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20740 - Instalação, armazenamento e computação com o Windows Server 2016.

Edições do Windows Server 2016

Essentials – Suporta até 2 núcleos de processamento e 64gb de RAM. Até 25 usuários e 50


estações.

Standard – Suporta até 64 soquetes de processador e 4Tb de RAM. Oferece suporte à


instalação de Nano Server e inclui 2 licenças para VM (Caso o Host seja usado somente para
Virtualização. Caso rode algum serviço você só poderá contar uma licença para VM).

Datacenter – Utilizado para estruturas de alta virtualização, não é necessário o licenciamento


do HOST, somente das máquinas virtuais, inclusive nuvem privada e ambiente hibrido. Suporta
64 soquetes de processamento e 4TB de RAM. Não dá suporte a funções do Windows nem
tem GUI, somente uma interface do usuário que exibe menu de tarefas de configuração.

Hyper-V – Servidor de virtualização autônomo. Possui todos os recursos de que envolvem


virtualização do Windows server, não é necessário licenciamento do HOST, somente das
maquinas virtuais. Suporta até 64 soquetes e 4Tb de RAM. Não dá suporte a funções do
Windows nem tem GUI, somente uma interface do usuário que exibe menu de tarefas de
configuração.

Storage Server Workgroup – Dispositivo de armazenamento unificado para iniciantes, permite


até 50 usuários, um único núcleo de processador e 32gb de RAM. Compatível com ingresso no
domínio.

Storage Standard – Suporte até 64 soquetes, mas é licenciado com base em incremento de 2
soquetes. Suporte até 4Tb. Inclui duas licenças de máquina virtual, pode ingressar em domínio,
suporte funções de DNS, DHCP, AD SD, AD CS, AD FS.

REQUISITOS PARA INSTALAÇÃO DO WINDOWS SERVER 2016

Processador 64bit de no mínimo 1,4GHz

RAM 512mb.

HD 32Gb

NANO SERVER

VM criadas com serviços especifico, exigem pouca memória e armazenamento.

ATUALIZAÇÃO E MIGRAÇÃO

Atualização – Somente Windows server 2008 R2 ou posterior. Somente mesma versão ou mais
recente. Mesma arquitetura de processador.

Execute atualização in loco quando os servidores existentes atendem aos requisitos de


hardware. Os produtos de softwares instalados em um servidor existente dão suporte a uma
atualização in loco. Você deseja manter os dados e as permissões de segurança existentes.
Você deseja manter as funções, os recursos e as configurações existentes.
Migração – Você pode usar o recurso de ferramenta de migração do Windows server 2016
para transferir arquivos e configurações de computadores que estejam executando as edições
Windows Server 2003, 2003 R2, 2008, 2008 R2, 2012 e 2012 R2. Não afeta sua infraestrutura
do Windows Server 2008 ou de TI mais recente.
Executa migração do produto de software em um ambiente separado.
Executa a migração de funções, recursos e configurações do servidor em um ambiente
separado. Certifica-se de que aprimoramentos do sistema operacional sejam instalados por
padrão.

USO DE ACELERADORES DE SOLUÇÃO

MDT - Microsoft Deployment Toolkit – Automatiza implantações do Windows Server 2016 e


outros sistemas operacionais Windows. http://aka.ms/Mi7wfx

MAP – Microsoft Assessment and Planning Toolkit analisa inventário da infraestrutura de


servidor de uma organização, avalia e cria relatório para planos de upgrade e migração.
Realiza o inventário de infraestrutura de TI. Exibe quais máquinas são capazes de executar o
Windows Server 2016, avalia quais tem os requisitos mínimos e quais não tem possibilidades
de executar. Captura métricas da infraestrutura de TI. Estima utilização do servidor com base
métrica, antes e depois da virtualização. http://aka.ms/u7x2mf

FERRAMENTA DE MIGRAÇÃO DO WIN SERVER - Analisa se há suporte para a hospedagem


conjunta de várias funções, implanta as novas funções não são compatíveis com a
hospedagem conjunta em outros servidores. Determina se a hospedagem conjunta de várias
funções afeta o desempenho do servidor. Analisa se as funções hospedadas conjuntamente
são compatíveis com alta disponibilidade. http://aka.ms/mr3jqp

MODELO DE ATIVAÇÃO DO WINDOWS SERVER

ATIVAÇÃO MANUAL - Você deve digitar a chave do produto manualmente ou realizar por
telefone.

ATIVAÇÃO AUTOMÁTICA – Ativação e massa.

KMS – Serviço ajuda a ativar licenças de sistema em sua rede de um servidor onde um host
KMS foi instalado. O host KMS se conecta a Microsoft e finaliza a ativação.

ADBA - Ativação Baseada no Active Directory. Server no Windows server 2012 em diante.
CONSOLE DE FERRAMENTA DE ATIVAÇÃO DE VOLUME – Usado para instalar, ativar e
gerenciar chaves de ativação de volumes no AD DS ou KMS.

VAMT – Volume Activation Management Tool ferramenta sem custo de que você pode usar
para gerenciar a ativação de volumes usando várias MAKs (Chave de ativação múltipla) ou para
KMS.

MAK – Massive Authentication Key é uma chave de licença que você pode usar para ativação
independente, conectando-se a internet ou proxy na qual um computador reúne informações
de ativação de vários computadores e entra em contato com a Microsoft para eles. Útil pata
computadores sem conexão com a rede central da sua organização.

AVMA - Automatic Virtual Machine Authentication permite instalar VMsem um servidor de


virtualização sem chave de produto.

DESDE O WINDOWS 2012 O WINDOWS SERVER É LICENCIADO PELO NUCLEO DE


PROCESSADOR, NÃO PELO SERVIDOR. VOCE ADQUIRE LICENÇAS ADICIONAIS PARA CADA 2
NUCLEOS DE PROCESSAMENTO AO MESMO TEMPO.

