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errr en CAPITULO VII Absolutismo e urbanidade helenistica 1. A Transic¢do Aristotélica A transigao da polis helénica para a metropole helenistica e dai para a megalé- polis alexandrina nao foi assinalada por mudangas sibitas; isso porque as instituigdes ¢ formas desta Ultima ja tinham sido prefiguradas nas cidades comerciais da Asia Menor, e, até que Roma veio finalmente acomodar a luta, a polis travou uma prolongada e desesperada ago de retaguarda, que conti- nuou mesmo depois da derrota de Deméstenes, a fim de preservar sua existén- cia e restabelecer os valores que a tinham tornado grande. Ambos os aspectos da vida helenistica tornam-se visiveis na vida e na ‘obra do maior espirito que estudou sob a diregdo de Platao: Aristoteles. O fato de ter ele aceitado os convites da corte de Filipe da Macedonia, servindo como professor do prodigioso jovem que veio a ser Alexandre Magno, torna-o tipico de seu periodo. Seu interesse pelas ciéncias naturais era igual a sua preocupa¢o com 2 humanidade: contudo, os dois campos permaneceram em grande parte separados em seu espirito, como deveriam permanecer, com infelizes resultados para ambos, durante os dois milénios seguintes. Mas, embora Aristoteles servisse aos governantes de um império em expansio, jamais compreendeu plenamente que o crescimento humano exigia tanto uma ampliagdo como um aprofundamento do processo total de associaglo; por isso, jamais chegou a penetrar nas divisbes inferiores da polis, constiturdas de escravos, estrangeiros, comerciantes, cidaddos, nem tampouco removeu a muralha invisivel que separava 0 grego do barbaro. ; O exame dascidades ideais feito por Aristoteles, ndo obstante, foi muito além, em muitas direcdes, do de Plato, pois ele tinha muito de um naturalista para aceitar, com generosidade maior que Plato, a necessidade de variedade pluralidade. Mas essas diferengas politicas em relago a0 seu mestre nao eram to radicais quanto pareciam ao mais jovem dos dois ou a muitos dos seus intérpretes posteriores. Afora o fato de rejeitar sensatamente a comune dade de esposas € de mostrar as ambigiiidades da disposi¢o de classes de Plato, Aristételes meramente sistematizou 0 pensamento deste ¢ fez com 203 fa concepg0 de causali- wento moderno, a fim de servivel. Compreendia, que a “finalidade” se sura ¢ 3¢ achava to longe do ale ar um sbstantivo abstrato, en es minantes da forma: assim, transformou um processo jade estranha ndo observével. Contudo, a terminologia juzir a passar por alto os fatos fami ver os elementos dete observavel nui estitca de Anst6teles ndo nos deve res que aponta. Empregar a palavra“ were i cecannecer um proses elec, é pass or ato o fata de que niquinas 0, em si miesmas, exemplos exoticos de finalidade. no ‘Acertadamiente, aplicou Aristéeles as fbricagdes humanas SOO & cidade a importante ligio que tinha aprendido do mundo orgnico: a 00 frescimento controlado. Em todas as espéces biolpcas, existe um WTA TS tamanho; ¢ mostra ele que isto ¢ igualmente verdadeiro quanto 208 9°" se hhumanos. Se um barco & por demais pequeno, no pode desimnPit mt fangoes de um barco, isto €, condurirpassgeiros ov cares © 6 Pty, grande, ndo pode ser manejado ou dirgido. Existe, pois, uma Werte tamanhos, apropriada& arte da navegaydo. Vale o mesmo quanton St, ao da cidade, Se uma cidade € por demas pequena, nfo impor" SUS, Shas pretenses arquitetonicas ou sua condigfo legal, contines Se, gg aldeia, Se ultrapassa os limites de erescimento, absorvendo 205 A TRANSICAO ARISTOTELICA sovernar ou educar, entio ja no é ipede de levar a cabo Sa ‘sua consequent desorganizagao a imy "Aristteles fazia objegdes a0 tamanho da populagao de no porque fosse por demais pequena para dar suficiente rio to grande quanto Babilonia jue 10 numerosas pessoas fossem Sus- : ‘a posigfo de Aristoteles ndo & mais valida jue a de Plato: é mais valida que a da maior parte dos planejadores de fhossos dias, que ainda no chegaram a uma definigo funcional da cidade © {que no compreendem que tamanho e superficie no podem ser aumentados {ndefinidamente, sem destruir a cidade ou provocar uma nova espécie de forganizagio urbana, para a qual é preciso encontrar uma forma em escala ‘adequadamente pequena e um padrdo de vida em grande escala (0 simples aumento de tamanho nao significa melhoramento ou mesmo adaptagio, mais do que a expansZo tecnoldgica assegura uma boa vida. O préprio dinamismo do crescimento, como na mudanga das armas