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2.1 Definições
r = x^
®
x + y^
y + z^
z (2.1)
O vetor que vai de um ponto (1) no espaço a outro ponto (2) qualquer é
chamado de vetor deslocamento do ponto (1) ao ponto (2) e é frequentemente
denominado por ® ®
r . Observando a figura 2.2, podemos expressar em
r função
dos vetores posição de (1) e (2).
®
r ®
= r1 = (x2 – x1)^
r2 – ® x + (y2 – y1)^
y + (z2 – z1)^
z (2.1a)
®
Se a força F for decomposta em duas componentes (figura 2.4) tal que
todos os três vetores e o ponto A estejam no mesmo plano, a soma dos mo-
mentos das componentes é igual ao momento da resultante. Isto já foi mos-
trado na Física como Teorema de Varignon, ou seja:
® ® ®
|F| d = |F1| d1 + |F2| d2 (2.2)
®
Este conceito de momento de uma força F com relação a um ponto A
pode ser expresso pelo produto vetorial abaixo (figura 2.5).
® ®
M=®
r × F (2.2a)
®
Sabemos do Cálculo Vetorial que |® r × F| = rFsenα = Fd. Portanto, am-
® ®
bas definições, elementar e vetorial, dão a mesma direção para M. Então, M
®
é perpendicular ao plano formado por ® r e F.
O Teorema de Varignon é automático, porque o produto vetorial é uma
operação distributiva. Trabalhando com as componentes retangulares de ® r
®
e F, também podemos separar o momento em suas componentes cartesianas
(figura 2.6).
14243
My = Fxz – Fzx (2) (2.4)
Mz = Fyx – Fxy (3)
Notas:
(a) O vetor ®
r vai do ponto em que pretendemos calcular o momento até qual-
® ®
quer ponto da linha de ação F. Isso se deve à transmissibilidade de F ao
longo de sua linha de ação (capítulo anterior).
(b) O momento na forma de produto vetorial dos vetores:
r rx^
®
= x + ry^
y + rz^
z
e
®
F = Fx^
x + Fy^
y + Fz^
z
|^x ^ z |
y ^
| |
® ®
r × F = || rx ry rz ||
M=® (2.5)
| |
| Fx Fy Fz |
FIGURA 2.7
®
rA = –10^
x – 35^ rB = 10^
ye® x – 35^
y
E os vetores força:
®
FA = –4 500^
z
_
®
FB = 2 500 cos30 x – 2 500 sen30 y = 1 250 ( 3 ^
^o o^
x–^
z) Ö
Utilizando a expressão (1)
® ® ®
Mo = ®
rA × FA + ®
rB × FB
| ^x ^
y ^
z| | ^x ^
y z|
^
| | | |
| 0 || + || 10 0 || · 1 250
®
Mo = | –10 –35 _ –35
| | | |
| 0 0 –4 500 | | 3 Ö –1 0|
Resolvendo, temos:
®
Mo = 157 500^
x – 45 000^
y + 63 277^
z kgf · cm
Embora esta grandeza esteja associada com um eixo particular, que tem
uma direção distinta, ela é uma escalar. A situação é idêntica àquela das
componentes escalares, rx, Fx, Mx, que são associadas com um eixo particular,
ou seja, o eixo x.
Fisicamente, o momento de uma força com relação a um eixo é a tendên-
cia de giro dessa força com relação ao eixo. Observemos a situação da figura
2.9, que mostra uma tubulação espacial livre em A e engastada na parede
(plano xz).
®
Na extremidade A é aplicada uma força F = Fx^
x + Fy^
y + Fz^
z. Já mos-
tramos anteriormente (2.3), que:
® ®
r × F = (Fzy – Fyz)^
Mo = ® x + (Fxz – Fzx)^
y + (Fyx – Fxy)^
z
ou
®
Mo = Mx^
x + My^
y + Mz^
z
ou ainda
® ®
rp × F · ^λ )^λ
M = (® (2.6a)
| r r r |
| x y z |
® | F F F |
M=| x y z | (λx^
x + λy^
y + λz^
x)
| | (2.6b)
| λx λy λz |
FIGURA 2.11
Note que:
®
C E = 3^
x + 6^
y – 2^
z
®
|C E| = 7
Logo:
æ 3^
x + 6^
y – 2^
zæ
P = 1 400 ç __________ ç
®
è 7 è
®
P = 200 (3^
x + 6^
y – 2^
z)
® ® ®
MA = A E × P
Então:
Onde:
®
A E = 4,5^
y
®
DA 6^
x + 1,5^
y – 2^
z
D^A = ___
® = ___________
|D A | 6,5
| 0 4,5 0 |
| | ^
200 | | (6 x + 1,5^
y – 2^
____________ z)
= ___
®
MDA 3
| 6 –2 |
6,5 | | 6,5
6
| 1,5 –2 |
Donde:
®
MDA = –767^
x – 192^
y + 256^
z
ou
|M |
DA = 831 kgf · m
FIGURA 2.12
MCD = (C A × F) · C^D
® ®
®
CD
___ 9^
x – 2^
y – 5^
__________ z
C^D = ® = ___
|C D |
Ö
110
900^
x + 500^
y + 200^
z
F = F · A^B = ________________
®
___
Ö 110
®
|C A| = –2^
y – 5^
z
Portanto:
| 0 –2 –5 |
| |
1 |
MCD = ___ 900 500 200 || = 171,8
110 || |
| 9 –2 –5 |
Nota:
O conceito de produto escalar usado para projetar momento também pode
ser usado para projetar forças; vejamos os exemplos a seguir:
FCD = F · C^D
®
æ 900^
x + 500^ z æ æ __________
y + 200^ 9^
x – 2^
y – 5^
zæ
FCD = ç________________
___ ç·ç ___ ç
è
Ö110 è è
Ö
110 è
1
FCD = ___ (8 100 – 1 000 – 1 000)
110
FIGURA 2.13
B (0, 0, 30)
Porém:
Ax = 40 · cos30o = 34,6
®
BA 34,6^
x – 20^y + 30^
z
B^A = ___
® = ______________
|B A | 50
B^A = 0,69^
x – 0,40^
y + 0,60^
z
T = T.B^A = T (0,69^
®
x – 0,40^
y + 0,60^
z)
Tx
__ 0,69 0,69
= ___ \ Tx = ___ · Tz
Tz 0,60 0,60
0,69
Tx = ___ · 600
0,60
Tx = 690 kgf
FIGURA 2.14 Conjugado.
