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mais barato (inclusive trabalho) e vender no mais caro. Uma economia assim baseada e,
portanto, repousando naturalmente nas sólidas fundações de uma burguesia composta daqueles
cuja energia, mérito e inteligência os elevou tal posição, deveria – assim se acreditava – não
somente criar um mundo de plena distribuição material mas também de crescente
esclarecimento, razão e oportunidade humana, de avanço das ciências e das artes, em suma, um
mundo de contínuo progresso material e moral. Os poucos obstáculos ainda remanescentes no
caminho do livre desenvolvimento da economia privada seriam levados de roldão. As instituições
do mundo, ou mais precisamente daquelas partes do mundo ainda não excluídas pela tirania das
tradições e superstições, ou pelo infortúnio de não possuírem pele branca (preferivelmente
originária da Europa Central ou do Norte), gradualmente se aproximariam do modelo
internacional de um “Estado-nação” definido territorialmente, com uma Constituição garantindo
a propriedade e os direitos civis, assembleias representativas e governos eleitos responsáveis por
elas e, quando possível, uma participação do povo comum na política dentro de limites tais que
garantissem a ordem social burguesa e evitassem o risco de ela ser derrubada.
A economia agrícola, sob suas múltiplas formas, estende-se por todo o globo. Mesmo a
noção de deserto não é absoluta: existem civilizações agrícolas do deserto. A economia
industrial, ao contrário, é essencialmente descontínua, pelo menos quanto às suas implantações
materiais, pois sua influência financeira e social tende a ser universal. A mobilização das fontes
de energia mecânica, que é um dos índices mais seguros da importância do desenvolvimento
industrial, é muito desigual segundo as regiões geográficas. Mais de três quartos da energia
mecânica são consumidos por um terço da população do globo: os europeus, os norte-
americanos e os japoneses.
As diversas regiões que compõem a economia global da atualidade se industrializaram em
períodos distintos e com características diferentes. Chamamos de industrialização clássica a que
ocorreu durante o período da Primeira Revolução Industrial e de industrialização tardia a que se
desenvolveu ao longo do século XX.
A indústria representa um dos mais fortes agentes de diferenciação espacial. Embora seja
atividade básica ao mundo moderno, apenas uma minoria de países foi até hoje intensamente
afetada pela atividade industrial, e esse conjunto assegura ainda o essencial da produção
mundial e se beneficia de elevado nível de vida. Mas esse privilégio não é exclusivo: há crises nas
antigas regiões industriais, que oscilam em seu desempenho, e surgem novos focos de
industrialização em várias partes do mundo. Esboça-se uma reorganização nas velhas regiões
industrializadas, enquanto aumenta a concorrência dos países em via de desenvolvimento.
Estrutura-se um novo espaço industrial.
A localização e a limitação do número das regiões industriais não são estreitamente
ligadas às condições geográficas de repartição das bases naturais de industrialização. Aliás, se no
começo do período industrial pareceu que a indústria só podia desenvolver-se na proximidade
imediata das bases carboníferas, os progressos técnicos tendem a libertar cada vez mais a
indústria dessas limitações geográficas, enquanto que as necessidades de atividades e de
produtos industriais são capazes de criar ditames bem mais autoritários.
A fase pioneira da industrialização foi movida essencialmente pela força da água corrente
dos rios (energia hidráulica). As rodas d’água transferiam energia para os teares hidráulicos e,
assim, o sistema fabril se impunha sobre a manufatura tradicional, que era baseada no tear
manual. Os cursos fluviais, que sempre serviram como vias de transporte, passavam a funcionar
como fonte de energia para o mundo industrial. As fábricas se estabeleciam junto aos rios.
