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CNC 8070

Canais de execução

(Ref: 1304)
SEGURANÇA DA MÁQUINA
É de responsabilidade do fabricante da máquina, que as medidas de segurança
da máquina estejam habilitadas com o objetivo de evitar lesões a pessoas e
prever danos a CNC como aos equipamentos ligados ao mesmo. Durante o
arranque e a validação de parâmetros do CNC, se comprova o estado das
seguintes seguranças. Se alguma delas está desabilitada o CNC mostra uma
mensagem de advertência.
• Alarme de medição para eixos analógicos.
• Limites de software para eixos lineares analógicos e sercos.
• Monitoração do erro de seguimento para eixos analógicos e sercos (exceto
o eixo-árvore), tanto no CNC como nos reguladores.
• Teste de tendência nos eixos analógicos.
FAGOR AUTOMATION não se responsabiliza por lesões a pessoas, danos
físicos ou materiais que possa sofrer ou provocar o CNC, e que sejam imputáveis
a uma anulação de alguma das normas de segurança.

AMPLIAÇÕES DE HARDWARE
FAGOR AUTOMATION não se responsabiliza por lesões a pessoas, danos
físicos ou materiais que possa sofrer ou provocar o CNC, e que sejam imputáveis
a uma modificação do hardware por pessoal não autorizado por Fagor
Automation.
A modificação do hardware do CNC por pessoal não autorizado por Fagor
Automation faz com que se perda a garantia.

VIRUS INFORMÁTICOS
FAGOR AUTOMATION garante que o software instalado não contém nenhum
vírus informático. É de responsabilidade do usuário manter o equipamento limpo
de vírus para garantir o seu correto funcionamento.
A presença de vírus informáticos no CNC pode provocar um mau funcionamento.
Se o CNC se conecta diretamente a outro PC, está configurado dentro de uma
rede informática ou se utilizam disquetes ou outro suporte informático para
transmitir informação, se recomenda instalar um software anti-virus.
FAGOR AUTOMATION não se responsabiliza por lesões a pessoas, danos
físicos ou materiais que possa sofrer ou provocar o CNC, e que sejam imputáveis
à presença de um virus informático no sistema.
A presença de vírus informáticos no sistema faz com que se perda a garantia.

É possível que o CNC possa executar mais funções que as captadas na


documentação associada; não obstante, Fagor Automation não garante a
validez das referidas aplicações. Portanto, a menos que haja licença expressa
de Fagor Automation, qualquer aplicação do CNC que não se encontre indicada
na documentação deve-se considerar como "impossível". De qualquer maneira,
Fagor Automation não se responsabiliza por lesões, danos físicos ou materiais
Todos os direitos reservados. Não se pode reproduzir nenhuma parte desta que possa sofrer ou provocar o CNC se este é utilizado de maneira diferente à
documentação, transmitir-se, transcrever-se, armazenar-se num sistema de explicada na documentação relacionada.
recuperação de dados ou traduzir-se a nenhum idioma sem o consentimento
Se há contrastado o conteúdo deste manual e sua validez para o produto
expresso de Fagor Automation. Proíbe-se qualquer reprodução ou uso não
descrito. Ainda assim, é possível que se tenha cometido algum erro involuntário
autorizado do software, quer seja no conjunto ou em parte.
e é por isso que não se garante uma coincidência absoluta. De qualquer maneira,
A informação descrita neste manual pode estar sujeita a variações motivadas se verifica regularmente a informação contida no documento e se procede a
por modificações técnicas. Fagor Automation se reserva o direito de modificar realizar as correções necessárias que ficarão incluídas numa posterior edição.
o conteúdo do manual, não estando obrigado a notificar as variações. Agradecemos as suas sugestões de melhoramento.
Todas as marcas registradas ou comerciais que aparecem no manual pertencem Os exemplos descritos neste manual estão orientados para uma melhor
aos seus respectivos proprietários. O uso destas marcas por terceiras pessoas aprendizagem. Antes de utilizá-los, em aplicações industriais, devem ser
para outras finalidades pode vulnerar os direitos dos proprietários. convenientemente adaptados e também se deve assegurar o cumprimento das
normas de segurança.
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

