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PROJETO CADASTRO

DE FONTES DE
ABASTECIMENTO POR
RIBEIRÃO
ÁGUA SUBTERRÂNEA

PERNAMBUCO

DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO
DE RIBEIRÃO

Secretaria de Geologia,
Mineração e Transformação Mineral
Secretaria de
Desenvolvimento Energético
Ministério de
Minas e Energia

Outubro/2005
MINIST ÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Silas Rondeau Cavalcante Silva
Ministro de Estado

SECRETARIA EXECUTIVA
Nelson José Hubner Moreira
Secret ário Executivo

SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERA ÇÃO E


DESENVOLVIMENTO ENERG ÉTICO TRANSFORMA ÇÃO MINERAL
Márcio Pereira Zimmermam Cl áudio Scliar
Secret ário Secret ário

PROGRAMA LUZ PARA TODOS SERVI ÇO GEOL ÓGICO DO BRASIL – CPRM


Aur élio Pav ão
Diretor Agamenon S érgio Lucas Dantas
Diretor-Presidente
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
ENERG ÉTICO DOS ESTADOS E Jos é Ribeiro Mendes
MUNICÍPIOS Diretor de Hidrologia e Gest ão Territorial
PRODEEM
Luiz Carlos Vieira Manoel Barretto da Rocha Neto
Diretor Diretor de Geologia e Recursos Minerais

Álvaro Rog ério Alencar Silva


Diretor de Administra ção e Finan ças

Fernando Pereira de Carvalho


Diretor de Rela ções Institucionais e
Desenvolvimento

Frederico Cláudio Peixinho


Chefe do Departamento de Hidrologia

Fernando Antonio Carneiro Feitosa


Chefe da Divisão de Hidrogeologia e Explora ção

Ivanaldo Vieira Gomes da Costa


Superintendente Regional de Salvador

Jos é Wilson de Castro Tem óteo


Superintendente Regional de Recife

Hélbio Pereira
Superintendente Regional de Belo Horizonte

Darlan Filgueira Maciel


Chefe da Resid ência de Fortaleza

Francisco Batista Teixeira


Chefe da Resid ência Especial de Teresina
Ministério de Minas e Energia
Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético
Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral
Programa Luz Para Todos
Programa de Desenvolvimento Energético dos Estados e Municí pios - PRODEEM
Serviço Geológico do Brasil - CPRM
Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial

PROJETO CADASTRO DE FONTES DE ABASTECIMENTO POR


Á GUA SUBTERRÂ NEA
ESTADO DE PERNAMBUCO

DIAGNÓSTICO DO MUNICÍ PIO DE RIBEIRÃO

ORGANIZAÇÃO DO TEXTO

Breno Augusto Beltrão


João de Castro Mascarenhas
Jorge Luiz Fortunato de Miranda
Luiz Carlos de Souza Junior
Manuel Julio da Trindade G. Galvão
Simeones Neri Pereira