manuais pra as bombas de hidrogénio, apenas aument Evidentemente, teria sido fécil para Arist6t nig’o de tamanho, apoiando-se na definigdo vi toda a, "Quando — pergunta ele — hé homens vivendo no ‘go a muralha da cidade, pois poder-seia rodear todo o Pel ‘com uma muralha. Podemos dizer que a mesma coisa ocorre com ~e toda cidade que tem 0 ambito de uma nagfo mais que o de uma cidade Babilonia, conta-e, tinha sido tomada trés dias antes que certa parte de seus habitantes tivesse consciéncia desse fato.” O que unifica a cidade ¢ o interesse stiga e a finalidade comum, de procurar a boa vida. Em tal que permita 20s habitantes viver, ao mesmo no goz0 do lazer” Os gregos tinham, empiricamente, chegado a essa conclusfo, muito antes de Aristételes: no hé melhor maneira de definir a cidade grega do prinefpio do perfodo helénico do que dizer que constituia uma comunidade Gecidida, para seu proprio bem, a continuar pequena. As limitagdes naturais ajudavam a levar os cidadzos 2 essa conclusdo, mas nem mesmo as cidades ‘mercantes como Mileto, que poderiam ter enfrentado o problema de cresci- mento ampliando 0 alcance de suas exportagdes e compras de cereais, tr ram este caminho. A boa vida, tal como a compreendiam e praticavam, depen- dia da intimidade © do pequeno nimero. Quando a polis mandava para fora ‘uma colonia, nfo fazia esforgo algum, a0 que parece, no sentido de ampliar seu dominio territorial ou economico; procurava apenas reproduziz condigdes semolhantes as da cidade-mie, Entre o crescimento pelo acréscimo, que se 206 ABSOLUTISMO E URBANIDADE HELENISTICA tomava socialmente inorginico e acabava conduzindo & desintegracio, © o jommymento pela colonizagdo, que mantinhs a integridade e a finalidade, os repos escolheram a colonizagdo, assim como as pequends cidades da Nova fam no séeulo XVI, Tinham dominado a arte de reproduzir 6 tamanho da cidade, mas © al éaquele tomade da experiénca pol wrTanto os governadores como os governados ~ observa ele ~ tém sa cumpri, as fungdes especiais de um governador sfo comandar e ‘se poréim, 0s cidados de um Estado devem julgar e ditribuir fungdes ever conhecer 05 caracteres uns dos outros; quando nfo tanto a eleigdo de fungBes quanto a decisio de indard errads, Quando a populagdo & muito grande, sion ribuidas a0 acaso, o que claramente nfo deveria ocorer. ds populagdo da ciiade, pois, € 0 maior nimero sufiiente da vida © que pode ser abrangido de um Unico othar.” ‘is ai uma conceppo a0 mesmo tempo estética e ana, Essa visio sindptica ou geral, que permitia 20 a scropole, contemplar toda a sua cidade tao prontamente Guanto podia abranger a forma e o cardter de uma dria pesson, ee a not tee esencal Iso diferenciava a cidade helénca, por mais amontoada que fosse, da propagagao sem lim dera na Mesopotamia e a seguiu na I “Tudo iss0 quanto & contribuigSo valid adores, era ele to pouco arcjado ‘do definiu a polis, nfo apenas como uma comunidade de ‘comunidade de iguais, tendo em vista a melhor quanto Platdo. Quan‘ seres vivos, mas como uma vide possivel, Arist6teles deliberadamente excluit a vida dos “mecinicos & Comerciantes, pois tal vida é ignébil e inimiga da virtude”’ na verdade, °° ao sacerdotal, “pois 08 deuses classes no podem sequer possuir uma func aan epee honras apenas dos cidadfos”, A nogo de que 2 comunidade ever dave parihiara via ativa da cidade como todos 0s camponess Ua Frade avida da lds, no ocoeu a Aistteles, sin como nfo Do eae ane wida sb podia ser encontrada no nobre lazer, e o.nobre Hr feveria realizar o trabalho. de de uma larga parcela dos mora Signfieava que uteem d ° i .dores da cidade Essa impos alcangar a cidadania explica, em part, a derrocada da cidade Bre Man ‘amaior parte dosscus habitantes fora da politica, da érea d2 plena cidadani® ‘o que era igualmen polis dava-lhes licenga para serem irresponséveis. E, oo ae ay tne dava outa ocupagto senfo a atvidade eeonomica a0.0P fora, ¢ os aliviava de qualquer finalidade ou obrigagdo moral, mes7 fquestoes que eles podiam governa. Assim, impelia 0s mercado naquelas nas pale A TRANSICAO ARISTOTELICA 207 a procurar ganhos desordenados ¢ a ter as pessoas & sua antagens”. | 0 movimento que, na realidade, comegara com Séerates classe mais baixa, Antistenes, a possibilitar ¢ melhor vide ivel mesmo para o trabalhador manual, dando-the os plenos beneficios scimento espiritual, interrompeu-se no pensamento assim como se ra Antistenes chegase a ponto de iniclar um sindsio de pobres, o Cinosargo, nfo poderia ter