito, é necessário utilizar uma tecnologia especialmente qualificada que preencha
os requisitos descritos nas normas pertinentes. Os requisitos para se alcançar a segurança
funcional, baseiam-se nos seguintes objetivos fundamentais:
● Evitação de erros sistemáticos
● Controle dos erros sistemáticos
● Controlo de erros ou falhas acidentais
A medida para a segurança funcional alcançada, é a probabilidade de falhas perigosas, a
tolerância de erros e a qualidade, com a qual deve ser assegurada a isenção de erros
sistemáticos. Tal é expresso nas normas por meio de diferentes conceitos:
● Em IEC 62061: "Safety Integrity Level" (SIL)
● Em ISO 13849-1: "Performance Level" (PL)

2.2.4 Objetivo das normas


Da responsabilidade que fabricante e usuário têm pela segurança dos dispositivos técnicos
e produtos, resulta a exigência de tornar as instalações, máquinas e outro dispositivos
técnicos tão seguros quanto o estado da tecnologia o permite. Para tal, o estado da
tecnologia é descrito em normas pelos parceiros econômicos, relativamente a todos os
aspetos relevantes para a segurança. Mediante o cumprimento das respectivas normas
relevantes é possível assegurar que o estado da tecnologia foi alcançado e que o instalador
de um equipamento ou o fabricante de uma máquina ou de um aparelho cumpriu o seu
dever de prudência.
Os detalhes relativos às prescrições e normas encontram-se no capítulo Prescrições e
normas (Página 177).

Indicação
Sem pretensão de exaustividade
As normas, diretivas e leis referidas neste manual são uma opção de transmitir objetivos e
princípios essenciais. A lista não pretende ser exaustiva.

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Engenharia de segurança geral
2.2 Generalidades

2.2.5 Funções relacionadas com a segurança


As funções relacionadas com a segurança abrangem funções clássicas e outras mais
complexas.

Funções clássicas:
● Paralisação
● Ações em caso de emergência
● Prevenção de partida inadvertida

Funções mais complexas:


● Bloqueios em função do estado
● Limitação da velocidade
● Limitação da posição
● Paralisação controlada
● Parada controlada, entre outros

2.2.6 Paralisação

Paralisação (categorias de parada da EN 60204-1)


Para paralisar uma máquina estão definidas em EN 60204-1 (VDE 0113 Parte 1) três
categorias de parada, que descrevem o processo de comando para a paralisação,
independentemente de uma situação de emergência:

Categoria de Significado
parada
0 Categoria 0 de parada devido ao desligamento imediato da energia para os
elementos de acionamento da máquina
1 Categoria 1 de paralisação; a alimentação de energia só é interrompida após a
paralisação.
2 Categoria 2 de paralisação, na qual a alimentação de energia é mantida
durante a paralisação.

Indicação
Com o desligamento só é interrompida a alimentação de energia que pode provocar um
movimento. Não há isenção de tensão.

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2.2 Generalidades

2.2.7 Ação em caso de emergência


EN 60204-1 / 11.98 determinou e definiu as seguintes ações possíveis para casos de
emergência (EN 60204-1 Anexo D). Os termos entre parêntesis correspondem à versão do
projeto final da edição 5.0 de IEC 60204-1.
Uma ação em caso de emergência implica, individualmente ou em combinação, o seguinte:
● Paralisar em caso de emergência (parada de emergência)
● Arranque de emergência (arranque de emergência)
● Parada de emergência (parada de emergência)
● Ativação de emergência (Ativação de emergência)
Segundo EN 60204-1 e ISO 13850 estas funções só podem ser ativadas por ação humana
consciente. Por conseguinte, será abordado apenas a "Parada de emergência" e o
"Paralisar em caso de emergência". O último corresponde plenamente ao termo com o
mesmo nome da diretiva sobre máquinas UE (ingl. Emergency Stop). Por razões de
simplificação, serão utilizados de seguida os termos alternativos Parada de emergência e
Desligar em caso de emergência.

2.2.8 Parada de emergência


Uma ação em caso de emergência que se destina a desligar a energia elétrica de toda uma
instalação ou de uma parte da instalação, caso exista risco de choque elétrico ou um outro
risco de natureza elétrica (de EN 60204-1 Anexo D).
Os aspetos funcionais da parada de emergência estão definidos em IEC 60364-4-46
(idêntico a HD 384-4-46 e VDE 0100 Parte 460). Uma parada de emergência deve ser
prevista, quando
● Uma proteção contra contato direto (p. ex. com linhas condutoras, corpos de anéis
coletores, aparelhos de chaveamento em áreas de operação elétrica) só é alcançada
através de distância ou de obstáculos;
● Existe a possibilidade de haver outros perigos ou danos devido a energia elétrica.
Para além disso, é referido em 9.2.5.4.3 de EN 60204-1: Uma parada de emergência é
alcançada com o desligamento da máquina da alimentação, com o seguimento de uma
parada da categoria 0.
Se a parada de categoria 0 não for permitida para uma máquina, poderá ser necessário
providenciar uma outra proteção, p. ex., contra contato direto, de forma a tornar
desnecessária uma parada de emergência.
Isso significa, que a parada de emergência deve ser utilizada onde a análise de risco indica
um perigo devido a tensão/energia elétrica, sendo requerido um desligamento imediato e
abrangente da tensão elétrica.

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2.2 Generalidades

2.2.9 Parada de emergência


Uma ação em caso de emergência que se destina a parar um processo ou um movimento
que originaria perigo (de EN 60204-1 Anexo D). Para além disso, é referido em 9.2.5.4.2 de
EN 60204-1:
Adicionalmente aos requisitos para a parada (ver 9.2.5.3 de EN 60204-1), aplicam-se os
seguintes requisitos para desligar em caso de emergência:
● Tem de ter prioridade sobre todas as outras funções e operações em todos os modos de
funcionamento
● A energia para os elementos de acionamento das máquinas que possam originar um
estado que acarreta perigo ou estados que acarretam perigo, tem de ser desligada tão
depressa quanto possível sem que sejam gerados outros perigos (p. ex. através de
dispositivos de parada mecânicos que não necessitem de alimentação externa, através
de frenagem contra-corrente na categoria de parada 1).
● O reset não pode originar um rearranque.
O paralisar em caso de emergência tem de atuar como parada da categoria 0 ou como
parada da categoria 1 (ver 9.2.2 de EN 60204-1). A categoria para paralisar em caso de
emergência tem de ser definida em função da avaliação de riscos para a máquina.
Os aparelhos para a paralisação em caso de emergência têm de estar disponíveis em todos
os postos de comando, bem como em todos os locais onde possa ser necessário efetuar
uma paralisação em caso de emergência.
Para preencher os objetivos de proteção da EN 60204-1, aplicam-se os seguintes
requisitos:
● No caso de uma ligação dos contatos, mesmo que o acionamento seja curto, é
obrigatório que o aparelho de comando encaixe.
● Não pode ser possível que a máquina seja reiniciada a partir de um posto de comando
principal afastado, sem que o perigo tenha sido previamente eliminado. O equipamento
de parada de emergência tem de ser desbloqueado "no local" através de uma ação
consciente.

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2.2 Generalidades

2.2.10 Função de segurança


Uma função de segurança descreve a reação de uma máquina/instalação quando se
verifica uma determinada ocorrência (p. ex. abertura de uma porta de proteção). A(s)
função(ões) de segurança é/são executada(s) através de um sistema de comando relativo à
segurança. Este é composto geralmente por três subsistemas: a detecção, a avaliação e a
reação.

Detecção (sensores):
● O reconhecimento de um requisito de segurança, p. ex.: é acionada a parada de
emergência ou um sensor para o monitoramento de uma área perigosa (grade de luz,
scanner a laser, etc.).

Avaliação (unidade de avaliação):


● O reconhecimento de um requisito de segurança e a iniciação segura da reação, p. ex.
desligamento dos circuitos de liberação.
● O monitoramento do funcionamento correto dos sistemas de sensores e de atuadores.
● A iniciação de uma reação quando são detectados erros.

Reação (atuadores):
● O desligamento do perigo de acordo com o comando de comutação da unidade de
avaliação.

2.2.11 Dispositivos de reposição e de partida


A necessidade de implementar um dispositivo de reposição (reset) e um dispositivo de
partida (partida da máquina) na função de segurança ou nos comandos de máquina
depende de vários fatores, nomeadamente do tipo de função de segurança. Também a
configuração do dispositivo de comando oferece diversas possibilidades.

Dependência do tipo de função de segurança


A necessidade de um dispositivo de partida resulta dos requisitos da EN 60204-1
"Segurança de máquinas - Equipamento elétrico de máquinas - Parte 1: Requisitos gerais".
O parágrafo 9.2.5.2 "Partida" descreve que o início do funcionamento só pode ser possível
quando todas as respectivas funções de segurança e/ou medidas de proteção estiverem na
posição correta e operacionais.
No caso das máquinas, que requerem mais do que uma estação de comando para iniciar
uma partida, cada estação de comando deverá possuir um dispositivo de partida separado e
acionado manualmente. As condições para iniciar uma partida devem ser as seguintes:
● Têm de estar preenchidas todas as condições para o funcionamento da máquina
● Todos os dispositivos de partida devem estar em posição de repouso (DESLIGADOS)
● Em seguida todos os dispositivos de partida têm de ser acionados ao mesmo tempo.

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2.2 Generalidades

Esta parte da IEC 60204 também determina os requisitos das funções de PARADA DE
EMERGÊNCIA. Quando a operação ativa de um aparelho de PARADA DE EMERGÊNCIA
tiver acionado uma ordem de comando subsequente, o efeito dessa ordem deverá manter-
se até sua reposição.
"Essa reposição só pode ser possível através de uma ação manual no local onde a ordem
tiver sido iniciada. A reposição da ordem não deve recolocar a máquina em funcionamento,
mas apenas possibilitar a recolocação em funcionamento."
Neste caso serão necessários tanto o dispositivo de reposição no local do aparelho de
parada de emergência, como o dispositivo de partida da máquina para recolocar a mesma
em funcionamento depois de efetuada a reposição. (Veja também EN ISO 13849-1
Parágrafo 5.2.2 "Reposição manual")
Em muitos casos, basta o destravamento mecânico do aparelho de comando de parada de
emergência no local para assegurar a função de reposição na parada de emergência. (Veja
EN ISO 13850 Parágrafo 4.1.4." Reposição do aparelho de parada de emergência")
Existe um requisito semelhante relativo às funções de reposição para a instalação de
proteção seccionadora:
"O (re)fechamento ou a reposição de uma instalação de proteção travada não pode iniciar
um funcionamento da máquina perigoso.
OBSERVAÇÃO: Os requisitos relativos às instalações de proteção seccionadoras com
função de partida (instalação de proteção controladora e seccionadora) estão determinados
na ISO 12100-2, 5.3.2.5."
Também aqui são descritos tanto o dispositivo de reposição para a porta de proteção, como
a necessidade de um dispositivo de partida para recolocar a máquina em funcionamento.
Uma exceção são as instalações de proteção seccionadoras que permitem um nova partida
automática (p. ex. grelhas de proteção de acesso proibido, veja EN ISO 13849-1) e outros
dispositivos de comando com reposição automática (p. ex. operações com duas mãos,
comando por impulsos, etc., veja EN 60204-1). Aqui não é necessário qualquer dispositivo
de reposição ou de partida para recolocar a máquina em funcionamento depois de acionada
essa função de segurança.

Escolha das cores dos aparelhos de comando conforme a norma


A EN 60204-1 determina igualmente a escolha das cores do dispositivo de reposição ou
dispositivo de partida (capítulo: 10.2)
● "As cores para as peças de operação de PARTIDA/LIGAÇÃO devem ser BRANCO,
CINZA, PRETO ou VERDE, de preferência BRANCO. O VERMELHO não pode ser
utilizado."
● "A cor VERMELHA tem de ser usada para as peças de operação de PARADA DE
EMERGÊNCIA."
● "Os botões de pressão de reposição devem ser AZUIS, BRANCOS, CINZA ou
PRETOS."

Veja também
FAQs detalhadas sobre o tema Dispositivos de reposição e de partida
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109748231)

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2.2 Generalidades

2.2.12 Seletor dos modos de funcionamento


As máquinas possuem frequentemente vários modos de funcionamento, que são
comutados através de um seletor dos modos de funcionamento. Todas as máquinas têm de
ser concebidas de forma a serem seguras em qualquer modo de funcionamento. Como o
seletor dos modos de funcionamento comuta apenas entre modos de funcionamento
seguros e protegidos por funções de segurança, este não tem de ser concebido de forma
segura nem incluído no cálculo destas funções de segurança.
A própria seleção do modo operacional não pode ativar qualquer operação da máquina,
essa tem de ser feita por um comando separado.
Se um modo de funcionamento requerer a supressão de uma função de segurança (p. ex.
para um ajuste ou reparação), esta terá de ser substituída por uma outra função de
segurança segundo EN 60204-1 capítulo 9.2.4.
Neste caso, é recomendável montar eletricamente o seletor dos modos de funcionamento
de forma idêntica ao nível de segurança máximo de todos os modos de funcionamento.
Neste caso, também não ocorre inclusão no cálculo das funções de segurança.
Para além disso, existem requisitos especiais para o seletor de modo de operação em
determinados tipos de máquinas. Estes são referidos nas normas C para estes tipos de
máquinas e têm de ser aplicados.

Veja também
FAQs detalhadas sobre o tema Seleção do modo operacional
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/89260861)

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2.2 Generalidades

2.2.13 Conexão de atuadores

Indicação
Para alcançar os Performance Level/nível de integridade da segurança referidos nos
exemplos seguintes, é necessário monitorar os atuadores indicados no circuito de retorno
do respectivo chaveador de segurança.

Indicação
No caso de consumidores capacitivos e indutivos, recomendamos um circuito de proteção
adequado. Dessa forma, as interferências eletromagnéticas podem ser suprimidas e a vida
útil dos contatos aumentada.

Circuito de conexão de atuadores até PL c segundo ISO 13849-1 ou exigência máxima


SIL 1 segundo IEC 62061

Esquema 2-1 PL c segundo ISO 13849-1 ou exigência máxima SIL 1 segundo IEC 62061

Circuito de conexão de atuadores com instalação segura de cabos até PL e / cat. 4 segundo
ISO 13849-1 ou exigência máxima SIL 3 segundo IEC 62061

Esquema 2-2 PL e segundo ISO 13849-1 ou exigência máxima SIL 3 segundo IEC 62061

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2.2 Generalidades

AVISO
Instalação das linhas de comando
PL e segundo ISO 13849-1 ou exigência máxima SIL 3 segundo IEC 62061 só pode ser
alcançado com cabeamento à prova de circuito transversal/à prova de circuito P das linhas
de comando da saída dos dispositivos de comutação (p. ex. 14) para o relé/contator de
comando (Q1 e Q2) (p. ex. como condutor isolado separado ou num duto para cabos
próprio).
Devem respeitar-se as limitações em relação ao nível de segurança alcançável em alguns
equipamentos de comando, consulte a este respeito as indicações no manual do
respectivo aparelho.

Circuito de conexão de atuadores até PL e segundo ISO 13849-1 ou exigência máxima


SIL 3 segundo IEC 62061

Esquema 2-3 PL e segundo ISO 13849-1 ou exigência máxima SIL 3 segundo IEC 62061

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2.2.14 Contator de potência como atuador

Cálculo da integridade de segurança


Em muitas aplicações de segurança é utilizado um contator de potência como atuador. Para
calcular a integridade de segurança são necessários valores B10 no caso destes aparelhos
eletromecânico. O valor B10 para aparelhos sujeitos a desgaste é expresso mediante o
número de ciclos de operação e reflete o número de ligações após as quais 10% dos
aparelhos deixaram de funcionar durante a verificação da vida útil.
Com recurso ao valor B10 o usuário pode calcular com uma fórmula simplificada (ver seção
6.7.8.2.1 da DIN EN 62061) a taxa de falha total de um componente eletromecânico:
λ = 0,1 x C / B10
com C = ciclo de operação por hora (Operating Cycle). C é especificado pelo usuário e deve
ser determinado em separado por cada aplicativo.
A taxa de falha é composta pelas falhas não perigosas (λS) e perigosas (λD):
λ = λS+ λD
ou
λD = [proporção de falhas perigosas em %] x λ
λS = [proporção de falhas não perigosas em %] x λ
A taxa de falha de falhas perigosas λD dos componentes utilizados é necessária para os
cálculos seguintes.
O valor de B10d utilizado na DIN EN ISO 13849-1:2008 é calculado como segue:
B10d = B10 / proporção de falhas perigosas
Pode encontrar os valores B10 padrão e as proporções porcentuais de falhas perigosas
(AgA) para componentes sujeitos a desgaste/eletromecânicos da tecnologia industrial de
acionamento nas folhas de dados do produto. Além disso, os valores encontram-se na
Safety Evaluation Tool, pelo que ficam disponíveis em cada cálculo.
Deve atender-se nomeadamente às condições em que estes valores característicos se
aplicam. Geralmente o valor B10 de um contator de potência é apurado com 66% da
corrente de operação nominal. Isto resulta da necessidade de sobredimensionamento, que
é um dos princípios de segurança comprovados, devendo por conseguinte ser igualmente
cumprido no aplicativo.

Comutação funcional
Caso seja também necessária a comutação funcional dos contatores de potência, não se
deve esquecer de que isso influencia igualmente o cálculo da integridade de segurança.
Nesse caso, deverá considerar-se como ciclo de operação o valor, que inclui a comutação
tanto funcional como de segurança, para o cálculo da taxa de falha. É necessário ter em
linha de conta os requisitos para a detecção temporal de erros, pelo que não pode haver
uma acumulação de erros por princípio durante a comutação funcional. Se tal não estiver
garantido, a comutação funcional terá de ser realizada de modo diferente.

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22 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Engenharia de segurança geral
2.2 Generalidades

2.2.15 Ligação em série de sensores

Ligação em série de aparelhos de comando de parada de emergência


É possível realizar uma ligação em série de aparelhos de comando de parada de
emergência até ao nível de segurança mais elevado SILCL 3 segundo IEC 62061, SIL 3
segundo IEC 61508 e PL e segundo ISO 13849-1, partindo-se do pressuposto que é
sempre acionada apenas uma parada de emergência. Desta forma, é assegurada que os
erros/defeitos podem ser detectados. Ver o capítulo "Paralisar em caso de emergência" -
Introdução (Página 33).

Ligação em série de interruptores de posição


Por princípio, é possível ligar interruptores de posição em série, se for possível excluir a
possibilidade de várias portas de proteção serem regularmente abertas em simultâneo (caso
contrário, não é possível ocorrer uma detecção de erros)
Contudo, para o nível de segurança conforme SILCL 3 segundo IEC 62061, SIL 3 segundo
IEC 61508 e PL e segundo ISO 13849-1 estes nunca podem ser ligados em série, devido ao
fato de os erros perigosos terem de ser sempre detectados (independentemente do pessoal
operador).
Ver o capítulo "Monitoramento da porta de proteção" - Termos e definições da norma
(Página 78).

Ligação em série de um aparelho de comando de parada de emergência e de um monitoramento da


porta de proteção
Por princípio, é possível ligar um aparelho de comando de parada de emergência e um
interruptor de posição em série, se for possível excluir a possibilidade de que ambos são
abertos/acionados regularmente em simultâneo (caso contrário, não é possível ocorrer uma
detecção de erros).
Contudo, para o nível de segurança conforme SILCL 3 segundo IEC 62061, SIL 3 segundo
IEC 61508 e PL e segundo ISO 13849-1 estes nunca podem ser ligados em série, devido ao
fato de os erros perigosos terem de ser sempre detectados (independentemente do pessoal
operador).
Ver o capítulo "Combinações típicas de funções de segurança" - Introdução (Página 151).

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 23
Engenharia de segurança geral
2.2 Generalidades

Safety Integrated Application Manual


24 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos 3
3.1 Introdução
Se existirem pessoas nas proximidades das máquinas (p. ex. na tecnologia de produção),
estas têm de ser protegidas adequadamente através de equipamentos técnicos. Daí resulta
uma multiplicidade de funções de segurança, que se destinam a servir este objetivo. A
implementação de algumas das funções de segurança mais importantes será mostrada nos
capítulos seguintes com base em exemplos de aplicativos de fácil compreensão. Os
exemplos estão divididos segundo o tipo da função de segurança a realizar:
● Paralisar em caso de emergência
● Monitoramento da porta de proteção
● Monitoramento de áreas de perigo abertas
● Monitoramento das rotações/paralisação
● Operação segura
● Combinações típicas de funções de segurança

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Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 25
Exemplos de aplicativos
3.1 Introdução

Exemplos de aplicativos por unidade de avaliação


Nas tabelas a seguir são agrupados os exemplos de aplicativos com a respectiva unidade
de avaliação. Desta forma, além da estrutura do capítulo, pode ser feita também uma
seleção direcionada de exemplos para unidades de avaliação específicas (por exemplo,
3SK2).

Tabelas 3- 1 3SK1

Nível de Detecção Reação Link


segurança
SIL PL Parada Interruptor de posição Outros Conta- Partida Outros
de emer- Mecâ- RFID Magné- Retenção tor de
gência nico tico motor

1 c x x Capítulo 3.2.2
(Página 35)
3 e x x Capítulo 3.2.7
(Página 45)
3 e x x 3RM1 Capítulo 3.2.10
(Página 51)
3 e x x ET 200SP Capítulo 3.2.16
(Página 63)
1 c x x Capítulo 3.3.3
(Página 86)
3 e x x Capítulo 3.3.6
(Página 92)
3 e x x 3RM1 Capítulo 3.3.9
(Página 98)
3 e x x Capítulo 3.3.13
(Página 106)
3 e Cortina de luz x Capítulo 3.4.2
(Página 117)
3 e Esteira sensível x Capítulo 3.4.5
a pressão (Página 123)
2 d Scanner a laser x Capítulo 3.4.8
(Página 129)
3 e Operação com x Capítulo 3.6.2
duas mãos (Página 145)
3 e x x x Capítulo 3.7.3
(Página 156)
3 e x x Cascata x Capítulo 3.7.7
energética (Página 164)

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26 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.1 Introdução

Tabelas 3- 2 3SK2

Nível de Detecção Reação Link


segurança
SIL PL Parada Interruptor de posição Outros Conta- Partida Outros
de emer- Mecâ- RFID Magné- Retenção tor de
gência nico tico motor
1 c x x Capítulo 3.2.3
(Página 37)
2 c x x F-PLC IN Capítulo 3.2.5
Contator (Página 41)
3 e x x Capítulo 3.2.8
(Página 47)
3 e x x 3RM1 Capítulo 3.2.11
(Página 53)
3 e x x F-PLC IN Capítulo 3.2.14
Contator (Página 59)
3 e x x ET 200SP Capítulo 3.2.17
(Página 65)
3 e x x 3RM1 Capítulo 3.2.20
(Página 71)
3 e x x 3RM1 Capítulo 3.2.21
(Página 74)
1 c x x Capítulo 3.3.4
(Página 88)
3 e x x Capítulo 3.3.7
(Página 94)
3 e x x 3RM1 Capítulo 3.3.10
(Página 100)
3 e x x Capítulo 3.3.14
(Página 108)
2 d x x x Capítulo 3.3.16
(Página 112)
3 e Cortina de luz x Capítulo 3.4.3
(Página 119)
3 e Esteira sensível x Capítulo 3.4.6
a pressão (Página 125)
2 d Scanner a laser x Capítulo 3.4.9
(Página 131)
3 e x x Monitor de x Capítulo 3.5.4
paralisação (Página 140)
3 e Operação com x Capítulo 3.6.3
duas mãos (Página 147)
2 d x Monitoramento x Capítulo 3.7.2
de corrente (Página 153)
3 e x x x Capítulo 3.7.4
(Página 158)
3 e x Cortina de luz + x Capítulo 3.7.6
Operação com (Página 162)
duas mãos

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 27
Exemplos de aplicativos
3.1 Introdução

Tabelas 3- 3 3RK3 MSS

Nível de Detecção Reação Link


segurança
SIL PL Parada Interruptor de posição Outros Conta- Partida Outros
de emer- Mecâ- RFID Magné- Retenção tor de
gência nico tico motor

1 c x x Capítulo 3.2.4
(Página 39)
3 e x x Capítulo 3.2.9
(Página 49)
3 e x x 3RM1 Capítulo 3.2.12
(Página 55)
3 e x AS-I x Capítulo 3.2.13
(Página 57)
1 c x x Capítulo 3.3.5
(Página 90)
3 e x x Capítulo 3.3.8
(Página 96)
3 e x x 3RM1 Capítulo 3.3.11
(Página 102)
3 e x AS-I x Capítulo 3.3.12
(Página 104)
3 e x x Capítulo 3.3.15
(Página 110)
2 d x x x Capítulo 3.3.17
(Página 114)
3 e Cortina de luz x Capítulo 3.4.4
(Página 121)
3 e Esteira x Capítulo 3.4.7
sensível a (Página 127)
pressão
2 d Scanner a x Capítulo 3.4.10
laser (Página 133)
3 e x x Monitor de x Capítulo 3.5.3
paralisação (Página 138)
3 e Operação com x Capítulo 3.6.4
duas mãos (Página 149)
3 e x x x Capítulo 3.7.5
(Página 160)
3 e x x AS-I x Capítulo 3.7.8
Comunicação (Página 166)
cruzada

Safety Integrated Application Manual


28 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.1 Introdução

Tabelas 3- 4 F-CPU

Nível de Detecção Reação Link


segurança
SIL PL Parada Interruptor de posição Outros Conta- Partida Outros
de emer- Mecâ- RFID Magné- incl. tor de
gência nico tico retenção motor

2 c x x F-PLC IN Capítulo 3.2.6


Contator (Página 43)
3 e x x F-PLC IN Capítulo 3.2.15
Contator (Página 61)
3 e x x ET 200SP Capítulo 3.2.18
(Página 67)
3 e x x ET 200SP Capítulo 3.2.19
(Página 69)
3 e x x Comutador x Capítulo 3.7.9
acionado por (Página 168)
cabo, AS-I
3 e x x AS-I x Capítulo 3.7.10
(Página 170)
3 e x x ET 200eco PN x Capítulo 3.7.11
(Página 173)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 29
Exemplos de aplicativos
3.1 Introdução

Utilização dos exemplos de aplicativos


Os exemplos de aplicativos podem ser facilmente utilizados graças à sua estrutura
uniforme. No início de cada exemplo, a aplicação é descrita de forma resumida. De seguida,
é apresentada a estrutura da função de segurança com base em imagens sinóticas simples.
Os sinais dos sensores e o acionamento dos sistemas de atuadores são representados por
linhas azuis, enquanto que o circuito de retorno para o monitoramento dos sistemas de
atuadores é representado por uma linha tracejada.

Esquema 3-1 Apresentação do exemplo: Estrutura de uma função de segurança

O modo exato de funcionamento é explicado, tal como o nível de segurança máximo


alcançável em SIL segundo IEC 62061 bem como em PL segundo ISO 13849-1.

Apresentação do nível de segurança máximo alcançável

Aptidão para até SIL 1 / PL c Aptidão para até SIL 2 / PL d Aptidão para até SIL 3 / PL e

Safety Integrated Application Manual


30 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.1 Introdução

Alguns exemplos de aplicativos contêm várias funções de segurança. A apresentação


descreve o nível de segurança alcançado da função de segurança referida no título. O nível
de segurança alcançado das funções de segurança adicionais é explicado textualmente.
Os exemplos de aplicativos são geralmente concebidos como exemplos de SIL1 / PLc e
SIL3 / PLe. Naturalmente pode ser também alcançado o nível SIL2 / PLd. Uma vez que as
diferenças na estrutura física entre SIL3 / PLe e SIL2 / PLd são muito poucas ou
inexistentes, este exemplo é geralmente ignorado. A diferença entre ambas as
classificações é atribuível a uma qualidade diferente do diagnóstico. Os mecanismo de
diagnóstico necessários já estão integrados nas unidades de interpretação (diagnósticos de
circuito cruzado, discrepância,...). Por conseguinte não ocorre, na maioria dos casos, uma
estrutura diferente, pelo que o número dos componentes utilizados para um exemplo de
SIL2 / PLd ou SIL3 / PLe também não diverge.

Indicação
O nível de segurança alcançado depende da respectiva implementação dos exemplos de
aplicativos. Especialmente os pressupostos utilizados, p. ex., relativamente à frequência de
manobra ou à exclusão de falhas, devem ser verificados ou mantidos.

Para facilitar a reprodução do aplicativo, são referidos os componentes relativos à


segurança utilizados.
Geralmente, os exemplos de aplicativos de segurança representam apenas uma função de
segurança em uma máquina. Além disso estão porém frequentemente reunidas numerosas
funções de segurança em uma máquina. Em uma máquina é realizada adicionalmente a
operação funcional das saídas, dos motores, etc. Também para esse efeito estão
disponíveis dispositivos de partida e lógicas de encadeamento na máquina. Estes não são
tomados em consideração nos exemplos de aplicativos de segurança. Por esse motivo, o
dispositivo de partida da máquina não é geralmente representado, ilustrando-se apenas um
dispositivo de reposição (reset ou partida) da função de segurança.
A funcionalidade foi testada com os componentes de hardware indicados. Também pode
utilizar produtos semelhantes, que não constem desta lista. Tenha em atenção que nestes
casos poderá ser necessário efetuar alterações na fiação dos componentes de hardware
(p. ex. outra ocupação do conector).
No fim de cada exemplo encontra-se um link de internet, onde estão guardadas informações
mais detalhadas sobre o respectivo exemplo de aplicativo. Estas abrangem p. ex.
● Esquemas de fiação
● Os arquivos do projeto na utilização do sistema modular de segurança ou chaveador de
segurança 3SK2
● dados CAx dos componentes de hardware utilizados

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 31
Exemplos de aplicativos
3.1 Introdução

Pode consultar uma avaliação detalhada de segurança com todos os valores característicos
no arquivo do projeto SET armazenado ou no relatório SET. Para a utilização do arquivo é
necessária se registrar (http://www.siemens.com/safety-evaluation-tool).
Com o link de download de CAx pode descarregar (http://www.siemens.com/cax) toda a
documentação relativa aos componentes de hardware utilizados, com apenas alguns
cliques. Para o efeito, é necessário abrir uma conta no portal de serviço & assistência da
Siemens ou em Siemens Industry Mall.
A parametrização dos dispositivos de comutação de segurança é feita através do interruptor
DIP. Pode consultar a respectiva definição nos esquemas elétricos armazenados.

Indicação
Os detalhes sobre prescrições e normas, bem como a especificação e o design de peças
relevantes à segurança dos comandos, encontram-se no fim deste manual.

Safety Integrated Application Manual


32 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

3.2 Paralisar em caso de emergência

3.2.1 Introdução
O aparelho de comando de parada de emergência é um componente amplamente utilizado
para proteger pessoas, instalações e o ambiente de perigos e iniciar uma paralisação em
caso de emergência. Neste capítulo serão descritos aplicativos com funções de segurança
desta área de aplicação.

