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Quarta-feira, 12 de Agosto de 2020 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Prego deste niimero - Kz: 1.360,00 Tain + sarap SAC NATUR Opa Tela pla nr Da relativa a mincio ¢ asimaturas do «Disrio Ano | da Republica 1* © 2.* serie € de Kz: 75.00 ¢ para da Republica», deve ser dirigida # lmprensa |. ces sries Kz: 73415940 | a 3 serie Kz: 95.00, acrescido do respective Nace = ED, Ln, i Henig de Raaannnenarepemtannnnd ETI xe 19352400 | imponto cdo sl, dependendo publica do conempremmaceal ys Bal ey, f 82 se ee 22590000 | "sede dy itopivioncfeir ns emi degree, AB ee sz 10013320] dng Nocl-E SUMARIO LEI QUEALTERA A LEI N&1716, DE7 DE OUTUBRO — LEI DE BASES Assembleia Nacional DO SISTEMA DE EDUCACAO E ENSINO Lain z22n (Que aller aLein* 1716, de7 de Outubro —Lei de Bases do Sistema de "educeyao eFnsino.—Revoga a Lein® 1301, de 31 de Deze, code a egslgao que contrari odsposo na presente Lt, ada o= txtigos 1242-4. 1247-Be 124°-C,erepublicn a eflrida Lek Banco Nacional de Angola Aviron 1820: ‘Alera @ n° 1 do atigo 2° do Aviso. 8/18, de 29 de Novembro, — Revoaa odispasto no n° I do ati 2° do Aviso n® 818, de29 de overt, ASSEMBLEIA NACIONAL Lei n.? 32720 de 12 de Azote Considerando que foram aprovadas, através da Lei ne 17/16, de 7 de Outubro, as Bases do Sistema de Educagao ¢ Ensino; Havendo necessidade de se alterar algumas disposigoes da referida Lei, no sentido de melhor clarficar a tipologia © a designagao das instituigdes de cada Subsistema de Ensino, reafimar o papel nuclear do Professor ¢ oreforco dorrigor € esperincia para acessoa classe, bem como anatureza termi- nal do Ensino Secundario e anatureza binaria do Susistema de Ensino Superior, que inchii o Ensino Universitario € 0 Ensino Politéenico, extinguir a monodocéncia na 5" e 6" Classes, extinguir os cursos de Bacharelato € considerar a perspectiva de extensio da Estratégia 2025 para 2050 € do papel ommipresente da 4* Revolucao Industrial ¢ das Tecnologias, A Assembleia Nacional aprova, por mandato do povo, ‘nos termnos da alinea i) don. 1 do artigo 165° e da alinea ¢) do n® 2do artigo 166°, ambos da Constituigdo da Republica de Angola, a seauinte: ARTIGO 1” (Ateragae ¢revogngao) ‘Sao allerados os artigos 11%, 15°, 16°, 17, 19°, 20°, 238, 278, 29°, 31°, 32°, 33. 358, 36°, 38°, 40°, 419,425, AAS, SOS, SLE, SS°, 38°, 59°, 615, 658, 66°, 68°, 69°, 70°, 725, 73°, 74S, 80.% 83°, 84.°, 85°, 99°, 102°, 105. 107°, 109°, 110°, 118°, 119° 124%, todos da Lein® 17/16, de 7 de Outubro, Lei de Bases do Sistema de Educagio ¢ Ensino, que passam ater a seguinte redacgao: «ARTIGO IL (Geatuitdade) 1. A gratuitidadeno Sistema de Educago e Ensino traduz-se na isengao de qualquer pagamento pela ins- crigdo, assisténcin as aulas, material escolar e apoio social, para todos os alunos que frequentam 0 Ensino Primatio nas instituigses piblicas de ensino. 2 Sem prejuizo do disposto no ntimero anterior, © Estado deve eriar condigdes para que os alunos que frequentam o Ensino Primério, nas instituigoes publico-privadas e privadas, tenham. acesso ao mate- rial escolar, desianadamente os manuais escolares em. regime de gratuitidade, 3. O Estado deve garantie promover as condigdes necessirias para tornar gratuita @ frequéncia da classe de iniciagao ¢ © T Ciclo do Ensino Secundirio, bem como o transporte, a satide ¢ a merenda escolar nas istituigdes publicas de ensino, 4. 0 pagamento da inscrigao, da assisténcia as aulas, do material escolar e de outros encargos, no Ensino Secundario e Ensino Superior, coustituem res ponsabilidade des Pais, Encarregados de Educago on dos préprios alunos, em caso de maioridade. DIARIO DA REPUBLICA 5. Para efeitos do disposto non.” 3, 0 Estado regula as condigdes ¢ os requisitos de apoio social, nos domi- nies dos transportes escolar, satide escolar e merenda escolar, sendo prioritarios os alunos cujas familias se encontrem em situagao de maior vulnerabilidade, podendo os alunos que reiinam os requisites candida- tar-se, nos termos da lei 6.0 disposto nos numeros anteriores nao prejucica recurso a bolsas de estudo cujo regime é estabelecido ‘em diploma proprio. ARTIGO 18 (edcaca0¢ promogae dos valores mors, tluicos e partis) © Sistema de Educagto e Ensino promove o res peito pelos simbolos nacionais € a valorizagao da historia, da cultura nacional, da identidade nacional, dda unidade e intesridade territorial, da preservago da soberania, da paz ¢ do Estado demeocritico de dircito, bbem como dos valores morais, dos bons costumes e da cidadania, ARTIGO 16: (Lingua de ensino) LL 2d 3. Sem prejuizo do previsto no n° 1, podem ser tilizadas as demais linguas de Angola, nos diferentes Suibsistemas de Ensino, nos termos a resilamentar em diploma proprio. 4. 0 Estado promove politicas publicas para a insergao © a massificagso do ensino das principais lingawas de comunicagao intemacional, em todos os Subsistemas de Ensino, com prioridade para o ensino do inglés € do frances, 5. As escolas consulares, como instituigses de casino pertencentes a Estados estrangeiros ministram aulas na lingua oficial dos seus respectivos Paises, sem prejuizo de Ensino da Lingua Pertugnesa, Literatura Angolana, Histéria de Angola ¢ Geografia de Angola, contibuindo para a integragao sociocultural dos seus ahmos, cujos programas curriculares so. aprovados pelo Ministerio da Bducagio, ARTIGO IT" (@strutura do Subsisema de Fi saga ¢ Ensno) LE 2 [1 ea OLE ©) Subsistema de Ensino Secundario Técnico- -Profissional; Oly OLE lod 3. Lak a [J dL} OLak Lu ARTIGO 19° (Artculacao entre os Sub sistemas de Ensino eo Sistema "Naclonal de Fermacae Profsional) 1. A articulaglo entre os niveis de conhecimen- tos, habilidades, atitudes, valores e éties garantidos pelos diferentes Subsistemas de Ensino eo Sistema Nacional de Formacao Profissional é asseaurada pelo Sistema Nacional de QualificagGes, sendo objecto de regulamentagao em diploma proprio. ARTIGO 20° (dads rina de refer énca no Sistema de Bducagao e Easno) respeitado os limites estabelecidos nos arti- 32 e27" 4, Os casos excepcionais de adiantamento esco- lar por alunos ou estudantes sobredotados, talentosos € autistas S40 regulados em diploma proprio pelos Titulares dos Sectores da Educacao ¢ Ensino Superior ARTIGO 25° (Extratura do Subsistema de EducagioPré-Escolar) 1. A Educagao Pré-Escolar estrutura-se em 2 (das) tapas: a [J 5) Jardins de Infancia, Centros Infantis ‘Comunitérios/Centros de Educagae Comuni- tiria, dos 3 aos 5 anos de idade no ano de matticula, compreendendo a Classe de Iniciagaio dos 5 a6 anos de idade. 2. AClasse de Iniciagio pode serministrada, igual- mente, em escolas do Ensino Primirio, as eriangas ‘com $ a6 anos de idadeno ano de matzicuta, ARTIGO 27° (Ensino Primsvioy LL 2. O Ensino Primario tem a duragto de 6 anos e a ‘ele tém acesto as criangas que completem, pelomenos, 6 anos de idade no ano de matrieula, 3, 0 Ensino Primrio éfeito nas seguintes condigoes: a) Da 1? 