INDICE

A respeito do produto ................................................................................................................... 5


Declaração de conformidade........................................................................................................ 7
Histórico de versões ..................................................................................................................... 9
Condições de Segurança ........................................................................................................... 11
Condições de garantia................................................................................................................ 15
Condições para retorno de materiais ......................................................................................... 17
Manutenção do CNC .................................................................................................................. 19
Documentação relacionada ........................................................................................................ 21

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO.

1.1 Noções básicas sobre os canais. .................................................................................. 24

PARTE I. CONFIGURAÇÃO

CAPÍTULO 2 CONFIGURAR UM SISTEMA MULTICANAL.

2.1 Configurar os parâmetros máquina. .............................................................................. 30


2.1.1 Estabelecer o número de canais e seu comportamento............................................ 33
2.1.2 Distribuir os eixos e eixos-árvore entre os diferentes canais..................................... 35
2.1.3 Permitir mudar eixos e eixos-árvore de canal............................................................ 40
2.1.4 Configuração dos parâmetros aritméticos. ................................................................ 41
2.1.5 Manipulação e visualização de canais....................................................................... 42
2.1.6 Sub-rotinas associadas às funções –M–. .................................................................. 44
2.2 Configurar o programa PLC........................................................................................... 45

CAPÍTULO 3 ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.

3.1 Sinais de consulta e sinais modificáveis gerais. ............................................................ 48


3.1.1 Sinais de consulta. ..................................................................................................... 48
3.1.2 Sinais modificáveis..................................................................................................... 50
3.2 Sinais de consulta e sinais modificáveis associadas à função –M–. ............................. 52
3.2.1 Sinais de consulta. ..................................................................................................... 52
3.3 Sinais de consulta e sinais modificáveis associadas à função –H–. ............................. 54
3.3.1 Sinais de consulta. ..................................................................................................... 54
3.4 Sinais de consulta e sinais modificáveis associadas à função –S–............................... 55
3.4.1 Sinais de consulta. ..................................................................................................... 55
3.5 Sinais de consulta e modificáveis do eixo-árvore. ......................................................... 57
3.5.1 Sinais de consulta. ..................................................................................................... 57
3.5.2 Sinais modificáveis..................................................................................................... 59
3.6 Sinais de consulta e modificáveis do eixo-árvore. ......................................................... 63
3.6.1 Sinais de consulta. ..................................................................................................... 63
3.6.2 Sinais de modificáveis................................................................................................ 64
3.7 Sinais de consulta e sinais modificáveis do supervisor de ferramentas. ....................... 65
3.7.1 Sinais de consulta. ..................................................................................................... 65
3.7.2 Sinais modificáveis..................................................................................................... 66

CAPÍTULO 4 COMUNICAÇÃO CNC-PLC.


CNC 8070
4.1 Funções auxiliares –M–. ................................................................................................ 70
4.2 Funções auxiliares –H–. ................................................................................................ 72
4.3 Função auxiliar –S–. ...................................................................................................... 74
4.4 Transferência das funções auxiliares –M–, –H–, –S–. .................................................. 75
4.4.1 Transferência sincronizada. ....................................................................................... 76
4.4.2 Transferência não sincronizada. ................................................................................ 77
4.5 Visualização dos erros e mensagens do PLC. .............................................................. 78 (REF: 1304)

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PARTE II. MANIPULAÇÃO E PROGRAMAÇÃO.

CAPÍTULO 5 MANIPULAÇÃO E INTERFACE.

