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Internet Via Rede Elétrica
Internet Via Rede Elétrica
COLATINA
2010
Luciana Ponche Dias
Samara Hartwig de Oliveira
Willyan Haddad Pimenta
COLATINA
2010
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO……………………………………………………………….04
1 A TECNOLOGIA…………..………………………………………………05
1.1 POWER LINE COMMUNICATIONS...….……………………………..06
1.2 EQUIPAMENTOS…………………….………………………………….07
2 O FUNCIONAMENTO……...……………………………………………..08
3 A REALIDADE……………………………………………………………..10
4 VANTAGENS.....…………………………………………………………..11
5 DESVANTAGENS…………………………..……………………………..12
CONCLUSÃO…..……..…………….……………………………………….14
REFERÊNCIA……….……………………………………………………….15
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo abordar a tecnologia usada para acesso de
internet via energia elétrica.
Numa sociedade cada vez mais virada para as novas tecnologias, a internet
passou a ser uma ferramenta indispensável na vida de milhões de pessoas em todo
o mundo e isso faz com que pesquisadores busquem soluções para expandir a
internet em todos os domicílios e com preços acessíveis a todos, algo que seja
abrangente e não restrito a um determinado grupo de pessoas como é hoje.
A tecnologia para utilização de redes de distribuição de energia elétrica já
vem sendo pesquisada por vários grupos de pesquisa ao redor mundo e pode ser
considerada pronta para implantação em larga escala, e será um grande avanço se
tratando de informática.
Apesar das vantagens, persistem problemas que podem prejudicar a
experiência do consumidor final. Aparelhos eletrônicos podem causar interferência,
levando à queda da velocidade na transmissão de dados. A melhor forma de evitar o
problema consiste na instalação de filtros para as tomadas.
1 A TECNOLOGIA
A idéia desta tecnologia não é nova, entretanto, apenas agora com novos
equipamentos de conectividade a tecnologia está sendo avaliada por algumas
empresas. Ela consiste em transmitir dados e voz em banda larga pela rede de
energia elétrica. Como utiliza uma infra-estrutura já disponível, não necessita de
obras em uma edificação para ser implantada (OLIVEIRA, 2009).
A PLC trabalha na camada 2 (enlace) do modelo ISO/OSI. Sendo assim, pode
ser agregada a uma rede TCP/IP (camada 3) já existente, além de poder trabalhar
em conjunto com outras tecnologias de camada 2 (OLIVEIRA, 2009).
Sistemas de Powerline Carrier, chamados também de OPLAT (Ondas
Portadoras em Linhas de Alta Tensão), têm sido utilizados pelas empresas
de energia elétrica desde a década de 1920. Esses sistemas foram e ainda
são utilizados para telemetria, controle remoto e comunicações de voz. Os
equipamentos são muito robustos e normalmente tem uma vida útil superior
a trinta anos. Somente recentemente, com o avanço de instalação de fibras
ópticas e barateamento de sistemas de telecomunicações, diversas
empresas de energia elétrica decidiram abandonar o Carrier. Como
resposta, os fabricantes estão deixando de produzir estes equipamentos por
falta de demanda (OLIVEIRA, 2009).
Algumas poucas aplicações de banda estreita em residências e sistemas de
segurança e automação predial utilizam ainda sistemas de Powerline Carrier de
banda estreita, baixa velocidade e com modulação analógica. Em 1991, Dr. Paul
Brown da Norweb Communications (Norweb é a empresa de Energia Elétrica da
cidade de Manchester, Inglaterra) iniciou testes com comunicação digital de alta
velocidade utilizando linhas de energia. Entre 1995 e 1997, ficou demonstrado que
era possível resolver os problemas de ruído e interferências e que a transmissão de
dados de alta velocidade poderia ser viável (OLIVEIRA, 2009).
Em outubro de 1997, a Nortel e Norweb anunciaram que os problemas
associados ao ruído e interferência das linhas de energia estavam solucionados.
Dois meses depois, foi anunciado pelas mesmas empresas o primeiro teste de
acesso Internet, realizado numa escola de Manchester. Com isso, foi lançada uma
nova idéia para negócios de telecomunicações que a Nortel/Norweb chamaram de
Digital Powerline. Em março de 1998, a Nortel e a Norweb criaram uma nova
empresa intitulada de NOR.WEB DPL com o propósito de desenvolver e
comercializar Digital PowerLine (OLIVEIRA, 2009).
Todas as empresas elétricas do mundo estavam pensando em se tornar
provedores de serviços de telecomunicações, utilizando seus ativos de distribuição.
O acompanhamento dos desenvolvimentos e progressos da tecnologia Powerline
era feito na época, no Brasil, pelo Subcomitê de Comunicações do GCOI, e a
APTEL, que foi criada em abril de 1999, realizou o seu primeiro Seminário em
setembro de 1999, com o tema: Tecnologia Powerline Communications (PLC).
Atualmente, temos diversos produtos comerciais com tecnologia Powerline
Communications e o próprio FCC (Federal Communications Commission) fez
diversas declarações sobre a viabilidade desta tecnologia (GUILHEN, 2010).