Aplicação típica
O aparelho de comando de parada de emergência com seu contato de abertura positiva é
monitorado aqui por uma unidade de avaliação. Se a paragem de emergência for acionada,
a unidade de avaliação desliga os sistemas de atuadores a jusante através de saídas
seguras, de acordo com a categoria de parada 0 segundo EN 60204-1. Antes da reativação
ou da confirmação do desligamento de parada de emergência através do botão de
arranque, é verificado se os contatos do aparelho de comando de parada de emergência
estão fechados e se os sistemas de atuadores se desligaram.

Indicação
• Instale os cabos dos sensores protegidos; como sensores deve utilizar exclusivamente
sensores de segurança com contatos de abertura positiva.
• Os equipamentos, os aspetos funcionais e os princípios de concepção relativos à parada
de emergência encontram-se em EN ISO 13850. Observe também a norma EN 60204-1.
• O "desligar em caso de emergência" não representa um meio para a redução de riscos.
• A "parada de emergência" é uma "função de segurança complementar" (quando a
"parada de emergência" é acionada, deve desligar o motor).

Ligação inadvertida
Frequentemente existe a necessidade de proteger um aparelho de comando de parada de
emergência de uma ligação inadvertida de forma a aumentar a disponibilidade do sistema.
O primeiro passo é o posicionamento correto do aparelho de comando de parada de
emergência na máquina. O aparelho de comando de parada de emergência tem de estar
facilmente acessível, tem de ser livremente alcançável e tem de poder ser acionado sem
qualquer perigo. Adicionalmente existe a possibilidade de utilizar um colar de proteção como
proteção contra ligação inadvertida. Também neste caso é deve assegurar que a
acessibilidade não apresenta qualquer restrição.

Indicação
Os aparelhos de comando de parada de emergência SIEMENS SIRIUS com colar de
proteção cumprem os requisitos da EN ISO 13850 "Segurança de máquinas - Parada de
emergência - Princípios de concepção" e podem ser usados em aplicações de segurança.

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 33
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

Condições para a ligação em série


Os aparelhos de comando de parada de emergência podem ser ligados em série até PL e
(segundo ISO 13849-1) ou SIL 3 (segundo IEC 62061), se for possível excluir a falha e a
pressão em simultâneo dos aparelhos de comando de parada de emergência.
Se existirem vários aparelhos de comando de parada de emergência ligados eletricamente
em série, cada desativação de segurança através de um aparelho de comando de parada
de emergência representa uma função de segurança complementar individual. Se forem
utilizados aparelhos de comando de parada de emergência do mesmo tipo, é suficiente
considerar uma função de segurança complementar como representativa de todas as outras
funções de segurança complementares, a título exemplificativo.

Veja também
Explicação sobre a ligação em série de aparelhos de comando de parada de emergência
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/35444028)

Safety Integrated Application Manual


34 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

3.2.2 Desligamento de parada de emergência até SIL 1 ou PL c com um chaveador


de segurança 3SK1

Aplicação
Desligamento de parada de emergência de um canal de um motor através de um dispositivo
de comutação de segurança 3SK1 e contator de potência.

Estrutura

Esquema 3-2 Desligamento de parada de emergência até SIL 1 ou PL c com um chaveador de


segurança 3SK1

Modo de funcionamento

O chaveador de segurança 3SK1 monitora o aparelho de


comando de parada de emergência. Quando o aparelho
de comando de parada de emergência é ligado, o
dispositivo de comutação de segurança abre os circuitos
de liberação e desliga de modo seguro o contator de
potência. É possível ligar novamente através do botão de
arranque, se o aparelho de comando de parada de
emergência estiver desbloqueado e o circuito de retorno
fechado.

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 35
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

Componentes relativos à segurança

Aparelho de comando de Dispositivo de comutação de Contator


parada de emergência segurança

3SU1 3SK1 3RT20


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/safety (http://www.siemens.com/sirius-
act) -relays) switching)

Veja também
Esquema elétrico e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/73134129)

Safety Integrated Application Manual


36 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

3.2.3 Desligamento de parada de emergência até SIL 1 ou PL c com um chaveador


de segurança 3SK2

Aplicação
Desligamento de parada de emergência de um canal de um motor através de um chaveador
de segurança 3SK2 e contator de potência.

Estrutura

Esquema 3-3 Desligamento de parada de emergência até SIL 1 ou PL c com um chaveador de


segurança 3SK2

Modo de funcionamento

O chaveador de segurança 3SK2 monitora o aparelho de


comando de parada de emergência. Quando o aparelho
de comando de parada de emergência é ligado, o
chaveador de segurança abre os circuitos de habilitação
e desliga de modo seguro o contator de potência. É
possível ligar novamente através do botão de arranque,
se o aparelho de comando de parada de emergência
estiver desbloqueado e o circuito de retorno fechado.

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 37
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

Componente relativo à segurança

Aparelho de comando de Sistema modular de segurança Contator


parada de emergência

3SU1 3SK2 3RT20


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/safety (http://www.siemens.com/sirius-
act) -relays) switching)

Veja também
Esquema elétrico, projeto 3SK2 e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109485642)

Safety Integrated Application Manual


38 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

3.2.4 Desligamento de parada de emergência até SIL 1 ou PL c com um sistema


modular de segurança

Aplicação
Desligamento de parada de emergência de um canal de um motor através de um sistema
modular de segurança parametrizável 3RK3 e contator de potência.

Estrutura

Esquema 3-4 Desligamento de parada de emergência até SIL 1 ou PL c com um sistema modular de
segurança

Modo de funcionamento

O sistema modular de segurança monitora o aparelho de


comando de parada de emergência. Quando o aparelho
de comando de parada de emergência é ligado, o
sistema modular de segurança abre os circuitos de
liberação e desliga de modo seguro o contator de
potência. É possível ligar novamente através do botão de
arranque, se o aparelho de comando de parada de
emergência estiver desbloqueado e o circuito de retorno
fechado.

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 39
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

Componente relativo à segurança

Aparelho de comando de Sistema modular de segurança Contator


parada de emergência

3SU1 3RK3 3RT20


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/sirius-
act) mss) switching)

Veja também
Esquema elétrico, projeto do sistema modular de segurança e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/69064058)

Safety Integrated Application Manual


40 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

3.2.5 Desligamento de parada de emergência até SIL 2 ou PL c com contator com


F-PLC-IN e um chaveador de segurança 3SK2

Aplicação
Desligamento de parada de emergência de um canal de um motor através de um chaveador
de segurança 3SK2 e contator de potência 3RT1 com acionamento failsafe.

Estrutura

Esquema 3-5 Desligamento de parada de emergência até SIL 2 ou PL c com contator com F-PLC-IN e
um chaveador de segurança 3SK2

Modo de funcionamento

O chaveador de segurança 3SK2 monitora o aparelho de


comando de parada de emergência. Quando o aparelho
de comando de parada de emergência é ligado, o
chaveador de segurança abre os circuitos de habilitação
e desliga de modo seguro o contator de potência através
da sua entrada failsafe (F-PLC-IN). É possível ligar
novamente através do botão de arranque, se o aparelho
de comando de parada de emergência estiver
desbloqueado e o circuito de retorno fechado.

Indicação
Para alcançar PL c, basta a estrutura de um canal do aparelho de comando de parada de
emergência. Aqui foi escolhida uma estrutura de dois canais para uma apresentação
uniforme. Esta é necessária para um aplicativo SIL 2.

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 41
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

Indicação
Na utilização do contator F-PLC-IN segundo IEC 62061 é preciso observar, para além dos
valores PFHd para SIL, também a tolerância de erros de hardware (HFT). Assim, nesse
exemplo o SIL 2 é alcançado, mas devido a HFT de 0, uma soldagem dos contatores pode
causar a perda da função de segurança.
O contato de abertura forçada do contator serve de diagnóstico de falhas e tem de ser
observado no aplicativo superior (unidade de avaliação), para poder iniciar uma reação
correspondente em caso de falha.
Aqui pode ser usado por exemplo, como segundo caminho de desligamento, um disjuntor.
Mais informações podem ser consultadas nas seguintes FAQ:
Que nível de segurança pode ser alcançado ao usar um contator e um disjuntor
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/40349715)
Na execução deste exemplo como subsistema na aplicação total segundo ISO 13849
também tem de ser considerada a arquitetura do subsistema, assim como as falhas
consequentes de uma causa geral (CCF), para manter o respectivo PL. Como
consequência, não é possível uma transmissão direta do SIL em um PL.

Componente relativo à segurança

Aparelho de comando de Sistema modular de segurança Contator


parada de emergência

3SU1 3SK2 3RT1


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/safety (http://www.siemens.com/sirius-
act) -relays) switching)

Veja também
Esquema elétrico, projeto 3SK2 e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109747648)

Safety Integrated Application Manual


42 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

3.2.6 Desligamento de parada de emergência até SIL 2 ou PL c com contator com


F-PLC-IN e um comando failsafe

Aplicação
Desligamento de parada de emergência de um canal de um motor através de um comando
failsafe e contator de potência 3RT1 com acionamento failsafe.

Estrutura

Esquema 3-6 Desligamento de parada de emergência até SIL 2 ou PL c com contator com F-PLC-IN
e um comando failsafe

Modo de funcionamento

O comando failsafe monitora o aparelho de comando de


parada de emergência. Quando o aparelho de comando
de parada de emergência é ligado, o comando failsafe
desliga de modo seguro o contator de potência através
da sua entrada failsafe (F-PLC-IN). É possível ligar
novamente através do botão de arranque, se o aparelho
de comando de parada de emergência estiver
desbloqueado e o circuito de retorno fechado.

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 43
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

Indicação
Na utilização do contator F-PLC-IN segundo IEC 62061 é preciso observar, para além dos
valores PFHd para SIL, também a tolerância de erros de hardware (HFT). Assim, nesse
exemplo o SIL 2 é alcançado, mas devido a HFT de 0, uma soldagem dos contatores pode
causar a perda da função de segurança.
O contato de abertura forçada do contator serve de diagnóstico de falhas e tem de ser
observado no aplicativo superior (unidade de avaliação), para poder iniciar uma reação
correspondente em caso de falha.
Aqui pode ser usado por exemplo, como segundo caminho de desligamento, um disjuntor.
Mais informações podem ser consultadas nas seguintes FAQ:
Que nível de segurança pode ser alcançado ao usar um contator e um disjuntor
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/40349715)
Na execução deste exemplo como subsistema na aplicação total segundo ISO 13849
também tem de ser considerada a arquitetura do subsistema, assim como as falhas
consequentes de uma causa geral (CCF), para manter o respectivo PL. Como
consequência, não é possível uma transmissão direta do SIL em um PL.

Componente relativo à segurança

Módulo de interface SIRIUS Comando Failsafe Contator


ACT PROFINET

3SU1 S7 F-PLC 3RT1


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/simatic- (http://www.siemens.com/sirius-
act) safety) switching)

Veja também
Esquema elétrico, projeto TIA Portal e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109747647)

Safety Integrated Application Manual


44 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

3.2.7 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com um chaveador


de segurança 3SK1

Aplicação
Desligamento de parada de emergência de dois canais de um motor através de um
dispositivo de comutação de segurança 3SK1 e contatores de potência.

Estrutura

Esquema 3-7 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com um chaveador de


segurança 3SK1

Modo de funcionamento

O dispositivo de comutação de segurança monitora o


aparelho de comando de parada de emergência em dois
canais. Quando o aparelho de comando de parada de
emergência é ligado, o dispositivo de comutação de
segurança abre os circuitos de liberação e desliga de
modo seguro os contatores de potência. É possível ligar
novamente através do botão de arranque, se o aparelho
de comando de parada de emergência estiver
desbloqueado e o circuito de retorno fechado.

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 45
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

Componentes relativos à segurança

Aparelho de comando de Dispositivo de comutação de Contator


parada de emergência segurança

3SU1 3SK1 2x 3RT20


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/safety (http://www.siemens.com/sirius-
act) -relays) switching)

Veja também:
Esquema elétrico e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/73136378)
Aplicativo com comutador acionado por cabo em vez de parada de emergência
(https://support.industry.siemens.com/cs/document/109738710/using-a-sirius-3se7-
cableoperated-switch-with-a-safety-relay?dti=0&lc=en-WW)

Safety Integrated Application Manual


46 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

3.2.8 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com um chaveador


de segurança 3SK2

Aplicação
Desligamento de parada de emergência de dois canais de um motor através de um
chaveador de segurança 3SK2 e contatores de potência.

Estrutura

Esquema 3-8 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com um chaveador de


segurança 3SK2

Modo de funcionamento

O dispositivo de comutação de segurança monitora o


aparelho de comando de parada de emergência em dois
canais. Quando o aparelho de comando de parada de
emergência é ligado, o dispositivo de comutação de
segurança abre os circuitos de liberação e desliga de
modo seguro os contatores de potência. É possível ligar
novamente através do botão de arranque, se o aparelho
de comando de parada de emergência estiver
desbloqueado e o circuito de retorno fechado.

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 47
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

Componentes relativos à segurança

Aparelho de comando de Dispositivo de comutação de Contator


parada de emergência segurança

3SU1 3SK2 2x 3RT20


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/safety (http://www.siemens.com/sirius-
act) -relays) switching)

Veja também:
Esquema elétrico, projeto 3SK2 e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109479271)
Aplicativo com comutador acionado por cabo em vez de parada de emergência
(https://support.industry.siemens.com/cs/document/109738710/using-a-sirius-3se7-
cableoperated-switch-with-a-safety-relay?dti=0&lc=en-WW)

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48 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

3.2.9 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com um sistema


modular de segurança

Aplicação
Desligamento de parada de emergência de dois canais de um motor através de um sistema
modular de segurança parametrizável 3RK3 e contatores de potência.

Estrutura

Esquema 3-9 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com um sistema modular de
segurança

Modo de funcionamento

O sistema modular de segurança monitora o aparelho de


comando de parada de emergência em dois canais.
Quando o aparelho de comando de parada de
emergência é ligado, o sistema modular de segurança
abre os circuitos de liberação e desliga de modo seguro
os contatores de potência. É possível ligar novamente
através do botão de arranque, se o aparelho de
comando de parada de emergência estiver
desbloqueado e o circuito de retorno fechado.

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 49
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

Componentes relativos à segurança

Aparelho de comando de Sistema modular de segurança Contator


parada de emergência

3SU1 3RK3 2x 3RT20


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/sirius-
act) mss) switching)

Veja também
Esquema elétrico, projeto do sistema modular de segurança e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/69064698)

Safety Integrated Application Manual


50 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

3.2.10 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com motores de


partida failsafe e um chaveador de segurança 3SK1

Aplicação
Para que uma máquina possa ser desligada em segurança em caso de emergência, é
instalado um aparelho de comando de parada de emergência que é monitorado por um
chaveador de segurança 3SK1. O desligamento seguro ocorre através de uma partida do
motor failsafe.

Estrutura

Esquema 3-10 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com motores de partida
failsafe e um chaveador de segurança 3SK1

Modo de funcionamento

O dispositivo de comutação de segurança monitora o


aparelho de comando de parada de emergência. Quando
o aparelho de comando de parada de emergência é
ligado, o dispositivo de comutação de segurança desliga
a partida do motor failsafe através do conector de
dispositivos. Por conseguinte, as partidas do motor
desligam a carga de forma segura. É possível ligar
novamente através do botão de arranque, se o aparelho
de comando de parada de emergência estiver
desbloqueado.

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Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 51
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

Indicação
Neste exemplo presume-se que o perigo só advém de uma unidade propulsora, porém,
numa parada de emergência terá de ser desligado um grupo de unidades propulsoras. Por
este motivo, na avaliação de segurança é considerada apenas uma única partida do motor e
utilizada como exemplo.
Se existir perigo devido ao movimento de várias unidades propulsoras, é necessário
considerar todas as partidas do motor envolvidas no perigo, na avaliação de segurança.

Componentes relativos à segurança

Aparelho de comando de Dispositivo de comutação de Arrancador motor Failsafe


parada de emergência segurança

3SU1 3SK1 3RM1


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/safety (http://www.siemens.com/motor
act) -relays) starter/3rm1)

Veja também
Esquema elétrico e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/88411471)
FAQs detalhadas sobre o tema: Desligamento seguro com as partidas do motor 3RM1
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/67478946)

Safety Integrated Application Manual


52 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

3.2.11 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com partidas do


motor failsafe e um chaveador de segurança 3SK2

Aplicação
Para que uma máquina possa ser desligada em segurança em caso de emergência, é
instalado um aparelho de comando de parada de emergência que é monitorado por um
chaveador de segurança. O desligamento seguro ocorre através de uma partida do motor
failsafe.

Estrutura

Esquema 3-11 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com partidas do motor
failsafe e um chaveador de segurança 3SK2

Modo de funcionamento

O dispositivo de comutação de segurança monitora o


aparelho de comando de parada de emergência. Quando
o aparelho de comando de parada de emergência é
ligado, o dispositivo de comutação de segurança desliga
a partida do motor failsafe através do conector de
dispositivos.
Por conseguinte, as partidas do motor desligam a carga
de forma segura. É possível ligar novamente através do
botão de arranque, se o aparelho de comando de parada
de emergência estiver desbloqueado.

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 53
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

Indicação
Neste exemplo presume-se que o perigo só advém de uma unidade propulsora, porém,
numa parada de emergência terá de ser desligado um grupo de unidades propulsoras. Por
este motivo, na avaliação de segurança é considerada apenas uma única partida do motor e
utilizada como exemplo.
Se existir perigo devido ao movimento de várias unidades propulsoras, é necessário
considerar todas as partidas do motor envolvidas no perigo, na avaliação de segurança.

Componentes relativos à segurança

Aparelho de comando de Dispositivo de comutação de Arrancador motor Failsafe


parada de emergência segurança

3SU1 (dois canais) 3SK2 3RM1


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/safety (http://www.siemens.com/motor
act) -relays) starter/3rm1)

Veja também
Esquema elétrico, projeto 3SK2 e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109485643)
FAQs detalhadas sobre o tema: Desativação segura com as partidas do motor 3RM1
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/67478946)

Safety Integrated Application Manual


54 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

3.2.12 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com partidas do


motor failsafe e um sistema modular de segurança

Aplicação
Para que uma máquina possa ser desligada em segurança em caso de emergência, é
instalado um aparelho de comando de parada de emergência que é monitorado por um
sistema modular de segurança. O desligamento seguro ocorre através de uma partida do
motor failsafe.

Estrutura

Esquema 3-12 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com partidas do motor
failsafe e um sistema modular de segurança

Modo de funcionamento

O sistema modular de segurança monitora o aparelho de


comando de parada de emergência. Quando o aparelho
de comando de parada de emergência é ligado, o
sistema modular de segurança desliga a partida do
motor failsafe. Por conseguinte, as partidas do motor
desligam a carga de forma segura. É possível ligar
novamente através do botão de arranque, se o aparelho
de comando de parada de emergência estiver
desbloqueado.

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 55
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

Indicação
Neste exemplo presume-se que o perigo só advém de uma unidade propulsora, porém,
numa parada de emergência terá de ser desligado um grupo de unidades propulsoras. Por
este motivo, na avaliação de segurança é considerada apenas uma única partida do motor e
utilizada como exemplo.
Se existir perigo devido ao movimento de várias unidades propulsoras, é necessário
considerar todas as partidas do motor envolvidas no perigo, na avaliação de segurança.

Indicação
Este exemplo aplica-se para a montagem dentro de um armário de distribuição. Se a lógica
e os sistemas de atuadores não se encontrarem no mesmo armário de distribuição, devem
ser tomadas outras medidas, como por exemplo uma instalação de cabos à prova de
circuito transversal do sinal de desativação.

Componentes relativos à segurança

Aparelho de comando de Sistema modular de segurança Arrancador motor Failsafe


parada de emergência

3SU1 3RK3 3RM1


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/motor
act) mss) starter/3rm1)

Veja também
Esquema elétrico, projeto do sistema modular de segurança e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/88822643)
FAQs detalhadas sobre o tema: Desligamento seguro com as partidas do motor 3RM1
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/67478946)

Safety Integrated Application Manual


56 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

3.2.13 Desligamento de parada de emergência através de AS-i até SIL 3 ou PL e com


um sistema modular de segurança

Aplicação
Monitoramento de vários aparelhos de comando de parada de emergência através de AS-i
com um sistema modular de segurança 3RK3.

Estrutura

Esquema 3-13 Desligamento de parada de emergência através de AS-i até SIL 3 ou PL e com um
sistema modular de segurança

Modo de funcionamento

O sistema modular de segurança monitora cada


aparelho de comando de parada de emergência de dois
canais ligado a AS-i. Quando um dos aparelhos de
comando de parada de emergência é ligado, o sistema
modular de segurança abre os circuitos de liberação e
desliga de modo seguro os contatores de potência. É
possível ligar novamente através do botão de arranque,
se o aparelho de comando de parada de emergência
estiver desbloqueado e o circuito de retorno fechado.

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 57
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

Componentes relativos à segurança

Aparelho de comando de Sistema modular de segurança Contator


parada de emergência

3SU1 3RK3 2x 3RT20


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/sirius-
act) mss) switching)

Indicação
Adicionalmente aos componentes relativos à segurança, é necessário um AS-i-Master e um
elemento de rede AS-i para operar uma rede AS-i.

Veja também
Projeto do sistema modular de segurança e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/73133559)

Safety Integrated Application Manual


58 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

3.2.14 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com contatores com


F-PLC-IN e um chaveador de segurança 3SK2

Aplicação
Desligamento de parada de emergência de dois canais de um motor através de um
chaveador de segurança 3SK2 e contatores de potência 3RT1 com acionamento failsafe.

Estrutura

Esquema 3-14 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com contatores com F-
PLC-IN e um chaveador de segurança 3SK2

Modo de funcionamento

O chaveador de segurança 3SK2 monitora o aparelho de


comando de parada de emergência. Quando o aparelho
de comando de parada de emergência é ligado, o
chaveador de segurança abre os circuitos de habilitação
e desliga de modo seguro os contatores de potência
através das suas entradas failsafe (F-PLC-IN).
É possível ligar novamente através do botão de
arranque, se o aparelho de comando de parada de
emergência estiver desbloqueado e o circuito de retorno
fechado.

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 59
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

Componentes relativos à segurança

Aparelho de comando de Dispositivo de comutação de Contator


parada de emergência segurança

3SU1 3SK2 2 x 3RT1


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/safety (http://www.siemens.com/sirius-
act) -relays) switching)

Veja também
Esquema elétrico, projeto 3SK2 e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109747650)

Safety Integrated Application Manual


60 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

3.2.15 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com contatores com


F-PLC-IN e comando failsafe

Aplicação
Desligamento de parada de emergência de dois canais de um motor através de um
comando failsafe e contatores de potência 3RT1 com acionamento failsafe.

Estrutura

Esquema 3-15 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com contatores com F-
PLC-IN e comando failsafe

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 61
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

Modo de funcionamento

O comando failsafe monitora o aparelho de comando de


parada de emergência. Quando o aparelho de comando
de parada de emergência é ligado, o comando failsafe
desliga de modo seguro os contatores de potência
através das suas entradas failsafe (F-PLC-IN).
É possível ligar novamente através do botão de
arranque, se o aparelho de comando de parada de
emergência estiver desbloqueado e o circuito de retorno
fechado.

Componentes relativos à segurança

Módulo de interface SIRIUS Comando Failsafe Contator


ACT PROFINET

3SU1 S7 F-PLC 2 x 3RT1


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/simatic- (http://www.siemens.com/sirius-
act) safety) switching)

Veja também
Esquema elétrico, projeto TIA Portal e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109747649)

Safety Integrated Application Manual


62 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

3.2.16 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com um arrancador


de motor failsafe no sistema ET 200SP e chaveador de segurança 3SK1

Aplicação
Para que uma máquina possa ser desligada em segurança em caso de emergência, é
instalado um aparelho de comando de parada de emergência que é monitorado por um
chaveador de segurança 3SK1. O desligamento seguro ocorre através de um arrancador de
motor failsafe 3RK1.

Estrutura

Esquema 3-16 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com um arrancador de


motor failsafe no sistema ET 200SP e chaveador de segurança 3SK1

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 63
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

Modo de funcionamento

O chaveador de segurança 3SK1 monitora o aparelho de


comando de parada de emergência. Quando o aparelho
de comando de parada de emergência é ligado, o
chaveador de segurança desliga o arrancador de motor
failsafe através da sua entrada failsafe (F-DI). Por
conseguinte, o arrancador de motor desliga a carga de
forma segura. É possível ligar novamente através do
botão de arranque, se o aparelho de comando de parada
de emergência estiver desbloqueado.

Componentes relativos à segurança

Aparelho de comando de Dispositivo de comutação de Arrancador motor Failsafe


parada de emergência segurança

3SU1 3SK1 3RK1


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.de/safety- (http://www.siemens.com/et200
act) relays) sp-motorstarter)

Veja também
Esquema elétrico, projeto TIA Portal e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109748128)

Safety Integrated Application Manual


64 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

3.2.17 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com um arrancador


de motor failsafe no sistema ET 200SP e chaveador de segurança 3SK2

Aplicação
Para que uma máquina possa ser desligada em segurança mesmo em caso de emergência,
é instalado um aparelho de comando de parada de emergência que é monitorado por um
chaveador de segurança 3SK2. O desligamento seguro ocorre através de arrancadores de
motor failsafe 3RK1.

Estrutura

Esquema 3-17 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com arrancadores de motor failsafe no sistema
ET 200SP e chaveador de segurança 3SK2

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 65
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

Modo de funcionamento

O chaveador de segurança 3SK2 monitora o aparelho de


comando de parada de emergência. Quando o aparelho
de comando de parada de emergência é ligado, o
chaveador de segurança desliga a primeira partida do
motor através da sua entrada failsafe (F-DI). A segunda
e todas as outras partidas do motor são conectadas a
esta F-DI por meio de sua BaseUnit de ponte e, portanto,
também são desligadas. Por conseguinte, as partidas do
motor desligam a carga de forma segura. É possível ligar
novamente através do botão de arranque, se o aparelho
de comando de parada de emergência estiver
desbloqueado.

Componentes relativos à segurança

Aparelho de comando de Dispositivo de comutação de Arrancador motor Failsafe


parada de emergência segurança

3SU1 3SK2 3RK1


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.de/safety- (http://www.siemens.com/et200
act) relays) sp-motorstarter)

Veja também
Esquema elétrico, cálculo SET, projeto TIA Portal e 3SK2
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109748128)

Safety Integrated Application Manual


66 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

3.2.18 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com módulo de


saída digital e arrancadores de motor failsafe no sistema ET 200SP

Aplicação
Para que uma máquina possa ser desligada em segurança mesmo em caso de emergência,
é instalado um aparelho de comando de parada de emergência que é monitorado por um
comando failsafe. O desligamento seguro ocorre através de um módulo de saída digital
failsafe F-DQ e de arrancadores de motor failsafe 3RK1.

Estrutura

Esquema 3-18 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com módulo de saída
digital e arrancadores de motor failsafe no sistema ET 200SP

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 67
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

Modo de funcionamento

O comando failsafe monitora o aparelho de comando de


parada de emergência. Quando o aparelho de comando
de parada de emergência é acionado, o comando
failsafe (através do módulo F-DQ) desliga a primeira
partida do motor através da sua entrada failsafe (F-DI).
A segunda e todas as outras partidas do motor são
conectadas a esta F-DI por meio de sua BaseUnit de
ponte e, portanto, também são desligadas. Por
conseguinte, as partidas do motor desligam a carga de
forma segura. É possível ligar novamente através do
botão de arranque, se o aparelho de comando de parada
de emergência estiver desbloqueado.

Componentes relativos à segurança

Aparelho de comando de Comando Failsafe Arrancador motor Failsafe


parada de emergência

3SU1 S7-1500 3RK1


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/simatic- (http://www.siemens.com/et200
act) safety) sp-motorstarter)

Veja também
Esquema elétrico, projeto TIA Portal e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109748128)

Safety Integrated Application Manual


68 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

3.2.19 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com módulo de


potência failsafe e arrancadores de motor failsafe no sistema ET 200SP

Aplicação
Para que uma máquina possa ser desligada em segurança mesmo em caso de emergência,
é instalado um aparelho de comando de parada de emergência que é monitorado por um
comando failsafe. O desligamento seguro ocorre através de um módulo de potência failsafe
F-PM-E e de arrancadores de motor failsafe 3RK1.

Estrutura

Esquema 3-19 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com módulo de potência
failsafe e arrancadores de motor failsafe no sistema ET 200SP

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 69
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

Modo de funcionamento

O comando failsafe monitora o aparelho de comando de


parada de emergência. Quando o aparelho de comando
de parada de emergência é ligado, o comando failsafe
desliga o módulo de potência failsafe F-PM-E e, por
conseguinte, os arrancadores de motor failsafe. Por
conseguinte, o arrancador de motor desliga a carga de
forma segura. É possível ligar novamente através do
botão de arranque, se o aparelho de comando de parada
de emergência estiver desbloqueado.

Componentes relativos à segurança

Aparelho de comando de Comando Failsafe Arrancador motor Failsafe


parada de emergência

3SU1 S7-1500 3RK1


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/simatic- (http://www.siemens.com/et200
act) safety) sp-motorstarter)

Veja também
Esquema elétrico, projeto TIA Portal e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109748128)

Safety Integrated Application Manual


70 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

3.2.20 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 e PL, e através de


chaveador de segurança 3SK2 com ligação PROFINET e partida de motor
failsafe

Aplicação
Para que uma máquina possa ser desligada em segurança mesmo em caso de emergência,
é instalado um aparelho de comando de parada de emergência que é monitorado por um
chaveador de segurança 3SK2. O circuito de conexão individual seguro e a comutação
funcional da partida de motor 3RM1 failsafe ocorrem de forma local através de fiação
individual entre a partida de motor 3RM1 e o chaveador de segurança 3SK2. O sinal de
comutação funcional é transmitido pelo comando hierarquicamente superior ao chaveador
de segurança via PROFINET.

Estrutura

Esquema 3-20 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 e PL, e através de chaveador de
segurança 3SK2 com ligação PROFINET e partida de motor failsafe

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 71
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

Modo de funcionamento

O chaveador de segurança 3SK2 monitora o aparelho de


comando de parada de emergência. Quando o aparelho
de comando de parada de emergência é ligado, o
chaveador de segurança desliga a partida de motor
failsafe. Por conseguinte, as partidas do motor desligam
a carga de forma segura. É possível ligar novamente
através do botão de arranque, se o aparelho de
comando de parada de emergência estiver
desbloqueado.
O comando é ligado com o chaveador de segurança
através do módulo de interface PROFINET. No programa
de usuário do comando, a comutação operacional das
partidas de motor é realizada e comunicada ao 3SK2
através do PROFINET. O 3SK2 conduz os sinais de
comando — conectados ao sinal de parada de
emergência — às entradas de comando das partidas de
motor (IN1 para partida direta, IN1 ou IN2 para partida
reversa) através de suas saídas failsafe. Assim são
realizadas a comutação funcional e a desativação segura
pelo mesmo sinal na comutação da função de
segurança.
O sinal de retorno do 3SK2, em cujo estado se encontra
atualmente a função de segurança, é enviado ao
comando via PROFINET. É possível ativar o botão de
arranque para a reativação através dos módulos de
entrada do comando, em vez de fazê-lo diretamente no
3SK2, e transmitir o sinal ao chaveador de segurança via
PROFINET.