Ao lado da indústria têxtil, a modernização das fundições de ferro impulsionou o ciclo
inicial da industrialização. Há séculos, o ferro era fundido em fornalhas a lenha. A utilização do
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Descongestionar o mercado dos capitais criando bases industriais fora dos países
primitivamente equipados, ou empregando dinheiro a Estados estrangeiros para facilitar-
lhes o equipamento. Este processo permite efetuar um duplo desafogamento: por
exportação de capitais e pela venda de produtos e ferramentas indispensáveis à
industrialização. Ele apresenta um perigo para um futuro mais ou menos próximo: a
criação de novos concorrentes no mercado internacional.
Até o século XVIII, a ação humana sobre a natureza, salvo raras exceções, não ocasionava
transformações profundas e irreversíveis. O ser humano construía habitações, caçava e
domesticava animais, recolhia frutos das árvores e derrubava uma parte pequena das matas para
fazer plantações. Pode-se dizer que havia um equilíbrio nas relações do ser humano com a
natureza. Foi a partir da Revolução Industrial, iniciada na segunda metade do século XVIII, que a
natureza passou a ser profundamente modificada, até chegar ao grave problema atual de
poluição e degradação do meio ambiente.
A Revolução Industrial, portanto, constitui um momento importante na mudança das
relações da humanidade com a natureza. É por isso que dizemos que foi com a Revolução
Industrial que a sociedade moderna ou industrial passou a produzir o seu espaço geográfico.
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haja concentração de trabalhadores dispostos a vender sua força de trabalho; e que exista um
mercado consumidor.
Se parece óbvio que a existência da indústria vincula-se à concentração de capital e meios
de produção nas mãos dos capitalistas de um lado, e de outro de mão de obra relativamente
grande para constituir um mercado, não é evidente que esta concentração foi gerada em
condições históricas específicas, num determinado momento da história específicas, num
determinado momento da história da humanidade e que constitui o ponto de partida da
produção capitalista.
Este ponto se consubstancia na medida em que num mesmo tempo e espaço, um número
relativamente grande de trabalhadores, sob o mando e a vigilância de um capitalista, tendo por
base o estabelecimento de uma divisão do trabalho, reúne-se para produzir, ao mesmo tempo,
um determinado tipo de produto. Este processo tem como pressuposto a divisão do trabalho na
sociedade, a propriedade privada de bens e sua acumulação em poucas mãos; isto é a chamada
acumulação primitiva.
O processo histórico que produziu a acumulação primitiva, iniciada com o ressurgimento
das cidades, gerou a separação entre o produtor direto e os meios de produção através da
expropriação dos trabalhadores, formando a base sobre a qual se ergue o sistema capitalista de
produção.
A acumulação de capital e a revolução industrial são dois momentos fundamentais da
história da humanidade, e refletem a passagem do modo de produção feudal ao modo de
produção capitalista. A ordem capitalista sai das entranhas da feudal, à medida que o processo
de desenvolvimento social da humanidade, realizado em toda formação econômica e social,
efetiva-se por meio do aparecimento e da resolução de contradições.
O espaço do capital
que o proletário produziu na jornada de oito horas, o capitalista terá de volta as despesas
havidas com a produção e uma quantidade suplementar de dinheiro, o seu lucro, que é a mais-
valia transformada no dinheiro adicional. Com esse dinheiro suplementar o capitalista compra
força de trabalho e meios de produção suplementares, para obter a reprodução ampliada do
capital em caráter permanente.
O salário é, assim, o pagamento parcial da jornada de trabalho do operário e com o qual
este se suprirá no mercado dos meios de subsistência de que necessita para se reproduzir como
homem vivo. O salário é o preço da reprodução de sua existência. Para que seu nível fique
sempre nos limites da subsistência o capital cria nas cidades um “exército industrial de reserva”.
Com isto o salário torna-se meramente o preço da reprodução da força de trabalho do operário,
que se tornará eterno vendedor dela. Para elevar o nível salarial o operário tem que se apropriar
de parte de trabalho excedente, na forma de mais salário. E é em torno da busca desse aumento
que irão se dar os primeiros choques entre capital e trabalho.
A alienação do trabalho
Revolução social
ludistas protestavam contra a substituição da mão de obra humana por máquinas. O nome do
movimento deriva de um dos seus líderes, Ned Ludd.