Recife
Setembro/2005
COORDENA ÇÃO GERAL RECENSEADORES Saulo Moreira de Andrade -CPRM
Frederico Cláudio Peixinho - DEHID Ac ácio Ferreira Júnior S érvulo Fernandez Cunha
Adriana de Jesus Felipe Thiago de Menezes Freire
COORDENA ÇÃO T ÉCNICA Alerson Falieri Suarez Valdirene Carneiro Albuquerque
Fernando Ant ônio C. Feitosa - DIHEXP Almir Gomes Freire – CPRM Vicente Calixto Duarte Neto - CPRM
Ân gela Aparecida Pezzuti Vilmar Souza Leal – CPRM
COORDENA ÇÃO ADMINISTRATIVO- Antonio Celso R. de Melo - CPRM Wagner Ricardo R. de Alkimim
FINANCEIRA Antonio Edílson Pereira de Souza Walter Lopes de Moraes Junior
Jos é Emílio C. de Oliveira – DIHEXP Antonio Jean Fontenele Menezes
Antonio Manoel Marciano Souza TEXTO
APOIO T ÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Antonio Marques Honorato
Sara Maria Pinotti Benvenuti-DIHEXP
Armando Arruda C. Filho - CPRM ORGANIZA ÇÃO
COORDENA ÇAO REGIONAL Carlos A. G óes de Almeida - CPRM Breno Augusto Beltr ão
Jaime Quintas dos S. Colares - REFO Celso Viana Marciel Jo ão de Castro Mascarenhas
Francisco C. Lages C. Filho - RESTE Cícero Ren é de Souza Barbosa Jorge Luiz Fortunato de Miranda
Jo ão Alfredo C. L. Neves - SUREG-RE Cl áudio Marcio Fonseca Vilhena Luiz Carlos de Souza Junior
Jo ão de Castro Mascarenhas – SUREG-RE Claudionor de Figueiredo Manuel Julio da Trindade G. Galv ão
Jos é Alberto Ribeiro - REFO Cleiton Pierre da Silva Viana Simeones Neri Pereira
Jos é Carlos da Silva - SUREG-RE Cristiano Alves da Silva
Luiz Fernando C. Bomfim - SUREG-SA Edivaldo Fateicha - CPRM CARACTERIZA ÇÃO DO MUNICIPIO E
Oderson A. de Souza Filho - REFO Eduardo Benevides de Freitas DIAGN ÓSTICO DOS PO ÇOS
Eduardo Fortes Cris óstomos CADASTRADOS
EQUIPE T ÉCNICA DE CAMPO Eliomar Coutinho Barreto Breno Augusto Beltr ão
Emanuelly de Almeida Le ão Jo ão de Castro Mascarenhas
SUREG-RE Emerson Garret Menor Luiz Carlos de Souza J únior
Ari Teixeira de Oliveira Emicles Pereira C. de Souza
Breno Augusto Beltr ão Ér ika Peconnick Ventura ASPECTOS SOCIOECON ÔMICOS
Cícero Alves Ferreira Erval Manoel Linden - CPRM Breno Augusto Beltr ão
Cristiano de Andrade Amaral Ewerton Torres de Melo Liliane Assunção Serra Ramos Campos
Dunaldson Eliezer G. A. da Rocha F ábio de Andrade Lima Maria L úcia Acioli Beltr ão
Franklin de Moraes F ábio de Souza Pereira
Frederico Jos é Campelo de Souza F ábio Luiz Santos Faria FIGURAS ILUSTRATIVAS
Jardo Caetano dos Santos Francisco Augusto A. Lima Aloízio da Silva Leal
Jo ão de Castro Mascarenhas Francisco Edson Alves Rodrigues Fabiane de Andrade Lima Amorim Albino
Jorge Luiz Fortunato de Miranda Francisco Ivanir Medeiros da Silva Jaqueline Pontes de Lima
Jos é Wilson de Castro Temoteo Francisco Jos é Vasconcelos Souza N úbia Chaves Guerra
Luiz Carlos de Souza J únior Francisco Lima Aguiar Junior Waldir Duarte Costa Filho
Manoel Julio da Trindade G. Galv ão Francisco Pereira da Silva - CPRM
Saulo de Tarso Monteiro Pires Frederico Antonio Araújo Meneses MAPAS DE PONTOS D’ ÁGUA
S érgio Monthezuma Santoianni Guerra Geancarlo da Costa Viana Felipe Jos é Alves de Albuquerque
Simeones Néri Pereira Genivaldo Ferreira de Ara újo Robson de Carlo Silva
Valdecílio Galv ão Duarte de Carvalho Gustavo Lira Meyer Silas César de Castro Junior
Vanildo Almeida Mendes Haroldo Brito de Sá
Henrique Cristiano C. Alencar BANCO DE DADOS
SUREG-SA
Jamile de Souza Ferreira
Edmilson de Souza Rosas Desenvolvimento dos Sistemas
Jaqueline Almeida de Souza
Edvaldo Lima Mota Josias Barbosa de Lima
Jeft é Rocha Holanda
Hermínio Brasil Vilaverde Lopes Ricardo C ésar Bustillos Villafan
Jo ão Carlos Fernandes Cunha
Jo ão Cardoso Ribeiro M. Filho
Jo ão Luis Alves da Silva
Jos é Cl áudio Viegas Coordena ção
Joelza de Lima Enéas
Luis Henrique Monteiro Pereira Francisco Edson Mendonça Gomes
Jorge Hamilton Quidute Goes
Pedro Ant ônio de Almeida Couto
Jos é Carlos Lopes - CPRM Administração
V ânia Passos Borges
Joselito Santiago Lima Eriveldo da Silva Mendon ça
SUREG-BH Josemar Moura Bezerril Junior
Ang élica Garcia Soares Julio Vale de Oliveira EDITORA ÇÃO ELETR ÔNICA
Eduardo Jorge Machado Sim ões K ênia Nogueira Di ógenes Aline Oliveira de Lima
Ely Soares de Oliveira Marcos Aurélio C. de G óis Filho Fabiane de Andrade Lima Amorim Albino
Haroldo Santos Viana Matheus Medeiros Mendes Carneiro Jaqueline Pontes de Lima
Reynaldo Murilo D. Alves de Brito Michel Pinheiro Rocha Miviam Gracielle de Melo Rodrigues
Narcelya da Silva Ara újo
REFO Nic ácia Débora da Silva SUPORTE T ÉCNICO DE EDITORA ÇÃO
Ân gelo Tr évia Vieira Oscar Rodrigues Acioly Júnior Claudio Scheid
Felicíssimo Melo Paula Francinete da Silveira Baia Jos é Pessoa Veiga Junior
Francisco Alves Pessoa Paulo Eduardo Melo Costa Manoel J úlio da T. Gomes Galv ão
J áder Parente Filho Paulo Fernando Rodrigues Galindo
Jos é Roberto de Carvalho Gomes Pedro Hermano Barreto Magalh ães ANALISTA DE INFORMA ÇÕE S
Liano Silva Veríssimo Raimundo Correa da Silva Neto Dalvanise da Rocha S. Bezerril
Luiz da Silva Coelho Ramiro Francisco Bezerra Santos
Rob ério B ôto de Aguiar Raul Frota Gon çalves