Indicação
Neste exemplo, presume-se que o perigo só advém de uma unidade propulsora, porém,
numa parada de emergência um grupo de unidades propulsoras terá de ser desligado. Por
este motivo, na avaliação de segurança apenas uma única partida de motor é considerada e
utilizada como exemplo. Se existir perigo devido ao movimento de várias unidades
propulsoras, é necessário considerar todas as partidas do motor envolvidas no perigo, na
avaliação de segurança.

Safety Integrated Application Manual


72 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

Componentes relativos à segurança

Aparelho de comando de parada de Chaveador de segurança com módulo Partida de motor failsafe
emergência de interface PROFINET

3SU1 (http://www.siemens.com/sirius- 3SK2 (http://www.siemens.com/safety- 3RM1


act) relays) (https://w3.siemens.com/mcms/industrial-
controls/en/motor-starter-soft/control-
cabinet/3rm1/Pages/default.aspx)

Veja também
Esquema elétrico, cálculo SET, projeto TIA Portal e 3SK2
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109769504)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 73
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

3.2.21 Desligamento de parada de emergência em grupo até SIL 3 e PL, e através de


chaveador de segurança 3SK2 com ligação PROFINET e partida de motor
failsafe

Aplicação
Para que uma máquina possa ser desligada em segurança mesmo em caso de emergência,
é instalado um aparelho de comando de parada de emergência que é monitorado por um
chaveador de segurança 3SK2. O
circuito de conexão em grupo da partida de motor 3RM1 failsafe ocorre de forma local via
conector de dispositivos através do chaveador de segurança. O comando hierarquicamente
superior comuta a partida de motor em condições normais de funcionamento via
PROFINET.

Estrutura

Esquema 3-21 Desligamento de parada de emergência em grupo até SIL 3 e PL e através de


chaveador de segurança 3SK2 com ligação PROFINET e partida de motor failsafe

Safety Integrated Application Manual


74 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

Modo de funcionamento

O chaveador de segurança 3SK2 monitora o aparelho de comando


de parada de emergência. Quando o aparelho de comando de
parada de emergência é ligado, o chaveador de segurança desliga
a partida de motor failsafe através do conector de dispositivos. Por
conseguinte, as partidas do motor desligam a carga de forma
segura. É possível ligar novamente através do botão de arranque,
se o aparelho de comando de parada de emergência estiver
desbloqueado.
O comando é ligado com o chaveador de segurança através do
módulo de interface PROFINET. No programa de usuário do
comando, a comutação operacional das partidas de motor é
realizada e comunicada ao 3SK2 através do PROFINET. O 3SK2
conduz os sinais de comando às entradas de comando das
partidas de motor (IN1 para partida direta, IN1 ou IN2 para partida
reversa) através de suas saídas (saída segura ou QM).
O sinal de retorno em cujo estado se encontra atualmente a função
de segurança é enviado do 3SK2 ao comando via PROFINET. É
possível ativar o botão de arranque para a reativação através dos
módulos de entrada do comando, em vez de fazê-lo diretamente no
3SK2, e transmitir o sinal ao chaveador de segurança via
PROFINET.
Assim, o módulo de interface PROFINET pode disparar
remotamente a restauração da partida de motor através do
comando, para, por exemplo, eliminar um erro de uma ou mais
partidas de motor. Aqui são desligadas e religadas as partidas de
motor através dos conectores de dispositivos. Assim, erros
compostos do 3RM1 podem ser confirmados, sem precisar
pressionar o botão reset no aparelho. Para isso, o sinal de
desativação deve durar mais de 1 s. Observe que é possível
confirmar somente erros compostos. Falha do equipamento ou
acionamento da proteção de motor ou do relé necessita de
confirmação através do botão reset no aparelho. Mais indicações
podem ser encontradas no Manual do aparelho 3RM1
(https://support.industry.siemens.com/cs/document/66295730/
manual-sirius-3rm1-motor-starter?dti=0&lc=en-WW).

Indicação
Neste exemplo, presume-se que o perigo só advém de uma unidade propulsora, porém,
numa parada de emergência, um grupo de unidades propulsoras terá de ser desligado.
Por este motivo, na avaliação de segurança apenas uma única partida de motor é
considerada e utilizada como exemplo. Se existir perigo devido ao movimento de várias
unidades propulsoras,
é necessário considerar todas as partidas de motor envolvidas no perigo, na avaliação de
segurança.

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 75
Exemplos de aplicativos
3.2 Paralisar em caso de emergência

Componentes relativos à segurança

Aparelho de comando de Chaveador de segurança com Partida de motor failsafe


parada de emergência módulo de interface PROFINET

3SU1 3SK2 3RM1


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/safety- (https://w3.siemens.com/mcms/ind
act) relays) ustrial-controls/en/motor-starter-
soft/control-
cabinet/3rm1/Pages/default.aspx)

Veja também
Esquema elétrico, cálculo SET, projeto TIA Portal e 3SK2
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109769503)

Safety Integrated Application Manual


76 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

3.3 Monitoramento da porta de proteção

3.3.1 Introdução
Este capítulo descreve aplicativos com instalações de proteção seccionadoras na forma de
uma porta de proteção. A solução mais utilizada na área de instalações e máquinas é a
proteção de áreas de perigo com instalações de proteção seccionadoras mecânicas ou
portinholas de acesso. Neste caso, é necessário monitorar o acesso não autorizado às
áreas da instalação, bem como evitar uma função da máquina que acarrete perigo quando a
instalação de proteção não está fechada. O monitoramento da instalação de proteção tanto
pode ser feito com interruptores de posição ou de segurança mecânicos, como com
interruptores de segurança numa base magnética ou RFID.
Frequentemente também é realizada uma retenção da porta de proteção paralelamente ao
monitoramento da mesma. Os dispositivos de travamento com retenção servem para
proteger as áreas de perigo de acesso inadvertido. Isso geralmente tem dois motivos:
1. Para proteger as pessoas de movimentos subsequentes e perigosos da máquina, de
elevadas temperaturas, etc. Sobre este assunto, a ISO 14119 fornece os princípios
orientadores para a disposição e seleção de dispositivos de intertravamento. Nesta
norma é requerido que a área de perigo só fique acessível após a parada dos
movimentos perigosos da máquina.
2. Uma retenção pode fazer sentido por motivos da segurança do processo. Este caso
verifica-se quando o perigo é excluído após a abertura da instalação de proteção mas
ainda existe o risco de a máquina ou a peça ficar danificada. Aqui a máquina é primeiro
deslocada para uma posição de parada adequada, antes de o acesso ser aprovado.

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Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

3.3.2 Termos e definições da norma


A ISO 14119 "Princípios orientadores para a disposição e seleção de dispositivos de
intertravamento" define modelos diversos de dispositivos de intertravamento. Estes se
distinguem essencialmente por seu princípio de acionamento e, consequentemente, por sua
codificação para evitar uma supressão fácil.
Pode consultar as propriedades dos modelos 1 a 4 na seguinte tabela:

Modelo Princípio de acionamento Exemplos para acionadores


Modelo 1 mecânico Contato, força não Disco de came
codificado Cames lineares
Charneira
Modelo 2 codificado Lingueta (acionador formado)
Sistema de transferência de
chave
Modelo 3 sem contato indutivo não Metal férrico apropriado
magnético codificado Ímã, eletroímã
capacitivo qualquer objeto apropriado
Ultrassom
óptico
Modelo 4 magnético codificado Ímã codificado
RFID Transponder RFID codificado
óptico Transponder com codificação
óptica

Proteção contra manipulação:


A proteção contra manipulação é outro aspeto essencial da norma. Cada máquina deve ser
concebida de modo a minimizar os incentivos para suprimir os dispositivos de
intertravamento. No capítulo 7, a norma descreve um processo que permite alcançar esse
objetivo.
1. Aplicação de medidas fundamentais para disposição e fixação
2. Verificar se há algum incentivo à supressão (a orientação relativa à avaliação conta do
anexo H da norma)
3. Minimização dos incentivos mediante medidas construtivas/modos de operação
4. Se o incentivo persistir → serão necessárias medidas adicionais

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Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

As medidas adicionais para minimização dos incentivos também contam da norma:


Evitar a acessibilidade aos elementos do dispositivo de intertravamento:
1. Colocar fora do alcance
2. Obstáculos ou blindagem
3. Colocação em posição oculta
Evitar o acionamento alternativo do dispositivo de intertravamento através de objetos fáceis
de obter:
1. Acionador codificado com nível de codificação baixo (1-9 níveis de codificação)
2. Acionador codificado com nível de codificação médio (10-1000 níveis de codificação)
3. Acionador codificado com alto nível de codificação (> 1000 níveis de codificação)
Evitar a desmontagem ou o deslocamento dos elementos do dispositivo de intertravamento
por meio de fixações que não podem ser soltas (p. ex. soldagem, colagem, parafusos
irremovíveis, rebites).
Evitar a supressão:
1. Integração do monitoramento de supressão no comando mediante:
– monitoração do estado
– Verificações periódicas
2. Verificação de plausibilidade com a ajuda de um dispositivo de intertravamento adicional,
tornando a supressão apenas possível através de uma ação suplementar

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Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

Medidas:
Pode consultar na tabela seguinte quais as medidas que pode ou deve tomar em função do
modelo do dispositivo de intertravamento:

Princípios e medidas Modelo 1 Modelo 1 Modelo 2 e Modelo 2 e


(sem charneira) (charneira) modelo 4 modelo 4
e modelo 3 (nível de codificação (alto nível de
baixo ou médio) codificação)
Colocar fora do alcance
Obstáculo/
blindagem
Colocar em posição

oculta
Monitoração do estado
ou verificação periódica ①
Fixação do interruptor
de posição e acionador
que não pode ser solta
Fixação do interruptor
de posição que não
pode ser solta
Fixação do acionador

que não pode ser solta
② ②
Dispositivo de
intertravamento
adicional e verificação
③ ③
de plausibilidade

① Deverá ser tomada pelo menos uma dessas medidas


② Medida a tomar
③ Medida recomendada (adicional)

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80 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

Interruptor de posição
Os interruptores de posição são geralmente utilizados como interruptores forçados em
portas de proteção. Se a porta de proteção for aberta, o interruptor de posição é acionado e
o interruptor é aberto de forma fiável (ver termos e definições básicos: operação de abertura
positiva (Página 9)). Os interruptores de posição correspondem ao modelo 1 da ISO 14119
e não estão codificados.

Interruptor de segurança mecânico (com acionador separado)


Contrariamente aos interruptores de posição, os interruptores de segurança não podem ser
facilmente enganados. O interruptor de segurança só pode ser ligado com o respectivo
acionador codificado. Os interruptores de segurança correspondem ao modelo 2 da
ISO 14119 e estão codificados.

Interruptor de segurança mecânico (interruptor de charneira)


Os interruptores de charneira são utilizados nos locais onde, por motivos de segurança, é
necessário monitorar a posição de instalações de proteção basculáveis, tais como portas e
portinholas. Os interruptores de charneira correspondem ao modelo 1 da ISO 14119 e não
estão codificados.

Interruptor de segurança mecânico (com retenção)


Os interruptores de segurança com retenção são aparelhos de segurança especiais, os
quais impedem a abertura inadvertida ou propositada de portas de proteção, grelhas de
proteção ou outras coberturas enquanto persistir uma situação perigosa (p. ex. movimento
subsequente da máquina). Neste tipo de interruptores, também é efetuada uma detecção da
posição com a ajuda de um acionador separado, independentemente da retenção. Os
interruptores de segurança correspondem ao modelo 2 da ISO 14119 e estão codificados.

Interruptor de segurança sem contato (comutador magnético)


Os comutadores magnéticos são constituídos por um ímã de comutação codificado e um
elemento de comutação. Foram concebidos para serem montados em instalações de
proteção móveis e, devido à sua forma de construção fechada, são especialmente
adequados para áreas afetadas por uma poluição elevada e por produtos de limpeza e de
desinfecção. Os interruptores magnéticos de segurança correspondem ao modelo 4 da
ISO 14119 e estão codificados.

Interruptor de segurança (RFID)


Os interruptores de segurança RFID são constituídos por um interruptor RFID codificado e
por um acionador RFID de estrutura idêntica e podem ser amplamente utilizados,
especialmente em áreas com condições ambientais extremas. Os interruptores também são
ideais para máquinas de processamento de metal, graças ao princípio de ação eletrônico.
Os interruptores possuem uma distância de chaveamento maior do que os dispositivos de
comutação mecânicos e oferecem uma tolerância de montagem melhor bem como
possibilidades de diagnóstico abrangentes. Para além disso, oferecem também uma
proteção máxima contra manipulação através da codificação individual do interruptor e do
acionador. Os interruptores de segurança RFID correspondem ao modelo 4 da ISO 14119 e
estão altamente codificados.

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Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

Aplicação típica
A porta de proteção é monitorada por interruptores de posição SIRIUS com contatos de
abertura positiva através de uma unidade de avaliação. Se esta porta de proteção for
aberta, a unidade de avaliação desliga os atuadores a jusante através de saídas seguras,
de acordo com a categoria de parada 0 segundo EN 60204-1. Se a porta de proteção for
fechada, ocorre a reativação no caso de arranque automático, após a verificação do
interruptor de posição e dos atuadores a jusante. No caso de arranque manual, isso só
ocorre após a ligação do botão de arranque.

Indicação
• Disponha os interruptores de posição de modo a que não sejam danificados durante o
acionamento e a ultrapassagem. Portanto, os interruptores de posição não podem ser
utilizados como fim de curso mecânico.
• Instale os cabos dos sensores protegidos; como sensores deve utilizar exclusivamente
sensores de segurança com contatos de abertura positiva.
• A retenção representa uma função de segurança individual e separada, paralelamente à
função de segurança do monitoramento da porta de proteção através de interruptores de
posição. O acionamento pode ter uma integridade de segurança solicitada um nível mais
baixo do que aquilo que a avaliação de risco calculou para o monitoramento da porta de
proteção. (Razão: A probabilidade de as duas funções de segurança falharem ao mesmo
tempo pode ser quase excluída.
Exemplo: a monitorização da porta de proteção é solicitada em PL d ou SIL 2, o controlo
do dispositivo de retenção pode ser realizado em PL c ou SIL 1

Condições para a ligação em série


Os interruptores de posição só podem ser ligados em série até PL d (segundo ISO 13849-1)
ou SIL 2 (segundo IEC 62061), se for possível excluir que não são abertas frequentemente
várias portas de proteção em simultâneo (caso contrário, não é possível ocorrer uma
detecção de erros). Não é possível realizar uma ligação em série em PL e (segundo ISO
13849-1) ou SIL 3 (segundo IEC62061).

Safety Integrated Application Manual


82 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

Combinação possível para a detecção da posição e nível de segurança alcançável


Os exemplos de aplicativos neste capítulo só conseguem cobrir uma parte das combinações
possíveis de aparelhos de registro para a detecção da posição. A tabelas seguintes indicam
de uma forma simples o nível de segurança máximo que pode ser alcançado com um
determinado tipo de detecção da posição.

Tabelas 3- 5 Monitoramento seguro da posição com dispositivos de comutação mecânicos

Unidades de avaliação Interruptor de Interruptor de Interruptor de Interruptor de


posição segurança segurança com segurança com
Interruptor de acionador função de
charneira separado retenção
opcional

Nível de segurança Monitoramento de um SIL 1 / PL c SIL 1 / PL c SIL 1 / PL c SIL 1 / PL c


alcançável com contato de interrupção
UM interruptor de Monitoramento de 2 SIL 1 / PL c SIL 2 / PL d SIL 2 / PL d SIL 2 / PL d
posição contatos de interrupção ou
1 contato NF + 1 contato NA
Nível de segurança Interruptor de SIL 3 / PL e SIL 3 / PL e SIL 3 / PL e SIL 3 / PL e
alcançável com posição
DOIS interruptores
de posição
Interruptor de SIL 3 / PL e SIL 3 / PL e SIL 3 / PL e SIL 3 / PL e
segurança
Interruptor de
charneira
Interruptor de SIL 3 / PL e SIL 3 / PL e SIL 3 / PL e SIL 3 / PL e
segurança com
acionador
separado
Interruptor de SIL 3 / PL e SIL 3 / PL e SIL 3 / PL e SIL 3 / PL e
segurança com
função de
retenção
opcional

Exemplo 1:
Mediante a combinação de dois interruptores de segurança mecânicos (com acionador
separado) é possível alcançar um nível de segurança de até PL e ou SIL 3.

Safety Integrated Application Manual


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Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

Exemplo 2:
Na utilização de um interruptor de segurança mecânico (interruptor de charneira) é possível
alcançar um nível de segurança de até PL d ou SIL 2.

Tabelas 3- 6 Retenção segura da porta de proteção

Unidades de avaliação seguras Interruptor de segurança


Interruptor de segurança Interruptor de segurança
com retenção com retenção

SIL 2 / PL d SIL 3 / PL e

Sistema modular de segurança 3RK3

SIL 2 / PL d SIL 3 / PL e

Chaveador de segurança 3SK2

Indicação
Geralmente, para a utilização deste interruptor de posição, é necessário assegurar um
acionamento forçado através da construção da instalação de proteção. Apenas sob esta
condição é que os valores referidos na tabela são admissíveis.

Indicação
Considerando determinadas exclusões de falhas (p. ex. quebra do acionador), é possível a
utilização de apenas um interruptor de charneira ou de um interruptor com acionador
separado até SIL 2 ou PL d, tal como descrito na tabela. O fabricante dos componentes não
pode efetuar uma avaliação definitiva das medidas adotadas, devido ao fato de o fabricante
da máquina ter de comprovar a exclusão de falhas.
Para mais informações consulte o documento no seguinte link:
(https://support.industry.siemens.com/cs/ww/en/view/35443942)

Indicação
No caso de uma montagem de dois canais com sensores eletromecânicos, só é possível
alcançar SIL 3 ou PL e se os sensores forem alimentados através da unidade de avaliação.
Só assim é possível um diagnóstico suficiente.

Safety Integrated Application Manual


84 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

Tabelas 3- 7 Monitoramento seguro da posição com interruptores de segurança

Unidades de avaliação seguras Aparelhos de registro


Interruptor de segurança
Comutador magnético Interruptor de segurança
3SE66/3SE67 RFID 3SE63

1S + 1Ö *; 2Ö
(*sem SIL3/PLe alcançável em
combinação com 3SK1111)

SIL 3 / PL e SIL 3 / PL e

Chaveador de segurança 3SK

SIL 3 / PL e SIL 3 / PL e

Sistema modular de segurança 3RK

Indicação
Os níveis de segurança alcançáveis dependem também do tipo de unidade de avaliação de
segurança utilizada (especialmente a respectiva capacidade de diagnóstico).

Indicação
Ao utilizar comutadores magnéticos, devido a efeitos capacitivos, pode ocorrer a soldagem
dos contatos magnéticos. O motivo para isto é que uma alta corrente de pico pode ocorrer
ao comutar estas cargas (p. ex., também capacitâncias de cabo). Uma proteção
correspondente contra a corrente nominal do comutador magnético deve ser fornecida se as
combinações aparelho/sensor não forem liberadas explicitamente. Mais detalhes podem ser
encontrados na documentação do comutador magnético.

Veja também:
Monitoramento e retenção de uma porta de proteção com sistema modular de segurança
(MSS) (http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/62837891)
Nível de segurança alcançável mediante a utilização de apenas um interruptor de posição
SIRIUS com ou sem retenção
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/35443942)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 85
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

3.3.3 Monitorização da porta de proteção até SIL 1 ou PL c com um chaveador de


segurança 3SK1

Aplicação
Para a delimitação de áreas de perigo são utilizadas frequentemente portas de proteção.
Estas são monitoradas quanto à sua posição e, se necessário, é desligada a área da qual
advém o perigo.

Estrutura

Esquema 3-22 Monitorização da porta de proteção até SIL 1 ou PL c com um chaveador de


segurança 3SK1

Safety Integrated Application Manual


86 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

Modo de funcionamento

A posição de uma porta de proteção é monitorada


através do contato do interruptor de segurança. Com a
abertura da porta monitorada, o dispositivo de
comutação de segurança é acionado e abre os circuitos
de liberação provocando o desligamento seguro do
contator de potência. É possível ligar novamente através
do botão de arranque, se a porta e o circuito de retorno
estiverem fechados.

Componentes relativos à segurança

Interruptor de segurança Dispositivo de comutação de Contator


segurança

3SE5 3SK1 3RT20


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/safety (http://www.siemens.com/sirius-
detecting) -relays) switching)

Veja também
Esquema elétrico e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/73135973)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 87
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

3.3.4 Monitoração da porta de proteção até SIL 1 ou PL c com um chaveador de


segurança 3SK2

Aplicação
Para a delimitação de áreas de perigo são utilizadas frequentemente portas de proteção.
Estas são monitoradas quanto à sua posição e, se necessário, é desligada a área da qual
advém o perigo.

Estrutura

Esquema 3-23 Monitoração da porta de proteção até SIL 1 ou PL c com um chaveador de


segurança 3SK2

Safety Integrated Application Manual


88 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

Modo de funcionamento

A posição de uma porta de proteção é monitorada


através do contato do interruptor de segurança. Com a
abertura da porta monitorada, o chaveador de segurança
é acionado e abre os circuitos de habilitação provocando
o desligamento seguro do contator de potência. É
possível ligar novamente através do botão de arranque,
se a porta e o circuito de retorno estiverem fechados.

Componentes relativos à segurança

Interruptor de segurança Sistema modular de segurança Contator

3SE5 3SK2 3RT20


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/safety (http://www.siemens.com/sirius-
detecting) -relays) switching)

Veja também
Esquema elétrico, projeto 3SK2 e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109485644)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 89
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

3.3.5 Monitoramento da porta de proteção até SIL 1 ou PL c com um sistema


modular de segurança

Aplicação
Para a delimitação de áreas de perigo são utilizadas frequentemente portas de proteção.
Estas são monitoradas quanto à sua posição e, se necessário, é desligada a área da qual
advém o perigo.

Estrutura

Esquema 3-24 Monitorização da porta de proteção até SIL 1 ou PL c com um sistema modular de
segurança

Safety Integrated Application Manual


90 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

Modo de funcionamento

A posição de uma porta de proteção é monitorada


através do contato do interruptor de segurança. Com a
abertura da porta monitorada, o sistema modular de
segurança é acionado e abre os circuitos de liberação
provocando o desligamento seguro do contator de
potência. É possível ligar novamente através do botão de
arranque, se a porta e o circuito de retorno estiverem
fechados.

Componentes relativos à segurança

Interruptor de segurança Sistema modular de segurança Contator

3SE5 3RK3 3RT20


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/sirius-
detecting) mss) switching)

Veja também
Esquema elétrico, projeto do sistema modular de segurança e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/69064060)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 91
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

3.3.6 Monitorização da porta de proteção até SIL 3 ou PL e com um chaveador de


segurança 3SK1

Aplicação
Para a delimitação de áreas de perigo são utilizadas frequentemente portas de proteção.
Estas são monitoradas quanto à sua posição e, se necessário, é desligada a área da qual
advém o perigo.

Estrutura

Esquema 3-25 Monitorização da porta de proteção até SIL 3 ou PL e com um chaveador de


segurança 3SK1

Safety Integrated Application Manual


92 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

Modo de funcionamento

A posição de uma porta de proteção é monitorada


através de dois interruptores de segurança. Com a
abertura da porta monitorada, o dispositivo de
comutação de segurança é acionado e abre os circuitos
de liberação provocando o desligamento seguro dos
contatores de potência. É possível ligar novamente
através do botão de arranque, se a porta e o circuito de
retorno estiverem fechados.

Componentes relativos à segurança

Interruptor de posição Dispositivo de comutação Contator


de segurança

2x 3SE5 (http://www.siemens.com/sirius- 3SK1 2x 3RT20


detecting) (http://www.siemens.com/ (http://www.siemens.com/
safety-relays) sirius-switching)

Veja também
Esquema elétrico e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/73135309)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 93
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

3.3.7 Monitorização da porta de proteção até SIL 3 ou PL e com um chaveador de


segurança 3SK2

Aplicação
Para a delimitação de áreas de perigo são utilizadas frequentemente portas de proteção.
Estas são monitoradas quanto à sua posição e, se necessário, é desligada a área da qual
advém o perigo.

Estrutura

Esquema 3-26 Monitoração da porta de proteção até SIL 3 ou PL e com partidas do motor failsafe e
um chaveador de segurança 3SK2

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94 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

Modo de funcionamento

A posição de uma porta de proteção é monitorada


através de dois interruptores de segurança. Com a
abertura da porta monitorada, o dispositivo de
comutação de segurança é acionado e abre os circuitos
de liberação provocando o desligamento seguro dos
contatores de potência. É possível ligar novamente
através do botão de arranque, se a porta e o circuito de
retorno estiverem fechados.

Componentes relativos à segurança

Interruptor de posição Dispositivo de comutação Contator


de segurança

2x 3SE5 (http://www.siemens.com/sirius- 3SK2 2x 3RT20


detecting) (http://www.siemens.com/ (http://www.siemens.com/
safety-relays) sirius-switching)

Veja também
Esquema elétrico, projeto 3SK2 e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109479275)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 95
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

3.3.8 Monitoramento da porta de proteção até SIL 3 ou PL e com um sistema


modular de segurança

Aplicação
Para a delimitação de áreas de perigo são utilizadas frequentemente portas de proteção.
Estas são monitoradas quanto à sua posição e, se necessário, é desligada a área da qual
advém o perigo.

Estrutura

Esquema 3-27 Monitorização da porta de proteção até SIL 3 ou PL e com um sistema modular de
segurança

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96 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

Modo de funcionamento

A posição de uma porta de proteção é monitorada


através de dois interruptores de segurança. Com a
abertura da porta monitorada, o sistema modular de
segurança é acionado e abre os circuitos de liberação
provocando o desligamento seguro dos contatores de
potência. É possível ligar novamente através do botão de
arranque, se a porta e o circuito de retorno estiverem
fechados.

Componentes relativos à segurança

Interruptor de posição Sistema Contator


modular de segurança

2x 3SE5 (http://www.siemens.com/sirius- 3RK3 2x 3RT20


detecting) (http://www.siemens.com/ (http://www.siemens.com/
sirius-mss) sirius-switching)

Veja também
Esquema elétrico, projeto do sistema modular de segurança e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/69064861)

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Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 97
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

3.3.9 Monitorização da porta de proteção até SIL 3 ou PL e com um motor de partida


failsafe e um chaveador de segurança 3SK1

Aplicação
Para a delimitação de áreas de perigo são utilizadas frequentemente portas de proteção.
Estas são monitoradas quanto à sua posição e, se necessário, é desligada a área da qual
advém o perigo.

Estrutura

Esquema 3-28 Monitorização da porta de proteção até SIL 3 ou PL e com um motor de partida
failsafe e um chaveador de segurança 3SK1

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98 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

Modo de funcionamento

A posição de uma porta de proteção é monitorada


através do contato do interruptor de segurança. Com a
abertura da porta monitorada, o dispositivo de
comutação de segurança é acionado e desliga a partida
do motor failsafe através do conector de dispositivos. Por
conseguinte, a partida do motor desliga a carga de forma
segura. É possível ligar novamente através do botão de
arranque, se a porta estiver fechada.

Componentes relativos à segurança

Interruptor de segurança Dispositivo de comutação Arrancador motor Failsafe


de segurança

2x 3SE5 (http://www.siemens.com/sirius- 3SK1 3RM1


detecting) (http://www.siemens.com/ (http://www.siemens.com/
safety-relays) motorstarter/3rm1)

Veja também
Esquema elétrico e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/88822953)
FAQs detalhadas sobre o tema: Desligamento seguro com as partidas do motor 3RM1
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/67478946)

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Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 99
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

3.3.10 Monitoração da porta de proteção até SIL 3 ou PL e com partidas do motor


failsafe e um chaveador de segurança 3SK2

Aplicação
Para a delimitação de áreas de perigo são utilizadas frequentemente portas de proteção.
Estas são monitoradas quanto à sua posição e, se necessário, é desligada a área da qual
advém o perigo.

Estrutura

Esquema 3-29 Monitoração da porta de proteção até SIL 3 ou PL e com partidas do motor failsafe e
um chaveador de segurança 3SK2

Safety Integrated Application Manual


100 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

Modo de funcionamento

A posição de uma porta de proteção é monitorada


através do contato do interruptor de segurança. Com a
abertura da porta monitorada, o dispositivo de
comutação de segurança é acionado e desliga a partida
do motor failsafe através do conector de dispositivos. Por
conseguinte, a partida do motor desliga a carga de forma
segura. É possível ligar novamente através do botão de
arranque, se a porta estiver fechada.

Componentes relativos à segurança

Interruptor de segurança Dispositivo de comutação Arrancador motor


de segurança Failsafe

2x 3SE5 (http://www.siemens.com/sirius- 3SK2 3RM1


detecting) (http://www.siemens.com/s (http://www.siemens.com
afety-relays) /motorstarter/3rm1)

Veja também
Esquema elétrico, projeto 3SK2 e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109485645)
FAQs detalhadas sobre o tema: Desativação segura com as partidas do motor 3RM1
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/67478946)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 101
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

3.3.11 Monitoramento da porta de proteção até SIL 3 ou PL e com uma partida do


motor failsafe e um sistema modular de segurança

Aplicação
Para a delimitação de áreas de perigo são utilizadas frequentemente portas de proteção.
Estas são monitoradas quanto à sua posição e, se necessário, é desligada a área da qual
advém o perigo.

Estrutura

Esquema 3-30 Monitoramento da porta de proteção até SIL 3 ou PL e com uma partida do motor
failsafe e um sistema modular de segurança

Safety Integrated Application Manual


102 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

Modo de funcionamento

A posição de uma porta de proteção é monitorada


através do contato do interruptor de segurança. Com a
abertura da porta monitorada, o sistema modular de
segurança é acionado e desliga a partida do motor de
forma segura. Por conseguinte, a partida do motor
desliga a carga de forma segura. É possível ligar
novamente através do botão de arranque, se a porta e o
circuito de retorno estiverem fechados.

Indicação
Este exemplo aplica-se para a montagem dentro de um armário de distribuição. Se a lógica
e os sistemas de atuadores não se encontrarem no mesmo armário de distribuição, devem
ser tomadas outras medidas, como por exemplo uma instalação de cabos à prova de
circuito transversal do sinal de desativação.