FIGURA 2.15 Conjugado.
FIGURA 2.16 Conjugado.
®
Como o sentido e direção de M são dados pelo produto vetorial, o mó-
dulo desse conjugado será:
® ® ® ®
|M| = |®
r × F| = |®
r| · |F| senq = |F| · |d| (2.9)
®
► EXEMPLO 6: Uma força F1 = 10^
x + 6^
y + 3^
z age na posição (3, 0, 2).
®
No ponto (0, 2, –3) age uma força igual e oposta –F1.
a) Qual é o momento-conjugado?
b) Quais são os cossenos diretores da normal ao plano do conjugado?
c) Qual é a distância perpendicular entre essas forças?
rA = 3^
®
x + 2^
z e rB = 2^
®
y – 3^
z
®
r=® rB = 3^
rA – ® x – 2^
y + 5^
z
E as forças:
® ®
F1 = 10^
x + 6^
y + 3^
z e –F1 = –10^
x – 6^
y – 3^
z
a) Momento-conjugado
| x
^ ^
y z|
^
| |
® | ®
C=®
r × F1 = 3
| –2 5 || = –36^
x + 41^
y + 38^
z
| |
10
| 6 3|
®
C = –36^
x + 41^
y + 38^
z
ou em módulo:
_________________
®
Ö
|C| = (–36)2 + (41)2 + (38)2 = 66,49
®
C
^ = __ –36^
x + 41^y + 38^
______________ z
C ® =
|C| 66,49
^ = –0,54^
C x + 0,62^
y + 0,57^
z
Portanto:
cosqx = –0,54
cosqy = 0,62
cosqz = 0,57
Temos que:
®
® ® |C|
__
|C| = |F| d; logo: d = ®
|F|
__________
®
Ö
|F| = 102 + 62 + 32 = 12,04
66,49
d = ____ = 5,52
12,04
d = 5,52 (µ · C)
Aplicando a equação (2.8) para cada par de forças (que vai gerar um
conjugado), e somando os vetores, temos:
| ^x ^
y ^z | | ^
x ^
y z|
^
| | | |
® ® ®
®
C = ®
r 2 × F2 = || –6
r 1 × F1 + 0 0 || + || 0 –4 0 ||
| | | |
| 0 –2,5 4,33 | | 6 0 0|
® ®
C = 25,98^
y + 39^
z ou |C| = 46,86 kgf · m
e portanto:
qy = 56,3o e qz = 33,7o
® ®
► EXEMPLO 7: Os vetores momentos C1 e C2 mostrados na figura 2.23
representam conjugados contidos nos planos ABC e ACD, respectivamente.
Supondo C1 = C2 = M:
a) Calcular o conjugado soma ou resultante.
b) Quais os ângulos que o vetor soma faz com os eixos coordenados?
FIGURA 2.23
e para (b):
®
C
^ = __ ^ ^ ^
C
® = cosqx x + cosqy y + cosqz z
|C|
® ®
Primeiramente precisamos escrever os vetores C1 e C2; para isso temos que
n1 e ^
determinar as direções ^ n2, normais aos planos ABC e ACD, respectivamente.
| x
^ ^
y ^z|
® ®
| |
® |
n1 = BC × BA = 6 0 0 || = 18^
y + 36^
z
|
| |
0
| 6 –3 |
®
n
__
n1 = ®1 = 0,447^
^ y + 0,894^
z
|n1|
| ^x ^
y z|
^
| |
® ® |
®
n2 = D A × D C = | –6 6 0 || = 18^
x + 18^
y
| |
| 0 0 3|
®
n
n2 = __
^
®
2
= 0,707^
x + 0,707^
y
|n2|
a) Conjugado soma:
® ® ®
C = C1 + C2
®
C = M (0,707^
x + 1,154^
y + 0,894^
z)
ou em módulo:
__________________
®
Ö
|C| = M 0,7072 + 1,1542 + 0,8942
C = 1,622 M [uf · m]
^ = 0,463^
C x + 0,711^
y + 0,551^
z
Então:
e finalmente:
34241
qx = 64,2o
qy = 44,7o
qz = 56,6o
FIGURA 2.25
®
Solução: Primeiramente
®
devemos escrever F na forma vetorial, para de-
pois calcularmos C.
F = F F^B = 10 F^B
®
F^B =
3^
y –_3^
______ z
=
___2
(^y–^
z)
Ö
3 2 _ Ö2
®
F = 5 2 (^ y–^ Ö
z)
®
r = G F = 3^
® x
portanto:
| x
^ ^
y ^y| _ _
| |
® ® ®
|
C = r × F = 3
| 0 Ö
0 || 5 2 = 5 2 (3^ Ö
y + 3^
z)
| |
0
| 1 –1 |
_
®
C = 15 Ö2 (^
y+^
z)
Queremos calcular
® ^
S = C · A^D
®
CS = C.
Temos que:
_
AD
A^D = ___
®
®
–3^
x + 3^
= ________
+ 3^
y_____
z 3
= ___ (–^
x+^
y+^
z)
Ö
|A D |
3 3 Ö 3
Finalmente:
_
_ _ _
CS
Ö3
= 15 Ö 2 ___ (–1 0 + 1 1 + 1 1) = 5 Ö 2 · Ö 3 .2
3
· · ·
_
CS = 10 Ö6 = 24,5
CS = 24,5 kgf · m
® dt
e (mV) é a quantidade de movimento, podemos comparar as capacidades de
sistemas de forças para produzirem movimentos. Na dinâmica temos a equação
d
M = __ (I w ), onde M é o momento e (I w ) é a quantidade de movimento angular
® ® ® ®
dt
do corpo. Usando esta equação, podemos comparar as capacidades dos sis-
temas de forças produzirem movimento de rotação. Consequentemente, as
condições necessárias e suficientes para dois sistemas de forças serem equiva-
lentes nesta capacidade serão:
1) Eles exercerem forças iguais sobre o corpo em qualquer direção para
empurrá-lo ou puxá-lo.