5.1 A barra geral de estado. ................................................................................................ 82


5.2 Cambiar de canal. O comutador de canais. ................................................................. 84
5.3 Janela de sincronização de canais................................................................................ 85
5.4 Tabelas de usuário. ...................................................................................................... 86

CAPÍTULO 6 PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.

6.1 Executa um programa no canal indicado. ..................................................................... 88


6.2 Executa um bloco no canal indicado. ............................................................................ 89
6.3 Intercâmbio de eixos...................................................................................................... 90
6.3.1 Estabelecer uma nova configuração de eixos. .......................................................... 91
6.3.2 Acrescentar um eixo à configuração do canal. .......................................................... 93
6.3.3 Eliminar um eixo da configuração do canal. .............................................................. 95
6.3.4 Dar novo nome aos eixos de um canal...................................................................... 96
6.3.5 Anular a mudança de nome dos eixos....................................................................... 98
6.3.6 Variáveis associadas à configuração de eixos do canal............................................ 99
6.4 Intercâmbio de eixos-árvore. ....................................................................................... 100
6.4.1 Estabelecer uma nova configuração de eixos-árvore. ............................................. 101
6.4.2 Acrescentar um eixo-árvore à configuração. ........................................................... 102
6.4.3 Eliminar um eixo-árvore da configuração. ............................................................... 103
6.4.4 Dar novo nome aos eixos-árvore de um canal. ....................................................... 104
6.4.5 Anular a mudança de nome dos cabeçotes............................................................. 105
6.4.6 Variáveis associadas à configuração de eixos-árvore do canal. ............................. 106
6.5 Comunicação e sincronização..................................................................................... 107
6.5.1 Sincronização de canais com interrupção da execução de todos os canais implicados.
108
6.5.2 Sincronização de canais sem interrupção da execução de todos os canais envolvidos.
109
6.5.3 Variáveis associadas à sincronização de canais. .................................................... 111

CAPÍTULO 7 SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.

7.1 O eixo-árvore principal do canal. ................................................................................. 114


7.1.1 Seleção manual de um eixo-árvore master ............................................................. 116
7.2 Velocidade do eixo-árvore. .......................................................................................... 117
7.3 G96/G97. Velocidade de rotação ou de corte constante............................................. 118
7.3.1 Variáveis associadas à velocidade do eixo-árvore. ................................................. 119
7.4 G192 Limitação da velocidade de rotação. ................................................................. 123
7.4.1 Variáveis associadas ao limite da velocidade de rotação........................................ 124
7.5 M03/M04/M05. Arranque e parada do eixo-árvore. ..................................................... 125
7.6 M41-M44. Troca de gama de velocidade. ................................................................... 127
7.7 M19. Parada orientada do eixo-árvore ........................................................................ 129
7.7.1 Variáveis associadas à parada orientada do eixo-árvore. ....................................... 131

CNC 8070

(REF: 1304)

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A RESPEITO DO PRODUTO

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS.

Características básicas. ·BL· ·OL· ·M· / ·T·

Sistema baseado em PC. Sistema fechado Sistema aberto

Sistema Operativo. Windows XP

Número de eixos. 3a7 3 a 28

Número de eixos-árvore. 1 1a4

Número de armazéns. 1 1a4

Número de canais de execução 1 1a4


Número de volantes. 1 a 12

Tipo de regulação. Analógica / Digital Sercos / Digital Mechatrolink

Comunicações. RS485 / RS422 / RS232


Ethernet

Expansão PCI. Não Opção Não

PLC integrado.
Tempo de execução do PLC. < 1ms/K
Entradas digitais/ Saídas digitais. 1024 / 1024
Marcas / Registros. 8192 / 1024
Temporizadores / Contadores. 512 / 256
Símbolos. Ilimitados

