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CÓDIGO DE SEGURANÇA
CONTRA INCÊNDIOS E PÂNICO
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
CAPÍTULO ÚNICO
GENERALIDADES
Art. 1º Este Código estabelece normas básicas de segurança contra incêndios e pânico no Es-
tado de Goiás e institui as normas administrativas para a sua execução.
Parágrafo único - O estabelecimento das normas técnicas de segurança contra incêndio e pâ-
nico, nos termos do presente Código, fixa os requisitos mínimos indispensáveis para consecução dos
fins, levando-se em consideração principalmente a segurança de pessoas, instalações, equipamentos
e mercadorias
Art. 2º - Além das normas constantes neste Código, fica o Corpo de Bombeiros autorizado a
determinar outras medidas que julgar convenientes para a segurança contra incêndio e pânico.
Art. 3º - No Estado de Goiás, compete exclusivamente ao Corpo de Bombeiros, por meio de
seu órgão próprio, estudar, analisar, planejar e fiscalizar todo o serviço de segurança contra incêndio
e pânico, na forma estabelecida neste Código.
Parágrafo único - Para o cumprimento do disposto neste artigo o Corpo de Bombeiros pode-
rá, a seu critério delegar competência a outros órgãos públicos.
TÍTULO II
DAS NORMAS TÉCNICAS
CAPÍTULO I
CLASSIFICAÇÃO E DEFINIÇÃO DOS EDIFÍCIOS
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CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS E PÂNICO
CAPÍTULO II
DAS INSTALAÇÕES PREVENTIVAS FIXAS
Art. 5º - As instalações preventivas fixas serão exigidas de acordo com a classificação dos
prédios e o previsto neste capítulo, pela forma seguinte:
I - as edificações com número de pavimentos inferior a 3 (três) e área total construída
inferior a 1.500 m² (mil e quinhentos metros quadrados), estão isentas de instalações preventivas fi-
xas, salvo caso de riscos especiais;
II - todas edificações com número de pavimentos inferior a 3 (três) e área total cons-
truída igual ou superior a 1.500 m² (mil e quinhentos metros quadrados) terão rede preventiva fixa;
III - os edifícios com destinação não exclusivamente residencial, com número de pa-
vimentos igual ou superior a 3 (três) e área total construída igual ou superior a 750 m² (setecentos e
cinqüenta metros quadrados). terão canalização preventiva fixa;
IV - os edifícios, com destinação exclusivamente residencial e número de pavimentos
igual ou superior a 4 (quatro), terão canalização preventiva fixa;
V - os edifícios previstos no inciso anterior, com número de pavimentos igual a 3
(três) e área total construída igual ou superior a 1.500 m² ( mil e quinhentos metros quadrados), terão
canalização preventiva fixa.
VI - os edifícios com destinação não exclusivamente residencial e altura igual ou su-
perior a 20m (vinte metros), a contar de sua base, ou seja, dos pavimentos de descarga e/ou dos ní-
veis de acesso ( vide 3.2 do anexo III), haverá, além do previsto neste capítulo, a instalação de chu-
veiros automáticos do tipo “Sprinklers”, com apontamentos de bicos em todos os compartimentos,
bem como em todas circulações, subsolos, áreas de estacionamentos e outras dependências que re-
queiram esse tipo de sistema preventivo fixo;
VII - nas edificações não exclusivamente residencial e área total construída igual ou
superior a 3.000 m² (três mil metros quadrados) por pavimento térreo e/ou elevados e/ou igual ou
superior a 500 m² (quinhentos metros quadrados) por pavimento(s) situado(s) abaixo do nível de a-
cesso e/ou do pavimento de descarga (VIDE 3.2 do ANEXO III) será exigida a instalação de chu-
veiros automáticos do tipo ‘Sprinklers”, com apontamento de bicos ao longo do(s) pavimento(s);
VIII - nos edifícios com destinação para locais de reuniões públicas (VIDE 3.26 do
ANEXO III), com área total construída igual ou superior a 2.000 m² (dois mil metros quadrados)
e/ou com capacidade de lotação igual ou superior a 1.000 (mil) pessoas, será exigida a instalação de
chuveiros automáticos do tipo “Sprinklers”, com apontamentos de bicos ao longo do(s) pavimen-
to(s);
IX - os edifícios com destinação não exclusivamente residencial e número de pavi-
mentos igual ou superior a 4 (quatro), deverão ser dotados de sistemas de alarme e sinalização de
emergência;
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CAPÍTULO III
DAS INSTALAÇÕES DE HIDRANTES
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Art. 8º - A critério do Corpo de Bombeiros, pode ser exigido o hidrante no interior do esta-
belecimento cuja área seja inferior a 1.500mº (mil e quinhentos metros quadrados), cujos riscos jus-
tifiquem esta medida.
Parágrafo único - Poderá também ser exigida os prédios residenciais privativos, multifamili-
ares e coletivos, comerciais, mistos, escolares, hospitalares, de laboratórios, governamentais e nas
garagens, com mais de 5 (cinco) pavimentos, a instalação de hidrante tipo “coluna”, que deverá ser
feita observando-se a distância útil de , no máximo, 100m (cem metros) do eixo da fachada de cada
prédio.
Art. 9º - De comum acordo com o Corpo de Bombeiros a SANEAGO instalará hidrantes em
passeios públicos ou logradouros, prévia e tecnicamente escolhidos.
Parágrafo único - No caso de solicitação do Corpo de Bombeiros à SANEAGO, o pedido
deverá ser acompanhado da planta de situação com indicação do local onde deverá ser instalado o
hidrante.
Art. 10 - O hidrante de que trata este capítulo será do tipo que permita entrada de água de
canalização de 75 mm (setenta e cinco milímetros), ou 100 mm (cem milímetros), com tomada de
água de 63mm (sessenta e três milímetros) ou 2 ½” (duas e meia polegadas).
CAPÍTULO IV
DA CANALIZAÇÃO PREVENTIVA
tímetros) e máximas de 0,90 m (noventa centímetros) x 0,60m (sessenta centímetros) x 0,17m (de-
zessete centímetros), registro globo de 2 1/2”(duas e meia polegadas) de diâmetro, com junta
“Storz” de 2 ½“(duas e meia polegadas) com redução para junta “Storz” de 1 1/2” (uma e meia pole-
gada) de diâmetro, onde será conectada a linha de mangueira; em seu vidro a inscrição “INCÊN-
DIO”, em letras vermelhas, da cor da caixa (figs. 2,3,4,e 5).
Parágrafo único - As linhas de mangueiras serão constituídas de mangueiras e esguichos,
com requintes de 13 mm (treze milímetros) a 16 mm (dezesseis milímetros) de diâmetro, permanen-
temente conectadas por juntas “Storz” prontas para uso imediato (figs. 6 e 7).
Art. 14 - As mangueiras serão de 38 mm (trinta e oito milímetros) ou 1½“ ( uma e meia pole-
gadas) de diâmetro interno, flexíveis, de fibras resistentes a umidade, revestidas internamente de
borracha, resistentes à pressão mínima de teste de 8 Kg/cm² ( oito quilos por centímetro quadrado).
dotadas de juntas “Storz”, e deverão medir de 10 m (dez metros) a 30 m (trinta metros) de compri-
mento.
Art. 15 - No passeio haverá registro do tipo globo, com rosca macho de 2½” (duas e meia po-
legadas) de diâmetro e tampão protegido por uma caixa com tampa metálica de 0,30 m (trinta centí-
metros) x 0,40 m (quarenta centímetros), tendo a inscrição “INCÊNDIO”. a profundidade da boca
do registro não será situada a mais 0,15 m (quinze centímetros) da boca da caixa, cuja profundidade
será de 0,40m (quarenta centímetros) (figs. 6 e 7).
Art. 16 - O número de caixas de incêndio será determinado pela extensão da área a proteger,
não podendo o comprimento das linhas de mangueiras ultrapassar 30m (trinta metros), o que será
calculado medindo-se a distancia do percurso da caixa ao ponto mais distante a proteger.
CAPÍTULO V
DA REDE PREVENTIVA DE COMBATE A INCÊNDIO
Art. 17 - O projeto e a instalação da rede preventiva de combate a incêndio deverão ser exe-
cutados, obedecendo às especificações constantes dos artigos seguintes:
Art. 18 O abastecimento da rede preventiva de combate a incêndio será feita por reservatório
elevado, preferivelmente, ou por reservatório inferior, facilmente utilizável pelas bombas do Corpo
de Bombeiros.
Art. 19 - A distribuição será feita por gravidade, no caso de reservatório elevado, e por con-
junto de bombas de partida automática, no caso de reservatório inferior ou baixo (figs. 8,9,10 e 11).
Art. 20 - No reservatório elevado, deverá ser instalada uma válvula de retenção e um registro
junto à saída da rede preventiva de combate a incêndio; no interior, junto à saída das bombas.
Art. 21 - Para combate a incêndio será utilizado o mesmo reservatório de consumo normal,
assegurando-se a reserva técnica prevista (fig. 11).
Art. 22 - A reserva técnica mínima prevista será assegurada mediante diferença de níveis en-
tre as saídas da rede preventiva de combate a incêndio e a da distribuição geral.
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§ 1º - Para áreas construídas fora desta tabela, a reserva técnica será fixada pelo Corpo de
Bombeiros.
§ 2º - No caso da reserva técnica estar armazenada em reservatório inferior, essa reserva téc-
nica deverá ser, no mínimo, igual a 120.000 (cento e vente mil) litros.
Art. 24 - A capacidade mínima da instalação deve ser tal que permita o funcionamento simul-
tâneo de 2 (duas) tomadas de incêndio, com vazão total de duas bocas de 500 l/min (quinhentos li-
tros por minuto), durante 30 (trinta) minutos, às pressões mínima de :
I - 1,5 Kg/cm² ( um quilograma e meio por centímetro quadrado) nos requintes, para o
RISCO PEQUENO (classe “A” - TSIB/Tarifa Seguro Incêndio do Brasil);
II - 2,5 Kg/cm² (dois quilogramas e meio por centímetro quadrado) nos requintes, pa-
ra o RISCO MÉDIO (classe “B” - TSIB/Tarifa Seguro Incêndio do Brasil);
III - 5,0 Kg/cm² (cinco quilogramas e meio por centímetro quadrado) nos requintes,
para o RISCO GRANDE (classe “C” - TSIB/Tarifa Seguro Incêndio do Brasil);
Art. 25 - A altura do reservatório superior e a capacidade das bombas deverão atender a va-
zão e a pressão exigidas no artigo anterior.