RESTE
Antonio Reinaldo Soares Filho
Carlos Ant ônio Luz CPRM - Serviç o Geoló gico do Brasil
Cipriano Gomes Oliveira Projeto cadastro de fontes de abastecimento por á gua subterrâ nea. Diagnó stico do municí pio
Heinz Alfredo Trein de Ribeirã o, estado de Pernambuco / Organizado [por] Joã o de Castro Mascarenhas, Breno Augusto
Beltrã o, Luiz Carlos de Souza Junior, Manoel Julio da Trindade G. Galvã o, Simeones Neri Pereira,
Ney Gonzaga de Souza Jorge Luiz Fortunato de Miranda. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
11 p. + anexos
EM DESTAQUE
Almir Ara újo Pacheco- SUREG-BE “ Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrâ nea, estado de Pernambuco”
Ana Cl áudia Vieiro – SUREG-PA
Bráulio Rob ério Caye - SUREG-PA 1. Hidrogeologia – Pernambuco - Cadastros. 2. Água subterrâ nea – Pernambuco - Cadastros. I.
Carlos J. B. Aguiar - SUREG-MA Mascarenhas, Joã o de Castro org. II. Beltrã o, Breno Augusto org. III. Souza Jú nior, Luiz Carlos de
Geraldo de B. Pimentel – SUREG-PA org. IV. Galvã o, Manoel Julio da Trindade G. org. V. Pereira, Simeones Neri org. VI, Miranda, Jorge
Luiz Fortunato de org. VII Tí tulo.
Paulo Pontes Ara újo – SUREG-BE
Tom ás Edson Vasconcelos - SUREG-GO
CDD 551.49098134

Permitida a reprodução desde que mencionada a fonte


APRESENTAÇÃ O

A CPRM – Serviço Geológico do Brasil, cuja missão é gerar e difundir


conhecimento geológico e hidrológico básico para o desenvolvimento sustentável do
Brasil, desenvolve no Nordeste brasileiro, para o Ministério de Minas e Energia,
ações visando o aumento da oferta hí drica, que estão inseridas no Programa de
Água Subterrânea para a Região Nordeste, em sintonia com os programas do
governo federal.

Executado por intermédio da Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial,


desde o iní cio o programa é orientado para uma filosofia de trabalho participativa e
interdisciplinar e, atualmente, para fomentar ações direcionadas para inclusão social
e redução das desigualdades sociais, priorizando ações integradas com outras
instituições, visando assegurar a ampliação dos recursos naturais e, em particular,
dos recursos hí dricos subterrâneos, de forma compatí vel com as demandas da
região nordestina.

É neste contexto que está sendo executado o Projeto Cadastro de Fontes de


Abastecimento por Água Subterrânea, localizado no semi-árido do Nordeste, que
engloba os estados do Piauí , Ceará, Rio Grande do Norte, Paraí ba, Pernambuco,
Alagoas, Sergipe, Bahia, norte de Minas Gerais e do Espí rito Santo. Embora com
múltiplas finalidades, este projeto visa atender diretamente as necessidades do
PRODEEM, no que se refere à indicação de poços tubulares em condições de
receber sistemas de bombeamento por energia solar.

Assim, esta contribuição técnica de significado alcance social do Ministério de


Minas e Energia, em parceria com a Secretaria de Geologia, Mineração e
Transformação Mineral e com o Serviço Geológico do Brasil, servirá para dar
suporte aos programas de desenvolvimento da região, com informações
consistentes e atualizadas e, sobretudo, dará subsí dios ao Programa Fome Zero, no
tocante às ações efetivas para o abastecimento público e ao combate à fome das
comunidades sertanejas do semi-árido nordestino.

José Ribeiro Mendes


Diretor de Hidrologia e Gestão Territorial
CPRM – Serviço Geológico do Brasil
SUMÁ RIO

APRESENTAÇÃO

1. INTRODUÇÃO 1

2. ÁREA DE ABRANGÊNCIA 1

3. METODOLOGIA 2

4. CARACTERIZA ÇÃO DO MUNICÍ PIO DE RIBEIR ÃO 2

4.1 - LOCALIZAÇÃO E ACESSO 2


4.2 - ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 3
4.3 - ASPECTOS FISIOGRÁFICOS 3
4.4 - GEOLOGIA 4

5. RECURSOS HÍ DRICOS 4

5.1 - ÁGUAS SUPERFICIAIS 5


5.2 - ÁGUAS SUBTERRÂNEAS 5

5.2.1 - DOMÍ NIOS HIDROGEOL ÓGICOS 5

6. DIAGN ÓSTICO DOS PO ÇOS CADASTRADOS ERRO! INDICADOR NÃO


DEFINIDO.

6.1 - ASPECTOS QUALITATIVOS 8

7. CONCLUS ÕES E RECOMENDA ÇÕES 10

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGR ÁFICAS 11

ANEXOS

1 - PLANILHAS DE DADOS DAS FONTES DE ABASTECIMENTO

2 - MAPA DE PONTOS DE ÁGUA

3 - ARQUIVO DIGITAL - CD ROM


Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Ribeirão
Estado de Pernambuco