2) Eles terem momentos iguais sobre qualquer ponto para virar (ou gi-
rar) o corpo sobre o ponto.
n n
S S (F )
® ®
(Fi)I = i II
(2.11)
i=1 i=1
n m n m
S S S S (C )
® ® ® ®
[(Mi)P]I + (Ci)I = [(Mi)p]II + i II
(2.12)
i=1 i=1 i = 1 i=1
®
onde P designa qualquer ponto sobre o qual o momento é tomado, Mi é o
® ®
momento devido a Fi e Ci é o conjugado. Em geral, os valores de n ou m são
diferentes para os sistemas I e II. As equações (2.11) e (2.12) podem também
ser escritas como:
[ [ [ [
n n
S S (F )
® ®
(Fi) = i (2.13)
i=1 i=1
I II
n m n m
S [(®r × F ) ] S (C ) S [(®r × F ) ] S (C )
® ® ® ®
i i P I
+ i I
= i i P II
+ i II
(2.14)
i=1 i=1 i = 1 i = 1
® ®
Encontrar F4 e C4 para que os dois sistemas sejam equivalentes.
Solução: Aplicando a equação (2.13), vem:
®
(5^
x + 10^
y – 4^
z) + (2^
x + 2^
y + 3^
z) = (4^
x + 8^
y + 2^
z) + F4
®
F4 = 3^
x + 4^
y – 3^
z kgf
® ® ® ® ® ® ® ® ®
r1 × F 1 + ®
r2 × F2 + C1 + C2 = ®
r3 × F3 + ®
r4 × F4 + C3 + C4
é evidente que esta equação pode ser aplicada com relação a qualquer ponto
P no espaço, logo escolhemos a origem:
0 + (^
x + 2^ y) × (2^
x + 2^ y + 3^z) + (5^
x + 10^y + 12^ z) + (2^x + 3^ y + 7^z) =
®
^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^
2 x × (4 x + 8 y + 2 z) + (3 x + y) × (3 x + 4 y – 3 z) + 16 x – 2 y – 3 z + C4
6^x – 3^
y – 2^
z + 7^
x + 13^
y + 19^z=
–4^
y + 16^
z – 3^
x + 9^y + 9^
z + 16^
x – 2^
y – 3^
z + C4
Donde:
®
C4 = 7^
y – 5^
z kgf · m
®
Concluímos então que: “Qualquer força F atuante sobre um corpo rígido
pode ser deslocada para um ponto arbitrário B, desde que seja adicionado um
®
conjugado de momento igual ao momento de F com relação a B”.
► EXEMPLO 10: Substituir o conjugado e força por uma simples força apli-
cada em D. Localizar D pela determinação de b.
FIGURA 2.27
FIGURA 2.28
FIGURA 2.29
Para que o sistema fique reduzido a uma única força em D, a condição será:
500 = 60 b · cos20o
Donde:
b = 8,87 cm
FIGURA 2.30
FIGURA 2.31
FIGURA 2.32
FIGURA 2.33
M = 200 · d = 180
d = 0,9 m
FIGURA 2.34
Localizada em:
P (4; –0,9; z) m
FIGURA 2.35
60^
x = (FAx + FBx)^
x + (FAz + FBz)^
z (3)
® ®
400^
x = 30^
y × FB + 10^
y × FA
400^
x = (30 FBz + 10 FAz)^
x – (30 FBx + 10 FAx)^
z (4)
FAx + FBx = 60
FAz + FBz = 0
30 FBz + 10 FAz = 400
30 FBx + 10 FAx = 0
e finalmente:
®
FA = 90^
x – 20^
z kgf
®
FB = –30^
x + 20^
z kgf
2.2.3 O Torsor
®
Na seção anterior mostramos que uma força F pode ser substituída
pela mesma força deslocada para uma posição paralela, que passa por um
ponto arbitrário O e pelo conjugado Fd, onde d é o braço de alavanca de O
® ® ®
à posição original de F. Ou no sistema de representação vetorial, M = ®
r × F,
®
onde ®r é um vetor de O a qualquer ponto sobre a linha de ação da força F.
® ® ®
Para um sistema de forças geral {F1, F2, F3, ...} no espaço, veja figura
2.36, conclui-se que cada uma delas pode ser deslocada para uma posição
paralela, contanto que o conjugado seja somado a cada uma das forças as-
sim transferidas. Portanto, teremos um sistema equivalente, mostrado na
figura 2.37.
i=n
SF
® ® ® ® ® ®
R = F1 + F2 + F3 + ... + Fn = i
(2.15)
i=1
i=n
SC
® ® ® ® ® ®
M = C1 + C2 + C3 + ... + Cn = i
(2.16)
i=1
onde
® ®
Ci = ®
ri × Fi
®
Quando o vetor M do conjugado resultante for paralelo à força resul-
tante, figura 2.38, o sistema resultante é chamado de torsor. O torsor será
® ®
positivo se os vetores R e M tiverem o mesmo sentido, e negativo se tiverem
sentidos opostos.
®
FIGURA 2.39 Decomposição de
M o em componentes ortogonais.
Mo = M10 + M20
® ® ^) R
M10 = (Mo · R
^ (2.17)
® ® ®
M20 = Mo – M10
®
Transladamos em seguida a resultante R sobre o plano α até que obte-
®
nhamos um conjugado (R · d) que anule o M20. Evidentemente que o conju-
® ®
gado M10 pode ser transladado juntamente com R sem alterar o sistema, pois
este é um vetor livre, veja a figura 2.40.
M20 = R · d
14243
® ®
M20 |MO – M10|
d = ___ = ________
® (2.18)
R |
R|
1442443
® ®
æM · R æ ^
® ____
o
M10 = ç ® ç R
è |
R| è
(2.19)
onde:
® ®
R = SF
FIGURA 2.42
Solução:
a) Cálculo da resultante
® ®
R = SF = 20^
y – 20^
y + 20^
x – 20^
x + 10^
y – 10^
y – 100^
z
®
R = –100^
z kgf
Notemos que nesse exemplo, com exceção da força de 100 kgf, todas as
outras formam pares conjugados. Portanto, esses conjugados (vetores livres)
podem ser transladados diretamente para o ponto P, veja a figura 2.43.