esperanga de reclamar a polis {inteira ou de ver um dia em que as classes superior e inferior encontrar-se-iam fem terreno comum, com base em seus interesses comuns e capacidades iguais Felizmente, Aristoteles teve ua Plato: ‘traduzlu seus rava-se com 0 novo, Previa a orientacio da cidade, a fim de promover a sade’ ne verdade, sabemos, por Xenofonte, que a orientagfo tinha-se tornado uma considerago importante, po! es a advogar acertads- mente uma exposicZo para o sul importincia de uma abundincia de fonts e manan reservatério e cisterna para coletar gua de chuva, As méximas da escola de Hinde fran, lo manos ay consentent apa 20 urbaisno mbora algumas cidades gregas ainda se gabassem de nao ter necessi- dade de muraas, sso paecias Aristétles como que ua tolice militar na verdade, era tio consciente da necesidade de resist a invasfo que procurava combinar s nova moda de agar ruas em blocos retangulares com o modo imegular mais antiquado de construgio, com ruastortuosas que seguiam os ontoros ou antigos caminhos de pedestes; pois este timo tragado Talvea recordasse a experiénci ia dos tebanos, ido, separado do 4gora como timo, segundo o exemplo da es, de onde 0 comércio ¢ todos os ie convocados pelos magistrados. comerinetseram exclfdos «menos Ach que sera encatar, os exert de os exerieios de gndtca dos homens m velhor Tomer a rida cabo: aim rocuaa evar de walla no corto da cidade pelo menos parte do gindsio dos suburbios. ere Neste ponte, como em outos sind, embora estes supostamente 20s ABSOLUTISMO E URBANIDADE HELENISTIC4 que achava ‘que, em arbi de uma data lidade & que ndo eram, por a as da nova ordem, que deu forma as les © com pouco respeito pelas 4 qualquer visio justa do feliz das as outras cidades gregas, jf tinha suas cidades ideais nfo {que incorporasse 0s pri fsse nas generosas complexidades de uma inda era © mesmo pequeno recipiente ladela: para seu sustento, pos ‘mesma, suportad: ia. O centro de gravidade cul ier-se-ia ressecado € perdido 0 vigor ‘oda uma sociedade para dar a simetria que buscamos”, yocuraram essa simetria em menos ‘mas um segmento de nas nem Corinto, soZinhos, de suas vizinhas. Naver \de corporificar o ideal goes de que nenhuma da, podia qualquer classe Jes filésofos procuravam. Em conse sbordando pars fora observava Emerson. jedade ~ nem ira nobre simetria que aquel is crescente, em seu fluxo ¢ desordem, quéncia, a : dreous Linites anteriores, fazia maior justiga és possbl jades ideais da sociedade urbana do que a fizeram aquelas projegdes utOpicas, apesar de toda a sua cristalina perfeigao. esenvolviment© nder @ dindmica do ‘A impossibilidade de comprees 1a nfo foi supers ‘humano como uma chave para a forma urban da por qualauet ‘A TRANSIGAO ARISTOTELICA a bil industri Os deuses que Timitados, em sua origem ou scu destino, apenas a reconhecer, apis sua viagem pelo Fgito, que 0s sac esotér rapassava qualquer 6 impulso e a capacidade de ‘grande nimero, entre popu! de passar da ideagdo ¢ «1 cidade, e1 Enquanto aumen da cidade espirito passava alimentado com uma nutrigo avitaminads ganharam precedéncia sobre a vida € 2 expe’ © equilibrio orginic« tornaramse as principais avenidas da atividade in dda agdo responsivel, e nfo como um instrumento de vida, recebe seu nome, 20 ABSOLUTISMO E URBANIDADE HELENISTICA ale de Alexandre. © “alexandri nas rivalizadas pelas produgbes ido, como no caso de virias algo de permanentemente valioso spacidade de tratar mecanieame rocesso. jos maiores, a arregimentapdo mais evidentemente e — 0 que & mais import del {que caraeterizavam a cidade antiga. 2. Da Flexivel “Desordem” 4 Arregimentada Elegincia | partir do séoulo VI, a cdades gregas se desenvolveram 40 longo Se ‘ifgrentes linhas: em grande parte espontinea, iregular, sronte rego e nas suas ihas, mais ou menos sistemdticn€rigosos da Jonna Asia Menor. No primeiro caso, o espiito da seropoke omnes sepundo, o do agora. Um apegavas: as vlhespledades, apenis P&S ver: cido pelas Forgas smpreendia, nem sabia como ce ig O outro organizou um novo modo de vide, no qual ‘agricultra era ria em relagdo ao comércio. rados pela guerra e pela conquista. ‘Durante esse primeizo periodo de cresciment repetidamente destrufdas por ataques ¢ 12°on rete fol epetida muitas ¢ muitas vezes, Embors estas Nove jo, ter mostrado mt as cidades jonicas foram rufdas: a antiga histéria d& cidades possem 1J0 a expressdo direta de uma sociedade essencialen filésofo do século VI, Tales de Mileto, um dos ste sibios a PLEXIVEL "DBSORDEM” A ARREGIMENTADA BLEGANCIA 2 tagio uma colheits singularmente ‘uma prensa de azeite antes da cotheita, grande de aze ¢ assim se tornou rico. ‘As fundagdes joresceram em toda par partir do séeulo Gurante 0 século VI; aids, nia mes no Egito, icas em seu tragado. Se 0 lento mt mento organico das cidades da Afric fol devido ds suas lmitap0es top>" frien sua pobreza econdmiss,orépo desenvolvimento das cates do. Prrente fot devido no epenss ao su interior mais rico, com multipicados orsos ¢ oportunidades economicas, mas também a uma transferéncis do ‘Rterewe, da conquista militar e da pirataria franca para as manipulagdes ¢ excitagbes especulativas do proprio comércio. Essa sitvagéo produziu uma laboriosa ‘confortos ¢ luxos fisicos que as cidades da Africae d veto tiveram, Seu habito de vida tornou-se universal nas mais prosperes cidades fda Grécia, depois do século IV: os contemporineos de Menanéro tinham perdido os nudes costumes de aldea, ¢ exigiam perfumes, pequenos objetos be arte como as delicadas estatuetas de Tanagra, € uma culinéria volumoss & requintada, conforme testemunha Aulo Procuravam eles pequenas tlegincias para s consolarem de ums vida politicamente vazia, Cada vez mais, perderam tanto a vontade de lutar pela lberdade quanto os incentivos que feriam tornado essa luta significativa e encoberto sua vacuidade, sua inéreia moral ¢ sua ansiedade, exigindo cada vez mais os bens que o dinheiro podia comprar, Aqueles que eram suficentemente présperos ¢ oclosos acabavam com insonia, por motivos que eram Obvios mesmo para um dramaturgo ‘contemporineo. “Insbnia? Creio que sim —e aqui esté s razFo. Como vivem fs senhores? Uma caminhada pelo mercado e voltam todos cansados. Depois, lum agradivel banho quente. Comida quando senterm vontade de comer. Dormir? Sua vida jé € um sono.” Essa era uma nova versio da melhor vida ppossivel, menos familiar aos gregos do que gueles dentre n6s que, nos Estados Unidos de hoje, sfo ninados para dormir por uma economia de mal dirigida abundancia, ‘Mas, no século VI, essa galola de ouro da pros ‘no fora montada: suas barras ainda rebrilhavam i no sécul de mercantil ainda ‘nfo se achavam ‘bes foram postas em circulagdo: AAssiria ou da Libia, ¢ 0 alfabeto escrito ae ABSOLUTISHO E URBANIDADE HELENISTICA também delas neces: alargamento de helenisticas do século smo quando ndo religioso romano, que orientava as principais ruas pelos pontos da bass hnecessidade militar eta to evidente a um contemporineo que o his Polibio chegou @ comparar a cidade helenjstica 0 acampamei lepido romana, com duas ruas principais que se cruzavam em Ang ‘© mesmo sentido de ordem ¢ continuidade visual se int agora, Isso resultou, especialmente depois do. séeulo TV, na cons vous — colunatas ou pérticos cobertos —, algumas vezes para dar sombra 3s imas vezes para servis aos pedestres. Um lado po 2 inserigdes recordando ona) da cidade ou mesmo um 2 nse eotica, como na benigns e piedosa mensagem que Diogenes de daaers um epicuriata, gravou na pazede de um portico de Capadéeis (P% aang ac) para set lida pelo transeunte, uma mensagem que Gibett Murray teproduziu em Five Stages of Greek Religion. 2 crsriostoz pode ter tido origem num periodo mito ma ont, uum exemplo minsico yrelenistico”, Contudo, tomou-se comum nas ¢ ‘sforgo geral no sentido de mel re eesaeata do stoa que Zenfo de Cio ¢ os outros fi6sfos etic do pa FLBXIVEL "DESORDEN" A ARREGINENTADA ELEGANCIA 4S ‘Sua filosofia de dreito universal, de IL Txt rater, de inflexvel devogo ao dever corres 0 ve rf ponds ideologicamente & nova estética do plano urban, ‘a ordem, igualmente inflexivel. * gntinuidade formal asim alangada no &gorapropagousc com 0 sesenbivinent da cidade Helene, ours partes do cedrio utano esenta ¢ a continua galera aberta ram exposes dela lgumas 4 Toes rags agrupadasformando um ponto terminal par olka nos vee Cgranentok de rat, mas ov mens 29 metmo modo as oF sree nde foram ullizados na citade barocs, Poder dam enconta aa faim (Augusta Taurinorum) o¥ Bolonha, jé aos séculos ; ca continuou sendo uma das grandes satisfgdes Wage cidade mediterrinca: até mesmo as moderns galeriss de Tui, cre flr mas alerias do fm da Resasena, em Genova, conta ene Pa ree primes do urbanism, por motivo nfo apenas da sua utidade, mas ds sus dimensbes nobes. ‘io foi menos importante no caso da rua, no plano helenfstico, um sersigo que também prestou mais tarde no plan de grade norteamericano: proporcionava uma ragdo minima comum de espago pablico a