1. INTRODU ÇÃO

O Polígono das Secas apresenta um regime pluviom étrico marcado por extrema irregularidade
de chuvas, no tempo e no espaço. Nesse cen ário, a escassez de água constitui um forte entrave ao
desenvolvimento socioecon ômico e, at é mesmo, à subsist ência da popula ção. A ocorr ência cíclica
das secas e seus efeitos catastr óficos s ão por demais conhecidos e remontam aos prim órdios da
hist ória do Brasil.
Esse quadro de escassez poderia ser modificado em determinadas regi ões, atrav és de uma
gest ão integrada dos recursos hídricos superficiais e subterr âneos. Entretanto, a car ência de estudos
de abrang ência regional, fundamentais para a avaliação da ocorr ência e da potencialidade desses
recursos, reduz substancialmente as possibilidades de seu manejo, inviabilizando uma gest ão
eficiente. Al ém disso, as decis ões sobre a implementa ção de a ções de conviv ência com a seca
exigem o conhecimento b ásico sobre a localiza ção, caracteriza ção e disponibilidade das fontes de
água superficiais e subterr âneas.
Para um efetivo gerenciamento dos recursos hídricos, principalmente num contexto
emergencial, como é o caso das secas, merece aten ção a utilização das fontes de abastecimento de
água subterr ânea, pois esse recurso pode tornar-se significativo no suprimento hídrico da população
e dos rebanhos. Neste sentido, um fato preocupante é o desconhecimento generalizado, em todos os
setores, tanto do n úmero, quanto da situação das captações existentes, fato este agravado quando se
observa a grande quantidade de captações de água subterr ânea no semi- árido, principalmente em
rochas cristalinas, que se encontram desativadas e/ou abandonadas por problemas de pequena monta,
em muitos casos passíveis de serem solucionados com ações corretivas de baixo custo.
Para suprir as necessidades das institui ções e demais segmentos da sociedade atuantes na
regi ão nordestina, no atendimento à popula ção quanto à garantia de oferta hídrica, principalmente
nos momentos críticos de estiagem, a CPRM est á executando o Projeto Cadastro de Fontes de
Abastecimento por Água Subterrânea em conson ância com as diretrizes do Governo Federal e dos
prop ósitos apresentados pelo Minist ério de Minas e Energia.
Este Projeto tem como objetivo a realiza ção do cadastro de todos os po ços tubulares, po ços
2
escavados representativos e fontes naturais, em uma área de 722.000 km da regi ão Nordeste do
Brasil, excetuando-se as áreas urbanas das regi ões metropolitanas.

2. ÁREA DE ABRANG ÊNCIA

A área de abrang ência do projeto de cadastramento (figura 1) estende-se pelos estados do


Piauí, Cear á, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais e
Espírito Santo.

Figura 1 – Área de abrang ência do Projeto

1
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Ribeirão
Estado de Pernambuco

3. METODOLOGIA

O planejamento operacional para a realização desse projeto teve como base a experi ência da
CPRM nos projetos de cadastramento de po ços dos estados do Cear á e Sergipe, executados com
sucesso em 1998 e 2001, respectivamente.
Os trabalhos de campo foram executados por microrregi ão, com áreas variando de 15.000 a
2
25.000 km . Cada área foi levantada por uma equipe coordenada por dois t écnicos da CPRM e
composta, em m édia, de seis recenseadores, na maioria estudantes de nível superior dos cursos de
Geologia e Geografia, selecionados e treinados pela CPRM.
O trabalho contemplou o cadastramento das fontes de abastecimento por água subterrânea (po ços
tubulares, po ços escavados e fontes naturais), com determina ção das coordenadas geogr áficas pelo uso
do GPS (Global Positioning System) e obtenção de todas as informa ções possíveis de serem coletadas
atrav és de uma visita t écnica (caracterização do poço, instalações, situa ção da captação, dados
operacionais, qualidade da água, uso da água e aspectos ambientais, geol ógicos e hidrológicos).
Os dados coletados foram repassados sistematicamente á Divis ão de Hidrogeologia e
Explora ção da CPRM, em Fortaleza - Cear á, para, ap ós rigorosa an álise, alimentarem um banco
de dados. Esses dados, devidamente consistidos e tratados, permitiram a elabora ção de um
mapa de pontos d’ água, para cada um dos municípios inseridos na área de atua ção do Projeto,
cujas informa ções s ão complementadas por esta nota explicativa, visando um f ácil manuseio e
uma compreens ão acessível aos diferentes usu ários.
Na elabora ção dos mapas de pontos d‘ água, foram utilizados como base cartogr áfica, os
mapas municipais estatísticos em formato digital do IBGE (Censo 2000), elaborados a partir das
cartas topogr áficas da SUDENE e DSG – escala 1:100.000, sobre os quais foram colocados os
dados referentes aos po ços e fontes naturais contidos no banco de dados. Os trabalhos de arte final
e impress ão dos mapas foram realizados com o aplicativo CorelDraw. A base estadual com os limites
municipais foi cedida pelo IBGE.
H á municípios em que ocorrem alguns casos de poços plotados fora dos limites do mapa
municipal. Tais casos ocorrem devido à imprecis ão nos traçados desses limites, seja pela pequena
escala do mapa fonte utilizado no banco de dados (1:250.000), seja por problemas ainda existentes
na cartografia estadual, ou talvez devido a informa ções incorretas prestadas aos recenseadores ou,
simplesmente, erro na obten ção das coordenadas.
Al ém desse produto impresso, todas as informa çõe s coligidas est ão disponíveis em meio
digital, através de um CD ROM, permitindo a sua contínua atualiza ção.