FIGURA 2.43
® ®
Mp = SCip = –100^
z + 200^
x – 200^
y kgf · m
® ^
r x x + ry^
( x) × (–100^
z) = 200^
x – 200^
y
Daí:
rx = –2 e ry = –2
rx = (x – 10) e ry = (y – 10)
Donde:
x=8mey=8m
FIGURA 2.44
Torsor:
®
R = –100^
z kgf
®
M = –100^
z kgf · m
c) Passo do torsor
®
|M
| 100 kgf · m
p = ___
® =
________ =1m
|
R| 100 kgf
p=1m
FIGURA 2.45
Solução:
a) Cálculo da resultante:
® ®
R = SF = 5^
x – 5^
x + 10^
z – 10^
z – 5^
y
®
R = –5^
y kgf
(x^
x + y^
y + z^
z) × (–5^
y) = 80^
x – 70^
z
5x^
z + 5z^
x = 80^
x – 70^
z
70 80
x = __ = 14 cm e z = __ = 16 cm
5 5
Torsor:
®
R = –5^
y kgf
®
M = –100^
y kgf · cm
Eixo central: paralelo ao eixo Oy, passando pelo ponto (14, 0, 16) cm.
FIGURA 2.46
onde:
®
R (12^
y + 8^z)
^ = __
R
= ________ = 0,832^
y + 0,555^
z
R 14,42
®
M10 = 15,6 · 0,555 (0,832^
y + 0,555^
z)
®
M10 = 7,20^
y + 4,80^
z kgf · m
(x^
x + y^
y + z^
z) × (12^
y + 8^
z) = –7,2^
y + 10,8^
z
| x
^ ^
y z|
^
| |
|
x y z || = –7,2^
y + 10,8^
z
|
| |
0
| 12 8|
(8y – 12z)^
x + (–8x)^
y + (12x)^
z = 0^
x –7,2^
y + 10,8^
z
Donde:
34241
8y –12z = 0
–8x = –7,2 ∴ x = 0,9 (1)
12x = 10,8 ∴ x = 0,9
z = 0 em (1), vem: y = 0
Torsor:
®
R = 12^
y + 8^
z kgf
®
M = 7,2^
y + 4,8^
z kgf · m
^ = 0,832^
Sendo R
y + 0,555^
z contido no eixo central, podemos afirmar que:
qx = arccos(0) = 90o
qy = arccos(0,832) = 33,7o
qz = arccos(0,555) = 56,3o
qx = 90o
34241
qy = 33,7o
qz = 56,3o
SF
® ® ® ® ® ®
R = F1 + F2 + F3 + ... + Fn = i
(2.21)
i=1
ou seja:
i=n i=m
S S
® ® ® ®
MRo = r i × Fi) +
( Ci (2.22)
i=1 i = 1
®
Note que Ci é um vetor livre e também que se O é a origem do sistema
®
r i será o vetor posição de cada força.
de referência,
O sistema final será o da figura 2.48.
® ®
Os vetores R e M terão, obviamente, suas componentes nos eixos
cartesianos.
As intensidades dos resultados e suas componentes são:
Para os momentos
®
Mx = MRo · ^
14243
x
®
My = MRo · ^
y (2.25)
®
Mz = MRo · ^
z
____________
M= Ö Mx2 + My2 + M2z
FIGURA 2.49
æ –4^
x + –4 ^
y + 8^zæ
® ç_____
___________
_______ ç + 400^
R = 500 ç y
è Ö4 +4 +8 ç
2 2 2
è
®
R = –204^
x + 604^
y + 408^
z kgf
Então:
Momento resultante em A:
®
MRA = [20^
y × 400^
y] + [(20^
y – 4^
z) × (–100^
z)] + [(20^
y – 4^
z – 4^
x) × (100^
z)] +
+ [(20^
y – 4^
x) × (–204^
x + 204^
y + 408^
z)]
®
MRA = 8 160^
x + 2 032^
y + 3 264^
z kgf · m
Então:
teremos:
® ® ® ®
MRB = MRA + B A × RA
®
Essa equação pode ser escrita porque MRA é um conjugado, isto é, um
vetor livre.
®
MRB = 8 160^
x + 2 032^
y + 3 264^
z + (–20^
y) × (–204^
x + 604^
y + 408^
z)
®
MRB = 2 032^
y – 816^
z kgf · m
e finalmente:
MBx = 0
Note que nos três sistemas (a), (b) e (c), a resultante das forças é a
®
mesma, R.
Com relação aos conjugados, teremos:
®
em (a), conjugado: MRA = 0
® ® ®
rA × R
em (b), conjugado: MRo =
® ® ®
rB × R
em (c), conjugado: MRB =
Note que:
® ® ®
r =
r B +
rA
Podemos escrever que:
® ® ® ®
r A +
MRB = ( r B) × R
® ® ®® ® ® ® ®
r A × R +
MRB = r B × R = MRo +
rB × R
e finalmente:
® ®® ®
r B × R (2.26)
MRB = MRo +
® ®
Conclusão: Então, o momento MRB de R em relação a B é obtido adicio-
® ® ® ®
r B × R,
nando-se ao momento MRo de R em relação a O o produto vetorial
®
que representa o momento da força R aplicada em O em relação a B.
[S [ [S [
n n
®
R= Fxi ^
x+ Fyi ^
y (2.27)
i=1 i=1
onde d1, d2, etc., são as distâncias do ponto O (arbitrário) às linhas de ação
das forças, e C1, C2, ..., etc., são os valores do conjugado no plano.
®
Se R ≠ 0, ou seja, se SFx ≠ 0 e/ou ΣFy ≠ 0, podemos mover a força para
uma nova posição tal que o conjugado seja cancelado.
Desde que x e y representem o sistema de referência usado arbitraria-
mente, e estejam no mesmo plano das forças, podemos afirmar que:
“Se pelo menos uma das componentes da resultante não for nula, pode-
mos substituir todo sistema de forças coplanares por uma única força”.
Podemos concluir também que:
“Se ΣFx = ΣFy = 0, a resultante pode ser um conjugado ou ser nula”.