INSTALAÇÃO NANO SERVER

Copiar scripts necessários do Windows Power Shell

Importar módulos do Power Shell

Criar unidade de disco rígido virtual

Execute: new-NanoServerImage -Edition Standard -mediapath D:\ -Basepath c:\nano -targetpath


c:\nano\nano-svr1.vhdx -DeploymentType Guest -computername NANO-SVR1 -storage - package
Microsoft-NanoServer-IIS-Package

Arquivo para adicionar o Nano server no diminio:


djoin.exe /provision /domain adatum /machine nano-svr1 /savefile .\odjblob.txt.

Set-Item WSMan:\localhost\Client\TrustedHosts "172.16.0.X" < -- IP do nano server


$Ip= “192.168.0.X” Variavel para utilizer ip do NANO

Enter-PSSession -ComputerName $ip -Credential $ip\Administrator


(Comando para acessar remotamente uma sessão do nano server)

No powershell

get-windowsfeature –comp NOMEDOPC – para listar as funções e recursos instalados;

install-windowsfeature FUNÇÂO A SER INSTALADA –comp <- Para adicionar uma função ao
servidor;

Gerenciamento de disco no Windows Server


SELEÇÃO DE UM FORMATO DE TABELA DE PARTIÇÃO

MRB – No máximo 4 partições primárias por unidade. 2Tb de tamanho máximo.

GPT – Da suporte a um máximo de 128 partições por unidade. Um disco pode ter até 8ZB, com
512Kb endereçamentos LBA. Para inicializar a partir de uma tabela de partição a BIOS deve dar
suporte para GPT.

CASO SEU DISCO SEJA MAIOR QUE 2TB VOCÊ DEVE USAR O FORMATO DE TABELA GPT.

SELEÇÃO DE TIPO DE DISCO

DISCO BASICO

Discos são inicializados para armazenamento básico com tabelas de partição normal. O
armazenamento padrão para o sistema operacional Windows.

Disco Dinâmico

Permite gerenciar os discos e volumes sem reiniciar o computador que executam Windows.
São usados para configurar o armazenamento tolerante a falhas. Em discos dinâmicos você
cria volumes ao invés de partições.
Volume é uma unidade de armazenamento formada de espaço livre em um ou mais discos.

Volume de discos necessário.

Independente de qual disco for usado, você deve configurar um volume de sistema e um
volume de inicialização.
Volume de sistema contém arquivos específicos de hardware, necessários para carregar o
sistema operacional Windows.
Volume de inicialização contém arquivos de sistema operacional Windows, localizados nas
pastas %systemroot% e %systemroot%/System32.

SELEÇÃO SISTEMA DE ARQUIVOS.

Ao configurar os discos no Windows 2016, você poderá escolher entre FAT, NTFS e ReFS.

FAT - Sistema de arquivos básico. Limitação de tamanho de partição. Permite partições de no


max 2GB. Não oferece segurança para arquivo nas partições. Para discos maiores a Microsoft
desenvolveu o Fat32 que permite partições até 2Tb.

NTSF – Sistema padrão de qualquer SO Windows a partir do NT Server 3.1. Não existem
objetos especiais no disco e não há nenhuma dependência em relação ao hardware
subjacente, como setores de 512bytes. E não existem locais especiais no disco, como tabelas.
O NTFS é o aperfeiçoamento do FAT em vários sentidos, melhor suporte a metadados,
estruturas avançadas, confiabilidade e utilização de disco, extensões adicionais como ACLs de
segurança. O NTFS é necessário para várias funções e recursos do Windows 2016 como ADDS,
VSS, DFS e FRS. O NTFS também oferece um nível de segurança significativamente mais alto
que o FAT e FAT32.

ReFS – introduzido no Windows Server 2012 para Aumentar as funcionalidades do NTFS,


oferece tamanho máximo maior para arquivos individuais, diretórios, volumes de disco e
outros itens. Melhor verificação de dados, correções de erros e escalabilidade. Você deve usar
o ReFS com o Windows 2016 para volumes de compartilhamento de arquivos muito grandes,
para superar a limitação do NTFS de correção e verificação de erros. No entanto não se pode
usar o ReFS para inicialização.

Tamanho do setor

Você pode formatar um disco selecionando o tamanho do setor entre 512b e 64Kb. Para
melhorar o desempenho. Procure sempre manter o tamanho de setor do tamanho do registro.
Isso pode reduzir a carga de trabalho no subsistema de disco do servidor.

Uso dos tipos de arquivos .vhd e .vhdx


Discos virtuais são arquivos que poder ser usados da mesma forma que os discos rígidos.
Você pode: criar e gerenciar discos rígidos virtuais usando o Gerenciamento de Disco e
Diskpart.exe
Configurar arquivos .vhd ou .vhdx
Configurar computadores para serem iniciados do disco rígido virtual.
Transferir discos rígidos virtuais de servidores Hyper-V e iniciar computadores do disco rígido
virtual
Usar discos rígidos virtuais como tecnologia de implantação

Comandos POWERSHELL
New-vhd usa esse cmdlet para criação de um novo disco virtual, você pode definir caminho e
tipo de disco de acordo com a extensão do disco .vhd ou .vhdx

Exemplo: New-VHD Patch c:\disco.vhdx –Dynamic –SizeBytes 10Gb

Mount-VHD - cmdlet para montar o disco virtual para criar volumes e formatar sistemas de
arquivo.

Initialize-disk – Use esse comando para inicializar o disco em preparação para criação de
volumes.

Get-VHD – Use esse comando para recuperar informações sobre um arquivo .VHD nomeado.

Set-VHD - cmdlet para configurar as propriedades do arquivo .VHD EXEMPLO:


Set-VHD –Path c:\disco.vhdx –PhysicalSectorSizeBytes 4096 Para alterar o tamanho do setor
físico do arquivo disco.vhdx

Convert-vhd Usado para converter o arquivo de VHD para VHDX.

O seguinte exemplo criará um novo disco virtual do tipo .vhd e atribuirá a ele um tamanho
dinâmico de 10Gb. Em seguida será montado, particionado e volumes são criados e
formatados.

