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Erivaldo Montarroyos

FÍSICA 02
Fernando Roberto de Andrade Lima
Jair de Lima Bezerra
Perinaldo Júnior
Ricardo Andrade

FLUIDOS
(Capítulo 13)

Engenharia de Produção 1
Erivaldo Montarroyos

FÍSICA 02
Fernando Roberto de Andrade Lima
Jair de Lima Bezerra
Perinaldo Júnior
Ricardo Andrade

TÓPICOS PRINCIPAIS

9 Introdução
9 Massa Específica
9 Pressão num Fluido
9 Empuxo e Princípio de Arquimedes
9 Fluidos em Movimento
9 Problemas

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Introdução
Classificam-se como fluidos, indistintamente, os
líquidos e os gases.

Líquidos – têm a forma esférica, mas sob a ação da


gravidade escoam até ocuparem as regiões mais
baixas possíveis dos recipientes que os contêm.

Gases – não têm forma própria, se expandem até


ocuparem todo o volume do recipiente que os
contêm.

Neste capítulo estudaremos os fluidos em repouso e


a seguir o escoamento em regime permanente com
ênfase no escoamento laminar.
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Massa Específica (ρ)


Sob pressão e temperatura constantes, uma
substância pura tem massa específica (ρ) constante e
é calculada pela relação da massa considerada (m)
pelo volume correspondente (V):
m
ρ=
V
Unidades de medidas: 1 g/cm³ = 103 kg/m³=1 kg/L

Flutuação na água
ρcorpo> ρágua → o corpo afunda
ρcorpo < ρágua → o corpo flutua
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Massa Específica
A razão entre a massa específica de uma substância e
a da água é chamada densidade relativa, ou
simplesmente densidade.

OBS: É comum se considerar a massa específica dos


sólidos e dos líquidos como independente da
temperatura e da pressão.

A tabela apresenta a massa específica de algumas


substância nas CNTP (0º C e 1 atm)

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Massa Específica

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Massa Específica

Prob. 22 - Tipler e Mosca, 5a ed.


Calcule a massa específica de uma esfera de chumbo
com 2cm de raio

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Prob. 24 - Tipler e Mosca, 5a ed.


Um balão de vidro de 60mL está cheio de mercúrio a 0oC.
Quando a temperatura sobe para 80oC, 1,47g de mercúrio
é derramado para fora do frasco. Admitindo que o volume
do frasco é constante, calcule a massa específica do mer-
cúrio a 80oC, sendo a sua massa específica a 0oC igual
13645kg/m3.

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Pressão num Fluido


Quando um corpo está no interior de um fluido
recebe deste uma força perpendicular em cada
ponto de sua superfície. Essa força por unidade
de área é a pressão P do fluido.
F
P=
A

Unidades de pressão:
No SI → 1 Pa = 1 N/m²

1 atm = 101,325 kPa = 14,70 lb/in²

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Pressão num Fluido

Um corpo tende a ser comprimido quando submetido


à pressão de um fluido.

A razão entre o aumento de pressão ∆P e a diminuição


relativa de volume (-∆V/V) é chamada de módulo de
bulk (módulo de compressibilidade)

∆P
B=− Definição – Módulo de Bulk
∆V / V

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Pressão num Fluido

Obs. 1 - o sinal (-) é introduzido para


fazer com que B seja positivo, pois V
sempre diminui com o aumento da
pressão.

Obs. 2 – Os líquidos e os sólidos


relativamente incompressíveis,
possuem elevados valores de B.

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Pressão num Fluido

Por experiência sabe-se que a pressão no interior de um


fluido aumenta com a profundidade.

Na superfície da Terra a pressão do ar atmosférico


diminui com a altitude.

Para um líquido como a água, cuja massa específica é


aproximadamente constante, a pressão aumenta
linearmente com a profundidade.

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Pressão num Fluido


Considere a coluna de água ∆h e área de seção oblíqua A. A
pressão no fundo deve ser maior que a pressão P0 no topo,
para equilibrar o peso da água.

O peso da coluna líquida é:

w = mg = ( ρV ) g = ρA∆hg

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Pressão num Fluido


Sendo P0 a pressão no topo e P a pressão na base, a
força resultante orientada para cima, exercida por
essa diferença de pressão, é:

PA - P0A

Igualando essa força ao peso da coluna, têm-se

PA − P0 A = ρA∆hg

P = P0 + ρg∆h ρ - Constante

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Pressão num Fluido

A pressão aumenta
com a profundidade
P2>P1

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Pressão num Fluido

P3 = P1 + ρg∆h

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Pressão num Fluido

P2 = P1 + ρg∆h

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Pressão num Fluido

Obs.: Para um líquido homogêneo a pressão varia


linearmente com a profundidade e tem o mesmo valor
em todos os pontos de uma mesma horizontal.