442 Classes, em regime de monodo- céncia; 6) Da 5a 6° Classes, nos termes @ regulamen- {ar em diploma proprio, ARTIGO 29° (Objectives expecitios do Enxino Primi) Os objectivos especificos do Ensino Primario sao: @ Desenvolver a capacidade de aprendiza- ‘gem, tendo como meios basicos © dominio da leitura, escrta, do céleuilo e das bases das cigncias ¢ tecnologias; DLA OL. att I SERIE -N¢ 123 ~ DE 12 DE AGOSTO DE 2020 ¢) Educar as criangas, os jovens € os cidadaos adultos para adquirirem conhecimentos, hhabilidades, atitudes, valores € ética, neces sérios a0 seu desenvolvimento, Pll ARTIGO SI (Organizagao do Ensino Seeumdaieto Geral LLL @ 1 Ciclo do Ensino Secundirio Geral com- preendeas 7’, 8."€9.* Classes e€frequentado por alunos que completem, pelo menos, 12 anos no ano de matricula; 4) OI Ciclo do Ensino Secundario Geral compreende as 10%, 11 ¢ 12* Classes ¢ frequentado por sles que campletem, pelo ‘menos, 15 anos noano de matrieula, axigo s+ (Objecuvs especies dot Cid Tatnine Sree Gea) al} 1b Permitir @ aqusigto dos findamentos das ci€ncias € teenologias € de conhecimentos necessarios no prosscznimento day estrlos tm niveis de ensino earns subsequentes, OL A [J e) Aprofundar a formagao técnica, cultural, artis- tica e das prineipais linguas de comunicagao intemacional, que censitisupote coznitivo e metodolégico apropriado para o prossegui- mento de estudos, DL {2 Promover 0 enpreandedorismo, desenvol- vendo conhecimentos, habilidades, atitudes, valores patridticos ¢ éticos para a vida activa fo expiito deinicativa, criatividade autonome AnTig0 3° (objectives dt ido ‘asin Sendo Gea) 0s abjectivos especiticas do Tl Ciclo do Ensino ‘Secundario Geral sao: a) Assegurar uma formagao sélida ¢ aprofundada muna detenninada area de conhecimento tama das princpas lingua de comunicapao internacional; b) Preparar o aluno de modo a permitir que, logo apds a cnclisio do cielo, esta qualifcado ¢ capacitado para ingressar directamente no Ensino Superior, otk Al.) bok Alb g) Favorecer a orientagao € formagao profissio- nal dos jovens, através da preparagao técnica ¢ tecnoldégica, com vista a cntrada no mar ado de abalho, ARTIGO 35° (Odjectivos gerais do Subsistema do Ensino Secundnio “Teentco Profsional) 1-1 2. Os Departamentos Ministeiais que tutelam a educagao ¢ 0 Trabalho promover a ariculagao entre ‘of Subsistemas de Ensino Técnico-Profissional ¢ 0 Sistema Nacional de Formagao Profissional a partir do ceurriculo, 3. A artculaedo prevista no niimero anterior per- mite a atribuigio de graus académicos no Sistema de Fomagie Profssional, a regulamentar em diploma proprio ARTIGO 36° (@strutara do Subsistema de Po Tecnico Profision Seeundiato tl als (b) Formagao Média Técnica. ARTIGO 38° (Onemizae da Formas Profesional Bis) LEA 2. A Formagao Profissional Basica compreende a 72, 8" € 92 Classes € é frequentada por alunos com, pelo menos, 12 anos de idade no ano de matric, ARTIGo 40° (Fermarae Meta Tenea) A Formagao Média Técnica € 0 processo através do qual se adquitem © desenvolvem conhecimentos e habilidades geris, tecnicos e teenolégicos para os diferentes ramos de actividade econémica ¢ social do Pais, petmitindo-lhes a inser¢ao na vida laboral € 0 exarcicio de uma actvidade profissional c, mediante critrios, 0 acesso a0 Ensino Superier Antigo 41° (Organizacan da Ferman Média Teen) 1. ABarmagio Mesa Ténica conespende aol Ciclo do Ensino Secundario Técnico ¢ realiza-se apos a con- clusao da 9." Classe com uma duragao de 4 anos cm ‘escolas do Ensino Secundirio ‘Téenico-Profissional e nos Centros de Formagio Profssional, com curiculo iparado. 21 3. Os alunos a partir dos 15 anos de idade tém acesso a Formagao Média Técnica. anmigo #2 (Objcaver ecto da Formasie Média Tenn) Os objectives especificos da Formagao Média ‘Técnica sto os seguintes @ Ampliar, aprofiindar € consolidar os conheci- mentos, as eapacidades, os habitos euburais, as atitdes, aptidees e as hablidades adqui- ridas no I Ciclo do Ensino Sccundario Técnico-Profissional, correspondentes 4 Formagio Profisional Basia OL 4426 DIARIO DA REPUBLICA OLE ald LL ARTIGO.H (Objectives especiicns do Subsistema ie Formagao de Professores) Os objectivos gerais do Subsistema de Fermagiio de Professores sto of seguintes: alk +b) Formar professores e demais agentes de edu- cago com slides conhecimentos cientificos, pedaséaicos, metodolégicos, linguisticos, cculturais, éenicos ¢ humanos, OLA Lk OLd Al-1 ARTIGO 50: (Oraunizagto do Ensino Superior Pedagisico) LE} 2. 0 Ensino Superior Pedagogico pode ser de graduagio, outorzando o arau de licenciado. 3. O Ensino Superior Pedagézico pode ser de pos-ara- duago, outorgando os graus de Mestre ¢ Doutor, 4. O Ensino Superior Pedagéaico pode ser de pos- saraduagio, nfo conferente de grau académico, sob a forma de agregagio pedagézica, outorgando o diploma de especializagio. SLL 6[ aRTIGO Si. CObjectivos especitios do Busine Superior Pedagiaico) [I ‘@ Assegurar a formagio de individuos, habili tando-os para o exercicio do servigo docente ¢ de apoio 4 docéncia, ao nivel de gradua- go © pés-graduagao, outorgando os graus de Licenciado, Mestre ¢ Doutor; Garantir o Ensino Superior Pedagégico ao nivel de pds-graduagio, nao conferente de grav académico, sob a forma de agrega- 0 pedagogica, conferindo 0 diploma de especializasao bck O.} 2) evoaad), P Revogade). » ARTIGO $52 (Organizaeto do Subsistema de Educagao de Adultos) 1.0 Fisino Primario de Adultos divide-se em dois médulos ¢ organiza-se da seauinte forma a} vLd 2 Luk a} Dik ©) 01 Ciclo do Ensino Secundario Técnico, com cursos de Fonnagao Profissional Bisica, que compreende as 7, 8° €9* Classes; @ 0 Il Ciclo do Ensino Secundario Técnico- -Profissional com cursos de Formagio Media ‘Tecnica, compreende as 10°, 11", 12° € 132 Classes. 3.1 4, Os Departamentos Ministeriais que mtelam a Educasao € 0 Trabalho estabelecem os mecanismos de implementagao da formagao técnico-profissional de base, dos individuos carentes de adequada forma- ‘glo escolar e sen alinhamento com o Subsistema de Ediucagio de Adultos. ARTIGO 58° (Tipeloga de instimicoes de adcagae Pré Escolar de Ensino Primirioe de Ensino Secimdrio) hd @ Creches; (b) Jardins-de-infancia e Centros Infantis Comuni- tirios/Centros de Educagio Comunitirios. ARTIGO $9 (@esignasio das Inatituisoes de EducasioPré Escolar, de sino Primiviee de Ensino Secunda) 4 a [I 6) Jardins-de-infancia, Centros Infantis Comuni- tiios/Centros de Edueagio Comumitéria, dos 3.205 5 anos de idade no ano de matricuta 3. AS Institigoes de Ensino Secundirio desi- gnam-se' ott bl} 6} Escolas Técnicas, sempre que ministrem cursos de Formagio Profissional Bésica, correspondente ao I Ciclo do Easino Técnico -Profissional numa area de Formagao; Escolas Politéenicas, sempre que ministre cursos de Formagae Profissienal Basica, correspondente a0 I Ciclo doEnsino Técnico -Profissional em virias areas de formago, @ I SERIE -N¢ 123 ~ DE 12 DE AGOSTO DE 2020 4427 ¢) Instimtos Técnicos, sempre que minis trem cursos de Formagso Media Tecnica, correspondente ao IT Ciclo do Ensino ‘Técnico-Profissional numa érea de formagio; P Institutos Politéenices, sempre que minis- trem cursos de Formagio Média Técnica, comespondente ao If Ciclo do Ensino ‘Técnico-Profissional em varias areas de fomagao, old Wl 4 As instituigoes do Ensino Secundério publicas sgozam de autonomin pedagégica, finnneeira, adminis- trativa € patrimonial, que se traduz na prerrogativa de tomar decisGes sobre diferentes matérins relativas a sua organizago e funcionamento, nos termos a regu lamentar em diploma prope ARTIGO 64 (vatarera binirta do Substtema de Ensino Supericr) 1. O Subsistema de Ensino Superior tem natureza binéria, caracterizada pela integracio, no seu seio, de Instituipbes de Ensino Universitario © de Ensino ‘Superior Politécnico, 2[-1 3. A organizagao autonoma consiste na implanta- fo de un regime organico em que as Instituigdes de Ensino Universitario € Ensino Superior Politéenico no dependen unas das outras, ALL ARTIGO 68." Casino Universitit) 1. OEnsino Universitério é vocacionacdo para a for- ‘magao cientifica solida, numaperspectiva de realizagao de actividades de investigagao cientifica fundamental, aplicada ¢ de desenvolvimento experimental, visando assegurar uma formagao cicntifico-téenica que habilite para 0 exercicio de actividades profissionais ¢ cultu- ‘nis, participando na resolugso dos diversos prob lemas dda sociedade, 2 O Ensino Universitirio € ministrado nas Academias de Altos Estudos, Universidades, Institutes ‘Superiores Universitarios e Escolas Superiores Univer- sitarias. 