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FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE INTELECTUAL: UMA ANÁLISE À


LUZ DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA

I - PROBLEMA

Este estudo se destina a elucidar os seguintes questionamentos:

1. Como a interpretação individualista do direito de propriedade deu lugar a


uma hermenêutica funcionalista da revolução francesa até hoje?
2. O que é propriedade intelectual?
3. É possível conceder à propriedade intelectual uma “função social”?
4. Como redefinir o instituto “propriedade intelectual” à luz de sua finalidade
social e, por conseguinte, constitucional?
5. É possível verificar o cumprimento desta “função social da propriedade
intelectual” em situações concretas? De que forma isto ocorreria?

Para responder a tais interrogações, cumpre delimitar o tema partindo


da compreensão de que, apesar da “propriedade” ser um dos institutos mais
antigos da história da humanidade, importa traçar seus principais contornos
interpretativos a partir de 1789, momento em que foi deflagrada a Revolução
Francesa.
O período histórico em comento trouxe em seu bojo um “manifesto
contra a sociedade hierárquica de privilégios da nobreza” (HOBSBAWM, 1996,
p. 20). Defendeu fundamentalmente um modelo de propriedade privada
baseado na concepção de que a mesma seria “um direito natural, inalienável,
inviolável” (ibidem, p. 20), a ser exercido por todos os cidadãos e nos moldes
do brado revolucionário “liberté, égalité, fraternité1”.

1
Liberdade, igualdade, fraternidade.
4

Segundo a ideologia liberal surgida à época, aquele que tivesse


propriedades possuiria liberdade e, principalmente, poder, ou melhor dizendo,
um direito subjetivo absoluto. A função da propriedade no Estado Liberal
voltava-se, desta feita, ao atendimento dos interesses individuais dos
proprietários, que poderiam exercer seus direitos sem maiores restrições
estatais, ainda que em detrimento de terceiros.
Tal entendimento restou positivado no Código Napoleônico de 1804 e
influenciou diversas codificações alienígenas, inclusive a brasileira, consoante
se pode inferir da análise do Código Civil Brasileiro de 1916.
Com o advento da Revolução Industrial, porém, o paradigma do Estado
Liberal até então dominante perdeu grande parte de sua força em virtude da
inadequação do mesmo a uma nova realidade social emergente e marcada
pelo crescimento populacional desordenado, pelas novas (e tensas) relações
de trabalho, pela concentração do capital nas mãos de poucos e pelos
desequilíbrios econômicos oriundos das situações acima elencadas. Neste
momento, “... a posição estatal de simples árbitro do respeito às regras do jogo
(...) não tinha mais razão de ser” (COMPARATO, 1968, p. 22).
Assim, face às pressões sociais por mais igualdade e fraternidade, ao
preocupante cenário político-econômico ocidental ― modificado pelas
transformações supracitadas ― e à devastação causada pela Primeira Grande
Guerra, passou o Estado a adotar um posicionamento intervencionista, cujo
objetivo seria a promoção do bem-estar social, o equilíbrio entre os interesses
individuais e os coletivos.
Neste cenário, a hermenêutica ligada à leitura do instituto “propriedade”
sofreu alterações. Não mais se procedia à análise do mesmo sob um enfoque
meramente individualista e oponível erga omnes2, mas sim sob a ótica de uma
interação harmoniosa entre os direitos clássicos do proprietário (ius utendi,
fruendi et abutendi3) e o dever dúplice do mesmo em relação à sociedade
como um todo: o de não prejudicá-la ao exercer os direitos já comentados e o
de beneficiá-la por meio de suas ações.

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A oponibilidade erga omnes se refere a efeitos de uma determinada lei, decisão ou direito imposto a
toda uma coletividade.
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Direito de usar, fruir e dispor da coisa.
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A marca das mudanças paradigmáticas supracitadas não foi sentida tão-