New-VHD –Path c:\vendas.vhd –Dynamic –SizeBytes 10gb | Initialize-Disk –Passthru |New-


Partition –AssignDriverLetter –UseMaximumSize |Format-Volume –FileSystem NTFS –Confirm:
$false –Force

Seleção de um tipo de disco


A velocidade dos discos são medidas em entrada/saída por segundo (IOPS).
EIDE – A interface IDE é oferece suporte para os padrões ATA 2 e ATAPI. Aprimorada refere-se
ao padrão ATA-2. Armazenamento até 128Gb e velocidade de 133MBps. Raramente utilizadas.
SATA – interface em barramento, opera em velocidades de até 6,0 GB por segundo. Utilizado
quando se precisa de larga escala de armazenamento mas não de grande desempenho, devido
ao seu baixo custo. São menos confiáveis que em comparação com os discos SCSI (SAS) seriais
conectados. Uma variação do Sata é o eSATA, projetado para permitir acesso de alta
velocidade a unidades SATAS conectadas externamente.

SCSI – Semelhante a EIDE, SCSI foi projetada para execução através de cabos paralelos. Pode
transferir até 640MBps. Maior desempenho em comparação ao SATA, mas também mais caro.

SAS - Adicional do padrão SCSI depende de um protocolo serial ponto a ponto que substitui a
tecnologia de barramento SCSI paralelo. Compatibilidade com SATA II. SAS é projetado para
operações 24/7 em data centers. São os discos tradicionais mais rápidos com até 15.000rpm.

SSD – São discos de estado sólido. Utilizam memória de estado sólido. E não mais discos
giratórios. Fornecem acesso rápido ao disco e consomem menos energia, são menos
suscetíveis a falha quando removidas do que discos tradicionais. Utilizam interface SATA e são
mais caros por GB de armazenamento.

GERENCIAMENTO DE VOLUMES

Os volumes de disco

Simples – Usa o espaço livre de um único disco. Pode ser uma região em um disco ou varias
regiões concatenadas.

Estendidos - É um volume criado a parti do espaço livre de vários discos vinculados. Pode ser
ampliado até o total de 32 discos. Não é tolerante a falhas, se perder um disco será perdido
todo o volume estendido.

Divididos - é um volume que tem dados divididos entre 2 ou mais discos físicos. Não é
tolerante a falhas, se perder um disco será perdido todo o volume dividido. Também
conhecido como RAID-0.

Espelhados - Tem todos seus dados espelhados, todos os dados de um discos são copiados
para outro disco para oferecer redundância. Caso um dos discos falhe você pode acessar os
dados do outro disco. Discos espelhados não podem ser estendidos. Também conhecidos
como RAID-1.

RAID-5 - São volumes tolerantes a falha que tem seus dados distribuídos entre no mínimo 3
discos. A paridade também é distribuída na matriz do disco, se um disco falhar, é recriado
através da paridade com os outros discos. Não é possível espelhar ou estender volumes de
RAID-5.

Opções de gerenciamento de volumes

Gerenciador do servidor
Gerenciamento de disco
Diskpart.exe
Windows Powershell
UTILIZAÇÃO DO POWERSHELL PARA GERENCIAMENTO DEW PARTIÇÕES E VOLUME
GET-DISK – Lista os discos disponíveis instalados.
Clear-disk Remove todas as partições e volumes do disco especificado.
Initialize-disk Inicializa um disco em preparação para criação de volumes.
Get-volume Lista todos os volumes acessíveis.
Format-volume Permite que você formate um volume com NTFS.

EXTENDER E REDUZIR VOLUME

FAT E FAT32 – Você não pode redimensionar esses volumes.

NTFS – Você pode estender e reduzir o volumes.

ReFS – Você pode somente estender esse volume.

Você pode reduzir volumes somente até arquivos imóveis.

Você não pode reduzir um volume com cluster inválidos.

RAID

Combina vários discos em uma única unidade lógica para fornecer benefícios de tolerância a
falhas e de desempenho.

Tolerância a falhas usando espelhamento e informações de paridade.


Benefícios de desempenho dividindo I/O entre vários discos.
Pode ser configurado usando vários níveis diferentes.
Não substitui backup.

SOLUÇÃO DE ARMAZENAMENTO CORPORATIVO

DAS – Armazenamento de conexão direta. O disco estão fisicamente dentro do servidor ou


conectado diretamente via USB por exemplo.
Prós: Fácil de configurar, solução barata.
Contras: Menos flexíveis para alocação. Isolados pois são conectados diretamente ao
servidor.

NAS – Armazenamento conectados a um dispositivo com acesso a através de um


compartilhamento de rede.

Prós – Relativamente barato. Fácil de configurar, armazenamento centralizado por um preço


relativamente baixo, geralmente inclui RAID.

Contras: Tempo de acesso mais lento, não é uma solução corporativa.

SAN – Maior disponibilidade e flexibilidade.

Prós: Tempo de acesso mais rápido. Facilmente expansível, armazenamento centralizado, fácil
de expandir alto nível de redundância.
Contras: Mais caro e requer habilidades especializadas.

ARMAZENAMENTO EM NIVEL DE BLOCO E EM NIVEL DE ARQUIVO

Armazenamento em nível de bloco:


Apresenta alto desempenho, geralmente baseado em SAN, Apresenta LUNs a servidores, Não
é o mais econômico.

Armazenamento em nível de arquivo:


É entregue por NAS, um servidor a armazenamento ou um servidor de arquivos, usa CIFS/SMB
(pastas compartilhadas) ou NFS (Exportações), usa armazenamento em nível de bloco no back-
end de armazenamento.

COMPARAÇÃO FIBRE CHANNEL, iSCSI e FIBRE CHANNEL POR ETHERNET

Fiber Channel – Tecnologia de rede de alto desempenho usada principalmente para conectar
computadores a SANs.
Os componentes incluem:
Uma SAN, um computador com placa HBA, um comutador de FIBRE CHANNEL

FIBRE CHANNEL por Ethernet:


Oferece os benefícios do FIBRE CHANNEL usando uma infraestrutura Ethernet barata
preexistente.