Ennbora drido —, nos bairos residencais, pelo resto por demais den Goostrufdos. A rua; aqui, desempenhou um papel que os parques & j prublios iriam desempentar mais tarde, embora raramente mum escala que Conrespondesse A sua necesidade. Mesmo muito mats tarde, a cidades hele inistcas nfo mostram partes abertas entre as casas, nos alrros residencias, © tlgo parecido aos generosos jardins que se estendiam por tris da casa em flea medieval da Europa setentrional era claramente ausente, Talvez 0 deseo de lz ¢ ar, bem como © de movimentos lives, fossem responsivels pelo alargamento das ruas principas. Iso veo reforgar a exigincia devide 20 {so mais frequente de veiculos de rodas e iteias,e & presenga de multidoes cada vez mais densas. 4 na cidade alexandrina, a antiga rus greg, com 3,60 a 4 met Jargura, fo} aumnentada: provavelmente, a largura, na propria Alexan 6,50 2 6,80 metros, tornou-se comum, ao passo que a aréria principal CCandpica, tinha 30 metros de largura; naquele tempo, uma dimensfo colossal ‘Mas, na realidade, a escala de todas as estruturas urbanas aumentou du periodo helenistico, como nos recorda 0 altar de Pérgamo em Berlim: f32 parte de uma expansdo quantitativa geral que afetava tanto ¢ tea da cidade ‘quanto a altura das edificagSes. Edificios de dois pevimentos, mesmo edifi- cios de trés pavimentos, relativamente desconhecidos desde Cnosso, levanta ram-se, Com 0 au ‘lume — como, mais tarde, com o abaulamento do Domo um edifcio podia dominar a cidade sem ser situado numa colina: 11 ¢ mals tarde, & apresentavam, séeul ‘corres igualmente pres Pel de a ABSOLUTISMO E URBANIDADE HELENISTICA os grandes tempos ¢ tba seam gerlnentestuads 2 nv ro ou perto do dgora, ¢ las clevagdes. ‘a Mas, embors aratindo as ones neceadeds, 6 cide, € precso nfo esque lugar eda vee maior da ciclago no plano urban. Io fol dei ato rua, der 3 de ocipacto, spersa de cidadios. Com o movimento ‘ordonado, st ais longe, apenas se obtém mais a mesma coisa. ;davam-se os monumentos e templos da aeropole a partir de muitos devia ser abordado por uma avenida principal: mesmo que feche esta avenida, 0 edificio pode ser divisado permanecendo-se de pé a respeitosa distincia; a ‘medida que uma pessoa se aproxima, ele muda de tamanho, mas nfo em qual {quer qualidade afora os detalhes, que sf0, em si mesmos, também invarveis. Com essa espécie de planejamento, a cidade helenfstica adquiriu um aspecto romano, antes mesmo que os romanos tivessem realmente conquistad Magna Grécia. Do ponto de vista da forma abstrata, na verdade, € -a e a cidade romana: ¢ prineipalmente no a Wycherley, ia — como Durs-Europos, no Eufrates — je de polis de produgdo ‘monarcas seléucidas na Mesopot a eram padronizadas para 2 exportagdo: uma espéci em massa, “A vida urbana comegara na Grécia como uma conversa animada, e de8e is uma sucesso de conquis- nerara numa competi¢ao crua ou na [uta fisica. Sob uma sucess — & destino do escravo, observav ‘Com isso, a luta também chegou #0 ano era um mero espetéculo, wm fa, com prestidigtadoress Jugar outrore ocupado lo representado pet contorcionistas e andes profissionais que usurpavam © por cidaddos respeitaveis. Certamente, a proporgao de espect sistema mais servil de governo; € essa mudang: 9 pada sob © tadores pare atore fo alt res al expressouse nas fms ‘ps FLEXIVEL “DESORDEM” A ARREGIMENTADA ELEGANCIA 27 du cidade. Na antiga p6ts, todo cidadto tinha um papel ativo a desempenhar: 1 Sova municipaldado, o cidaddo recebia ordens e fain © que lhe ea dito, ue 08 negocios ativs do governo estavam nas mos de profssionas, 0 Fidos pela sorte ou contratados por uma paga, muita vezes estendendo a ‘ofp em busca é¢ ambas as cosss, como no caso dos notirios arrecadadores ¢ Fublicanos coltores de impostosromanos. Mesmo onde a formas do gover Froprio foram preservadas pelos romanos,aplicamse apenas a uma oigarquia hereditéia, "A cidade, assim, deixou de ser 0 paloo de um drama significativo, no qual cada um teria um papel com fala a dizer: tomousse, pelo contrério, um ppomposo mostruirio de poder: © suas ruas, apropriadamente, epresentavam Epenas fachadas bidimensionais, que serviam de méscara para um generalizado Sistema de arregimentago ¢ exploragdo, O que se apresentava como planeja- qnento urbano na Era Helenistica ndo ere desligado da expécie de pélidas inentiras€ insidiosas perversbes que correm sob o nome de relagdes piblicas ¢ publicidade na economia norte-americana de hoje. demos retragar essa elegante petrificagdo da cidade