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MERCOSUL
MERCOSUR

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ACORDODE
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M ERCOSUL
HERCOSUR

íFU)ICE

PREÂMBU!:Q

CAPÍTULOS

CAPÍTULOS DISPOSIÇÕESGERAIS
SEÇÃOI DISPOSIÇÕES NIC.TAIS
SEÇÃOH COMÉRCIO DE BENS
SEÇÁOHI INVESTIMENTOS E. SERVIÇOS
SEÇÁOIV DISPOSIÇÕES INSTITUCIONAIS

CAPITULOU i)EFINiÇ.ÃÓ bo CONCEITO DE "BENS ORIGINÁRIOS''


szçÁOi
SEÇÁOH
SEçÃOUI
SEÇÁOIV CONTROLEE VEkIFLCA(:;iã@S CERTIFICADOSDE

SEÇÁOV oE $à@EMENOAS
CAPÍ'FULO m SALVAGUARDASPREFERENCIAIS
SEÇÃOI DEFINIÇÕES
SEÇÃon CONDIÇÕESPARA A.APLICAÇÃO DE MEDIDAS DB
SALVAGUARDASPREFERENCIAIS
SEçÃoin PR'O'CEDIMENTO INVESUGAÇÃO E TRANSPARENCIA
SEÇÃOIV NOTnlCAÇÕES ULTAS
SEÇÃOV NÍVEL DE CONCESSÕES

CAPÍTULOIV ....:;
''';'XMnifo DE APLICAÇÃO
CONSULTAS
SEÇÁÓHI iNTÉkVENÇÃÓ DO CO.MÍTÊ CONJUNTO
SEÇÃOIV MEDIAÇÃO
SEÇÃOV PROCEDIMENTOARBITRAL
SEÇÃOVI CUMPRlb4ENTODO LAUDO
SEÇÁOVH DISPOSIÇÕESGERAIS

CAPÍTULOV DIS'POSIÇÕESFINAIS

&
'+

+ ' +

+.

.,...,.........----'q'-+,"n+""'

hERC©5UL
CERCO'SUR

ANEXOS

AIVEXOI.l BENS ORIGINÁRIOS DO EVITO IMPORTADOS PELO


MERCOSUL
ANEXO1.2 BENS ORIGINÁRIOS DO M:ERCOSUL IMPORTADOS PELO
EVITO
ANEXOU.l CERTIFICADO DE ORIGEM MERCOSUL-EGITO
ANEXOU.2 DECtARAÇRO. DO EXPORTADOR
ANEXOU:3 BOTA EXPLICATIVA - ARTIGO 2:1- CERTIFICADOS DE
ORIGEM EMI'LIDOS H POSTEMOR.r- "R;AZÕESTÉCNICAS"
ANEXOU.4 RÉGUAS ESPEÇiPicA:s' i5E.'.ORIGEM

ANEXOIV.l 'C(5DIGOOE C(»gDUT.A.PARAÁRBI'AROS OO 'rRIB'UNAM


ARBITRAL Ã
ANEXOIV;2 REGRAS' DE PIIWIMENTOS

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9

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....,:----",''--'---

MERCaSt.h
M E RC O:SUR

PREÂMBULO

A República Argentina, a República Federativa do Brasil, a República do Paraguai e a


República Oriental do Urugüai(doravante:Estados .Partesdo MER.COSUL"), por um lado,
e a República Árabe .go Eghó (doravante"Egito"),. por .outro lado,

(doravante ':'Acordo da .OMÇ"),

CONSIDERANDOo. Acordo-Quadroassinadopelo MERCOSÜL e pelo Evito em 7 de


julho de 2ó04,

DESEJANDO criar condições mais fã11©®'eispara o desenvolvimento sustentava!, para


novas óportuüidades.de emprego, parada d:iversiHc2çãoda. comércio otltre si e para a
de interesse CQmQmcom base n.a
promoção da cooperação comercial ê econõMic:a
direito. .íntemaclonal,
igualdade, no benefTC.iomútllããa não discrimina

DESEJANDO contei.buir para oVfoúaleçíménta do sistema mültilêteral dé comércio,


e
DECLARANDO sua l)rontidão para analisar a possibilidade de desenvolverem
aprofundarem suas relações económicas, estendendoas áreas cobertas por este Acordo,

EXPRESSANDO sua vontade de:

económica entre si a fim de elevar a


a) aumentar e aprimorar a coop
qualidade de vida de.:l!$ã,làgRU
.;;ÜN@HW'-


92püiÊljmi#t8igntravese restrições ao comércio de bens, incluindo bens agrícolas ;

c) promover, por meio da expansão do eoméroio entre si, o desenvolvimento


harmonioso de suas relações económicas;

d) proporcionar condições.de concorrência Lealno comércio;

e) criar condições para o incentivo de investimentos, particularmente para o


desenvolvimento de investimentos c.onjuntos;

f) promover o comércio e a ooopetação-çhtre si em-terceiro,s mercados;

RESOLVEM
+
+
.......... '
...#'
MERCiQSUil
MERCOSU'R

CAPÍTUI,OI
DISPOSIÇÕESGERAIS

SEçÁOI
DISPOSIÇÓESINICIAIS

BãZ:l: :llR'nÊI h :lbR3Ü:i


Partesdo.MERCOSUL, e .oEgita.

1. "Tarifas aduaneiras'' incluem


importação de um bem,
com relação a tal

â)

b)

lúl'ü''""
direitosdesalvaguardaaugravamesímposto9
de acordo. com
..
o Artigo. XIX
.-"
da
'.
GATT 1994,com o Acordo da OMC sobreSalvaguardasê com o Atügo 17
desteCapítulo;

d) outras taxas ou encargos impostos de acordo çom A=rtigÓVlll do GATT 1994

2 "Encargos com efeito equivalente" são encargos i.mpostos ?ob.i:e.bensiHPQrtêdas e não


impç)sãosse.breos bens üaçioqais da Parte o\i Pal.to:Sitgnatãria. Não iirlçluem quaisquer
tributos internos, taxas QUtariíàs:.

./
=:==.==s'=.'=u:El='K.K:;Ü=imu.48
S:
e um bem de acordo com o Amigo Vrll do GA'r"1' 11994é suas notas interpretativas.
+'+'+
+

.,........-'

MERCA'SUR

4 "Bem" significa um bem nacionalnos termos do GATT 1994 ou nos termos que
venham a ser acordados pelas Partes ou Partes Signatáias, incluindo bens .originárias
dessasPartes Signatárias«Um bêm:inclu:i um béln. lendo produzido, ainda que sqa
destinado a uso po.steriorem outro processo de .fabricação.

5 ''Sistema Harmonizado'' significa o Sistema Harmó.ni.fado de Designação e Codificação


de Bens e SuasRéguasGerais de.Interpretação,notas das Senõese notas dos Capítlilos,
conforme adorado e implementado pelas Partes.

6. ''Medida" inclui qualquer lei, regulamento,proced.imenso,requisita ou prática

7. "Bensóu materiaisoriÉinár.ios"
signinicaútim bemou UMmaterialqualificadocomo
originário de aco.rda com as dispósiçePs do Capítulo. ll.

8 "Terrítórió'' significa,:para uma Pá?iêWnai&Ía, o.terá.jtório dessaParte 8ignatária.


Comércio

em conformidadecom o Artigo XXIV do


êlÇFÍãã :'=.::U::©:;::n,Tratãúehto Dí:ferepoiadoe Mais Favorável,
Reciprocidade e Maior Paújctpação dos Países eh Desenvollvim.unto, estabelecem uma área
de l;ivre comérci:o.

As Partes e Partes Signatárias afirmàiW hs direitos e Qbrigaçaes recíprocos ern


conformidade çom o Acordo da OMC.
.;.,w##,$Ü$8M'Üuü*B«@w..w* ;

Artigo :.5üln1lRÊ!

E$tiHüllEêlãtdo
não impedirá a manutençãoou o estabelecimentode '.lníõesaduaneiras,áreas
m' livre comércio ou quaisquer outros acordos para comércio através .defronteiras entre as
Partes e terceiros países

l As Partes e Partes Signatárias aplicarão quaisquer tributos iritornos e outros encargos e


regulamentosde acordo com o Artigo 111do GA'H' 1994 e outros Acordos relevantes
da OMC.

2 Nenhuma disposição deste Acordo afetará os direitos e obrigõçiões dó qualquer P:anteou


Pane Signatária previstos em qualquer convênío tributário e/ou abordo para evitar a

ilÜÉahjik :==, Ülii.=#.$.:i;i:UI'.U:;:= -«, .:


divergência.

' #$
+

+.' +

.....'' MERCO$UL
CERCO:SUR

SEÇÃOll
COMÉRCIO DE BENS

As disposições desta Seção serão aplicadas aos bens originários das Partes Signatárias,
salvo disposto em contrário neste Acordo.

As disposições desta Seção serão.aplicadasdos gegüintes.bens


Estados Partes do MERCOSUL,
a) Bens originários do Egjto
conforme previsto no

importados,pelo EgitÓ,
b) Bens origín&íab. das
çortlbrHB

l
:;=.=:n;./== .:g::=.H ;g=;n;m==:='
::H3.;;::H:
sua versão de 2007 ou qualquer modificação l)osteriór aprovada pelas Partes.

2 As Partespoderãocriar nov:asaber'tuna:sírias;, desdeque as..condições


prelreüciais
aplicadas às novas abertumstarifárias ii:RWEjãm inferiores às origtnaimente -apncaaw.

l Tarifas aduaneiras e encargos éoh efeito equivalente aplicados por cada Pane sobre:.a
importação dõs bens. originários. da outra Parte listados nas Anexas 1.1 e 1.2 serão
gradãtivamente êliMinadosl. da seguinte forma:

4 categoria A.= üa data da entrada :em vigor deste Acordo;

b) categoria B -- em 4 -(quatro) etapas iguais, sendo a primeira :etapana. data da


entrada çm vigor deste Acordo e as outras 3 (três) etapas seguintes em intervalos
de 12 (áoz.e) meses;
.,+'+
+.
+
..-" ,--'':
M E RCQ;SUR

c) categoria C - em 8 (oito) etapas iguais, sendo a primeira etapa na data da


entrada em vigor deste Acordo e as outras 7 (sete) etapas seguintes em
intervalos de 12 (doze) meses;

d) categoria D - eh lO (dez) etapas iguais, sendo a primeira etapa na data da


entrada cm ügar deste Acordo e aç outras 9 (nove) etapas seguintes em
intervalos de 12 (doze) meses;

e) categoria E - as tarifas aduaneiras e encargos com efeito equivalente-serão


eliminados conforme vier a determinar o Comitê Codunto.