Componentes relativos à segurança

Interruptor de segurança Sistema Arrancador motor Failsafe


modular de segurança

2x 3SE5 (http://www.siemens.com/sirius- 3RK3 3RM1


detecting) (http://www.siemens.com/ (http://www.siemens.com/
sirius-mss) motorstarter/3rm1)

Veja também
Esquema elétrico, projeto do sistema modular de segurança e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/88822778)
FAQs detalhadas sobre o tema: Desligamento seguro com as partidas do motor 3RM1
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/67478946)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 103
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

3.3.12 Monitoramento da porta de proteção através de AS-i até SIL 3 ou PL e com um


sistema modular de segurança

Aplicação
Monitoramento de várias portas de proteção e acionamento dos sistemas de atuadores
através de AS-i com um sistema modular de segurança.

Estrutura

Esquema 3-31 Monitorização da porta de proteção através de AS-i até SIL 3 ou PL e com um
sistema modular de segurança

Safety Integrated Application Manual


104 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

Modo de funcionamento

O sistema modular de segurança monitora os


interruptores de segurança ligados a AS-i e envia sinais
de estado sob a forma de escravos AS-i simulados
através do transmissor AS-i. Estes escravos simulados
são monitorados pelas saídas AS-i seguras. Quando
uma das portas de proteção é aberta, o sistema modular
de segurança interrompe o respectivo sinal de estado. A
saída AS-i segura abre de seguida o circuito de liberação
e os contatores de potência se desligam de forma
segura.
Os sinais do botão de arranque e dos contatos auxiliares
do contator são enviados da saída AS-i segura através
do transmissor AS-i para o sistema modular de
segurança, e aí avaliados. É possível ligar novamente
através do botão de arranque, se a respectiva porta de
proteção e o circuito de retorno estiverem fechados.

Componentes relativos à segurança

Interruptor de posição Sistema Saída AS-i segura Contator


modular de segurança

2x 3SE5 (http://www.siemens.com/sirius- 3RK3 3RK1405 2x 3RT20


detecting) (http://www.siemens.com/ (www.siemens.com/as- (http://www.siemens.
sirius-mss) interface) com/sirius-switching)

Indicação
Adicionalmente aos componentes relativos à segurança, é necessário um AS-i-Master e um
elemento de rede AS-i para operar uma rede AS-i.

Veja também
Esquema elétrico, projeto do sistema modular de segurança e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/73135311)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 105
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

3.3.13 Monitorização da porta de proteção através de interruptor RFID até SIL 3 ou


PL e com um chaveador de segurança 3SK1

Aplicação
Para a delimitação de áreas de perigo são utilizadas frequentemente portas de proteção.
Estas são monitoradas quanto à sua posição e, se necessário, é desligada a área da qual
advém o perigo.

Estrutura

Esquema 3-32 Monitorização da porta de proteção através de interruptor RFID até SIL 3 ou PL e
com um chaveador de segurança 3SK1

Safety Integrated Application Manual


106 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

Modo de funcionamento

A posição de uma porta de proteção é monitorada


através do interruptor de segurança. Com a abertura da
porta monitorada, o dispositivo de comutação de
segurança é acionado e abre os circuitos de liberação
provocando o desligamento seguro dos contatores de
potência. É possível ligar novamente através do botão de
arranque, se a porta e o circuito de retorno estiverem
fechados.
O interruptor de segurança 3SE6315 está estruturado
internamente com dois canais e possui uma capacidade
de diagnóstico própria. Assim, e devido à sua
constituição isenta de manipulação e baseada em
tecnologia RFID, não é necessário qualquer interruptor
de segurança redundante para se alcançar PL e
segundo ISO 13849-1 ou SIL 3 segundo IEC 62061.

Componentes relativos à segurança

Interruptor de segurança Dispositivo de comutação de Contator


sem contato segurança

3SE6315 3SK1 2x 3RT20


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/safety (http://www.siemens.com/sirius-
detecting) -relays) switching)

Veja também
Esquema elétrico e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/73134150)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 107
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

3.3.14 Monitoração da porta de proteção através de interruptor RFID até SIL 3 ou


PL e com um chaveador de segurança 3SK2

Aplicação
Para a delimitação de áreas de perigo são utilizadas frequentemente portas de proteção.
Estas são monitoradas quanto à sua posição e, se necessário, é desligada a área da qual
advém o perigo.

Estrutura

Esquema 3-33 Monitoração da porta de proteção através de interruptor RFID até SIL 3 ou PL e com
um chaveador de segurança 3SK2

Safety Integrated Application Manual


108 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

Modo de funcionamento

A posição de uma porta de proteção é monitorada


através do interruptor de segurança. Com a abertura da
porta monitorada, o dispositivo de comutação de
segurança é acionado e abre os circuitos de liberação
provocando o desligamento seguro dos contatores de
potência. É possível ligar novamente através do botão de
arranque, se a porta e o circuito de retorno estiverem
fechados.
O interruptor de segurança 3SE6315 está estruturado
internamente com dois canais e possui uma capacidade
de diagnóstico própria. Assim, e devido à sua
constituição isenta de manipulação e baseada em
tecnologia RFID, não é necessário qualquer interruptor
de segurança redundante para se alcançar PL e
segundo ISO 13849-1 ou SIL 3 segundo IEC 62061.

Componentes relativos à segurança

Interruptor de segurança Dispositivo de comutação de Contator


sem contato segurança

3SE6315 3SK2 2x 3RT20


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/safety (http://www.siemens.com/sirius-
detecting) -relays) switching)

Veja também
Esquema elétrico, projeto 3SK2 e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109485646)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 109
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

3.3.15 Monitoramento da porta de proteção através de interruptor RFID até SIL 3 ou


PL e com um sistema modular de segurança

Aplicação
Para a delimitação de áreas de perigo são utilizadas frequentemente portas de proteção.
Estas são monitoradas quanto à sua posição e, se necessário, é desligada a área da qual
advém o perigo.

Estrutura

Esquema 3-34 Monitorização da porta de proteção através de interruptor RFID até SIL 3 ou PL e
com um sistema modular de segurança

Safety Integrated Application Manual


110 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

Modo de funcionamento

A posição de uma porta de proteção é monitorada


através do interruptor de segurança. Com a abertura da
porta monitorada, o sistema modular de segurança é
acionado e abre os circuitos de liberação provocando o
desligamento seguro dos contatores de potência. É
possível ligar novamente através do botão de arranque,
se a porta e o circuito de retorno estiverem fechados.
O interruptor de segurança 3SE6315 está estruturado
internamente com dois canais e possui uma capacidade
de diagnóstico própria. Assim, e devido à sua
constituição isenta de manipulação e baseada em
tecnologia RFID, não é necessário qualquer interruptor
de segurança redundante para se alcançar PL e
segundo ISO 13849-1 ou SIL 3 segundo IEC 62061.

Componentes relativos à segurança

Interruptor de segurança Sistema modular de segurança Contator


sem contato

3SE6315 3RK3 2x 3RT20


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/sirius-
detecting) mss) switching)

Veja também
Esquema elétrico, projeto do sistema modular de segurança e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/69064862)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 111
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

3.3.16 Monitorização da porta de proteção com retenção até SIL 2 ou PL d com um


chaveador de segurança 3SK2

Aplicação
Para a delimitação de áreas de perigo são utilizadas frequentemente portas de proteção.
Estas são monitoradas quanto à sua posição e, se necessário, é desligada a área da qual
advém o perigo. Se após o desligamento ainda advir algum perigo da máquina durante um
determinado período de tempo, o acesso pode ser impedido durante esse período através
de uma retenção.

Estrutura

Esquema 3-35 Monitorização da porta de proteção com retenção até SIL 2 ou PL d com um
chaveador de segurança 3SK2

Safety Integrated Application Manual


112 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

Modo de funcionamento

A posição de uma porta de proteção é monitorada


através de um interruptor de segurança. Adicionalmente,
a porta é bloqueada através do interruptor de segurança.
Se for dado o comando para o desbloqueio da porta, o
dispositivo de comutação de segurança é acionado e
abre os circuitos de liberação provocando o
desligamento seguro dos contatores de potência. A
retenção é debloqueada depois de decorrido o tempo
definido. É possível ligar novamente através do botão de
arranque, se a porta estiver fechada e bloqueada e o
circuito de retorno fechado.
Tanto a função de segurança "Monitoramento da porta
de proteção" como também a função de segurança
"Retenção da porta de proteção" foram concebidas até
SIL 2 ou PL d.
Considerando as exclusões de falhas, é permitida a
utilização de apenas um interruptor de segurança com
ou sem retenção até SIL 2 ou PL d. Para mais
informações consulte o documento referido em baixo.

Componentes relativos à segurança

Interruptor de segurança Dispositivo de comutação de Contator


com retenção segurança

3SE5 3SK2 2x 3RT20


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/safety (http://www.siemens.com/sirius-
detecting) -relays) switching)

Veja também
Esquema elétrico, projeto 3SK2 e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109479276)
Documento sobre a utilização de interruptores de segurança até SIL 2 ou PL d
(https://support.industry.siemens.com/cs/ww/en/view/35443942)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 113
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

3.3.17 Monitoramento da porta de proteção com retenção até SIL 2 ou PL d com um


sistema modular de segurança

Aplicação monitorização da porta de proteção


Para a delimitação de áreas de perigo são utilizadas frequentemente portas de proteção.
Estas são monitoradas quanto à sua posição e, se necessário, é desligada a área da qual
advém o perigo. Se após o desligamento ainda advir algum perigo da máquina durante um
determinado período de tempo, o acesso pode ser impedido durante esse período através
de uma retenção.

Estrutura

Esquema 3-36 Monitorização da porta de proteção com retenção até SIL 2 ou PL d com um sistema
modular de segurança

Safety Integrated Application Manual


114 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.3 Monitoramento da porta de proteção

Modo de funcionamento

A posição de uma porta de proteção é monitorada


através de um interruptor de segurança. Adicionalmente,
a porta é bloqueada através do interruptor de segurança.
Se for dado o comando para o desbloqueio da porta, o
dispositivo de comutação de segurança é acionado e
abre os circuitos de liberação provocando o
desligamento seguro dos contatores de potência. A
retenção é debloqueada depois de decorrido o tempo
definido. É possível ligar novamente através do botão de
arranque, se a porta estiver fechada e bloqueada e o
circuito de retorno fechado.
Tanto a função de segurança "Monitoramento da porta de proteção" como também a função
de segurança "Retenção da porta de proteção" foram concebidas até SIL 2 ou PL d.
Considerando as exclusões de falhas, é permitida a utilização de apenas um interruptor de
segurança com ou sem retenção até SIL 2 ou PL d. Para mais informações consulte o
documento referido em baixo.

Componentes relativos à segurança

Interruptor de segurança Sistema Contator


com retenção modular de segurança

3SE5 3RK3 2x 3RT20


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/sirius-
detecting) mss) switching)

Veja também
Esquema elétrico, projeto do sistema modular de segurança e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/73137468)
Documento sobre a utilização de interruptores de segurança até SIL 2 ou PL d
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/35443942)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 115
Exemplos de aplicativos
3.4 Monitoramento de áreas de perigo abertas

3.4 Monitoramento de áreas de perigo abertas

3.4.1 Introdução
Dentro de uma empresa industrial existem frequentemente áreas que não podem estar
acessíveis às pessoas durante determinados períodos de tempo, devido ao elevado perigo.
Assim, não é permitido, por exemplo, que se encontre qualquer parte do corpo dentro de
uma prensa durante o movimento descendente. Tais monitoramentos são frequentemente
realizados por cortinas de luz.
Em determinados períodos pode ser solicitada uma supressão intencional da função de
proteção. O muting é uma supressão intencional e temporária da função de proteção. O
chamado funcionamento muting é acionado por sensores muting (p. ex. durante o transporte
de material para a área de perigo).

Indicação
As cortinas de luz só conseguem cumprir o seu efeito protetor se forem montadas com uma
distância de segurança suficiente. As fórmulas de cálculo para a distância de segurança
dependem do tipo da proteção fusível. As situações de montagem e fórmulas de cálculo
encontram-se na norma EN 13855 ("Disposição de instalações de proteção considerando as
velocidades de aproximação de partes do corpo").

Safety Integrated Application Manual


116 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.4 Monitoramento de áreas de perigo abertas

3.4.2 Monitoramento do acesso através de uma cortina de luz até SIL 3 ou PL e com
um chaveador de segurança 3SK1

Aplicação
Para monitorar o acesso a uma área de perigo aberta, é possível utilizar os chamados
dispositivos de proteção que atuam sem contato, como por exemplo, uma cortina de luz.
Quando o trajeto da luz é interrompido, é acionado um sinal de desativação.

Estrutura

Esquema 3-37 Monitoramento do acesso através de uma cortina de luz até SIL 3 ou PL e com um
chaveador de segurança 3SK1

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 117
Exemplos de aplicativos
3.4 Monitoramento de áreas de perigo abertas

Modo de funcionamento

A cortina de luz é constituída por uma unidade emissora


e por uma unidade receptora. Entre as duas encontra-se
o campo de proteção. Se o trajeto de luz não for
interrompido, as saídas OSSD1 e OSSD2 conduzem
tensão e são avaliadas pelo dispositivo de comutação de
segurança. Se o trajeto de luz for interrompido, as duas
saídas desligam-se e o dispositivo de comutação de
segurança abre os circuitos de liberação, provocando o
desligamento seguro dos contatores de potência. A
ligação pode ser feita novamente se o trajeto de luz não
for interrompido e o circuito de retorno estiver fechado.
Isso pode ser feito automaticamente ou através de um
botão de arranque em função do aplicativo.

Componentes relativos à segurança

Cortina de luz Dispositivo de comutação de Contator


segurança

SICK C4000 3SK1 2x 3RT20


(http://www.siemens.com/safety (http://www.siemens.com/sirius-
-relays) switching)

Veja também
Esquema elétrico e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/73136329)

Safety Integrated Application Manual


118 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.4 Monitoramento de áreas de perigo abertas

3.4.3 Monitoramento do acesso através de uma cortina de luz até SIL 3 ou PL e com
um chaveador de segurança 3SK2

Aplicação
Para monitorar o acesso a uma área de perigo aberta, é possível utilizar os chamados
dispositivos de proteção que atuam sem contato, como por exemplo, uma cortina de luz.
Quando o trajeto da luz é interrompido, é acionado um sinal de desativação.

Estrutura

Esquema 3-38 Monitoramento do acesso através de uma cortina de luz até SIL 3 ou PL e com um
chaveador de segurança 3SK2

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 119
Exemplos de aplicativos
3.4 Monitoramento de áreas de perigo abertas

Modo de funcionamento

A cortina de luz é constituída por uma unidade emissora


e por uma unidade receptora. Entre as duas encontra-se
o campo de proteção. Se o trajeto de luz não for
interrompido, as saídas OSSD1 e OSSD2 conduzem
tensão e são avaliadas pelo dispositivo de comutação de
segurança. Se o trajeto de luz for interrompido, as duas
saídas desligam-se e o dispositivo de comutação de
segurança abre os circuitos de liberação, provocando o
desligamento seguro dos contatores de potência. A
ligação pode ser feita novamente se o trajeto de luz não
for interrompido e o circuito de retorno estiver fechado.
Isso pode ser feito automaticamente ou através de um
botão de arranque em função do aplicativo.

Componentes relativos à segurança

Cortina de luz Dispositivo de comutação de Contator


segurança

SICK C4000 3SK2 2x 3RT20


(http://www.siemens.com/safety (http://www.siemens.com/sirius-
-relays) switching)

Veja também
Esquema elétrico, projeto 3SK2 e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109479277)

Safety Integrated Application Manual


120 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.4 Monitoramento de áreas de perigo abertas

3.4.4 Monitoramento do acesso através de uma cortina de luz até SIL 3 ou PL e com
um sistema modular de segurança

Aplicação
Para monitorar o acesso a uma área de perigo aberta, poderá utilizar os chamados
dispositivos de proteção que atuam sem contato, como por exemplo, uma cortina de luz.
Quando o trajeto da luz é interrompido, é acionado um sinal de desativação.

Estrutura

Esquema 3-39 Monitoramento do acesso através de uma cortina de luz até SIL 3 ou PL e com um
sistema modular de segurança

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 121
Exemplos de aplicativos
3.4 Monitoramento de áreas de perigo abertas

Modo de funcionamento

A cortina de luz é constituída por uma unidade emissora


e por uma unidade receptora. Entre as duas encontra-se
o campo de proteção. Se o trajeto de luz não for
interrompido, as saídas OSSD1 e OSSD2 conduzem
tensão e são avaliadas pelo sistema modular de
segurança. Se o trajeto de luz for interrompido, as duas
saídas desligam-se e o sistema modular de segurança
abre os circuitos de liberação, provocando o
desligamento seguro dos contatores de potência. A
ligação pode ser feita novamente se o trajeto de luz não
for interrompido e o circuito de retorno estiver fechado.
Isso pode ser feito automaticamente ou através de um
botão de arranque em função do aplicativo.

Componentes relativos à segurança

Cortina de luz Sistema modular de segurança Contator

SICK C4000 3RK3 2x 3RT20


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/sirius-
mss) switching)

Veja também
Esquema elétrico, projeto do sistema modular de segurança e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/69064070)

Safety Integrated Application Manual


122 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.4 Monitoramento de áreas de perigo abertas

3.4.5 Monitoramento do acesso através de uma esteira sensível a pressão até SIL 3
ou PL e com um chaveador de segurança 3SK1

Aplicação
Para monitorar o acesso a uma área de perigo aberta, é possível utilizar esteiras sensíveis a
pressão, que acionam um sinal de desativação quando são pisadas.

Estrutura

Esquema 3-40 Monitoramento do acesso através de uma esteira sensível a pressão até SIL 3 ou PL
e com um chaveador de segurança 3SK1

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 123
Exemplos de aplicativos
3.4 Monitoramento de áreas de perigo abertas

Modo de funcionamento

Com o dispositivo de comutação de segurança 3SK1 é


possível avaliar esteiras sensíveis a pressão com base
no princípio do contato de interrupção (ou contato de
interrupção/contato de estabelecimento). Neste princípio,
o circuito do sensor de dois canais é interrompido
quando ocorre uma entrada. Por conseguinte, o
dispositivo de comutação de segurança abre os circuitos
de liberação, provocando o desligamento seguro dos
contatores de potência. A ligação pode ser feita
novamente se a esteira sensível a pressão estiver livre e
o circuito de retorno estiver fechado. Isso pode ser feito
automaticamente ou através de um botão de arranque
em função do aplicativo.

Componentes relativos à segurança

Esteira sensível a pressão Dispositivo de comutação de Contator


segurança

3SK1 2x 3RT20
(http://www.siemens.com/safety (http://www.siemens.com/sirius-
-relays) switching)

Veja também
Esquema elétrico e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/77262359)

Safety Integrated Application Manual


124 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.4 Monitoramento de áreas de perigo abertas

3.4.6 Monitoramento do acesso através de uma esteira sensível a pressão até SIL 3
ou PL e com um chaveador de segurança 3SK2

Aplicação
Para monitorar o acesso a uma área de perigo aberta, é possível utilizar esteiras sensíveis a
pressão, que acionam um sinal de desativação quando são pisadas.

Estrutura

Esquema 3-41 Monitoramento do acesso através de uma esteira sensível a pressão até SIL 3 ou PL
e com um chaveador de segurança 3SK2

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Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 125
Exemplos de aplicativos
3.4 Monitoramento de áreas de perigo abertas

Modo de funcionamento

As esteiras sensíveis a pressão podem basear-se no


princípio do contato de interrupção ou no princípio do
circuito cruzado. No caso do princípio do contato de
interrupção, o circuito do sensor de dois canais é
interrompido quando ocorre uma entrada. Por outro lado,
no caso do princípio do circuito cruzado, é acionado um
circuito cruzado entre os dois circuitos de sensores
quando ocorre uma entrada. Em ambos os casos, o sinal
é avaliado pelo chaveador de segurança 3SK2. Por
conseguinte, o dispositivo de comutação de segurança
abre os circuitos de liberação, provocando o
desligamento seguro dos contatores de potência. A
ligação pode ser feita novamente se a esteira sensível a
pressão estiver livre e o circuito de retorno estiver
fechado. Isso pode ser feito automaticamente ou através
de um botão de arranque em função do aplicativo.

Componentes relativos à segurança

Esteira sensível a pressão Dispositivo de comutação de Contator


segurança

3SK2 2x 3RT20
(http://www.siemens.com/safety (http://www.siemens.com/sirius-
-relays) switching)

Veja também
Esquema elétrico, projeto 3SK2 e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109747651)

Safety Integrated Application Manual


126 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.4 Monitoramento de áreas de perigo abertas

3.4.7 Monitoramento do acesso através de uma esteira sensível a pressão até SIL 3
ou PL e com um sistema modular de segurança

Aplicação
Para monitorar o acesso a uma área de perigo aberta, é possível utilizar esteiras sensíveis a
pressão, que acionam um sinal de desativação quando são pisadas.

Estrutura

Esquema 3-42 Monitoramento do acesso através de uma esteira sensível a pressão até SIL 3 ou PL
e com um sistema modular de segurança

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 127
Exemplos de aplicativos
3.4 Monitoramento de áreas de perigo abertas

Modo de funcionamento

As esteiras sensíveis a pressão podem basear-se no


princípio do contato de interrupção ou no princípio do
circuito cruzado. No caso do princípio do contato de
interrupção, o circuito do sensor de dois canais é
interrompido quando ocorre uma entrada. Por outro lado,
no caso do princípio do circuito cruzado, é acionado um
circuito cruzado entre os dois circuitos de sensores
quando ocorre uma entrada. Em ambos os casos, o sinal
é avaliado pelo sistema modular de segurança. Por
conseguinte, o sistema modular de segurança abre os
circuitos de liberação, provocando o desligamento
seguro dos contatores de potência. A ligação pode ser
feita novamente se a esteira sensível a pressão estiver
livre e o circuito de retorno estiver fechado. Isso pode ser
feito automaticamente ou através de um botão de
arranque em função do aplicativo.

Componentes relativos à segurança

Esteira sensível a pressão Sistema modular de segurança Contator

3RK3 2x 3RT20
(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/sirius-
mss) switching)

Veja também
Esquema elétrico, projeto do sistema modular de segurança e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/77262361)

Safety Integrated Application Manual


128 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.4 Monitoramento de áreas de perigo abertas

3.4.8 Monitoramento da área através de um scanner a laser até SIL 2 ou PL d com


um chaveador de segurança 3SK1

Aplicação
Para monitorar o acesso não autorizado a áreas inteiras, são utilizados frequentemente
scanners a laser. Estes monitoram amplamente uma área de perigo e acionam um sinal de
desativação quando detectam objetos.

Estrutura

Esquema 3-43 Monitoramento da área através de um scanner a laser até SIL 2 ou PL d com um
chaveador de segurança 3SK1

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 129
Exemplos de aplicativos
3.4 Monitoramento de áreas de perigo abertas

Modo de funcionamento

O scanner a laser monitora amplamente uma zona de


segurança. Geralmente, esta pode ser dividida numa
área de aviso e numa área de perigo. Quando se entra
na área de aviso é emitido um aviso de advertência, por
exemplo, através de uma lâmpada de sinalização. Por
outro lado, no caso de se entrar na zona de segurança a
máquina é desligada.
Além disso, as saídas OSSD1 e OSSD2 conduzem
tensão durante a operação e são avaliadas pelo
dispositivo de comutação de segurança. Se o trajeto de
luz for interrompido, as duas saídas desligam-se e o
dispositivo de comutação de segurança abre os circuitos
de liberação, provocando o desligamento seguro dos
contatores de potência. A ligação pode ser feita
novamente se o trajeto de luz não for interrompido e o
circuito de retorno estiver fechado. Isso pode ser feito
automaticamente ou através de um botão de arranque
em função do aplicativo.

Componentes relativos à segurança

Scanner a laser Dispositivo de comutação de Contator


segurança

SICK S3000 3SK1 2x 3RT20


(http://www.siemens.com/safety (http://www.siemens.com/sirius-
-relays) switching)

Veja também
Esquema elétrico e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/77262367)

Safety Integrated Application Manual


130 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.4 Monitoramento de áreas de perigo abertas

3.4.9 Monitoramento da área através de um scanner a laser até SIL 2 ou PL d com


um chaveador de segurança 3SK2

Aplicação
Para monitorar o acesso não autorizado a áreas inteiras, são utilizados frequentemente
scanners a laser. Estes monitoram amplamente uma área de perigo e acionam um sinal de
desativação quando detectam objetos.

Estrutura

Esquema 3-44 Monitoramento da área através de um scanner a laser até SIL 2 ou PL d com um
chaveador de segurança 3SK2

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 131
Exemplos de aplicativos
3.4 Monitoramento de áreas de perigo abertas

Modo de funcionamento

O scanner a laser monitora amplamente uma zona de


segurança. Geralmente, esta pode ser dividida numa
área de aviso e numa área de perigo. Quando se entra
na área de aviso é emitido um aviso de advertência, por
exemplo, através de uma lâmpada de sinalização. Por
outro lado, no caso de se entrar na zona de segurança a
máquina é desligada.
Além disso, as saídas OSSD1 e OSSD2 conduzem
tensão durante a operação e são avaliadas pelo
dispositivo de comutação de segurança. Se o trajeto de
luz for interrompido, as duas saídas desligam-se e o
dispositivo de comutação de segurança abre os circuitos
de liberação, provocando o desligamento seguro dos
contatores de potência. A ligação pode ser feita
novamente se o trajeto de luz não for interrompido e o
circuito de retorno estiver fechado. Isso pode ser feito
automaticamente ou através de um botão de arranque
em função do aplicativo.

Componentes relativos à segurança

Scanner a laser Dispositivo de comutação de Contator


segurança

SICK S3000 3SK2 2x 3RT20


(http://www.siemens.com/safety (http://www.siemens.com/sirius-
-relays) switching)

Veja também
Esquema elétrico, projeto 3SK2 e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109485647)

Safety Integrated Application Manual


132 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.4 Monitoramento de áreas de perigo abertas

3.4.10 Monitoramento da área através de um scanner a laser até SIL 2 ou PL d com


um sistema modular de segurança

Aplicação
Para monitorar o acesso não autorizado a áreas inteiras, são utilizados frequentemente
scanners a laser. Estes monitoram amplamente uma área de perigo e acionam um sinal de
desativação quando detectam objetos.

Estrutura

Esquema 3-45 Monitoramento da área através de um scanner a laser até SIL 2 ou PL d com um
sistema modular de segurança

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 133
Exemplos de aplicativos
3.4 Monitoramento de áreas de perigo abertas

Modo de funcionamento

O scanner a laser monitora amplamente uma área de


perigo. Geralmente, esta pode ser dividida numa área de
aviso e numa zona de segurança. Quando se entra na
área de aviso é emitido um aviso de advertência, por
exemplo, através de uma lâmpada de sinalização. Por
outro lado, no caso de se entrar na zona de segurança a
máquina é desligada.
Além disso, as saídas OSSD1 e OSSD2 conduzem
tensão durante a operação e são avaliadas pelo
dispositivo de comutação de segurança. Se o trajeto de
luz for interrompido, as duas saídas desligam-se e o
dispositivo de comutação de segurança abre os circuitos
de liberação, provocando o desligamento seguro dos
contatores de potência. A ligação pode ser feita
novamente se o trajeto de luz não for interrompido e o
circuito de retorno estiver fechado. Isso pode ser feito
automaticamente ou através de um botão de arranque
em função do aplicativo.

Componentes relativos à segurança

Scanner a laser Sistema modular de segurança Contator

SICK S3000 3RK3 2x 3RT20


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/sirius-
mss) switching)

Veja também
Esquema elétrico, projeto do sistema modular de segurança e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/77284304)

Safety Integrated Application Manual


134 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.5 Monitoramento seguro das rotações/paralisação

3.5 Monitoramento seguro das rotações/paralisação

3.5.1 Introdução
Nas máquinas, cujos movimentos ou peças em movimento possam representar um perigo
para as pessoas e para a máquina, é utilizado frequentemente um monitoramento das
rotações/paralisação.
Frequentemente estes aplicativos são realizados em conjunto com instalações de proteção
seccionadoras (porta de proteção) e retenção da porta de proteção.
Os dispositivos de travamento com retenção servem para proteger as áreas de perigo de
acesso inadvertido. Isso geralmente tem dois motivos:
1. Para proteger as pessoas de movimentos subsequentes e perigosos da máquina, de
elevadas temperaturas, etc.. Sobre este assunto, a ISO 14119 ou a EN 1088 fornece os
princípios orientadores para a disposição e seleção de dispositivos de travamento. Nesta
norma é requerido que a área de perigo só fique acessível após a parada dos
movimentos perigosos da máquina.
2. Uma retenção pode fazer sentido por motivos da segurança do processo. Este caso
verifica-se quando o perigo é excluído após a abertura da instalação de proteção mas
ainda existe o risco de a máquina ou a peça ficar danificada. Aqui a máquina é primeiro
deslocada para uma posição de parada adequada, antes de o acesso ser aprovado.
No monitoramento das rotações, a retenção da porta de proteção, p. ex., só é desbloqueada
quando a peça em movimento fica imobilizada ou funciona com uma rotação segura.
Contrariamente ao monitoramento das rotações, no monitoramento da paralisação, p. ex., a
retenção da porta de proteção só é desbloqueada depois de a paralisação ser alcançada.

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 135
Exemplos de aplicativos
3.5 Monitoramento seguro das rotações/paralisação

3.5.2 Monitoramento seguro das rotações até SIL 3 ou PL e com um monitor de


velocidade de giro

Aplicação
Para assegurar que, mesmo em caso de falha, a rotação de um motor permanece limitada
de forma a proteger as pessoas de eventuais quedas de peças de ferramentas, as rotações
são monitoradas com a ajuda de um monitor de velocidade de giro.

Estrutura

Esquema 3-46 Monitoramento seguro de velocidade de giro até SIL 3 ou PL e com um monitor de
velocidade de giro

Safety Integrated Application Manual


136 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.5 Monitoramento seguro das rotações/paralisação

Modo de funcionamento

No monitor de velocidade de giro é definido um


determinado limite das rotações ou uma determinada
faixa de rotações (limite superior e limite inferior).
É possível comutar entre o funcionamento de ajuste e o
funcionamento automático com faixas individuais de
rotações através de um seletor de modo de operação.
Se a respectiva faixa de rotações for ultrapassada ou
não for alcançada, os contatores de potência são
desligados de forma segura.
É possível ligar novamente através do botão de
arranque, assim que os sistemas de atuadores se
desligarem e o circuito de retorno estiver fechado.