somente no plano fático. Alcançou aos ordenamentos jurídicos constitucionais,
como a Constituição Mexicana de 1917, a Constituição de Weimar de 1919 e,
às encíclicas papais de cunho social da Igreja Católica.
O Brasil, cujo ordenamento jurídico à época era regido pela Constituição
de 1891 e, no que concerne às relações privadas, pelo Código Beviláqua,
mantinha até então a concepção liberal de propriedade cunhada pelo código
napoleônico. Porém, tal dogmática não mais era aplicável à sociedade
brasileira, vez que esta também passava por profundas transformações.
Deste período de transição emergiu o Estado Social brasileiro que
universalizou “o constitucionalismo social e [socializou] os instrumentos de
produção” (ROCHA, 2003, p. 563).
A Constituição de 1934 inovou, desta feita, adotando um modelo estatal
que conferisse, por um lado, direitos aos cidadãos, impondo, por outro,
“deveres sociais no desenvolvimento da atividade privada” (GUIMARÃES,
2003, p. 3), no afã de propiciar um mínimo de equilíbrio entre o
desenvolvimento econômico e o bem-estar social.
E no que toca ao direito de propriedade, estatuiu tal Carta, no inciso XVII
de seu art. 113, pela primeira vez na história das constituições brasileiras, o
condicionamento do exercício do direito de propriedade ao interesse social ou
coletivo.
Assim, eis a mudança do eixo funcional do direito de propriedade: da
finalidade individualista à finalidade social, sendo esta última instrumentalizada
por meio da adoção de um ordenamento “promocional”, descrito por Bobbio
como:
A ação que o direito desenvolve pelo instrumento das “sanções
positivas”, isto é, por mecanismos genericamente compreendidos
pelo nome de “incentivos”, os quais visam não a impedir atos
socialmente desejáveis, fim precípuo das penas, multas,
indenizações, reparações, restituições, ressarcimentos, etc., mas
sim a “promover” a realização de atos socialmente desejáveis.
(BOBBIO, 2007, p. XII).

Esse tratamento constitucional do direito a “ter” evoluiu ao longo dos


anos, chegando à Constituição de 1988 com status de direito fundamental e de
princípio da ordem econômica (art. 5º, XXII e XXIII, e art. 170, II e III,
respectivamente), a ser respeitado tão-somente se atender à “função social”. A
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partir de 1988, o cumprimento desta finalidade, ao menos em tese, passou a


ser condição da maior relevância no que diz respeito ao desenvolvimento
sócio-econômico do País.
O impacto deste comando foi grande e demorou a ser
compreendido ― a bem da verdade, talvez ainda não o tenha sido
completamente. Toda a legislação, a doutrina e a jurisprudência relacionadas
aos direitos de propriedade deveriam passar por uma releitura, feita à luz dos
novos preceitos constitucionais.
Assim, em face dessas e de outras modificações trazidas pela
Constituição Cidadã, obsoleto se tornou o Código de 1916. Em 2003, após
mais de duas décadas de tramitação legislativa, entrou em vigor a Lei
nº 10.406/02, o Novo Código Civil Brasileiro, que, nos parágrafos 1º a 5º de seu
art. 1228, reafirmou e tornou mais concretos os dispositivos concernentes ao
cumprimento da tão comentada “função social da propriedade”.
Por determinação da vigente Carta Magna, da nova codificação civil e
mesmo das leis extravagantes que versam sobre a matéria civilista, todas as
diversas formas de expressão do direito de propriedade devem estar
condicionadas ao cumprimento de determinados requisitos que promovam um
resultado positivo no meio social.
E no que tange ao cerne deste estudo, relacionado à propriedade
intelectual ― gênero que engloba as espécies “propriedade industrial” e “direito
autoral” e que atribui a seus titulares direitos morais e patrimoniais sobre a
criação de suas obras ou inventos ― mais forte se mostra, em dias atuais, a
necessidade de atender ao bem comum.
Grande parte do que circula neste mundo provém de idéias, traduzidas
em soluções que tornam a vida humana neste planeta mais confortável,
aprazível e, inclusive, possível. Sob uma perspectiva individualista, o produto
dessas deveria ser utilizado e explorado tão-somente por aqueles que lhes
conferiram aplicabilidade no meio físico.
Porém, se esta prerrogativa típica do Estado Liberal fosse considerada
de forma absoluta, mais restrito seria o acesso dos indivíduos a obras literárias,
musicais, artísticas, a inventos que lhes proporcionem melhores condições de
sobrevivência. Mais afetadas seriam as empresas e indústrias menor porte, em
razão da impossibilidade de concorrer com os grandes monopólios industriais.
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Mais usurpados de seus conhecimentos tradicionais seriam os povos e menos


soberano seria o próprio Estado, se nenhuma medida fosse tomada a respeito.
Os detentores de direitos de propriedade intelectual devem ser
respeitados e remunerados por suas criações ou invenções. Mas o
conhecimento deve fazer parte do patrimônio da humanidade, deve enriquecê-
la cultural, social e economicamente. Esta é função social esperada do
instituto. E a compreensão da forma como ordenamento jurídico pode manter
firme esta assertiva somente poderá vir a lume através da identificação, na
própria legislação e na doutrina, dos mecanismos de limitação dos direitos
concernentes ao tema e dos instrumentos destinados à promoção da justiça,
do “bem comum” e de uma sociedade mais democrática.