4. CARACTERIZA ÇÃO DO MUNICÍPIO DE RIBEIR ÃO

4.1 - Localiza ção e Acesso

O município de Ribeir ão est á localizado na mesorregião Mata e na Microrregi ão Meridional


do Estado de Pernambuco, limitando-se a norte com Amaraji, Primavera e Escada, a sul com
Gameleira, a leste com Sirinha ém e a oeste com ägua Preta, Joaquim Nabuco e Cort ês.
A área municipal ocupa 286,8 km2 e representa 0,29% do Estado de Pernambuco e est á
inserido nas Folhas SUDENE Vit ória de Santo Ant ão e Sirinha ém, na escala 1:100.000.
A sede do município tem uma altitude aproximada de 97,0 metros e coordenadas geogr áficas
08 graus 30 minutos 24 segundos de latitude sul e 35 graus.22 minutos 40 segundos de longitude
oeste, distando 87,0 km da capital, cujo acesso é feito pela rodovia pavimentada BR101.

2
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Ribeirão
Estado de Pernambuco

Figura- 2 Mapa de acesso rodovi ário

4.2 - Aspectos Socioecon ômicos

O município foi criado em 11 de setembro de1928, pela Lei Estadual No 1.931, sendo
formado pelos distritos Sede, Jos é Mariano e Aripibu.
De acordo com o censo 2000 do IBGE, a popula ção residente total é de 41.449 habitantes
sendo 29.646 (71,5%) na zona urbana e 11.803 (28,5%) na zona rural. Os habitantes do sexo
masculino totalizam 20.320 (49,0%) enquanto que do feminino totalizam 21.129 (51,0,4%), resultando
numa densidade demogr áfica de 144,5 hab/km2.
A rede de sa úde se comp õe de 02 hospitais, 134 leitos, 12 ambulat órios e 15 Agentes de
Sa úde Comunit ária. A taxa de mortalidade infantil, segundo dados da DATASUS é de 76,5 para cada
mil crian ças.
Na área de educa ção, o município possui 48 estabelecimentos de ensino fun-
damental com 9.237 alunos matriculados e 03 de ensino m édio com 1.147 alunos matriculados. A
rede de ensino totaliza 200 salas de aula, sendo 34 da rede estadual, 104 da municipal e 62
particulares.
Dos 9.623 domicílios particulares permanentes, 6900 (71,7%) s ão abastecidos pela rede
geral de água, 1.742 (18,1%) são atendidos por po ços ou fontes naturais e 981 (10,2%) por outras
formas de abastecimento. A coleta de lixo urbano atende 6.699 (69,6%) domicílios.
Os gastos sociais per capita s ão R$40,00 em educação e cultura, R$26,00 em habitação e
urbanismo, R11,00 em sa úde e saneamento e R$8,00 em assist ência e previd ência social (2000).
A economia formal do município se comp õe basicamente da industria de transforma ção,
gerando 72empregos em 01 estabelecimentos, do setor de com ércio que gera 96 empregos em 36
estabelecimentos, do setor de extra ção mineral que gera 28 empregos em 01 estabelecimentos, do
setor de Administra ção P ública, com 496 empregos em 01 estabelecimento e os setores de
Agropecu ária, Extrativismo Vegetal, Ca ça e Pesca, que geram 28 empregos em 01 estabelecimento.
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal-IDH-M- é de 0,658. Este índice situa o
o o
município em 43 no ranking estadual e em 3640 no nacional.
O Índice de Exclusão Social, que é construído por 07 (sete) indicadores (pobreza, emprego
formal, desigualdade, alfabetiza ção, anos de estudo, concentra ção de jovens e viol ência) é de 0,320
a a
ocupando a 135 coloca ção no ranking estadual e a 4877 no nacional.

4.3 - Aspectos Fisiogr áficos

O município de Ribeirão est á inserido na Regi ão Metropolitana do Recife do Estado de


Pernambuco que condiciona a vegeta ção, as culturas e a fixa ção do homem ao meio.
O relevo de Ribeirão faz parte da unidade das Superfícies Retrabalhadas que é formada
por áreas que t êm sofrido retrabalhamento intenso, com relevo bastante dissecado e vales profundos.
Na regi ão litor ânea de Pernambuco e Alagoas, é formada pelo “mar de morros” que antecedem a
Chapada da Borborema, com solos pobres e vegeta ção de floresta hipoxer ófila
O clima é do tipo Tropical Chuvoso com ver ão seco. O período chuvoso come ça no
outono/inverno tendo início em dezembro/janeiro e t érmino em setembro. A precipita ção m édia anual

3
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Ribeirão
Estado de Pernambuco

é de 1309,9 mm.
A vegeta ção é predominantemente do tipo Floresta Subperenif ólia, com partes de Floresta
Hipoxerófila.
Os solos dessa unidade geoambiental s ão representados pelos Latossolos nos topos planos,
sendo profudos e bem drenados; pelos Podzólicos nas vertentes íngremes, sendo pouco a
medianamente profundos e bem drenados e pelos Gleissolos de V árzea nos fundos de vales
estreitos, com solos org ânicos e encharcados.

4.4 - Geologia

O município de Ribeirão, encontra-se inserido geologicamente na Província Borborema,


estando constituído pelos litotipos dos complexos Cabrob ó e Bel ém do S ão Francisco e das suítes
intrusiva Leucocr ática Peraluminosa, e Calcialcalina de M édio a Alto Pot ássioItaporanga, como pode
ser observado na figura 3.