Componentes relativos à segurança

Monitor de velocidade de giro Contator

3TK2810-1 2x 3RT20 (http://www.siemens.com/sirius-


(http://www.automation.siemens.com/mcms/indus switching)
trial-controls/en/safety-systems/3tk28)

Veja também
Esquema elétrico e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/69065043)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 137
Exemplos de aplicativos
3.5 Monitoramento seguro das rotações/paralisação

3.5.3 Monitoramento seguro da paralisação incl. retenção da porta de proteção até


SIL 3 ou PL e com um sistema modular de segurança

Aplicação
O sistema modular de segurança monitora uma porta de proteção. O controlador de parada
assegura a interdição do acesso às peças da máquina em movimento e perigosas, durante
o funcionamento do motor.

Esquema 3-47 Monitoramento seguro da paralisação incl. retenção da porta de proteção até SIL 3
ou PL e com um sistema modular de segurança

Safety Integrated Application Manual


138 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.5 Monitoramento seguro das rotações/paralisação

Modo de funcionamento

O controlador de parada seguro 3TK2810-0 mede uma


tensão induzida por magnetização residual do motor em
funcionamento em três terminais do suporte de
bobinagem. Se a tensão de indução tender para 0, tal é
significativo para a parada do motor do aparelho e o relé
de saída serem ativados.
O sistema modular de segurança monitora este sinal do
controlador de parada bem como os dois interruptores de
segurança.
Se for detectada uma parada do motor e o botão para
desbloquear for ligado, a retenção é desbloqueada e a
porta de proteção pode ser aberta. Ao mesmo tempo, os
contatores são desligados de modo seguro evitando
assim um rearranque inadvertido do motor.
É possível ligar novamente através do botão de
arranque, se a porta estiver bloqueada e o circuito de
retorno estiver fechado.
O desligar em caso de emergência apresenta uma
função de segurança adicional que não será mais
abordada.

Componentes relativos à segurança

Interruptor de Controlador de parada Sistema Módulo de expansão Contator


segurança modular de segurança
com retenção

2x 3SE5 3TK2810-0 3RK3 3RK3 2x 3RT20


(http://www.siemens. (http://www.automation (http://www.siemens.com/ (http://www.siemens. (http://www.siemens.
com/sirius-detecting) .siemens.com/mcms/ sirius-mss) com/sirius-mss) com/sirius-switching)
industrial-
controls/en/safety-
systems/3tk28)

Veja também
Esquema elétrico, projeto do sistema modular de segurança e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/69065515)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 139
Exemplos de aplicativos
3.5 Monitoramento seguro das rotações/paralisação

3.5.4 Monitoramento seguro da paralisação incl. retenção da porta de proteção até


SIL 3 ou PL e com um chaveador de segurança 3SK2

Aplicação
O sistema de segurança monitora uma porta de proteção. O controlador de parada
assegura a interdição do acesso às peças da máquina em movimento e perigosas, durante
o funcionamento do motor.

Esquema 3-48 Monitoramento seguro da paralisação incl. retenção da porta de proteção até SIL 3
ou PL e com um chaveador de segurança 3SK2

Safety Integrated Application Manual


140 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.5 Monitoramento seguro das rotações/paralisação

Modo de funcionamento

O controlador de parada seguro 3TK2810-0 mede uma


tensão induzida por magnetização residual do motor em
funcionamento em três terminais do suporte de
bobinagem. Se a tensão de indução tender para 0, tal é
significativo para a parada do motor do aparelho e o relé
de saída serem ativados.
O sistema modular de segurança monitora este sinal do
controlador de parada bem como os dois interruptores de
segurança.
Se for detectada uma parada do motor e o botão para
desbloquear for ligado, a retenção é desbloqueada e a
porta de proteção pode ser aberta. Ao mesmo tempo, os
contatores são desligados de modo seguro evitando
assim um rearranque inadvertido do motor.
É possível ligar novamente através do botão de
arranque, se a porta estiver bloqueada e o circuito de
retorno estiver fechado.
O desligar em caso de emergência apresenta uma
função de segurança adicional que não será mais
abordada.

Componentes relativos à segurança

Interruptor de Controlador de parada Chaveador de Contator


segurança segurança
com retenção

2x 3SE5 3TK2810-0 3SK2 2x 3RT20


(http://www.siemens. (http://www.automation.sieme (http://www.siemens. (http://www.siemens.com/
com/sirius-detecting) ns.com/mcms/industrial- com/safety-relays) sirius-switching)
controls/en/safety-
systems/3tk28)

Veja também
Esquema elétrico, projeto 3SK2 e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109479278)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 141
Exemplos de aplicativos
3.5 Monitoramento seguro das rotações/paralisação

3.5.5 Monitoramento seguro das rotações, da porta de proteção e da retenção até


SIL 3 ou PL e com um monitor de velocidade de giro

Aplicação
O monitor de velocidade de giro assegura que a partir de uma rotação ajustável, não será
permitido qualquer acesso às peças da máquina em movimento e perigosas.

Estrutura

Esquema 3-49 Monitoramento seguro de velocidade de giro, da porta de proteção e da retenção até
SIL 3 ou PL e com um monitor de velocidade de giro

Safety Integrated Application Manual


142 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.5 Monitoramento seguro das rotações/paralisação

Modo de funcionamento

No monitor de velocidade de giro é definida uma faixa de


rotações segura. Enquanto as rotações se encontrarem
fora desta faixa segura, o acesso às peças da máquina
em movimento e perigosas é impedido através de uma
porta de proteção com retenção. O monitor de
velocidade de giro monitora em simultâneo a posição da
porta de proteção.
É possível comutar entre o funcionamento de ajuste e o
funcionamento automático com faixas individuais de
rotações através de um seletor de modo de operação. A
detecção de uma paralisação e a manutenção do valor
dentro da faixa de rotações definida são emitidas através
de duas saídas do relé.
No funcionamento automático a porta de proteção permanece bloqueada, enquanto não for
detectada uma paralisação. Se a faixa de rotações no modo automático for ultrapassada ou
não for alcançada, os contatores de potência são desligados de forma segura.
No modo de ajuste, a porta de proteção está permanentemente liberada. Se a faixa de
rotações no modo de ajuste for ultrapassada ou não for alcançada, os contatores de
potência são desligados.
Se a porta de proteção estiver aberta, o monitor de velocidade de giro assegura que o motor
não possa ser ligado. É possível ligar novamente através do botão de arranque, se a porta e
o circuito de retorno estiverem fechados.

Componentes relativos à segurança

Interruptor de segurança Monitor de velocidade de giro Contator


com retenção

2x 3SE5 3TK2810-1 2x 3RT20


(http://www.siemens.com/sirius- (http://www.automation.siemens (http://www.siemens.com/sirius-
detecting) .com/mcms/industrial- switching)
controls/en/safety-
systems/3tk28)

Veja também
Esquema elétrico e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/77284316)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 143
Exemplos de aplicativos
3.6 Operação segura

3.6 Operação segura

3.6.1 Introdução
Se um operador tiver de manusear uma máquina numa área de perigo, p. ex. para colocar
ou retirar peças de prensas, máquinas de corte ou máquinas semelhantes, é necessário
implementar funções de segurança para que a máquina possa ser operada de forma
segura. O início de um movimento perigoso só pode ocorrer, p. ex., quando o operador não
tiver qualquer parte do corpo dentro da área de perigo. Uma possibilidade de isto ser
assegurado é a utilização da operação com duas mãos. Neste caso, o operador tem de ligar
um botão quase em simultâneo com as duas mãos, para iniciar a máquina ou o movimento
perigoso. Quando o botão é solto, a máquina ou o movimento é parado.
O capítulo seguinte contém exemplos de aplicativos com operação com duas mãos para a
operação segura da máquina.

Indicação
A seleção de um comando bimanual como dispositivo de segurança adequado depende da
avaliação de riscos.

Safety Integrated Application Manual


144 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.6 Operação segura

3.6.2 Operação com duas mãos até SIL 3 ou PL e com um chaveador de segurança
3SK1

Aplicação
Os painéis de comando para duas mãos são compostos por dois botões que têm de ser
acionados em simultâneo, para operar uma máquina. Desta forma é evitado que o operador
possa intervir na área de perigo durante o funcionamento.

Estrutura

Esquema 3-50 Operação com duas mãos até SIL 3 ou PL e com um chaveador de segurança 3SK1

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 145
Exemplos de aplicativos
3.6 Operação segura

Modo de funcionamento

Mediante a condição do acionamento em simultâneo dos


dois botões, o operador fica ligado ao painel de comando
para duas mãos e não pode intervir na área de perigo. O
chaveador de segurança 3SK1 só liga os circuitos de
habilitação quando os dois sinais ocorrem dentro de 500
ms e o circuito de retorno se encontra fechado.
Quando um dos dois botões é solto, o chaveador de
segurança 3SK1 desliga de imediato a máquina de forma
segura.
Depois do acionamento da parada de emergência, só é
possível ligar novamente através do botão de arranque.
Com chaveadores de segurança 3SK1, podem ser
instalados aplicativos até o tipo IIIc de acordo com a EN
574. Para isso, pode ser necessária uma instalação
protegida dos cabos do sensor. Mais detalhes podem ser
encontrados no Manual do aparelho 3SK1
(https://support.industry.siemens.com/cs/document/6758
5885/equipment-manual-sirius-3sk1-safety-
relays?dti=0&lc=en-AT).

Componentes relativos à segurança

Painel de comando para duas mãos Dispositivo de comutação Expansão da entrada Contator
de segurança

3SU18 (http://www.siemens.com/sirius- 3SK1 3SK1 2x 3RT20


commanding) (http://www.siemens.com/ (http://www.siemens.com/ (http://www.siemens.
safety-relays) safety-relays) com/sirius-switching)

Veja também
Esquema elétrico, projeto 3SK2 e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/74562494)
Utilização do botão sensor no painel de comando para duas mãos
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/en/109479531)

Safety Integrated Application Manual


146 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.6 Operação segura

3.6.3 Operação com duas mãos até SIL 3 ou PL e com um chaveador de segurança
3SK2

Aplicação
Os painéis de comando para duas mãos são compostos por dois botões que têm de ser
acionados em simultâneo, para operar uma máquina. Desta forma é evitado que o operador
possa intervir na área de perigo durante o funcionamento.

Estrutura

Esquema 3-51 Operação com duas mãos até SIL 3 ou PL e com um chaveador de segurança 3SK2

Modo de funcionamento

Mediante a condição do acionamento em simultâneo dos


dois botões, o operador fica ligado ao painel de comando
para duas mãos e não pode intervir na área de perigo. O
chaveador de segurança 3SK2 só liga os circuitos de
habilitação quando os dois sinais ocorrem dentro de
500 ms e o circuito de retorno se encontra fechado.
Quando um dos dois botões é solto, o chaveador de
segurança 3SK2 desliga de imediato a máquina de forma
segura.
Através de uma montagem de quatro canais no painel de
comando para duas mãos é assegurado que a possível
soldagem de um dos contatos é detectada de imediato.
Depois do acionamento da parada de emergência, só é
possível ligar novamente através do botão de arranque.

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 147
Exemplos de aplicativos
3.6 Operação segura

Componentes relativos à segurança

Painel de comando para duas mãos Dispositivo de comutação de Contator


segurança

3SU18 (http://www.siemens.com/sirius- 3SK2 (http://www.siemens.com/safety- 2x 3RT20


commanding) relays) (http://www.siemens.com/sirius-
switching)

Veja também
Esquema elétrico, projeto 3SK2 e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109479279)
Utilização do botão sensor no painel de comando para duas mãos
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/en/109479531)

Safety Integrated Application Manual


148 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.6 Operação segura

3.6.4 Operação com duas mãos até SIL 3 ou PL e com um sistema modular de
segurança

Aplicação
Os painéis de comando para duas mãos são compostos por dois botões que têm de ser
acionados em simultâneo, para operar uma máquina. Desta forma é evitado que o operador
possa intervir na área de perigo durante o funcionamento.

Estrutura

Esquema 3-52 Operação com duas mãos até SIL 3 ou PL e com um sistema modular de segurança

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 149
Exemplos de aplicativos
3.6 Operação segura

Modo de funcionamento

Mediante a condição do acionamento em simultâneo dos


dois botões, o operador fica ligado ao painel de comando
para duas mãos e não pode intervir na área de perigo. O
sistema modular de segurança só liga os circuitos de
liberação quando os dois sinais ocorrem dentro de 500
ms e o circuito de retorno se encontra fechado.
Quando um dos dois botões é solto, o sistema modular
de segurança desliga de imediato a máquina de forma
segura.
Através de uma montagem de quatro canais no painel de
comando para duas mãos é assegurado que a possível
soldagem de um dos contatos é detectada de imediato.
Após o acionamento do aparelho de comando de parada
de emergência, só é possível ligar novamente através do
botão de arranque.

Componentes relativos à segurança

Painel de comando para duas mãos Sistema modular de segurança Contator

3SU18 (http://www.siemens.com/sirius- 3RK3 (http://www.siemens.com/sirius- 2x 3RT20


commanding) mss) (http://www.siemens.com/sirius-
switching)

Veja também
Esquema elétrico, projeto do sistema modular de segurança e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/69064071)
Utilização do botão sensor no painel de comando para duas mãos
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/en/109479531)

Safety Integrated Application Manual


150 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança

3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança

3.7.1 Introdução
Em casos muito raros, é suficiente implementar apenas uma função de segurança numa
máquina. Frequentemente são implementadas numa máquina várias funções de segurança
em simultâneo (funções essas referidas nos capítulos anteriores), para que seja alcançada
a segurança necessária.
Nos capítulos seguintes são mostrados exemplos de aplicativos que contêm combinações
típicas de funções de segurança.

Condições para a ligação em série de aparelhos de comando de parada de emergência e


monitorização da porta de proteção com interruptores de posição
Os aparelhos de comando de parada de emergência e os interruptores de posição podem
ser ligados em série até PL d (segundo ISO 13849) ou SIL 2 (segundo IEC 62061), se for
possível excluir que o aparelho de comando de parada de emergência e a porta de proteção
não são acionados em simultâneo (caso contrário, não é possível ocorrer uma detecção de
erros).

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 151
Exemplos de aplicativos
3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança

Acoplamento ou cascata energética de funções de segurança


Se for necessário acoplar duas ou várias partes da instalação, ou seja, a solicitação de uma
função de segurança a uma parte da instalação ativa a solicitação de uma função de
segurança a outra parte da instalação, a transmissão do sinal tem de satisfazer as mesmas
solicitações da função de segurança para a parte da instalação em questão.

Exemplo:
Nas duas partes da instalação é monitorado um aparelho de comando de parada de
emergência. A função de parada de emergência na parte da instalação 1 está concebida
segundo SIL 3 ou PL e e na parte da instalação 2 segundo SIL 2 ou PL d.
Enquanto que um comando de paragem de emergência, ativado na parte da instalação 2,
tem efeito apenas nesta parte da instalação, um comando de parada de emergência,
ativado na parte da instalação 1, deve imobilizar de forma segura as duas partes da
instalação.
Como a avaliação de riscos para a parte da instalação 2 requer um SIL 2 ou PL d, é
necessário que a transmissão do sinal do comando de parada de emergência da parte da
instalação 1 corresponda no mínimo a este nível de segurança. Assim, os cabos de sinal
têm de ser dispostos à prova de circuito transversal ou o sinal tem de ser transmitido
através de uma comunicação segura (por exemplo ASIsafe).
Por princípio, a área de perigo tem de ser bem visível da posição a partir da qual é dado o
comando de início/rearranque. A questão de saber se cada parte da instalação necessita de
um botão de arranque próprio, depende da instalação e da avaliação de riscos.

Indicação
O acoplamento dentro de um armário de distribuição pode ser realizado em 1 canal, o que é
permitido até SIL 3 ou PL e, pois a instalação de cabos dentro de um armário de distribuição
é válida como sendo à prova de circuito P/resistente a curtos-circuitos (exclusão de falhas
segundo ISO 13849-2).

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152 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança

3.7.2 Supervisão de corrente incl. desligamento de parada de emergência até PL d


com um chaveador de segurança 3SK2 e dois relés de monitoramento de
corrente

Aplicação
O consumo de corrente p. ex. de um motor de ventilador aumenta à medida que o filtro fica
mais entupido. O objetivo é desligar a unidade propulsora de forma segura, quando um
valor limite definido for excedido. O consumo de corrente é monitorado com a ajuda de dois
relés de monitoramento de corrente com tecnologias diversas (3UG4 e 3RR2) e um
chaveador de segurança 3SK2. Adicionalmente, para desligar o motor em caso de
emergência, é monitorado um aparelho de comando de parada de emergência.

Estrutura

Esquema 3-53 Supervisão de corrente incl. desligamento de parada de emergência até PL d com
um chaveador de segurança 3SK2 e dois relés de monitoramento de corrente

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Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 153
Exemplos de aplicativos
3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança

Modo de funcionamento

Através da utilização redundante de dois relés de


monitoramento de corrente padrão tecnologias diversas
é possível alcançar até PL d. No processo, é definido
nos dois relés de monitoramento de corrente 3UG4 e
3RR2 um determinado limite de corrente ou uma
determinada faixa de corrente (limite superior e limite
inferior). Estes monitoram continuamente o consumo de
corrente e indicam se o limite ou a faixa foi mantida ou
ultrapassada, através de contatos do relé.
O chaveador de segurança, por sua vez, monitora os
sinais dos relés de monitoramento de corrente e os dois
contatos de parada de emergência quanto à
discrepância e ao circuito cruzado. Se o consumo de
corrente do motor exceder o limite de corrente ou sair
fora da faixa de corrente ou caso o aparelho de comando
de parada de emergência seja acionado, o motor é
desligado imediatamente de forma segura.
Se o consumo de corrente do motor estiver abaixo do
limite de corrente de novo ou dentro da faixa de corrente,
se o aparelho de comando de parada de emergência
estiver desbloqueado e o circuito de retorno fechado, é
possível ligar novamente através do botão de arranque.
Este exemplo foi avaliado com PL d de acordo com a
ISO 13849-1. Esta avaliação não é diretamente
transferível para o SIL de acordo com a IEC 62061.

Indicação
Se forem utilizados dois relés de monitoramento redundantes no circuito do sensor para a
detecção das grandezas do processo, poderá eventualmente suceder que um relé de
monitoramento detecte uma ultrapassagem do valor limite primeiro que o outro. A razão
para isso podem ser diferenças de ajuste e de medição dos aparelhos.
No exemplo referido em cima, seria possível um relé de monitoramento detectar a
ultrapassagem do valor limite pouco antes do segundo, no caso de uma subida contínua da
corrente. Neste caso, a alimentação de energia da unidade propulsora é desligada. Devido
à comparação cruzada necessária das entradas na avaliação relativa à segurança,
permanece um erro de discrepância. Uma reativação do aplicativo só é possível após um
retorno ao zero dos dois canais. Neste caso, é necessário verificar e resetar manualmente
os relés de monitoramento.
Este comportamento pode ocorrer durante o monitoramento de grandezas do processo que
aumentam lentamente. Uma forma de evitar o erro de discrepância é p. ex. o apuramento
empírico dos parâmetros de ajuste para a sincronização dos relés de monitoramento.

Safety Integrated Application Manual


154 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança

Componentes relativos à segurança

Aparelho de Relé de monitoramento de corrente Dispositivo de Contator


comando de parada comutação de
de emergência segurança

3SU1 3UG4 e 3RR2 (http://www.siemens.com/sirius- 3SK2 2x 3RT20


(http://www.siemens. monitoring) (http://www.siemens. (http://www.siemens.com/
com/sirius-act) com/safety-relays) sirius-switching)

Veja também
Esquema elétrico, projeto 3SK2 e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109747652)
Documento sobre a utilização de relés de monitoramento em aplicações de segurança
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/39863898)

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Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 155
Exemplos de aplicativos
3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança

3.7.3 Monitoramento da parada de emergência e da porta de proteção até SIL 3 ou


PL e com um chaveador de segurança 3SK1

Aplicação
Para a delimitação de áreas de perigo são utilizadas frequentemente portas de proteção.
Estas são monitoradas quanto à sua posição e, se necessário, é desligada a área da qual
advém o perigo. Adicionalmente, para desligar a máquina em caso de emergência, é
monitorado um aparelho de comando de parada de emergência.

Estrutura

Esquema 3-54 Monitoramento da parada de emergência e da porta de proteção até SIL 3 ou PL e


com um chaveador de segurança 3SK1

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156 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança

Modo de funcionamento

O dispositivo de comutação de segurança monitora os


dois interruptores de segurança bem como os dois
contatos de parada de emergência através de uma
expansão de entrada adicional. Com a ligação do
aparelho de comando de parada de emergência ou com
a abertura da porta de proteção, o dispositivo de
comutação de segurança abre os circuitos de liberação e
desliga de modo seguro os contatores de potência.
É possível ligar novamente através do botão de
arranque, se a porta estiver fechada, o aparelho de
comando de parada de emergência desbloqueado e o
circuito de retorno fechado.

Componentes relativos à segurança

Aparelho de Interruptor de posição Dispositivo de Expansão da Contator


comando de parada comutação de entrada
de emergência segurança

3SU1 2x 3SE5 3SK1 3SK1 2x 3RT20


(http://www.siemens. (http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens. (http://www.siemens. (http://www.siemens.
com/sirius-act) detecting) com/safety-relays) com/safety-relays) com/sirius-switching)

Veja também
Esquema elétrico e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/74562495)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 157
Exemplos de aplicativos
3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança

3.7.4 Monitoramento da parada de emergência e da porta de proteção até SIL 3 ou


PL e com um chaveador de segurança 3SK2

Aplicação
Para a delimitação de áreas de perigo são utilizadas frequentemente portas de proteção.
Estas são monitoradas quanto à sua posição e, se necessário, é desligada a área da qual
advém o perigo. Adicionalmente, para desligar a máquina em caso de emergência, é
monitorado um aparelho de comando de parada de emergência.

Estrutura

Esquema 3-55 Monitoramento da parada de emergência e da porta de proteção até SIL 3 ou PL e


com um chaveador de segurança 3SK2

Safety Integrated Application Manual


158 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança

Modo de funcionamento

O chaveador de segurança monitora os dois


interruptores de segurança bem como o aparelho de
comando de parada de emergência em dois canais. Com
a ligação do aparelho de comando de parada de
emergência ou com a abertura da porta de proteção, o
dispositivo de comutação de segurança abre os circuitos
de liberação e desliga de modo seguro os contatores de
potência.
É possível ligar novamente através do botão de
arranque, se a porta estiver fechada, o aparelho de
comando de parada de emergência desbloqueado e o
circuito de retorno fechado.

Componentes relativos à segurança

Aparelho de Interruptor de posição Dispositivo de comutação Contator


comando de parada de segurança
de emergência

3SU1 2x 3SE5 (http://www.siemens.com/sirius- 3SK2 2x 3RT20


(http://www.siemens. detecting) (http://www.siemens.com/ (http://www.siemens.com/
com/sirius-act) safety-relays) sirius-switching)

Veja também
Esquema elétrico, projeto 3SK2 e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109479280)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 159
Exemplos de aplicativos
3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança

3.7.5 Monitoramento da parada de emergência e da porta de proteção até SIL 3 ou


PL e com um sistema modular de segurança

Aplicação
Para a delimitação de áreas de perigo são utilizadas frequentemente portas de proteção.
Estas são monitoradas quanto à sua posição e, se necessário, é desligada a área da qual
advém o perigo. Adicionalmente, para desligar a máquina em caso de emergência, é
monitorado um aparelho de comando de parada de emergência.

Estrutura

Esquema 3-56 Monitoramento da parada de emergência e da porta de proteção até SIL 3 ou PL e


com um sistema modular de segurança

Safety Integrated Application Manual


160 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança

Modo de funcionamento

O sistema modular de segurança monitora os dois


interruptores de segurança bem como o aparelho de
comando de parada de emergência em dois canais. Com
a ligação do aparelho de comando de parada de
emergência ou com a abertura da porta de proteção, o
sistema modular de segurança abre os circuitos de
liberação e desliga de modo seguro os contatores de
potência.
É possível ligar novamente através do botão de
arranque, se a porta estiver fechada, o aparelho de
comando de parada de emergência desbloqueado e o
circuito de retorno fechado.

Componentes relativos à segurança

Aparelho de Interruptor de posição Sistema Contator


comando de parada modular de segurança
de emergência

3SU1 2x 3SE5 (http://www.siemens.com/sirius- 3RK3 2x 3RT20


(http://www.siemens. detecting) (http://www.siemens.com/ (http://www.siemens.com/
com/sirius-act) sirius-mss) sirius-switching)

Veja também
Esquema elétrico, projeto do sistema modular de segurança e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/74563943)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 161
Exemplos de aplicativos
3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança

3.7.6 Monitoramento do acesso através de uma cortina de luz com operação com
duas mãos e parada de emergência até SIL 3 ou PL e com um chaveador de
segurança 3SK2

Aplicação
Para monitorar o acesso a uma área de perigo aberta, é possível utilizar os chamados
dispositivos de proteção que atuam sem contato, como por exemplo, uma cortina de luz.
Quando o trajeto da luz é interrompido, é acionado um sinal de desativação.
É utilizada a operação com duas mãos para poder deslocar o atuador de modo seguro.
Desta forma é evitado que o operador possa intervir na área de perigo durante a operação.

Estrutura

Esquema 3-57 Monitoramento do acesso através de uma cortina de luz com operação com duas
mãos e parada de emergência até SIL 3 ou PL e com um chaveador de segurança
3SK2

Safety Integrated Application Manual


162 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança

Modo de funcionamento
A cortina de luz é constituída por uma unidade emissora
e por uma unidade receptora. Entre as duas encontra-se
o campo de proteção. Se o trajeto de luz não for
interrompido, as saídas OSSD1 e OSSD2 conduzem
tensão e são avaliadas pelo chaveador de segurança. Se
o trajeto de luz for interrompido, as duas saídas
desligam-se e o chaveador de segurança abre os
circuitos de habilitação, provocando o desligamento
seguro dos contatores de potência.
Além disso, a operação da manobra simultânea no
púlpito de operação bimanual impede que as mãos
sejam colocadas na área de perigo. O chaveador de
segurança 3SK2 só liga os circuitos de habilitação
quando os dois sinais ocorrem dentro de 500 ms, a
cortina de luz não está interrompida e o circuito de
retorno se encontra fechado.
Quando um dos dois botões de pressão é solto, o
chaveador de segurança 3SK2 desliga de imediato a
máquina de forma segura.
Através de uma montagem de quatro canais no púlpito
de operação bimanual é assegurado que a possível
soldagem de um dos contatos é detectada de imediato.
Depois de ligados ambos os aparelhos de comando de
parada de emergência, a instalação é igualmente
desligada de forma segura.

Componentes relativos à segurança


Aparelho de Cortina de luz Púlpito de operação bimanual Dispositivo de Contator
comando de parada comutação de
de emergência segurança

3SU1 (dois canais) SICK C4000 3SU18 3SK2 2x 3RT20


(http://www.siemens. (http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siem (http://www.siemens.
com/sirius-act) commanding) ens.com/safety- com/sirius-switching)
relays)

Veja também
Esquema elétrico, projeto 3SK2 e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109485648)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 163
Exemplos de aplicativos
3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança

3.7.7 Cascata energética e chaveadores de segurança 3SK1 até SIL 3 ou PL e

Aplicação
A cascata energética de dispositivos de comutação de segurança serve para ligar em série
vários dispositivos de comutação de segurança. Desta forma, é possível encadear
logicamente várias funções de segurança com um caminho de desativação comum. Ao
mesmo tempo, é possível criar vários circuitos de liberação para um desligamento seletivo
de elementos de acionamento.

Estrutura

Esquema 3-58 Cascata energética e chaveadores de segurança 3SK1 até SIL 3 ou PL e

Safety Integrated Application Manual


164 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança

Modo de funcionamento

Os dois dispositivos de comutação de segurança


apresentados estão interligados através da entrada em
cascata. Se a parada de emergência for ativada no
primeiro dispositivo de comutação de segurança, os dois
dispositivos de comutação de segurança desligam
consequentemente os seus atuadores. Por outro lado,
com a abertura da tampa de proteção apresentada, por
exemplo, só são desligados os sistemas de atuadores
que se encontram por trás.
Se uma parada de emergência tiver sido ativada através
do dispositivo de comutação de segurança
hierarquicamente superior, o dispositivo de comutação
subordinado tem de ser ligado manualmente através do
botão de arranque. Um botão de arranque global só é
possível se todas as áreas de perigo forem visíveis a
partir deste botão de arranque.

Indicação
Este exemplo aplica-se para a montagem dentro de um armário de distribuição. Se os dois
dispositivos de comutação de segurança não se encontrarem no mesmo armário de
distribuição, devem ser tomadas outras precauções, como por exemplo uma instalação à
prova de circuito transversal do sinal em cascata.

Componentes relativos à segurança

Aparelho de comando de Interruptor de segurança Dispositivo de comutação Contator


parada de emergência de segurança

3SU1 2x 3SE5 2x 3SK1 4x 3RT20


(http://www.siemens.com/ (http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/ (http://www.siemens.com/sirius-
sirius-act) detecting) safety-relays) switching)

Veja também
Esquema elétrico e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/77282496)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 165
Exemplos de aplicativos
3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança

3.7.8 Comunicação cruzada segura entre várias partes da instalação até SIL 3 ou
PL e através de AS-i

Aplicação
Para encadear logicamente várias partes da instalação umas com as outras, é necessária
uma comunicação cruzada. Esta deve ser concebida failsafe, de forma a também transmitir
sinais de desativação seguros. O sistema modular de segurança oferece esta possibilidade
com AS-i.

Estrutura

Esquema 3-59 Comunicação cruzada segura entre várias partes da instalação até SIL 3 ou PL e
através de AS-i

Safety Integrated Application Manual


166 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança

Modo de funcionamento
As duas partes da instalação são dependentes uma da
outra devido ao processo. Se for iniciado um
desligamento da máquina numa das duas partes da
instalação, esta ordem de desligamento é encaminhada
para a outra parte da instalação através da comunicação
cruzada segura pelo AS-i no sistema modular de
segurança.
Adicionalmente também podem ser trocadas
informações de diagnóstico e sinais de sinalização entre
as duas partes da instalação.

Indicação
A questão de saber se as duas partes da instalação podem ser novamente ligadas com um
botão de arranque ou se é necessário um botão de arranque próprio para cada parte da
instalação, depende da instalação e da avaliação de riscos.

Componentes relativos à segurança

Aparelho de comando de Interruptor de segurança Sistema modular de Contator


parada de emergência segurança

2x 3SU1 2x 3SE5 2x 3RK3 4x 3RT20


(http://www.siemens.com/ (http://www.siemens.com/sirius- (http://www.siemens.com/ (http://www.siemens.com/sirius-
sirius-act) detecting) sirius-mss) switching)

Indicação
Adicionalmente aos componentes relativos à segurança, é necessário um AS-i-Master e um
elemento de rede AS-i para operar uma rede AS-i.