Utilizando o conceito de vetor unitário, a equação (2.27) pode ser escrita
também como:
^ = R (cosqx^
®
R = R R x + cosqy^
y) (2.29)
ΣFxi ΣFyi
cosqx = ___ e cosqy = ___
R R
Porém:
Finalmente:
senqx
____ ΣFyi/R ΣFyi
= ______ = ___
cosqx ΣFxi/R ΣFyi
onde:
ΣFyi
qx = arctg ___ (2.30)
ΣFxi
Logo
®
R = –150^
x – 200^
y kgf
R –200
tg qx = __y = ____ = 1,33
Rx –150
donde:
_________
®
Ö
qx = 53,1 e |R| = 1502 + 2002 = 250 kgf
o
Então:
d = 2,32 m
FIGURA 2.52
Da figura 2.52:
2,32
senqx = ___
x
Donde:
x = 2,9 m
FIGURA 2.53
Logo:
®
R = 86,6^
x – 20^
y kgf
FIGURA 2.54
Aplicando Varignon em B:
20 · a = 200 + 30 · 6 – 50 · 16
a = 21 m
FIGURA 2.55
–86,6b = 200 + 30 · 6 – 50 · 16
b = 4,85 m
®
► EXEMPLO 19: Determinar a intensidade e o sentido da força vertical P
que deve ser aplicada em D, para que a linha de ação da resultante do sistema
inteiro da figura 2.56 passe pelo ponto B.
FIGURA 2.56
FIGURA 2.57
Logo:
®
P = 5,87 kgf¯
Desde que possamos transladar as forças tal que elas passem pela origem
O, a resultante do sistema será:
æ n æ
S
®
R =ç Fi ç^
z (2.32)
è i = 1 è
n m
n m
S S (C ^x + C ^y)
®
MRo = [Fiyi^
x – Fixi^
y] + ix iy
(2.33a)
i=1 i=1
FIGURA 2.59
® ® ® ® ®
F i
ri
C i =
r i × F i
F2 ^z 0 0
F1 ^z 4 ^
x –4 F1^y
F3 ^z 9 ^
y 9 F3^x
–50 ^
z ^x +
^y 50 ^y – 50^x
Portanto:
F1 + F2 + F3 – 80 = 0
34241
9 F3 – 320 = 0
–4 F1 + 107,5 = 0
F1 = 26,9 kgf
34241
F2 = 17,5 kgf
F3 = 35,6 kgf
FIGURA 2.60
Solução:
a) Calculemos a resultante. Devemos notar que as forças de 200 kgf
formam um conjugado 60^ z.
Logo:
®
R = –1 150^
y kgf
1 445
x = ____ = 1,26 m
1 150
P (1,26; 0)
® ®
Na configuração 2.62, P e N são esforços ativos e todos os outros são
reativos.
Veremos mais adiante que para se ter um corpo em equilíbrio é necessá-
rio que o conjunto de forças ativas e reativas forme um sistema em equilíbrio.
Assim, é por meio do diagrama de corpo livre que definimos o sistema de
forças que devemos estudar ao tratarmos do equilíbrio de um corpo qualquer.
A construção deste diagrama deve ser o primeiro passo na análise de um
problema de estática e, é claro, qualquer erro nele cometido refletir-se-á sobre
todo o trabalho a seguir efetuado.
2.3.2 Equações de Equilíbrio
Para cada diagrama de corpo livre é possível substituir o sistema de forças
e conjugados agindo sobre um corpo por um sistema único, força-conjugado
agindo sobre um ponto arbitrário do corpo. A força terá sempre o mesmo
módulo, direção e sentido para qualquer ponto, contudo o conjugado depen-
derá da escolha desse ponto. “As condições necessárias e suficientes para um
®
corpo rígido estar em equilíbrio são que a força resultante R e o conjugado
®
resultante MR para qualquer ponto devem ser nulos”. Então:
®
123
R = 0 (a)
® (2.34)
MR = 0 (b)
i=n
S
®
Fi = 0 (a)
i=1
(2.35)
i=n i=m
S S
® ® ®
( r i × Fi) + Ci = 0 (b)
i=1 i=1
onde os r¢
i
s são os vetores do ponto comum a qualquer ponto das linhas de
ação das respectivas forças. Desta forma, para um sistema coplanar como o
da figura 2.63, utilizando (2.27), (2.28) e (2.34), teremos:
ΣFxi = 0
14243
(a)
ΣFyi = 0 (b) (2.36)
(F1d1 + F2d2 + ... + Fndn)^
z + (C1 + C2 + ... + Cm)^
z = 0 (c)
® ®
Utilizando das componentes cartesianas dos vetores R e MR, as equações
do equilíbrio podem ser escritas da seguinte maneira:
æ n æ æ n æ æ n æ
ç S Fxi ç^x +çS Fyi ç^ S
y +ç Fzi ç^
z=0
èi = 1 è èi = 1 è èi = 1 è
æ m æ æ m æ æ m æ
ç S Mxiç^x +ç S Myiç^
y +ç S Mziç^
z=0
èi = 1 è èi = 1 è èi = 1 è
Donde:
S S
1442443
S S
Fyi = 0 (b) Myi = 0 (e) (2.37)
i i
S S
Fzi = 0 (c) Mzi = 0 (f)
i i
ΣFx = 0 e ΣFy = 0
ΣMy = 0; ΣMz = 0
ΣFx = 0 e ΣMz = 0
b) Superfícies lisas
c) Superfícies rugosas
d) Suporte de rolete
O pino deve estar livre para girar. Uma conexão de pino, articulada
®
livremente, é capaz de suportar uma força R em qualquer direção, no plano
normal ao eixo do pino. Veja figura a 2.69.
Um pino que não esteja livre para girar, além das duas forças, também
suporta um momento reativo.
j) Engaste espacial
—
► EXEMPLO 22: A viga AB é apoiada sobre suportes A e B. Determinar as
reações nos apoios, sendo a força P = 2 000 kgf. Tanto na figura 2.77a, quanto
na figura 2.77b, desprezar o peso próprio da viga.
FIGURA 2.77
Solução:
a) Desenhamos primeiramente o diagrama de corpo livre (figura 2.78).