3. 0 Bnsino Universitario habilita a obtengao dos atau académicos de Licenciado, Mestre e Doutor: ARTIGO 66: (Ensino Superior Paitéentcoy 1. © Ensino Superior Politéenico é vocacionado para a formago técnica avangada, orientada profissio- nalmente, numa perspectiva de investigagdo aplicada € de desenvolvimento experimental, dirigido @ com- preensio ¢ solugao de problemas concretos, visando proporcionar uma solida formagio cultural e técnica de nivel superior 2. 0 Ensino Superior Politecnico € ministrado em. Institutos Superiores Témnicos € Politécnicos © em Escolas Supetiores Técnicas, 3. O Ensino Superior Politécnico habilita & obten- io dos graus académicos de Licenciado, Mestre € Doutor. 4, (Revosado), ARTIGO 68° (Graduacio) 1. Agraduagéo compreende onivel de Licenciatura 2. Revoxado), 3. A Liceneiatura corresponde a cursos com a duragao de quatro a scis aes ¢ tem como objective pemnitir, 20 candidato que tena conctuido o IT Ciclo do Ensino Seeunditio, a aquisigio de conhecimentos, habilidades, valotes ¢ praticas fundamentais dentro de tum ramo do conkecimento especifico ¢ a subsequente formagao profissional ou académica especifica ARTIGO «9° (Pos-Graduaga0y 1. Revogado). 2. A Pos-Graduacao tem dois niveis: o Mestrado € © Doutoramento, 3. O Mestrado, com a duragio de dois a trés anos, tem como objective essencial © aprofimdamento da ‘competénia cientifiea dos lcenciados, AL 5. As Instituigdes de Ensino Superior podem ofere~ cer programas de Pés-Doutoramento, niio conferente de grat académico, que visam 0 aprofundamento, por parte dos candidatos, de competéncias derealizagao de investignedo cientifica auténoma, 6. AP6s-Graduagio, nao conferente de grat acadé- ico, tem como objectivo 0 aperfeigoamento técnico do ndividuo que tenha concluido um dos niveis da for magao graduada e compreende: @ A capacitagto profissional, com cursos de duragio variada; B) A especializagio, com cursos de duragio minima de um ano, em fiangao das areas do conhecimento. ARTIGO 70° CCstiniges de Ensmno Superior) 1, As Instituigoes de Ensino Superior sto centros ‘vocacionados para apromogao da formagao academia eprofissional, da investiga cientifica e da extensio Universitaria, com personalidade juridica propria, nos termos da presente Lei e demais leaislacao aplicavel 2 © modo de criagao, cstruturagao, funciona mento € estingo das InstituigGes de Ensino Superior referidas no nimero anterior obedece a lewislagio do Subsistema de Ensino Superior 4428 DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 72° (pos de Lnstiticaee de Enso Superior) 1. As Instituigoes de Ensino Superior, em simeao dda natureza universitéria ou politéenica, e das patti- cularidades das suas actividades nos dominios do censino, da investizagao cientifica € da extensio uni- versitiria, constituem-se em: 4) Academias de Altos Estudos, sempre que se dediquem especificamente formagao pos- -araduada do mais elevado padrao cientifico fou tecnoldgico numa tinica area do saber, orientadas para a cringio, transmissio divulzagao do conhecimento e da tecnolosia, asscnles na investigagdo cientifica funda- mental e aplicada e no desenvolvimento experimental, Universidade, sempre que se dediquem a for ‘magao graduada e a formagao pés-eraduada, fem mais de trés Areas do saber, orientadas para a criagio, transtissio € divulgacio do conhecimento, assentes na investizacao cientifica fundamental ¢ aplicada, no desen- volvimento experimental € na extensio luniversitii Institutos Superiores, sempre que se dediquem 4 formagao grackiada € a formagao pos-gra- cduada, a investigagdo cientifica e a extensto luniversitéria em das ou mais freas do saber, Escolns Superiores, sempre que se dediquem 4 formagao ataduada, a investigagao cient fica € @ extensto universitéria, numa drea do saber 2 Os Institutos Superiores constituem-se em: @) Institutos: Superiores Universitarios, sem- pre que se dediquem a formagio sraduada © pos-gradnada académica e profissional, orientadas profissionalmente e vocacionadas para atransmissto do conhecimento, a inves- tignedo cientifica fundamental € aplicada © 4 extensiio miversitéria, em alé 3 areas do saber, com patticularincidencia nas Cigncias Exactas ¢ da Notureza, Ciéncias Médicas € da Sade, Cigncias Agririas ¢ Veterinérins, Ciencias Sociais e Humanidades, Institutos Superiores Politécnicos, sempre que se dediquem a formacdo sraduada € a formagio.pés-araduada, orientndas profis- sionalmente, em dus ou mais éreas do saber, vocacionadas para a transmisséo do conhie- cimento, a investigagao cientifica aplicada © 4 extensio universitria, com incidéncia nas Engenharias e Teenologias ©) Institutos Superiores Técnicos, sempre que se dediquem a formagao araduada ¢ pos-ara~ dduada, orientadas profissionalmente, noma ‘rea do saber, vocacionadas para a transmis- s8odoconhecimento, a investizayao cientifica aplicada ¢ a extensio universitéria, com inci- dencia nas Engenharins ¢ Tecnolosias. » a b 3. As Eseolas Superiores constinnem-se em: @ Escoles Supetiores Universitirias, sem- pre que se dediquem a fonmaeao graduada, ‘arientadas profissionalmente e vocaciona- das para a transmissao do conhecimento, & investigagao cientificn fundamental © apli- cada ea extensio universitiria, numa drea do saber, com ineidéncia nas Ciéncins Exactas € da Nalureza, Ciencias Médicas e da Sait, Ciéncias Agriias ¢ Veterinarias, Cigncias Sociais e Humanidades; b) Escolas Superioves Técnicas, sempre que se dediquem a formagao graduada numa érea do saber, otientadas profissionalmente © vocacionadas para a transmissao do conhe- cimento, a investigagao cientfica aplicada ¢ f extenstio universitiria, com ineidencia nas Engenharias € Tecnolosias. 4, A utilizagao da designagéo dos tipos de institui- ‘¢8es de ensino previstas no presente artigo € reservada cexclusivamente as Instituigdes de Ensino Superior 5, Aslnstituigdes de Ensino Superior organizam-se ‘en diferentes unidades organicas, cuja denominagiio depende da sua especificidade complexidade, nos termos definidos em regulamento préprio. 6. As designagées das unidades ompanicas mencio- nnadas no nfimero anterior néo ge devem confundir com as designagGes das Instituigdes de Ensino Superior, mencionadas nos n.