2 As tarifas aduaneiras e encargos caM efeito equivalente aplicáveis sobre as importações


entre as Partes ou Partes Sigilat4rias; com relaçã.o ao$.quais serão apl.iradas as sucessivas
reduções tariÊárias previstas no pa l são aquelesapl:içadoscom basena tarifa de
Nação Mais Favorecida(doravaã F")-;em vigor em janeiro de 201.0. Após a
entrada em vigor deste.Acordo, no dasq qe quahuer re.dução da tarifa NMF aplicada
pelas Partes ou Pareci:SigngEtári48,
.essanõvã ta411#ãy$.erVirá
com.o.base para as reduções
tarifárias previstas nesta 4Üladó.
' . l@gxiP$'

3 Salvo disposto em contrário neste Acordo, nenhuma Parte ou Parte Signatária adotará
ou aumentará quaisquer tarifas aduaneiras ou encargos com efeito equivalente sobre um
bem originário da outra Parte previsto no Artigo 8 deste Capítulo.

4 Bens usados, identificados ou hão c(âmo tal no Sistema Harmonizado, não se'

beneficiarãodo cronogramade desgrá\:ãã@tarifária previsto neste Acôrdo.


Artigo 12 -- RestriçõesQuantitativas oti Medidas com Efeito Equivalente sobre

destinado ao território das.outras Partes Signatárias, seja por meio de quotas ou licenças,
sela pór outras medidas, salvo se de acordo com o .A.rtigo )(l do GA.TT 1994, incluindo
suas notas interpretativas.:Para êsse 6lm, o Artigo XI do GATT 1994 e suas notas
interpretati.vas,ou qualquer .çlisposição
.equivalente de acordo pastel'ior dos quais as Partese
Partes Signatárias sejam partes, são.incorporados a este Acordo, do qual passam a fazer
parte

A:rtiao 13 -; Tratamento Naciona!

No que se refere a tributos, taxas ou quaisqu.er outros encargos ou gravames nacionais, os


bens originários do território de qualquer das Partes ou Partes Signatárias receberão no
território das outras Partes o.uPartes Signatárias Q mesmo tratamento que o dispensada aoS
bens nacionais, em conformidade com o Artigo 111 dó GATT 1994, inclUilldõ Suas notam.
interpretativas.
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MERCOSUR MERCOSUL

Artigo 14 -- Regras: de Origem

Os bens listados nos Anexos ].] e -].2 deverão cumprir com os req.uisitos de origem.,
incluindo os requisitos e procedimentos para ã emissão de Certiülcados. de Origem,
conforme previsto no Capítulo 11,para que possam gozar dás prefel.ências tatiEárias.

Bafrêiras Técnicas ao Comércio

l As Partes ou Partes Signatárias.aplicação.regulamentostécnicos, normas e


procedimentosde avaliação de conformidade de acordo çom os dispositivos do Acordo
da OMC sobre Barreiras Técnicas ao Comércio..

2 As Partes ou Partes.S:ignatáriaspgoperarão nãsl:áreas de regtílamentos técnicos,

conomiad ção :é procedimentos dç :liliiçãó de eonForldidade Qom o.ííím:.de facilitarem o

1. As Partesou fitossanitárias eü
conformidade c( )ligação de M.edidas
Sanitárias e Fitossanitárias

2. As Partes ou Partes:Signat&.iãs cóoperarão na área de medidas sanitárias e


fítossanitái'ias :coú o flm de facilitarem o comércio.

1. As Partes ou Partes Sígnatáljâ$,:.Dpá$Eão;aPl;ieãPKgãl$ãÊIÕãMãg''$fêlÍêfê$Í8iãig'ÃãmãêõFd©ne!:::íww


com o Capítuj=:!!j#wwwa':"'

h AgúoÍÍ$tesou Partes Signatárias apl.icarão medidas-.de salvaguardas de acordo com os


dispositivos do Artigo XIX do GATT 1994 e do Acordo dã OMC sobre Salvaguardas.

Os direitos e obrigaçõesdas Partesou Partes Signatáriascom relação a antídumping e


medidas compensatórias serão regulados de. acordo com suas respectivas legislações, as
quais estarão em conformidade com os Artigos VI e XVI do WATT 1994, ooM:o Acordo da
OMC sobrea Implementaçãodo Amigo VI.do GATT.1.994e com o Acot'do da OMC sôbre
Subsídios e Medidas Compensatórias!.

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MERCOSUR

Artigo 19 Restrições para salvaguardar o balanço de pagamentos

Nenhuma disposição desta Seção será interpretada como impedindo uma Parte
Signatário de tomar qualquer medida relativa a balanço de pagamentos.As Partes
Signatárias aplicarão restrições para salvaguardar o balanço de pagamentos em
conformidade
çom os Artigos X]] e X]V do GATA 1994e coH o .Entendimento
da
OMC sobre as Disposições relativas a: Balanço.de Pagamentos do GATT 1994.

2 A Parte Signatárioefn questãonotiülcaráprontamentea outra Parte das medidas


adotadasde acordo com o parágrafo l.

3 Ao aplicar medidas:comerciais temporárias, conforme previsto no parágrafo 1.,:a Parte


Signatária em questão conferirá .às.importaçõe!. originári:as .dàsoutras Partes Signatárias
tratamento hão menos favorável.:.dique o corlferido às; importações originárias de
qualquer terceiro país- ;JÚHIWW''

As Partes ou Partes Sianatá?lgg©lbberarão no club se refere a assuntos aduaneiros, c.oü o


fim de facilitüem o comércio.Para .êssefim, as Partes hantçfão diálogo e providenoiarão
assistênc;iamútua sobre;assuntos aduMeiros.

Artigo 21 -- Valoracão Aduaneira

='J:i;:;Ín:
do GATT 1994.
Ê;=#TãT:o Ae';$1@&:;::lS: ?:l:=::a'ã=
1:$'H
ylnllç'n9WOBWlblnnlpã##WIHlf- Kjw'sHlwREWÜW«#múm'!fl';S:i'liíiBnF!»a!#M
.«*wíüêB :ççõç!ee1.4b

Ngnhü?fg'disposição deste Acordo impedirá qualquer Parte ou Parte Signatário.de tomar


ações ou adorar medidas consistentes com os.Artigos. XX e XXI do WATT 1994.

SEÇÃoin
INVESTIMENTOS E SERVIÇOS

Artigo, 23 -- Promoção de Investimentos

As Partes reconhecem a importância de promoverem fluxos de investimentos ê


transferência de tecnologia através das fronteiras colho meio para se atingirem
crescimento e desenvolvimento económico. Com o oyetivo de aumentar fluxos de
investimentos, as Partes ou Partes Signatárias poderão cooperar pc)r meio de:
+
+

,....,............--'---'' .....,...,.,..--""''"'"""'
MERCOSUR M:eRCO$U;L

a) intercâmbio de informações, inclusive sobre oportunidades de investimentos e


setorespotenciais, sobre suasleis, regulamentose políticas, de forma etaumentar
o conhecimento sôbre seus ambientes para investimentos;

b) incentivo e apoio a atiVidades de promoçã:o de investimentos, tais como


conferências,..feitfas,exposições e mtgsõesde promoção de invest;isentos;

c) discussão sobre ã possibilidade de négoci41 acordos bilaterais de próhogão de


investimentos
corri vi$tai a gument.ar
os fluxos. de iüVestimeatos
e de
transferência 4e.tecto.Ideia; e

d) desenvolvimento de mecaniémoÉpara,investimentos cod untos, paniculaimente


com pequenase médíag

2 As Partes reconhecem que o- investimentos estará em


conformidade com suaslegislações

As Partes e Partos Signátárãs terão como objetivo alcançar a l.i:betalizaçãogradativa e a


aberturade seus mercadospata o comérciode serviços,em conformidadecom as
disposições do Acordo Geral" sobre Comércio de Seó'içou da OMC (dotavantê
"GATS")

2 Em seus esforços para gradatiVame roftindarem e ampliarem suas relações


económicas, as Partes considerarão âmbito do Comitê Conjunto: possíveis
modali.dadespara a abertura de negociaçõesse.breacesso,,.amg::g::ã.iEam o comércio
de serviços, com base na estrl11i)IÍiid8lGA#Sal-lapa,i,:l:çnw b;WE:M'%1%vw$n\Ê-'HWHmW;M'Ene-Wmh*liE:WI,.k

k
SEÇÃOIV
DISPOSIÇÕESINSTITUCIONA]S

Artigo 25 ..: Comi:tê Conjunto

Fica estabelecidoum Comitê Conjunto, no.qual cadaParte será representada

2 O Comitê Conjunto será responsável por

a) administrar este Acordo e assegurar sua itnplementação adequada;

b) revisor e moriitorãr a implementação deste Acordo, Seus anexos e p11otocolos


adicionais; e /'

c) determinar meios de aprofundar a cooperaçãoentre as Partes

8
g +

g
.J

5 ©
: .
+ '+

.,..,.--'' ,.-.+''

MERIOS.UR HERC©SUL

l O Comitê Conjunto reunir'se-á no nível apropriado sempre que necessáÜoe, éín


qualquer caso, pelo menos. UHa veZ ao .ano. Reuni.ães.extraordináriaspoderão ser
convocadas a pedido de qualquer das Partes:

2. A primeira reuniãodo Comitê.Conjunto ocorrerádentro de.60 (iesseütã)dias a Contar


da'data da entrada.om vigor do Acordo. Nessa opoúunidade,o Camitê Conjunto
estabelecerá seus procedimentos de .trabalho.

3 t um representanteindicado pelo Evito e um


:HS=li==.ÍÉ.m@@ . .