Com a participação de operários das fábricas, os "quebradores de máquinas", como eram
chamados os ludistas, fizeram protestos e revoltas radicais. Invadiram diversas fábricas e
quebraram máquinas e outros equipamentos que consideram os responsáveis pelo desemprego
e as péssimas condições de trabalho no período.
O Ludismo enquanto prática de destruição de máquinas passou a ser cada vez mais
hostilizado pelo patronato que recorreram aos parlamentos, visando a criação de leis mais
severas para punir os envolvidos em revoltas. O Reino Unido que já possuía em sua legislação
uma lei datada de 1721 que definia o exílio como pena máxima para a destruição de máquinas,
em 1812 como resultado da oposição contínua a mecanização adotou o Frame-Breaking Act
definindo a pena de morte para casos de destruição de máquinas.
O movimento ludista perdeu força com a organização dos primeiros sindicatos na
Inglaterra, as chamadas trade unions.
Taylorismo/ Fordismo
tendo vontade para executar de modo satisfatório o que deveriam. Taylor enfatizava a
importância do papel da gerência, cuja função era a de controlar toda a produção; para tanto,
era fundamental que o gerente tivesse pleno domínio de todo o processo produtivo. Desse
modo, Taylor reduziu o trabalho humano a gestos repetitivos, sem permitir ao trabalhador
desenvolver habilidades criativas. O empregado era comparado a uma máquina, passível de ser
“programado”.
O ganho na produção trouxe, porém, sérios problemas para os trabalhadores, que não
eram respeitados, recebiam baixos salários e era explorado.
Dando prosseguimento à teoria de Taylor, Henry Ford, dono de uma indústria
automobilística (pioneiro), desenvolveu seu procedimento industrial baseado na linha de
montagem para gerar uma grande produção que deveria ser consumida em massa. Sabemos
quanto a motorização e a mecanização marcaram a sociedade industrial do Séc. XX: simbólica e
materialmente determinaram não só a produção e o consumo como o próprio conteúdo e a
organização do trabalho.
Historicamente, a indústria automóvel desenvolveu-se de acordo com os princípios da
produção em grande série, postos em prática por Henry Ford em 1913, na sua fábrica de Detroit.
O que Ford na realidade fez, primeiro que os seus competidores, foi juntar e integrar um
conjunto de inovações (técnicas e organização).
Na realidade, Ford é mais do que um grande capitão de indústria: o Fordismo é um
sistema de produção em massa e de consumo em massa, que teve (e ainda) tem grande impacto
na maneira como trabalhamos, vivemos e pensamos. Até aos anos 60 a indústria automóvel
norte-americana e os seus métodos baseados no taylorismo-fordismo reinaram sem
contestação. A partir de 1970, dá-se início a um processo de reestruturação tanto espacial como
organizacional.
Historicamente, foi graças ao taylorismo-fordismo que o automóvel se tornou um
produto de consumo de massas ou pelo menos ao alcance da classe média, e inclusive dos
operários que o fabricavam, graças ao seu baixo preço, aos salários elevados e às próprias
facilidades de crédito introduzidas pela administração da Ford Motor Company.
A intensificação do ritmo de trabalho, graças à especialização, parcelarização e
individualização das tarefas em linhas de montagem mecanizadas, permitiu um considerável
aumento da produtividade, e, por conseguinte o abaixamentos dos custos de produção.
Com uma produção anual de quase 250 mil unidades, Ford consegue baixar o preço do
seu modelo T para os 500 dólares. Comercialmente, o modelo T foi uma história de sucesso:
venderam-se mais de 15 milhões de carros deste tipo até 1927.
Henry Ford surpreendeu o mundo ao anunciar, em 1914, um salário mínimo de US$ 5 por
dia, quando nos Estados Unidos a média salarial era de US$ 2,34 por uma jornada de nove horas.