* 1, 2€ 3 . ARTIGO 73° (Gens do Saver mas Instiues de Enso Supertn) 1, As areas do saber a considerar no Ensino Universitario € no Ensino Superior Politécnico so definidas em regulamento prépr 2-1 3.1 4, Cabe as Instituigdes de Ensino Superior propor as respectivas areas, tendo em conta as concepgies cientificas previstas no seu Plano Estratégico de Desenvolvimento, bem como as necessidades € as prioridades de desenvolvimento local ¢ nacional, nos termos do n°1 do presente artigo, ARTIGO 14° (Nomesassoclads 20 pes de Tnsttug oes de Ensino Superior) 1, Na designagio de Institnigdes de Ensino Superior podem ser adoptados nomes com referencias de herdis nacionais ¢ personalidades que se destacaram no desenvolvimento das cigneias e da cultura, sempre ‘com @ denominaeao da localidade em que se insere a instituisae de ensine. 2. As Instituigdes de Ensino Superior adoptam, homes diferentes da respectiva Entidade Promotora das demais instituigbes da vida nacional, devendo cenaliecer, a cigncia, a cultura, o patriotismo ¢ a moral ¢ distanciarse da vulgaridade, da banalizagao e de ‘outras representagdes ofensivas aos valores nacienais. I SERIE -N¢ 123 ~ DE 12 DE AGOSTO DE 2020 4429 3. A determinago dos nomes associados as Instinuigdes de Ensino Superior ¢ efectrada em fun- gio do disposto na presente Lei e demais legislaga0 aplicavel ARTIGO 90* (Orpanizasao denctiviades de invesigaso cients) 1. As Instituiges de Ensino Superior devem estru- turar-se e assegurar as condigSes minimas necessérias A realizagao de actividades de investigacao cientifiea € desenvolvimento experimental, transferéncia de tecnologia ¢ inovagiio, em conformidade com as res- pectivas areas do saber. 2 A carga horaria dos docentes universitirios deve ser estrutnrada de forma a garantirse a exe- ccugio de actividades de nvestigagio fundamental ou basica, aplicada c/ou desenvolvimento experimental, por screm inerentes a actividade docente no ensino superior: ARTIGO (CEdueass0 Especial) A Educagao Especial € uma modalidade de ensino transversal a todos os Subsistemas de Ensino e ¢ dest- nada ais pessoas com defici€ncias € aos educandos com altas habilidades, sobredotados e autistas, visando a sua integragio sécio-educativa ARTIGO 84" (Objectives especticas da Mdaldade de Bdncagio Especial) 1. Os objectivos especificos da Modalidade de Educagdo Especial sto os seauintes: alk OLE OLE 'g) Criar condigdes para 0 desenvolvimento das habilidades, capacidades © potencialidades dos alunos com altas habilidades, sobredota- dos, talentosos ¢ autistas. ARTIGO 8S (Orzanizacto da Modatidade de Educacao Especial) LE} 20-1 aluk bLJ O Lb 3L-] 4. As formas de organizacao do processo de ensino © aprendizagem dos alimos com altas habilidades, sobredotados, talentosos e autistas so regulsdas em diploma proprio. ARTIGO 9° (Propinas, taxa eemetuments) wpe 1. 1 4.0 valor das propinas ¢ dos emolumentos prati- ccados nas Instituiges Privadas ¢ Publico-Privadas de Ensino € detetminado por crtérios de qualidade, recwr= sos educativos, tipo e regime dos agentes de educagao ensino, empregabilidade das formagdes, exeelen- cia dos trabalhos de pesquisa, publicagio de trabalhos cientificos © em fungao da classificagao obtida no proceso de avaliagao, devendo as instituigoes ser agrupadas por categorias, nos termos a regulamentar ‘em diploma prépri. ARTIGO 102: (Nives de adinistragio do Sistema de Eaucap io € sino) 3 Kiel do Adit Coa do Bad € criado um Conselho Nacional de Baducagao € Fnsino, ‘como espaco de concertagao alargada sobre matérias inerentes ao desenvolvimento do Sistema de Educagao fe Ensino, sob dependéncia orginica do ‘Titular do Poder Executivo, cyjo regime € estabelecido em diploma préprio. AL 1. Os curriculos para a Educagio Pré-Escolar, © Ensino Primario € © Ensino Secundario tém carécter nacional ¢ sao de cumprimento obrigatérie, devendo propiciar o didlogo efectivo entre os saberes locais € Lniversais, nos termos a aprovar pelo Titular do Poder Executivo. 2 Para a execugiio do que se estabelece no niimero anterior, 20% dos contetidos curriculares para a Educagio Pré-Escolar, Fnsino Primario € Ensino Sccundario sio de responsabilidade local, nos termos, a regulamentar em diploma proprio. 3. Os curriculos para o Ensino Superior [...} 4.4 5. Os curiculos das escolas consulares ¢ intema- sionais sedeadas em Angola [ ARTIGO 107 (Resi de requéncia transcao) 1. 0 acesso ¢ frequéncin do Ensino Superior por ‘qualquer candidato supe compatibilidade entre a for- aca realizada no Ensino Secundério € a formacao pretendida, sem prejuizo do disposto no n.° 3 do ati 120 62° da presente Lei. 3.[-1 ARTIGO 109" (tales a atibuir nos diferentes Nives de Fnsino) 4430 DIARIO DA REPUBLICA OL Pk g) (Revogada), Alok alk Dlok PLA Kmigo 110° (Grassi os ites Nios de Faxing) LE al.) DL} ©) Revogado), A@lk OL PLk 2d AKTIGO 118° (avataga do Sema de Edueaco Enso) 1. A avalingao do Sistema de Hucagao e Ensino consistena aferigao da qualidade do desempenho ¢ dos resultados aleangados pelas Instituigbes de Bducagio ¢ Ensino e demais estruturas do sistema nos domi- nios da organizagio, administragao e gestio do ensino, formagao ¢ investigagio com vista @ assegurar ast cficigneia eeficdca, 2 A aferigio da qualidade do desempenho e dos resultados aleangados pelas Instituiges de Educagao « Bnsino deve ter como base um conjunto de normas, mecanismos € procedimentos coerentes ¢ articula- dos que asseguram a eficicia e eficigneia do Sistema ‘Nacional de Educagio € Ensino, expresso no Sistema ‘Nacional de Avaliagao e Garantia de Quatidade, 3. A avaliagao do Sistema de Educagéo © Ensino processa-se nas seguintes modalidades: © Acaliagio Interna; ) Avaliagao Extema 4.0 Sistema Nacional de Avaliagao e Garantia de (Quilidade aplicavel a cada Subsistema de Ensino € cstabelecido em diploma proprio. ARTIGO 119° (Crtagao de Instiaigoes de Bnsino) L Ded @ [J DLE OLE OL] 2 Lol 3. 0 regime de criago, organizagio € fimcio- rnamento das Tnstituigoes de Ensino Militares © Para-Militarcs ¢estabelecido em diploma préprio, cujo teor deve, entre outros, prevera ideutificagao das areas de conhecimento em que devem promover 0 ensino, a investigagao cientificae a extensfo universitaria» ARTIGO2 Cditeanento) GARTIGO 124.4 (Transiortedade do Ensino Secunda Pedagogieo) 0 Ensino Secundirio Pedagogico da progressive ‘mente lugar ao Ensino Superior Pedags ‘com um plano € prazos atticulados entre os sectores ‘que tutelam a Educagao € o Bnsino Superior, nos ter~ mos do artigo 49° e seguintes da presente Lei. ARTIGO 1248 (Regime Transiéri dos cursos de Bachar lao ‘para cursos de Licenlatara) 1. As Instintigdes de Ensino Superior que a data dda publicagio da presente Lei ministrem cursos de Bacharelato devem descontinuar o seu funcionamento, deixando de os ministrar logo que os mesmnos sejam. coneluidos; 2. As Instituigoes de Ensino Superior interessadas ‘em manter os referidos cursos a0 nivel da Licenciatura devem reformular o projecto pedageaico erespectivos planos eurriculares, de acordo com a leaislagdio apli- ccvel, de modo que a sia coneluso passe a ocorrer a0 nivel de Licenciatura, 3. As propostas de reformulagae dos cursos de Bacharelato para cursos de Licenciatura devem ser submetidas @ aprovagao do Departamento Ministerial responsivel pela Gestio do Subsistema de Ensino ‘Superior, nos termos da lei 4, Pata