Art. 26 - Se o abastecimento da rede preventiva de combate a incêndio for feito pelo reserva-
tório inferior, este deverá apresentar conjunto de bombas de acionamento independente e comando
automático.
Art. 27 - As bombas devem ser de acoplamento direto sem interposição de correias ou cor-
rentes e capazes de assegurar a instalação, a pressão e a vazão exigidas
Art. 28 - Deverá haver sempre 2 (dois) sistemas de alimentação: um elétrico e outro a
combustão. (figs 8,9, e10).
Art. 29 - A instalação elétrica será independente e alimentada desde a rede pública de distri-
buição.
Art. 30 - As bombas serão de comando automático e dotadas de dispositivos de alarme, sono-
ro e luminoso, que denuncie o seu funcionamento.
Art. 31 - Quando as bombas não estiverem situadas abaixo do nível da tomada d’água (afo-
gada), será obrigatório um dispositivo de escorva automático.
Parágrafo único - as bombas de recalque deverão trabalhar, permanentemente, afogadas.
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Art. 35 - O registro de passeio deverá ser localizado junto à via pública de acesso da viatura,
sobre o passeio e afastado dos prédios, onde possa ser operado com facilidade.
Art. 36 - O registro de passeio será do tipo globo de 2 ½” (duas e meia polegadas) de diâmetro
(rosca macho e grossa), com tampão, protegido por uma caixa de alvenaria com tampa em moldura
de ferro fundido de 0,30m (trinta centímetros) x 0,40 m (quarenta centímetros) tendo a inscrição
“INCÊNDIO”. A profundidade da boca de registro não será situada a mais de 0,15 m (quinze cen-
tímetros) da borda da caixa, cuja profundidade será de 0,40 m (quarenta centímetros).
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Art. 38 - As mangueiras e outros aprestos serão guardados em abrigos secos, junto à respecti-
va tomada de incêndio, de maneira a facilitar o seu uso imediato.
Art. 39 - As mangueiras, outros aprestos e a tomada de incêndio poderão ser protegidos den-
tro do mesmo abrigo, de medidas variáveis, que ofereça possibilidade de qualquer manobra e rápida
utilização.
Art. 40 - As mangueiras serão de 1 ½”(uma e meia polegada) ou de 2 ½” (duas e meia polega-
das) de diâmetro interno, flexíveis, de fibras resistentes a umidade, revestidas internamente de bor-
racha, resistentes a pressão mínima de teste de 10 Kg/cm² (dez quilos por centímetro quadrado), do-
tadas de juntas “Storz”, com comprimento variando de 10m (dez metros ) a 30m (trinta metros).
CAPÍTULO VI
DA PREVENÇÃO EM EDIFÍCIOS-GARAGEM
Seção II - Da construção
Art. 43 - Todo edificio-garagem, com qualquer número de pavimentos, será construído com
material incombustível, inclusive revestimento, esquadrias, portas e janelas.
Art. 44 - Cada pavimento deve dispor de sistemas de ventilação permanente (natural ou me-
cânica) e ter declive nos pisos de , no mínimo, 0,5 % (meio por cento), a partir do poço dos elevado-
res ou rampa.
Art. 45 - O edifício-garagem deve ser usado somente para o fim específico a que se destina,
de abrigo para veículos.
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Art. 46 - Na área destinada ao estacionamento de veículos, bem como nas rampas de acesso,
quando houver iluminação, esta far-se-á utilizando equipamentos elétricos blindados. É admitida a
iluminação comum na fachada e no poço da escada.
Art. 47 - Admite-se a construção de edifício-garagem contíguo a outros, destinados a fins di-
ferentes quando, entre ambos, houver perfeito isolamento, inclusive “hall” e acessos complementa-
res independentes.
Art. 48 - As plataformas ou alas de cada pavimento deverão ser interligadas por uma passa-
rela, com largura mínima de 0,70m (setenta centímetros), de material incombustível, com corrimão
de grade, onde não houver continuidade de piso.
Art. 49 - Em todos os pavimentos, por toda a extensão das fachadas, exceto nas colunas, de-
verá haver uma abertura livre de, no mínimo, 0,70m (setenta centímetros) de largura.
Art. 50 - Todo edifício-garagem deverá possuir, no mínimo 2 (duas) escadas, do primeiro pa-
vimento à cobertura, situadas em áreas opostas, podendo uma delas ser do tipo “marinheiro”, com
largura mínima de 0,70m (setenta centímetros), em prumadas diferentes, de um pavimento para ou-
tro, evitando-se um vão continuo de alto a baixo. A outra (escada) será de alvenaria, obedecendo o
que determina o capítulo XVII.
Art. 51 - O escoamento e a drenagem de líquidos nos pisos dos pavimentos devem ser asse-
gurados através de tubulações ou calha, de diâmetro mínimo de 0,10m (dez centímetros), de modo
que os líquidos esgotados nos pavimentos superiores não venham liberar vapores inflamáveis nos in-
feriores.
Parágrafo único - A instalação do sistema de drenagem respeitará as normas em uso. Veda-
da a drenagem de líquidos inflamáveis para a instalação de esgoto.
Art. 53 - Todo edifício-garagem, qualquer que seja o número de pavimentos, será provido de
uma canalização preventiva de combate a incêndio.
Art. 54 - Todo edifício-garagem será dotado de instalações de sistema de alarme automático
de incêndio, com detectores em todos os pavimentos e painel de controle e alarme na portaria.
Parágrafo único - Esse sistema poderá ser substituído pela instalação do Chuveiro automático
do tipo “Sprinkler”, quando o Corpo de Bombeiros julgar necessário, face aos riscos apresentados.
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Art. 55 - Todo edifício-garagem com mais de 10 (dez) pavimentos, ou altura superior a 25m
(vinte e cinco metros), a contar de sua base, será obrigatoriamente dotado de instalação de chuveiro
automático do tipo “Sprinkler”, em todos os pavimentos, com painel de controle e alarme na portari-
a.
Art. 56 - Todo edifício-garagem será equipado com extintores portáteis em número variável,
segundo o risco a proteger.
Art. 57 - Cada elevador para carro será equipado com 01 (um) extintor de dióxido de carbono
de 6 Kg (seis quilos).
Art. 58 - Em todos os acessos e nas áreas de estacionamento serão colocados avisos com di-
zeres “É proibido fumar”.
CAPÍTULO VII
DAS INSTALAÇÕES PREVENTIVAS NOS CONJUNTOS HABITACIONAIS
CAPÍTULO VIII
DAS INSTALAÇÕES DO CHUVEIRO AUTOMÁTICO
TIPO “SPRINKLER”
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CAPÍTULO IX
DOS EXTINTORES PORTÁTEIS E SOBRE RODAS
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Parágrafo único - No caso do inciso III deste artigo, quando os circuitos elétricos puderem ser
desligados, poderão ser usados, no combate ao fogo, a espuma química ou mecânica e a água.
Art. 72 - O tipo e a capacidade do extintor para proteção de riscos contra o fogo, consoante
classificação do artigo anterior, serão determinados no memorial descritivo, obedecendo-se ainda o
previsto neste artigo e no seguinte.
I - uma unidade extintora corresponde a;
a) 1 (um ) extintor de incêndio do tipo pó químico seco de capacidade igual a
4 Kg (quatro quilogramas);
b) 1 (um) extintor de incêndio do tipo gás carbônico de capacidade igual a
6Kg (seis quilogramas);
c) 1 (um ) extintor de incêndio do tipo água pressurizada de capacidade igual a
10 (dez) litros;
d) 1 (um) extintor de incêndio do tipo espuma química ou mecânica de capa-
cidade igual a 10 (dez) litros;
e) 1 (um) extintor de incêndio do tipo halon de capacidade igual a 4 (quatro)
litros.
II - as classes de riscos são classificadas por ocupações, de acordo coma Tarifa Seguro
Incêndio do Brasil (TSIB).
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CAPÍTULO X
DOS ESTABELECIMENTOS E PRÉDIOS
DE REUNIÃO PÚBLICA
CAPÍTULO XI
DOS DEPÓSITOS E INSTALAÇÕES DE INFLAMÁVEIS
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Art. 92 - O sistema preventivo fixo será exigido de acordo com o que determina o capítulo
II.
Parágrafo único - Será exigida a instalação de hidrantes , no máximo , a distância útil de
100m (cem metros ),medidos da via pública ,a partir do logradouro publico em frente ao terreno
em que for instalado o posto de abastecimento e/ou serviços . Essa exigência condiciona-se a ca-
pacidade de rede pública de abastecimento d’água em receber esse tipo de instalação .
Art. 94 - considera - se deposito de gás liqüefeito ou líquido inflamável todo recipiente de,
no mínimo , 90 kg ( noventa quilos ) para gás liqüefeito e 200 kg (duzentos quilos ) para líquidos
inflamáveis .
Art. 95 As instalações para armazenamento de recipientes transportáveis de GLP são clas-
sificados , segundo sua capacidade máxima de armazenamento , nas seguintes classes :
I- até 520 kg ( quinhentos e vinte quilos ) de GLP ( equivalente a 40 ( quarenta )
botijões );
II- até 1300 kg ( mil e trezentos quilos ) de GLP ( equivalente a 100 ( cem ) boti-
jões);
III- até 5.200 kg ( cinco mil e duzentos quilos ) de GLP ( equivalente a 400 ( qua-
trocentos ) botijões);
IV - até 39. 000 kg ( trinta e nove mil quilos ) de GLP ( equivalente a 3.000 ( três
mil ) botijões );
§ 1º - As instalações de classe I deverão:
a) quando situadas no interior de edificações , ser providas de aberturas adequadas
de ventilação permanente, comunicando com o ar livre , situadas junto ao piso e localizadas à dis-
tancia de, pelo menos , 1,5 m ( um metro e meio) de qualquer abertura de edificações próximas ;
b) obedecer a uma distância de, pelo menos 10m ( dez metros ) de escolas, hospitais
, quartéis, cinemas, teatros, igrejas ou outros locais de grande aglomeração de pessoas ;
c) dispor de pelo menos , 2 ( dois ) extintores de incêndio , de pó químico , de
6 kg ( seis quilos ) , situados em locais distintos , de fácil acesso e próximos a área de armazena-
mento :
d) quando houver mais de uma fileira de botijões , estes serão empilhados em até
3 ( três ) . dispostos uns sobre os outros , quando cheios ; e até 4 ( quatro ) , quando vazios .