Princípio de Pascal

Uma alteração de pressão aplicada a um líquido


confinado é transmitida, sem qualquer diminuição,
a todos os pontos do líquido e às paredes do
recipiente.

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Prensa Hidráulica

Pistão Pequeno Pistão Grande

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Prensa Hidráulica
A força F1 no pistão menor produz uma variação
de pressão F1/A1. Essa variação de pressão é
transmitida pelo líquido ao pistão grande. Como
as pressões nos pistões são iguais, podemos
escrever:

F2 F1 A2 F1
= ⇒ F2 =
A2 A1 A1

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Prensa Hidráulica
Exemplo 13-3 – Tipler/Mosca – 5a. Ed. Pg. 454
O pistão grande de uma prensa hidráulica tem 20cm de raio.
Que força deve ser aplicada ao pistão pequeno, de 2cm de
raio, para elevar um carro com 1500kg de massa? escrever:

Problema – 26 – Tipler/Mosca – 5a. Ed. Pg. 475


A pressão na superfície de um lago é a pressão atmosférica
Pat=101kPa. (a) A que profundidade a pressão é o dobro da
pressão atmosférica? (b) Se a pressão na superfície livre de
uma coluna de mercúrio é Pat, a que profundidade a pressão
é 2Pat?

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Prob . 28 – Tipler e Mosca, 5a ed. Pg. 475


Quando uma mulher usando salto alto dá um passo, ela
coloca o peso inteiro, momentaneamente, em um de seus
sapatos. Se a massa da mulher for de 56kg e se a área do
salto do sapato for de 1cm², que pressão será exercida no
chão pelo salto do sapato?

Problema – 30 – Tipler/Mosca – 5a. Ed. Pg. 475


Um carro de 1500kg está em repouso sobre os quatro pneus,
cada qual cheio até a pressão manométrica de 200kPa. Qual
a área de contato de cada pneu com a estrada, se os quatro
pneus sustentam igualmente o peso?

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Empuxo e Princípio de Arquimedes

Princípio de Arquimedes
Um corpo inteira ou parcialmente
submerso em um fluido sofre
empuxo que é igual ao peso do
fluido deslocado.

(a) Objeto, imerso num fluido,


sendo pesado

(b) Diagrama das forças atuantes


no corpo
(c) O empuxo é a resultante
exercida pelo fluido sobre o corpo

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Empuxo e Princípio de Arquimedes

A forças F1 e F2 são relativas


à pressão do fluido. O empuxo
é, igual ao peso do fluido
deslocado pelo corpo.

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Empuxo e Princípio de Arquimedes


Prob. 42 – Tipler e Mosca, 5a ed. Pg. 476
Um bloco de ferro de 5kg está suspenso por um
dinamômetro, e mergulhado em um fluido de massa
específica desconhecida. A leitura do dinamômetro é de
6,16N. Qual a massa específica do fluido?

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Empuxo e Princípio de Arquimedes


Prob. 42 – Tipler e Mosca, 5a ed. Pg. 476

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Empuxo e Princípio de Arquimedes


Prob. 44 – Tipler e Mosca, 5a ed. Pg. 476
Um balão de hélio ergue uma cesta e uma carga, que
correspondem ao peso total de 2000N sob condições
normais. Nessas condições, a massa específica do ar é
de 1,29kg/m³, e a massa específica do hélio é de
0,178 kg/m³. Qual o volume mínimo do balão?

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Empuxo e Princípio de Arquimedes


Problema
Um bloco de urânio de 10N está suspenso por um
dinamômetro, e mergulhado em mercúrio de massa
específica 13,6x103kg/m3, conforme mostra a figura. A
leitura do dinamômetro é de 2,9N. Qual a massa
específica do urânio?

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Fluidos em Movimento
O movimento de Fluidos Reais é muito complicado e ainda
não muito entendido completamente. Nosso estudo se
restringe ao movimento de um fluido ideal, mais simples
de manipular matematicamente e que fornece resultados
uteis.

Escoamento de um Fluido
Permanente ou Não-Permanente

Escoamento Permanente – o vetor velocidade das partículas


do fluído em qualquer ponto é constante com o passar do
tempo.

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Fluidos em Movimento

Escoamento Não-Permanente – ocorre sempre que a


velocidade em um ponto do fluido variar com o tempo.

Escoamento Turbulento – o vetor velocidade em um ponto


varia de forma imprevisível de um instante para outro, tanto
em módulo como em direção.

Fluido Incompressível – a massa específica de um líquido


permanece quase constante quando a pressão varia. De
uma maneira geral, com uma boa aproximação, os líquidos
escoam de uma maneira incompressível.