efeitos do disposto do mimero anterior, 0 Departamento Ministerial responsével pela Gestio do Subsistema de Ensino Superior deve definir um prazo para a reformulagao dos cursos de Bacharclato para ‘cursos de Licenciatura ARTIGO 1246 dequacio) As instituigGes de ensino em funcionamento que nao estejam em conformidade com o disposto na pre- sente Lei devem conformar-se as referidas disposigoes no prazo de 24 meses, contados a partir da data de ‘entrada em vigor da presente Lei, apresentando, para 0 feito, um Plano Especifico de Adequagao a entidade ‘competente pela supervisao ou licenciamento da sua actividade, Arig 3° eepubiteaea0) E aprovada a republicagdo da Lei n® 17/16, de 7 de Outubro — Lei de Bases do Sistema de Faucagao e Ensino, ‘ancxa 8 presente Lei e que dela € parte intearante. ARTIGO 4° @ividas combs) ‘As dhividas e as omiss®es resultantes da interpretagho & 4a aplicagio da presente Let sto resolves pela Assembleia Nacional I SERIE -N¢ 123 ~ DE 12 DE AGOSTO DE 2020 4431 ARTIGO 8° (Entrada em visor A presente Lei entra em vigor a data da stn publicacio. Vista © aprovada pela Asscmbleia Nacional, em Luanda, 10s 20 de Maio de 2020. © Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos. Promulgada aos [.] de] de 2020, Publique-se, Luanda, aos 23 de Julho de 2020. ( Presidente da Reptblica, Joo Mauer Gongatts Lourengo, Anexo a que se refere 0 artigo 3.° da Lei que Altera aLeine 17/16 REPUBLICACAO DA LELDE BASES DO SISTEMA DE EDUCACAO E ENSINO — LEIN? 17/16, DE 7DE OUTUBRO CAPITULO I Disposicoes Gerais ARTIGO 1 (Objecto) A presente Lei estabelece 0: pr do Sistema de Educagao e Ensino. ARTIGO 2° icipios e as bases gerais (Educasio Sistema de Educapde ¢ Ensino) 1. A Educacao € um processo planificado ¢ sistemati- zado de ensino ¢ aprendizagem, que visa preparar de forma, integral o individuo para as exigéncias da vida individual e colectiva e se desenvolve na convivéncia humana, a fim de ser capaz de enfientar os prineipais desafios da sociedade, especialmente na consolidagao da paz e da unidade nacional ena promogao e protecgéo dos direitos da pessoa humana € do ambiente, bem como no processo de desenvolvimento cientifico, técnica, tecnoléaico, econsmico, social ¢ cultu- ral do Pais. 2. 0 Sistema de Eadueagio e Ensino € 0 conjunto de estru- turas, modalidades e instituigdes de ensino, por meio das quais se realiza o processo educative, tendente a formagio harmoniosa ¢ integral do individuo, com vista & construgtio de uma sociedade livre, democritica, de diteito, de paz € progresso social __ARTIGO 5= abit de aptiagao da Lay A presente Lei aplica-se ao conjunto de estruturas, moda- lidades e instituigdes que constituem o Sistema de Educagtio © Ensino em todo o territério nacional ¢ tem por base a Constintigao da Repibblica de Angols, a Estratégia Nacional de Desenvolvimento e as Politicas Nacionais de Educagto. ARTIGO4 (ine do Sistem de Edcagtoe Ensino) Sistema de Educaedo ¢ Ensino tem os seauintes fins ‘a) Desenvolver harmoniosamente as capacidades inte- lectuais,laborais,civicas, morais, cas, estéticas € fisicas ¢ 0 sentimento patritico dos cidadaos, especialmente os jovens, de maneira continua ¢ sistenritica e elevar 0 set nivel cientifico, tecnico e tecnolégico, a fim de contribuir para © desen- vvolvimento socioeconémico do pais, b) Assegurar a aquisigio de conhecimentos e com petencias necessarias a uma adequacla ¢ eficaz participagao na vida individual e colectiva: ©) Formar tum individuo capaz de compreender os problemas nacionais, regionais e intemacionais de forma critica, construtiva e inovadora para @ sua participacdo activa na sociedade, & luz dos principios democraticos, @ Promover o desenvolvimento da conscigncia indi- vidual ¢ colectiva, em particular orespeito pelos valores e simbolos nacionais, pela dignidade Inumana, a tolerdncia ¢ cultura de paz, a unidade nacional, a preservagio do meio ambiente © 3 continua melhoria da qualidade de vida, ©) Fomeatar 0 respeito mituio € 05 superiores interes ses da nac2o angolana na promogio do direito e respeito a vida e 4 dignidade humana, 4 liber- dade ea integridade pessoal ecolectiva, f Desenvoivero espirito de solidariedade entre os povos em atitade de respeito pela diferenca, permitindo ‘uma saudavelintegraedo rexionale ntemacional;, 8) Garantir a exceléncia, 0 empreendedovismo, @ eficigncin ¢ a eficacia do processo de formagio intesral do individuo. CAPITULO IL Principios Gerais do Sistema de Educaciio ¢ Ensino ARTIGOS* Puineinios erat) © Sistema de Fducacto Fnsino rege-se pelos prin- cipios da legalidade, da intearalidade, da laicidade, da imiversalidade, da democraticidade, da gratuitidade, da obrigatoriedade, da intervengio do Estado, da qualidade de servicos, da educacdo € promosao dos valores morais, civi- 05 € patrdticos e da lingua de ensino. ARTIGOS? (Lezlidade) Todas as instituigdes de ensino e os diferentes actores parceiros do Sistema de Educagao ¢ Bnsino devem pati- {ar a sua actuagaio em conformidade com a Consituigio da Republica de Angola ele. ARTIGO7® uvesralidadey © Sistema de Educagio e Ensino assegura a cor- respondéncia entre os objectivos da formacio € os de desenvolvimento do Pais, que se materializam através da Lmidade dos objectivos e contetlos de formagio, earantindo a atticulagao horizontal ¢ vertical permanente dos subsiste~ ‘mas, niveis e modalidades de ensino. 4432, DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 8° (Laieidade) © Estado assegura, independentemente da confissao religiosa, a primazia da prossecugao dos fins do Sistema de Educag4o € Ensino e dos objectivos estabelecidos para cada Subsistema de Ensino, 0 acesso aos diferentes niveis de ensino desde que estejam preenchidos os requisitos estabe- lecidos e a nto exaltagio dos ideais de qualquer rel instituigdes de ensino ARTIGO 9* (Cniversaldade) 0 Sistema de Educagao ¢ Ensino tem cardcter miversal, pelo que, todos os indivicinos tam isnais direitos no acesso, na frequéncia © no sucesso escolar nos diversos niveis de ensino, desde que sejam observades os critérios de cada Subsistema de Ensino, assegurando a inchiséo social, a sualdade de oportunidades e a equidade bem como a proi- biigdo de qualquer forma de discriminagao, ARTIGO 10° einoeratciade) (Sistema de Eétcagao e Ensino tem earicter democr’- tico, pelo que, sem qualquer distingao, todas os individnos directamente envolvidos no processo de ensino ¢ aprenci- zagem, na qualidade de agente da educagao ot de parceiro, tém direto de participar na organizagao e gestao das extn turas, modalidades ¢ instituigoes afectas a Edncagao, nos termos a regulamentar para cata Subsistema de Ensino. aRTIGo 1+ (rataititae) 1. A gratuitidade no Sistema de Educagdo ¢ Ensino tra- duz-se na isengio de qualquer pagamento pela inscrigao, assisténcia as aulas, material escolar e apoio social, para todos os alunos que frequentam o Ensino Primério nas insti- tuigdes pablieas de ensino! 2. Sem prejuizo do disposto no niimero anterior, o Estado, deve criar condigées para que os alunos que frequentam 0 Ensino Primario nas instituigdes publico-privadas e priva- das tenhamn 0 acesso a0 material escolar, designadamente os ‘manuais escolares em resime de grawitidade® 3. O Estado deve garantir © promover as condigdes necessirias para tomar svatuita 2 frequéncia da Classe de Iniciag4o € © I Ciclo do Hnsino Secundério, bem como o transporte escolar a sade escolar € a merenda escolar nas instituigdes publicas de ensino. 