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Teoria de Pavimentos de Concreto
Teoria de Pavimentos de Concreto
NOTAS DE AULA
Ø Potencialidades do Teste:
Necessidade de estabilização da
∆ leitura quando a taxa de variação
atinge 0,005 cm/min
p
Medidas de deformação permanente
> aplica-se carga e quando
∆ estabiliza, alivia-se a carga
∆
∆plástica
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a
1 CAMADA Boussinesq
p.a
∆= F
E
z
r
z r
F = f ; e F = f (µ )
a a
a
1
( ) ( )( )
3
− 2 −2
F = (1 + µ )z 2 r 2 + z2 2 + 2 1− µ r
2 2
+z
2
Ø 2 Camadas:
Burmister: Teoria Elástica de Sistemas de Camadas
- Critério de PCA para definir o valor de K das sub-bases (incremento)
2 . S u b -b a s e s p a r a p a v i m e n t o s d e C C P
Faixas Granulométricas
Dosagem
Quantidade de água:
definida através de ensaios de compactação > umidade ótima
Consumo de cimento:
Como sub-base de pavimento de CCP: 80 kg/m3
Como revestimento: 380 kg/m3
Testes:
Traço básico
-40 kg/m3 de consumo
+40 kg/m 3 de consumo
Traço mínimo: 1:22 a 1:24 ≈ BGTC
Aplicações:
Como revestimento (pavimento de CCP)
Como base de pavimento de CCP ou asfáltico
No caso de base de pavimento de CCP, a ABCP trata o CCR + subleito com K
modificado
Cura:
Como sub-base: emulsões de ruptura rápida ou sacaria, plásticos, aspersão de água
Características de Resistência
Consumo de Resistência à Resistência à Módulo Resiliente
cimento compressão tração na (MPa)
(kg/m3) (MPa) flexão (MPa)
80 5a7 0,6 a 1,0 7.400 a 12.600
120 10 a 15 1,2 a 2,2 17.100 a 21.900
160 16 a 23 2,0 a 2,8 20.600 a 24.900
Fissuras de Retração:
Ocorrem de 15 a 18 m (DNER)
Controle de fissuras de retração > Serrar juntas até 48h, de 9 a 15 m, para
revestimentos com maior teor de cimento
Pavimento Monolítico Composto de CCP:
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• Fator de compactação:
Massa _ auto − compactada(queda _ de _ cone _ em _ cilindro _ e _ arrasament o)
FC =
Massa _ compactada(golpes _ normalizados)
Abatimento (mm) FC
Seco 0 a 20 0,75
CCP normais 20 a 160 0,75 a 0,97
Fluido >160 0,97
§ Segregação:
• Agregados se separam em agrupamentos mais finos e
outros mais grossos;
• Alta relação a/c: fenômeno de exsudação;
• Ocorre em várias fases do manuseio;
• Concretos de pega lenta: maiores riscos;
• Prejuízos para pavimentos:
o Zonas fracas: abrasão (maior relação a/c em caso
de exsudação) superfícies mais lisas.
§ Compacidade:
• Maior ou menor presença de ar aprisionado porosidade
grau de adensamento permeabilidade durabilidade;
§ Contração química:
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Moldadas
Extraídas
P
Mx
l/2 l/2
P/2 P/2
Mx , Max = Pl/4
P
Mx
l
P/2 P/2
Mx Mx , Max = Pl
l/3 l/3 l/3
P/2 P/2
P
Mx , Max = Pl/6
bh 3
h I =
M
σ tf = t e 12
I h
e=
2
b
l
2. σ tf = 6P
bh 2
l
3. σ tf = P
bh 2
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P σ cd compressão diametral
2P
d σ ti = σ ti
π .d .l
Tração Indireta
l
Fusco: σ t,rup ≅ 0,85 σ t,rup
i
Rc = 0,82(Rtf + 1,4 )
2
§ Lobo Carneiro:
A.C.I.: Rc = k .Rtf
2
§ (k entre 1,42 e 0,22)
1, 67
Rtf
§ Bucher: Rc =
0,56
σ σ
Material Material
Elástico Elástico
Perfeito
ε ε
σ σ
E= ≠ cte E= = cte
ε ε
J
e também dependente do J
tempo Vale a lei de Hooke
J generalizada
VISCO-ELASTICIDADE
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§ Coeficiente de Poisson:
- Diversos estudos: 0,15 a 0,20
§ Coeficiente de Dilatação:
- CEB: 0,7 a 1,3x10-5 ºC -1 ≅ 10-5 ºC -1
- diminui para agregados leves
Fadiga do Concreto
σtf /MR
Faixa de variação
estatística
3 4 5 6 7
10 10 10 10 10 log N (ciclos de carga)
σtf /MR
Modelos Disponíveis
Comportamento Real
• Erros na estimativa de N;
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MR
- Para >60% ⇒ vida de fadiga maior que os modelos
σ tf
experimentais.