Fez mais: instituiu a jornada de oito horas e a semana de 40 horas. Condições de trabalho que
virariam bandeiras de sindicatos da América do Norte e da América do Sul. Para os empresários
da época, especialmente os da área de mineração e siderurgia, que olhavam com preocupação o
movimento que passou à história como ‘Fordismo’, ele tinha uma resposta pronta: “Se você
corta os salários, simplesmente corta o número de seus consumidores.”
Estavam lançadas, assim, as condições de trabalho pelas quais muitos sindicatos ao redor
do mundo brigaram durante anos. A diferença é que Ford se antecipou às reivindicações que
fariam parte da agenda dos trabalhadores. Não seriam as únicas mudanças que ele faria na
conturbada relação entre capital e trabalho. O empresário também lançaria as bases sobre as
quais floresceria a classe média americana ao abrir condições de crédito para que todos
pudessem comprar seus carros. Primeiro, Ford financiou seus próprios empregados. Depois,
estendeu esse crédito aos consumidores.
A cadeia clássica fordiana foi rapidamente imitada e adotada por todos os concorrentes
(nomeadamente na Europa: Citröen, Renault, Fiat, Morris, Opel, Mercedes-Benz, etc.). A
resistência operária (sobretudo da aristocracia operária) à introdução da "organização científica
do trabalho" (como se dizia em França) foi-se esbatendo até à época da grande crise mundial do
capitalismo (1929). Mesmo depois da II Guerra Mundial, é preciso esperar pelos anos 60 para
que o taylorismo-fordismo comece a ser contestado, primeiro do ponto de vista técnico e depois
social. Durante mais de meio século (1910-1965), a indústria norte-americana produzia
anualmente mais de 50% dos veículos automóveis. A supremacia começa a ser posta em causa
pelos construtores europeus e japoneses.
Toyotismo
O Sistema Toyota de Produção (Toyota Production System – TPS) tem sido, mais
recentemente, referenciado como Sistema de Produção Enxuta. A produção enxuta (do original
em inglês, lean) é um sistema de produção muito mais eficiente, flexível, ágil e inovador do que a
produção em massa; um sistema habilitado a enfrentar melhor um mercado em constante
mudança.
A Toyota entrou na indústria automobilística, especializando-se em caminhões para as
forças armadas, mas com o firme propósito de entrar na produção em larga escala de carros de
passeio e caminhões comerciais. No entanto, o envolvimento do Japão na II Guerra Mundial
adiou as pretensões da Toyota.
Com o final da II Grande Guerra em 1945, a Toyota retomou os seus planos de tornar-se
uma grande montadora de veículos. No entanto, qualquer análise menos pretensiosa indicava
que a distância que a separava dos grandes competidores americanos era simplesmente
monstruosa. Costumava-se dizer, há esta época, que a produtividade dos trabalhadores
americanos era aproximadamente dez vezes superior à produtividade da mão de obra japonesa.
Esta constatação serviu para “acordar” e motivar os japoneses a alcançar a indústria americana,
o que de fato aconteceu anos mais tarde.
O fato da produtividade americana ser tão superior à japonesa chamou a atenção para a
única explicação razoável: A diferença de produtividade só poderia ser explicada pela existência
de perdas no sistema de produção japonês. A partir daí, o que se viu foi a estruturação de um
processo sistemático de identificação e eliminação das perdas.
O sucesso do sistema de produção em massa Fordista inspirou diversas iniciativas em
todo o mundo. A Toyota Motor Company. tentou por vários anos, sem sucesso, reproduzir a
organização e os resultados obtidos nas linhas de produção da Ford.
A produção em massa precisava de ajustes e melhorias de forma a ser aplicada em um
mercado discreto e de demanda variada de produtos, como era o caso do mercado japonês. Os
trabalhadores eram sub-utilizados, as tarefas eram repetitivas além de não agregar valor, existia
uma forte divisão (projeto e execução) do trabalho, a qualidade era negligenciada ao longo do
processo de fabricação e existiam grandes estoques intermediários.