4.0 pagamento da inscrigao, da assisténcia as aulas, do material escotar e de outros encargos, no Ensino Secundario ¢ Ensino Supetior, constituem responsabilidade dos Pais Encarregados de Eaducago ou dos préprios alunos, em caso demaioridade "aura po rig 1° a Len” 32 — Lat que Aga 2 La n° 116. de 7 de (mir Li de Bs do Stern de Beg ests, pbleta elo Dio de Rapubcan 123,40 128 Age, Sere aura plo atue 1 da Len? 32-— Lei que Ala 2 Let n° 1716 de 7 de Repeas* 123, de 12 de Ago, See 5. Para efeitos do disposto no n° 3 do presente artigo, © Estado regula as condigoes € os requisitos de apoio social, nos dominios dos transpertes escolar, snide escolar ‘e merenda escolar, sendo priortarios os alunos eujas fami- lias € encontrem em situagao de maior vulnerabilidade, podendo os alunos que retinam os requisitos candidatasse, nos termos da lei! 6. 0 disposto nos nimeros anteriores no prejudica © recurso a bolsas de estudo cujo regime € estabelecido em iploma préprio, ARTIGO 12° (Obrigateedadey 1. A obtigntoriedade da Fducagto traduz-se no dever do Estado, da sociedade, das familias e das empresas de asse- saurar € promover 0 acesso € a frequéncia ao Sistema de Educagdo ¢ Ensino a todos os indiviciuos em idade escolar 2. A obrigatoriedade da Educagao abrange a Classe dda Iniciagao, © Ensino Primario € 0 T Cielo do Ensino Secundério ARTIGO 13° (Cntervencao do Fstado) 1. Ao Estado através do Titular do Poder Executivo incumbe as atribuigdes de desenvolvimento, resulagio, coordenagiio, supervisao, fiscalizayio, controlo e avaliagao, do Sistema de Educagio ¢ Ensino. 2.A iniciativa de desenvolvimento da educagio é uma responsabilidade do Estado, complementada pela iniciativa empreendedora de entidades privadas ou pablico-privadas, nos termos a requlamentar em diploma préprio. 3. No excrcicio do poder reaulamentar, © Titular do Poder Executivo aprova e implementa politicas € normas sobre a ormanizagao, fincionamento € desenvolvinnento do Sistema de Educagio € Ensino, nos seus diferentes sub- sistemas € niveis, independentemente da natureza publica, privada e ptiblico-privada que as instituigBes de ensino pos- sam revestir 4. 0 Estado pode apoiar iniciativas para o desenvol- vimento de Instituigées Privadas © Piblico-Privadas de Ensino no desempenho efectivo de uma fungao de interesse piblico, desde que intesradas no Plano de Desenvolvimento da Ealucagao. ARTIGO 4 (Qualidade de srvicos) No exercicio da actividad educativa, as instimigoes de ‘ensino devem observar elevados padres de desempenho alcangar os melhores resultados no dominio cientifico, téenico, tecnolégico e cultural € na promogae do sucesso ‘escolar, da qualidade, da exceléncia, do mérito e da novagao. ARTIGO 15° (Educactoe promoste dos valores moras, civios« parities) © Sistema de Educago e Ensino promove o respeito pelos simbolos nacionais € a valorizagio da histéria, da ‘cultura nacional, de identidade nacional, da unidade ¢ inte- Saad plo aig Lda Le a 32 — Le ue Allee Lin? 176 de 7 de I SERIE -N¢ 123 ~ DE 12 DE AGOSTO DE 2020 4433, sridade teritoral, da preservagao da soberania, da paz € do Ftado democratico de direto, bem como dos valores morais, dos bons costumes e da cidadaniat ARTIGO 16° Lingua deensino) 1. 0 ensino deve ser ministrado em portugues. 2.0 Estado promove e assegura 8 eondiges humanas, cientifico-téenicas, materiais e financeiras para a expan. so € generalizagio da utilizagao no ensino, das linguas de Angola, bem como da lingua gestual para os individuos com deficigncia auditiva 3, Sem prejuizo do previsto no n® 1 do presente artizo, podem ser utilizadas as demas linguas de Angola nos dife- rentes Subsistemas de Ensino, nos termos a regulamentar «em diploma proprio" 4. 0 Bstado promove politicas publicas para a insereo a massificagso do ensino das principais linguas de comi- hicago internacional, em todos os Subsistemas de Ensino, com prictidade para o ensino do inglés e do francs" 5. As escolas consulares, como instiuigdes de ensino pertencentes a Bstados estrangeiros ministram aulas na line ava oficial dos seus respectivos Paises, sem prejuizo do Fnsino da Lingua Portuguesa, Literatura Angolana, Histéria de Angola e Geoarafia de Angola, cantribuindo para a inte- sragio sociocultural dos seus alunos, eujos. programas cuuriculares, sto aprovacdos pelo Ministerio da Educagao’. CAPITULO I Organizagiio do Sistema de Educasio ¢ Ensino seccaor stratura de Sister de Eaacagio © Eni ARTIGO 17° Gxcuwrs) 1. O Sistema de Educaco ¢ Ensino € unificado ¢ esti cconsttuido por seis Subsistemas de Ensino e quatro Niveis de Fnsino, 2. Os Subsistemas de Ensino so os sesuintes 4) Subsistema de Faucagao Pré-Escolar; ) Suipsistema de Eosino Geral, ©) Subsistema de Ensino Secundirio Técnico-Profis- nal; @ Subsistema de Formagao de Frofessores, * xan plo atgn 1? de Leia? 32— Lei gic Aaa a Leu? 1716 de 7 de Ropeas* 125, de 1? de Ago, [See 5 Afro plo oto 1° Lain $2 — Lt gp Aka a Lain 1716, de 7 de (unio Le de asc Satna de uesque vita, pblsia elo Due de epic 123-de 12 de Ago, See © anand plo sign 1° de Lan 32 — Ll gp Aer aL 1716, de 7 de Cvnibro— Lei de Bre Stn de ug eB, plein el lo de Repablean” 123, de 12deAgoio, See Ado plo ago 1° do Let n* 52 — Le ue Aa aL n° 1718, de 7 de ‘nibs ~ Lid Be do Stn de Bug est, pbleta pel Dario de Rapucan 123,46 128 Age, Sere ® usd plo eign 1° da Leia 32 — Le gue Ata aLein? 1716, de 7 de Repeas* 123, de 12 de Ago, See @) Suibsistema de Educagto de Adultos, A Subsisterna de Ensino Superior 3. Os Niveis de Ensino sio os seguintes: «@) Faducagao Pré-Escolar, ) Ensino Primério; ©) Ensino Secundrio, 4) Ensino Superior ARTIGO 18° (Regime de mobidade) 0 regime de mobilidade em cada um ou entre diferentes Subsistemas de Ensino € objecto de diploma proprio. ARTIGO 19° 108 Suibsitemas de sino € Sistema Nacanal Ae Formasio Proissona) 1, A atticulagao entre os niveis de conkecimentos, habi- lidades, atitudes, valores e ética, garantidos pelos diferentes Subsistemas de Ensino ¢ o Sistema Nacional de Formacao Profissional € assegurada pelo Sistema Nacional de ‘Qualificagdes, sendo objecto de reaulamentagao em diploma proprio’ 2.Na atticulagao entre os subsistemas de ensino, as areas transversais, tas como o ensino das linguas, a educacéo cul- tural e attistica, a educagio fisica e desportos, a educacio moral e civica, a educago politica e patridtica e outras,tém. sestratezias especificas de desenvolvimento, tendo em conta as particularidades de cada subsistema, nos termos a regula mentar em diploma proprio, ARTIGO 2 (aes inimas de referéncia wo Sistema de Educa 0 ¢ Enso) 1. As idles minimas de referencia para 0 acesso € fre ‘quéncia de cada nivel de ensino so as estabelecidas para cada Subsistoma de Ensino e constam no Organigrama do Sistema de Educagao Ensino, estruturados sob a forma horizontal ¢ vertical, constantes dos Anexos 1 ¢ 2 da pre- sente Lei e que dela sto partes integrantes, respeitados os limites estabelecidos nos artigos 23.° ¢ 272" 2. A frequéncia dos diferentes niveis de ensino, obser- vvando as idades minimas de referéncia estipuladas, com 3 tolerancia de ate 2 (dois) anos de atraso considera-se Ensino Regular. 