helenistica, passando por Mileto as comunidades urbanas a ela aliadas até as cidades {que cairam sob os virios Estados centralizados que, numa ou noutra época, dominaram o Egeu ¢ a érea do Mediterrineo: 0s absolutismas macedénico, seléucida, pergameno e ptolomaico. Ao seguir esa evolugio da erquitetura & fo urbanismo, encontramo-nos frente a frente com uma das mais embaracosas adigbes do desenvolvimento humano: a desarmonia, mutes vezes Tepe- 4 no dizer o rude conflito, entre a ordem estética ea ordem moral ‘A medida que 2 vida interior da cidade grega se desintegrava, seu rmostrava um grau muito mais elevado de ordem formal e ica era mais santéria€, muitas vezes, mais préspera do que a cidade helénica. Se era mais severamente arrepimen- tada, era também, pelo menos a um olhar superficial, mais bela, Ndoa cidade dos séculos VI e V, mas a do século }oderno urbanista nfo a cidade da cultura, mas a cidade do comérco e exploraggo ‘cidade de homens livres, mas a cidade de insole 80 passo 4) iso um veflexo da ate e politica da cidade helnlca? Em cert gray, sim; porque mostra uma paca meapaidade de compreenere dig com Exit ms fongs do desenvolvimento urbano, No 6 posivel xconder a aque 2s da ania manotengso domestica municipal, Master 0 sh do tba hts convenconal é que metea ainda mals pasa por sever exe critic, ols, muitas veces, a aperfelgoada crapga civic & expres final de wm organo civiofrastradoeepntuaiment debiitado, ‘Nenhuma cidade do século V, nem mesmo a Atenas de Péricles, foi capa de pasar to prodigamente em obris publica como aque rapaces€ 28 ABSOLUTISMO E URBANIDADE HELENISTICA ojados numa base econémica ras em gastar dinheiro para finale 1cas, pois seus cidadios sentem que 0 dinheiro thes pertence. As jquias e tiranias podem ser prOdigas, porque afundam as méos livre. 1s bolsos de outros povos. ‘massa das construg6es piblicas, e por um deleite na grandeza, 1 seu cardter imponente: testemunha disso é 0 Coloso de ddas sete maravilhas do mundo antigo, uma figura esculpida que le 6 to prodigamente consumido em foguetes espa vez. com uma recompensa um pouco mais, ‘quase igualmente vazia de et parandico aprendeu a io de sua irracionalidade, prestando homenagem & ra posto em exibi¢do, tanto para po "Talvez. para curar a profuni 's proporeionavam beleza como uma imo ous anaigésico; e a cidade como um todo exibia uma beleza ‘dos melhores exemplos da ordem arquitetonica 1 geral a que Atenas, no tempo de rio foi a dltima a tira pro- Péricles jamais sequer aspirou. A pr teito: os eis de Pérgamo foram particularmente generosos para com Aten Tendo & mao ‘tunidades, os arquitetos ¢ planejadores da Era as aproveitaram ao maximo, Deliberadamente trabalharam °% ‘ cl ios, tanto entre si como se ene, media que 2 iva nte ordenada. Seré por vente nas vias proces s de novo na Europe dO ‘absolut ¢ da supervisto diminuigéo distancia, que essa ordem estética, que encontramos igo Exgito € que encontramos com a monotonia, Os Médi ram seus antigos COFTesf DA FLEXIVEL “DESORDEM” A ARREGIMENTADA BLEGANCIA 219 dos mecanismos da ordem ¢ do poder tém utilidades ou finalidades diferentes aquelas que, originariamente, talvez tenham feito com que fossem inven tados: 6 essa a velha ligdo do recipiente. Assim, a ordem visivel da cidade hele nistica continuou sendo um ineentivo a0 desenho urban, muito depois que 1 éditos firdnicos ¢ os atos arbitrarios da conquista se reduzirain a nada. Mesmo que a unidade estética urbana, nas dimensdes helen tum feito que 0 despotismo bem poderia, com as devidas mo prestar @ sistemas mais sensatos de governo, deveriamos fuzir hipnose exereida sob geragSes de estudiosos por todas as realizazOes gregas, fim de aprecié-as adequadamente, E, para fazer justia a essa ordem, talvez devamos recordar que 0 proprio déspota eta um instrumento, num novi Jo da civlizagdo: seus desejos arbitrérios, ou mesmo dos seus io eram 0$ tinicos determinantes do novo plano. jos meios mais cegos e desajeitados, movendo-se para fins spenas os mais raros dentre os goveraantes, como Asoka ou Marco jamais teriam plena consciéncia, aqueles impérios em expansio esta- alidade derrubando os enganadores paroquialismos das sociedades urbanas tradicionais. As proprias migragdes de prisioneiros, escravos, refu: siados, pessous de iss0 ampliava os lagos da associagdo hy Por meio desse wunidadss que nfo tinham lagos fisicos fabricavam, para sua vantagem comuni, um laco pessoal que transcendia & €, no mesmo impulso do espirito, uma grande