4. O Comitê Conjunto tÓmaré deçisõés. :Essas

Acordo.W
Comitê Conjunto também%l#igerá
-fazer.recom
# serão tomadas por consenso. O
s em questões relacionadas a este

5 As decisões do Coinitê Conjunto serão vinoulantes

6. Caso uma decisão tomada pelo Coniitê CoÜunlo esteja sujeita ao cumprimento de
requisitos legais internos das Panos ou Pares Signatárias, esta decisão entrará:em vigora

illÜ:iÍl11jàüu:li:li:@$E=:::ánE===
""
7
".:'
c=1 ««WW89ê??%mWm8'%mWmm««n

O Comitê Conjunto terá as seguintes funções.,entre outras

a) assegurar o funcionamento e a iüplçmentação adequada deste Acordo, seus


Anexos GProtocolos Adicionais, assim.como a continuidade do diálogo entre as
Partes;

b) considerar, analisar e a15rovarquaisquer emendas e alteraç.õesa êste .AGürdai


seus Anexos e Protocolos Adicionais;

c) alterar os Anexos IV. l (Código dé Conduta para Árbitros do TribbunalAtbiüal)


e IV.2 (Regras de Procedimento);
./
MERO'0S:UR HeRCO$UL

d) analisar o processo de liberalização comercial previsto neste Acordo, seus


Anexos e : Protocolos:l:.
Adicionais, incluindo, entre outros, estudar o
desenvolviúéntó do comércio entre:ag.Parteélrevirando as categoriasdo bens
previstasno Artigo 11 desteCapítulo,.
avaliara necessidade
de alterações
nas
regras de origem e recomendar novas etapas para cooperação naS áreas de
comércio de serviços, promoção de investimentos. e..outras üãooobet'tas por este
Acordo;

e) realizar outras funções.que possam surgir dà implementação das disposições


deste Acordo, seus Anexos e Protocolos Adicionais;

f) estabelecermecanismospara incentivar a partia:ipaçãoatiça do s.êtQrprivado nas

l No caso de qualquer investigação no Egito, todas.as notificações, petições escritas e


argumentações orais serão feitas em árabe com a respectiva tradução para o inglês.

?õêie notificações do Tribuna .rbitral serão té

,.J» CAPÍTUI.on
nnFiNiCÁo DO CONCEITO DE "BENS ORIGINÁRIOS"

SEÇÃOI
DISPOSIÇÕESGERAIS

Artigo 1 -- Defiüiçõe$

Para os fins deste Capítulo

(a) "capítulos", ''posições" e "subposições" significam os capítulos, as posições e as


subposições
(códigos de dois, quatro e seis dígitos, respectivamente)
usadosóâ
nomenclatura que forma Q Sistema Harmonizado. ou SH;

l€
+

..,,.....«-'-'»''''""'"'-

MERCOSUR MERCOSUb

(b) ''preço CIF'' significa o preço pago ao exportador pelo bem quando os bens passam
a amuradado nav:iono porto de importação..O.exportadorpaga os custosdo frete e do
seguro necessários pala entregaros..ben:! no porto de desci.ho designado:;

(c) "valor dos materiais" gigniHica ó valor:aêluaneiro,:nó momentQ da iMI)ottação, dos


materiais não-originários utilizados ou, se este valor não for conhecido e não puder ser
determinado, o primeiro preço determinável pago pelos materiais na Parte Signatátia;

(d) "olassiãcação tarifária" sé refere ao código numérico correspondentea um bem


olÚeto do comércio internacional, em um& nomenclatura baseada. no S.jstema
Harmonizado;

(e) "valor aduaneiro" signiRca o valor determinado em conformidade: com o Acclrdo da

OMC sobre a.Implepentajãn da Artigllãji do WATT .1994;


(D "bens'' SigriiHicatanta mataiaí$ quanto bens!;.i
L '#iÜl#$@ã - - .

montagemou operaçõen:iíi:iãl#luaiquer tipo. de . ol#ação ou processamento, inêJuindo

(h) "materiais" significa matérias-primas, materiais intermediário.s, ingredieótesi. partes,


componentes, submontagens e/ou bens que soam fisicamente incorporados a outro bêm ou
sujeitos a uma operação no processo de fabricação deoutro bem;

11:18H:BIH#@HBHAUy&ES
sua legislação eM vigor, a..Convenç.ão
e o direito internacional;
da
.....-m:ê-í* I ÜÚWW :%I$$» Ü$WâW-\;#8HIWI:I#'WHn;ÊWS WW%!WU

"tQiMtótítfq:8;'bstado$Partesdo MERCOSUL'' significa os respectivosterritórios


dgõpEÊtgãos Partes do MERCOSUL, incluindo seus .respectivos mares: territoriaisj zonas
êconâmicas exclusivas e plataformas .cofitinentãis, de acordo .coH .:suas respectivas
legislações em vigor, a Convenção das Nações Unidas sobro o Direito do. Maf :de 1982 e o
di;rectointernac:ional;

(1) "valor dos materiais originários" signifícà o valor de tais mãteriai:scom.base no


valor ex.Moras;

(k) "preço ex-worh" s:ignifíça o preço pago pelo bem ex worh ao fabriaantê no. Egito
ou em um Estado Partedo MERO.OSU,Lsob cuja responsabilidadea última :operação;ou
processamentofoi: executado,desde que o preço inclua o valor de. tadós os matêú8is
utilizados menos quaisquer :Impostos iRternog quesêjam ou possam sér .restituídos quando
o bem obtido for exportado; /
+

.....,...=---'-'""'-'
..-,---'''''
MERCOSUR ME'RCO$UL

(1) "Remessa" signiqca bens que são enviados simultaneamente de um. exportador para
um consignatário ou são amparados por um .úniw documento de trartspotte cobrindo ;seu
embarque do exportador para o -ooasignatário-ou, nê ausência de tal documento. por uma
única natura;e

(m) "Autoridade Competente" se refere às autoridades govemamentais listadas abaixo


ou suasentidades delegadaspara emissãodo Certificado de Origem em conformidade com
as legislações de cada Parte Signatária. responsáveis pór implementar as disposições deste
Capítulo.

(i) no MERCOSUL

- Ministério da Indústf.ia . Sewotaiia de Indústria e Comércio --, Direçãó

JulgoA. Roço n' 651. óf:;j#pisala 2ó - B.ufanosAbres,Argentina


Fax:(5411) 4349 3809

Comércio Exterior - :Secretaria do


ente de Negociações Internacionais
(DEWT)
Esplanadados Ministérios, Bloco J, 7' andar -- Brasília; Brasil
Fax: (5561)20277385

- Ministério de Indústria e Comércio-- Direção Geral de Comércio Exterior --

Fax:(59521):616 3084
- -''' \-'---'/ ''' ' . lhn i#tk\& là!!i#liBU #Ü#:%i:Siii .

-M:i .. .., .
GÓ'iisífiã"Íã06 -- 2' andar: - Montevidéu, Uruguai
riadePolíticaComeroí&l

Fax: (5982) 902..0354 int: 15

(ii) no Eaitó:
- Otgaüização Geral para o Controle de Exportações e Importações
Próxi.moao Cargo Village, Aeroporto do Carro -- Caíra, Egito
I'el: (0a2Q2) 5758195/(00202) 5785877/(00202) 5756933
http://www.goeic.gov.eg/ên

Ou seus respectivas sucessores

15 â
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,.,,....,.----"""''
MERCOSU;L

SEÇÃOH
CRITÉRIOS DE ORIGEM

1. Para o fim de Implementar êste Acordo, os seguintes bens serão considerados


originários de uma Parte $ignatária:

(a) os bens totalmente ptodu2lidos; ou obtidos no território da Parte Signatária


conforl-nedefiniçãono Artigo 4 de.ste.Capítu.lo;
e,

(b) os bens não totalmente produzidos h(ii'têrriç(briode uma Parte Signatária, desde
que tais bens cumpram o disposto nos Artigo 3 ou Artigo 5 deste.Capítulo.

2. As disposições do parágrafo l acimáll$güem bens usados ou de segunda m-ãa.

Bens originários de lizados como insumo para


um bem acabadoem outra Signatária, serão c(insiderados como originários desta
última

Artigo 4 - Bens Totalmente Obtidos

1. 0s seguintes bens serão considerado mo totalmente produzidos ou obtidos no


território de qualquer das Partes Signatário

..i;fi4i19ãa'""'''

(b)m:..kgns':veê8;ís e plantas lá crescidos, colhidos ou recolhidos;

(c) animais vivos lá nascidos e criados,..inclusive por.aquicultiira;

(d) bens de animais vivos como em (c) acima:

(e) animais e produtos de animais lá obtidos por caça, armadilha, Gaiata, pesca e
captura;

(f) dejetos ou resíduosresultantes da utilização, consumo.ou operaçõesde fabricação


realizadas no território de qualquer das Partes Signatárias, desde que possam
servir apenas.paraa recuperação de matérias:primas;

(g) bens obtidos do leito do mar e subsolo marinho'além dos limites da jurisdição
nacional, desde quç a Parte Signatário detenha os direitols de exploração;

êe

16
âlébql?
8
d
&
+

.nqnBBn»
+

'nKg
...-''.....,.,,..;--.- "'""""""".
MERCOSUR NERCOSUL

(h) bens da pesca marítima obtidos somente por suas embarcações, de acordo com o
parágrafo 2, sob quota específica ou outros di.reinosde pesca garantidos à Parte
Signatária por acordos internacionais;

(i) bens feitos a bordo de seus navios-fábrica exclusivamente a partir de bens citados
em (g) e (1])acima;

a) bens produzidos em qualquer.das Partes Signatárias exclusivamente a partir dos


bens especi filados nos subpat4grafos. de (a) a (i) acima.

2. Os termos "suam;
eünbarcações"
e "seus navios;fábrica" nos subparágrafosl (h) e L (i)
apl tear-se-ão somente.a embarcações.e.navios-Fábrica:

(a)
que possuam bandeira e lj$n registrados e Matriculados eM UMa Parte
(b)
!=:;g=.f.!=HH:..ii:É$ ::,.i::.'=s:::,'=u:;::
Signatáría de açoiêf8@8Ri subi .leis;:quê.exerça .suas atividades em :confomlidade
com as leis e regulÃnentos da Pane Signatário em.questão e que tenha sua
tripulação composta por pelo menos 75% .de nacionais daquela Parte Signatária,
desde que:o capitão e os oHtciaíssejam nacionais daquela I'arte Signatária.

1. 0s seguintesbens serão considerados'l$@@'


origi.náriosdo terra.tóriode qualquer das
Partes Signatárias:

a) bensq ços de origem, quanta:.


Ç
H

(i) classificados em uma posição (código. de quatro dígitos) do Sistema


N Harmonizadodiferente daquelasnas quais todos os materiais não-
originários utilizados em sua fabricação estão classificados.

(ii) nos casos em que a logra do sübpàrágrâfo- (i) não pilder ser cumprida, o
valor de:todos os materiais não-originários utilizados em suã fabricação não
exceder45% do preço ex-Horasdo bem final. No casoda Paraguai,o valor
referente aos materiais não'orígináríbs. não deve exceder 55% do preço ex-
WOtlG.

b) bens que cumpram os requisitos específicos de origem üstabeleçidosBO Anexo


1].4. ós requisitos específicos.de origem prevalecerão se:brea regra mencionada no
subparágrafo l(a) acima. As Partes Signatárias poderão estabelçwr requisitos
específicos de origem no Futuro,em situações.j.ustificadasc excçpyonaís, bem como
repisar os requisitos eSpecí.bicosde origem estabél.ecidasno Anexo [1.4.