35°30’ 35°28’ 35°26’ 35°24’ 35°22’ 35°20’ 35°18’ 35°16’

P ri mavera
N
A maragi
8°26’ 8°26’
MP3bf Esc ada
PE 058
PE 071

Cor tês
8°28’ 8°28’
NP3 2cm

PE 0 8 5
8°30’ 8°30’
Joa quim
Nambuco Ribeirão
MPca2 PE 0 6 4

B R 101
8°32’ 8°32’

PE 0 7 3
MN al

Á gua P reta
S irinhaém
8°34’ 8°34’

Gam eleira

8°36’ 8°36’

8°38’ 8°38’

35°30’ 35°28’ 35°26’ 35°24’ 35°22’ 35°20’ 35°18’ 35°16’

UNIDADES LITOESTRATIGRÁFICAS CONVENÇÕES GEOLÓGICAS


Contato geol ógic o
Neoproterozóico
Suít e calcialcal ina de médio a alto potássio Itaporanga (cm): Fal ha ou fratura
NP3 2cm granito e granodiori to porfirítico asso ci ado a d iorito (588 Ma U-Pb)

MN al Suíte intrusiva l eucocrática peral umi nosa: leucogranitóide a duas


micas com granada e cord ierita CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
S ede M unicipal
Mesoproterozóico
Complexo Belém do São Fran ci sco: leuco-ortognaisse ton alítico- Rod ovias
MP3 bf
granodiorítico mi gmatizado, enclaves de su pracru stais (1070 Ma Rb-Sr)
Linha férrea
MPca2 Complexo Cabrobó (ca2): xisto, gnaisse, leucognaisse, metarcóseo,
metag ra uvaca e quartzito
Lim ites Int erm un ic ipais

Rios e riachos

Figura 3 - Mapa Geol ógico

4
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Ribeirão
Estado de Pernambuco

5. RECURSOS HÍDRICOS

5.1 - Águas Superficiais

O município de Ribeir ão encontra-se inserido nos domínios da Bacia Hidrogr áfica do Rio
Sirinha ém. Seus principais tribut ários s ão: os Rios Ribeir ão, Amaraji, Caxias, Aripibu, Jambeiro e
Camaragibe, al ém dos riachos: Nogueira, Águas Compridas, Conselho, dos Macacos, do Lim ão,
Taquara, Contra M ão e Cigarra. Não existem açudes com capacidade de acumula ção igual ou
3
superior a 100.000m . Os principais cursos d’ água do município t êm regime de escoamento perene e
o padr ão de drenagem é o dendrítico.
5.2 - Águas Subterrâneas

5.2.1 - Domínios Hidrogeol ógicos

O município de Ribeir ão est á totalmente inserido no Domínio Hidrogeol ógico Fissural. O


Domínio Fissural é composto de rochas do embasamento cristalino que englobam o sub-domínio
rochas metam órficas constituído do Complexo Bel ém do S ão Francisco e do Complexo Cabrob ó e o
sub-domínio rochas ígneas da Suite calcialcalina Itaporanga e da Suite Intrusiva Leucocr ática
Peraluminosa.

6. DIAGN ÓSTICO DOS PO ÇOS CADASTRADOS

O levantamento realizado no município registrou a existência de 11 pontos d’ água, sendo 01 po ço


escavado e 10 poços tubulares, conforme mostra a fig.6.1.

Poço
escavado
(cacimba /
cisterna)
9%
Poço tubular
91%

Poço escavado (cacimba / cisterna)


Poço tubular

Fig.6.1 – Tipos de pontos d’ água cadastrados no município

Com rela ção à propriedade dos terrenos onde est ão localizados os pontos d’ água cadastrados,
podemos ter: terrenos p úblicos, quando os terrenos forem de serventia p ública e, particulares, quando
forem de uso privado. Conforme ilustrado na fig.6.2, existem 01 ponto d’ água em terrenos p úblicos e
10 em terrenos particulares.

5
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Ribeirão
Estado de Pernambuco

Público
9%

Particular
91%

Particular Público

Fig.6.2 – Natureza da propriedade dos terrenos onde existem po ços tubulares.

Quanto ao tipo de abastecimento a que se destina a água, os pontos cadastrados foram


classificados em: comunit ários, quando atendem a v árias famílias e, particulares, quando atendem
apenas ao seu propriet ário. A fig.6.3 mostra que 10 pontos d’ água destinam-se ao atendimento
comunit ário e 01 ponto n ão teve a finalidade do abastecimento definida.

Indefinido
9%

Comunitário
91%

Indefinido Comunitário

Fig.6.3 – Finalidade do abastecimento dos poços.

Quatro situa ções distintas foram identificadas na data da visita de campo: poços em opera ção,
paralisados, n ão instalados e abandonados. Os poços em operação s ão aqueles que funcionavam
normalmente. Os paralisados estavam sem funcionar temporariamente devido a problemas
relacionados à manutenção ou quebra de equipamentos. Os n ão instalados representam aqueles
po ços que foram perfurados, tiveram um resultado positivo, mas n ão foram ainda equipados com
sistemas de bombeamento e distribuição. E por fim, os abandonados, que incluem po ços secos e
po ços obstruídos, representam os po ços que n ão apresentam possibilidade de produ ção.
A situa ção dessas obras, levando-se em conta seu car áter p úblico ou particular, é apresentada
em n úmeros absolutos no quadro 6.1 e em termos percentuais na fig.6.4.