parte do que outror sagrado foi absorvida nas empresas secul do das responsabi- rabalhava energicamente rm sua tafe pias, como jamais fzera ants € acide sumente refletia essa nova dispersio, em sua propria uniformidade, anonimato e ordem exterior. © perfodo helenistico conquistou muitos admirad ut muitos admiradores entre os estudio- S08 de nosso tempo, principalmente entre os sfbiosalemfes, que, 3 maneira de Sdorfo entScaram a inexorable de Alxande ¢ oution monaras tos com a de seus proprios lidres e denegriram aqueles que, Demaseres, fram afctemeteostdos pa opr se om fosem meros sentimentalstas, Cada época tende a iso nde a lsonjear a parte do pasado que devolve sua ppiaimagem,e nee serio Cree pega. nica se acha mais prOxima de nossos contemporineos que @ era de ‘Sélon, Como a ns préieepoea, aque perodo fo mas rico em ciéncia do em sabedoria; isto porque foi a época de Euclides, Ar ‘ts a uclides, Arquimedes, her6i Alexandria, dos matemicosefiicoscuosteoremas¢expertencas ansarara as bases da estrutura cientifica e téenica que, ns i sees en Que, na realidade, no foi construida 220 ABSOLUTISMO E URBANIDADE HELENISTICA fj um perfodo de organizad ‘0s departamentos reunir-se na grande B mais profundas libertado da ordem hierdrquica do original entre a académia © 0 ‘0 museu de Alexandria, fez dele parte do palécio, do tesouro e colocado sob a direcdo de um sacerdote nomeado pelo rel, ‘Sem sistema e ordem, ninguém poderia ter utilizado esses vas Jos de capital econdmico © ‘4 menos que a justica eo alterado todo o esquema de distribuigSo. Carecendo de uma radical como essa, a cidade helenistica aperieigoou sua vida movime ordeira mas internamente ansiosa € desequilibrada, com se tuais a proliferar em todas as dire we suas raizes humanas mais profundas a se ressecarem. Em termos qu tivos, todos esses melhoramentos foram imensos, quando no espantosos. A. ova escala se aplicava igualmente a0 poder politico, a capacidade intelectual, 4 atraggo estética superficial: contudo, servia de moldura a uma vacuidade social e pessoal que o niimero, simplesmente, nio poderia preencher. ‘0 monumentalismo foi o atsibuto estético dominante da cidade helenis- vansdo desse monumentalismo, como justamente observou Roland {du prince”, Foi esse lago que uniu os esforgos urbs litanos do século VI aos dos “salvadores” politicos, como se inttulow ‘de um imperador do século IIL. Poder-seia dizer, sem musta injustigs ‘os novos déspotas ajudaram a manter sua espécie particular de embelezamento piblico por meio de uma nova espécie de atordoamento; fou, antes, reviveram uma antiga espécie, por demais conhecida no Feito, nt Aediriae na Pérsia, A propria extensfo de seus projetos de obras pablicas, ave dutm cmprego a to variadas expécies de trabalhadores, em grande es talver tenha servido, em certo grau, para provocar o descontentamento Pepi rane vega empueiveiros e magros trabalhadores fizeram exusa comm. wade totenetca, com sa rede sistemdticn de rus, sas sucesivas ad des featros e casas de banho, seu aperfeigoado suprimento de agua canalizado desde as colias, havi levantado o nivel i860 BF ‘Nao era esse um dote desprezivel ¢ seria tolice diminoy faltaram outras inovagdes no planejamento, afora aqueas que Virar! cat ro tapete do a oe teifego, do porto a0 armazém, ¢ desenrOlaram 0 rubro 1 © fluxo de tréfego, do port so ee poder, Para compensa a propagapfo da cidade es a ae orga crcundant, pantaramse dvores dento de 8 cor ata e até os vasos de plantas foram utiizados como uma Forms era a associagio ladelfo fundow tentado por uma verba a; € a expe in, foi 0 ER (DA FLEXIVEL “DESORDEM” A ARREGIMENTADA ELEGANCIA 22 go de russ. Esa moda sinda hoje continua em muitascidades eurepsioe, ° ide rua”, se nfo foi inteiramente invengéo da cidade do zelosamente fornecido nela, , santuérios, fontes, mortos: por toda sentimento, ‘Ademais, oferendas votivas, associados tanto 20s vivos com parte, aqueles monumentos serviam de repositorios de meméria © rerordando benefiios, vit6ras ou a presenca transitoria da grandeza; de tal forte que as ltimas viagens de Pausinias na Grécia nfo constituem tanto um guia para as construgdes como um Em Busce do Tempo Perdido. Isso era Guplamente valioso, numa cultura que, para uma parte no pequena da popu- te dos livros. A definigSo da catedral como 0 livro aplicava-se ainda mais & i has we ah nana, ade por Vitor Hus tile ig [ee da peeps comm deumacltre ea nto € 0 poder. O expe aberto Perce, pommel i lps nce pina on Ie a cae