§ 2º - As instalações de classe II deverão :
a) quando situadas no interior de edificações , obedecer às prescrições da alí-
nea “a” do parágrafo anterior ;
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Art. -114 - O suprimento de GLP em prédios de qualquer altura com destinação recreativa,
hoteleira, comercial ou qualquer outro que estimule ou provoque concentração de público e em pré-
dios habitacionais multifamiliares com número de pavimentos igual ou superior a 4 (quatro) só po-
derá ser feito por central de gás, sendo proibida a utilização de botijões individuais.
§ 1º - A central de gás deverá localizar-se , obrigatoriamente, no pavimento térreo (nível de
acesso) das edificações, seu acesso deverá se feito exclusivamente através de rampa e será instalada
de maneira que nenhuma de suas paredes, seja geminada com qualquer outra de instalação e/ou de-
pendência daquele pavimento, além de, em hipótese alguma, poder localizar-se sob a(s) proje-
ção(ções) do(s) pavimento(s).
§ 2º - Em caso de descumprimento das exigências pertinentes às instalações de GLP em edi-
ficações, a seção competente do Corpo de Bombeiros Militar poderá aplicar multa de até 100 (cem)
UFR (Unidade Fiscal de Referencia).
§ 3º - A liberação do sistema de que trata este artigo subordina-se à realização de um teste de
pressão feito pela Companhia Instaladora, na presença de um representante do órgão próprio do
Corpo de Bombeiros Militar, o que constará do “Certificado de Aprovação”.
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CAPÍTULO XII
DOS HELIPORTOS E HELIPONTOS
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Art. 128 - Todos os heliportos ou helipontos serão dotados de extintores, em número e capa-
cidade a serem determinados, nunca inferiores a 2( dois) do tipo pó químico sêco de 8 Kg (oito qui-
logramas) e 1 (uma) carga de espuma de 75 (setenta e cinco) litros.
Art. 129 - Os extintores, esguichos, mangueiras e outros similares devem ser guardados em
abrigos à prova de tempo, fora da área de aterrissagem, porém próximos a ela e claramente marca-
dos.
Art. 130 - São terminantemente proibidos a manutenção e o abastecimento dos aparelhos nos
heliportos ou helipontos sobre prédios.
CAPÍTULO XIII
DOS FOGOS DE ARTIFÍCIO
Art. 131 - São proibidos o trânsito, a fabricação , o depósito, o comércio e a queima de fogos
de estampido, balões, buscapés, bichas e outros que, por serem incontroláveis, possam causar danos
pessoais ou materiais.
Parágrafo único - São permitidos o trânsito, a fabricação, o depósito, o comércio e a queima
de fogos não relacionados neste artigo, desde que, por sua natureza, não possam causar danos pesso-
ais ou materiais e nas suas composições não entrem dinamite ou similar, substância tóxica e outras
nocivas à saúde.
Art. 132 - A construção ou instalação de fábricas e depósito de fogos somente será permitida
fora da zona urbana, distante, no mínimo, 500 m (quinhentos metros) de qualquer ocupação estranha
a essa atividade.
Art. 133 - A venda a varejo de fogos só poderá ser exercida nas zonas comerciais, em loja de
prédios de 1 (um ) só pavimento não ocupado por qualquer outra atividade ou em barracas especiais,
instaladas em terrenos baldios.
Art. 134 - As barracas especiais não poderão ter mais de 12 m² (doze metros quadrados) e se-
rão construídas de material retardante.
Art. 135 - Não será permitido o comércio de fogos a menos de 150 m (cento e cinqüenta me-
tros) de distância de residências, hospitais, casas de saúde, escolas, quartéis, estádios, mercados, ca-
sas de diversões, postos de abastecimento, depósitos de inflamáveis ou explosivos, prédios tomba-
dos e em locais julgados impróprios pelo Corpo de Bombeiros.
Art. 136 - O estoque máximo permitido nos locais de venda de fogos será de 1.000 Kg (mil
quilos), incluindo o peso das embalagens, sendo terminantemente proibida a existência de qualquer
quantidade de fogos de artifício ou embalagens a céu aberto ou fora de barracas.
Art. 137 - Expirado o prazo de autorização, o responsável terá, no máximo, 48 (quarenta e
oito) horas para retirar toda a mercadoria do local, desmontar e remover as barracas, sob pena de
apreensão e destruição da mercadoria pela autoridade competente do Corpo de Bombeiros.
Art. 138 - As embalagens deverão ser feitas em caixas de papelão ou de madeira, com rótulo
indicando a natureza, quantidade e peso do conteúdo, além de outras exigências sobre a embalagem.
Art. 139 - A queima de fogos somente será permitida em áreas livres, a mais de 500 m (qui-
nhentos metros) de distância de hospitais, casas de saúde, escolas, quartéis, estádios, mercados, ca-
sas de diversão, postos de abastecimento, depósitos de inflamáveis ou explosivos, prédios tombados
e em locais julgados impróprios pelo Corpo de Bombeiros.
Parágrafo único - É proibida a queima de fogos nas portas, janelas, terraços e interiores de
edifícios.
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CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS E PÂNICO
Art. 140 - No interior e proximidade das áreas de fabrico, de depósito e de venda de fogos
não serão permitidas queimas de fogos, chamas, cigarros, fósforos ou outra qualquer fonte de calor
ou ignição, que possa constituir risco de incêndio. Nessas áreas serão colocados, em locais bem vi-
síveis, cartazes alusivos à proibição.
Art. 141 - Na área de fabricação ou de depósito, os equipamentos elétricos serão blindados e
as instalações correrão em eletrodutos metálicos, com fios antichama.
Art. 142 - As fogueiras são proibidas em logradouros públicos, nas proximidades de matas,
em edifícios ou onde constituam risco de danos pessoais ou materiais.
Art. 143 - Excepcionalmente, nos espetáculos pirotécnicos, será permitido a queima de fogos
de estampido, em qualquer época do ano, desde que autorizada pelo Corpo de Bombeiros e constan-
te de projeto contendo especificações, acompanhado de termo de responsabilidade técnica.
Parágrafo único - Consideram-se espetáculos pirotécnicos as grandes queimas técnico-
artísticas de fogos de artifício, projetadas e executadas por técnicos credenciados.
CAPÍTULO XIV
DOS ARMAZÉNS E PAIÓIS DE EXPLOSIVOS E MUNIÇÕES
Art. 144 - Os armazéns e paióis de explosivos ou munições devem ser afastados de residên-
cias, centros, povoados, ferrovias, rodovias, e outros locais incompatíveis.
Parágrafo único - O afastamento mínimo a ser observado deve assegurar, em casos de explo-
são, os menores danos pessoais e materiais possíveis.
Art. 145 - Entre os armazéns e paióis deverá haver distância mínima de 50 m (cinqüenta me-
tros).
Art. 146 - Na escolha de local para a construção de paióis, deverá haver preferência pelo que
dispuser de maior número de acidentes naturais (depressão e elevação do terreno e vegetação alta),
fazendo-se o aproveitamento adequado dos intervalos entre tais acidentes.
Art. 147 - As condições de temperatura, umidade, ventos permanentes e respectiva direção,
devem ser tomadas em consideração na escolha definitiva do local para a construção de paióis, con-
vindo preferir o terreno firme, seco, a salvo de inundações e mudança freqüente de temperatura, não
sujeito a fortes correntes aéreas.
Art. 148 - As dimensões dos paióis e armazéns dependem da quantidade de explosivos e mu-
nições a depositar ou empaiolar. Ao calcular a capacidade, toma-se em consideração a forma de
acondicionamento, a necessidade de amplo arejamento e conveniente disposição em volumes em pi-
lhas, prateleiras, armações e ou em outros similares.
Art. 149 - Os paióis terão estrutura de concreto armado e paredes duplas de alvenaria ou ma-
terial incombustível. Na construção da cobertura, deverão ser usados materiais facilmente fragmen-
táveis, leves e, quando possível, incombustíveis, como tijolos de cortiça, telhas de amianto ou outros
similares. As portas deverão ser de material incombustível e resistente à explosão.
Art. 150 - Na construção de paióis e armazéns, deverão ser empregados materiais incombus-
tíveis, impermeáveis, maus condutores de calor e facilmente fragmentáveis.
Art. 151 - Os paióis, quando não enterrados, serão circundados por barragens de terra, com
altura igual a do pé direito, exceto na face da porta, onde será deixada uma passagem de nível com a
largura necessária.
Art. 152 - Toda a área dos armazéns e paióis deverá ser protegida por pára-raios.
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Fonte: http://www.ucg.br/deparcursos/arq/shau/index.htm
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CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS E PÂNICO
Art. 153 - Toda a área ao redor de cada armazém ou paiol deverá ser isenta de qualquer tipo
de vegetação, formando aceiro com largura mínima de 3 m (três metros), tratado com herbicida, co-
berto com pó de pedra ou similar, a fim de impedir o crescimento de vegetação.
Art. 154 - Toda a área dos armazéns deverá ser limitada por uma cerca ou muro possuindo,
no mínimo, 2 (duas) entradas providas de portões que permanecerão fechados. Nesses locais deve-
rão ser colocados avisos com os seguintes dizeres “PERIGO”, “É PROIBIDO FUMAR”.
Art. 155 - O paiol deve ser suficientemente cercado, com trincheira natural ou artificial de al-
tura tal que a reta horizontal que passa pelo topo das trincheiras fique acima do edifício cuja prote-
ção se queira assegurar, ou, pelo menos, a 4 m (quatro metros) acima do leito de estradas públicas,
ferrovias ou rodovias.
Art. 156 Os paióis deverão dispor de sistema de controle de temperatura e umidade, com o
atendimento das seguintes exigências.
I - o sistema destinado à remoção do ar do interior do paiol, pela introdução de ar fres-
co previamente seco, constará de tomada(s) de ar que atravessando camadas de cloreto de cálcio,
sílica gel ou outros absorventes de umidade, será introduzida no paiol em maior ou menor quantida-
de, regulada por sistema mecânico de obturação;
II - a camada absorvente de que trata a alínea anterior deverá ter, permanentemente,
condições higroscópicas satisfatórias;
III - qualquer abertura para efeito de ventilação deverá ser protegida por tela metálica
de malhas finas;
IV - deverá ser instalada uma rede de chuveiros automático ou a comando, para con-
trole de temperatura interna.