FIGURA 2.78
+
F = RAx – P · cos45o = 0
® x
RAx = P · cos45o = 1 414 kgf
2 000 · 0,707
RBy = _________ = 707 kgf
2
+ ΣFy = RAy + RBy – 2 000 sen45o = 0
®
Por Pitágoras:
________
2
RA = RAx Ö
+ R2Ay = 1 581 kgf
RAy 707
tgqx = ___ = ____ = 0,50; qx = 26,57o
RAx 1 414
®
RA = 1 581 kgf 26,57o
®
RB = 707 kgf
FIGURA 2.79
De (3):
®
RB = 1 000 kgf 45o
em (1)
RAx = 2 121 kgf
em (2)
RAy = 707 kgf
Portanto:
®
RA = 2 121^
x + 707^
y kgf
ou
__________
Ö
®
|RA| = 2 1212 + 7072 = 2 235,7 kgf
707
tgqx = ____ = 0,33 ® qx = 18,4o
2 121
®
RA = 2 235,7 kgf 18,4o
FIGURA 2.80
FIGURA 2.81
ΣMA = T · 2 – F sen60o · 3 = 0
Donde:
3 000 · 0,866.3
T = __________ = 3 897
2
T = 3 897 kgf
FIGURA 2.82
ΣMA = F · sen60o · 3 – C · 2 = 0
C = 3 897 kgf
Portanto:
®
RA = 1 500^
x – 1 299^
y kgf
De (1)
Logo:
®
RA = 1 500^
x – 1 299^
y kgf
FIGURA 2.83
FIGURA 2.84
Equações de equilíbrio:
Portanto:
®
RD = 500^
y kgf
321
®
RA = –1 000^
x – 500^
y kgf
FIGURA 2.85
FIGURA 2.86
FIGURA 2.87
De (3):
em (2), vem:
Donde:
1 000 + (–300) · 5
FAx = _____________ = –100 kgf
5
em (1)
Finalmente:
®
RA = 100^
x – 300^
y kgf
®
RB = –900^
x + 1 300^
y kgf
Logo:
®
RC = –900^
x + 300^
y kgf em AC
ou
®
RC = 900^
x – 300^
y kgf em BC
FIGURA 2.88
FIGURA 2.89
ΣMM = P · 5 + Q · 1 – N2 · 2 = 0
1 000 · 5 + 5 000 · 1
N2 = ________________ = 5 000 kgf
2
ΣFy = N1 + N2 – Q – P = 0
®
ΣMC = N2 · 1 – RB · 8 = 0
5 000
RB = ____ = 625 kgf
8
®
RB = 625^
y kgf
FAx = FCx = 0
ΣMC = FAy · 4 – MA – N1 · 1 = 0
Logo:
®
RA = 5 375^
321
y kgf
®
MA = 20 500 kgf · m
FIGURA 2.90
FIGURA 2.91
RB = 6 235 kgf
FIGURA 2.92
FIGURA 2.93
d1 d2
ΣMo = FTA · __ – Q · __ =0
2 2
d2
FTA = Q · __ (1)
d1
h
FNA = FTA · _
a
em (1):
d2 _ h
FNA = Q · __ · (2)
d1 a
240
® ΣFx = F1 – FTA = 0 ∴ F1 = FTA = 50 · ___ = 28,6 kgf
420
50
ΣFy = FNA – F2 = 0 ∴ F2 = FNA = 28,6 · ___ = 11,9 kgf
®
120
Finalmente:
®
RB = 28,6 (→) + 11,9 ( )kgf
®
FIGURA 2.94
FIGURA 2.95
RB = 12 000 kgf
® ΣFx = RB + FAx = 0
Logo:
®
RB = –12 000^
x kgf
®
RA = 12 000^
x + 6 000^
y kgf
FIGURA 2.96
FIGURA 2.97
—
AB
___ — —
ΣMA = P · .cosb + T · cosa. AB senb – T sena · AB · cosb = 0
2
Donde:
P
_ cosβ = T (senα cosβ – senβ · cosα)
2
Daí:
cosb
T = P · __________
®
α
2 sen (a – b)
æ sena cosb æ
__________
FAy = P ç 1 – ç
è 2 sen (a – b) è
cosa · cosb
FAx = P · __________
2 sen (a – b)
finalmente:
FIGURA 2.98
FIGURA 2.99
ΣMy = P · 100 – Q · 10 = 0
10 · 100
Q = _____ = 100 kgf
10
ΣMx = Q · 10 + ZB · 100 = 0
–100 · 10
ZB = ______ = –10 kgf
100
ΣFz = ZA + ZB + Q = 0
ΣMz = –P · 90 – XB · 100 = 0
P · 90 10 · 90
XB = ____ = – _____ = –9 kgf
100 100
ΣFx = XA + XB + P = 0
XA = –P – XB = –10 + 9 = –1 kgf
Então:
®
RA = –^
x – 90^
z kgf
®
RB = –9^
x – 10^
z kgf
FIGURA 2.100
FIGURA 2.101
Porém,
ΣMz = T – FTB · 60 = 0
12 000
FTB = _____ = 200 kgf
60
Então:
FTB 200
P = _____ = ____ = 207 kgf
cos15o
0,966
E consequentemente:
ΣFz = Zc – Q – FRB = 0
400 · 200
XA = ______ = 266,7 kgf
300
ΣFx = –FTB + XA + Xc = 0
FRB · 60 53,6 · 60
YA = – ______ = – ______ = –10,7 kgf
300 300
FIGURA 2.102
—
Solução: Isolemos a barra AB em diagrama de corpo livre conforme fi-
gura 2.103.
FIGURA 2.103
Apliquemos vetorialmente
ΣMx = 0
® ® ® ®
(O C × T) · ^
x + (O C × P) · ^
x = 0 (1)
Sendo:
T
T = T · C^D = __ (–2,0^
®
x + 1,2^
y – 0,9^
z)
2,5
T
__ (–1,2 · 0,9 – 1,2 · 0,9) + 0,9 · 24 = 0
2,5
0,9 · 24 · 2,5
_________
T= = 25 kgf
2 · 1,2 · 0,9
®
Agora temos T na forma vetorial, ou seja:
T = T C^D = –20^
®
x + 12^
y – 0^
z
Sendo:
ΣFy = –24 + 12 + By = 0
By = 12 kgf
Ax = 20 kgf
ΣFx = Ax – Bx – 20 = 0
Bx = 20 – 20 = 0
ΣFz = Bz – 9 = 0 → Bz = 9 kgf
Logo:
®
RA = 20^
321
x kgf
®
RB = 12^
y + 9^
z kgf
FIGURA 2.104
FIGURA 2.105
® ®
Observe que C (conjugado) é um vetor livre. Vamos escrever C na forma
vetorial:
®
C = 600 · cos30o^
x + 600 · cos60o^
z
®
C = 519,6^
x + 300^
z kgf · m
ΣMy = –Cx · 20 + Q · 4 = 0
Cx = –15 kgf
ΣFx = Q + Bx + Cx = 0
–75 + Bx – 15 = 0 ® Bx = 90 kgf
ΣMx = 20 · Cy + 519,6 = 0
Cy = –26 kgf
Daí:
®
RB = 90^
x + 26^
321
y kgf
®
RC = –15^
x – 26^
y kgf
2.4 Exercícios Propostos
I) Sistemas de forças:
FIGURA 2.106
2) Três forças atuam sobre um cubo de aresta a, como mostra a figura 2.107.