dev edad heise uma epanct “moderna” A ria C8 _sepee‘tm Sean fonda om 331 ae era mai e cinco wt mas Sos Sina copia ape oan qultmses» pln de conpebneo, a ranpo dean ndulgnci,fods ates gabovam. de possi, Peo Sra staan ie, Ma ste as Ege lve, «lads tcpaara mc uae secs Sfoentameses ou plo menor mals stematcumensr git a eae ee {aves nde ron psa expels mass um een see Tx Sense peri ss saan dagen at Soke tos tetsu ie urn Seine “Sioa, como ago incompaiel como tubal e que sera conspreto ste tenn pn No nate ene earn ars decent cr thao emiodede, nov gee dns dh anioiade ie Noha os cpes a e om osgranet seaipancon ease pes putedeon eset at sop pee spy eb cn pre? Nh op a pao, bola Zanes eae osieees a espfcie de “ren wana neces para 4 dshilene lines edereeet es ok ieee seta po, aes melhor fase, Para montar aquele espetéculo, havia 57000 infantes, Celeini SORn eee & Gaels, yprmceen beg conduziam vasos de prata, oitocentos eram cheios de perfumes; um e bisate de Slewo, pao por trzecton bameny em apo por caret tndas por antope, bales, avestuzes e aebres. Que clo, mais tarde ABSOLUTISMO E URBANIDADE HELENISTICA 222 7 -se com esse prototipo? Tal parada nfo poderia ter encon- Poteet do século V, mesmo em ordem trado seu caminho pelas ruas da Atenas do s . ee alids, esse cortejo ocuparia sozinho mais espago de tréfego do que toda a populagdo de Atenas teria ocupado alguns séculos antes, Era necessdria toda extensdo ¢ toda largura das mais amplas avenidas, para servir como moldura daquele poder crescente, assim mesmo como deve ter sido necessirio um grande espaco de terreno, além das muralhas da cidade, para treinar tal exércico na devida ordem. E em fungao desses cortejos ¢ des-| . diles pablicos, variadamente desempenhados e muitas vezes tepetidos, e nao em resposta as exigéncias praticas, que os principais contornos da cidade hele- nistica devem ser compreendidos. A grandeza impressionante era 0 que 0, - governante e o planejador igualmente procuravam. Uma vez estabelecida na grande cidade, essa ordem seria imitada nos centros menores, De como era generalizado 0 modelo, sabemos por uma y ‘© notavel e corriqueira cidadezinha como Priene, ironicamente tiradade = bscuridade natural por ser acessivel 4 pd do arquedlogo — sendo que sua propria pequenez, sua falta de importancia histérica, a torna um espécime | muito mais completo. Fundada a meio caminho, entre as cidades jonicas e as cidades pergaménicas, revela Priene todos os elementos comuns exceto a mag- nitude e o tamanho, Sem divida, a estrutura fisica da cidade helenistica melhorou 4 medida que aumentou a facilidade tecnol6gica: o feito de Arquimedes, que destruiu 08 navios do inimigo utilizando o sol e um espelho para por fogo em suas velas, pode servir como simbolo da espécie de engenhosa atividade que come- gou a impregnar aquela esmaecida cultura classica enquanto ela continuou repetindo os antigos mitos e passando pelos velhos movimentos, cada vez mais vazia, durante nada menos que mil anos, Contudo, no que diz respeito a0 vazio e a trivialidade de vida, pouca divida existe, A antiga polis estava morta. Temores de pesadelo e augurios supersticiosos dominavam os homens no mesmo momento em que as ciéncias estavam-se tornando mais rigorosas no seu método e partes ainda maiores do mundo fisico pareciam estar “sob controle”, Vimos as mesmas sombrias fantasias mostrarem-se, sob condigoes semelhantes, em nossa propria época, FESRR/FQ RAY ALORD iV bd WEUNar Use a cidade na hiStOMMA suas origens, ti Qu nn mat arepactiva Martins <= Editora rr de Brasilia Titulo original: The City in History — Its Origins, [ts Transformations and Its Prospects © Copyright by Lewis Mumford, 1961 2a edicdo brasileira: abril de 1982 Tradugao : Neil R. da Silva CIP-Brasil. Catalogacdo-ne-Publicacso Camara Brasileira do Livro, SP Mumford, Lewis, 1995- A cidade na historia : suas origens, desen- volyimento e perspectivas / Lewis Mumford ; (tre. dugao Neil R. da Silva]. == 2. ed. -- Sao Pau lo : Martins Fontes, 1937. (Ensino’ superior) Bibliografia. 1. Cidades 2. Cidades - Historia 3. Crescimen to urbano I. T teilo. 17. COD-301.364 13. -301.363 17. -301.36409 18. -301.36303 Ingices pere catélogo sistemético: 1. Cidades : Crescimento : Sociologia 301.364 (17.) 301.363 (18,) 2. Cidades : Historia : Sociologia 301.36409 (17.) 301.36309 (18.) 3. Cidades : Sociologia 301.364 (17.) 301.363 (18.) 4. Crescimento urbano : Sociologia 301.364 (17.) 301.363 (18.)

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