Art. 157 - A iluminação deverá ser elétrica e refletida, ficando proibido qualquer outro siste-
ma de iluminação artificial, com exceção de lanternas a pilhas, portáteis, únicas utilizáveis nos traba-
lhos internos dos paióis.
§ 1º - As redes elétricas não poderão passar sobre os paióis.
§ 2º - Nos armazéns, quando indispensável, admite-se a iluminação elétrica inteiramente
blindada, com interruptores instalados no exterior do prédio.
Art. 158 - O armazenamento de munição e explosivos será feito separadamente.
§ 1º - Na porta de cada armazém ou paiol deverá haver uma placa mencionando a espécie de
material ali armazenado, bem como a marca, lote, sublote, fabricante, ano de fabricação e outros da-
dos.
§ 2º - As pilhas de material armazenado deverão ficar sempre sobre estrados, afastados das
paredes e fora de correntes de ar.
§ 3º - Quando algum volume for aberto para tomada de amostras, para exame ou outro fim, a
parte restante deverá ser retirada para embalagem.
§ 4º - Nos armazéns e nos paióis, é proibida a manipulação.
Art. 159 - Deverão ser observadas as seguintes normas de vigilância e segurança:
I - os paióis deverão permanecer fechados, sendo apenas abertos para guardar e retirar
materiais, limpeza, inspeção e arejamento. Em qualquer dos casos, a abertura do paiol se fará sem-
pre na presença do responsável;
II - é aconselhável, colocar no interior dos paióis substâncias higroscópicas para ab-
sorção da umidade ambiente (cloreto de cálcio, sílica gel ou outros similares);
III - qualquer pessoa, ao entrar no paiol ou armazém, terá que sujeitar às seguintes e-
xigências:
a) antes da cerca ou muro limítrofe, deixar armas, fósforos, isqueiros, substân-
cias inflamáveis e objetos de qualquer espécie, capazes de produzir ignição;
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CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS E PÂNICO
CAPÍTULO XV
DOS PÁRA-RAIOS
Art. 163 - O objetivo principal dos pára-raios é a proteção contra os raios, pelo estabeleci-
mento de meio para a descarga se dirigir à terra pelo menor percurso possível.
Art. 164 - Considerando-se a ação destruidora dos raios, face a sua elevada corrente e tensão,
causa de grandes aquecimentos, capazes de provocar incêndios ou explosões, o cabo de descida ou
escoamento deverá passar por fora das partes de fácil combustão e outras onde possa causar danos.
Art. 165 A instalação dos pára-raios deverá obedecer ao que determinam as normas próprias
vigentes, sendo de inteira responsabilidade do instalador a sua execução.
Art. 166 - Será exigida a instalação de pára-raios, quando se tratar de:
I - prédios de estabelecimentos industriais ou comerciais com mais de 1.500 m² (mil e
quinhentos metros quadrados) de área construída;
II - toda e qualquer construção com mais de 30m (trinta metros) de altura;
III - áreas destinadas a médios e grandes depósitos de explosivos ou inflamáveis;
IV - outros casos, a critério do Corpo de Bombeiros.
CAPÍTULO XVI
DOS DEPÓSITOS DE FILMES OU FILMOTECAS
Seção I - Da classificação
Art. 167 - Consideram-se depósitos de filmes ou filmotecas os locais de uma ou mais com-
partimentos onde se armazenam filmes de qualquer natureza e para qualquer fim, em quantidade
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CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS E PÂNICO
Seção II - Da localização
Art. 170 - O pequeno depósito ou pequena filmoteca será permitido em prédios comerciais,
na parte comercial dos prédios mistos e em outros locais não residenciais, a critério do Corpo de
Bombeiros.
Art. 171 - O médio depósito ou média filmoteca será permitido em prédios comerciais ou ou-
tros não residenciais, a critério do Corpo de Bombeiros.
Art. 172 - O grande depósito ou grande filmoteca somente será permitido em prédios desti-
nados exclusivamente a este fim, a laboratórios cinematográficos e a outras atividades congêneres.
Art. 175 - Para o pequeno depósito ou pequena filmoteca serão feitas as seguintes exigências:
I - que os filmes sejam obrigatoriamente guardados em armários bem ventilados e
construídos totalmente de material incombustível. Os armazéns poderão ser colocados em compar-
timentos destinados a outros fins, desde que sejam compatíveis, a critério do Corpo de Bombeiros, e
II - um extintor de pó químico de 6 Kg (seis quilos), próximo ao armário, independen-
te dos que forem exigidos para outros riscos.
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CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS E PÂNICO
Art. 176 - Para médio depósito ou média filmoteca deverão ser satisfeitas as seguintes exi-
gências:
I - compartimento próprio, construído totalmente de material incombustível, com por-
ta corta-fogo, não se admitindo abertura que possa facilitar a progressão do fogo;
II - prateleiras de material incombustível, estando a mais baixa a 0,50 m (cinqüenta
centímetros) acima do piso e a mais alta de forma a manter um espaço livre de, no mínimo, 0,50 m
(cinqüenta centímetros) abaixo do teto;
III - a instalação elétrica deverá ser embutida e correr em eletrodutos, com interrupto-
res e tomadas fora do compartimento;
IV - dispositivo natural ou artificial capaz de não permitir que a temperatura exceda a
20º C e que a umidade se mantenha de 40% (quarenta por cento) a 50% (cinqüenta por cento);
V - exaustor(s) para renovação do ar;
VI - um extintor de pó químico de 6 Kg (seis quilos) para cada mil filmes ou fração,
na entrada do compartimento;
VII - a área de depósito não poderá ser utilizada para outros fins;
VIII - nos depósitos e nos locais de manipulação de filmes, a proibição de fumar e da
existência de outras fontes de ignição, deverão constar em cartazes indicativos, que serão fixados
nestes locais.
Art. 177 - Para o grande depósito ou grande filmoteca serão exigidos:
I - os mesmos requisitos estabelecidos para o médio depósito ou média filmoteca,
constantes do artigo anterior;
II - instalação preventiva fixa, conforme o disposto nos Capítulos II, IV e V;
III - os grandes locais de estocagem de filmes deverão ser compartidos com paredes e
portas corta-fogo, de forma a não existir área livre superior a 50 m² (cinqüenta metros quadrados), e
IV - entre as filas de prateleiras, um espaço livre de, no mínimo, 1,20m (um metro e
vinte centímetros) de largura.
CAPÍTULO XVII
DO ESCAPE
Art. 178 - Escape é o ato de alguém se salvar dos perigos de incêndio, pânico ou qualquer
risco de vida, através das saídas convencionais, de escada de incêndio ou dos meios complementa-
res.
Art. 179 - Saídas convencionais são as previstas na legislação sobre obras e definidas como
sendo um caminho contínuo de qualquer ponto do prédio a área livre fora do prédio, em conexão
com logradouro. Constituem-se de 3 (três) partes distintas: portas, circulação e área de conexão.
§ 1º - Portas são partes das saídas que conduzem a uma circulação ou a outra via de escape.
§ 2º - Circulação é parte das saídas em um mesmo nível (corredores e hall) ou ligando níveis
diferentes ( escadas e rampas), dotada de meio de proteção, destinada a permitir que os ocupantes se
retirem do prédio com relativa segurança.
§ 3º - Área de conexão são partes de saídas ( hall, galerias e áreas livres) entre o término da
circulação e a parte externa do prédio, em conexão com o logradouro.
Art. 180 - As características das saídas convencionais ( portas, circulações e áreas de cone-
xão) obedecem às disposições constantes da legislação de obras e as deste código.
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Fonte: http://www.ucg.br/deparcursos/arq/shau/index.htm
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CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS E PÂNICO
Art. 181 - Meio complementares de escape são dispositivos para suprir possíveis deficiências
das saídas convencionais, tais como:
I - escada do tipo “marinheiro” escamoteável;
II - escada do tipo “marinheiro” com patamar;
III - escada externa do tipo “marinheiro” simples;
IV - escada do tipo “marinheiro” simples, com prumadas diferentes de um pavimento
para outro;
V - passarela metálica, fixa ou móvel, interligando pavimento ou cobertura de pré-
dios;
VI - tubo de salvamento;
VII - sistema eletrônico de baixa voltagem, iluminando as saídas, dotado de alimenta-
dor próprio que entre em funcionamento imediato, tão logo falte a energia normal do prédio;
VIII - sistema de alarme manual ou automático, sonoro e/ou luminoso, de acordo com
a ocupação do prédio;
IX - janelas;
X - setas e placas indicativas, nas dimensões mínimas e cores previstas, com os dize-
res: “SAÍDA”, “ESCAPE”, ou “SEM SAÍDA”, em locais visíveis das partes das saídas convencio-
nais e dos meios complementares de escape ( fig. 16);
XI - ferragens de pânico ou dispositivos de abertura sob pressão, instalados nos locais
de reunião de público (cinema, teatros, auditórios ou outros similares), afim de facilitarem o escape.
Essas ferragens ou dispositivos deverão ser instalados entre 0,75m (setenta e cinco
centímetros) e 1,00m (um metro) do solo e funcionar a partir da pressão mínima de 1 Kg/cm² (um
quilo por centímetro quadrado).
Art. 182 - No estudo dos meios de escape, deverá ser considerado o número de ocupantes do
imóvel ou estabelecimento em relação às saídas convencionais e aos meios complementares de sal-
vamento.
Art. 183 - Os prédios ou estabelecimentos destinados à concentração ou reunião pública (
comerciais, industriais, mistos, coletivos, hospitalares, escolares ou outros semelhantes) deverão
possuir Manual de segurança e plano de escape e seus responsáveis providenciarão periodicamente a
sua distribuição e instrução sobre os mesmos.
Art. 184 - Os edifícios, no que se referem aos meios de escape, deverão satisfazer ao que dis-
põe este Capítulo e os anexos III, IV, V e VI.
Art. 185 - As saídas convencionais e os meios complementares de escape de todo e qualquer
edifício deverão permanecer livres e desimpedidos, não podendo definitivamente, ser ocupados para
fins comerciais, de propaganda, depósitos, vitrines, mostruários e outros estranhos às suas finalida-
des.