OS LAYOUTS de FEBRE CHANNEL incluem:


Loop arbitrário
Ponto a ponto
Malha comutada

iSCSI
Usa a arquitetura padrão ethernet, opcionalmente você pode usar hardware especializado
com o HBA ou comutadores de rede.
Os dois principais componentes Destino iSCSI e iniciador iSCSI.
Servidor destino:
Está disponível como um serviço de função no WS16.
oferece as seguintes funcionalidades inicia disco de rede, armazenamento de aplicativo de
servidor, ambientes de laboratório, armazenamento heterogêneo.
E os seguintes recursos:
Autenticação, computador de iniciador de consulta para ID, HD virtual, capacidade de
gerenciamento.

Iniciador iSCSI:
É executado como serviço no sistema operacional.
Instalado por padrão no Vista Server 2008 e S.Os mais recentes. Só precisa ser iniciado e
configurado para conectar o computador ao destino iSCSI.

Fatores para a implementação de iSCSI:


Velocidades de rede e desempenho
Alta disponibilidade
Segurança
Informações do fornecedor
Equipe de infraestrutura
Equipes de aplicativo

PRINCIPAIS COMPONENTES DE ARMAZENAMENTO

Adaptadores de rede
São normalmente usados em rede ethernet.

HBAs
Similares aos adaptadores de rede, no entanto os HBAs oferecem conectividade para um SAN.
São mais caros que os adaptadores de rede. HBAs Fibre Channel são identificados
exclusivamente em uma rede Fibre Channel por um nome WWN.

Adaptadores de rede convergidos


Utilizados para fornecer conectividade a uma rede Ethernet, SAN ou ambas. Custam mais que
HBAs porque são desenvolvidos com suporte a muitos protocolos e portas. O que o torna o
adaptador mais flexível disponível.

Adaptadores de canal do host IniniBand


A solução de conectividade armazenamento mais rápida, atinvindo 56Gbps, porém a mais
cara.

CONTROLADORES DE DISCO

A maioria dos servidores oferece recursos internos de RAID e um controlador de disco


especializado ou um controlador de RAID, que facilita os recursos de RAID.
Outro tipo de controlador ou controladores de matriz facilitam a comunicação com um
servidor e um dispositivo DAS.
Os controles de disco físico normalmente operam por uma interface SATA OU SCSI (SAS).
Controladores virtuais emolam interface IDE ou controladores SCSI.

NOÇÕES DE iSNS, DCB E MPIO


iSNS é um protocolo flexível que usa poucos recursos de sistema.
iSNS tem 3 componentes principais: Cliente, Servidores e um Banco de dados.
Compatível com iSCSI e Fibre Channel. Pode transformar uma função de rede em SAN. Pode
integrar redes IP e Fibre Channel perfeitamente.

DCB
Fornece um padrão que combina tipos de rede numa única infraestrutura física que oferece
suporte a Fibre Channel, iSCSI, HBA. Porém os comutadores de rede precisam dar suporte a
DCB.

MPIO
É uma melhoria de rede de armazenamento que fornece vários caminhos físicos de um
computador a um provedor de armazenamento.
Adaptadores de rede redundantes, adaptador de rede convergido ou HBAs no Servidor.
Necessário o MPIO está habilitado no servidor.
Comutadores duplos, comutadores têm conexões redundantes com dispositivos de
armazenamento. Dispositivos de armazenamento redundantes. Pode lidar com até 32
caminhos para a infraestrutura de armazenamento.

CONFIGURAÇÃO DO COMPARTILHAMENOT DO WINDOWS SERVER 2016

SMB
Protocolo de compartilhamento do Windows, atualmente na versão 3.1.1.
A versão do SMB 1.X foi removida devido as limitações de segurança.
Há 3 perfis de compartilhamento SMB: Rápido, Avançado e Aplicativos.

Cmdlets para gerenciamento de compartilhamento SMB:


new-SMBShare
Set-SMBShare
Remove-SMBShare
Get-SMBShare
Get-SMBSession
Get-SMBOpenFile
Set-SMBBandWidthLimit

NFS
NFS é um Sistema de arquivos com base em padrões abertos.
Seus componentes incluem cliente NFS e Servidor NFS
Suporte para autenticação Kerberos v5
Principais usos para NFS são:
Armazenamento de maquinas VMWare
Compartilhamento de dados entre sistemas operacionais
Compartilhamento entre diferentes infraestruturas de TI após fusões.

Módulo NFS para Powershell


NFS tem seu próprio módulo no powershell.
Get-Command –Module NFS
New-NFSShare
Remove-NFSShare
Get-NFSShare
Get-NFSSharePermission
Get-NfsClientConfiguration
Get-NFSclientGroup
New-NfsclientGroup
Revoke-Nfssharepermission
Set-NFSShare
SET-NFSClientConfiguration

IMPLEMENTAÇÃO DE ESPAÇOS DE ARMAZENAMENTO


Importante avaliar: Espelho/suporte paritário, remoção de dados, reconhecimento de
compartimento, camadas de armazenamento, eliminação de duplicação de dados, criptografia
de dados, análise de desempenho.
É utilizado para: adicionar discos físicos de qualquer tipo e tamanho a um pool de
armazenamento. Criar discos virtuais altamente disponíveis do pool.

Para criar um disco virtual é preciso: Um ou mais discos físicos, um pool de armazenamento
que inclua os discos, discos virtuais (ou espaço de armazenamento) criados no pool de
armazenamento, unidades de disco baseadas em unidades virtuais.

Componentes e recursos: Layout de armazenamento simples, espelhos ou paridade, tamanho


de setor de 512 ou 512e 4kb, alocação de unidades repositório de dados manual ou espera
ativa, esquemas de provisionamento dinâmico ou fixo, parâmetros de distribuição em número
de colunas ou intercalação.