Tempo processo de bloco. < 1 ms

Módulos remotos. RIOW RIO5 RIO70

Comunicação com os módulos remotos. CANopen CANopen CANfagor

Entradas digitais pelo módulo. 8 16 ou 32 16

Saídas digitais pelo módulo. 8 24 ou 48 16

Entradas analógicas pelo módulo. 4 4 8

Saídas analógicas pelo módulo. 4 4 4

Entradas para sondas de temperatura. 2 2 ---

Entradas de contagem. --- --- 4


TTL diferencial
Senoidal 1 Vpp

CNC 8070
Personalização.
Sistema aberto baseado em PC, totalmente personalizável.
Arquivos de configuração INI.
Ferramenta de configuração visual FGUIM.
Visual Basic®, Visual C++®, etc. (REF: 1304)
Bases de dados internas em Microsoft® Access.
Interface OPC compativel.

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OPÇÕES DE SOFTWARE.

Devemos estar atentos pois algumas das características descritas neste manual dependem das opções
de software instaladas. A tabela seguinte é informativa; no momento de adquirir as opções de software,
somente é válida a informação oferecida pelo ordering handbook.

Modelo -BL- Modelo -OL- Modelo -M- Modelo -T-

Sistema aberto. --- Opção --- ---


Acesso ao modo administrador.

Entorno de edição e simulação. --- Padrão Padrão Padrão

Número de canais de execução 1 1a4 1a4 1a4

Número de eixos 3a7 3 a 28 3 a 28 3 a 28

Número de eixos-árvore 1 1a4 1a4 1a4


Número de armazéns 1 1a4 1a4 1a4

Número de eixos interpolados (máximo) 4 28 --- ---

Limitação 4 eixos interpolados Opção Opção Opção Opção


Linguagem IEC 61131 Opção Opção --- ---

Gráficos HD --- Opção Opção Opção

IIP conversacional --- --- Opção Opção

Regulação digital no Fagor Opção Opção --- ---

Compensação de raio Opção Opção Padrão Padrão

Eixo C Opção Opção Padrão Padrão


RTCP dinâmico Opção Opção --- Opção

Sistema de usinagem HSSA Opção Opção Padrão Padrão

Ciclos fixos de apalpador --- --- Opção Padrão


Editor de perfis --- --- Padrão Padrão

Ciclos ISO de furação para o modelo OL. --- Opção --- ---
(G80, G81, G82, G83).

Eixos tandem --- Opção --- Opção

Sincronismos e ressaltos. Opção Opção --- ---

Controle tangencial Opção Opção --- Padrão

Compensação volumétrica (até 10 m³). Opção Opção Opção Opção

Compensação volumétrica (mais de 10 m³). Opção Opção Opção Opção

CNC 8070

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DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE

O fabricante:
Fagor Automation, S. Coop.
Barrio de San Andrés Nº 19, C.P. 20500, Mondragón -Guipúzcoa- (ESPANHA).

Declaramos o seguinte:
O fabricante declara sob o seu exclusiva responsabilidade a conformidade do produto:

CONTROLE NUMÉRICO 8070

Composto pelos seguintes módulos e acessórios:


8070-M-ICU, 8070-T-ICU, 8070-OL-ICU, 8070-BL-ICU
8070-M-MCU, 8070-T-MCU, 8070-OL-MCU, 8070-BL-MCU, 8070-OL-MCU-PCI
8070-LCD-10, 8070-LCD-15, LCD-15-SVGA
JOG PANEL, KEYBOARD PANEL, OP PANEL
HORIZONTAL-KEYB, VERTICAL-KEYB, OP-PANEL
BATTERY, MOUSE UNIT
Remote Modules RIOW, RIO5, RIO70
Nota: Alguns caracteres adicionais podem aparecer a seguir às referências dos modelos acima indicados.
Todos cumprem com as Diretrizes listadas. Embora, o cumprimento pode verificar-se na etiqueta do próprio
equipamento.

Ao que se refere esta declaração, com as seguintes normas.


Normas de baixa tensão.
EN 60204-1: 2006 Equipes elétricas em máquinas — Parte 1. Requisitos gerais.