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CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS E PÂNICO
TÍTULO III
DAS NORMAS ADMINISTRATIVAS
CAPÍTULO I
DAS CONDIÇÕES GERAIS
Art. 186 - Para a execução das normas técnicas tratadas no Título II deste Código, o expedi-
ente as vistorias iniciais e finais deverá tramitar, obedecidas as seguintes regras:
I - quando se tratar de projeto para construção:
a) apresentação no protocolo geral do Corpo de Bombeiros de requerimento
solicitando aprovação das medidas de segurança contra incêndio e pânico;
b) juntada ao requerimento de 2 (dois) jogos completos de planta de arquitetu-
ra, devidamente assinadas por profissional habilitado, conforme o CREA, acompanhadas de memo-
rial descritivo e das especificações;
c) anexação também de 2 (dois) jogos de projetos de “incêndio”. inclusive
memorial descritivo e especificações, assinado na forma da lei e que deverá ser acompanhado de 2
(duas) cópias dos projetos hidráulicos e elétrico, com especificações e memoriais descritivos, estes
na forma exigida pelas concessionárias do serviço, assinados conforme a legislação em vigor, obe-
decidas as normas deste Código e outras aplicáveis á espécie;
II - quando se tratar de aprovação da construção:
a) apresentação no protocolo geral do Corpo de Bombeiros, de requerimento
solicitando vistoria final, depois de cumpridas as exigências deste Código: e recebimento, 10 (dez)
dias após, respectivo certificado;
III - quando se tratar de prédio ou estabelecimento de qualquer natureza, de constru-
ção à vigência deste código:
a) apresentação, no protocolo geral do Corpo de Bombeiros, no prazo de 180
(cento e oitenta) dias, contados da vigência do presente Código, de requerimento solicitando vistoria
para determinação de medidas de segurança contra incêndio e pânico;
b) recebimento no protocolo geral 15 (quinze) após, do Laudo de Exigências,
de normas preventivas contra incêndio que fixará o prazo para o seu cumprimento, nunca inferior a
10 (dez) dias;
c) requerimento de vistorias de aprovação depois de cumpridas as exigências;
e recebimento 10 (dez) dias após do respectivo certificado;
IV - os certificados de que tratam os incisos II e III ficarão expostos em lugar visível,
de modo a facilitar a fiscalização;
V - os requerimentos só serão aceitos quando assinados por:
a) proprietário do imóvel ou estabelecimento;
b) procurador do proprietário do imóvel ou estabelecimento, ou por instrumen-
to hábil.
Art. 187 - Os casos de recursos, modificações de projetos, pareceres, informações técnicas,
segundas vias, denúncias, etc. serão aceitos e solucionados somente mediante requerimento devida-
mente instruídos.
Parágrafo único - Os recursos contra as medidas adotadas pelo Corpo de Bombeiros serão in-
terpostos para o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar.
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CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS E PÂNICO
Art. 188 - Os projetos de construção de que trata este Capítulo deverão ser apresentados com
obediência às seguintes normas:
I - as plantas terão a dimensão mínima de 395 mm (trezentos e noventa e cinco milí-
metros) X 297 mm (duzentos e noventa e sete milímetros) e dimensão máxima de 1320 mm (mil
trezentos e vinte milímetros) x 891 mm (oitocentos e noventa e um milímetros) e serão dobradas de
modo a ficarem reduzidas ao tamanho de 185 mm (cento e oitenta e cinco milímetros) x 297mm (
duzentos e noventa e sete milímetros) no formato A 4 da NB-8 da ABNT (fig. 17);
II - as escalas mínimas serão:
a) 1: 2000, para plantas gerais esquemáticas de localização;
b) 1: 500, para plantas de situação e vilas;
c) 1: 50/100, para plantas baixas, fachadas e cortes;
d) 1: 25, para os detalhes;
III - nos casos em que for previsto por este Código qualquer sistema preventivo fixo
contra incêndio, o requerente deverá juntar o projeto dos citados projetos, contendo todos os ele-
mentos necessários à sua apreciação;
IV - nos casos de prédios localizados em elevações, encostas, vales ou outros terrenos
irregulares e outros prédios, cujas arquiteturas prejudiquem o alcance normal do auto-escada, a plan-
ta de situação deverá ser cotada e as plantas dos cortes terem os perfis dos logradouros limítrofes em
nitidez de escala a fim de permitirem a determinação das exigências do artigo 68.
Art. 189 - O Corpo de Bombeiros, por meio de seu órgão próprio, fiscalizará todo e qualquer
imóvel ou estabelecimento existente no Estado e quando necessário, expedirá intimação, aplicará
multa ou promoverá interdições na forma prevista neste Capítulo.
Art. 190 - Aqueles investidos em função fiscalizadora poderão, observadas as formalidades
legais vistoriar qualquer imóvel ou estabelecimento e documentos relacionados com a segurança
contra incêndio.
Parágrafo único - Os vistoriantes fardados em trajes civis, serão identificados pela carteira
funcional da Corporação.
Art. 191 - O proprietário, sindico ou responsável do imóvel habitado ou de estabelecimento
em funcionamento, não possuidor do certificado de aprovação do Corpo de Bombeiros, quando ne-
cessárias medidas de segurança contra incêndio e pânico, será intimado a cumprir, num prazo deter-
minado, as exigências que constarão da intimação.
Parágrafo único - O prazo será determinado levando-se em conta os fatores segurança/risco e
exigência, a critério do Corpo de Bombeiros.
Art. 192 - Findo o prazo da intimação, não havendo o intimado apresentado defesa ou inter-
posto recurso e não cumprido as exigências, o infrator será multado em 50 (cinqüenta) UFR (Unida-
de Fiscal de Referência), se o risco for considerado pequeno; em 100 (cem) UFR (Unidade Fiscal de
Referência), se o risco for médio e 200 (duzentas) UFR (Unidade Fiscal de Referência) , se o risco
for grande.
Parágrafo único - Quando o risco justificar, poderá o Corpo de Bombeiros interditar o local
até o cumprimento total das exigências.
Art. 193 - O proprietário, sindico ou responsável de imóvel ou estabelecimento, possuidor de
“Certificado de Aprovação” do Corpo de Bombeiros Militar, cuja instalação preventiva contra in-
cêndio se encontre incompleta ou em má conservação, será multado em 20 (vinte) UFR (Unidade
Fiscal de Referência) e intimado a cumprir, num prazo determinado, as exigências que constarão da
intimação, sujeitando-se às normas dispostas nos arts. 189, 191 e 192.
Art. 194 - Se plenamente justificado em requerimento, o prazo da intimação poderá ser pror-
rogado sem aplicação de outra penalidade.
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Art. 195 - No caso de utilização indevida da aparelhagem de segurança contra incêndio, será
aplicada ao infrator a multa de 20 (vinte) UFR (Unidade Fiscal de Referência), independentemente
da intimação e da ação judicial a que estiver sujeito.
CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 196 - As áreas com PILOTIS, sobreloja, parqueamentos, pavimentos de acesso e subsolo
serão também considerados como pavimentos em qualquer prédio.
Art. 197 - As firmas instaladoras, de manutenção ou venda de materiais contra incêndio só
poderão funcionar mediante cadastro e credenciamento na sessão competente do Corpo de Bombei-
ros, que baixará a respectiva regulamentação.
Art. 198 as firmas instaladoras, de manutenção ou venda de materiais contra incêndio e os
seus profissionais responsáveis, quando cometerem infrações às disposições deste Código, indepen-
dentemente das penalidades previstas pela legislação federal, ficarão sujeitos à multa que variará de
20 (vinte) a 50 (cinqüenta) UFR (Unidade Fiscal de Referência), de acordo com a gravidade da falta
cometida, além de penas e cancelamentos de cadastro e credenciamento, a critério do Corpo de
Bombeiros Militar.
Art. 199 - O Corpo de Bombeiros baixará normas para que as firmas interessadas se creden-
ciem, consoante o que determina o Art. 198.
Art. 200 - Todas as instalações, materiais e aparelhos exigidos somente serão aceitos quando
satisfizerem as condições deste Código, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ou,
na falta destas, as de outros órgãos oficiais de tecnologia.
Art. 201 - As aplicações ou tratamento com produtos retardantes e as instalações fixas pre-
ventivas contra incêndio somente serão aceitas quando executadas por firmas credenciadas junto ao
Corpo de Bombeiros e mediante apresentação, junto ao respectivo requerimento, do certificado de
responsabilidade e garantia, expedido pela firma executante.
Art. 202 - O emprego de material de fácil combustão nos tetos, rebaixamento, revestimento,
jiraus, divisões e decorações somente será permitido quando devidamente tratado com produtos re-
tardantes ao fogo.
Art. 203 - Para os prédios construídos anteriormente à vigência deste Código, as exigências
de instalações deverão ser elaboradas levando-se em consideração as suas atuais condições estrutu-
rais e arquitetônicas.
Parágrafo único - A critério do Corpo de Bombeiros, essas instalações poderão ser reduzidas,
dispensadas ou substitui por outros meios de segurança.
Art. 204 - para as edificações, acréscimos e reformas licenciadas antes da vigência deste Có-
digo, as exigências de instalações preventivas fixas deverão ser elaboradas de acordo com legislação
em vigor à época, além de outras medidas adotáveis.
Art. 205 - O pedido de vistoria para habite-se dos prédios com número de pavimentos, a con-
tar de sua base, superior a 3 (três), deverá ser instruído com uma vistoria realizada pelo engenheiro
elétrico projetista do prédio, com parecer conclusivo sobre o cumprimento do projeto, bem como das
especificações.
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CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS E PÂNICO
Art. 206 - Vistoria idêntica deverá ser realizada de cinco em cinco anos no primeiro decênio,
após a construção e, trienalmente, a partir daí, em todos os prédios com mais de 3 (três) pavimentos.
Parágrafo único - O síndico ou responsável pelo imóvel ou estabelecimento deverá manter o
relatório da última vistoria referida neste artigo, juntamente ao “Certificado de Aprovação” do Cor-
po de Bombeiros, a fim de facilitar a fiscalização.
Art. 207 - As edificações comerciais, industriais, hospitalares, de escritórios, de reunião pú-
blica, motéis, hotéis e o outros, a critério do Corpo de Bombeiros Militar, deverão requerer junto a
sua seção competente, vistorias anuais de suas instalações e equipamentos de segurança contra in-
cêndio e pânico.