Cenários de uso:
Implementar e gerenciar com facilidade armazenamento escalonável, confiável e barato.
Armazenamento barato com ou sem armazenamento externo.
Combinar várias unidades em pools de armazenamento que os administradores podem
gerenciar com uma entidade única.
Expandir pools de armazenamento conforme necessário.
Implementar tipos diferentes de armazenamento no mesmo pool.
Provisionar armazenamento conforme necessário em pools de armazenamento existentes.
Designar unidades especificas como esperas ativas.

GERENCIAMENTO DE ESPAÇOS DE ARMAZENAMENTO


Gerenciável através de: Gerenciador de serviços.
Windows Power Shell
Gerenciador de Cluster FailOver
System Center Virtual Machine Manager
Instrumentação de gerenciamento do Windows WMI

Gerenciando pelo Power Shell


Get-StoragePool
Get-VirtualDisk
Repair-Virtualdisk
get-PhysicalDisk |Where {$_.HealthStatus –ne “Healthy”}
Reset-PhysicalDisk
Get-VirtualDisk |GetPhysicalDisk
Optimize-Volume

Monitoramento de desempenho

Ferramentas que lidam com solicitações de armazenamento dentro da arquitetura de


armazenamento:
Gerenciamento de cache de arquivo.
Arquitetura do sistema de arquivos.
Gerenciamento do volume.
Hardware de armazenamento físico.
Opções de espaço de armazenamento.
Caso queira monitorar os pools de armazenamento via Power Shell é necessário instalar o
módulo de Análise de Espaço de armazenamento para o Power Shell.

DEDUPLICAÇÃO DE DADOS
Esse serviço identifica e elimina duplicações em dados sem comprometer a integridade dos
dados. Tem a meta de armazenar mais dados em menos espaço.

Quando você habilita a Eliminação de duplicação de dados em volume, uma tarefa em


segundo plano é executada em baixa prioridade:
Segmenta dados em partes menores de tamanhos variados
Identifica partes duplicadas
Substitui cópias redundantes por uma referência
Compacta partes

Componentes da Eliminação de Duplicação de Dados:


Um drive de filtro que monitora a E/S local ou remota
O serviço de função de Eliminação de Duplicação de Dados, que controla os três tipos de
trabalho disponível:
Otimização
Coleta de lixo
Anulação

Implantação da Eliminação de Duplicação de Dados


Segmentar implantações
Determinar quais volumes são candidatos à eliminação de deduplicação
Avaliar a economia usando a ferramenta de avaliação da eliminação de duplicação
Planejar as políticas de distribuição, escalabilidade e eliminação de duplicação

Instalação via power shell


Import-module ServerManager
Add-WindowsFeature –Name FS-Data-Deduplication
Import-Module Deduplication

Para habilitar a eliminação de duplicação no power shell use:


Enable-DedupVolume –Volume VolumeLetter –UsageType StorageType

Tipos e trabalho de deduplicação possíveis:


Otimization – Inclui trabalhos internos agendados automaticamente para otimização periódica
dos volumes. Elimina duplicações e compacta partes de arquivos em volume segundo as
configurações de política.

Scrubbing – Anulação de dados, os trabalhos de anulação são programados automaticamente


para analisar o volume semanalmente e gerar relatório resumido no log de eventos do
Windows.
GarbageCollection - Coleta de lixo que é programada automaticamente para processar dados
no volume semanalmente. Exige muito processamento, então convém considerar esperar até
a carga de exclusão atingir seu limite máximo ou programar para depois do expediente.

CONSIDERE UTILIZAR A DEDUPLICAÇÃO PARA AS SEGUINTES ÁREAS.

Compartilhamento de arquivos
Compartilhamentos de implantação de software
Bibliotecas.vhd

CANDIDATOS IDEAIS PARA A DEDUPLICAÇÃO

Servidores de redirecionamento de pasta


Repositórios de virtualização ou biblioteca de provisionamento
Compartilhamento de implantação de software
Volume de backup do SQL Server e do Exchange Server
CSVs SoFS (Servidores de arquivo de escalabilidade Horizontal)
VHDs de backup virtualizado (por exemplo, DPM)
VHDs VDI (Somente VDIs pessoais)

Comandos do Power Shell após o recurso instalado.

Get-DedupVolume
Get-DedupMetadata
Get-DedupJob

CONSIDERAÇÕES SOBRE BACKUP E RESTAURAÇÃO COM


ELIMINAÇÃO DE DUPLICAÇÃO DE DADOS
Backup/restauração de arquivo individual
Backup/restauração de volume completo
Backup/restauração no nível de arquivo otimizado usando-se gravador VSS

HYPER-V

O hypervisor controla o acesso ao hardware


Os drivers de hardware são instalados no sistema operacional do host
Muitos sistemas operacionais convidados são compatíveis:
Windows server 2008 sp2 ou mais recente, Windows vista sp2 ou mais recente.
Linux
FreeBSD

Novos recursos do Host Hyper-V presente no Windows Server 2016


Proteção do recurso do host
Impede que a máquina virtual monopolize todos os recursos em um host Hyper-V. Isso garante
que o host Hyper-V e outras máquinas virtuais tenham recursos suficientes para funcionar.
Esse recurso não está habilitado por padrão.

Melhorias feitas no console Gerenciador do Hyper-V


Melhora a capacidade de gerenciamento de hosts Hyper-V, permitindo credenciais alternativas
o se conectar com o host Hyper-V. Permite gerenciar algumas versões anteriores do Hyper-V.
O Gerenciador do Hyper-V foi atualizado para usar o Gerenciamento de Serviços da Web com
base em HTTP (WS-MAN) para gerenciamento em vez de chamadas de procedimento remoto
(RPC) para simplificar a conectividade.

Virtualização aninhada
Permite habilitar a função do servidor Hyper-V em uma máquina virtual que esteja executando
o Windows Server 2016. Isso pode ser útil para ambientes de teste e treinamento.