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Fluidos em Movimento

Na Figura o fluido está escoando da esquerda para a


direita, e a porção sombreada à esquerda representa
o volume ∆V de fluido que passa pelo ponto 1 durante
um tempo ∆t.
O volume de fluido que passa pelo ponto 1 no
intervalo de tempo ∆t é:

∆V = A1 v1 ∆t
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Fluidos em Movimento

Analogamente, o volume de fluido que passa pelo


ponto 2 no intervalo de tempo ∆t é:

∆V = A 2 v 2 ∆t
Considerando que os volumes devem ser iguais:

A1 v1 ∆t = A 2 v 2 ∆t ⇒ A1 v1 = A 2 v 2

A grandeza Av é chamada de vazão volumétrica Iv.

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Fluidos em Movimento

No escoamento de um fluido incompressível, a vazão


volumétrica (Iv) é a mesma em qualquer ponto no
fluido:

Iv = Av = cons tan te
É chamada Equação da Continuidade de um
Fluido Incompressível.

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Equação de Bernoulli
Relaciona a pressão, a elevação e a velocidade de um fluido
incompressível num escoamento em regime estacionário.

Amostra

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Equação de Bernoulli

A variação da energia potencial da amostra é:

∆U = (∆m) gh2 − (∆m) gh1 = ρ∆Vg (h2 − h1 )

A variação da energia cinética é:

1 1 1
∆K = (∆m)v 2 − (∆m)v1 = ρ∆V (v 2 − v1 )
2 2 2 2

2 2 2

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Fluidos em Movimento
A força F1 produz o trabalho:
W1 = F1 ∆x1 = P1 A1 ∆x1 = P1 ∆V ⇒ W1 = P1 ∆V

A força F2 se opõe ao movimento da amostra realizando um


trabalho negativo:

W2 = − F2 ∆x 2 = − P2 A2 ∆x2 = − P2 ∆V ⇒ W2 = − P2 ∆V

O trabalho total realizado por essas forças é:

WTotal = P1 ∆V − P2 ∆V = ( P1 − P2 )∆V
O teorema do trabalho-energia fornece:

WTotal = ∆U + ∆K
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Fluidos em Movimento
1
( P1 − P2 )∆V = ρ∆Vg ( h2 − h1 ) + ρ∆V (v 2 − v1 )
2 2
Assim,
2
Dividindo ambos os lados por ∆V, obtém-se:
1 1
P1 − P2 = ρgh2 − ρgh1 + ρv 2 − ρv1
2 2

2 2
Reescrevendo com os índices 1 no lado esquerdo da equação e os
índices 2 do lado direito, vem:
1 1
P1 + ρgh1 + ρv1 = P 2 + ρgh 2 + ρv 2 2
2

2 2
1 2
P + ρgh + ρv = cons tan te Equação de Bernoulli
2

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Fluidos em Movimento
Uma aplicação particular da equação de Bernoulli é para um
fluido em repouso. Nesse caso, v1 = v2 = 0, obtendo-se
assim:
P1 − P2 = ρgh 2 − ρgh1 = ρg∆h
Na Figura, como ambas as
seções do tubo estão à mesma
altura, tem-se h1 = h2 Então a
equação de Bernoulli assume a
forma: 1 2
P+ ρv = cons tan te
2

Da equação anterior vê-se que “quando a velocidade de um


fluido aumenta, a pressão diminui”
Efeito Venturi

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Fluidos em Movimento

Prob. 13.52 - Tipler e Mosca, 5a ed. – Pag. 477


A água flui a 0,65m/s por uma mangueira de 3cm de
diâmetro. Na ponta da mangueira há um bocal de 0,30cm
de diâmetro. (a) A que velocidade a água passa pelo
bocal? (b) Se a bomba ligada a uma das extremidades da
mangueira e o bocal ligado a outra extremidade
estiverem à mesma altura, e se a pressão do bocal for de
1atm, qual será a pressão da bomba? Admita que o
escoamento é laminar e despreze a viscosidade do fluido.

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Fluidos em Movimento

Exemplo 13.09 - Tipler e Mosca, 5a ed. – Pag. 465


(Tanque com Um Orifício)

Um grande tanque de água, aberto no topo, tem um


pequeno orifício a uma distância h abaixo da superfície
livre da água. Calcule a velocidade do escoamento da
água para fora do orifício e a distância x da parede do
tanque até o ponto onde a água toca o solo, considerando
que a altura do tanque é ha=H.

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Exemplo 3.09 - Tipler e Mosca, 5a ed. – Pag. 465


(Tanque com Um Orifício)

ha=H

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