Art. 208 - Sempre que o Corpo de Bombeiros Militar julgar necessário quando em atendi-
mento a sinistro(s), poderá utilizar-se da água armazenada em reservatórios privativos de edificações
particulares ou públicas, devendo após, encaminhar relatórios de consumo ao responsável e/ou pro-
prietário da edificação de onde foi retirado a água e à empresa concessionária do serviço público.
Parágrafo único - A empresa concessionária do serviço público, ao receber o relatório de
consumo do Corpo de Bombeiros Militar, providenciará os meios necessários para que não seja lan-
çado na “conta de água” das edificações particulares ou públicas, o volume d’água consumido pelas
guarnições de Bombeiros Militares, nas situações previstas neste artigo.
Art. 209 - Fazem parte deste Código os Anexos I, II, III, IV, V e VI, que versam respectiva-
mente, sobre definições, representações gráficas, saídas de emergência em edifícios, cálculo de po-
pulação, tipo e número de escadas e resultados de ensaios de resistência ao fogo de paredes constru-
ídas com materiais e técnicas nacionais.
Art. 210 - esta Lei estará em vigor na data da sua públicação, revogadas a Lei 9.292, de 24 de
novembro de 1.982, e demais disposições em contrário.
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ANEXO I
DAS DEFINIÇÕES
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3 - HIDRANTE - Equipamento instalado na rede geral de distribuição de água que se presta a utili-
zação pelos bombeiros no abastecimento de suas viaturas ou à ligação de suas bombas de combate a
incêndio.
4 - RESERVATÓRIO SUPERIOR - É o depósito de água situado na parte mais alta da edificação.
5 - RESERVATÓRIO INFERIOR OU CISTERNA - É o depósito de água situado em nível inferior
ao da base da edificação.
6 - CASTELO D’ÁGUA - É a edificação independente da principal, construída para reservatório de
água, utilizável, basicamente, para o combate a incêndio.
7 - BOTIJÃO - É o recipiente transportável com formato, dimensões e demais características especi-
ficadas pelo CNP e destinado a conter um peso líquido de 13 Kg de GLP.
8 - EXPLOSIVOS - São espécies químicas ou misturas suscetíveis de uma decomposição rápida, ge-
rando grande volume de gases.
9 - INFLAMÁVEIS - São aqueles assim considerados pelo CNP.
10 - MATERIAL DE FÁCIL COMBUSTÃO - É qualquer material ou substancia que possua ponto
de fulgor superior a 60º C e inferior ou igual a 93º C.
11 - MATERIAL RETARDANTE - São os materiais ou substâncias resistentes à ação das chamas
ou do calor até 250º C, durante o tempo mínimo de 30 (trinta) minutos e capazes de evitar a irrupção
ou propagação de incêndio.
12 - MATERIAIS RESISTENTES - São os materiais que resistem, durante 90 (noventa ) minutos à
temperatura de 250ºC à ação do fogo e que, sob a influência alternada do fogo e água, não perdem a
resistência nem solidez.
13 - MATERIAL COMBUSTÍVEL - É aquele cujo ponto de combustão seja inferior a 1.000ºC.
14 - HELIPONTO - Local destinado somente a pouso e decolagem de helicópteros.
15 - HELIPORTO - Local destinado a pouso, permanência e decolagem de helicópteros, dotado de
instalações de manutenção hangaragem, reabastecimento, local para embarque e desembarque de
passageiros.
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ANEXO III
1 - OBJETIVO
1.1 - Este anexo fixa as condições exigíveis que devem possuir os edifícios:
a) a fim de que sua população possa abandoná-los, em caso de incêndio, comple-
tamente protegida em sua integridade física;
b) para permitir o fácil acesso de auxílio externo (bombeiros) para o combate ao
fogo e a retirada da população.
1.2 - Para efeitos deste Anexo, os edifícios, quanto à sua ocupação (uso) são classifi-
cados nos seguintes tipos:
TIPO A - Edifícios residenciais;
TIPO B - Hotéis e assemelhados;
TIPO C - Hospitais e assemelhados;
TIPO D - Edifícios de escritórios;
TIPO E - Escolas e assemelhados;
TIPO F - Locais de reunião;
TIPO G - Comércio varejista;
TIPO H - Comércio atacadista e depósitos;
TIPO I - Prédios industriais;
TIPO J - Garagens.
Nota: Não são considerados, para efeitos desta norma, na contagem dos pavimentos, os pavimentos
superiores destinados exclusivamente a casa de máquinas, caixas d’água, etc. (ver Fig. 1)
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1).
Fig . 1
3. - DEFINIÇÕES
Para os efeitos deste Anexo são adotadas as definições de 3.1 a 3.37.
3.1 - Acesso
Caminho a ser percorrido pelos usuários do pavimento para alcançar a porta da caixa de es-
cada.
Os acessos podem ser construídos de passagens, corredores, vestíbulos, antecâmaras, balcões,
varandas e terraços.
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Fig. 2
3.3 - Antecâmara
Recinto que antecede a caixa de escada a prova de fumaça, com ventilação garantida por du-
tos ou janela para o exterior.
3.7 Balcão
Parte da edificação em balanço com relação à parte perimetral do prédio, tendo pelo menos
uma face aberta para o exterior ou para uma área de ventilação.
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3.11 - Corrimão
Barra, cano ou peça similar, de superfície lisa e arredondada, localizado junto às paredes ou
guardas de escada, para as pessoas nela se apoiarem ao subir ou descer. Um corrimão, se de dese-
nho compatível, pode ser parte integrante da guarda de uma escada.
3.12 - Descarga
Parte da saída de emergência de uma edificação que fica entre a escada e a via pública ou á-
rea externa e comunicação com a mesma.
3.16 - Enclausurar
Separar um ou mais locais do resto da edificação por intermédio de paredes corta-fogo.
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3.35 - Terraço
Espaço descoberto sobre um edifício ou ao nível de um de seus pavimentos acima do térreo.
4 - CONDIÇÕES GERAIS
4.1. Acessos
4.1.1. Generalidades
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c -ter larguras proporcionais ao número de pessoas que por eles transitarem, determina-
das em função da natureza das ocupações dos edifícios, conforme estabelecido na Ta-
bela 1 do Anexo e dimensionadas pela fórmula
N = P Ca
onde
N = número de unidades de passagem (sendo fracionário deve ser arre-
dondado para número inteiro conforme norma respectiva)
P = número de pessoas do pavimento de maior lotação
Ca = capacidade do acesso (Tabela 1 do Anexo).
d- o número de unidades de passagem dado pela Tabela 1 não pode ser inferior a dois
nas edificações em geral (1,10m), nem inferior a 2,40m em hospitais e assemelhados
(ocupação tipo C);
e - a largura dos acessos e medida na sua parte mais estreita (ver Fig. 3);
FIG . 3
4.1.1.2 - Os acessos dos edifícios de uso não residenciais devem ser sinalizados com indicação clara
do sentido de saída, de acordo com o estabelecido em 5.2.
4.1.2.1 - as distâncias a serem percorridas para atingir as portas das escadas enclausuradas, ou as
portas das antecâmaras das escadas a prova de fumaça ou do último degrau (degrau superior) das
escadas protegidas, são determinadas em função das seguintes condições:
a - quando os pavimentos, forem isolados entre si de acordo com 4.1.2.4 essa distância deve
ser, no máximo de 25m, medidos dentro do perímetro do pavimento, a partir do ponto mais
afastado do mesmo (ver Fig. 4);
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FIG. 4
b - quando não houver isolamento entre pavimentos, conforme estabelecido na alínea “a”,
essa distancia deve ser reduzida para o máximo de 15m;
c - quando houver, além do isolamento entre pavimentos, isolamento entre unidades autô-
nomas de acordo com 4.1.2.5, a distância máxima a percorrer deve ser de 35m, medidos da
mesma forma das alíneas “a” e “b”.
4.1.2.2 - As distâncias previstas em 4.1.2.1 podem ser aumentadas em até 15m, sempre que houver
proteção total do prédio por chuveiros automáticos (Sprinklers).
4.1.2.3 - a distância citada em 4.1.2.1 - “c” pode ser aumentada em até 15m, sempre que a unidade
autônoma (ou parte da unidade autônoma) considerada tiver porta para corredor (protegida como
previsto em 4.1.2.4, “b” e “c”), com acesso a no mínimo duas saídas em sentidos opostos, ou porta
para duas ou mais saídas de emergência independentes (ver Fig. 5).
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FIG. 5
4.1.2.4 - Para que os pavimentos sejam considerados isolados entre si, devem obedecer às seguintes
condições mínimas;
a - ter entrepisos executados em concreto armado de acordo com a NBR 611;
b - ter paredes externas resistentes a 2 h de fogo (ver Anexo IV);
c - ter afastamentos mínimos de 1,20m entre peitoris e vergas de abertura situadas em pa-
vimentos consecutivos. As distâncias entre aberturas podem ser substituídas por abas
horizontais que avancem 90cm da face da edificação, solidárias com o entrepiso, com ma-
terial resistente ao fogo por 4 h.
4.1.2.5 - Para que as unidades de autônomas de um pavimento sejam consideradas entre si, devem
obedecer às seguintes condições mínimas:
a - ser separadas entre si por paredes resistentes a 4 hs de fogo (ver Anexo IV);
b - ter paredes, que as separem de áreas de uso comum do pavimento, resistentes a 2 h de
fogo (ver Anexo IV);
c - ser dotadas de portas resistentes ao fogo quando em comunicação com os acessos;
d - ter as aberturas situadas em lados opostos de paredes divisórias entre unidades autô-
nomas, afastamento de 1m entre si.
- esta distância pode ser substituída por aba vertical, perpendicular ao plano das aberturas,
com 50cm de saliência sobre o mesmo e ultrapassando 30cm a verga das aberturas;
e - ter s aberturas situadas em paredes paralelas, perpendiculares ou oblíquas entre si, que
pertençam a unidades autônomas distintas, afastamento mínimo de 1,50m.
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4.1.3 - Antecâmaras
4.1.3.1 - As antecâmaras para ingressos nas escadas a prova de fumaça devem obedecer às seguintes
condições (ver Fig. 6,7 e 8):
a - ser dotadas de portas corta-fogo na entrada e na saída:
b - ser ventiladas por dutos ou janelas, abrindo diretamente para o exterior;
- estas aberturas devem situar-se, no máximo, a uma distância horizontal de 3m, medidas
em planta, da porta de entrada da antecâmara;
c - ser dotadas de duto para entrada de ar.