17
+ ..B........;..«.-C.b"h"ü.---.

HE RCOSU R MERCOSUL

2. Para o ílm de determinar o valor CIF dos imateriais não-originários para países sem saída
para o mar, o porto. .de -destino dos .materiais. não-originários impo.rtado$ será o primeiro
porto marítimo ou fluvial Idealizado:eMquêlqyer da$ oütfas PartesSignatárias.

3. De acordo com o subparágrafo l (a), :um beú geracon.iidwado como tendo passadopor
uma mudança de classificação tariHr:ia, conforme ptevistb no subparágrafo l(a)(í),. quando
o valor de todos os materiais não-originários utilizados en sua fabricação que nãt) passaram
por uma alteração na.re:ferida classiíiêação- tar.iühia. hão exced:er.10%üdo preçç} a wor'k$ da
beM

Essadisposição não será aplicável aos bensclassificados nõs Capítulos 50 a 63 do Sistema


Harmon:içado.

4. O parágrafo 3 acima aplicar-se-â qp.Ell&iP» onlércio entre

a) Uruguai e Evito; e,

b) Paraguai e Evito. .,«ll&Hw


5 Os parágrafos de l a 4 estão Sujeitos às disposições do Artigo 6 deste Capítulo:

As seguintes operações serão consideradas como operações ou processos insuficientes para

:inferir o status de origir brio ua :um !81@lbitndopendentementedo cumprimento dos

(a) operações de preservaçêg.B @,:,ms gtjtêilüfitÍ6©'i6fn$1;êiÍlliç$ê:ÊfÊilálBfgmlfi%s


condições..d&l@nüe«õjõEigtaporte e a estocagem, tais como menti.loção, .secagem,
rç©i:géfãêgo, imersão eh salmoura, em água sulfurada ou em água adicionada de
outras substâncias, oxtração de partes danificadas.e operações similares;.

(b) diluição em água ou em qualquer outra substância que não altere


substancialmente. as características dos bens;

(G) operações simples tais como remoção) de poeira, filtragem, seleção; separação,
classificação, categorização, 'combinaç.ão, lavagem, pintura, descascamento,
extração de sementes, fatiamento ou corte;

(d) simples mudança de embalagem, sepwação e montagem de:embalagens;

(e) açor.dicionamento ou enVase simples em gàrratas, latas, frascos.*sacos, caixas,


malas, afixação em cartões ou placas e quaisquer outras operaçõ!
embalagem;

18
+ .++'+

,--'''
+

MERCA:SUL
MERCOSUR

(D afixação ou impressão de marcas, etiqueta, logos e outros sinais distintivos em


bens ou em embalagens;

(g) limpeza simples, incluindo remoção de Óxido, óleo, tirita ou outras coberturasl

(h) montagem.simples de partes para a constituição de um artigo eorüpleto ou


desmontagem de bens em partes, de acordo com a Regia Geral 2a do Sistema
Harmonizado;

(i) abate de animais;

G) mistura simples de bens, desde que as características do bem obtido não soam
essencialmente diferentes daquelas dos bens misturados;
À

@) aplicação de óleo;

(1)

(m) :::=1:1::#==;«""F
(n) descoloração total ou parcial, polimento e g.laciagem de cet'Caise arroz;

(o) operações para colorir açúcar ou formar tOrFÕesde açúcar;

1. Para o Hlm de se determinar se um bem.é originário quando em.sua fabricação .são


utilizados materiais fundíveis originários e não-brig.inários,misturados ou combinados
métodos
fisicamente, a ofigeh de tais materiais pode ser deterá\itlada pof qualquer um dós
de controle de inventário 4pllicáveigna.ParteSignatário.

2. Quando stidam diHiouldadesmateriais bu bustos con$idetáveísna manutenção de


estuques separadosde materiais originários e não:originários que sdaiü idênticos e

:lH:SIUWH,=ãh >ãll ãll#t=:!::=


para gerenciartais estuques.

L
19 }
+

.......,....--'-
H ERCOSUR MERCOSUL

3. Este método deve ser capaz de assegurarque o número de bens obtidos que podem ser
considerados como ''originários" seja o mesmo q.ue aquele que teria sido obtido se tivesse
havido segregaçãofísica dos estoques.

1. Conjuntos, como definidos pela Regra Geral 3 do Sistema Harmonizado, serão


considerados como ori:Binários quando todos os seus bens componentes forem originários.

2. No entanto, quando um conjunto for composto por bens originários e não-odgiliários, o


conjunto-como um todo será.consideradocomo originário desdeque o:val=orCIF dos bens
não-originários utilizados na composição do conjiintb não exceda 1.5.%do preço ex-wõrks
do corÜunto.

1. A unidade de qualificaçãoÀa a-.aplicaçãodasposições deste Capitula será Q bem


especificamente considerada?liWgb unidade básica para a determinação da classificação,
com base na nomenclatura d.aSistema Harmon.azado.
Disso decorre que:

a) quando um bem.composto por um grupo ou reunião de artigos for.cl:msíficado nos


termos do Sistema llarmonízado em UQa posição única, o todo constitui aun:idade de
qualificação;

b) quando uma remessaconsistir em + número de bens idênticos çlassiHicadosna


i%dq'%'aMã'%êi+WEi%$W#'%Bf'%õfBi'aêtHd©uw!;,.,
=:i::.:=:!,=.:ãwd:
$
isPO lições deste Capítulo.

:,pIQtlã#g'g.de acordo com a Regra.Geral 5 do Sistema.Harmonizado, a embalagem.fizer


;arte do bem para o propósito de classificação,ela será consideradapara o efeito de
determinação da origem.

1. "Elementos ReuüOS"ou "materiais ihdiretos" significam bens utilizados na prõduçãó, no


teste ou :na inspeçgo de um bem, mas não fisicamente incórporedos a ele, oü bens.Utilizados
na manutençãode edifícios ou na operação.de.equipamentos relacionãdoi coh a piiadüção
de bens,incluindo:

a) energia e combustível;

b) fábrica e equipamentos;

c) ferramentas, cunhas, máquinas e moldes


+

qp..li.pp.-;+ '.'++:+"""M

MERCaSU:L
MERCOSUR

d) partes e materiais utilizados na manutenção de fábricas, equipamentos e


edifícios;

e) bens que não entrem na composição final do bem;

f) luvas, óculos, Calçados,roupas, equipamentos de segurança e suprimentos;

g) equipamentos,:dispositivos ê supri:mentor utilízadog no teste e na ínspeção


de bens;

h) lubrificantes, graxas.materiais compostos e outros materiais utilizadas na


operação de equipamentos e edifício.s.

2. Um material indireto seráéonstderadl#)omooríéiüário independeüteniente do.local em


que foi .produzido. Seu valor será o-çlll1lP'especificado nos registros contaoels ao oem
exportado.

Os contêineres e os materiais .(lg embalagem .paraembarque utilizados exclusivamente para


o transporte de bens não sefãó considerados para a determinação da origem dos bens.

,:rH

Para que os bens originários se beneãciem do tratamento preferencial previsto neste


Acordo. eles serão transportados díretamente entre a Parte Signatátia Cepo.rtadorae a Parte
Signatária importadora. Os.bens são transportados diretamente quando:

a) forem transportados através dó terfitótiode uma ou mais Partes Signãtárilas;

b) estiverem em trânsito através dos territórios de u:m ou mais terceiros países,


com ou semtransbordo ou armazenamentotemporário nessesterritóriQsj sob
a vigilância das Autoridades Aduaneiras destes, desde que:

i) o trânsito sda justificado por razões geográficas. ou par


cohÉideiãçõêsrelaçjonadas exclusivamente a requisitos de
transporte;

21
M E RC asar NERCO$U:L

ii) não haja intenção de comercializa-los, consumi-los, usá-los ou


emprega-lós. no país de trânsito;

eles nãd soam submetidosa operaçõesdiferentesdas de


descarregamento,. recarregamento ou qualquer operação para
manto-los em boas condições.

Operações envolvendo terceiros operadores serão autorizadas..desde que, além. dó


cumprimentodas disposiçõesconstantesdos parágrafos(a) e (b) do.Antiga 14 deste
Capítulo, a naturacomercial emitida pelo. teroeiró ;operador e. o..CeFtinlcadode Origem
emitido pelas Autóri:dados..
(;õinpetepçes
. :.da. Parte gignatária exportadora soam
apresentados. Nesse osso,: :as:autotidadqÊ.aduaóeita?:.oxiéitão que o .númetQ G a data da
naturacomercial emitida p.eló.têróçiroliQ@hdÓr,. .bérn COMOseu nome; endereçoe pais,
soam incluídos nó Certificado do ói;igei#l Se ess.asiiifofmações.não estiverem dísponíve:s
quandoo Certificado de Origem fo.r emitido; a:fq üerotal anelada à Declinação de
a naturacomercial corresponde ao
'.':'"-'H:
á:B:S==e.=$WVS;J=W conterá o número e a data de emissão do
CertíHjcado de Origem correspondente e será assinada pelo operador. Caso esse requisito
não sqa cumprido, as autoridades aduaneirasnão:aceitarão o Certificado de Origem e não
concederão as preferências tarifários previstas ne.steAcordo.

Os bens originários estacados sob o çontr(iTigÊ@1%'ma


autoridade aduane.ira,em um armazém
alfandegado de uma Parte Signatária, com osxrespectivos Clertificados de Origem, somente
serão submetidos a operações que .ylãÊm?#M#segurall'i8õwvME
boas condições, a sçRã11êpã©i.li«%;'embalagem ou outras operações, desde que sua
classificaçãgiã$api#ã'rfã
e seu status de. originário peml.anotam.inalterados. Tais bens serão
!Wad6éililÍtegra] ou parcialmente a.qualquer Parto Sign:ataria. Se for promulgada legislação
Ítacional sobre este'tema, as Autorid-adesCompetentespoderão emitir Certificados de
Origem substitutos para todos ou alguns dessesbens, dentro do prazo de validade do
Cerüflcado de Origem apresentado quando ós bons entraram no armazém alfandegado.

1. Salvo ó disposto nos Artigos 2 e 3 deste Capítulo, as condições para aqui-sifão de status
de originário estabelec:idas na Seção ll deste Capítulo devem ser cumpridas sem interrupção
em uma Parte Signatária.