II – JUSTIFICATIVA

O estudo a ser apresentado apresenta relevância teórica não somente


pelo fato de se propor a esclarecer os (comumente confundidos) conceitos
relacionados à propriedade intelectual (propriedade imaterial, direitos autorais,
propriedade industrial), ou por buscar um reposicionamento deste instituto
frente aos preceitos constitucionais, mas também por ir além do tradicionalismo
literário que circunda o tema ao procurar identificar possíveis formas de
aplicação de uma “função social da propriedade intelectual” em situações
concretas.
Conhecendo de forma mais minuciosa o alcance de tal instituto, poderá
o operador do direito manejá-lo no sentido de propiciar, por meio de sua
atuação, 1) o exercício do direito à informação e à tecnologia por parte de
indivíduos e coletividades que a elas não têm acesso; 2) a promoção da
desconcentração do capital intelectual das mãos de monopólios ou oligopólios,
pulverizando-o e privilegiando tanto a circulação de riquezas como a livre
concorrência; 3) a conscientização dos detentores e / ou cessionários dos
direitos relacionados ao tema, para que os explorem em benefício da
coletividade e não em prejuízo da mesma, buscando, com tal atividade
educativa, prevenir e corrigir condutas oriundas do exercício abusivo dos
direitos já mencionados e 4) o fortalecimento da soberania do País por meio do
respeito aos conhecimentos tradicionais brasileiros e da proteção de nossas
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riquezas naturais, bem como por intermédio do fomento à produção intelectual


nacional.
Quanto menos os direitos de propriedade intelectual forem vistos de
forma absoluta, mais culta e fortalecida economicamente será a sociedade
brasileira, mais igualitário será o Estado Democrático de Direito.

III – OBJETIVOS

3.1 - Objetivo geral

Analisar a propriedade intelectual em consonância com sua potencial


função social, demonstrando como ponderar o domínio absoluto e as
necessidades coletivas.

3.2 Objetivos específicos

Partindo da tessitura de breves comentários acerca das transformações


relacionadas ao exercício do direito de propriedade ocorridas desde a criação
do Estado Liberal, da compreensão de propriedade como função - concepção
adotada pela Constituição de 1988, cabe, para a consecução do objetivo geral
proposto:

1. Detalhar os conceitos relacionados ao termo “propriedade intelectual”:


propriedade imaterial, direitos autorais, propriedade industrial.
2. Amoldar a definição de cada espécie do gênero “propriedade intelectual”
ao conceito de função social.
3. Justificar a necessidade de os tipos indicados serem orientados por tal
finalidade e identificar as possibilidades de cumprimento, por parte de
cada um, do comando finalista em tela.
4. Por fim, elucidar a função social da propriedade intelectual dentro do
ordenamento jurídico vigente.
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IV – METODOLOGIA

A estrutura do trabalho será baseada no método histórico diacrônico (ou


seqüencial-temporal) e no método bibliográfico-reflexivo. O deslinde dos
problemas apresentados dar-se-á por meio de leitura da doutrina, da legislação
pertinente ao tema, de jurisprudências a ele concernentes e da aplicação dos
conceitos extraídos de tais estudos a situações fáticas.
Destarte, o estudo poderá ser apresentado da seguinte maneira:
I – INTRODUÇÃO
II – DIREITO DE PROPRIEDADE E ESTADO LIBERAL
III – FUNCIONALISMO JURÍDICO
3.1 – Aspectos gerais
3.2 – Função social da propriedade
IV – PROPRIEDADE INTELECTUAL
5.1 – O que é propriedade intelectual?
5.1.1 – Direitos autorais
5.1.2 – Propriedade industrial
V – FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE INTELECTUAL
6.1 – Definição
6.2 – Função social dos direitos de autor
6.2.1 – Modalidades de cumprimento
6.3 – Função social da propriedade industrial
6.3.1 – Modalidades de cumprimento
VI – CONCLUSÃO

V – REVISÃO DA LITERATURA

O suporte teórico que fornecerá as bases para o desenvolvimento deste


trabalho consubstancia-se em livros, na legislação, na jurisprudência e em
artigos e notícias extraídas de sites da Internet, que podem ser classificados de
acordo com os assuntos que abordam.
Assim, tem-se o seguinte:
• Abordagem histórica e conceitual do assunto “propriedade”
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o Doutrina: Fábio Konder Comparato, Eric J. Hobsbawm, Nelson


Rosenvald, José Afonso da Silva, Gustavo Tepedino, Sílvio de
Salvo Venosa.
o Legislação: Declaração Universal de Direitos do Homem.
o Sites de Internet: relativos a aspectos doutrinários relacionados
ao assunto.
• Abordagem do assunto “funcionalismo jurídico”:
o Doutrina: Norberto Bobbio, Guilherme Carboni.
• Abordagem do assunto “função social da propriedade”:
o Doutrina: Anna de Vitta, Cármen Lúcia Antunes Rocha, Guilherme
Carboni, Gustavo Tepedino, Nelson Rosenvald, Sílvio de Salvo
Venosa.
• Abordagem do assunto “propriedade intelectual” e de sua função social:
o Doutrina: Guilherme Carboni, Davi Monteiro Diniz, Leonardo
Macedo Poli, Isabel Vaz.
o Legislação: Lei nº 9.279/96 – Lei de Propriedade Industrial, Lei
nº 9.610/98 – Lei de Direitos Autorais, Lei nº 10.406/02 – Código
Civil Brasileiro, Constituição da República Federativa do Brasil.
o Sites de Internet que se reportam a notícias e a discussões
doutrinárias relacionadas ao assunto.
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VI – CRONOGRAMA