FIG. 6
FIG. 7
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4.1.3.2 - As aberturas para ventilação permanente por duto devem atender aos seguintes requisitos:
a - estar situadas junto ao teto;
b - ter área mínima de 0,70m² e a largura mínima de 1,20 m;
c - não ter sua área efetiva de ventilação diminuída quando a abertura for guarnecida por
venezianas, tela ou outro material.
4.1.3.3 - A distância entre as janelas para ventilação das antecâmaras e as divisas do terreno ou qual-
quer outra abertura do próprio prédio deve ser, no mínimo igual a 1/3 da altura da edificação.
4.1.3.4 - a parte de ventilação efetiva e permanente das janelas deve atender aos seguintes requisitos:
a - estar situada junto ao teto;
b - ter a área efetiva mínima de 0,85m² e a largura mínima de 1,20m;
c - não ter sua área efetiva de ventilação diminuída quando a abertura for guarnecida por
veneziana, tela ou outro material.
4.1.3.5 - A entrada de ar nas antecâmaras deve ser colocada logo acima do rodapé, e sua seção deve
ser igual à abertura de ventilação (ver 4.1.3.2. “b” e “c”). A tomada de ar do duto deve estar situada
inferiormente, e de forma que não fique comprometida a captação de ar respirável (Fig. 20)
4.1.3.6 - Nas antecâmaras não pode haver comunicação com tubos de lixo, galerias de dutos de
qualquer natureza, caixas de distribuição de energia elétrica ou telefones, porta de elevadores (res-
salvado o disposto em 5.3).
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4.1.4.1 - Os balcões, varandas e terraços para ingresso na escada a prova de fumaça devem atender
aos seguintes requisitos: (ver Figs. 7 e 8)
a - ser dotados de portas corta-fogo na entrada e saída;
b - atender à distância prevista em 4.1.3.3;
c - ter guarda de material incombustível e não vazadas com altura mínima de 1,10m;
d - ter piso praticamente do mesmo nível (desnível máximo de 0,18m) dos compartimento
internos do prédio e da caixa da escada a prova de fumaça;
e - em se tratando de terraço a céu aberto, não situado no último pavimento, o acesso deve
ser protegido por marquise com largura mínima de 1.20m;
4.2 - Escadas
4.2.1 - Generalidades
4.2.1.1 - As escadas destinadas a saídas de emergência deve atender aos seguintes requisitos:
a - ser situadas em concreto ou em material de equivalente resistência ao fogo (ver Anexo
IV);
b - ter pisos dos degraus e patamares revestidos com materiais incombustíveis;
c - ter os pisos condições anti-derrapantes (cimentado, rústico ou pintado);
d - atender a todos os pavimentos, exceto subsolos que deverão ser atendidos por escada
comum, e não possuir degraus em leque.
n= P
Ce
onde:
N = número de unidades de passagens (sendo fracionário deve ser
arredondado para número inteiro)
P = número de pessoas por pavimento
Ce = capacidade da escada (Tabela 1)
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T
Fig. 9
4.2.1.3 - Os degraus devem obedecer aos seguintes requisitos: (ver Fig, 10)
a - ter altura (h) entre 16 e 18cm;
b - a largura do degrau (b) dimensionada pela fórmula: 63cm > (2h+b) < 64cm;
c -ter o lance mínimo de três degraus, contando-se estes pelo número de espelhos;
d - ter em uma mesma escada, largura e altura uniformes em toda sua extensão.
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Fig 10
4.2.1.4 - A localização e a dimensão dos patamares devem atender aos seguintes requisitos:
a - ser a altura máxima de piso a piso, entre patamares consecutivos de 3m;
b - ser o comprimento do patamar, quando em um lance de escada, medido no sentido do
trânsito, dado pela fórmula (2h + b) n + b, em que n é um número inteiro; (ver Fig. 11);
c - ser o comprimento do patamar, quando há mudança de direção, no mínimo igual à largu-
ra da escada.
Fig. 11
Fig. 12
4.2.1.6 - As escadas com mais de 2,50m de largura devem ter corrimão intermediário no máximo a
cada 2,20m. Toleram-se excepcionalmente, apenas dois corrimãos, em escadas externas de caráter
monumental. As extremidades dos corrimãos intermediários devem ser dotados de dispositivos para
evitar acidentes (balaustres, etc.).
4.2.1.7 - Os lances não confinados entre paredes devem ter seus lados abertos protegidos por guardas
de material incombustível, de acordo com 4.5.
4.2.1.8 - as caixas não podem ser utilizadas como depósito ou para a localização de equipamentos,
exceto os previstos em 5.1.
4.2.1.9 - Nas escadas não podem existir aberturas para tubulações de lixo.
4.2.1.10 - As escadas devem terminar obrigatoriamente no piso da descarga, não podendo ter comu-
nicação direta com outro lance da mesma prumada (ver Fig. 13).
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CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS E PÂNICO
Fig. 13
4.2.1.11 - Em prédios em construção, as escadas devem ser construídas concomitante com a execu-
ção da estrutura, permitindo a fácil evacuação da obra, salvo se houver outro sistema eficiente de es-
cape.
4.2.2.1 - As escadas protegidas devem atender aos requisitos de 4.2.1, retro, e mais os seguintes:
a - ter suas caixas de isoladas por paredes resistentes ao fogo por um período mínimo de 2
hs (ver anexo IV);
b - ter as portas de acesso resistentes ao fogo, no mínimo por 30 min;
c - ser dotadas de janelas com ventilação permanentes abrindo para o espaço livre exterior,
atendendo ao previsto em 4.1.3.4 (ver Fig. 14), ou dutos de ventilação atendendo a 4.1.3.2
(ver Fig. 15)
Fig. 14
B= elevador;
C= corredor;
D= duto de ventilação;
E= escada;
PRF = porta resistente ao fogo.
4.2.2.2 - Quando não for possível a ventilação direta e permanente da caixa da escada, por duto ou
janelas (conforme 4.2.2.1, “C”, retro), é admitida a inexistência de ventilação, desde que:
a - as escadas sejam isoladas dos corredores por portas resistentes ao fogo (30min.);
b - os corredores sejam ventilados permanentemente por janelas ou dutos atendendo ao
prescrito em 4.1.3.2 e 4.1.3.4 (ver Fig.16).
4.2.2.3 - Admite-se a abertura de portas de unidades autônomas diretamente para o patamar da esca-
da ou para o corredor a ele diretamente ligado (sem porta) desde que estes acessos atendam as exi-
gências de 4.1.2.5, “b” e “c”, e de 4.2.2.1, “c”.
Fig. 15
C= corredor;
D= duto de ventilação;
E= escada;
PRF = porta resistente ao fogo.
Fig. 16
4.2.3 - Escadas Enclausuradas
4.2.3.1 - As escadas enclausuradas devem atender aos requisitos de 4.2.1, retro, e mais os seguintes
(ver Fig. 17)
a - ter suas caixas envolvidas por paredes resistentes ao fogo por período de 2 hs (ver Ane-
xo IV);
b - serem corta-fogo as portas de acesso;
c - ter seus acessos ventilados por dutos ou janelas. No caso de ventilação por dutos deve-
rá ser previsto também duto de entrada de ar (ver 4.1.3.5)
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Fig. 17
A= apartamento, escritório, etc.
B= elevador;
C= corredor;
D= duto de ventilação;
E= escada;
PCF = porta corta fogo.
(Fig. 17 - Escada enclausurada, acesso ventilado por duto).
4.2.3.2 - A iluminação natural das caixas das escadas enclausuradas, quando houver, deve atender ao
seguinte: (ver Fig. 18)
a - ser obtida por abertura provida de caixilho metálico fixo e guarnecida por vidro arama-
do, com espessura mínima de 6mm e malha de 12,5 mm;
b - em parede dando para o exterior sua área máxima é de 0,50m²;
c - havendo mais de uma abertura, a distância entre elas não pode ser inferior a 1m e a soma
de suas área não devem ultrapassar a 10% da aba de parede em que estiverem situadas;
d - distar no mínimo 3m de qualquer abertura e 1,50m das divisas do terreno.
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4.2.3.3 - É permitida a utilização de caixilhos de abrir, em lugar de fixos, desde que providos de fe-
cho, que deve ser acionado por chave ou ferramenta especial, devendo ser aberto apenas para fins de
manutenção.
4.2.4.1 - As escadas a prova de fumaça devem atender aos requisitos de 4.2.1, retro, (exceto o 4.2.1.3
, “d”) e mais (ver Figs. 19 e 20)
a - ter suas caixas envolvidos por paredes resistentes ao fogo por um período de 4 hs (ver
Anexo IV);
b - ter ingresso por antecâmaras ventiladas, terraço ou balcão, atendendo as primeiras ao
prescrito em 4.1.3, retro, e os últimos;
c - ser providas de portas corta-fogo em sua comunicação com a antecâmara;
d - ter seus lances retilíneos, não sendo admitidos degraus em leque.
4.24.2 - A iluminação natural das caixas das escadas a prova de fumaça, quando houver, deve obe-
decer aos requisitos de 4.2.3.2 e 4.2.3.3, retro.
4.2.4.3 - as aberturas guarnecidas de vidro aramado nas paredes entre as antecâmaras e a prova de
fumaça podem ter área máxima de 1m²
4.2.4.4 - poderá ser admitido, a critério do projetista, o uso de pressurização interna em escada a pro-
va de fumaça, sem prejuízo das demais exigências de 4.2.4.
4.2.5.1 - O número e os tipos de escadas exigidos para cada ocupação (ver 1.2) constam da Tabela 2
do anexo, devendo, além disso, respeitar as condições estabelecidas em 4.1.2.
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Fig.. 18
Fig. 19
E= escada;
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Fig 20
4.2.5.2 - Sendo exigida a existência de mais de uma escada (conforme Tabela 2), a distância entre
elas não deve ser menor que 10m
4.3 - descarga
4.3.1 - As descargas podem ser constituídas por áreas em pilotis ou por corredor ou átrio enclausura-
do.
4.3.1.2 - O corredor ou átrio enclausurado que for utilizado como descarga deve:
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4.3.2 - Quando a descarga conduzir a um corredor a céu aberto, este deve ser protegido por marqui-
se, com largura mínima de 1,20m.
