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Teorema 6 (Weierstrass):
Teorema 7: A imagem f(X) de X⊂R compacto por f: X→R contínua é um conjunto compacto.
Demo: Queremos mostrar que toda sequência (xn) com xn ∈ f(X) admite subseqüência convergindo para um ponto
de f(X). Dado sequência (yn) em f(X) existe sequência (xn) em X tal que f(xn) = yn. Como X é compacto ∃ subseqüência
(xn)n∈N’ convergindo para a ∈ X. Como f é contínua, f leva sequência convergente em sequência convergente,
(f(xn))n∈N’=(yn)n∈N. Daí (f(xn))n∈N’ converge para f(a) ∈ f(X). Logo (yn) admite subseqüência convergente a f(a).
Conclusão f(X) é compacto ∎
Demo (Teorema 6): Pelo teorema 7, f(X) é compacto. Logo ∃ y0,y1 ∈ f(x) tal que y0≤y≤y1, ∀ y ∈ f(X), y0, y1 ∈ f(X) ⇒ ∃
x0, x1 ∈ X tal que f(x0) = y0 e f(x1)=y1. Daí segue que f(x0) ≤ f(x)≤f(x1), ∀ x ∈ X ∎
Corolário: Se X ⊂ R é compacto, então toda f: X →R contínua é limitada, isto é, ∃ c>0 tal que |f(x)|<c ∀x ∈ X]
Ex7. F: (0,1]→R tal que f(x) =
Como limx→0 f(x) = +∞, temos f ilimitada. F é contínua. Logo, pelo corolário, (0,1] não é compacto ∎
Teorema 8: X ⊂ R é compacto ⇒ Toda bijeção contínua f: X→Y⊂R tem inversa g: Y→X contínua.
Demo: Provemos por absurdo que g é contínua em b ∈ Y. Se g não é contínua em b, então ∃ ԑ>0 e (yn), sequência.
Mas se f(a) = b
Como x é compacto, existe (xn)n∈N’ subseqüência convergente de (xn)n∈N e limn∈ N’ xn = a’ ∈ X. daí, como f é contínua
lim n∈N’ f(xn) = f(a’) = lim n ∈ N’ yn
Como | xn-a| ≥ ԑ, ∀ n ∈ N temos | a’-a| ≥ԑ. Logo a’≠a. Como lim n∈N yn = f(a). Segue lim n∈N’ yn= f(a)
Daí, pela unicidade do limite f(a) = f(a’). Como f é injetiva temos uma contradição. ∎
Y=0, 1, , , … , , … , Y é compacto
f:N →Y bijeção f(1) = 0, f(n) = , n>1.
g=f-1:Y→N, g(0) = 1 ; g = n+1,
lim = 0 e lim =lim n+1 = + ∞ ≠ g(0) = 1
f contínua: ∀ a ∈ X, ∀ ԑ >0, ∃ δa >0 tal que x ∈ X | x-a| < δa ⇒ | f(x) – f(a)| < ԑ
f uniformemente contínua:
Se tomarmos ԑ < 2, ∀ δ>0 escolhidas, ∃ x,y ∈ R \ {0}, | x-y| < δ e com | f(x) – f(y)| > ԑ.
δ δ
Pegue x = , y = − , | x-y| < δ e f(x) =1, f(y) = -1. Logo | f(x) – f(y)| ≥ 2.
Ex10. f: R+ →R tal que f(x) = é contínua mas não é uniformemente contínua.
Dado 0 < ԑ < 1, ∀ ԑ > 0, tome n < δ
Obs2: f: X →R é tal que ∀ x ∈X, ∃ V Vizinhança de x tal que f|V é contínua ⇒ f é contínua
f: X→R é tal que ∀ x ∈ X, ∃ V vizinhança de x tal que f|V é uniformemente contínua ⇏f uniformemente contínua.
f: X→R tal que | f(x) – f(y) | ≤ k | x-y|, ∀ x,y ∈ X, onde k>0 é chamado de função Lipschitziana
%(&) %()
f é lipschitziana se e somente se &
é limitado. k é dita constante de Lipschitz
Ex. p(x) = ax +b
Demo: Livro.
Demo: f não uniformemente contínua ⇒∃ ԑ>0 e (xn), (yn) com lim (yn-xn) = 0 e | f(xn) – f(yn)|≥ԑ, ∀ n ∈ N. Como X é
compacto, existe subseqüência (xn)n∈N’ tal que lim xn = a ∈ X.
Mas yn = ( yn-xn) + xn
Como lim (yn-xn) = 0 e lim n∈N’ xn = a, temos limn∈N’ yn=a . Daí lim n∈N’ (yn-xn) = 0.
Teorema 12: Se f:X→R é uniformemente contínua, então para cada a ∈ X’ ( mesmo se a ∉X ), existe limx→a f(x)
Ex14. em R+ , || e sen em R\ {0} não são uniformemente contínuas
0 ∈ (R+ )’ mas ∄ lim x→0
0 ∈ ( R \ {0})’ mas ∄ lim x→0 || e ∄ lim x→0 sen