Veja também
Projeto do sistema modular de segurança e avaliação SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/88823146)
FAQs detalhadas sobre o tema: Comunicação cruzada segura
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/58512565)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 167
Exemplos de aplicativos
3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança

3.7.9 Monitorização da porta de proteção mediante comutador magnético e


desligamento de parada de emergência por meio de comutador acionado por
cabo até SIL3 ou PL e através do AS-i ET 200SP Master e módulos AS-i
SlimLine Compact

Aplicação
Para a delimitação de áreas de perigo são utilizadas frequentemente portas de proteção.
Estas são monitoradas quanto à sua posição mediante o comutador magnético 3SE6 e, se
necessário, é desligada a área da qual advém o perigo. Adicionalmente, para desligar a
máquina em caso de emergência, é monitorado um comutador acionado por cabo 3SE7.
Para a ligação ao comando failsafe são usados módulos AS-Interface SlimLine Compact,
CM AS-i Master e F-CM AS-i Safety.

Estrutura

Esquema 3-60 Monitorização da porta de proteção mediante comutador magnético e desligamento


de parada de emergência por meio de comutador acionado por cabo até SIL 3 ou PL e
através do AS-i ET 200SP Master e módulos AS-i SlimLine Compact

Safety Integrated Application Manual


168 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança

Modo de funcionamento
O comando failsafe monitora o comutador magnético de dois
canais e o comutador acionado por cabo de dois canais.
Ambos os sinais são lidos através do módulo ASIsafe
SlimLine Compact. Em seguida, eles são transmitidos ao
comando failsafe com a ajuda do CM AS-i Master e do
módulo F-CM AS-i Safety (módulos da estação ET 200SP).
Com a ligação do comutador acionado por cabo ou com a
abertura da porta de proteção, o comando failsafe desliga de
modo seguro os contatores de potência. É possível ligar
novamente através do botão de arranque, se a porta e o
circuito de retorno estiverem fechados e o comutador
acionado por cabo se encontrar reposto. O botão de arranque
também é lido mediante um módulo AS-i SlimLine Compact.
Os três módulos AS-i SlimLine Compact estão interligados
através de conectores de dispositivos, de modo que o cabo
de fita plana AS-i só precise de ser conectado uma vez.

Componentes relativos à segurança

Interruptor de segurança Comutador magnético AS-i SlimLine Compact

3SE7 3SE6 3x Módulo AS-i (http://www.siemens.com/as-interface)


(http://www.siemens.com/ (http://www.siemens.com/sirius-
sirius-signaling) detecting)

Comando Failsafe ET 200SP AS-i Master Contator

S7 F-PLC CM AS-i Master e F-CM (http://www.siemens.com/as-interface) 2x 3RT20


(http://www.siemens.com/ (http://www.siemens.com
simatic-safety) /sirius-switching)

Veja também:
Esquema elétrico, projeto TIA Portal e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109747653)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 169
Exemplos de aplicativos
3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança

3.7.10 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com uma


monitorização da porta de proteção com retenção até SIL 2 e PL d através de
AS-i ET 200SP Master

Aplicação
Para a delimitação de áreas de perigo são utilizadas frequentemente portas de proteção.
Estas são monitoradas quanto à sua posição e, se necessário, é desligada a área da qual
advém o perigo. Se após o desligamento ainda advir algum perigo da máquina durante um
determinado período de tempo, o acesso pode ser impedido durante esse período através
de uma retenção. Adicionalmente, para desligar a máquina em caso de emergência, é
monitorado um aparelho de comando de parada de emergência. Para a ligação ao comando
failsafe são usados CM AS-i Master e F-CM AS-i Safety.

Estrutura

Esquema 3-61 Desligamento de parada de emergência até SIL 3 ou PL e com uma monitorização
da porta de proteção com retenção até SIL 2 e PL d através de AS-i ET 200SP Master

Safety Integrated Application Manual


170 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança

Modo de funcionamento

O comando failsafe monitora o aparelho de comando de parada de


emergência, bem como o interruptor de segurança de dois canais.
Ambos os aparelhos possuem um escravo AS-i integrado e,
portanto, estão conectados à AS-Interface. Ambos os sinais são
transmitidos ao comando failsafe com a ajuda da combinação
CM AS-i Master e F-CM AS-i Safety (módulos da estação
ET 200SP). A posição de uma porta de proteção é monitorada
através de um interruptor de segurança. Adicionalmente, a porta é
bloqueada através da retenção integrada no interruptor de
segurança. Se o comando para a liberação da porta for acionado
por meio de um interruptor com manípulo, o comando failsafe
comuta os contatores de potência de modo seguro. A retenção é
debloqueada depois de decorrido o tempo definido e o acesso à
máquina é liberado. É possível ligar novamente através do botão
de arranque depois que a porta estiver novamente fechada e
bloqueada e o circuito de retorno fechado. Quando o aparelho de
comando de parada de emergência é ligado, o comando failsafe
desliga os contatores de potência também de modo seguro. É
possível ligar novamente através do botão de arranque, se o
aparelho de comando de parada de emergência estiver reposto e o
circuito de retorno fechado. O botão de arranque e o interruptor
com manípulo também são lidos na AS-Interface.
A função de segurança “Paralisar em caso de emergência” é
projetada até SIL 3 ou PL e. Tanto a função de segurança
“Monitoramento da porta de proteção” como também a função de
segurança “Retenção da porta de proteção” foram concebidas até
SIL 2 ou PL d.
Considerando as exclusões de falhas, é permitida a utilização de
apenas um interruptor de segurança com ou sem retenção até SIL
2 ou PL d. Para mais informações consulte o documento referido
em baixo.

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 171
Exemplos de aplicativos
3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança

Componentes relativos à segurança

Aparelho de comando de parada de Interruptor de posição Comando failsafe


emergência

3SU1 (http://www.siemens.com/sirius- 3SF1 S7 F-PLC


act) (https://w3.siemens.com/mcms/industrial- (http://www.siemens.com/simatic-
controls/en/detecting- safety)
devices/Pages/default.aspx)

ET 200SP AS-i Master Contator

CM AS-i Master e F-CM (http://www.siemens.com/as-interface) 2x 3RT20


(https://w3.siemens.com/mcms/industrial-
controls/en/controls/Pages/default.aspx)

Veja também
Esquema elétrico, projeto TIA Portal e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109769506)
Documento sobre a utilização de interruptores de segurança até SIL 2 ou PL d
(https://support.industry.siemens.com/cs/document/35443942/performance-level-pl-d-with-
category-3-(iso-13849-1)-or-sil-2-(iec-62061)-using-only-1-sirius-position-switch-with-or-
without-solenoid-interlocking-or-only-1-sirius-hinge-switch-is-achievable?dti=0&lc=en-WW)

Safety Integrated Application Manual


172 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança

3.7.11 Desligamento de parada de emergência e monitorização da porta de proteção


até SIL 3 ou PL através de ET 200eco PN e F-CPU

Aplicação
Para a delimitação de áreas de perigo são utilizadas frequentemente portas de proteção.
Estas são monitoradas quanto à sua posição e, se necessário, é desligada a área da qual
advém o perigo. Adicionalmente, para desligar a máquina em caso de emergência, é
monitorado um aparelho de comando de parada de emergência. Para detecção dessas
duas funções de segurança no ambiente IP67, é usado um ET 200eco PN em uma versão
failsafe.

Estrutura

Esquema 3-62 Desligamento de parada de emergência e monitorização da porta de proteção até


SIL 3 ou PL através de ET 200eco PN e F-CPU

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 173
Exemplos de aplicativos
3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança

Modo de funcionamento

O aparelho de comando de parada de emergência é


conectado diretamente à tomada de entrada failsafe (F-
DI) do ET 200eco PN através de um cabo M12. Ambos
os interruptores de posição são combinados através de
um cabo Y especial M12 e também conectados
diretamente a uma única F-DI do ET 200eco PN. O
comando failsafe (F-CPU) monitora os dois interruptores
de segurança bem como o aparelho de comando de
parada de emergência em dois canais. Com a ligação do
aparelho de comando de parada de emergência ou com
a abertura da porta de proteção, o comando failsafe
desliga de modo seguro os contatores de potência. É
possível ligar novamente através do botão de arranque,
se a porta estiver fechada, o aparelho de comando de
parada de emergência desbloqueado e o circuito de
retorno fechado.

Componentes relativos à segurança

Aparelho de comando de Interruptor de posição Comando failsafe


parada de emergência

3SU1 2x3SE5 ET 200eco PN


(http://www.siemens.com (https://w3.siemens.com/mcms/industrial- (https://new.siemens.com/
/sirius-act) controls/en/detecting- global/en/products/automa
devices/Pages/default.aspx) tion/topic-areas/safety-
integrated/factory-
automation/offering/simati
c-safety.html)

Safety Integrated Application Manual


174 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Exemplos de aplicativos
3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança

Comando failsafe Contator

S7 F-PLC (http://www.siemens.com/simatic- 2x 3RT20


safety) (https://w3.siemens.com/mcms/industrial-
controls/en/controls/Pages/default.aspx)

Veja também
Veja também: Esquema elétrico, projeto TIA Portal e cálculo SET
(http://support.automation.siemens.com/WW/view/pt/109769505)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 175
Exemplos de aplicativos
3.7 Combinações típicas de várias funções de segurança

Safety Integrated Application Manual


176 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Prescrições e normas 4
4.1 Prescrições e normas na União Europeia (UE)

4.1.1 Segurança de máquinas na Europa

4.1.1.1 Bases jurídicas

Diretiva sobre máquinas (2006 / 42 / CE)


Com a introdução do mercado único europeu foi decidida a harmonização das normas e
prescrições nacionais de todos os estados-membros respeitantes à realização técnica de
máquinas. Isso originou que a diretiva sobre máquinas teve que ser integrada na legislação
nacional como uma diretiva relativa ao mercado interno por cada estado-membro. Na
Alemanha, o conteúdo da diretiva sobre máquinas foi integrado como 9.º regulamento da
legislação relativa à segurança de produtos (9. ProdSV). Isso sucedeu na diretiva sobre
máquinas antes do reforço dos objetivos comuns de proteção, com a finalidade de suprimir
barreiras técnicas ao comércio. A área de aplicação da diretiva sobre máquinas é muito
vasta, conforme a sua definição "Máquina é um todo de peças e dispositivos interligados,
dos quais pelo menos um é móvel". A área de aplicação abrange, para além disso, os
equipamentos substituíveis, componentes de segurança, acessórios de elevação, correntes,
cintos, cabos, veios articulados amovíveis e quase-máquinas.
Como "Máquina" também é designado um todo de máquinas, que, para que funcionem em
conjunto, estão dispostas e são operadas de forma a formarem um todo.
A área de aplicação da diretiva sobre máquinas estende-se assim desde uma máquina
simples a uma instalação.
O cumprimento dos requisitos básicos de segurança e de saúde no anexo I da diretiva, é
decisivo para a segurança das máquinas. O fabricante tem de respeitar os princípios de
integração da segurança referidos no anexo I parágrafo 1.1.2.
Os objetivos de proteção têm de ser integrados de forma responsável, de forma a preencher
a exigência em conformidade com a diretiva. O fabricante de uma máquina tem de
apresentar o comprovativo da conformidade com os requisitos essenciais. Este
comprovativo é facilitado mediante a aplicação de normas harmonizadas. Segundo o
anexo IV da diretiva sobre máquinas, para as máquinas que apresentam um elevado
potencial de risco é solicitado um procedimento de certificação. (Recomendação: Mesmo as
máquinas que não são referidas no anexo IV, podem apresentar um grande potencial de
risco e devem ser tratadas como tal.)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 177
Prescrições e normas
4.1 Prescrições e normas na União Europeia (UE)

Esquema 4-1 Diretivas europeias para máquinas

Safety Integrated Application Manual


178 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Prescrições e normas
4.1 Prescrições e normas na União Europeia (UE)

Normas
Para que os produtos possam ser comercializados ou operados, é necessário que
preencham os requisitos básicos de segurança das diretivas UE. As normas podem ser
muito úteis para o preenchimento destes requisitos de segurança. Além disso, na UE deve
fazer-se a distinção entre normas que estão harmonizadas numa diretiva UE, e normas que
estão ratificadas, mas não estão harmonizadas numa determinada diretiva, tais como outras
regras técnicas, também referidas na diretiva como "normas nacionais".
As normas ratificadas descrevem o estado da tecnologia reconhecido. Ou seja, o fabricante
pode comprovar que cumpriu com o estado da tecnologia reconhecido, aplicando-o.
Por princípio, todas as normas que estão ratificadas como normas europeias, têm de ser
adotadas sem alterações no conjunto de normas dos estados-membros,
independentemente de estarem harmonizadas numa diretiva, ou não. As normas nacionais
existentes sobre o mesmo tema devem ser retiradas. Desta forma, pretende-se obter ao
longo do tempo um conjunto de normas comuns (consistentes) na Europa.

Normas europeias harmonizadas


As normas europeias harmonizadas (normas EN) são publicadas nos jornais oficiais da
Comunidade Europeia e depois adotadas sem alterações nas normas nacionais.
Estas servem para preencher os requisitos básicos de segurança e de saúde e os objetivos
de proteção referidos no anexo I da diretiva sobre máquinas.
Através do cumprimento das normas harmonizadas resulta um "efeito automático de
suposição" do preenchimento da diretiva, ou seja, o fabricante pode confiar que preencheu
os aspetos de segurança da diretiva, desde que estes sejam abordados na respectiva
norma. Contudo, nem todas as normas europeias estão harmonizadas neste sentido.
Decisiva é a listagem no jornal oficial europeu. Estas listas estão sempre atualizadas e
podem ser consultadas na internet (http://www.newapproach.org/).

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Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 179
Prescrições e normas
4.1 Prescrições e normas na União Europeia (UE)

4.1.1.2 Processo de conformidade CE

Processo de conformidade CE

Fases no processo de conformidade CE


O processo de conformidade CE divide-se em diferentes fases que têm de ser executadas
durante todo o ciclo de vida (planejamento, construção, instalação, operação e
manutenção).

Esquema 4-2 Processo de conformidade CE para máquinas e instalações

Safety Integrated Application Manual


180 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Prescrições e normas
4.1 Prescrições e normas na União Europeia (UE)

As diretivas aplicáveis devem ser definidas na fase 1, logo desde o planejamento. Isso pode
abranger nenhuma, uma ou várias diretivas. (p. ex. diretiva sobre máquinas ver o capítulo
2.2.1)
Na fase 2 é definido o procedimento de avaliação da conformidade de acordo com as
diretivas aplicáveis da fase 1.
Na fase 3 segue-se a determinação das normas aplicáveis.
A fase 4 subsequente é composta pela avaliação de riscos da máquina, pela redução de
riscos e pela validação. A esta fase também pertence a avaliação das peças relativas à
segurança do comando da máquina. Os passos individuais da fase 4 serão explicados nas
secções seguintes.
A criação dos documentos técnicos é feita paralelamente a todo o planejamento,
desenvolvimento e colocação em serviço, o que é designado como fase 5. Os documentos
técnicos têm de estar completos quando a máquina é disponibilizada. Nestes incluem-se a
documentação técnica (ver anexo VII da diretiva sobre máquinas), certificado de
conformidade, se necessário, protocolos de recepção, documentos de transporte, etc.
Se a validação tiver sido efetuada com êxito, pode criar-se a declaração de conformidade e
de integração na fase 6, e na fase 7 instalar-se a identificação CE na máquina.
Todos os fabricantes são obrigados a observar seus produtos após sua comercialização, no
que respeita a eventuais deficiências escondidas. Isso é coberto pela qualidade assegurada
da fase 8 e pela observação do produto da fase 9. Desta forma, devem recolher-se
informações sobre se o produto é efetivamente utilizado como inicialmente previsto e sobre
seu comportamento durante seu ciclo de vida.
Especialmente as deficiências no produto que possam originar perigos, tais como
utilizações abusivas ou manuseamento incorreto, devem ser suprimidas mediante medidas
adequadas. Se forem descobertas deficiências escondidas, será necessário informar o
usuário.

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Prescrições e normas
4.1 Prescrições e normas na União Europeia (UE)

Avaliação de riscos
As máquinas e instalações implicam riscos devido à sua construção e funcionalidade. Por
esse motivo, a diretiva sobre máquinas requer para cada máquina uma avaliação de riscos
e, se necessário, uma redução de riscos, até que o risco residual seja menor do que o risco
tolerável. Para o processo de avaliação destes riscos, deve utilizar-se a norma EN
ISO 12100 "Segurança de máquinas - Princípios gerais de concepção - Avaliação e redução
de riscos" (03 / 2011).
Concentrada em certos pontos principais, a norma EN ISO 12100 descreve os riscos a
considerar, os princípios de concepção e o processo iterativo com avaliação e redução de
riscos, para se alcançar a segurança.
A avaliação de riscos é uma sequência de passos que permite o controle sistemático de
perigos provenientes de máquinas. Quando necessário, segue-se uma redução dos riscos
após a avaliação de riscos. Da repetição deste procedimento resulta o processo iterativo,
com a ajuda do qual os perigos podem ser eliminados, tanto quanto possível, e as medidas
de proteção podem ser adotadas.
A avaliação de riscos abrange os seguintes passos:
● Análise de risco
– Determinação dos limites da máquina
– Identificação dos perigos
– Percepção do risco
● Avaliação de risco
De acordo com o processo iterativo para se alcançar a segurança, realiza-se uma avaliação
de risco após a percepção do mesmo. Aqui é necessário decidir se é necessário reduzir o
risco. Se for necessário reduzir ainda mais o risco, deve se selecionar e aplicar medidas de
proteção adequadas. A avaliação de riscos deve então ser repetida.
A redução dos riscos deve ser feita através da concepção e realização adequadas da
máquina, p. ex. através do comando adequado ou medidas de proteção para as funções de
segurança.

Esquema 4-3 Procedimento iterativo para a avaliação de riscos segundo EN ISO 12100

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182 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Prescrições e normas
4.1 Prescrições e normas na União Europeia (UE)

Redução dos riscos


Se o risco estimado aparentar ser demasiado alto, terá de ser reduzido até que o risco
residual seja menor do que o risco tolerável. Para o efeito, é necessário tentar primeiro
tornar a máquina mais segura através de alterações na construção. Se isso não for
possível, é necessário alcançar uma redução dos riscos através de medidas de proteção
adequadas.
● A gravidade de um possível dano pode, p. ex., ser reduzida mediante a diminuição das
velocidades dos movimentos ou forças de peças da máquina durante a ausência de
pessoas.
● Através de dispositivos de fechamento é possível reduzir a frequência com que as
pessoas permanecem na área de perigo.
● Existe sempre uma certa probabilidade de que uma máquina não se comporte como o
previsto ou que instalações de proteção falhem. Tal pode ser causado por falhas em
quaisquer peças da máquina. É possível alcançar uma redução do fator de risco através
de uma construção adequada das peças relevantes à segurança. Às peças relevantes à
segurança pertence também o comando da máquina, caso origine um perigo em caso de
falha. O risco provocado pela falha do comando pode ser reduzido através de realização
do comando segundo IEC 62061 ou ISO 13849-1.
● A possibilidade de evitar um dano pode ser aumentada, entre outros, através da
detecção atempada de situações de perigo, p. ex., através de lâmpadas de sinalização.
Um parâmetro comum a todos estes elementos é a probabilidade de ocorrência de um
evento indesejado. Reduzindo esta probabilidade é possível diminuir o risco.
Os seguintes passos devem ser executados para a redução dos riscos:

Esquema 4-4 Redução de riscos

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Prescrições e normas
4.1 Prescrições e normas na União Europeia (UE)

Passo 1: construção intrinsecamente segura


Uma construção intrinsecamente segura anula perigos ou reduz os riscos a eles inerentes
através de uma seleção adequada de características construtivas da própria máquina e/ou
através das interações entre as pessoas expostas aos perigos e a máquina.
Uma construção segura pode ser obtida, por exemplo, mediante a integração da segurança
na máquina (coberturas, cercas, etc.). Estas medidas têm prioridade máxima no âmbito da
redução de riscos. Deve-se:
● Evitar locais de esmagamento
● Evitar choque elétrico
● Incluir conceitos para a paralisação em caso de emergência
● Incluir conceitos para a operação e manutenção

Passo 2: medidas de proteção técnicas e/ou medidas de proteção complementares


Considerando a utilização para os fins previstos e a má utilização razoavelmente previsível,
é possível aplicar medidas de proteção técnicas e complementares selecionadas de forma
adequada, de forma a reduzir o risco, caso a eliminação de um perigo se revele impossível
ou caso o risco a ele inerente não possa ser reduzido de forma satisfatória através de uma
construção intrinsecamente segura.
O passo 2 inclui também todas as funções de comando relevantes à segurança de uma
máquina. Para estas aplicam-se requisitos especiais cujo cumprimento tem de ser
controlado.
Exemplo da estrutura de uma função de comando relevante à segurança:
● Detecção (interruptor de posição, parada de emergência, cortina de luz, etc.)
● Avaliação (comando com segurança contra falhas (failsafe), dispositivo de comutação de
segurança, etc.)
● Reação (contator, conversor de frequência, etc.)

Esquema 4-5 Sistema de segurança para a função de segurança

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184 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Prescrições e normas
4.1 Prescrições e normas na União Europeia (UE)

Passo 3: Informação para o usuário


Se, apesar da construção intrinsecamente segura e da utilização de medidas de proteção
técnicas e complementares, ainda existirem riscos, é necessário que a informação para o
usuário indique todos os riscos residuais.
Nestas informações para o usuário estão incluídas, por exemplo:
● Indicações de aviso nas instruções de funcionamento
● Instruções especiais de trabalho
● Pictogramas
● Indicações relativas à utilização de equipamento de proteção pessoal
Os requisitos para as peças relevantes à segurança dos comandos estão escalonados
segundo o nível do risco ou a redução necessário do risco. A EN ISO 13849-1 utiliza o
Performance Level (PL) escalonado hierarquicamente para a avaliação. A IEC 62061 utiliza
a Safety Integrity Level (SIL) para o escalonamento. Ambas representam a medida para a
capacidade de desempenho relevante em termos de segurança de uma função de
comando.
Em todo o caso, é importante, independentemente de que norma é aplicada, que todas as
peças do comando da máquina, que estão envolvidas na execução das funções relevantes
à segurança, satisfaçam estes requisitos.

Indicação
Ao comando de uma máquina pertencem também os circuitos de corrente de carga das
unidades propulsoras e motores.

Na concepção e realização do comando é necessário verificar se os requisitos do PL ou do


SIL estão preenchidos. Como os requisitos para se alcançar o Safety Performance
necessário estão estruturados de forma diferente em EN ISO 13849 e IEC 62061, também
os requisitos para a verificação estão estruturados de forma diferente. Para um design
segundo EN ISO 13849, estão descritos na Parte 2 (EN ISO13849-2) os pormenores para a
validação e tudo o resto que tem de ser considerado. Os requisitos para a validação de um
design segundo IEC 62061 estão descritos na própria norma.

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Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 185
Prescrições e normas
4.1 Prescrições e normas na União Europeia (UE)

Validação
A validação significa uma verificação avaliadora da funcionalidade de segurança esperada.
Sua finalidade é confirmar as determinações e o nível de conformidade das peças do
comando relevantes à segurança dentro da determinação total para os requisitos de
segurança da máquina. A validação também tem de demonstrar que todas as peças
relativas à segurança preenchem os requisitos da norma relevante. Também são descritos
os seguintes aspetos:
● Listas de falhas
● Validação das funções de segurança
● Validação do Safety Performance solicitado e do alcançado (categoria, Safety Integrity
Level ou Performance level)
● Validação dos requisitos ambientais
● Validação dos requisitos de manutenção
Num plano de validação têm de ser descritos os requisitos para a execução da validação
das funções de segurança definidas.
Objetivo da validação:
Determinação da conformidade com os requisitos
● das diretivas europeias.
● decorrentes da encomenda do cliente, da utilização da máquina e, se necessário, de
outras exigências nacionais aplicáveis à máquina.
Todas as informações relevantes da máquina têm de ser apresentadas quando esta é
disponibilizada. Nestas incluem-se: a encomenda do cliente, a documentação técnica (ver
também o anexo VII da diretiva sobre máquinas), certificado de conformidade, se
necessário, protocolos de recepção, documentos de transporte, etc.

Safety Integrated Application Manual


186 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Prescrições e normas
4.2 Prescrições e normas fora da União Europeia (UE)

4.2 Prescrições e normas fora da União Europeia (UE)

4.2.1 Prescrições e normas fora da União Europeia - Apresentação geral


A descrição seguinte deve fornecer uma visão geral das prescrições de alguns países fora
da União Europeia. Esta não deve ser considerada como uma descrição completa. Os
requisitos específicos, bem como as regras nacionais e locais para uma aplicação especial,
devem ser controlados em detalhe para cada caso individual. Para mais informações
relativas às especificações sobre engenharia de segurança em outros países, contate as
respectivas entidades de homologação no local.

4.2.2 Requisitos legais nos EUA


Em relação aos requisitos legais sobre a segurança no local de trabalho, existe uma
diferença significativa entre os EUA e a Europa, que consiste em que nos EUA não existe
uma legislação federal comum sobre a segurança de máquinas que cubra a
responsabilidade do fabricante/fornecedores. Cada vez mais se verifica o requisito geral de
que o empregador tem de oferecer um local de trabalho seguro. Isso é regulado com a
Occupational Safety and Health Act (OSHA) (ata sobre segurança e saúde ocupacional). As
regras relevantes da OSHA para a segurança no trabalho estão descritas em OSHA 29 CFR
1910.xxx ("OSHA Regulations (29 CFR) PART 1910 Occupational Safety and Health").
(CFR: Code of Federal Regulations).

Paralelamente às regras da OSHA, é importante considerar as normas atuais de


organizações como a NFPA e a ANSI bem como a responsabilidade global pelo produto
existente nos EUA. Duas normas especialmente importantes para a segurança na indústria
são NPFA 70 (conhecida como National Electric Code (NEC)) e NFPA 79 (Electrical
Standard for industrial Machinery). Ambas descrevem os requisitos básicos das
propriedades e execução de equipamento elétrico. A norma National Electric Code
(NFPA70) é prioritária para edifícios mas também para as ligações elétricas de máquinas e
quase-máquinas. A norma NFPA 79 aplica-se a máquinas. Daí advém uma zona cinzenta
na delimitação entre as duas normas no caso de máquinas grandes, compostas por quase-
máquinas. P. ex. os grandes sistemas de apoio podem ser considerados uma parte do
edifício, pelo que terá de se utilizar a norma NFPA 70 e/ou NFPA 79.

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 187
Prescrições e normas
4.2 Prescrições e normas fora da União Europeia (UE)

4.2.3 Requisitos legais no Brasil


O Ministério do Trabalho e Emprego, órgão federal brasileiro responsável por regulamentar
atividades no campo da saúde e segurança do trabalho publicou em Dezembro de 2010 a
nova versão da Norma Regulamentadora No.12. Semelhante ao Artigo 137 das Diretivas
Europeias, esta regulamentação se aplica tanto a máquinas novas como máquinas já
existentes no parque instalado, e visa garantir a segurança na operação de máquinas por
meio de recursos e tecnologias reconhecidamente eficazes. Baseada em Normas
Internacionais, este regulamento brasileiro também considera o ciclo de vida total de uma
máquina, desde a fase de projeto, passando pelas etapas de comercialização, transporte,
chegando à operação e manutenção até a etapa final de descarte.
Embora a nova versão da NR 12 tenha sido baseada no modelo europeu, no qual a
legislação (Diretivas) é suportada por normas internacionais, ela difere no que diz respeito
aos instrumentos legais para avaliação da conformidade e uso de normas harmonizadas. Ao
invés de validações feitas por entidades certificadoras, o próprio governo inspeciona
máquinas e instalações, por meio de autoridades nominadas, no local da operação. Para tal,
apenas os requerimentos específicos descritos na regulamentação são considerados. Por
este motivo a NR 12 possui um conteúdo técnico adicional (Anexos) para máquinas
específicas.
A NR 12 possui similaridade com as normas de segurança em termos estruturais. Ela
possui requisitos gerais que podem ser satisfeitos por meio de uma Análise de Risco
orientada por normas tipo A como a ISO12100, requisitos técnicos em conformidade com
algumas normas tipo B e requisitos específicos para máquinas específicas, muito
semelhantes às normas tipo C.
Os anexos da NR 12 não são harmonizados com normas tipo C, entretanto, a maioria deles
foram elaborados com base em normas tipo C, ou de algum modo sofreram grande
influência, de modo que pudessem alcançar os padrões ideais estabelecidos
internacionalmente. Isto significa que embora a presunção de conformidade com a
NR 12 não seja possível, mesmo assim, a maioria dos requerimentos da norma podem ser
atendidos pela aplicação das normas tipo C.
Um breve resumo sobre a NR 12 será apresentado a seguir:
12.1 até 12.5: Princípios gerais e abrangência da norma.
12.6 até 12.13: Arranjo físico, instalações e condições ambientais no entorno das máquinas.
12.14 até 12.23: Instalações elétricas – aplicação de requisitos técnicos convencionais para
instalações elétricas, painéis de comando e manobra (referências provenientes de EN
60204). Esta parte da NR 12 faz referência a outra norma regulamentadora relativa a
instalações elétricas (NR 10).
12.24 até 12.37: Sistemas de controle – aplicação de conceitos bem definidos na norma ISO
12100 relativos a comandos: disposição e tipos de comandos (bimanual em conformidade
com EN 574), modos de seleção, prevenção contra partidas inesperadas, burla, uso de
componentes adequados (mirror contacts) entre outros.
12.38 até 12.55: Sistemas de controle de segurança – requisitos gerais, comportamento em
caso de falha, projeto orientado por categorias (NRB 14153 ou EN 954) alinhado à análise
de riscos (ISO 12100). Esta parte também inclui requisitos para proteções fixas ou móveis
intertravadas (EN 953, EN 1088).

Safety Integrated Application Manual


188 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Prescrições e normas
4.2 Prescrições e normas fora da União Europeia (UE)

12.56 até 12.63: Sistemas de parada de emergência – requisitos específicos (similar a ISO
13850).
12.64 até 12.76: Meios de acesso permanentes a partes da máquina (posto de operação)
12.77 até 12.84: Sistemas pressurizados
12.85 até 12.93: Transportadores e equipamentos de elevação de cargas
12.94 até 12.105: Aspectos ergonômicos
12.106 até 12.110: Riscos adicionais
12.111 até 12.115: Manutenção, inspeção e ajuste de máquinas
12.116 até 12.124: Sinalização
12.125 até 12.129: Informações para uso, manuais, procedimentos
12.130 até 12.134: Procedimentos de segurança
12.135 até 12.147: Treinamento e capacitação
12.148 até 12.156: Requisitos complementares
ANEXO I: Distâncias seguras para prevenir acesso a zonas perigosas (ISO 13852, ISO
13853, ISO 13854 e ISO 13855)
ANEXO II: Treinamento
ANEXO III: Meios de acesso permanentes (EN 14122)
ANEXO IV: Termos e definições
ANEXO V: Motoserras
ANEXO VI: Máquinas para panificação e confeitaria
ANEXO VII: Máquinas para açougue e mercearia
ANEXO VIII: Prensas mecânicas (EN 692), hidráulicas (EN 693) e similares
ANEXO IX: Máquinas injetoras de plástico (EN 201)
ANEXO X: Máquinas para fabricação de calçados e afins
ANEXO XI: Máquinas e implementos para uso agrícola e florestal
NOTA: A NR 12 está atualmente sob revisão e novos anexos poderão ser inseridos
posteriormente.