Quadro 6.1 – Situa ção dos po ços cadastrados conforme a finalidade do uso
Natureza do
Abandonado Em Opera ção Não Instalado Paralisado Indefinido
Po ço
Comunit ário - 9 1 - -
Particular - - - - -
Indefinido - 1 - - -
Total - 10 1 - -

6
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Ribeirão
Estado de Pernambuco

Não Instalado
9%

Em Operação
91%

Em Operação Não Instalado

Fig.6.4 – Situa ção dos po ços cadastrados

Em rela ção ao uso da água, 45% dos pontos cadastrados s ão destinados ao uso dom éstico
prim ário ( água de consumo humano para beber); 50% s ão utilizados para o uso dom éstico
secund ário ( água de consumo humano para uso geral); e 05% para outros usos, conforme mostra a
fig.6.5.

Outro uso
5%
Doméstico
Primário
45%

Doméstico
Secundário
50%

Doméstico Primário
Doméstico Secundário
Outro uso

Fig.6.5 – Uso da água

A fig.6.6 mostra a rela ção entre os po ços tubulares atualmente em opera ção e os po ços
inativos (paralisados e n ão instalados) que s ão passíveis de entrar em funcionamento.
Verificou-se a exist ência de 01 po ço particular n ão instalado ou paralisado e, portanto, passível
de entrar em funcionamento, podendo vir a somar suas descargas àquelas dos 10 po ços que est ão
em operação.

10
8
6
4
2
0

Em Operação Paral/N. Instalado

Particular 9 1
Público 1 0

Fig.6.6 – Rela ção entre po ços em uso e desativados

7
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Ribeirão
Estado de Pernambuco

Com rela ção à fonte de energia utilizada nos sistemas de bombeamento dos po ços, a fig.6.7
mostra que 02 po ços utilizam energia el étrica, sendo todos particulares.

1,5

0,5

Energia Elétrica Outras Fontes

Particular 2 0
Público 0 0

Fig. 6.7 – Tipo de energia utilizada no bombeamento d’ água

6.1 - Aspectos Qualitativos

Com relação à qualidade das águas dos pontos cadastrados, foram realizadas in loco medidas
de condutividade el étrica, que é a capacidade de uma subst ância conduzir a corrente el étrica estando
diretamente ligada ao teor de sais dissolvidos sob a forma de íons.
Na maioria das águas subterr âneas naturais, a condutividade el étrica multiplicada por um fator,
que varia entre 0,55 a 0,75, gera uma boa estimativa dos s ólidos totais dissolvidos (STD) na água.
Para as águas subterr âneas analisadas, a condutividade el étrica multiplicada pelo fator 0,65 fornece
o teor de s ólidos dissolvidos.
o
Conforme a Portaria n 1.469/FUNASA, que estabelece os padr ões de potabilidade da água
para consumo humano, o valor m áximo permitido para os s ólidos dissolvidos (STD) é 1000 mg/l.
Teores elevados deste par âmetro indicam que a água tem sabor desagrad ável, podendo causar
problemas digestivos, principalmente nas crian ças, e danifica as redes de distribui ção.
Para efeito de classifica ção das águas dos pontos cadastrados no município, foram
considerados os seguintes intervalos de STD (S ólidos Totais Dissolvidos):

0 a 500 mg/l água doce


501 a 1.500 mg/l água salobra
> 1.500 mg/l água salgada

Foram coletadas e analisadas amostras de 09 pontos d’ água. Os resultados das an álises


mostraram valores oscilando de 44,20 e 185,90 mg/l, com valor m édio de 89,12 mg/l. Observando o
quadro 6.2 e a fig.6.8, que ilustra a classifica ção das águas subterr âneas no município, verifica-se a
predomin ância de água doce em 100% dos pontos amostrados.

Quadro 6.2 – Qualidade das águas subterr âneas no município conforme a situa ção do po ço
Qualidade da Não
Em Uso Paralisado Indefinido Total
água Instalado
Doce 8 1 - - 9
Salobra - - - - 0
Salina - - - - 0
Total 8 1 0 0 9

8
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Ribeirão
Estado de Pernambuco

Doce
100%

Doce

Fig. 6.8 – Qualidade das águas subterr âneas do município.

9
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Ribeirão
Estado de Pernambuco

7. CONCLUS ÕES E RECOMENDA ÇÕES

A an álise dos dados referentes ao cadastramento de pontos d´água executado no município


permitiu estabelecer as seguintes conclusões:
• A situação atual dos po ços tubulares existentes no município é apresentada no quadro 7.1 a
seguir:

Quadro 7.1 – Situa ção atual dos po ços cadastrados no município.