6. Ilves e Majidzadeh (1983)
- Dados da AASHTO Road Test;
- MR e k medidos para todas as seções;
- Teoria: Placas sobre sistema elástico de camadas (MEF);
- Efeitos: posição de cargas, geometria de placas, barras de
transferência de carga;
- FEC/AASHTO para PSIf = 2,0
4 , 29
MR
N f = 22.209
σ
tf
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D.∇ 2ω + k .w = q
Ø Estado Plano de Tensões;
Ø Hipótese de Winkler;
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Modelo de fadiga elaborado pela PCA com base em ensaios dinâmicos à flexão de vigotas de
concreto:
σ tf
log N = 11,78 − 12,11
MR
σ tf
Se RT= <0,5 ................... número ilimitado de repetições
MR
Efeito da espessura de base tratada com cimento sobre a espessura de placas de CCP
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• Introduz o critério de ruptura por erosão (AASHO Road Test) por meio de modelos
relacionando a deformação vertical e a pressão aplicada por unidade de área;
• Tensão Equivalente:
Tensão provocada por um eixo qualquer que provocaria o mesmo consumo à fadiga que um
ESRD com a mesma distribuição na faixa de rolamento
Para distribuição de 94% dos veículos na posição “i” e 6% na posição crítica ⇒ R = 0,89:
σ equiv = R.σ CR
Extrapolação para os demais carregamentos de eixos:
Considerando linearidade entre tensão e carga
σ i σ PAD σ
= ⇒ σ i = PAD Qi
Qi QPAD QPAD
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Aumento do Módulo de Reação do Subleito devido à presença de uma base cimentada (CCR);
As bases cimentadas são tratadas como um elemento para melhoria do sistema de apoio do
subleito;
Cálculo da tensão na base (modelo fechado por MEF, r2=0,91), para carga de borda
transversal, sem barras de transferência (compatível com o método da PCA/66);
σ base = 0,000179e −placa
1, 491913 −0 , 286708 0 , 55974 −0 , 038938
ebase Ebase k
Tensão Crítica na BGTC = 0,81 MPa;
Conseqüências:
A base cimentada, em curto período de tempo, sofre total ruptura por fadiga;
1,1
1,0
0,9
0,8
.
0,7
Cx ou Cy
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Lx/ll ou Ly/ll
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Valem-se do emprego do MEF para fluxos de calor irradiado sobre a superfície da placa;
Modelo de Nishizawa e Fukuda para tensões de bordo:
2,00
Tensões (MPa)
1,50
1,00
0,50
0,00
0 2 4 6 8 10 12 14
o
Diferencial Térmico ( C)
Westergaard (k=27,5 MPa/m) Nishizawa e Fukuda (k=27,5 MPa/m)
Westergaard (k=64,7 MPa/m) Nishizawa e Fukuda (k=64,7 MPa/m)
Westergaard (k=98,1 MPa/m) Nishizawa e Fukuda (k=98,1 MPa/m)
5. Considerações Finais
• Os métodos de Dimensionamento de pavimento de pavimentos de CCP se diferenciam
por:
• Formulação teórica ou empírica
• Formulação teórica analítica ou numérica
• Critério de ruptura explícito
• Não permitem a consideração dos efeitos térmicos sobre as placas de concreto (que
deviam ser considerados nos cálculos de consumo à fadiga);
• Não permitem extrair a realidade de que uma base cimentada, ainda que respondendo
à ação das cargas poderá, na realidade, incrementar as tensões por diferenciais
térmicos.
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