Atualizações continuas do cluster do Hyper-V


Permite que você atualize um cluster do Hyper-V do Windows Server 2012 R2 para Windows
Server 2016, adicionando nós a um cluster existente. As máquinas virtuais podem ser movidas
entre nós que estejam executando o Windows Server 2013 R2 e Windows Server 2016 durante
coexistência.

Maquinas virtuais Blindadas


Protege as máquinas virtuais de administradores de host Hyper-V. Toda máquina virtual está
criptografada e é acessível apenas aos administradores daquela máquina virtual.

Prioridade da ordem inicial


Melhora o desempenho do host Hyper-V e da máquina virtual depois da reinicialização,
identificando a ordem de inicialização específica para máquinas virtuais. Esse recurso reduz a
contenção e permite iniciar as máquinas virtuais mais importantes primeiro.

QoS de armazenamento
Melhora o desempenho do armazenamento, permitindo que você atribua políticas de QoS de
armazenamento em um Servidor de Arquivos de Escalabilidade Horizontal. Os discos rígidos
virtuais armazenados no Servidor de Arquivos de Escalabilidade Horizontal podem ser
limitados ou pode ser garantido um valor de taxa de transferência do armazenamento.

Power Shell Direct


Permite que você execute cmdlets do Windows PowerShell em a máquina virtual do host
Hyper-V. Você não precisa configurar nenhuma conectividade de rede para a máquina virtual
do host.

NOVOS RECURSOS DE MÁQUINA VIRTUAL DO HYPER-V NO WINDOWS SERVER


2016
Atribuição discreta de dispositivo
Permite que as máquinas virtuais acessem diretamente os dispositivos PCI Express (PCIe) no
host Hyper-V. Para alguns dispositivos como a unidade de estado sólido (SSD), isso pode
fornecer um melhor desempenho.

Adição ou remoção de adaptadores de rede e memória a quente.

Serviço de integração oferecidos por meio do Windows Update


Simplifica o gerenciamento de máquinas virtuais, oferecendo a versão mais recente dos
serviços de integração por meio de um mecanismo padronizado. Anteriormente, os serviços de
integração eram distribuídos como uma imagem ISO com Hyper-V e software necessário a ser
implementado para atualizá-lo.

Unidade de armazenamento de chaves


Permite que as máquinas virtuais da geração 1 armazenem chaves de Criptografia de Unidade
de Disco BitLocker. Essa é uma Alternativa para o Trusted Platform Module (TPM) virtual
disponível nas máquinas virtuais da geração 2.

Inicialização segura do Linux


Aumenta a segurança para máquinas virtuais Linux. A inicialização segura verifica as
assinaturas digitais nos arquivos durante o processo de inicialização para impedir malwares.
Este recurso já estava disponível para as máquinas virtuais baseadas em Windows.

Melhoria feita na memória e na capacidade do processador


Permite maior desempenho de máquinas virtuais. Uma única máquina virtual agora oferece
suporte para até 12 terabytes (TB) de memória e 240 processadores virtuais.

Ponto de verificação da produção


Melhoria no ponto de verificação.

Formato do arquivo de configuração da máquina.


Aumenta a eficiência das operações de leitura e gravação para o arquivo de configuração da
máquina virtual com um formato binário ao invés do formato XML anterior. Isso também
impede que os administradores façam alterações manuais no arquivo de configuração.

Versão da configuração de máquina virtual


Fornece a compatibilidade de máquina virtual com o Windows Server 2012 R2. Quaisquer
máquinas virtuais migradas do Windows Server 2012 R2 (como durante a atualização contínua
do cluster) não são automaticamente atualizadas a partir da configuração versão 5 a 8 para
reter a compatibilidade com versões anteriores. Depois de atualizar a máquina virtual para a
versão 8, ela só poderá ser hospedada no Windows Server 2016.

CONTÊINERES DO WINDOWS SERVER E DOCKER DO HYPER-V

Maquinas virtuais oferecem virtualização de hardware


Contêineres oferecem virtualização do sistema operacional:
Namespace isolado
Acesso controlado ao hardware
Benefícios dos contêineres:
Inicialização e reinicializações mais rápidas
Densidade de implantação alta
Docker é o software de gerenciamento de contêineres
Contêineres do Hyper-V dão mais isolamento

rígido virtual da máquina virtual. Você move apenas o arquivo de disco rígido virtual.
7-20 Visão geral da alta disponibilidade e da recuperação de desastre
Versão de demonstração: Configuração da migração de armazenamento
(opcional)
Nesta demonstração, você verá como habilitar e configurar a migração de armazenamento.
Etapas da demonstração
1. No LON-HOST1, no Gerenciador do Hyper-V, abra a janela Configurações do Hyper-V para o LON-
HOST1.
2. Defina o número de migrações de armazenamento simultâneas como 5.
3. No LON-HOST1 crie uma pasta denominada C:\VM.
4. Inicie a Migração de Armazenamento e mostre as opões para a movimentação de armazenamento.
5. Mova a máquina virtual LON-SVR1-B para a pasta C:\VM.