Sabendo-se que F1 = F2 = F3 = P, determinar o momento na origem do
sistema coordenado.
FIGURA 2.107
FIGURA 2.108
FIGURA 2.109
®
5) Uma força P de intensidade 420 kgf será orientada segundo a linha AB,
®
do ponto A para o ponto B. Determinar a projeção de P sobre a linha
AC. Veja a figura 2.110.
FIGURA 2.110
FIGURA 2.111
FIGURA 2.112
FIGURA 2.113
FIGURA 2.114
13) Novamente com base na figura 2.106 do exercício proposto 1, achar onde
a resultante intercepta a reta horizontal definida pela direção AB e ainda
a reta vertical dada pelo segmento BC.
FIGURA 2.115
—
15) A barra AB de 10 m de comprimento suporta um carro guindaste (figura
—
2.116). O peso do guindaste é 5 000 kgf e o seu CG está sobre o eixo CD.
—
O peso da carga suspensa é P = 1 000 kgf e o da viga AB é de 3 000 kgf.
A extensão do guindaste é KL = 4 m e a distância AC = 3 m. Achar as
— —
reações nos suportes A e B, quando o braço DL e a viga AB estão num
mesmo plano vertical.
FIGURA 2.116
FIGURA 2.117
FIGURA 2.118
18) Uma escada portátil é armada sobre uma superfície horizontal lisa, ver
— —
figura 2.119. Ela é feita de 2 (duas) partes AC e BC de comprimento 3 m
e peso 12 kgf de cada lado. São unidas pela rótula C e pela corda EF. É
— —
dado que BF = AE = 1 m e que o CG de cada lado está no centro do
mesmo.
—
Um homem de 72 kgf está em pé no ponto D tal que CD = 0,6 m. Se o
ângulo ABC = BAC = 45o, calcular as reações no chão, na rótula C e
—
também a tensão na corda EF.
FIGURA 2.119
FIGURA 2.120
20) Uma estrutura para caixa d’água possui uma caixa cilíndrica de 6 m de
altura por 4 m de diâmetro, conforme figura 2.121. Ela está montada
—
sobre a estrutura metálica localizada num plano horizontal AB. A altura
do chão à base da caixa é de 17 m e o peso da torre é de 8 000 kgf. A
pressão do vento é determinada através de medição e vale 125 kgf/m2
—
sobre a caixa d’água. Determinar a distância AB necessária para que, sob
ação do vento, a estrutura não tombe.
FIGURA 2.121
FIGURA 2.122
FIGURA 2.123
23) Uma barra uniforme de peso 60 kgf está com a extremidade encostada na
parede pelo ponto B, mede L m de comprimento e faz um ângulo de 30o
com a vertical conforme figura 2.124. Na posição dada, a base da barra
—
é ligada a uma corda AC para impedir seu deslizamento. Determine a
® ®
tensão na corda e as reações RB e RC.
FIGURA 2.124
—
24) A escada AB = L da figura 2.125 está inclinada de 60o com a horizontal
—
e um peso P é colocado a uma distância BP. O coeficiente de atrito na
—
parede e no chão é tg 15o. Determine qual deve ser a distância BP, para
a escada ficar em equilíbrio.
FIGURA 2.125
—
25) Uma chapa uniforme AB mostrada na figura 2.126, de peso P = 100 kgf
possui o extremo livre apoiado no ponto A da superfície polida, e está presa
— —
por 2 barras BC e BD. A chapa faz um ângulo de 45o com a horizontal, con-
forme figura, e BCD é um triângulo equilátero. Estando, os pontos C e D na
mesma vertical e assumindo que as juntas B, C e D são articuláveis, calcular
a reação do suporte A e as tensões nas barras. Desprezar os pesos próprios.
FIGURA 2.126
—
26) Uma barra uniforme AB de peso 100 kgf está com uma extremidade
apoiada sobre uma superfície horizontal e outra inclinada de 30o. A ex-
tremidade B da barra é ligada por uma corda que passando pela polia
—
C, sustenta um peso P, conforme figura 2.127. A parte da corda BC é
paralela ao plano inclinado. Desprezando os atritos, determinar o peso P
e as reações NA e NB atuantes nas duas superfícies.
FIGURA 2.127
27) A figura 2.128 nos mostra uma viga uniforme AB de peso P = 100 kgf
articulada em A na parede e fazendo um ângulo de 45o com a vertical. Um
— —
peso Q = 200 kgf é suspenso pelo ponto D da viga, tal que BD = AB/4.
Pela extremidade B, uma corda é fixada à viga, fazendo um ângulo de 30o
com a vertical, que passando pela polia C, sustenta um peso G. Despre-
zando os atritos, calcular o peso G e as reações em A.
FIGURA 2.128
28) A ponte da figura 2.129 é composta de duas partes, ligadas pela articula-
ção A e rotuladas em B e C. O peso de cada parte da ponte é 4 000 kgf e
seus CG estão em D e E. Uma carga P = 2 000 kgf é aplicada sobre a pon-
te. Determinar o valor das reações na articulação A e nas rótulas B e C.
FIGURA 2.129
FIGURA 2.130
FIGURA 2.131
31) Uma tampa uniforme de peso P = 40 kgf está, em parte, aberta, fazendo
um ângulo de 60o com a horizontal, através de um peso Q que a mantém
em equilíbrio, conforme figura 2.132. Determinar o peso Q e as reações
— —
nas dobradiças A e B, sendo que AD = AC e ainda que a dobradiça B
não exerce nenhum empuxo axial.
FIGURA 2.132
32) Uma tampa ABCD mostrada na figura 2.133, de peso P = 1 500 kgf é
articulada em A e B; um cabo fixo em C passa pela polia E e está preso
em K de modo a mantê-la em posição conforme figura. O CG da tampa
coincide com o do retângulo ABCD. Determine a tensão no cabo e as
reações nas dobradiças, que não suportam empuxos axiais.