2. Salvo o disposto nos Artigos 2 e 3 deste Capítulo, quando bens originários exportados
de uma ParteSignatáriapara um terceiropaís a ela retardarem,eles deverãoser
considerados como. não.originário.s, a menos que possa ser demonstrado satisfatoriamente
para as autoridades aduaneiras. que:
+.
t
MERCOSUR HERCO$UL

a) os bens que retornam são os mesmos que aqueles exportadosl e

b) não passarampor qualquer operaçãoalém da necessáriapara preserva-losem boas


condições enquanto naquele terceiro país ou enquanto estavam sendo exportados.

1. Bens originários enviados para exposição em um terceiro país e vendidos após a


exposição para importação .eO umã Pare Signatária beneficiar-se-ão,.na importação?das
disposições dêste Acordo, deédd qiie.:.lsedemonstrei..de fomlá satisfatória, .àsautoridades
aduaneiras que:

a) um exportador remeteu esses bens de uma Parte S:igõüt#ía.para :o terceiro


país no qual ocorreu a exposição (ãj;áos expôs;

b) os b.ens façam .vóOdi=ll$ ou &pasyi-dos de o.utra forma, por ;aquele


exportador para uma pessoa na Parte Signalãããpp

::.,..
=.:::ÜiH#sF!
;l==i.i!$":«.
«::".':«.«""'.
,-';"
estado em que foram en?lados para exposição; e

d) os bens não .foram usados paraqualquer propósito além de demonstração na


exposição

SEÇÁOIH
PROVA DE O:REGEM

1.. 0 Ceúificado de Origem é o documento que certifica.que os bens cumprem os


requisitos de origem estabelecidosneste Capítulo, .a fim de que eles possam bene$cjar-se
do tratahênto tarifário preferencial conforme previsto neste Acordo. O deferido Certificado
de Origem é válido para apenasuma operaçãode importação relativa a um 6u inaís bens e
aduaneiras da
seu original será incluído nà documentação a ser apresentada às autoridades
Parte Signatária importadora.

-+
+

-+

+ +
+ +

MERCOSUR M'e'RCQ$U{

2. O Certificado de Origem mencionado no parágrafo anterior será emit.ido no formato


acordado pelas Partes no Anexo 11.1 e com base na dec:laraçãodo exportador dos 'bens e na
respectiva natura comercial.

3. O número da futura comercial será sempreinformado no campo resewada.paraesse


fim no Certificado de Origem.

1. Para fins de emissão do. Certi6lcado .de Origem, o exportador do bem apresentará a
natura tomei'cial correspondente e o pedido contendo a declaração do exportador atestando
que os bens cumpremos critérios.de.:ong:eon
previstos::nesteCapítulo, beta como os
documentos necessários para"empatar essa dec14tação.
i

O formulário paraareferlda .decl:araçêlill©êbntra'séno Anexo 11.2deste Capítulo'

2. A descrição do bem- úa dedâlagão de ori e confirma o cumprimento dos


erá à respectiva descrição contida

gllu# w::%@"';:":==
Certificado de Origem.
S tant
a o n3 futura comercial quanto no

3. O Certificado de Origem será válido p(ir um período de 180 (cento e oitenta) dias a
contar da data de sua emissão.

4. O Certificado de Origem será assinad indo pelas Autoridades Competentes..As


Autoridades Competentes serão respon por todas as informações eontidãs nos
Certificados de Origem emitidos.
;.:;:#©#!Ç$#8©###WÜãÉ9@Ü©u:

5. As Autoridades Ç$!Hip:eHWêg,êmlssorase as entidades ou instituições cett,i$c8doras


manterãgJ.Woí:ltlltiigntol;que amparam o Certificado de Origem por uín períódó mínimo
Slg:irêgljg'anos a contar da data de sua .emissão.

6. Os Certificados de Origem serão emitidos em inglês

7. Os Certificados de Origem serão emitidos antes da exportação dos bens

1. Independentementedo:d.imposto
no Artigo 20.7 deste Capítulo::os Cetdficados de Origem
poderãoser emitidos, excepcionalmente,
depois da exportaçãodos bens aos quais se
referem, se:

.d

(ê) não foram emitidosno momentoda exportação


devido a
circunstâncias:especiais; ou

24
+

.P#'n=
btKCOSUL
MERC05UR

(b) ficar demonstrado, satisfatoriamente às Autoridades Competentes,


que um Certificado de Origem foi emitido, mas não foi aceito no 'momento
da importação.por questõestécnicas:

2. Para implementação db parágrafo 1.,a :exportador deverá indicar ém seu pedido o


local e a data da exportação.dos bens aos quais o Certificado de Origem se Febre, bem
como relatar os motivos de seu pedido.

hd :l:K E3ãBSME
ãn:
4. Certificados de Origem emitidos a. poslerfobf. deverão ser endossadosCOH a
seguinte frase em inglês:

'l:.É. .:"osli+w""" Q«ÍTbO « ~s,«"''*D

exportl = ;:=./:..::=:'*'.=i;==.;P$
=::=.
:=::;::.::.f:m=
base nos documentos de exportação de que.iã@a posse.

2. A segunda via emitida desta moneiraXeverá jser endossa f';;a'Fliwi':'i'lllliBlnnãüt:!!n-nüi:lii$©


em inglês:

#;:,®@8 "DUPLICATE"(SEGUNDA VIA)

l$#P#wO endossomencionado no parágrafo 2 será inserido no camPO11 dã seguida via do


Certificado de Origem;.
missão do Certifica.do de Origem ori:ginal,
4. A segundavia, que conteráa data de e
terá validade a partir dessa data.

25
+

M"ERCQSUL
MERCOSUR

SEÇÃOIV
CONTROLE E VERIFICAÇÃO bOS CERTIFICADOS DE ORIGEM

apl:ilação da respectiva lega.ilaçãonacional sob(e ilícitos aduaneiro.s.

Acordos de Cooperação Aduànêira. . .Wb

lilHI IÜM#H 8ÜãRHÚR:::!:.í;

5 0 valor da garantia, quando exigiáâiliHâii!.iliibiikn.ápe!@e6ti::í6aqãltÍFlãXglitgPifãÉliãÜtmi 8n


aplicáveis à import3Êêgiide!$11fêllgiiB;-terceiros
países, de acordo com a iegtsiaçao G os
regulame111gswdll'ãfigiros
da Parte Signãtária importadora.

A s Autoridades Competentes da Parte Sig.natáfjaexportadora fornecerão,as informações


solicitadas conforme o disposto no Artigo 23 deste Capítulo dentro de 6U (sessenta):alas a
contar da data do recebimento do pedido de infomnaçãó

:l:B$Sll:::SH:l:
llL:=.S=#==lHH
procedimentos legais.

©~c-o©»
+

+' +
.+' '+

ME RCOSU:R

Nos casosem que as informaçõessolicitadasconformeo dispostono Artigo 23 deste


Capítulo não soam fornecidas dentro do prazo previsto no Artigo 24 deste CRpltulO ou
Autoridade
soam insuficientespara esclareceras dúxridassobre a origem dos bens, a
Competente da Parte Signatária importadora poderá inic.iar uma .investigação soba o
assuntodentro de 90 (noventa) dias a contar da data de solicitação das informações. Se as
informações forem satisfató.rias,as autoridades aduaneiras.deverão liberar,. dentro:de 30
(trinta) dias depois de. 6oinêêlídasas infotmaçõasi:- o iÚjiortador da .garantia Híbrida no
Artigo 23.

mesmo exportador ou .produtor. Contudo, a autoridade aduaneira pode:la.requerer UHa


garantia, sob quaisquer de.suam,für®as.,.
a 6lm dp pii:i@#W seus interesses fiscais como ptó-
condição para finalizar. as óp:ã8ggsde importação. 'V

2. O valor da garantia, q:uando'%Rígida,será estabelecido de acordo com as disposições do


Artigo 23 deste Capítulo.

Durante o processo de investigação, a Autoridade Competente da Parte Signatária


importadora poderá:

(a) solicitar, por meia da Autoridade Competenteda Parte Sigüatária exportadora,


novas írlformações é Cópias de documentos de posse da entidade que emitiu o
CertiHiçado de Origem sob investigação de acordo com o Artigo 23. deste
Capítulo, necessáriasà verificação da autentica.dade
do.CertiÊcado de Qtigem e
da veracidadedaslinformaçõesnele çohtidas. O pedido.indicam o número e a
data de emissão:dó CertiHlcadó de Origem sob i:nvestigaçãõ.

(b) no caso de veriãéação de conteúdo .de valor.regjanal au :local, o produtor ou


exportador dará acessoa quaisquer informações ou documentos DecQHáliospara

il'«:::':=i=:.'=::=.:,W'«,," .« »«; -"-"::'«;':" ;#mab Õzt'=!k. \.b

27 .rJ
a
$,.~..!9
+

..,,....-'''' 'MERO'OSUL
HERCaSUR

'''ll H B1:8 1ÜM F;


'''::Ji:Ü=:é::==F=:
:âh:3Ü:\:sH=ã= m:=::
investigação.

'''SX:HK;XHm.H;mÜ=H':i
bem sob invest:igáção.

(D

empresasou instituições envolvidas na investigação

(g)

30 (trinta).dÜâw@WW

(I'í)W$a azar outros procedimentos acordados . pelas Partes Signatárias envolvidas no


caso sob investigação.

:$E ÇBIEHEHZg:ãw:.=w=L:
./

28
+

.i..,...-'-'
'NERCOSUL
MERCOSUR

investigação.

conseguinte, tal investigação...&i


+' V

liil :nàmi==.:.;lBil
11:$:1:111:!
::1m::::
IJa.D ltXXÇ/kbKB=Y'vvu'w'tw'' i. .

r!$;çênétiÍ;rArtigo 29 desteCapítulo
#

dainvestigação

:rElI
li:;l:R':=HHHEHJX:ggH
dec;isco.

2. As Autoridades Competentes da Parte Slgnatáfià importadora outarg8ião às Autor'idades


Competentes da Parte Signatária .exportadora acesso aos arquivos do .pro(l:;g?l$Cn
investigação.de acordo com süa.legislação.

2:9
+++
.---=- -
b'EKCOSUL
MERCOSUR

Durante o processo investigativo, levar-se-ão em conta modificações ocasionais feitas nas


condições de fabricação dos bens nas empresas sob investigação.

IHáfl:lglXEÇ:H:EIBã&
dias
H h:lH
dos critérios de origem dos
1. Uma vez que a investigação Cobradas como se os bens
bens discriminados no istas neste Acordo e/ou na
fossem importados de
legislação em vigor em

modificadas para cumprir as disposições deste Capítulo,

Capítulo, sqa considerada necossána.

Capítulo.
i
R==B=1"iU:::HHI lâE

com as disposições deste Capítulo.

30 %.

q
h
+

MERCOSU,L

início da investigação.

de origem previstos neste Capítulo poderão ser


alizados.