Visão geral da Réplica do Hyper-V


Talvez você tenha uma cópia sobressalente de uma máquina virtual que você poderá executar se a máquina
virtual original apresentar falha. Implementando a alta disponibilidade, você tem uma instância de uma
máquina virtual. A alta disponibilidade não impede corrupção do software que está sendo executado na
máquina virtual. Uma forma de resolver o problema de corrupção é copiar a máquina virtual periodicamente.
Você também pode fazer backup da máquina virtual e de seu armazenamento. Embora essa solução obtenha o
resultado desejado, ela utiliza muitos recursos e é demorada. Além disso, como executa backups
periodicamente, você nunca tem a mesma cópia que a máquina virtual em execução.
Para resolver esse problema e para permitir que os administradores tenham uma cópia atualizada de uma única
máquina virtual, o Windows Server 2012 e mais recentes implementam a Réplica do Hyper-V. Essa tecnologia
permite que máquinas virtuais em execução em um site primário ou um local ou host sejam replicadas de forma
eficiente para um site secundário (um local ou host) através de um link de WAN ou LAN. A Réplica do Hyper-
V permite que você tenha duas instâncias de uma única máquina virtual que residem em hosts diferentes, uma
como a principal ou ativa ou cópia, e a outra como uma réplica ou cópia offline. Essas cópias são sincronizadas
em intervalos regulares, o que você pode configurar no Windows Server 2016. Você também pode fazer
failover a qualquer momento.
No caso de um desastre natural, de uma interrupção de energia ou de uma falha no servidor provocar uma falha
no site primário, um administrador pode usar o Gerenciador do Hyper-V para executar um failover das cargas
de trabalho de produção nos servidores de réplica em um local secundário em alguns minutos, incorrendo em
tempo de inatividade mínimo. A Réplica do Hyper-V permite que um administrador restaure as cargas de
trabalho virtualizadas para um momento específico, dependendo das definições de configuração do Histórico
de Recuperação da máquina virtual.
Instalação, armazenamento e computação com o Windows Server 2016 7-21
A tecnologia de Réplica do Hyper-V consiste em vários componentes:
• Mecanismo de replicação. Esse componente é o núcleo da Réplica do Hyper-V. Ele gerencia os detalhes da
configuração de replicação e manipula a replicação inicial, a replicação delta, o failover e as operações do
failover de teste. Ela também rastreia os eventos de mobilidade de máquina virtual e de armazenamento, e toma
as ações necessárias adequadas. Por exemplo, o mecanismo de replicação pausa os eventos de replicação até
que os eventos da migração sejam concluídos e, em seguida, retoma esses eventos na atividade em que
pararam.
• Controle de alterações. Esse componente controla as alterações que estão ocorrendo na cópia primária da
máquina virtual. Ele foi criado para fazer com que o cenário funcione independentemente do local onde o
arquivo ou arquivos do VHD da máquina virtual residem.
• Módulo de rede. Este módulo fornece um modo seguro e eficiente de transferir réplicas de máquinas virtuais
entre o host primário e o host de réplica. Por padrão, a compactação de dados é habilitada. O HTTPS e
autenticação baseada em certificação protegem essa comunicação.
• Função de Agente de Réplica do Hyper-V. Essa é a função implementada no Windows Server 2016. Você
configurá-la no clustering de failover, e ela permite que você tenha a funcionalidade de Réplica do Hyper-V
mesmo quando a máquina virtual que você está replicando está altamente disponível e pode ser movida de um
nó de cluster para outro. O Agente de Réplica do Hyper-V redireciona todos os eventos específicos à máquina
virtual para o nó apropriado no cluster de Réplica. O Agente consulta o banco de dados de cluster para
determinar qual nó deve manipular quais eventos. Isso garante que o Agente redirecione todos os eventos para
o nó correto no cluster caso um processo de Migração Rápida, Migração Dinâmica ou Migração de
Armazenamento seja executado.

Quando você planeja configurações de hardware nos sites, você não precisa usar o mesmo servidor ou
hardware de armazenamento. No entanto, é importante garantir que recursos de hardware suficientes estejam
disponíveis para execução na máquina virtual da Réplica do Hyper-V.
Observação: A réplica do Hyper-V não é uma tecnologia de alta disponibilidade, mas sim uma tecnologia de
recuperação. Ela não fornece failover automático.
Planejamento da Réplica do Hyper-V
Com o Windows Server 2016, os administradores podem se beneficiar dos seguintes novos recursos que
ajudam a otimizar a Réplica do Hyper-V e a aumentar a disponibilidade de máquinas virtuais críticas.
• Alterar a frequência de replicação. Em versões anteriores do Windows Server, a Réplica do Hyper-V era
definida como um intervalo de replicação de cinco minutos, e você não podia alterar esse valor. No Windows
Server 2016, você pode definir o intervalo de replicação como 30 segundos, cinco minutos ou 15
minutos. Isso significa que você pode configurar o tráfego de replicação com base em seu ambiente real. No
entanto, lembre-se de que a réplica com uma maior latência, por exemplo, 15 minutos, irá gerar mais tráfego.
7-22 Visão geral da alta disponibilidade e da recuperação de desastre
• Replicação estendida. Com o Windows Server 2012 e sistemas operacionais Windows Server mais recentes,
você pode replicar uma única máquina virtual para um terceiro servidor. Assim, você pode replicar uma
máquina virtual em execução para dois servidores independentes. No entanto, a replicação não acontece de um
servidor para dois outros servidores. O servidor que está executando uma cópia ativa da máquina virtual replica
para o servidor de réplica, e, em seguida, o servidor de réplica replica para o servidor de réplica estendido.
Você cria uma segunda réplica executando o Assistente de Replicação Estendida em uma cópia passiva. Nesse
assistente, você pode definir as mesmas opções que você escolheu quando configurou a primeira réplica.

Observação: A Réplica do Hyper-V agora permite que os administradores usem uma instância do Microsoft
Azure como um repositório de réplicas. Isso permite que os administradores utilizem o Azure, em vez de
precisar criar um site de Recuperação de Desastre ou gerenciar fitas de backup fora do site. Para usar o Azure
para esse objetivo, você deve ter uma assinatura válida. Observe que esse serviço pode não estar disponível em
todas as regiões do mundo.
Pergunta: Há maneiras em que a replicação estendida poderia beneficiar seu ambiente?
Implementação da Réplica do Hyper-V
Antes de implementar a tecnologia de Réplica do Hyper-V, tenha certeza de que você atende aos seguintes pré-
requisitos:
• O hardware do servidor dê suporte à função do Hyper-V no Windows Server 2016.
• Existe armazenamento suficiente nos servidores primário e de réplica para hospedar os arquivos utilizados
pelas máquinas virtuais replicadas.
• Exista conectividade de rede entre os locais que estão hospedando os servidores primário
e de réplica. Pode ser um link de WAN ou de LAN.
• As regras de firewall estão configuradas corretamente para habilitar a replicação entre os sites primário e de
réplica (o tráfego padrão está usando a porta TCP 80 ou 443).
• Existe um certificado X.509v3 para dar suporte à Autenticação Mútua com certificados se desejado.