3. Afrequéncia dos diferentes niveis de ensino com mais «de 2 (dois) anos em relagao as idades minimas de referéncia considera-se Ensino de Adultos, devendo existir condigoes tecnico-pedagoaicas diferencindas. 4. Os casos excepcionais de adiantamento escolar por ‘ahinos ou estudantes, sobredotacles, talentosos e autistas 0 reaulados em diploma préprio pelos Titulares dos Sectores dda Balucagao € do Ensino Superior, (ardentase ‘Outubro — Les de Bes do Sista de Baca © Bsino, pica pelo Pro a Repiean” 125, de13de Azote [See w. Aura peo aig Lda Len? 32 — Lal que Als 4 Lak m7 1716 7 nin Lede Bae o Sista de acai Taino beta pele Po cd ‘Repubean 125 de ae Ago Sen 1 salo peloatigy 1d Le 32 —Lek que Allen a Le 17/6 de 7 oe 4434 DIARIO DA REPUBLICA SECGAO TT Educagio Pré Escolar ARTIGO 21° (Subsistema de BaucapioPré Rseolar) 0 Subsistema de Educagao Pré-Lscolar a base da echi- caedo, que cuida da primeira infincia, numa fase da vida em que se devem realizar as aegdes de condicionamento e de desenvolvimento psico-motor. ARTIGO CObjectivoseeras do Subsiserna de Eaucacio Pré Rscolar) Os objectives gerais do Subsistema de Educagao Pré- “Escolar £80) 4) Estimular 0 desenvolvimento intelectual, fisico, moral, estetico e afectivo da erianga, garantindo- she um ambiente sadio, de forma a facilitar a sua entrada no Subsistema de Ensino Geral; by Permitir uma melhor intearagao e patticipagao da criansa através da observasao ¢ compreensie do meio natural, social e cultural que a rodeia; ©) Desenvolver_as capacidades de expressiio, de commnicagao, de imaginagao criadora ¢ estinu- lara curiosidadee aactividade hidica da crianga. ARTIGO 23° (Pstyuturs do Subsstema de Educacso Pré Esclae) 1. A Educago Pré-Escolar estrutura-se em 2 (das) clapas: ‘a Creche: dos 3 meses aos 3 anos de idade, b) Jardins-de-Infancia, Centros Infantis Comu nitérios/Centros de Edueagao Cormunitiria, dos 3 aos 5 anos de idade, no ano da matricula, compreendendo a Classe de Iniciagao dos 5.2 6 ‘anos de idade'® 2. A Classe de Iniciagao pode ser ministrada igualmente em escolas do Ensino Primario, as eriangas com 5 a 6 anos, dade no ano de matricula', SBOGAO IIL Ovjectivos Gerais eHstrutura do Subsistema de Ensino Geral ARTIGO 4° (Subsistemna de Ensino Geral) © Subsistema de Ensino Geral € 0 fundamento do Sistema de Educagao ¢ Ensino que visa assegurar uma for- ago integral, harmoniosa e sélida, necessiria para uma, boa inserg40 no mercado de trabalho © na sociedade, bem, como para 0 acesso aos niveis de ensino subsequentes. ARTIGO 28° (Objectivosgeras do Subsistema de Ensino Geral) 0s objectives gerais do Subsistema do Ensino Geral sao: i) Assegurar uma formagio harmoniosa ¢ intesral de qualidade, que permita 0 desenvolvimento das capacidades intelectuais, laborais, atisticas, civicas, morais, éticas, estéticas e fisicas, era pean Lda Lein® 32 — Lal que Alu Lad m2 1716 de 7d Cui Lede Bae do Stern deBuesgpe est, plea pel Dario de Rapubcan 123,40 128 Age, Sere ™ anerade po tig Lda Lei 32 —Lei que Alea a ein? 1726, de7 de Repeas* 123, de 12 de Ago, See ) Assegurar conhecimentos técnico-cientificos ¢ teenolégicos que favoregam um saber-fazer cficaz ¢ eficiente que se adapte as exigéncias de desenvolvimento econémico e social; cc) Educar as criangas, jovens e cidadaos adultos para adguitirem habitos, habilidades, capacidades ¢ atitudes necessérias ao seu desenvolvimento, @ Promover na juventude ¢ noutras camadas sociais © amor ao trabalho e potencié-los para a aprendiza- gem de uma actividad laboral socialmente util capaz.de melhorar as suns condigbes de vida, @) Assegurar nova geragao uma orientage vocacion nal ¢ profissional séfida e util a sua insergo na vida activa, ARTIGO 26° (@strutura do Subsistema de Bs ino Geral) © Subsistema de Easino Geral estrutura-se em: « Ensino Primari ) Ensino Secundério, SUBSECCAOI Objectives Especticos do En Primrio antigo" nino Panay 1. 0 Ensino Primério ¢ © fundamento do Ensino Geral, constiurindo a sua conclusdo com sucesso, condigao indis- pensivel para a frequencia do Ensino Secundario. 2. © Ensino Primirio tem a duragao de 6 anos ¢ tém acesso, a0 mesmo, as ctiangas que completem, pelo menos, ‘anos de idade no ano de matricula 3. 0 Ensino Primirio ¢ feito nas seanintes condigses'* a) Da 14? Classe em regime de monodocéncia, b) Da S* a 6* Classe, nos termos a reaulamentar em iploma proprio. Primi) 1. 0 Ensino Primério integra trés ciclos de aprendiza- ‘gem, compreendendo 2 (chuas) classes para cada ciclo & ‘organiza-se da seguinte forma: 4g) 13 € 24 Classes, sendo a avaliagao final dos objecti- ‘vos pedagdaicos do ciclo efectunda na 2* Classe; b) 3° e4* Classes, sendo a avaliagio final dos objecti- ‘vos petiagdicos do ciclo efectirda nia 4® Classe, ©) 52 €6* Classes, sendo a avaliagao final dos objec tivos pedagdaicas efeetada na 6° Classe, ‘onto — Lede meso Sista de cage ai pea pele Dio Repiean” 15, de12de Azote [See 35 pando peo aig Lda Lein® 32 — Lal que Alu Lak m7 1716, 7 Cn Lede Bae o Sista de Beas Taino peta pele Po Repubean 125 de 3 Ago Sen 26 stuado pelo igo L* de Lein® 32 —Lel que Alera a Lea? 1716 de 76 I SERIE -N¢ 123 ~ DE 12 DE AGOSTO DE 2020 4438 2. As eriangas com idades compreendidas entre os 12 € 14 anos que no tenhiam concluido © Ensino Primiério, bene- ficiam de programas especificos de apoio pedagésico para peritir a sua conchisdo © os que ultrapassam essa idade devem ser enquadrados no Ensino de Adultos. ARTIGO 29° (Objectvonespeciicas do Ensino Primo) s objectives especificos do Ensino Primo sao: 4) Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo como meios basicos o dominio da leitura, da eserita, do céleulo € das bases das ciéncias © tecnolosias, b) Desenvolver e aperfeigoar 0 dominio da comunica- 640 € da expressio oral ¢eserita, ©) Aperfeicoar habitos, habilidades, capacidades © aitudes tendentes a socializagio, @ Proporcionar conhecimentos ¢ oportiidades para © desenvolvimento das faculdades mentais, «€) Bacar as criangas, 0s ovens eos cidadios adultos para adquirirem conhecimentes, abilidades, atitudes, valores e ética, necessitios so set desenvolvimento" P) Garant a pratica sistematica de expresso motora € de actividades desportivas para 0 aperfei¢oa- ‘mento das habilidades psico-motoras, SUBSECOAO TL Objectivos Pspeitcas do Hnsino Secunda Ger ARTIGO 30. (CEnsino Sendai Gerad) 0 Ensino Secundario Geral éonivel que sticede oEnsino Primario e prepara os alimos para o ingresso no Ensino Superior ou no mercado de trabalho imedliatamente ou aps formagao profissional complementar. ARTIGO 31 (Oremizacio do Ensino Secamdirio Geral 1. 