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 189
Prescrições e normas
4.2 Prescrições e normas fora da União Europeia (UE)

4.2.4 Requisitos legais na Austrália


A proteção da saúde no local de trabalho também desempenha um papel importante na
Austrália.
Das diretivas revistas em janeiro de 2013 resultam novos requisitos também para as
máquinas. Desta forma, as diretivas "Work Health and Safety Act 2012" e "Work Health and
Safety Regulations 2012" desempenham um papel decisivo no contexto das respectivas
regras de aplicação (Codes of Practice). Nas diretivas são definidas medidas para
determinados perigos (como p. ex. cercas de proteção) de forma a assegurar um local de
trabalho seguro. As regas de aplicação (Codes of Practice) contêm adicionalmente
concretizações práticas e ajudas para a aplicação das diretivas, contudo, não são
vinculativas.

Safety Integrated Application Manual


190 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Especificação e design de comandos relevantes à
segurança para máquinas 5
5.1 Peças relevantes à segurança para o comando da máquina

5.1.1 Quatro elementos de risco

Quatro elementos de risco


A avaliação de riscos permite a determinação do risco através de quatro elementos de risco:
● Gravidade do potencial dano
● Frequência com que as pessoas permanecem na área de perigo
● Probabilidade que o evento perigoso ocorra
● Possibilidade de evitar ou reduzir o dano
Estes elementos de risco, por sua vez, formam os parâmetros de entrada para a realização
de uma função de comando relevante à segurança: Eles permitem, em primeiro lugar, a
atribuição do risco aos requisitos do comando de segurança. Assim a IEC 62061 apresenta
procedimentos para a avaliação dos elementos de risco e a classificação do Safety
Performance.

Esquema 5-1 Risco relativo ao perigo identificado

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Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.1 Peças relevantes à segurança para o comando da máquina

Apuramento do Safety Performance (Safety Integrity) necessário


Se durante a avaliação de riscos for determinado que os erros de funcionamento do
comando ou a falha de instalações de proteção podem originar um risco excessivamente
elevado, então a probabilidade de estes se verificarem tem de ser reduzida até que o risco
residual seja tolerável. Ou seja, o comando tem de alcançar um "Safety Performance"
suficiente.
Em IEC 62061 existe um procedimento que utiliza o escalonamento quantificado orientado
para as probabilidades e, consequentemente, hierárquico, do Safety Performance. O
resultado da análise de risco é então o Safety Integrity Level (SIL) para as funções de
segurança afetadas.
Em ISO 13849-1 existe um escalonamento idêntico quantificado e, consequentemente,
hierárquico do Safety Performance. A medida aí designada como Performance Level (PL)
está correlacionada com os SILs da IEC 62061 através das probabilidades de falha
atribuídas.
Mediante a aplicação das normas EN ISO 13849-1 e IEC 62061 os fabricantes de máquinas
obtêm a conformidade com a nova diretiva sobre máquinas e, com esta, a capacidade de
exportação e a segurança da responsabilidade. Estas introduziram, paralelamente a
considerações qualitativas, também aspetos quantitativos. Do processo da avaliação de
risco derivam medidas de proteção para a redução do risco, que são descritas através de
funções de segurança. De seguida, a solução da função de segurança é verificada e
avaliada por componentes de hardware e, se necessário, software, até que a integridade de
segurança solicitada na avaliação de riscos seja alcançada.

Indicação
Se existir uma norma C para o tipo de máquina considerado, devem-se realizar
prioritariamente as medidas de proteção aí descritas. Contudo, é necessário controlar se as
especificações estão atualizadas relativamente às mais recentes evoluções técnicas.

Safety Integrated Application Manual


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Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.1 Peças relevantes à segurança para o comando da máquina

Gráfico de risco segundo ISO 13849-1


O objetivo é determinar o Performance Level PLr solicitado, ou seja, a probabilidade de se
verificarem falhas perigosas do sistema, através dos elementos de risco.

Esquema 5-2 Gráfico de risco segundo ISO 13849-1 para a determinação do Performance Level necessário

Para determinar o Performance Level necessário são utilizados os parâmetros S (gravidade


do ferimento), F (Frequência/duração da exposição ao perigo) e P (possibilidade de
evitação).
Relativamente à gravidade do ferimento (S) é feita a distinção entre reversível (p. ex.
esmagamentos ou feridas) e irreversível (amputação, morte).
Para a frequência e duração da exposição ao perigo (F) não existem períodos de tempo
universalmente válidos. Se uma pessoa for exposta ao perigo mais do que uma vez por
hora (p. ex. para a colocação de peças) deve selecionar-se F2 (frequente a contínuo).
Também é irrelevante se é a mesma pessoa ou se são diferentes pessoas que são
expostas ao perigo. Se o acesso só tiver de ser feito esporadicamente, pode selecionar-se
F1 (raro a menos frequente).
Se a frequência for superior a uma vez a cada 15 minutos e não houver qualquer outra
justificação, deve selecionar-se F2. F1 pode ser selecionado, se a duração total de
exposição não exceder 1/20 da duração de operação total e a frequência não for superior a
uma vez a cada 15 minutos.

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Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.1 Peças relevantes à segurança para o comando da máquina

A possibilidade de evitação (P) é influenciada por vários aspetos. Aqui deve ser considerado
o treinamento e o nível de conhecimentos do operador, bem como as possibilidades de
evitação através de, p. ex., retirada e também operação com ou sem supervisão. O
parâmetro P1 (possível sob determinadas condições) só deve ser selecionado se existir
efetivamente a possibilidade de evitar um acidente ou de reduzir consideravelmente a
extensão de seus danos.
Caso seja possível avaliar a probabilidade de ocorrência do evento perigoso como sendo
reduzida, o Performance Level (PL) necessário poderá ser baixado um nível.
Os Performance Levels (PL) são uma medida quantitativa para o Safety Performance tal
como o Safety Integrity Level (SIL) em IEC 61508 e IEC 62061.

Safety Performance para a realização do comando segundo IEC 62061


O procedimento descrito em IEC 62061 no Anexo A utiliza um procedimento tabular, que
pode ser utilizado diretamente para documentar a avaliação de risco e a atribuição SIL
efetuadas.
Para os parâmetros individuais de risco deve selecionar-se a respectiva avaliação em
função dos valores predefinidos no topo da tabela. Da soma dos pesos de todos os
parâmetros resulta a classe da probabilidade do dano.

K=F+W+P
A frequência e a duração da permanência são expressas através do parâmetro "F". A
necessidade de aceder à área de perigo pode divergir nos vários modos de funcionamento
(funcionamento automático, funcionamento de manutenção, ...), também o tipo de acesso
(ajustes das ferramentas, colocação de material,...) desempenha um papel e deve ser
considerado sob este aspeto. A frequência e a duração em questão são selecionadas a
partir da respectiva tabela. Se a duração da permanência for inferior a 10 minutos, o valor
pode ser reduzido para o nível seguinte. Contudo, o valor para uma frequência ≲1 h nunca
pode ser reduzido.
A probabilidade da ocorrência do evento perigoso é expressa através do parâmetro "W".
Este tem de ser estimado independentemente dos outros parâmetros. Neste caso, também
é necessário considerar o comportamento humano (condicionado por, p. ex., pressão do
tempo, falta de consciência em relação ao perigo,...). Sob condições normais de produção e
considerando o pior dos cenários, a probabilidade é "muito alta". Se for utilizado um valor
baixo terá de existir uma justificação detalhada (p. ex. competências do operador de alto
nível).

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Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.1 Peças relevantes à segurança para o comando da máquina

A possibilidade de evitar ou limitar o dano é expressa através do parâmetro "P". Aqui devem
ser considerados aspetos que tanto dizem respeito à máquina (p. ex. a possibilidade de
escapar ao perigo), como à possibilidade de detectar o perigo (p. ex. o alto ruído ambiente
torna a detecção impossível). A classificação é feita de acordo com a tabela (provável,
possível, impossível).
Com a ajuda da classe de probabilidade e da possível gravidade dos danos do perigo
considerado, é possível consultar na tabela o SIL necessário para a respectiva função de
segurança.
O objetivo é apurar o nível de integridade da segurança SIL do sistema através dos
elementos de risco.

Esquema 5-3 Determinação do SIL necessário

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Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.2 Especificação dos requisitos de segurança

5.2 Especificação dos requisitos de segurança

Especificação dos requisitos de segurança


Se forem identificadas funções de segurança como relevantes à segurança ou se for
necessário realizar medidas de proteção com meios do comando, os requisitos específicos
para estas "funções de segurança" ("funções de comando relevantes à segurança") devem
ser definidos na especificação dos requisitos de segurança ("safety requirements
specification"). Esta especificação descreve para cada função relevante à segurança, entre
outros:
● sua funcionalidade, ou seja, todas as informações de entrada necessárias, sua
interligação e respectivos estados de saída ou ações, bem como a frequência de
utilização
● os tempos de reação necessários
● o Safety Performance solicitado
A especificação dos requisitos de segurança contém todas as informações necessárias à
concepção e implementação do comando. Ela representa a interface entre o construtor da
máquina e o fabricante/integrador do comando, podendo também servir para demarcar as
responsabilidades.

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Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.3 Concepção e realização do comando (relevante à segurança) segundo IEC 62061

5.3 Concepção e realização do comando (relevante à segurança)


segundo IEC 62061

5.3.1 Filosofia/teoria

Princípio de estruturação para um sistema de comando relevante à segurança


Um pré-requisito essencial para o funcionamento correto de um comando, e que esteja de
acordo com as disposições, é sua construção correta. Para se alcançar este objetivo, a
IEC 62061 definiu um processo de concepção descendente sistemático:
Um sistema elétrico de comando relevante em termos de segurança (Safety related
electrical control system, SRECS) abrange todos os componentes, desde a recolha de
informações, passando pela interligação das informações, até à execução de ações. Para
possibilitar um procedimento sistemático na concepção, avaliação técnica de segurança e
realização de um SRECS, que deva preencher os requisitos de IEC 61508, a IEC 62061
utiliza um princípio de estruturação que se baseia nos elementos de arquitetura seguintes
(ver a figura seguinte).

Esquema 5-4 Elementos de estruturação da arquitetura do sistema

Em primeiro lugar, é feita a distinção entre uma "visão virtual (ou seja, funcional)" e a "visão
real (ou seja, do sistema)". A visão funcional considera apenas os aspetos funcionais,
independentemente da realização através do hardware e do software. Na visão virtual é
considerado apenas, p. ex., que informações devem ser recolhidas, como estas devem ser
interligadas e que ação deve resultar daí. Contudo, ainda não foram dados esclarecimentos
sobre se, p. ex., são necessários sensores redundantes para a recolha de informações ou
sobre como os atuadores serão realizados. Só com a "visão real" é que a realização através
do SRECS é considerada. Aqui será então necessário decidir se, p. ex., para a realização
da recolha de uma determinada informação serão necessários um ou dois sensores, para
alcançar o Safety Performance solicitado. São definidos os seguintes termos.

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Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.3 Concepção e realização do comando (relevante à segurança) segundo IEC 62061

Termos para a estruturação das funções (visão funcional)


● Bloco de funções
A unidade mais pequena de uma função de comando relevante à segurança (SRCF),
cuja falha origina a falha da função de comando relevante à segurança.
Observação: Em IEC 62061 um SRCF (F) é considerado como lógico "e" interligação dos
blocos de funções (FB), p. ex. F = FB1 & FB2 & ... & FBn. A definição de um bloco de
funções distingue-se da definição utilizada em IEC 61131 e em outras normas.
● Elemento do bloco de funções
Parte de um bloco de funções.

Termos para a estruturação do sistema real (visão do sistema)


● Sistema elétrico de comando relevante em termos de segurança
O sistema elétrico de comando de uma máquina, cuja falha pode originar um aumento
imediato do risco.
Observação: Um SRECS abrande todas as peças do sistema elétrico de comando, cuja
falha pode originar uma redução ou perda da segurança funcional. Isso tanto pode
abranger circuitos de energia como circuitos de comando.
● Subsistema
Parte do design arquitetônico do SRECS ao mais alto nível, onde a falha de um
subsistema qualquer origina a falha da função de comando relevante em termos de
segurança.
Observação: Contrariamente à linguagem corrente, na qual "subsistema" pode significar
uma unidade subdividida qualquer, o termo "subsistema" é utilizado em IEC 62061 numa
hierarquia de terminologia definida rigorosamente. "Subsistema" significa a subdivisão ao
mais alto nível. As partes que provêm de uma outra subdivisão de um subsistema, são
designadas como "elementos do subsistema"
● Elemento do subsistema
Parte de um subsistema que abrange um único componente ou um grupo de
componentes. Com estes elementos de estruturação é possível estruturar funções de
comando segundo um procedimento claro, de forma que partes definidas da função
(blocos de funções) de determinados componentes de hardware possam ser atribuídas
aos subsistemas. Para os subsistemas individuais resultam assim requisitos claramente
definidos, de forma a permitir a respectiva concepção e realização de forma
independente uns dos outros. A arquitetura para a realização de todo o sistema de
comando, resulta do fato de os subsistemas serem dispostos entre si tal como os blocos
de funções estão dispostos dentro da função (lógica).

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Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.3 Concepção e realização do comando (relevante à segurança) segundo IEC 62061

5.3.2 Processo de concepção de um sistema elétrico de comando relevante em


termos de segurança SRECS

Processo de concepção
Se existir a especificação dos requisitos de segurança, o sistema de comando previsto pode
ser concebido e implementado. Um sistema de comando, que preenche os requisitos
específicos de uma determinada aplicação, não pode, de uma maneira geral, ser adquirido
já pronto, terá sim de ser concebido e estruturado individualmente para a máquina em
questão a partir de aparelhos disponíveis.
No processo de concepção, ocorre, em primeiro lugar, uma concepção gradual de uma
arquitetura adequada do sistema de comando para cada função de segurança. De seguida,
as arquiteturas de todas as funções de segurança da máquina em questão podem ser
integradas num sistema de comando.

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Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.3 Concepção e realização do comando (relevante à segurança) segundo IEC 62061

Esquema 5-5 Processo de concepção de um sistema de comando relevante à segurança

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Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.3 Concepção e realização do comando (relevante à segurança) segundo IEC 62061

Estruturação da função de segurança


O princípio básico da concepção estruturada consiste em subdividir cada função de
comando em blocos de funções (pensados), de forma a permitir a atribuição de
determinados subsistemas aos mesmos. A delimitação de cada bloco de funções é assim
selecionada, de forma que estes possam ser inteiramente executados por determinados
subsistemas. O importante nisto, é que cada bloco de funções representa uma unidade
lógica, que tem de ser executada corretamente para que toda a função de segurança
também o seja.

Esquema 5-6 Divisão de uma função de segurança em blocos de funções e atribuição aos
subsistemas

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5.3 Concepção e realização do comando (relevante à segurança) segundo IEC 62061

Safety Performance de um subsistema segundo IEC 62061


A "Safety Integrity" segundo IEC 62061 requer o preenchimento dos três requisitos básicos,
que estão escalonados segundo o SIL:
1. Integridade sistemática,
2. Limitações estruturais, ou seja, tolerância de erros e
3. Probabilidade limitada de falhas acidentais perigosas (hardware) (PFHD).

A integridade sistemática (1) de um sistema requerida para toda a função e as limitações


estruturais (2), tanto se aplicam aos subsistemas individuais como ao sistema. Ou seja,
quando um subsistema individual preenche a integridade sistemática requerida e as
limitações estruturais de um determinado SIL, então preenche também o sistema. Contudo,
se um subsistema preencher apenas os requisitos reduzidos de um SIL baixo, isso limita o
SIL que o sistema pode alcançar. Assim, fala-se de "SIL claim limit" (SIL CL) de um
subsistema.
● Integridade sistemática: SIL SYS <= SIL CLlowest
● Limitações estruturais: SIL SYS <= SIL CLlowest
A limitação da probabilidade de ocorrerem erros acidentais perigosos (3) aplica-se para toda
a função, ou seja, ela não pode ser ultrapassada por todos os subsistemas em conjunto.
Assim, é válido:
PFHD = PFHD1 + ...+ PFHDn

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Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.3 Concepção e realização do comando (relevante à segurança) segundo IEC 62061

5.3.3 Design do sistema para uma função de segurança

Concepção arquitetônica
A arquitetura de um sistema de comando para uma determinada função de segurança
corresponde na sua estrutura lógica, à estrutura da função de segurança determinada
anteriormente. Para se determinar a estrutura real do sistema, são atribuídos determinados
subsistemas aos blocos de funções da função de segurança. Os subsistemas são então
interligados, de forma a permitir o estabelecimento das ligações predefinidas através da
estrutura da função. A conexão física é feita de acordo com as propriedades da tecnologia
selecionada, p. ex., através de uma fiação individual (ponto para ponto) ou através de
ligação bus.
Para outras funções de segurança da máquina ou instalação, o procedimento é o mesmo.
Contudo, neste caso é possível atribuir blocos de funções, que correspondem a outras
funções de segurança, aos mesmos subsistemas. Assim, quando é necessário, p. ex.,
recolher a mesma informação (p. ex. a posição da mesma porta de proteção) para duas
funções diferentes, podem ser utilizados os mesmos sensores para o efeito.

Esquema 5-7 Exemplo de uma arquitetura do sistema para uma função de segurança

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Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.3 Concepção e realização do comando (relevante à segurança) segundo IEC 62061

Seleção de aparelhos adequados (subsistemas)


Um subsistema que deve ser utilizado para a implementação de uma função de segurança,
tem de possuir a funcionalidade requerida e satisfazer os requisitos pertinentes da IEC
62061. Os subsistemas baseados em microprocessadores têm de preencher a IEC 61508
para o respectivo SIL.
Os subsistemas individuais têm de preencher os parâmetros de segurança exigidos na
especificação (SIL CL e PFHD).
Em muitos casos, os aparelhos necessitam ainda de medidas de detecção de erros
adicionais (diagnóstico), de forma a alcançarem efetivamente o Safety Performance
indicado para a sua utilização como subsistemas. Esta detecção de erros pode, p. ex.,
ocorrer através de aparelhos adicionais (p. ex. dispositivos de comutação de segurança
SIRIUS 3SK1) ou de módulos de diagnóstico de software correspondentes no
processamento lógico. Neste caso, a descrição do aparelho tem de conter as informações
apropriadas.
Se não existir um aparelho adequado disponível, que preencha os requisitos de um
subsistema com esta especificação, este terá de ser composto por aparelhos disponíveis.
Isso requer um outro passo de concepção. Ver a este respeito a seção "Concepção e
realização de subsistemas (Página 207)".

5.3.4 Realização do sistema de comando relevante à segurança


Um sistema de comando relevante à segurança tem de ser realizado de forma a preencher
todos os requisitos de acordo com o SIL requerido. O objetivo é o de reduzir suficientemente
a probabilidade de ocorrência de falhas sistemáticas ou acidentais, que possam originar
uma falha perigosa da função de segurança. Devem ser considerados os seguintes aspetos:
● Integridade do hardware, ou seja, limitações arquitetônicas, (tolerância de erros) e
probabilidade limitada de falha,
● Integridade sistemática, ou seja, requisitos para a evitação e controle dos erros,
● Comportamento no caso de detecção de um erro e design de software/desenvolvimento
de software

Integridade do hardware
Cada subsistema tem de ter uma tolerância de erros suficiente para o SIL do sistema. Esta
depende de quão elevada é a percentagem de erros, que vão numa direção segura,
relativamente à probabilidade de todos os erros possíveis do subsistema. Os erros
potencialmente perigosos de um subsistema, que são descobertos atempadamente através
do diagnóstico, pertencem aos erros que vão numa direção segura.
A probabilidade permitida de falha de uma função de segurança está limitada pelo SIL
definido na especificação.

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Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.3 Concepção e realização do comando (relevante à segurança) segundo IEC 62061

Integridade sistemática
Devem ser aplicadas medidas para evitar erros sistemáticos bem como para controlar erros
remanescentes no sistema.

Evitação de erros sistemáticos:


● O sistema deve ser instalado de acordo com o plano de segurança
● As informações fornecidas pelo fabricante do aparelho utilizado, devem ser seguidas
● Executar a instalação elétrica segundo IEC 60204-1 (7.2, 9.1.1 e 9.4.3)
● Verificar o design quanto à sua aptidão e correção
● Utilização de uma ferramenta informática, que utiliza elementos pré-configurados e
testados.

Controle dos erros sistemáticos:


● Utilização do princípio de desligamento da energia
● Medidas para o controle de falhas ou interferências temporárias do subsistema, p. ex.,
devido a interrupções da tensão
● Se os subsistemas forem ligados através de um barramento, é necessário preencher os
requisitos de IEC 61508-2 sobre a comunicação de dados (p. ex. PROFIsafe e ASIsafe)
● Os erros na ligação dos cabos (fiação) e nas interfaces dos subsistemas têm de ser
detectados e têm de originar reações adequadas. Para o tratamento sistemático, as
interfaces e a fiação são consideradas como parte integrante do subsistema em questão.
Para detalhes ver IEC 62061 6.4

Comportamento no caso de detecção de um erro


Se os erros de um subsistema puderem originar uma falha perigosa de uma função de
segurança, estes têm de ser descobertos atempadamente e tem de ocorrer uma reação
adequada, para evitar o perigo. Em que medida é que a detecção automática de erros
(diagnóstico) é necessária, depende das taxas de falha do aparelho utilizado e do SIL do
sistema a alcançar (ou do PFH requerido do subsistema).
O modo como o sistema ou subsistema se deve comportar quando um erro é detectado,
depende da tolerância de erros do subsistema em questão. Se o erro detectado não originar
diretamente a falha da função de segurança, ou seja, tolerância de erros > 0, não é
necessária uma reação imediata ao erro, a reação só é necessária quando a probabilidade
para a ocorrência de um segundo erro se torna excessivamente elevada (geralmente são
horas ou dias). Se o erro detectado originar diretamente a falha da função de segurança, ou
seja, tolerância de erros = 0, é necessária uma reação imediata ao erro, ou seja, antes que
se verifique um perigo.

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5.3.4.1 Safety Performance alcançado

Safety Performance alcançado


Para cada função de segurança está definido na sua especificação, o Safety Performance
de que ela necessita. Este tem de ser preenchido pelo sistema de comando relevante à
segurança.
É necessário determinar para cada função de segurança, o Safety Performance que um
sistema alcança. Isto é efetuado com base na arquitetura do sistema e dos parâmetros de
segurança do subsistema que estão envolvidos na execução da função de segurança
considerada.

Design segundo IEC 62061


O SIL alcançado é limitado pela "aptidão SIL" dos seus subsistemas. O valor mais baixo do
subsistema utilizado limita o SIL do sistema neste valor (o elo mais fraco de uma corrente
determina a sua resistência.).
● Integridade sistemática: SIL SYS <= SIL CLlowest
● Limitações estruturais: SIL SYS <= SIL CLlowest
Para a interligação de subsistemas é necessário preencher os mesmos requisitos. Para o
efeito, são consideradas fiações individuais como parte integrante de um dos dois
subsistemas ligados. No caso de ligação bus, o hardware e o software emissor e receptor
são parte integrante dos subsistemas.
Além desta aptidão fundamental, também é necessário considerar a probabilidade de
ocorrência de uma falha perigosa em cada função de segurança. Esta valor resulta da
simples adição das probabilidades de falha dos subsistemas envolvidos na função:
PFHD = PFHD1 + ...+ PFHDn
No caso de ligações bus, é necessário adicionar ainda a probabilidade de possíveis erros na
transmissão de dados (PTE).
O valor assim apurado para uma determinada função de segurança tem de ser menor (ou
igual) do que o valor determinado pelo SIL correspondente.

Tabelas 5- 1 Valores limite das probabilidades de ocorrência de erros perigosos numa função de
segurança

Probabilidade de ocorrência de um erro perigoso por hora (PFHD)


SIL 1 SIL 2 SIL3
PFHD < 10-5 < 10-6 < 10-7

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5.3 Concepção e realização do comando (relevante à segurança) segundo IEC 62061

5.3.5 Integração do sistema para todas as funções de segurança


Depois de as arquiteturas de todas as funções de segurança terem sido concebidas, o
passo seguinte é a integração destas arquiteturas específicas das funções no sistema de
comando relevante à segurança completo.
Nos locais onde várias funções de segurança têm blocos de funções idênticos, podem ser
utilizados subsistemas comuns para a sua realização:
● P. ex. quando se necessita de apenas um CLP de segurança para a implementação da
lógica de todas as funções de segurança.
● Quando é necessário apurar o estado da mesma porta de proteção para a eliminação de
diferentes perigos (ou seja, diferentes funções de segurança), o sensor necessário só
tem de ser instalado uma vez nesta porta.
Isso não tem qualquer influência na Safety Integrity que já foi determinada para as funções
individuais. Isso só tem de ser considerado nos aparelhos eletromecânicos (sujeitos a
desgaste) quando é determinada a sua frequência de manobra.

5.3.6 Concepção e realização de subsistemas


Como alternativa à seleção de um subsistema existente, também é possível formar um
subsistema a partir de aparelhos, que por si só não preenchem os requisitos de segurança,
de forma que o subsistema alcance então o Safety Performance necessário. Isso diz
respeito à integridade sistemática e às limitações estruturais provenientes do SIL claim limit
(SIL CL) predefinido pelo SIL da função de segurança. Para a probabilidade de erros
acidentais perigosos (PFHD), foram definidos os valores PFH máximos para os subsistemas
individuais, durante a concepção da arquitetura do sistema.
De uma forma geral, é necessária redundância pelo menos para SIL 2 e SIL 3. Quer seja
para alcançar a tolerância de erros necessária, quer seja para permitir a detecção de erros
(diagnóstico). A combinação de dois aparelhos num subsistema também pode ser
necessária para reduzir a probabilidade de ocorrência de uma falha perigosa.
Os requisitos específicos para a concepção e realização de subsistemas estão descritos em
IEC 62061 seções 6.7 e 6.8 . A descrição seguinte fornece uma visão geral.

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Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.3 Concepção e realização do comando (relevante à segurança) segundo IEC 62061

Concepção arquitetônica de um subsistema


É necessário conceber uma arquitetura especial do sistema, sempre que a Safety Integrity
(Safety Performance) necessária não seja alcançada diretamente com os aparelhos
previstos para uma determinada tarefa (subfunção, "bloco de funções"). De uma forma
geral, as propriedades técnicas de segurança
● Probabilidade de falha reduzida
● Tolerância de erros, controle dos erros
● Detecção de erros
só podem ser alcançadas mediante medidas arquitetônicas especiais. Em que âmbito é que
determinadas medidas são necessárias, depende do Safety Performance (Safety Integrity)
requerido.
Ao subsistema está atribuído uma determinada (sub)função (p. ex., manter uma porta
fechada), o bloco de funções. Este bloco de funções é primeiro (mentalmente) subdividido
em elementos individuais (elementos do bloco de funções), que podem então ser atribuídos
a determinados aparelhos, os elementos dos subsistemas. Geralmente é possível atribuir a
mesma função a dois elementos do bloco de funções (a função foi praticamente duplicada).
Se estes elementos do bloco de funções forem realizados através de aparelhos próprios, o
subsistema tem uma tolerância de erros simples (redundância simples).

Detecção de erros de um subsistema (diagnóstico)


Num subsistema sem tolerância de erros, cada erro origina a perda da função. A falha da
função pode originar um estado perigoso ou seguro da máquina, em função do tipo de erro.
Críticos são os erros que originam um estado perigoso da máquina. Estes são designados
como "erros perigosos". Para evitar que um erro perigoso origine efetivamente um perigo, é
possível detectar determinados erros através do diagnóstico e colocar a máquina num
estado seguro antes que o perigo se verifique. Um erro perigoso detectado através do
diagnóstico pode, assim, ser transformado num "erro seguro".
No caso de um subsistema redundante, o primeiro erro não origina logo a falha da sua
função. Só um segundo erro é que pode originar a perda da função. Para evitar a falha do
subsistema, é necessário detectar o primeiro erro antes que ocorra um segundo erro. A
detecção de erros tem de estar naturalmente associada a uma reação adequada do
sistema. No caso mais simples, p. ex., a máquina é parada para que seja colocada num
estado seguro que não necessite da função de segurança (com erro).
Mediante a detecção de erros (diagnóstico) associada a uma reação adequada ao erro, é
reduzida em ambos os casos a probabilidade de ocorrência de uma falha perigosa da
função de segurança em questão. Em que medida é que a probabilidade é reduzida,
depende, entre outros, da quantidade detectada de eventuais erros perigosos. A medida
para tal é a cobertura de diagnóstico (diagnostic coverage DC).
A detecção de erros de um subsistema pode ser feita no próprio subsistema em questão ou
através de um outro aparelho, p. ex., o CLP de segurança.

Safety Integrated Application Manual


208 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.3 Concepção e realização do comando (relevante à segurança) segundo IEC 62061

Integridade sistemática de um subsistema


Para o design e implementação de um subsistema, é necessário adotar medidas tanto para
evitar como para controlar erros sistemáticos, p. ex.:
● Os aparelhos utilizados têm de preencher as respectivas normas internacionais.
● As condições de utilização indicadas pelo fabricante têm de ser respeitadas.
● O design e os materiais utilizados têm de resistir a todas as condições ambientais
previstas.
● O comportamento em função das influências ambientes tem de ser predeterminado, para
que o estado seguro da máquina possa ser mantido.
● Detecção de erros On-line
● Ativação forçada para iniciação de uma medida de proteção
Os requisitos descritos em IEC 62061 referem-se unicamente ao design de subsistemas
elétricos menos complexos, ou seja, não se referem aos subsistemas com
microprocessadores. As medidas exigidas aplicam-se de mesma maneira a todos os SILs.

Probabilidade de falha (PFHD) de um subsistema


As eventuais falhas são distinguidas entre falhas "seguras" ou "perigosas". Desta forma, as
falhas perigosas de um subsistema são definidas como segue.