FIGURA 2.133
FIGURA 2.134
— — —
34) Duas cordas horizontais AD e CB fixam a barra AB de peso P = 8 kgf,
conforme figura 2.135. Determinar as reações nos planos de apoio
da barra, assim como as tensões nas cordas TA e T B, sabendo-se que
^
ABC ^
= BCE = 60o.
FIGURA 2.135
—
35) A figura 2.136 representa um eixo horizontal AB que, através das polias
C e D de raios rC = 20 cm e rD = 25 cm transmitem movimento rotativo
através de correias. Sendo T1 = 2 t1 = 500 kgf, T2 = 2 t2 e α = 30o, de-
terminar as reações nos mancais A e B e as tensões T2 e t2.
Dados: a = b = 50 cm; c = 100 cm.
FIGURA 2.136
— —
36) Calcular a força na barra AB (que está articulada em B) e nos cabos AC
—
e AD devido ao peso Q = 42 kgf conforme figura 2.137. Os planos são
— — —
ortogonais e AB = 145 cm, AC = 80 cm e AD = 60 cm.
FIGURA 2.137
37) A chapa compensada da figura 2.138 encontra-se apoiada numa junta es-
férica em A e sustentada por dois cabos flexíveis. Sabendo-se que o peso
da chapa é igual a 200 kgf, calcular as reações na junta e nos cabos.
FIGURA 2.138
FIGURA 2.139
FIGURA 2.140
P·a
3442441
®
Moc = ____
__ (^
x+^
y+^
z)
3)
18 Ö
P·a
Mo = ____
®
_ (^
x+^
y–^
z)
2 Ö
®
4) MAC = 0
®
R = 30^x + 120^y – 40^
34241
z kgf
321
a) ®
6) M10 = –5,7^
x – 22,7^y + 7,6^
z kgf · m
b) x = 7,6 m e y = 11,9 m
_
344424441
®
34241
R = P 2 ^ x Ö cosqx = 1
34241
_
Torsor
7) 2
M10 = P · a ___ ^
®
x Ö e o Eixo Central: cosqy = 0
2 cosqz = 0
a
Ponto do Plano YZ: y = z = _
2
_
Ö
®
R = 1 000 2 ^
x kgf
34241
344444424444441
a) 104
MO = ___
®
_ (^
x+^ y–^ z) kgf · cm
2Ö _
Ö
®
R = 1 000 2 ^x kgf
34241
8)
b) 104
M10 = ___
®
_ ^x kgf · cm
Ö
2
passo = 5 cm
321
c)
eixo central: paralelo a x, furando o plano YZ no ponto Y = Z = 5 cm
_
3444442444441
Ö
®
R = 500 2 (^x_+ ^
321
y) kgf
a) ®
Mo = –4 000 2 ^x kgf · cm Ö
_
Ö
®
R = 500 2 (^ x_+ ^
321
y) kgf
9) b) ®
M10 = –2 000 2 (^x+^ Ö
y) kgf · cm
passo = 4 cm
321
c)
eixo central: x = y e z = 4 cm
_
3444442444441
Ö
®
R = 500 2 (^x_+ ^
321
y) kgf
a) ®
Mo = –4 000 2 ^y kgf · cm Ö
_
344424441
Ö
®
R = 500 2 (_^
x+^ y) kgf
10)
Ö
®
M10 = 2 000 2 (^
x+^ y) kgf.cm
b)
qx = qy = 45o
321
eixo central:
qz = 90o
®
11) P = –116,7^
y kgf
®
34241
R = P (^
x+^
y+^
321
12) z)
torsor ®
M10 = –Pa (^
x+^
y+^
z)
eixo central: x = y = z
® ®
15) RA = 5 300 kgf e RB = 3 700 kgf
®
® P
16) RA = – _ (^
x+^
® P
y) e RB = _ (–^
x+^ y) ®
2 2
344424441 344424441
P
RA = – _ (^
®
x+^
y)
2
®
RB = P^y
17) ®
RC = –P^y
P
RD = _ (–^
®
x+^
y)
2
®
RA = 40,8 kgf
® ®
®
RB = 55,2 kgf
®
18) Cx = 52,2 kgf ¬ (na barra AC)
®
Cy = 28,8 kgf (na barra AC)
®
®
T = 52,2 kgf ® (na barra AC)
19) β = 30o
—
20) AB ³ 15 m
®
21) R = –10,83^
x + 18,75^
y
na face B1
34241
a
321
®
N = 20 025 kgf
22) a na face B
®
p = 2 000 kgf
®
®
34241
TC = 89,4 kgf
® ao longo das barras
TD = 60,6 kgf
®
RA = 50 kgf
®
®
26) RB = 43,3 kgf 60o
®
P = 25 kgf
®
®
G = –146,4^
y kgf
27) ®
A = 73,2^
x + 173,2^
y kgf
®
A = –2 000^
x + 800^y kgf na parte AB
®
28) B = 2 000^
x + 5 200^y kgf
®
C = –2 000^
x + 4 800^
y kgf
29) h = 1,1 m
321
P = 50 kgf
30)
a = 143,1o
34241
Q = 10,4 kgf
®
31) RA = 10^x + 17,3^
z kgf
®
R = 20^ z kgf B
34241
T = 375 kgf
®
32) RA = 750^
z kgf
®
RB = –324,8^y + 562,5^
z kgf
®
3442441
RA = 10^
x + 2,3^
y – 0,1^z kgf
®
33) RB = –3,4^
y + 3,2^
z kgf
30o
®
RE = 2,2 kgf
E
® ®
321
®
34) Na barra AB:
TA = 1,2 kgf e TB = 2,3 kgf
34241 34241 34241 34241 34241 34241
®
RA = –637,5^
x + 129,9^
z kgf
®
35) RB = –412,5^
x + 389,7^
z kgf
T2 = 400 kgf e t2 = 200 kgf
®
TB = 58 kgf ao longo da barra
®
36) TC = –32^
z kgf (na barra)
®
T = –24^x kgf (na barra) D
®
RA = 250^
x + 75^
y – 16,7^
z kgf
37) TE = 233,3 kgf
TB = 75 kgf
®
Ta = 18,75^
y kgf
®
38) Tb = 6,25^
y kgf
®
T = 25^y kgf c
®
RB = 2 000 kgf
®
®
39) RC = 0
®
RD = 6 000 kgf
®
®
RB = 4 tf
® ® ®
®
40) RC = 2 tf
®
RE = 8 tf