A Toyota começou a receber o reconhecimento mundial a partir do crise do petróleo de
1973; ano em que o aumento vertiginoso do preço do barril de petróleo afetou profundamente
toda a economia mundial. Em meio a milhares de empresas que sucumbiam ou enfrentavam
pesados prejuízos, a Toyota Motor Company. emergia como uma das pouquíssima empresas a
escaparem praticamente ilesas dos efeitos da crise. Este fenômeno despertou a curiosidade de
organizações no mundo inteiro: Qual o segredo da Toyota?!!!
Na verdade, a essência do Sistema Toyota de Produção é a perseguição e eliminação de
toda e qualquer perda. É o que na Toyota se conhece como princípio do não-custo. Este princípio
baseia-se na crença de que a tradicional equação Custo Lucro = Preço, deve ser substituída por
Preço - Custo = Lucro
Segundo a lógica tradicional, o preço era imposto ao mercado como resultado de um
dado custo de fabricação somado a uma margem de lucro pretendida. Desta forma, era
permitido ao fornecedor transferir ao cliente os custos adicionais decorrentes da eventual
ineficiência de seus processos de produção.
Com o acirramento da concorrência e o surgimento de um consumidor mais exigente, o
preço passa a ser determinado pelo mercado. Sendo assim, a única forma de aumentar ou
manter o lucro é através da redução dos custos.
Na Toyota, a redução dos custos através da eliminação das perdas passa por uma análise
detalhada da cadeia de valor, isto é, a sequência de processos pela qual passa o material, desde
o estágio de matéria-prima até ser transformado em produto acabado.
A urgência na redução dos custos de produção fez com que todos os esforços fossem
concentrados na identificação e eliminação das perdas. Esta passou a ser a base sobre a qual está
estruturado todo o sistema de gerenciamento da Toyota Motor Company
O objetivo da Toyota é atender da melhor maneira as necessidades do cliente,
fornecendo produtos e serviços da mais alta qualidade, ao mais baixo custo e no menor time
possível. Tudo isso enquanto assegura um ambiente de trabalho onde segurança e moral dos
trabalhadores constitua-se em preocupação fundamental da gerência.
O Just in time
Outra inovação japonesa tem sido implantada em todo o mundo; o Just in time – “tempo
justo”, que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora
exata. Pode ser aplicado em qualquer organização, para reduzir estoques e os custos
decorrentes. As atividades diárias da fábrica são programadas em função das demandas: quanto
produzir? Qual é a cor preferida? Quem vai querer os acessórios? As respostas, definidas pela
rede de distribuição e vendas, desencadeiam a produção. Assim, o capital não fica empatado nos
depósitos da indústria, aguardando as vendas, e pode se reproduzir no sistema financeiro
voltado à produção quando preciso.
Com este sistema, o produto ou matéria prima chega ao local de utilização somente no
momento exato em que for necessário. Os produtos somente são fabricados ou entregues a
tempo de serem vendidos ou montados.
O conceito de just in time está relacionado ao de produção por demanda, onde
primeiramente vende-se o produto para depois comprar a matéria prima e posteriormente
fabricá-lo ou montá-lo.
Nas fábricas onde está implantado o just in time o estoque de matérias primas é mínimo e
suficiente para poucas horas de produção. Para que isto seja possível, os fornecedores devem ser
treinados, capacitados e conectados para que possam fazer entregas de pequenos lotes na
frequência desejada.
A redução do número de fornecedores para o mínimo possível é um dos fatores que mais
contribui para alcançar os potenciais benefícios da política just in time. Esta redução, gera,
porém, vulnerabilidade em eventuais problemas de fornecimento, já que fornecedores
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Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA – Disciplina: Geografia das Indústrias – Professor: Tibério Mendonça
Tipos de indústrias
Referências Bibliográficas
CARLOS, ANA FANI ALESSANDRI. Espaço e Indústria. 6ª Ed. São Paulo: Contexto/EDUSP, 2001.
HOBSBAWM, ERIC J. A Era do Capital. 5ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.