Artigo 40

cutnpre com as disposições deite Capítulo

s com base em .dias comidos, iniciando


acionam.

?m«p$%WW'.w«K#Hn#ãg#WhWá#Q©iqHÜW

)
VRIÊEGÃ'0.V««««"*;""w

1. 0 Comitê Conjunto revisará a implementaçãodeste Capítulo e, se apropriado, proporá as


Partes emendas ao Capítulo.

tarifária

./
..,..--"'''"'''
+

'NERCOSUL
MERCOSUR

CAPÍTULOlll
SALVAGUARDASPREFERENCIAIS

SEÇÃOI
nEPiNIÇÕES

Para os Hino deste Capítulo

l "Autoridade investigadora competente" significa:

a) no caso do Evito, o Setor .de .Acordos Comerciais do Ministério do Comércio e


Indústria, ou seu sucessornó EEj:&i

b)

2. "Dano grave" será entendido como deterioração geral e significativa na situação de uma
indústria doméstica.

3
H=='::n:É':'=gü.'UJ:;+i:R='=m::W;=:::n
l .......õ...m»
4

da produção total detais bens.


+

+'

odvbfHIHIAHP .,,#-''"'''
MERO'OSUL
HERCOSUR

SEçÃon
coNDiçõES PARA A APnCAçÃo DE MEDIDAS DE SALVAGUARDAS
CIAIS

W
l

rão aplicadas somente na medida necessária

=:'=;a.=unk==+;
©Hk© «ã©,.

previsto neste Capítulo.

Preferencíais:
l O MERCOSUL poderá adorar medidas d(X;alv Wilg aBI iaq éRn3wM; awmW IQ%:: :W ;%p

neste Acordo tenham sido cumprid


MERCOSUt, co.mo um todo; ou

b)

Parte(s) .

l
;+'+
+
+

,.....-"'''
.--'''' HERCOSUL
MERCOSUR

Parte Signatár-i-aêm condições pfefereh.ciai$.

2. Caso não ge estabeleçauín\aquota, a . medi.dade sálüaguardapreferencial consistirá


apenas:nã redução da. preferência: a qual .não será superior a 50% da prefefênaia
parifaria prevista nesteAcordo.

l
H

(dois) anos. ....:..j::,:,;i«,:"

was#iii
$1::i:RI,1lBUKUÇH=
oref'erenci:al

3 Após o término da medida de salvaguardapreferencial, a margem de preferência será


aquela que seita aplicável .aa .bem na ausência.da med:ida,em conformidade com o
cronograma de desgravação tarifária.
.+'+
+
+'

.---''' MERCOU.UL
MERCOSUR

a) o volumee a taxa de crescimento


das importaçõespreferenciaisdo bem em
questão em termos absolutos e relativos;

b) a parcela do mercado doméstico tomada pelo aumento das ifnportações


preferehciais;

:'IHB % EãE31:1:1
R$:E
e empregos; e

.j:==Ç=: n=
:.::.!H::=.=:.:r:fl=';:*;=:;=.:
doméstica.

=l:-«'"",-"«"""
l

2 ;..êülp?ãlíÍe:;:
dados inve.stigadoras levarão em . conta qual.squer diãculdade$ enfrentados
pelas partes interessadas na apresentação de informações em cumprimento ao Artigo 28
do Capítulo l.

resumida.

p';84:â. :,
35
.+'+
+

,...-'
+

NERC'O$UL
MERCOSUR

apropriadas,que a informação estácarreta.

HSF:irei:Z;H'U8H:igiiiuH
competentes.

{:...«aK;z4w";
A Parte ou Parte Sjgnatáíia inportadara notificará a Parte ou Parte Signatário
exportadorado seguintes

a) decisão de iniciar a investigação com base neste Capítulo;

::=::.,...--: 4
==::!::: «;. «. ;,-«,:-,", -,."..-.:,,.
..KesPneiâldigggl3lWanxwiUI «m l s: WI«SW% i118BHH B mPI):w a

vigor da medida. As óotiüicaçõ.a incluirão o .seguinte:

i:=H=.===i:l=!.:=.=:#=1=::==S.t.::=;:«
;
b) descri.çãocompleta do beh importado objeto da medida;

c) descrição da medida proposta;.e.

d) data da entrada em vigor da medida e sua duração

36
t
MERCO$UL

Artigo 14

salvaguardas preferçncÍajs.
SKÇÃOV
NíVELDEêONCESSÓÜS

.*,:,;s.,..5aá
SEçÁOI
ÂMBITO DE APLICAÇÃO

37
+
,--''''' '' '':''
MERCO$U}L
...-.+

MERCOSU.R

Artigo 2

l Toda contrové:fsía relativa a questões decorrentes das disposições deste Acordo e das
decisõesdo Comitê Conjunto adoradasem conformidadecom este Acordo sobre
matériasreguladaspelo Acordo dá OMC poderáser resolvidade acordo co® este
Capítulo ou çom o Entendimento Re.latívo às Normas e Pt'oaedimentos Sobre Solução
de Controvérsiasda OMC (doravante apenas"ESC."), a critério .daparte reclamante.

2 Uma vez que um procedimento.desolução de controvérsiaslenha sido iniciado com


relação a uma. medida específica,...sdasob este Capíttllo, seja sob o ESC, outro
procedimento de sóluçãd ..qecontravéf.fias com rel:ação à.mesma medida não poderá ser
iniciado sob o outro.fofo::

3 Para o.s fins deste Artigo, os pr(sedimentosde solução de controvérsiasserão


considerados como iniciados sobl$gW11eapítuloquando a parte reclamante solicitar
consultas, dé abordo çom o Artigo 4 dêste Capítulo.

4.
consideradoscomo inicillig©@übo ÊSC quando ã parte reclamantosolicitar consultas
de acordo cóm o Artigo 4 .di$ESC.

5 Não obstante o disposto acima, controvérsias decorrentes de antidumping} medidas


compensatórias e salvaguardas globais bomentç poderão ser resolvidas de awt'do -coM a
ESC

6 Não obstante o disposto coima, Gontr(5iêi@©ãs decõrrêrites de questões sobre as quais


este .Acordo apenas faz referência aos dirgitós e obrigações das pares SQbo Acordo da
OMC somente poderão ser res:lj:ljgâ&gç,êçQFdacnltl,:o$E$Cwz':-*w '
} }
a Artigo 3

Í Para os fins desteCapítulo,"PartesContratantes"sãoo MER(:OSUL e o Egito. "Partes


Signatárias" são a República Argentina, a República Federativa do Brasil, a República
do Paraguaie a República Oriental do Uruguai,;EstadosPares do MERCOU.UL,e o
Evito

2. O MERCOSUL ou seus Estados Partes poderão iniciar. procedimentos do solução de


coütróvérsias contra o.Evito das seguintes formas:

á) MERCOSUL como Parte Contratante

b) um Estado Partedo MERCOSU[. como Pane Signatário;


.r
c) do:is ou anais Estados Partes .do MERCOSUL como Partes Signatárias, sendo
que neste caso eles d:everãoapresentar, conjuntamente: apenas uma coHüüvérgià
com o mesmo objeto. ,,/-)
38

@
+

..MW
..,.-'
MERCQS{JL

3. O Egito poderáiniciar procedimentos


de soluçãode controvérsias
contra o
M.ERCOSUL como Parte Cofttratante ou contra um dos seus Estados Partes como
Parte Signatária.

4 Para os fins deste Cab.ítulo. ambas as Partes Contratantes assim como um ou mais
Estados Partes do. M.ERC.OSUL ç o EgiçQpoderão ser partes em uma controvérsia e
deverão ser doravante.denoújnados apenas "parte" ou "par'tes"

sEÇÃon
CONSULTAS

As partos tentarão dirimir quaisquer ct!$j@g©érsiasrelativas à interpretação, aplicação e/ou


descumprimento.das dispç)lições menu.íãladasno .Artigo l deste Capítulo por meio. de
consultas, de boa-fé e:.com..o:oUetivo de atiügügbê#ma. solução rápida, equitativa e
mutuamenteacordada. ,. á," ..:; . 'W

AdlgQ5

Todo pedido de consultasserá apresentadopor escrito à -outraparte e especinicaráos


motivos para o pedido, inclu.indo a identificação das medidas e das disposições relevantes
do Acordo.

A. parte para a qual opedido de.!gEê.Üig$óâ9i#lk tb4êgPõtiü$f#8êfíf}8'lagqW%Wd+as$í:awm


a contar de seu.:ES;Êbi©)oiíK6v'';
$ B

2. :.â$';8üB8hiultas,e especialmente
& todas ês informações disponibilizadas e as p09ições
tomadas pelas partes durante o procedimento, serão confidenciais e não prdudicarão os
direitos de cada uma das partes em qualquer procedimento subsequente.

3 As consultas ocorrerão dentro de 45. (quarenta e.cinco) dias a .cantar da data do


recebimento do pedido, no território da parte reclamada, a não sêr que as p.ages
decidam em contrário. As consultas serão consideradascomo concluídas dentro de 75
(setenta e cinco). dias.a contar da data do recebimento do pedido, a leão scr que ambas as
partes decidam continua-las.

4 Em casos de urgência, incluindo os relativos a bens perecíveis, os prazos deíiüidos üo


parágrafo 3 serão reduzido.s pela metade.

©
+

+' +
+

MERCOSUR MERCA$UL

SEÇÃOIH
INTERVENÇÃO DO COMITÊ CON.JIJNTO

Caso ambas as partes.não consigam chegar a uma solução mutuamente aceitável pór
Meio de consultas, cada uma das partes poderá apresentar uma conUovér$ia ão Comitê
Conjunto estabelecido.po:lãSQçãoIV ao.Capital.o l.

2
Todo pedido para o Cóm'itê.Co4juhto seta a15resentado
por escrito e especificará.os
motivos do pedido, incluindo a idehtincação das medidas em questão e das disposições
relevantes.

A.rtiao 8:

O Comité Codunto reunir-se-;ádentr(yclç.45 (quarenta e cinco) dias a contar da data em


que todas as Partes tellham. 1lecebidolo pedido C no Artigo antes.ior. Caso .não sqa,
ro desse prazo, as partes poderão
::=lÍ:l.=:fÍI,.::".:%#f: '":':'''-'"I
2
O Comitê Conjunto. reunir,se-ánQ território da parteréclanada, a não ser.que ag partem
decidam efn contrário.