Você não precisa instalar a Réplica do Hyper-V separadamente porque ela não é uma função ou um recurso do
Windows Server. A Réplica do Hyper-V é implementada como parte da função do Hyper-V. Você pode usá-la
em servidores Hyper-V autônomos ou em servidores que fazem parte de um cluster de failover e, nesse caso,
você deve configurar o Agente de Réplica do Hyper-V. Ao contrário do clustering de failover, uma função do
Hyper-V não depende do AD DS. Você pode usar uma função do Hyper-V com servidores Hyper-V
autônomos que sejam membros de diferentes domínios do Active Directory, exceto quando os servidores que
participam da réplica do Hyper-V fazem parte de um cluster de failover.
Instalação, armazenamento e computação com o Windows Server 2016 7-23
Para habilitar a tecnologia de Réplica do Hyper-V, execute as seguintes etapas:
• No grupo de opções de Configuração da Replicação, habilite o servidor Hyper-V como um servidor de
réplica.
• Defina as configurações do servidor Hyper-V. Selecione as opções de autenticação e de porta e configure as
opções de autorização. Você pode optar por habilitar a replicação de qualquer servidor que autentica com êxito.
Isso é conveniente em cenários em que todos os servidores fazem parte do mesmo domínio, ou você pode
digitar os FQDNs (nomes de domínio totalmente qualificados) dos servidores que você aceita como servidores
de réplica. Além disso, você deve configurar o local dos arquivos de réplica. Você deve definir essas
configurações em cada servidor que serve como um servidor de réplica.
• Especifique o nome do servidor de réplica de nome e as opções de conexão.
• Selecione quais unidades de disco rígido virtual você quer replicar, nos casos em que a máquina virtual tem
mais de um VHD, e você também pode configurar o Histórico de Recuperação e o método de replicação
inicial. No Windows Server 2016, você também pode configurar o intervalo de replicação, por 30 segundos,
cinco minutos (este é o padrão no Windows Server 2016) ou 15 minutos.
• Depois de configurar essas opções, você pode iniciar a replicação. Depois que você executar a réplica inicial
no Windows Server 2016, você também pode fazer uma réplica estendida para uma terceira instância física ou
baseada em nuvem que esteja executando o Hyper-V. O site da réplica estendida é criado a partir do primeiro
site da réplica, não da máquina virtual primária. É possível configurar intervalos de replicação diferentes para
as instâncias da réplica e da réplica estendida de uma máquina virtual.

Você pode executar três tipos de failover com a Réplica do Hyper-V: failover de teste, failover planejado e
failover. Essas três opções oferecem diferentes benefícios e são úteis em cenários diferentes.
Failover de teste
Depois de você configurar uma Réplica do Hyper-V e depois que a máquinas virtuais começam a replicação,
você pode executar um failover de teste. Um failover de teste é uma tarefa que não causa interrupção e que
permite que você teste uma máquina virtual no servidor de réplica enquanto a máquina virtual primária está em
execução, sem interromper a replicação. Você pode iniciar um failover de teste na máquina virtual replicada, o
que cria um novo ponto de verificação. Você pode usar esse ponto de verificação para selecionar um ponto de
recuperação, do qual você pode criar a nova máquina virtual de teste. A máquina virtual de teste tem o mesmo
nome da réplica, mas com "-Test" anexado no final. A máquina virtual de teste não é iniciada. Por padrão, ela é
desconectada para evitar possíveis conflitos com a máquina virtual primária em execução.
Depois de você concluir o teste, você pode parar um failover de teste. Essa opção estará disponível apenas se
um failover de teste estiver em execução. Quando você interrompe o failover de teste, ele para a máquina
virtual de teste e a exclui do host Hyper-V de réplica. Se você executar um failover de teste em um cluster de
failover, precisará remover a função de Failover de Teste do cluster de failover manualmente.
Failover planejado
Você pode iniciar um failover planejado para mover a máquina virtual primária para um site de réplica, por
exemplo, antes da manutenção do site ou antes de um desastre esperado. Como esse é um evento planejado,
não há perda de dados, mas a máquina virtual estará indisponível por algum tempo durante sua inicialização.
Um failover planejado confirma que a máquina virtual primária está desligada antes do failover ser executado.
Durante o failover, a máquina virtual primária envia todos os dados que ainda não foram replicados para o
servidor de réplica. O processo de failover planejado faz o failover da máquina virtual para o servidor de
réplica e inicia a máquina virtual no servidor de réplica. Depois do failover planejado, a máquina virtual será
executada no servidor de réplica e não replicará suas alterações. Se você quiser estabelecer a replicação
novamente, deverá reverter a replicação. Você precisará definir configurações semelhantes às de quando você
habilitou a replicação. e a máquina virtual existente será usada como a cópia inicial.
7-24 Visão geral da alta disponibilidade e da recuperação de desastre
Failover
Se houver uma interrupção no site primário, você pode executar um failover. Você inicia um failover na
máquina virtual replicada apenas se a máquina virtual primária não estiver disponível ou estiver desativada.
Um failover é um evento não planejado que pode resultar em perda de dados porque as alterações na máquina
virtual primária podem não ter sido replicadas antes da ocorrência de um desastre. A configuração da
frequência da replicação controla a frequência em que as alterações são replicadas. Durante um failover, a
máquina virtual é executada em um servidor de réplica. Se você iniciar o failover de um outro ponto de
recuperação e descartar todas as alterações, você poderá cancelar o failover. Depois de recuperar o site
primário, você pode reverter a direção da replicação para restabelecer a replicação. Isso também remove a
opção de cancelar o failover.

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