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03/06/2020 Educação para a saúde - 1/3

Educação para a saúde - 1/3

Objetivo(s) - Apresentar e discutir métodos, estratégias e possibilidades de educação em saúde coletiva.

Educação         

A educação, em saúde, faz parte da atribuição de todos os pro ssionais que integram a equipe de saúde da
família.

Mas, o que é educação?

Quem é responsável por educar? O professor, os pais, ambos?

A educação faz parte da nossa vida desde quando começamos a nos relacionar com o mundo. Aprendemos
a andar, falar, etc.

Segundo o dicionário Aurélio (2006), educação é o “processo de desenvolvimento da capacidade física,


intelectual e moral da criança e do ser humano em geral, pois visa a sua melhor integração individual e
social”.

Educação engloba os processos de ensinar e aprender. É um fenômeno observado em qualquer sociedade


e nos grupos constitutivos destas, responsável pela sua manutenção e perpetuação a partir da
transposição, às gerações que se seguem, dos modos culturais de ser, estar e agir necessários à convivência
e ao ajustamento de um membro no seu grupo ou sociedade. Enquanto processo de sociabilização, a
educação é exercida nos diversos espaços de convívio social, seja para a adequação do indivíduo à
sociedade, do indivíduo ao grupo ou dos grupos à sociedade. Nesse sentido, educação coincide com os
conceitos de socialização e endoculturação, mas não se resume a estes.

No processo educativo, existem diversos sujeitos, dentre eles:

Os emissores, que podem ser uma pessoa ou grupo de pessoas com um objetivo, com uma razão para empenhar-se
em comunicar algo. São a fonte da informação.

A mensagem, que são sinais ou conjunto de sinais que, a partir de códigos conhecidos por todos os envolvidos,
levam às pessoas e/ou grupos a uma determinada informação, vivência, emoção ou ação.

Bagagem de experiência constitui-se num conhecimento, numa experiência e, fundamentalmente, numa


avaliação geral e imediata da realidade concreta. É o conhecido, o vivido, o avaliado pelos sujeitos envolvidos no
processo.

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O receptor é alguém, pessoa ou grupo, a quem se destina a comunicação. Ele só recebe, passivamente a
informação.

O receptor se converte em perceptor quando ele se torna ativo, percebendo e analisando a situação. Ele pode ser
um indivíduo ou grupo inserido numa determinada situação social e com uma bagagem de experiência própria, a
partir da qual avaliam a FONTE da MENSAGEM, a própria MENSAGEM, e auto-de nem sua ação, dando uma
resposta interna e invisível, ou externa e visível. Neste último caso, a resposta pode servir de retroalimentação para
a FONTE sobre o efeito da mensagem. Exemplo: o agente de saúde chama a atenção do adolescente e este reage
com um palavrão. O palavrão fornece ao agente de saúde a resposta sobre o efeito da mensagem.

Muitos “educadores” acham que é seu dever comunicar o máximo do que sabem. Entretanto, ensinar não é
somente comunicar. É fazer pensar, é estimular para a identi cação e resolução de problemas. Signi ca, sim, que a
estrutura de qualquer mensagem deve conduzir à problematização e ao raciocínio. O educador deve ser um
comunicador dialogal e não um transmissor unilateral de informações.

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o)

Entender a educação como um processo ativo signi ca imbricar a participação de todos, considerada a
parte mais difícil numa sociedade.

O educador não deve ser apenas um comunicador. Para educar o receptor tem que ser também preceptor,
precisa participar do processo e se apoderar o conhecimento. Para isso, precisa existir uma empatia entre
os sujeitos, um deve se colocar no lugar do outro e não como o possuidor de toda a verdade.

Nesse sentido,

“O m da ação educativa é desenvolver no indivíduo e no grupo a capacidade de analisar criticamente a sua


realidade; de decidir ações conjuntas para resolver problemas e modi car situações; de organizar e realizar
a ação, e de avaliá-la com espírito crítico”. BRASIL. Ministério da Saúde. Divisão Nacional de Educação em
Saúde. “Ação educativa: diretrizes”. In: Encontro de Experiências de Educação e Saúde, 1, Brasília, 1981.
Anais ... Brasília, Divisão Nacional de Educação em Saúde, 1981. p. 16 - 33. [Educação e Saúde, 1].

Será que o pro ssional da saúde está preparado para realizar ações educativas em saúde? Ou será que
muitas vezes o que fazemos são palestras, sem planejamento, inadequadas? Como esse conceito de
educação deve ser trabalhado na saúde?

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Referências

ABRASCO. Saúde coletiva como foco 2006. 

CVE. Centro de Vigilância epidemiológica. Educação em saúde. Planejando as ações educativas Teórica e


prática. Disponível em: ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/educacao.pdf. Data de acesso 15/10/2013.

São Paulo. Secretaria de Estado da Saúde. Trabalhando com gestantes: manual para pro ssionais da
saúde. São Paulo: FESIMA, 1988.

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