MESES
MARÇO ABRIL MAIO JUNHO
ATIVIDADES semanas semanas semanas semanas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Elaboração e x x x x
entrega do
projeto
Desenvolvimen x x x x x
to dos capítulos
e da conclusão
Elaboração das x x x x
partes pós-
textuais
Elaboração da x x
introdução
Elaboração das x
partes pré-
textuais
Realização de x
possíveis
correções
Entrega do x
TCC

VII – ORÇAMENTO

Como o trabalho de levantamento bibliográfico acerca do tema vem


sendo empreendido ao longo dos últimos dois anos, todo o material necessário
ao seu desenvolvimento já foi reunido.
Assim sendo, tão-somente se projeta o montante de R$100,00 (cem
reais), destinado ao suprimento dos gastos com impressões, folhas de papel
A4, encadernações e custos adicionais ainda não identificados e mensurados.
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VIII – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Doutrina

BOBBIO, Norberto. Da estrutura à Função: novos estudos de teoria do direito.


São Paulo: Manole, 2007, 284 p.

CARBONI, Guilherme. Função social do direito de autor. Curitiba: Juruá


Editora, 2006, 256 p.

COMPARATO, Fábio Konder. O indispensável direito econômico. Revista dos


Tribunais, vol. 353, 1968, p. 22-27.

DINIZ, Davi Monteiro. Propriedade industrial e segredo em comércio. Belo


Horizonte: Del Rey, 2003, 204 p.

FARIA, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Direitos Reais. 3.ed. Rio
de Janeiro: Lumen Juris, 2007. 716p.

HOBSBAWM, Eric. J. A Revolução Francesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra,


1996, 59 p.

OLIVEIRA, Ubirajara Mach de. A proteção jurídica das invenções de


medicamentos e de gêneros alimentícios. Porto Alegre: Síntese, 2000, 196 p.

POLI, Leonardo Macedo. Direitos de autor e software. Belo Horizonte: Del Rey,
2003, 107 p.

ROCHA, Cármen Lúcia Antunes. O princípio constitucional da função social da


propriedade. Revista latino-americana de estudos constitucionais, Belo
Horizonte, n. 2, p. 543-594, jul/dez 2003.

SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 24. ed. rev.
atual. São Paulo: Malheiros, 2004, 924 p.

TEPEDINO, Gustavo. Temas de direito civil. Rio de Janeiro: Renovar, 2004,


583 p.

VAZ, Isabel. Direito econômico das propriedades. Rio de Janeiro: Forense,


1992, 698 p.

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: direitos reais. Vol. 5. São Paulo: Atlas,
2006, 635 p.

VITTA, Anna de. La proprietà nell´esperienza giuridica contemporanea – analisi


comparativa del diritto francese. Milano: Dott.A.Giuffrè Editore, 1.974, 200p.
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Legislação

BRASIL. Lei n. 9.279. 14 de maio de 1.996. Regula direitos e obrigações


relativos à propriedade industrial. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/LEIS/L9279.htm

BRASIL. Lei n. 9.610. 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a


legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Disponível em:
http://www.dgp.com.br/leis/leidraut.htm

BRASIL. Lei n. 11.105. 24 de março de 2005. Regulamenta os incisos II, IV e V


do § 1o do art. 225 da Constituição Federal, estabelece normas de segurança e
mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos
geneticamente modificados – OGM e seus derivados, cria o Conselho Nacional
de Biossegurança – CNBS, reestrutura a Comissão Técnica Nacional de
Biossegurança – CTNBio, dispõe sobre a Política Nacional de Biossegurança –
PNB, revoga a Lei no 8.974, de 5 de janeiro de 1995, e a Medida Provisória no
2.191-9, de 23 de agosto de 2001, e os arts. 5o, 6o, 7o, 8o, 9o, 10 e 16 da Lei no
10.814, de 15 de dezembro de 2003, e dá outras providências. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11105.htm#art42.
Acesso em fevereiro de 2008.

CAHALI, Yussef Said (Org.). Constituição Federal, Código Civil, Código de


Processo Civil. 7. ed. atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005.

ASSEMBLÉIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração Universal dos


Direitos do Homem. In: SOUZA LIMA, João Batista de. As mais antigas normas
do direito. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1.983.

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