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O HOMEM MEDÍOCRE

REFERÊNCIA:

INGENIEROS, José. O Homem Medíocre. 1ª Ed. Curitiba: Editora do Chain, 2011.

RESUMO
ss

PALAVRAS-CHAVE
Filosofia. Literatura brasileira.

OBJETIVO DA OBRA

INTRODUÇÃO – A MORAL DOS IDEALISTAS


Algumas pessoas têm um Ideal: “o ideal é um gesto do espírito buscando a perfeição” 1.

Ideal é aperfeiçoamento, é o resultado último do pensamento. Este pensamento é fruto


da adaptação da espécie humano ao meio. Uma forma de pensamento é a imaginação.
Esta generaliza os dados da experiência e formula os Ideais.

O surgimento dos Ideais para INGENIEROS: o ser humano evolui por meio das
variações: as variações úteis tendem a conservar-se. Pois bem, a experiência vai
captando conceitos genéricos, cada vez mais sintéticos. A imaginação vai abstraindo
deles propriedades afins, construindo ideias gerais, hipóteses do incessante
desenvolvimento. É sobre a experiência que se eleva a imaginação “para prever o
sentido em que a humanidade varia. Todo ideal representa um novo estado de
equilíbrio entre o passado e o porvir”2.

O Ideal é uma representação abstrata do futuro que se identifica como algo perfeito.
Logo, todo ideal tem valor moral, pois influi em nosso modo de agir a fim de alcançar
um objetivo futuro=perfeito.

“A educação consiste em sugerir os ideais tidos como propícios à perfeição” 3.

1
José INGENIEROS, O Homem Medíocre, 2011, p. 12.
2
Id., p. 13-14.
3
Id., p. 14.
Os ideais dão um impulso, uma vivacidade (elã) para que o homem melhore para o
futuro. São um princípio de unidade. “É uma fé na própria possibilidade de perfeição”,
“Não é um fim, mas um caminho. Sempre é relativo, como toda crença”.

Faz um paralelo entre experiência e imaginação:

Imaginação: “é a mãe da originalidade”. Em todo ideal, há um princípio de síntese


(raciocínio) e de continuidade (paixão).

Experiência: decide sobre a legitimidade de um ideal, que é imaginativo.

O desejo e possiblidade de perfeição é algo universal.

Para o autor, você tem que ter um ideal, mesmo que não seja perfeito: “O único mal é
carecer de ideais e escravizar-se às contingências da vida prática imediata,
renunciando à possiblidade de perfeição moral” 4.

Ideais são mais difíceis de serem compreendidos à medida que não combinam com o
senso comum.

Cada campo de pensamento pensa em um ideal (i. da ciência: a Verdade; da moral: o


Bem, da estética: a Beleza). Esses ideais, se buscam a perfeição, não podem ser
antagônicos.

4
Id., p. 18.

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