1.2 EQUIPAMENTOS
2 O FUNCIONAMENTO
3 A REALIDADE
A internet via rede elétrica ainda está longe da maioria dos brasileiros. Em
São Paulo, primeira cidade em que a tecnologia BPL (broadband over power lines)
está disponível ao consumidor doméstico, apenas 300 endereços distribuídos nos
bairros de Jardins, Moema e Pinheiros estão adequadamente equipados para
usufruir da nova tecnologia. É pouco. Mas os benefícios para esses consumidores
são evidentes (VALLE, 2010).
Segundo a Intelig, distribuidora do serviço, o plano básico, com velocidade de
5 Mbps, custa 75 reais por mês. São 15 reais a menos do que os similares via cabo.
A diferença é proporcional à capacidade de transmissão de dados. O pacote de 15
Mbps, por exemplo, limite da rede baseada em eletricidade, sai por 125 reais.
Planos similares de operadoras a cabo variam entre 119 reais e 199 reais. A
operadora aponta que os valores mais baixos são consequência do aproveitamento
de uma rede já existente – mas não explorada – e incentivos para a propagação do
modelo (VALLE, 2010).
De acordo com Emerson Hioki, diretor de operações da AES Eletropaulo
Telecom, parceira da Intelig no fornecimento do serviço a São Paulo, foram
investidos 20 milhões na estrutura atual, baseada na transmissão de dados
via fibra ótica. Ao chegar ao destino final, o sinal é convertido em pulso
elétrico. “Para aumentar o número de consumidores beneficiados, é preciso
expandir a infraestrutura a outras áreas. Isso dependerá da demanda do
mercado”, garante Hioki. Sim, já há planos para levar a "web elétrica" a mais
gente, mas a empresa guarda essa informação como um segredo (VALLE,
2010).
Para que a transmissão via rede elétrica convencional, usando os velhos fios
de postes, avance, também será necessário investimento. Nesse caso, será preciso
investir em equipamentos como repetidores, que mantém o nível do sinal que viaja
pela rede, garantindo que não haja perda de dados (VALLE, 2010).
4 VANTAGENS
Uma das grandes vantagens do uso da PLC é que, por utilizar a rede de
energia elétrica, qualquer "ponto de energia" pode se tornar um ponto de rede, ou
seja, só é preciso plugar o equipamento de conectividade (que normalmente é um
modem) na tomada, e pode-se utilizar a rede de dados. Além disso, a tecnologia
suporta altas taxas de transmissão, podendo chegar a até 200Mbps em faixas
freqüência de 1,7Mhz a 30Mhz (OLIVEIRA, 2009).
A implantação do serviço via rede elétrica deverá impactar diretamente o
serviço DSL ("Digital Line Subscriber"), hoje oferecido por redes de TV a cabo e
através de modens a cabo que utilizam linhas telefônicas. Mas trará grandes
vantagens para quem mora em áreas rurais. Outra vantagem do novo sistema será
sentido pelas empresas de energia, que terão um meio barato e efetivo de
monitorarem e gerenciarem efetivamente suas redes de distribuição de eletricidade
(RODRIGUES, 2010).
A internet via rede elétrica chega a quase todas as residências do país, onde
há energia. Assim, seu o potencial de penetração é enorme, podendo chegar a
lugares onde hoje não existe banda larga pela linha telefônica, por rede de TV a
cabo ou, ainda, por rádio. Facilidade de implementação pois, a rede elétrica é a mais
abrangente em todos os países, e cobre 95% da população nacional (RODRIGUES,
2010).
Reduz os gastos com instalação de infra-estrutura independente. Destaca-se
ainda a praticidade, pois é só ligar e conectar o cabo na rede. Alta taxa de
transmissão podendo chegar a até 40Mbps nas freqüências de 1,7MHz a 30MHz. A
segurança também é um ponto importante: ao contrário da rede Wi-Fi, onde um
usuário pode tentar se aproveitar do sinal do próximo, no PLC quem compartilha do
mesmo "relógio", não tem como compartilhar a conexão de rede, devido à
criptografia com algoritmo DES de 56 bits. Os eletrodomésticos podem também usar
uma rede doméstica, com dispositivos Ethernet, USB, wireless ou ponte de áudio,
esta conectando o computador às caixas de som, bastando comprar módulos PLC
que inclusive já estão à venda (RODRIGUES, 2010).
5 DESVANTAGENS
RODRIGUES, Thiago. Como funciona a Internet via Rede Elétrica (Rede PLC).
Disponível em: <http://www.mundomax.com.br/blog/informatica/como-funciona-a-
internet-via-rede-eletrica-rede-plc/>. Acesso em: 17 de novembro. 2010.
VALLE, James. Internet via rede elétrica: mais barata e prática, mas ainda
restrita. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/internet-via-rede-
eletrica-mais-barata-e-pratica-mas-ainda-restrita>. Acesso em: 17 de novembro.
2010.
PAIVA, Claudio. Internet via Rede Eletrica no Brasil. Disponível em: <http://under-
linux.org/blogs/escravo/internet-via-rede-eletrica-no-brasil-226/>. Acesso em: 17 de
novembro. 2010.
TORRES, Gabriel. Que Fim Levou a Internet via Rede Elétrica?. Disponível em:
<http://www.clubedohardware.com.br/artigos/758>. Acesso em: 17 de novembro.
2010.