3
A intervenção do Comítê.. Conyunt?, especialmente todas as inhlmações

:n::;='T =;=m=::=":!
subsequente.
qllhqnnllpntp
V
Ü :::'=1: :: «1ullilÊ {

)
.ãwWw';;S'?lgz.$W1lliWcu;wpn:.*n;siü#:mk';wa":gs11wüwKiw

O®õfnitê Conjunto poderá, ap(5shaver ouvido os argumentos das parteg} resolver a


controvérsia por meio 'de recomendações.

2.
O Comitê Conjunto fará'.ãsrecomendaçõesqüe considerarapropriadasdentro de 30
(trinta) dias a contar da data da sua prifneira reunião. Caso'o Comité Conyuütonãa
chegue a uma .solução mutuamente. satisfatóri.a dentro desse prazos a etapa prevista
nesta Senão será imediatàrnente consídêrada Como terminada, a não sor .que as:pares
dec.idam em contrário.

3. O Comitê Codunto poderá solicitar a opinião de lperitos quando necessário.Nesses


casos, a.Comitê Conjunto emitirá suas recomendações dentro. de 45 (quarenta e Ginga) a
contar da data da sua primeira reunião.
./

é
0
g it!{.Zelo +

g
+

MERCOSUR HERCOSUL

SEÇÃOIV
MEDIAÇÃO

Se as consultas não conduzirem a uma"solução mutuamente acordada e se o Comité


Conjunto não conseguir emitir recomendações, as partes poderão, por consenso,
recorrer a um mediador. Todo :pedido para a mediação será fei:to por escrito e
especificaráas: medidas.que foram objeto de consultasassim como os termas de
referência mutuamente acordados para:a mediação..
2
A não ser que as pares escolham .unl mediador por acordo mútuo dentro de lO (dez)
dias a contar da data do recebimento.dó pedi.do de mediáçãõ, o Mediador será escolhido

Tlil:i:"''#zlll'.' ::: $..CQpãtantes


da lista mencionada no Antigo

3
í;:.us:$1:1 '.: :
O mediador convocará uma.reunião eom a$ pa tro de 30 (trinta) dias a contar da
data em que foi escolhida, O mediador rec as petições de. cada parte com
antecedência de 15 (quiti#$WÍfãs à reunião e p 0 era solicitar informações adicionais às
partes. Qualquer .infomlaçã8 obtida dessa maneira será disponibilizada a cada UMa das
partes para que possam apresentar comentários:

4
O medladarlnotificará seu parecer dentro de 60 (sessenta)dias a contar da data em que
foi escolhido.
O parecer
do medilador
poderáincluirrecomendações
sobrecomoa
controvérsia pode ser. resolvida de forl111ãconsistentecom este Acordo. O parecer do
mediador não é vinculánte. ''ll$g»
5

9m$tj$gÊquerprocedimento subsequente,a não ser que as partes decidam em contrário.

6. Ern caso de concordânciadas partes, a mediaçãopoderá continuar após o início do


procedimento arbitral. ' ''

7
.prazos referidos nos parágrafos 3 e 4 poderão ser alteradas caso as circunstâncias

notimco axiUr escuto ao méd odor. nto de ambas as partes Qualquer alteração será

8
Caso a mediação resolva a controvérsia de forma mutuamente aceitável. ambas as
partes notiHlcarão por escrito o Mediador.

41
+

.,--''
MERCOSUR MERCOU.UL

SEÇÃOV
PROCEDIMENTO ARBITRAL

l
Se a controvérsia não puder ser resolv.idapor meio de consultas, como previsto na
Seção11,ou pela intervençãodo Comitê Conjunto, como previsto na Senão111,a parte
reclamante poderá solicitar o início de um procedimerlto arbitral.

2
O pedido de arbitragem será feito po.rescrito à parte reclamada e ao Comítê Conjunto,
especificará os motivos. .para o pedido, ipc.luindo a .identificação das medidas e das
di sposíções rêlevaütes..dó Acordo e ihforhãfál.Sé. bs l5rocedimentos previstos nas Seções
11e 111foram seguidos.

As partes reconhecemcomo vinculantel ip.sólac/o ..necessidade de acordo especial, a


a caso para receber e julgar as
contadadsiaso
.evlstasal
afl;j#lãpíttaoeiecidoem
Artigo 13

Na primeira reunião do Comité Codunto, as partes proporão uma lista com dez
indivíduos para atuarem como árbitros, dos,quais dois não Serãonazi.amais-de
qualquer
das Partes. À

O Comitê Conjunto asseguraráque as lista sempre soam Mantidas dessa.Forma.


2
Os árbitros poS!$!Eâêe,Mnrlhentos'::w" ízados ou oxporjêtlciâ. € 'ik
comlÊ!$jgü;óhteífãiional. Eles serão . independentes, servirão' eM suas capaeidade$
hd.íqmuais, não receberão instruçõesde qualquer organização ou governo e não serão
vinculados ao governo.de qualquer das Partes Signatárias.

3
Os árbitros não nacionais .s.farão
juristas

4. As Partes não poderão alterar suas listas de árbitros após o pedido de arbitragem pela
parte reclamante.

5
Após aceitarem sua indicação 6 antes de começarem a trabalhar, og árbi.arosassinarão a
Declaração.de Compromisso contida no Anexo IV. l ("Código de Conduta para Árbitros
do Tribunal Arbitral"). ' '

.P

O Tribunal Arbitral será composto por 3 (três) árbitros Indicados da seguinte forma:
u.
+-

,--'
+

.#,...,dF......#..,..,.- ----++'-'v'-'--=-

MERCOSUR M'ARCOS:UI.

a) dentro de 15 (quinze) dias a contar da data do pedindode arbitragem mencionado


no Artigo ll deste Capítulo, cada parte indicará um árbitro e um substituto
escolhidos dentre os indivíduos que essa parte propôs na lista mencionada no
Artigo 13.1 deste.Capítulo. Se alguma das partes deixar de indicar um árbitro e
um subst.ituto dentro .do prazo estabelecido, representantes.das partes, a: pedido
da outra parte, . s(irtearão um. .árbitro e.l UH substi.tufo dedtfe .ós..indivíduos
propostos. nos term;oi do Aãigõ:. 13:.1 dêste Capítülol...:pelaparte que deixou de
indicar uh árbitro e u.msub.sÍituto;

b) dentro de .15 (quinze) dias a.Contar da data do pedido de arbitragem mencionado


no Artigo) 11dest.eCapítulo, as partes.indicarão coduntamente o terceiro árbitro
e um substituto.:egdo.Ihidósdente aslindivíduos: não nacionais propostos nas
listas úencionàdagno Aüigâ 13..1..:desta
Capítulo para presidir o Tribunal
Arbitral. Sê as;partes deixai!©$Rlé indicar um árbitro. e um substituto dentro do
prazo estabelecido, representantesdãs paiÍes, a pedido de q.ualquerdas partes,
sortearão :um árbitro. e um sub$titu ge .as indivíduos não naéíonaig
PÍtulo.
propostos n.os terllãágo Artigo .13.::1
. de
2
As indicaçõesprevistas nesê Artigo serão.nótíflcadás:àspartes é ão.CoMitê CoNunto.

Um árbitro substituto substituirá um árbitro titular :caso este não possacompor o


TribunalArbitral, sqa no momentode seu estabelecimento,
éqa no curso do
procedimento.

4
O Tribunal Arbitral será considerado{ilã$©Ê8tabeledidona data erü que as.Dedarações
de Compromisso tenham sido assinadaspêlos três árbitros.
,má33É&iãgF8Bg&j©H«Ü"«'-"'
}J@.'Hn"'
'":' .Arüao 15

il4líséE17'dos
procedimentos arbitrais será decidida po:r acordo mútuo entre as partes. Se
as partes não conseguirem chegar a.um acordo quanto' à sede do :Tribunal Arbitral
dentro de lO (dez) dias a contar.da data do seu estabelecimento,o Tribunal Hioará
sediado no território da parte reclamada.

2 O Tribunal Arbitral aplicaráas Regrasde Procedimento,qüe incluem o direito a


audiências e à apresentação de petições escrjtás, assim como os prazos e oronogramas
para que se assegtlreum procedimento ráp.ido;çomó previsto ho Anexa IV.2.. As Regras
de Procedimento poderão ser modificadas ou emendadas por acordo entre as;partes.

O Tribunal Arbitral emitirá o laudoarbitral tendo em vista as informaçõesprovidenciadas


pelas partes e as declarações feitas .pelas partes.
+

M ERCOSU:L

Artigo 17

O Tribunal Arbitral decidirá a controvérsia com. base nas disposiçõesdo Acordo, nas
decisõesdo Comitê Conjunto adoradasem con:formidadecom o Acordo e nos princípios e
regras de direito internacional aplicáveis.

O Tribunal Arbitral emitirá o laudo.arbitral por escrito, normalmen.te


dentro de 90
(noventa) dias a contar da data do.seu estabelecimento,mas em nenhllma hipótese eH
prazo superior a 120 (cento e vinte) dias a contar dessa dam.

2
O Tribunal Arbitral envidará esforç.oÊpara tomar suas decisões por consenso. Quando,
entretanto, isso não for .possível,--#$Müria em questão será decidida pe].o voto da
maioria. Os votos .dç. .Tt'i.bunal. Arbitral serão% confidenciais o nenhuma opinião
dissídenteseráçxpreisa, ... I':i l.itlãl»«

+ Artigo 19

O laudo arbitral é inapelável, final e vinculante para as partes a partir do momento do


recebimento das respectivas notificações.

!âE!!êiüi20;n&i:W"iK ÜSm-: mwlmW:&Üt#;:içm:i.-::ntinmyi::«Fnl::nwua

l O lauÍj12f.SWáEdü6'B;ido
dentro do prazo estabelecidopelo Tribunal Arbitral. Esse prazo
gera'tléfinitivo, a não ser que uma dãs partes justifique por escrito a necessidade de um
prazo diferente. O Tribunal Arbitral apresentará sua 'decisão.dentro de 15 (quinze) dias
a contarda data do pedidopor escrito.O Tribunal Arbitral decidirácom basenas
petições escritas das partes.e se reunirá para esse flm apenas em circunstâncias
excepcionais.

Caso o Tribunal Arbitral não estabeleça no laudo o prazo para seu cumprimenta, o
laudo será cumprido dentro de. 180 (cento e óítenta) dias, a não sêi' que as partes
decidam em contrário.

2 Antes do término do prazo estabelecidocom base no parágrafo acima, a pane


reclamadanotificará a outra parte das medidas de implementaçãoque adotou ou
pretende adorar para o cumprimento do laudo da Tribunal Arbitral. ./

44
MERCOSUR MERCO$UL

3 Em caso de controvérsia entre as partes quanto à compatibilidade das medidas adoradas


para o cumprimento do laudo, a parte reclamante poderá recorrer ao Tribunal Arbitral
original para que este decida essaquestão,por.meio da apresentaçãode um pedido por
escrito para a outra parte e para o Comitê CoÜunto explicando porque a medida é
incompatível cola o lau.do.O Tribunal A.rbjtfal emitirá .sua decisão dentro de 45
(quarenta e cinco) dias a cpnlar de sêu restabelecimento.