Natureza Em Não
Abandonado Paralisado Indefinido Total
do Po ço Opera ção Instalado
P úblico - 1 (100%) - - - 1 (9%)
Particular - 9 (90%) 1 (10%) - - 10 (91%)
Indefinido - - - - - 0 (0%)
Total - 10 (91%) 1 (9%) - - 11 (100%)

• Os 11 pontos d’ água cadastrados est ão assim distribuídos: 10 po ços tubulares e 01 po ço


escavado, sendo que 10 encontram-se em opera ção. O ponto restante inclue os n ão
instalados e os paralisados, por motivos os mais diversos. Estes po ços representam uma
reserva potencial substancial, que pode vir a refor çar o abastecimento no município se, ap ós
uma an álise t écnica apurada, forem considerados aptos à recupera ção e/ou instala ção. Cabe
à administra ção municipal promover ou articular o processo de an álise desses po ços,
podendo aumentar substancialmente a oferta hídrica no município.
• Foram feitas analises em 09 amostras d’agua, tendo todas apresentado água doce
• Importante chamar a aten ção para o lançamento inadequado dos rejeitos dos
dessalinizadores (geralmente direto no solo). É necess ário que as prefeituras se empenhem
no sentido de dotar os po ços equipados com dessalinizadores, de um recept áculo adequado,
evitando a polui ção do aq üífero e a saliniza ção do solo.
• Todos os po ços devem ser submetidos a manuten ção peri ódica para assegurar o seu pleno
funcionamento, principalmente em tempos de estiagem prolongada. Por manuten ção
peri ódica entende-se um período, no mínimo anual, para retirada de equipamento do poço e
sua manuten ção e limpeza, al ém de limpeza do po ço como um todo, possibilitando a
recupera ção ou manuten ção das suas vaz ões originais.
• Para assegurar a boa qualidade da água, do ponto de vista bacteriol ógico, devem ser
implantadas em todos os po ços ativos e paralisados, possíveis de recupera ção, medidas de
proteção sanit ária tais como: selo sanit ário, tampa de proteção, limpeza permanente do
terreno, cerca de prote ção, etc. O que pode ser articulado entre a Prefeitura Municipal e a
pr ópria popula ção benefici ária do poço.

10
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Ribeirão
Estado de Pernambuco

8. REFER ÊNCIAS BIBLIOGR ÁFICAS

ANU ÁRIO MINERAL BRASILEIRO, 2000. Brasília: DNPM, v.29, 2000. 401p.

BRASIL. MINIST ÉRIO DAS MINAS E ENERGIA. Secretaria de Minas e Metalurgia; CPRM – Servi ço
Geol ógico do Brasil [CD ROM] Geologia, tect ônica e recursos minerais do Brasil, Sistema de
Informa ções Geográficas SIG. Mapas na escala 1:2.500.000. Brasília: CPRM, 2001. Disponível
em 04 CD’s

FUNDA ÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Geografia do


Brasil. Regi ão Nordeste. Rio de Janeiro: SERGRAF, 1977. Disponível em 1 CD.

FUNDA ÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Mapas Base dos
municípios do Estado de Pernambuco. Escalas variadas. In édito.

RODRIGUES E SILVA, Fernando Barreto; SANTOS, José Carlos Pereira dos; SILVA, Ademar Barros
da et al [CD ROM] Zoneamento Agroecol ógico do Nordeste do Brasil: diagn óstico e
progn óstico. Recife: Embrapa Solos. Petrolina: Semi-Árido, 2000. Disponível em 1 CD

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Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Ribeirão
Estado de Pernambuco

ANEXO 1

PLANILHA DE DADOS DAS FONTES DE ABASTECIMENTO


Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Ribeirão
Estado de Pernambuco

Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Ág ua Subterrânea


Diagn óstico do Município de Ribeirão – Estado de Pernambuco

LONGITU EQUIPAMENTO
C ÓDIGO LATITUDE PONTO DE NATUREZA PROF. VAZ ÃO SITUA ÇÃO FONTE FINALIDADE STD
DE DE
LOCALIDADE
DE
PO ÇO S W ÁGUA DO TERRENO (m) (L/h) DO PO ÇO BOMBEAMENTO ENERGIA DO USO (mg/L)
GM097 ENGENHO TAQUARA 083300,0 352337,7 Poço tubular Particular Em Opera ção Doméstico Secund ário, 185,9
GM098 ENGENHO TAQUARA 083250,3 352341,0 Poço tubular Particular Em Opera ção Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário,
GM099 ENGENHO TAQUARA 083312,2 353337,6 Poço tubular Particular Em Opera ção Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, 80,6
Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário,
GM100 USINA ESTRELINHA 083221,0 352400,7 Poço tubular Particular Em Opera ção Indústria/Comércio,
GM101 AGROVILA RETIRO 083001,4 352600,1 Poço tubular P úblico Em Opera ção Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secundário, 82,55
VILA JOSE MARIANO ( PARCELA DO
GM102 ARIELSON ) 082948,8 352434,0 Poço tubular Particular Em Opera ção Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, 46,15
GM103 VILA ARIPIBU ( FAZENDA CAPRI ) 082623,4 352047,6 Poço tubular Particular Em Opera ção Bomba injetora Trifásica Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, 128,7
Bomba
GM104 VILA ARIRIPU ( FAZENDA CAPRI ) 082633,6 352048,6 Poço tubular Particular Em Opera ção centrifuga Trifásica Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, 131,3
VILA ARIPIBU ( FAZENDA CAPRI )
GM105 PEDREIRAS 082645,3 352100,5 Poço escavado Particular 5 N ão Instalado Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, 50,05
GM106 ENGENHO VICENTE CAMPELO 083103,3 351804,2 Poço tubular Particular Em Operação Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, 44,2
GM107 ENGENHO SANTA CRUZ 083146,6 351950,9 Poço tubular Particular Em Opera ção Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, 52,65
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Ribeirão
Estado de Pernambuco

ANEXO 2

MAPA DE PONTOS D’ ÁGUA

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