4.3.3 - As galerias de lojas e os depósitos de lixo dos prédios podem ter acesso para descarga, desde
que providos de antecâmaras enclausurada e ventilada (ver Fig. 21).
4.3.4 - Os elevadores com acesso direto à descarga, devem ser dotados de portas resistentes ao fogo.
4.3.5 - Os elevadores que atenderem a pavimento inferiores à descarga, só podem a ela ter acesso se
as paradas inferiores forem providas de antecâmaras enclausuradas e ventiladas.
Fig 21
N=P
Ca
onde:
N = número de unidades de passagem (resultando número fracionário,
deve ser considerado inteiro, conforme norma de arredondamento)
P = número de pessoas do pavimento de maior população
Ca = capacidade de descarga (Tabela 1)
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b - o número de unidades de passagem dado pela Tabela 1 não pode ser inferior a dois
(1,10m);
c - a largura de descarga é medida no seu ponto mais estreito.
4.3.7 - Quando várias escadas concorrerem a uma descarga comum, os segmentos de descarga entre
saídas de escadas devem ter larguras proporcionais ao número de pessoas correspondentes às escadas
respectivas (ver Fig. 22).
4.4.1 - Os edifícios de uso não residenciais (tais como escritórios, consultórios, hospitais, etc.), de-
vem ser subdivididos, em cada pavimento por portas corta-fogo e paredes resistentes ao fogo por 2
h, consistindo áreas de refúgio, nas condições estabelecidas na Tabela 2 do Anexo (ver Fig. 23).
FIG. 22
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FIG. 23
4.4.2 - Cada área de refúgio deve ter acesso direto à escada.
4.4.3 - Em hospitais e assemelhados deve haver tantas subdivisões quantas forem necessárias para
que as áreas de refúgio não tenham área superior a 2.000m².
4.4.4 - Nos hospitais e assemelhados a comunicação entre áreas de refúgio e/ou entre áreas refúgio e
saídas devem ser em nível ou em rampa com declividade máxima de 10%.
4.4.5 - O número de unidades de passagem exigidas nas saídas de emergência de edificação dotada
de área de refúgio pode ser reduzida em até 50%, desde que cada local compartimentado tenha aces-
so direto ás saídas, com número de unidades de passagem correspondente à sua respectiva área.
4.5 - Guarda
4.5.1 - Todas as saídas de emergência, tais como escadas, patamares, balcões, rampas, etc., locali-
zadas junto à face externa dos pavimentos e mezaninos com lado aberto, devem ter guardas contí-
nuas para evitar quedas.
4.5.2 - As guardas devem ter altura igual ou maior que 1,05m , medida verticalmente no topo da
guarda ao nariz do degrau ou ao piso ou patamar, balcão ou rampa (ver Fig. 12)
4.5.3 - as guardas são construídas de forma que o espaço, do topo do assoalho, degrau ou rodapé até
a altura mínima exigida, seja subdividido ou preenchido de uma das seguintes maneiras:
a - longarinas intermediárias distanciadas de, no máximo 25 cm entre si;
b - balaustres verticais espaçados não mais de 15 cm um do outro;
c - áreas preenchidas total ou parcialmente por painéis de tela ou por grades ornamentais que prote-
jam contra quedas, equivalente àquelas proporcionadas pelas longarinas ou balaustres verticais espe-
cificados nas alíneas “a” e “b”;
d - muretas de alvenaria ou concreto;
e - qualquer combinação das alíneas precedentes que proporcione segurança equivalente.
4.5.4 - O desenho das guardas, corrimãos e respectivas fixações deve ser tal que não haja saliência,
abertura ou elementos de grades ou painéis que possam enganchar em roupas.
4.6 - Dutos de Ventilação e de Entrada de Ar
4.6.1 - Os dutos de ventilação devem atender às seguintes condições (ver Figs. 19 e 20)
a - ter suas paredes resistentes ao fogo por 2h (ver Anexo IV);
b - ter somente aberturas na parede comum com os vestíbulos nas condições de 4.1.3.2;
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c - ter seção mínima de 1/40, do somatório das seções de passagem e todas as antecâmaras, ventila-
das pelo duto, as quais são calculadas pelo produto de sua menor dimensão em planta pelo seu res-
pectivo pé direito;
d - ter as dimensões livres, em planta, de 1,20m de largura por 0,70m de profundidade, no mínimo;
e - elevar-se a 1m acima de qualquer cobertura;
f - não ser utilizado para localização de equipamentos ou canalizações;
g - ter pelo menos, numa das faces acima da cobertura, venezianas de ventilação com área mínima
de 1m2 e nunca inferior a área do duto de ventilação.
4.6.2 - Os dutos de entrada de ar devem atender ás seguintes condições (ver Figs. 19 e 20):
a - ser dimensionados de forma análoga aos dutos de tiragem (dutos de ventilação);
b - ser totalmente fechados em sua extremidade superior;
c - ter aberturas em sua extremidade inferior, com seção igual à do mesmo duto;
d - ter abertura inferior fechada por portinholas de tela ou veneziana de material resistente ao fogo
que não diminua a área efetiva de ventilação.
4.7 - Portas
4.7.1 - as portas, e respectivas ferragens, das escadas enclausuradas, escadas a prova de fumaça, an-
tecâmara e paredes corta-fogo são do tipo corta-fogo, e, no que for aplicável, obedecem ás normas
brasileiras.
4.7.2 - as portas de saídas de emergência e as portas das salas com capacidade acima de 50 pessoas e
em comunicação com os acessos devem abrir no sentido de trânsito de saída (ver Fig. 24).
FIG. 24
4.7.3 - As portas referidas em 4.6.2, ao abrir não podem diminuir a largura efetiva dos acessos para
valor menor que a largura mínima exigida.
4.7.4 - A largura (vão livre) das portas (corta-fogo ou comuns) utilizadas nas saídas de emergência,
deve atender aos seguintes requisitos:
a - ser proporcional ao número de pessoas que por elas transitarem, determinadas em função da natu-
reza da ocupação do edifício, conforme estabelecido na Tabela 1 e dimensionadas pela fórmula:
N=P
Cp
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Onde:
N = número de unidades de passagem ( sendo fracionário, deve ser arredondado para número intei-
ro)
P = número de pessoas do pavimento
Cp = capacidade da porta (Tabela 1)
4.7.5 - As portas das antecâmaras e outras do tipo corta-fogo devem ser providas de dispositivos me-
cânicos e automáticos de modo a permanecer fechadas, mas destrancadas, no sentido de fluxo de sa-
ída.
4.7.7 - As ferragens referidas devem ter as seguintes características:
a - ser acionadas por uma força inferior a 50m;
b - ter a barra de acionamento colocada entre 0,90m e 1,10m do piso.
5 - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.3 - Alarme
5.3.1 - Deve ser instalado alarme para casos de incêndio, do tipo Bi-tonal (Fá-Dó), ressalvados casos
especiais que recomendam somente luminosos (exemplo: cardioclínicas, clínicas psiquiátricas e si-
milares), nos casos previstos na Tabela 2 do Anexo.
5.3.2 - O alarme referido deve atender às seguintes condições:
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a - ter acionamento dos pavimentos ou setores para o zelador ou guarda e deste para todo o prédio;
dispositivo retardador disparará o alarme 60 segundos após, se o responsável não atender;
b - emitir som que seja inconfundível com qualquer outro tipo de som que possa ser emitido no pré-
dio;
c - ser instalado de tal modo que seja audível em todo o prédio, em suas condições normais de uso;
d - ter botões de acionamento colocados próximos às portas de ingresso às saídas de emergência em
cada pavimento, junto a estes botões, em posição só ao alcance de pessoas habilitadas (zelador, guar-
da, administrador, síndico), deve existir um dispositivo através do qual possa ser dado o alarme
geral;
- os botões referidos devem ser colocados em lugar visível e no interior de caixa lacrada com tampa
de vidro, em altura compreendida entre 1m e 1,30m acima do piso;
- as caixas referidas devem ter uma descrição sucinta de como acionar o alarme;
e - ter fonte alimentadora própria que assegure um funcionamento mínimo de 1h, para quando ocor-
rer falta de energia elétrica na rede pública;
f - possuir dispositivos de identificação de linha e de curto-circuito na rede de distribuição dos acio-
nadores.
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ANEXO IV
CÁLCULO DE POPULAÇÃO
CAPACIDADE
nº de pessoas por unidade de
passagem
TIPO DE OCUPAÇÃO CÁLCULO DA POPULAÇÃO
Acesso e
Escada Portas
descarga
A 60
2 - pessoas / dormitório 45 100
Residencial
B
1,5 - pessoas / dormitório 60 45 100
Hotéis
C
1,5 - pessoas / leito 30 22 30
Hospitais e assemelhados
D 1 - pessoa / 9,00 m² de área
100 60 100
Escritórios bruta
E
1 - aluno / m² sala de aula 100 60 100
Escolas
F Restaurantes, bares,
1 - pessoa / m² de área bruta 100 75 100
boates, etc.
LOCAIS Templos, cinemas e
1 - pessoa / m² de área bruta 100 75 100
DE teatros
REUNIÃO Ginásio de 2 - pessoas / m² de área para
100 75 100
Esportes assistentes
1 -pessoa /3.00 m² de área
G bruta para térreo e subsolo
1 -pessoa /5.00 m² de área 100 60 100
Comércio Varegista bruta por pavimentos superio-
res
H 1 -pessoa /30.00 m² de área
100 60 100
Depósito e Comércio Atacadista bruta
I 1 -pessoa /20.00 m² de área
100 60 100
Indústrias bruta
J
1 - pessoa / 40 vagas 100 60 100
Garagens não Automáticas
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ANEXO V
TIPO E NÚMERO DE ESCADAS
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ANEXO VI
RESULTADOS DE ENSAIOS DE RESISTENCIA AO FOGO DE PAREDES CONSTRUÍDAS COM MATÉRIAIS E TÉCNICAS NACIONAIS
(*) - Paredes sem função estrutural em saídas totalmente vinculadas dentro da estrutura de concreto armado,
com dimensões 2,8 m x 2,8 m totalmente expostas ao fogo (em uma face)
(H) - Ensaio encerrado sem oorrência de falência em nenhum dos três critérios da avaliação.
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