0 Ensino Secundario Geral compreende dois ciclos de tres (3) classes © organiza-se da seauinte forma 4) 01 Ciclo do Ensino Secundério Geral eompreende fas 72:8" €9 Classes ¢€ frequentado por alunos que completem pelo menos, 12 anos de idade no ano da matricula" ) OM Ciclo do Ensino Secundirio Geral compreende fs 10%; 11 © 12 Classes © € frequentado por alunos que complete, pelo menos, 15 anos de iad no eno da matricuta, "pera plo atin 1° Lin 32 — Let que Aen a Lein® 1716, 67 de Cowie — Lede Bow Go Suen de Educ enact elo io dt Repitea 123-4012 de Agnes, See 18 aera plo age Lda Len 32 — Lai que Altra aan? 1716, de 7 de ‘obro— Lede Bae Sst deEucagbo est, plein elo Dio da Repablean” 123, de 12 de Ago. See w Aeradoploatigo 1° Lain? 32 — Lak que Aka a Len 1716 de 7 de ‘oma ~ Lede Bae do Stern de Bag ests, plea pel Dario de apubcan 123,40 128 Age, Sere 2 anerad po tig Lda Len 32 —Lei que Absa a ein? 1726, de7 de Repeas* 123, de 12 de Ago, See 2. As criangas e os jovens com idades compreendidas entte 0s 14 (Catorze) € 17 (dezassete) anos, que nao tenham, concluido 0 I Ciclo do Ensino Secundario, beneficiam de programas especificos de apoio pedagéaico para pennitir a sia coneluséo © os que ultrapassam essa idade devem ser ‘enquadrados no Ensino de Adultos. ARTIGO 32° (Odjectivos especitices do [Cielo do Easing Secale Geral) 0s objectives especificos do I Ciclo do Ensino Secundé- rio Geral sao: a) Consolidar, eprofinder eammpliar os eonhecimentos ereforgar as capacidades, os habitos, as atitudes a8 habilidades adquiridas no Ensino Primaric b) Permitir a aquisica0 dos findamentos das ciéneias eteenologias ¢ de conhecimentos nevessarios 20 prosseguimento dos estudos em niveis de ensino areas subsequentes” ) Assemurar o desenvolvimento do raciocinio, da reflexiio € da curiosidade cientifica; @ Aprofundar os fandamentos de uma cultura huma- nistica, baseada nos valores morais, éticos, civicos e patrioticos, &) Aprofimndar a formacio téenica, cultural, artis tica ¢ das prineipais linguas de comumicagiio intemacional, que constitu suparte cognitive € metodolégico apropriado para o prosseguimento de estudos: P Criar habitos de trabatho individual e em grupo. € favorecer o desenvolvimento de atitudes de reflesdio metédica e de adaptagio a mudanga™, g) Promover © empreendedorismo, desenvolvendo conhecimentos, hhabilidades, atitude, valores patriéticos e éticos para a vida activa eo espiito de iniciativa, eriatividade ¢ autonomi: ARTIGO 31° (Objectivos especiteos do Il Cleo do Ensino Securdirlo Geral) (0s objectivos especificos do II Ciclo do Ensino Secundé- rio Geral si: @) Assegurar uma formagao sélida © aprofundada ‘mama determinada area de conhecimentoe numa das prineipais linguas de comunicagio intema- ional 2 emp aio 1 da Len 32 — Lek qu Aken 9 Lai 1716 7 Count Lede Bao Sita eEaucgao aun pbc plo i ‘Repiean 123 de 13de Agata See 2 ted plo ntga 1? nL? 32 — Ll que Alera # Lai 1716 de 7 de ‘tro — Led mes Sista de Baca ai bea pele Dio Repiean” 1, de 13de Azote [See 2 do pet aig 1 da Lt 232 — Lak qu ABD 3 Le 76. fe 7 Cnet de Be Sista deci Taino peta pelo Pio ce Repubean 125 de 3 Ago See ewe pelo atigo 12 da Le 32 — Le que Alles a Le 176 de 7 oe 4436 DIARIO DA REPUBLICA b) Preparar o ahuno de modo apermitir que, logo apés a conchisio do ciclo, esteja qualificado e capa- citado para ingressar directamente no Ensino Superior ©) Desenvolver uma visio do mundo assente no pensa- ‘mento filos6fico, lbgico abstracto € a cepacidade de avaliar a aplicayio de modelos cientificos resolugio de problemas da vida pratica, @) Fomentar a aquisigio € aplieagio de um saber cada ‘vez mais aprofimdado, assente no estudo, narefie- a0 eritica, na observagdo ena experimentagao; @) Consolidar os valores patriéticos, morais e civi= £08, desenvolvende o espitito de participagao € envolvimento na vida social; _f Desenvolver experiéncias priticas, fortalecendo os mecanismos de aproximagao entre a escola ea comunidade, dinamizando a funcio inovadora € interventora da escola; 2) Favorecer a otientagao © formagao profissional dos jovens, atraves da preparagao tecnica tecnolésica, com vista a entrada no mercado de trabalho" SBCGAO IV Objectivos¢ Estrutnra do Subsistema de F ‘Teenico Prati Secundiote ARTIGO 34° (Gubsistema de Ensino Secandiio Téenico-Profsiona) (OSubsistemadeEnsino SecundarioTéenico-Profissional 6 0 fundamento do Sistema de Educago e Ensino que asse- ‘gura uma preparagao técnica e profissional dos individuos, hecessiria para a conclusio de cada um dos seus ciclos, para a sua insergio no mercado de trabatho, sem prejuizo da possibilidade da continuagao de estudos no Subsistema de Ensino superior ARTIGO 35° Objeetivosgerais do Subsistema de Knsino Seeundirio ‘Tecnico Profisonal) 1. Os objectives gerais doSubsistema de Ensino Secundé- rio Téenico-Profissional sto os seguintes: a Assegurar 0 ensino ¢ a formacao téenica € pro- fissional dos individuos em idade escolar, dos ceandidatos a emprego ¢ dos trabalhadores; ) Capacitar para 0 exercicio de uma actividade pro- fissional ou expecializada, ) Dar respostas as necessidades do Pais em mao- ~de-obra qualificada especializada, ajustada a evolugo técnica e tecnoldgica: = Aero ploatigo 1° Lain? 32 — Lat que Akar a Len? 1716 de 7 de ‘Omura ~ Lede Base do Sitar deBlueagb ests, plea pel Dio de opubcan 123,46 128 Age, Sere 2 anerad po tig Lda Len 32 —Lei que Alea a Lein® 1726, de7 de Repeas* 123, de 12 de Ago, See @ Desenvolver a valotizagio do trabalho, poten- ciando a aprendizagem de uma actividade laboral socialmente itl ¢ a melhoria das condi- oes de vida, ¢) Promover habitos e atinudes necessarias a0 desen- volvimento da conscigncia nacional LP Assegurar uma base cientifies que permita a con- tinuagao dos estudos € uma formagao intezral, assente em valores morais, civicos e patriéticos, ) Consolidar a vocngao profissional ¢ a preparagao para a vida activa e para o aumento dos niveis de prodntividade 2. Os Departamentos Ministeriais que tutclama Educacao ¢ 0 Trabalho promovem a articulagao entre os subsistemas de Ensino Técnico-Profissional e o Sistema Nacional de Formagao Profissional, a partir do cunticulo™ 3. A aticulagao prevista no ntimero anterior permite a atribuiggo de graus académicos no Sistema de Formagio Profissional, a resulamentar em diploma proprio®. ARTIGO 36° (€strutura do Subsistema de Ensino Secundanto Ténieo Profsstonaly (0 Subsistema de Ensine SecundatioTécnice-Profissional cestrutura-se da seguinte forma: 4) Formagio profissional basica; b) Formagio Média Téenica™, SUBSECCAOT ormagae Profisional AkerIGo 37° (Formato Profisional Bistes) A Formagio Profissional Bésica € 0 processo através do ‘qual se adquirem € desenvolvem conhecimentos gerais € tecnicos, atitudes ¢ priticas relacionadas directamente com ‘oexercicio de uma profissio. ARTIGO 38° (Organizacho da Formaexo Profistonal Basia) 1. A formagio profissional basica correspande ao I Ciclo do Ensino Secunclirio ¢ realize-se nas Escolas Técnicas, Politéenicas ¢ nos Centros de Formasao Profissional, com curicnlo equiparado" 2. A formnagii profissional basica compreende as 7°, 8* 1¢ 9 Classes ¢ ¢frequentada por alunos dos 12 anos de idade no ano de matricula, podendo ingressar alunos até aos 17 ‘anos ® ep ain Ld Lain 32 — Ll que Ae Lan 1716, 7 Couto ~ Lede Bie Sista de Eaucagio ain pubes plo i ‘Repubean 123 de 13de Agata See 2 ted plo ntiga 1? Ln? 32 — Ll que Alera Lai 1716 de 7 de ‘nto — Lede meso Sistana de ca ain pea pele Dio Repiean” 12, de 13de Azote (See 2 do pet aig da Ll 32 — Lak qu AR 3 Le 176. 7 Cm Letde Be Sista de cai Taino peta pelo Pio cd Repubean 125 de 3 Ago See % aca plo atige La Ls n° 32 — Lei que Aer a Lei 1716 de 7 de I SERIE -N¢ 123 ~ DE 12 DE AGOSTO DE 2020 4437 ARTIGO 39° (Objectives especticas da Formac Profisonal Basia) Os objectives esperificos da Fornaio Profissional Basica sdo os seguintes:

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