Falha perigosa
Falha de um sistema elétrico de comando relevante em termos de segurança, de um
subsistema ou elemento de um subsistema com o potencial de originar um perigo ou um
estado não operacional.
Observação: Se um estado destes se verifica ou não, pode depender da arquitetura do
sistema; em sistemas com vários canais para uma melhoria da segurança, é pouco provável
que uma falha perigosa do aparelho origine um estado geral perigoso ou uma falha de
funcionamento.
Isso significa, p. ex.: No caso de um subsistema redundante (ou seja, tolerância de erros 1),
o erro de um canal é designado como perigoso, quando é potencialmente perigoso, ou seja,
que pode originar um estado perigoso da máquina caso não exista um segundo canal.
Para os requisitos de segurança só é determinante a probabilidade de ocorrência de falhas
perigosas. Os chamados "erros seguros" pioram a disponibilidade do sistema mas não
originam qualquer perigo.
A probabilidade de falha de um subsistema depende das taxas de falha do aparelho no qual
o subsistema está montado, da arquitetura e das medidas de diagnóstico. As fórmulas para
as duas arquiteturas mais usuais estão indicadas em IEC 62061.

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 209
Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.3 Concepção e realização do comando (relevante à segurança) segundo IEC 62061

Estrutura sem tolerância de erros com diagnóstico


No caso desta estrutura (ver a figura seguinte) o subsistema falha, quando qualquer um dos
seus elementos falha, ou seja, um único erro origina a falha da própria função de
segurança. Contudo, isso não significa obrigatoriamente uma perda perigosa da função de
segurança. A máquina pode entrar num estado seguro ou perigoso em função do tipo de
erro, ou seja, o subsistema tem um erro "seguro" ou "perigoso". Se a probabilidade de
ocorrerem erros perigosos (PFHd) for maior do que o indicado na especificação, estes erros
terão de ser detectados através do diagnóstico e terá de ocorrer uma reação ao erro antes
que se verifique um perigo. Desta forma, os erros perigosos tornam-se em erros seguros e,
consequentemente, a probabilidade de ocorrer uma falha perigosa do subsistema é
reduzida, permitindo eventualmente que a probabilidade de falha permitida na especificação
seja alcançada.

Esquema 5-8 Estrutura lógica de um subsistema sem tolerância de erros com diagnóstico

Safety Integrated Application Manual


210 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.3 Concepção e realização do comando (relevante à segurança) segundo IEC 62061

Estrutura com tolerância de erros simples e com diagnóstico


No caso desta estrutura (ver a figura seguinte) o primeiro erro não origina logo a falha da
função. Contudo, o erro tem de ser detectado antes que a probabilidade para a ocorrência
de um segundo erro, ou seja, a falha do subsistema, ultrapasse o limite indicado na
especificação.
Para além dos erros independentes e acidentais, deve-se ter ainda em conta nos
subsistemas redundantes a possibilidade de erros com causa comum (common cause
failure). A redundância homogênea não representa uma ajuda no caso destes erros. Assim,
é necessário adotar medidas sistemáticas durante a concepção que tornem sua
probabilidade suficientemente baixa. Devido à impossibilidade de excluir totalmente os erros
com causa comum, estes devem ser considerados durante o cálculo da probabilidade de
falha do subsistema. Isso é feito com a ajuda do fator de causa comum (β), com o qual é
avaliada a eficácia das medidas adotadas. No anexo F de IEC 62061 encontra-se uma
tabela para a determinação do fator de causa comum alcançado.
No caso desta estrutura, uma falha isolada de um elemento do subsistema não origina a
falha de função de comando relevante à segurança.

Esquema 5-9 Estrutura lógica de um subsistema com tolerância de erros simples com diagnóstico

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Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.3 Concepção e realização do comando (relevante à segurança) segundo IEC 62061

Limitações estruturais de um subsistema


As limitações estruturais requerem um mínimo de tolerância de erros em função do tipo do
possível erro do subsistema. Quanto maior for a percentagem de erros "seguros", menor é a
tolerância de erros requerida para um determinado SIL.
A tabela seguinte mostra os respectivos limites. Neste contexto, os "erros seguros" também
são os erros potencialmente perigosos detectados através do diagnóstico.

Tabelas 5- 2 Limitações estruturais de um subsistema

Percentagem de erros seguros Tolerância de erros de hardware


0 1
< 60 % Não permitido SIL 1
(ver a norma para as exceções)
60 % até < 90 % SIL 1 SIL 2
90 % até < 99 % SIL 2 SIL 3
≥ 99 % SIL 3 SIL 3
Observação: Uma tolerância de erros de hardware de N significa que erros N+1 podem originar a
perda da função.

Assim, p. ex., não é requerida qualquer tolerância de erros (FT = 0) para um subsistema que
deve ser utilizado para SIL 2, se a percentagem dos seus erros , que vão numa direção
segura, for superior a 90 %. A maioria dos aparelhos não consegue alcançar este valor por
eles mesmos. Contudo, é possível reduzir a percentagem de erros perigosos, mediante a
detecção dos erros através do diagnóstico e a execução atempada de uma reação
adequada.
A safe failure fraction de um subsistema é a percentagem de erros que originam um estado
seguro da máquina, ponderada com base na quantidade total de erros do subsistema
segundo a sua probabilidade de ocorrência.

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212 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.4 Concepção e realização das partes relevantes em termos de segurança de um comando segundo ISO
13849-1

5.4 Concepção e realização das partes relevantes em termos de


segurança de um comando segundo ISO 13849-1

Objetivo
Um sistema (de comando) relevante à segurança tem de executar corretamente uma função
de segurança. Mesmo em caso de falha, este tem de se comportar de forma que a máquina
ou instalação permaneça ou seja colocada num estado seguro.

Apuramento do Safety Performance (Safety Integrity) necessário


Os requisitos da função de segurança foram determinados através do processo da
avaliação de riscos (ver o capítulo "Peças relevantes à segurança para o comando da
máquina (Página 191)").
A ISO 13849-1 prescreve o Performance Level PLr necessário. Ver a este respeito o
capítulo "Peças relevantes à segurança para o comando da máquina (Página 191)".

Processo de concepção das partes relevantes em termos de segurança de um comando


As categorias segundo ISO 13849-1 tanto dizem respeito ao sistema (função de segurança)
como a seus subsistemas. Na realização segundo ISO 13849-1 é possível utilizar o mesmo
princípio de estruturação do sistema relevante à segurança que o descrito em IEC 62061.
Cada subsistema assim delimitado tem de alcançar o Performance Level solicitado para a
função de proteção. Os requisitos da categoria em questão também se aplicam para a
fiação de subsistemas entre si.
Para a concepção e paralelamente às categorias, na ISO 13849-1 é introduzido
adicionalmente o Performance Level PLr como a grandeza quantitativa para a probabilidade
de falha.

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Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.4 Concepção e realização das partes relevantes em termos de segurança de um comando segundo ISO
13849-1

A figura seguinte mostra o processo iterativo para a criação das peças de comandos
(SRP / CS) relevantes à segurança:

Esquema 5-10 Processo iterativo para a criação das peças de comandos relevantes à segurança

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Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.4 Concepção e realização das partes relevantes em termos de segurança de um comando segundo ISO
13849-1

Concepção segundo ISO 13849-1


A concepção arquitetônica orienta-se pelo Performance Level PLr necessário.
O conceito de concepção de ISO 13849-1 baseia-se em arquiteturas especiais predefinidas
das peças do comando relevantes à segurança.
Uma função de segurança pode ser composta por uma ou várias peças de um comando
(SRP / CS) relevantes à segurança.
Uma função de segurança também pode ser uma função operacional, como p. ex., um
comando bimanual para a iniciação de um processo.
Uma função de segurança típica é composta pelas seguintes peças de um comando
relevantes à segurança:
● Entrada (SRP/CSa)
● Lógica/processamento (SRP/CSb)
● Saída/elemento de transmissão de energia (SRP/CSc)
● Ligações (iab, iac) (p. ex. elétricas, ópticas)
Observação: As peças relevantes à segurança são compostas por um ou mais
componentes; os componentes podem ser compostos por um ou mais elementos.
Todos os elementos de ligação estão incluídos nas peças relevantes à segurança.
Uma vez determinadas as funções de segurança do comando, é necessário identificar as
peças do comando relevantes à segurança. É igualmente necessário avaliar o seu
contributo para o processo de redução de riscos (ISO 12100).

Performance Level PL
Na aplicação da ISO 13849, a capacidade de peças relevantes à segurança realizarem uma
função de segurança é expressa pela determinação de um Performance Level.
Para cada SRP/CS (parte relevante em termos de segurança de um comando) selecionado
e/ou combinação de SRP/CS, que executa uma função de segurança, é necessário fazer
uma estimativa do PL.
O PL de SRP/CS tem de ser determinado através da estimativa dos seguintes aspetos:
● MTTFd (tempo médio até ocorrer a falha perigosa)
● DC (cobertura de diagnóstico)
● CCF (falha devido a causas comuns)
● Estrutura
● Comportamento da função de segurança sob condição(ões) de erro
● Software relevante em termos de segurança
● Falhas sistemáticas

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Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.4 Concepção e realização das partes relevantes em termos de segurança de um comando segundo ISO
13849-1

Tempo médio até ocorrer a falha perigosa de cada canal (MTTFd)


O valor de MTTFd de cada canal é indicado em três níveis e tem de ser considerado
individualmente para cada canal (p. ex. canal individual ou cada canal de um sistema
redundante). Em relação ao MTTFd é possível definir um valor máximo de 100 anos. Uma
exceção são os canais com PL e, estando neste caso o MTTFd limitado a 2500 anos.

MTTFd
Baixo 3 anos ≤ MTTFd < 10 anos
Médio 10 anos ≤ MTTFd < 30 anos
Alto 30 anos ≤ MTTFd ≤ 100 anos

Cobertura de diagnóstico (DC)


O valor para DC é indicado em quatro níveis. Para se estimar a DC é possível, na maioria
dos casos, utilizar a análise de potenciais falhas e influências (FMEA) ou processos
idênticos. Neste caso, é necessário considerar todas as falhas relevantes e/ou tipos de
falhas, e controlar o PL da combinação de SRP/CS, que deve executar a função de
segurança, relativamente ao Performance Level (PLr ) necessário. Para uma abordagem
simplificada da estimativa de DC, ver ISO 13849-1 Anexo E.

Cobertura de diagnóstico (DC)


Nenhuma DC < 60 %
Baixa 60 % ≤ DC < 90 %
Média 90 % ≤ DC < 99 %
Alta 99 % ≤ DC

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Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.4 Concepção e realização das partes relevantes em termos de segurança de um comando segundo ISO
13849-1

5.4.1 Concepção e realização de categorias

Categoria B
Para se alcançar uma categoria B é necessário que as peças do comando relevantes à
segurança cumpram os seguintes requisitos e sejam estruturadas, selecionadas e
combinadas segundo os mesmos.
● Aplicação dos princípios básicos de segurança
● Resistência às solicitações de serviço previstas, a estas pertence a capacidade de
comutação ou a frequência de manobra dos componentes
● Robustez relativamente às influências do material processado e condições ambientais, a
estas pertencem p. ex., aparecimento de substâncias como óleos, produto de limpeza,
nevoeiro salino
● Robustez relativamente a outras influências externas relevantes, a estas pertencem
vibrações mecânicas, interferências eletromagnéticas, interrupção ou falha do
fornecimento de energia.
Num sistema de categoria B o MTTFd de cada canal pode ser baixo a médio. Não existe
uma cobertura de diagnóstico (DC avg = nenhuma). Como a estrutura geralmente é de um
canal, a CCF não é considerada nesta categoria, por não ser relevante. O Performance
Level máximo alcançável de um sistema da categoria B é PL = b.
Devido à estrutura de um canal, um erro pode originar a perda da função de segurança.

Exemplo de uma arquitetura prevista da categoria B:


● I1: Sensor 1 (p. ex. um interruptor de posição)
● L1: Unidade lógica 1 (p. ex. um dispositivo de comutação de segurança)
● O1: Atuador 1 (p. ex. um contator)
As propriedades estruturais são:
● Estrutura de um canal

Esquema 5-11 Arquitetura prevista para a categoria B

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Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.4 Concepção e realização das partes relevantes em termos de segurança de um comando segundo ISO
13849-1

Categoria 1
Para se alcançar uma categoria 1 é necessário que os requisitos estejam preenchidos, tal
como para a categoria B.
Adicionalmente ainda é necessário implementar os seguintes requisitos:
Para as peças do comando relevantes à segurança é necessário utilizar componentes
comprovados e respeitar princípios de segurança comprovados (ver ISO 13849-2).
Num sistema de categoria 1 o MTTFd de cada canal tem de ser alto.
O Performance Level máximo alcançável é PL = c.

Exemplo de uma arquitetura prevista da categoria 1:


● I1: Sensor 1 (p. ex. um interruptor de posição)
● L1: Unidade lógica 1 (p. ex. um dispositivo de comutação de segurança)
● O1: Atuador 1 (p. ex. um contator)
As propriedades estruturais são:
● Estrutura de um canal
● Utilização de componentes comprovados

Esquema 5-12 Arquitetura prevista para a categoria 1

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Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.4 Concepção e realização das partes relevantes em termos de segurança de um comando segundo ISO
13849-1

Categoria 2
Para se alcançar uma categoria 2 é necessário que os requisitos estejam preenchidos, tal
como para a categoria B. É igualmente necessário respeitar os princípios de segurança
comprovados. Adicionalmente aplicam-se os seguintes requisitos:
As peças do comando relevantes à segurança de um sistema de categoria 2, têm de ser
testadas em intervalos de tempo apropriados pelo comando da máquina. Este teste da
função de segurança pelo comando da máquina tem de ser efetuado:
● No arranque da máquinas, bem como
● Antes do início de uma situação perigosa, p. ex., no início de um novo ciclo da máquina,
iniciação de outros movimentos, etc.
Como resultado do teste efetuado pelo dispositivo de teste
● tem de ocorrer uma reação adequada ao erro sempre que é detectado um erro
● não pode ser autorizado o funcionamento se não for detectado qualquer erro
A reação ao erro tem de originar, sempre que possível, um estado seguro. Só quando o erro
for eliminado é que o funcionamento normal pode prosseguir. Se não for possível alcançar o
estado seguro (p. ex. no caso de contatos soldados), tem de ocorrer um aviso sobre o
perigo.
Num sistema de categoria 2 o MTTFd de cada canal tem de ser baixo a alto, em função do
PLr necessário. As peças do sistema de comando relevantes à segurança têm de
apresentar uma cobertura de diagnóstico baixa a média. Ao mesmo tempo, têm de ser
aplicadas medidas CCF (ver ISO 13849-1 Anexo F).
Adicionalmente, o próprio teste não pode originar outros perigos. O dispositivo de teste pode
ser uma parte integrante das peças do sistema de comando relevantes à segurança ou
também pode ser utilizado separado destas.
O Performance Level máximo alcançável de um sistema de categoria 2 é PL = d.

Indicação
De acordo com o processo simplificado de ISO 13849-1, a categoria 2 representa um
sistema testado de um canal: quando ocorre um erro perigoso, a detecção de erros só é
eficaz (útil), quando o teste de detecção de erros ocorre antes do próximo requisito da
função de segurança. Com base nisto, é solicitada uma taxa de teste 100 vezes maior do
que a taxa de exigência da função de segurança.

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Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.4 Concepção e realização das partes relevantes em termos de segurança de um comando segundo ISO
13849-1

Exemplo de uma arquitetura prevista da categoria 2


● I1: Sensor 1 (p. ex. um interruptor de posição)
● L1: Unidade lógica 1 (p. ex. um dispositivo de comutação de segurança)
● O1: Atuador 1 (p. ex. um contator)
● TE: Dispositivo de teste
As propriedades estruturais são:
● Estrutura de um canal
● Monitoramento através do dispositivo de teste

Esquema 5-13 Arquitetura prevista para a categoria 2

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5.4 Concepção e realização das partes relevantes em termos de segurança de um comando segundo ISO
13849-1

Categoria 3
Para se alcançar uma categoria 3 é necessário que os requisitos estejam preenchidos, tal
como para a categoria B. É igualmente necessário respeitar os princípios de segurança
comprovados. Adicionalmente aplicam-se os seguintes requisitos:
As peças do sistema de comando relevantes à segurança da categoria 3 têm de ser
concebidas de forma que a ocorrência de um erro individual não origine a perda da função
de segurança. Sempre que possível, o erro individual tem de ser detectado durante ou antes
do próximo requisito da função de segurança.
Num sistema de categoria 3 o MTTFd de cada canal redundante tem de ser baixo a alto, em
função do PLr necessário. As peças do sistema de comando relevantes à segurança têm de
apresentar uma cobertura de diagnóstico baixa a média. Ao mesmo tempo, têm de ser
aplicadas medidas CCF (ver ISO 13849-1 Anexo F).

Exemplo de uma arquitetura prevista da categoria 3:


● I1 e I2: Sensores 1 e 2 (p. ex. dois interruptores de posição com contatos de abertura
positiva)
● L1 e L2: Unidades lógicas 1 e 2 (um dispositivo de comutação de segurança, p. ex. já
contém estas duas unidades)
● O1 e O2: Atuadores 1 e 2 (p. ex. dois contatores)
As propriedades estruturais são:
● Montagem redundante
● Monitoramento dos sensores (monitoramento da discrepância)
● Monitoramento dos circuitos de liberação (monitoramento, comparável com os circuitos
de retorno atuais)

Esquema 5-14 Arquitetura prevista para a categoria 3

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Categoria 4
Para se alcançar uma categoria 4 é necessário que os requisitos estejam preenchidos, tal
como para a categoria B. É igualmente necessário respeitar os princípios de segurança
comprovados. Adicionalmente aplicam-se os seguintes requisitos:
As peças do sistema de comando relevantes à segurança da categoria 4 têm de ser
concebidas de forma que a ocorrência de um erro individual não origine a perda da função
de segurança. O erro individual tem de ser detectado durante ou antes do próximo requisito
da função de segurança. Se um erro não for detectado, a acumulação deste erro não pode
originar a perda da função de segurança.
Num sistema de categoria 4 o MTTFd de cada canal redundante tem de ser alto. As peças
do sistema de comando relevantes à segurança têm de apresentar uma cobertura de
diagnóstico alta. Ao mesmo tempo, têm de ser aplicadas medidas CCF (ver ISO 13849-1
Anexo F).
Exemplo de uma arquitetura prevista da categoria 4:
● I1 e I2: Sensores 1 e 2 (p. ex. dois interruptores de posição com contatos de abertura
positiva)
● L1 e L2: Unidades lógicas 1 e 2 (um dispositivo de comutação de segurança, p. ex. já
contém estas duas unidades)
● O1 e O2: Atuadores 1 e 2 (p. ex. dois contatores)
As propriedades estruturais são:
● Montagem redundante
● Monitoramento dos sensores (monitoramento da discrepância)
● Monitoramento dos circuitos de liberação (monitoramento, comparável com os circuitos
de retorno)
● Elevada cobertura de diagnóstico em todos os subsistemas

Esquema 5-15 Arquitetura prevista para a categoria 4

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222 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.4 Concepção e realização das partes relevantes em termos de segurança de um comando segundo ISO
13849-1

Avaliação das funções de segurança


Cada função de segurança prevista, bem como sua implementação e avaliação, tem de ser
documentada de acordo com as especificações da norma.
Para a avaliação de funções de segurança nas máquinas e instalações, o manuseamento
rápido e simples da Safety Evaluation Tool da SIEMENS oferece-lhe um suporte valioso.
A Tool On-line aprovada pelo TÜV orienta o usuário passo a passo desde a determinação
da estrutura do sistema de segurança, passando pela seleção dos componentes, até à
seleção dos componentes para a determinação da integridade de segurança alcançada
segundo ISO 13849-1 e IEC 62061.
Neste caso, as extensas bibliotecas integradas também lhe fornecem suporte. Como
resultado, o usuário recebe um relatório conforme as normas, que pode ser integrado na
documentação como comprovativo de segurança.
Através do acesso On-line da Safety Evaluation Tool é assegurado que os cálculos são
sempre efetuados com as normas atuais e que se acessa sempre aos dados técnicos atuais
de todos os componentes relevantes à segurança da SIEMENS.
A Safety Evaluation Tool está disponível na Internet (http://www.siemens.com/safety-
evaluation-tool).

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 223
Especificação e design de comandos relevantes à segurança para máquinas
5.4 Concepção e realização das partes relevantes em termos de segurança de um comando segundo ISO
13849-1

Safety Integrated Application Manual


224 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Assistência técnica e suporte 6
6.1 Assistência técnica e suporte

Safety Integrated na Internet


Nossa presença On-line disponibiliza-lhe informações atuais sobre a engenharia de
segurança. Aí encontra documentos úteis, links, filmes e ferramentas sobre produtos e
soluções Safety Integrated, bem como sobre a aplicação das normas.
Safety Integrated na Internet (http://www.siemens.com/safety-integrated)

Functional Safety Services


Nós fornecemos suporte, por exemplo, na realização da avaliação de riscos. Ou assumimos
a verificação SIL ou PL de seu conceito, a programação da função de segurança ou a
verificação da engenharia.
Functional Safety Services na Internet (http://www.siemens.com/safety-services)

SITRAIN Treinamento para Safety Integrated


Avaliação de riscos, normas, identificação CE, treinamento para os produtos: Na Internet
encontra todas as informações úteis sobre nosso programa de treinamento abrangente
SITRAIN.
SITRAIN Treinamento para Safety Integrated na Internet (http://www.siemens.com/sitrain-
safetyintegrated)

Catálogos e material informativo


No centro de informação e download encontra todos os catálogos atuais, revistas para
clientes, brochuras, software de demonstração e conjuntos de ações para download. Entre
outros, o nosso catálogo "Safety Integrated".
Centro de informações e download (http://www.siemens.com/safety-infomaterial)

Exemplos de funcionamento
Na Internet encontra práticos exemplos de funcionamento, que cobrem os requisitos típicos
dentro da engenharia de segurança industrial. Obtém aplicações típicas com exemplos de
produtos, incluindo esquema elétrico, código de programação e avaliação segundo EN
62061 e EN ISO 13849.
Exemplos de funcionamento na Internet (http://www.siemens.com/safety-functional-
examples)

Safety Integrated Application Manual


Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 225
Assistência técnica e suporte
6.1 Assistência técnica e suporte

Newsletter Safety Integrated


Nossa Newsletter periódica fornece-lhe informações atuais sobre a engenharia de
segurança.
Newsletter Safety Integrated (http://www.industry.siemens.com/newsletter)

Assistência no local
A Siemens fornece suporte aos seus clientes em todo o mundo com serviços relativos ao
produto, sistema e aplicação, durante todo o ciclo de vida de uma instalação. Desde o
planejamento e desenvolvimento, passando pelo funcionamento, até à modernização, os
clientes beneficiam igualmente através do serviço, dos conhecimentos abrangentes sobre a
tecnologia e o produto e da competência setorial dos técnicos da Siemens.
Industry Services (http://www.industry.siemens.com/services/)

Configuradores
Combine produtos e sistemas de forma simples, com a ajuda de nossos configuradores.

Industry Mall
Por último, encomendar On-line no Industry Mall – não poderia ser mais simples.
Industry Mall (http://www.siemens.com/industrymall/)

Aconselhamento
Para responder às exigências crescentes na área da engenharia de segurança, a Siemens
aposta na Siemens Solution Partner Automation selecionada, para além de seus próprios
técnicos em segurança. Estas empresas parceiras altamente qualificadas oferecem
aconselhamento profissional e suporte ativo para todos os aspetos de segurança relevantes
de seus projetos de automatização.
Solution Partner Internet (http://www.siemens.com/automation/solutionpartner)

Safety Integrated Application Manual


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Índice

Combinação para a detecção da posição, 83


Combinações de funções de segurança, 151
A Comutador magnético, 81
Conceito de concepção, 215
Análise de risco, 182
Concepção arquitetônica
ANSI, 187
Subsistema, 208
Área de perigo aberta, 117, 119, 121, 123, 125, 127
Concepção arquitetônica, 215
Área de perigo aberta, 117, 119, 121, 123, 125, 127
Configuradores, 226
Arquitetura
Conhecimentos necessários, 7
Sistema de comando, 199
Controlador de parada, 138, 140
Arquitetura da categoria 2, 220
Cortina de luz, 118, 120, 121
Arquitetura da categoria 3, 221
Cortinas de luz, 116
Arquitetura da categoria 4, 222
Arquitetura da categoria B, 217
Arquitetura do sistema, 197, 203
D
Arquivo do projeto SET, 32
Arranque automático, 10 Dados CAx, 31
Arranque de emergência, 15 Desligamento de parada de
Arranque manual, 10 emergência, 35, 37, 39, 41, 43, 45, 47, 49, 57
Arranque vigiado, 10 Desligamento de parada de
Ativação de emergência, 15 emergência, 35, 37, 39, 41, 43, 45, 47, 49, 57
Atuadores, 17 Detecção, 17
Austrália, 190 Detecção da posição, 83
Avaliação, 17 Detecção de circuitos transversais, 9
Avaliação de risco, 182, 192 Detecção de erros, 204, 205, 207, 208
Avaliação de riscos, 182, 191, 213, 225 Dever de prudência, 13
Avaliação de segurança, 32 Diagnostic coverage DC, 208
Diagnóstico, 210, 212
Diretiva sobre máquinas, 177
B Diretiva sobre segurança de máquinas
Brasil, 189
Bloco de funções, 198
Diretivas UE, 179
Dispositivos de travamento, 77, 135
Documentação
C
Conhecimentos necessários, 7
Cascata energética Grupo-alvo, 7
Chaveadores de segurança, 164 Histórico, 8
Catálogos, 225
Categoria 1, 218
Categoria 2, 219 E
Categoria 3, 221
Elemento do bloco de funções, 198
Categoria 4, 222
Elemento do subsistema, 198
Categoria B, 217
Elementos de estruturação, 197
Categorias de parada, 14
Elementos de risco, 191, 193, 195
Ciclo de vida, 180
EN 60204-1, 14, 15
Circuito de liberação, 9
EN ISO 12100, 182
Circuito de retorno, 10
EN ISO 13849-1, 185
Cobertura de diagnóstico, 208, 216
Comando bimanual, 144

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Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005 227
Índice

Erros, 208 Integridade sistemática, 202, 205, 209


perigosos, 208 Interruptor de charneira, 81
sistemáticos, 205 Interruptor de posição, 81
Erros perigosos, 208 Interruptor de segurança
Erros seguros, 212 sem contato, 81
Erros sistemáticos, 13, 205 Interruptor de segurança mecânico, 81
Erros sistemáticos, 13, 205 Interruptor de segurança sem contato, 81
Especificação ISO 13849-1, 13, 30, 192, 193, 215
Requisitos de segurança, 196 Categorias, 213
Esteira sensível a pressão, 123, 125, 127
EUA, 187
Evento perigoso, 194 L
Exemplos de aplicativos
Legislação relativa à segurança de produtos, 177
Utilização, 30
Ligação em série, 34, 82, 151
Exemplos de funcionamento, 225
Limitações estruturais, 212

F M
Falha perigosa, 209
Má utilização, 184
Função de comando, 198
Material informativo, 225
Função de proteção
Medida de proteção, 192
Supressão, 116
Medidas de proteção, 182, 184
Função de segurança, 203, 206, 215
Monitor de velocidade de giro, 136, 142
Avaliação, 223
Monitoramento da área, 129, 131, 133
Estruturação, 201
Monitoramento da paralisação, 135, 138, 140
Funcionamento muting, 116
Monitoramento da porta de
Funções de segurança
proteção, 77, 86, 88, 90, 92, 96, 104, 106, 108, 110,
Combinações, 151
112, 114, 156, 158, 160
Validação, 186
Monitoramento da posição, 83
Monitoramento da retenção, 142
Monitoramento das rotações, 135, 136
G
Monitoramento do
Garantia, 8 acesso, 117, 119, 121, 123, 125, 127
Gráfico de risco, 193 Cortina de luz, 162
Gravidade dos danos, 195 Monitoramento seguro da paralisação, 138, 140
Grupo-alvo, 7 Monitoramento seguro das rotações, 136
Monitorização da porta de proteção, 169
Muting, 116
H
Histórico, 8
N
National Electric Code (NEC), 187
I NFPA, 187
NFPA 70, 187
IEC 61508, 197
NFPA 79, 187
IEC 62061, 13, 30, 185, 191, 192, 194, 202
Nível de integridade da segurança, 195
Industry Mall, 226
Nível de segurança, 30, 83
Informação para o usuário, 185
Normas, 179
Integridade de segurança, 223
Normas europeias
Integridade do hardware, 204
harmonizadas, 179
Integridade sistemática, 202, 205, 209
Normas europeias harmonizadas, 179

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228 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005
Índice

O S
Objetivos de proteção, 177 Safety Evaluation Tool, 223
Operação com duas mãos, 11 Safety Integrated, 225
Operação segura, 144 Safety Integrity, 213
OSHA Regulations, 187 Safety Integrity Level, 13, 185
Safety Integrity Level (SIL), 192
Safety Performance, 192, 194, 202, 213
P Safety related electrical control system, SRECS
(sistema elétrico de comando relevante em termos de
Painel de comando para duas mãos, 145, 147
segurança), 197
Parada de emergência, 15, 15, 153, 156, 158, 160
Scanner a laser, 129, 131, 133
Paralisação, 14
Sensores, 17
de categoria 0, 14
SIL, 185, 194
de categoria 2, 14
SIL 1, 30
Paralisar em caso de emergência, 16, 33
SIL 2, 30
Paralisar em caso de emergência, 16, 33
SIL 3, 30
Parâmetro de risco, 194
SIL claim limit, 202, 207
Performance Level, 13, 185, 192, 215
SIL claim limit, 202, 207
Performance Level, 13, 185, 192, 215
Sincronismo, 11
PL, 185
Sistema de comando, 198, 199
PL c, 30
Concepção arquitetônica, 203
PL d, 30
SITRAIN, 225
PL e, 30
SRCF (função de comando relevante em termos de
Porta de proteção, 143, 156, 158, 160
segurança), 198
Portas de
SRECS, 197, 209
proteção, 86, 88, 90, 92, 94, 96, 98, 100, 102, 104,
Subsistema, 198, 204, 207, 208, 209
106, 108, 110, 112
Design, 209
Prescrições, 13
Seleção, 204
Princípio de estruturação, 197
Probabilidade de falha, 192, 209
Probabilidade de falha, 192, 209
T
Probabilidade de falha (PFHD), 209
Processo de concepção, 199, 213 Tolerância de erros, 204, 205, 207, 208, 210, 212
Processo de conformidade CE, 180

U
R Unidade de avaliação, 17
Reação, 17 Unidades de avaliação
Reação ao erro, 205 seguras, 84
Redução de riscos, 182, 192
Redução dos riscos, 183
Redundância, 9 V
Relatório SET, 32
Validação, 186
Requisitos de segurança
Especificação, 196
Responsabilidade, 8
Responsabilidade pelo produto, 187
Retenção, 81, 135
Retenção da porta de proteção, 138, 140, 169
Risco, 183
Risco residual, 182, 183

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Índice

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230 Manual de aplicativos, 09/2019, A5E33346617003A/RS-AE/005

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