4
A parte reclamantelestãrá habilitada, mediante notificação .à parte reclamada, a
suspendera aplicação de benefícios.Concedidos
por meio deste Acordo em uh nível
equivalente ao do impacto económico adverso causado .pela medida. considerada como
contrária ao Acordo sê:

a) o Tribunal Arbitral decidir, nos termosdo pêrágrafb-3, que as medidas de


implementação adoradas.lp:ol& pane. reclamada não cumprem com o laudo
arbitral; ou '...: . :.- .«ilq©@

nopaará;.clam2ada
a pb) d:xãrde .notificar n.(!iÊ##;p.revisto as oédidâs mencionadas

5
A suspensãodos benefíciogserá temporária e será aplicada somente até que a medida
considerada.como contrária a este Acordo sqa retirada ou alterada do maneira a oolocá-
la em conformidade com esteAcordo, ou até que as pares tenham decidi:dorêsâlvêr a
controvérsia

6
Se a parte reclamada.considerarque ál.nível de stigpensãQ
de concessãeinãó é
equivalente ao impacto económico aa$%BB''causadopela medida considerada cotnõ
contrária ao Acordo, ela poderá apresentamdentro de 30 .(cinta) dias a cortar da data dà

:==?bHE,==h#gÊ'egl:=Tl='==TT'T=E'=:S''?-««
respejlBgQmí!$éfqg";Üspensão dos beneÊõ.íosdentfod(l 30 (trinta) di:âsa contar da data
dla$#altio para seu restabelecimento .

7
A parte reclamada apresentará à parte reclamante uma notificação sobre as medidas de
implementação que adorou para cumprir com o laudo do Tribunal Arbitral e sabre seu
pedido para encerrar a suspensãodos benefícios pela parte reellamante.

A parte reclamada responderá,dentro de lO. (dez) dias a cbn:tar.do recebimento do


pedido, a qualquer. pedido da parte reclamante para.a realização de canso:lias a respeito
das medidas de implementação nota.facadas.

./

o rrE',glghlãA\\ +'

45
+.
+

........--"'"'""""""''""'"""""' .,d..''
MERCO$UR MeRCOSUL

Se as partes, dentro de 30 (trinta) dias a contar do recebimento do pedido de consultas,


não chegarem a um acordo a respeito da compatibilidade com o A.Gordodas medidas de
implementaçãonota:ficadâs,qualquer das partes poderá solicitar que o Tribunal Arbitral
original dec-idasobre a matéria em até 60 (sessenta)dias a contar da data da notificação
das medidas de implementação. A decisão será proferida em até: 45. (quarenta e cinco)
dias a contar dd. pedido escrito para o restabe]ecimeáto do Tribuna] Arbitra!. Se .decidir
que as medidas de implementação .hão e.stão-.:em conformidade com o Acordo, o
Tribunal Arbitral deter'minará se a parte .reclamante.poderá retomar a suspensãodos
benefícios no mesmo nível ou eh nível diferente.

Caso o Tribunal Arbitral original ou álgüns de seus árbitros ü8o possam se reuRi:r-oos casos
previstos pelo Artigo 20 deste.Capítulo, ái proçedimenta$ estabeleclidosno Artigo 14 deste
Capítulo serão aPlicáyçi$. Nó$se,m$o,.'illq@bunal. Arbitral poderá decidir estender os prazos
previstosno Artigo 20 deste çaPítülo porhd rüáximo } 5 (.quinze)dias.

+ú i.li.i.;LJ
yDISPOSIÇÕESGERAIS

As despesas do Tribunal Arbitral serão arcadas:de forma igual pelas partes. O Gomitê

Conjunto, $m sua.primeira reun.íão, de(:jlj@àsobre custos de referênçi:a.


2. Cada parte arcará cofn suas próprias despesase custos legais.
999-é@©MV@$HR$ãgq##@#a.pq"«'4"aMm.'{ :''HgW#WÜh'ÜWH'ÜWÇ«ÜÜW##Ü8©#ie#BB%M

jjgdos#eig'Bi;azosestabelecidos neste Capitulo serão contados etn dias do ano calendário a


banir do dia :seguinteao ato.ou fato ao qual se refiram. Se o último dia para a entregade
algum documentocair na sexta-beira,no .sábadoou no domingo, o documentopoderá ser
entregue na segunda-feira. seguinte.

Toda documentação,recomendaçõese aros vinculados ao procedimento estabelecido neste


Capítulo,assimcomo as sessõesdo Tribunal Arbitral, serão confidenciais, salvo.os laudos
do Tribunal Arbitral. O .]audo arbitral, contudo, não incluirá qualquer informaç.ão
apresentadapelas partes ao .Tribunal Arbitral que qualquer delas considere como
confidenci:al.

46
P'r'
+ -+q"+" "-'h

H ERCa$UR MERCO$U.L

A qualquer momento durante o procedimento, a pacto reclamante poderá retirar sua


reclamação ou as partes poderão chegar a .um acordo. Em ambos os casos, a controvérs.ia
seráextinta e o Tribunal A.rbitral será.notificado.

Dentro de 5 (cinco). anos a contar da data da .entrada em vigor deste Acordo, o Comitê
Conjunto poderá reVisaí sua implementação.

C.U'íTULO V
n.iSPO8ÇÕES FINAIS

:âdieo :l - Cláusula Ev.olutiva

Quando UMa Parte consider4Ügue seria útil acl:i$$resses das êconoRüa$das Panos
desenvolver e aprohndâr a:s'fQ8õei estabelecidas pór este Acordo, estendendo-as a áreas
por ele não cobertas,essaP%rteapresentará.
uú pedido consubstanciadoao Coüitê.
Conjunto. O Comitê Conjunto exaú.inarátal pedido .e, -quandoapropriada,fará
recomendações,por consenso, particularmente cóm vistas à abertura de n:êgoc-cações..

111gq2:Anexos

OsAnexosdesteAcordo constituempartei@%nte deste

® lgQ.3,:=tBmendü+'gswm,un.sv i;tz lw'a'É4Milil;n11eç:sw bxiwzm&M11»ui.à%'.

Emengg#êçwgt#wÃcordo, as quais serão decididas pelo Comitê CoÜunto, serão


.,$prêgEiitadas
às PartesSignatárias
para ratificaçãoe entrarãoem vigor apósa
conHlrmaçãode que todos os procedimentoslegais intemos exigidos por cada'Parte
Signatária para sua ehtràdaem vigor .tenhamsido cumpridos.
2 Emendas ou alterações a este Acordo serão adoradas por meio de Protocolos
Adicionais.

Pela perspectiva,da Parte S:ignatáriaimportado.ra, nenhuma disposição deste Acordo exigirá


que a P-arteSignatárioaplique este.Acóído nog têrritóríos não cobertospor suas leis
aduaneiras.
/'

47
+

+' +
+

d.PIBldqP"'HPb»l+n- "'H"'h
,.....-' ..-''.
MERCOSUR MERCOSUL

Artigo 5 -- Entrada em Vigor

Este Acordo entrará em vigor dentro de 30 ([rintãydiaÉ a contar da notificação pelo


Depositário d.odepósito do instrumento de ratificação dã última Parte Si.gnatária.

Artigo 6 - Depositário

O Governo da República do Paraguai aCHaráComo Depositário deste Acordo e notificará


todas as Partes Si=gnatári© que tenhárn assinado o.u aderido a este Acordo a respeito do
depósito de qualquer inshumento. -de.r4tifiçaçãb,:aoéitação ou. adesão, da entrada em vigor
deste Acordo, de sua expiração qu de ijualquer déhúüciááo Acordo:

l Caso o MERCOSUL incorpore. tlF$i#@-.cais novos Estados Paneg. o MERCOSUL


notificará. a outra Parte é assegurará ($oÜunídadeédequada para negociações a respeito

da participação do(s)referido(s):-Estado(s) .rt$Éli@l©teAcordo.


-'-' --
2 A adesão a este Acorefí$$f*".tlóvós Egtadds-Partes dó MERCOSUL como Partes
Signatárias será 6ormalizadâ por meio dé um Prótócolo de Adesão, o qual [efjêtirá o
resultado das negociações realizadas de acordo com o parágrafo l.

Artigo 8 -- DêüúüOia

l Este Acordo será válido por l5razo indeterminado.

2
Qualquer Parte poderádenunciar esteAbordo por meio de notificação por escrito ao

recebDepositário.
A denúnc a terá :l$1?ilÉIÍâ$bàidaiesewWg"#qoÉ que um pei:iodo diferente vw
sda açl21ÜêdoMffi=ãsPartes.

Se o Egito denunciaro Acordo, esteekpirará ao final do período de aviso prévio. Se


todos os EstadosPartesdo MERCOSUL denunciaremo Acordo, esteexpirara ao fim
do últtlbo período de aviso .prévio.
4
Caso qualquerdos EstadosPartesdo MERCOSUL se retire do MERCOSUL. este
notificará o Depositário pelos canais diplomáticos. O Depositário notificará todas as
Partes sobre o depósito:-.EsteAcordo não será.mais válido para aquele Estado Parte do
MERCOSUL. A denúncia terá e6eitó 6 (seis) meses após.a data eM que a notificação da
retirada do Estado Parte .do MERCOSUL sda recebida pela Depositário, a menos que
um pedodo diferente seja acordado entre as .P.artes

Feito na cidade de San Júan,..Argedçinal no díã 2 de agosto de 2010, em dois originais no


idioma inglês.. As versões em-árabe, espatlhal e português sifão intercaúbiadàs pQr via
diplomática dentro do prazo de Hoveõta(90) dias. Em .casode dú'rodasou divergência de

m
interpretação,.o texto em inglês prevalecerá.

Z
+

+ +

M E RC O«SU R

Em fé do que os signatários, estando devidamente- autorizados por seus respectivos


Governos, subscrevem este Acordo.

Pela República Argentina Pela República Árabe do Egito


Héctor Ti Mcrmân Rachid MóhaMed Rachid

Pela República Federativa do Brasil


Celso Amorim

+
Pela República do Paraguai
Hector Lacognata

+
...;#...@@a'* 8ww;f;$in !:n?enina; ta %@qÊz

Pela Rep12911$p©fiÍêRal
do Uruguai
Llij$:bé;8HãrdoAlmagro Lemes
f

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