Normas de compatibilidade eletromagnética.


EN 61131-2: 2007 Autômatos programáveis — Parte 2. Requisitos e ensaios de equipes.

De acordo com as disposições das Diretivas Comunitárias 2006/95/EC de Baixa Tensão e


2004/108/EC de Compatibilidade Eletromagnética e suas atualizações.

Em Mondragón a 10 de maio de 2013

CNC 8070

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C a n a i s d e e xe cu ç ã o

HISTÓRICO DE VERSÕES

A seguir mostra-se a lista de funções acrescentadas em cada referência do manual.

Ref. 0501
Software V02.01
Sistema multicanal, até 4 canais. Intercâmbio de eixos e eixos-árvore,
comunicação e sincronização entre canais, parâmetros aritméticos comuns,
acesso a variáveis por canal, etc.
Sistema muti-eixo-árvore, até 4 eixos-árvore.
Controle da ferramenta com vários armazéns, até 4 armazéns.

Ref. 0509
Software V03.00
Ferramentas de terra para um armazém de porta-ferramentas. O registro • Registro de PLC: TMOPERATION.
TMOPERATION pode recolher os valores 3,4,9,10.
Comandos CNCRD e CNCWR. Nas variáveis podemos definir o número de • Comando de PLC: CNCRD e CNCWR.
canal e os índices por meio de um número inteiro, um registro ou um símbolo.
A variável (V.)G.CNCERR passa a ser por canal. • Variável: (V.)G.CNCERR
Muda o critério na hora de aceitar um novo eixo-árvore principal no canal.

Ref. 0710
Software V03.01
Variáveis Número de ferramenta nas pinças do braço trocador. • Variáveis:
(V.)TM.TOOLCH1[mz] (V.)TM.TOOLCH2[mz]
A instrução #EXEC não dá erro se o canal está ocupado; a instrução espera • Instrução #EXEC.
que termine a operação em curso.
A instrução #EXBLK não dá erro se o canal está ocupado; a instrução espera • Instrução #EXBLK.
que termine a operação em curso.

Software V03.10
Modificar o avanço máximo permitido no canal desde o PLC. • Variáveis: (V.)[ch].PLC.PLCG00FEED
Função retrace. • Marcas de PLC:
RETRAEND, RETRACE.
Controle tangencial. • Marcas de PLC:
TANGACTIV, TANGACT(axis).
Abortar os comandos CNCEX lançados desde o PLC. • Marca de PLC: PLCABORT.

Software V03.11
Abortar a execução do programa e continuar em outro ponto. • Nova instrução #ABORT.

Software V03.14
É permitido acessar os canais clicando com o mouse sobre os ícones da barra
de status.
O controle da velocidade de rotação (G192) também se aplica quando o eixo- • Função G192.
árvore trabalha em velocidade de giro constante (G97).

Software V03.15
O CNC mostra um warning quando um canal está esperando uma ferramenta
que está sendo utilizada em outro canal.

Software V03.20
Os eixos podem ser programados mediante o curinga “?”, que faz referência • Curinga "?".
à posição do eixo no canal. CNC 8070

Ref. 0809
Software V04.00
O número de marcas de sincronização aumenta até 100. • Sentenças: #WAIT e #SIGNAL
O número de marcas de sincronização aumenta até 100. • Sentença: #MEET (REF: 1304)

Ref. 1010
Software V04.02
Correção dos erros.

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C a n a i s d e ex e cu ç ã o

Ref. 1304
Software V04.10 (não inclui as prestações da versão V04.02)
PLC. Supervisão M’s do eixo-árvore (M3, M4 e M5) desde o PLC. • Marcas de PLC: PLCM3, PLCM4 e PLCM5.

Software V04.02 (prestações não inclusas na versão V04.10)


Cancelar a mudança de nome dos eixos e eixos-árvore (#RENAME) depois • Sentença #RENAME AX OFF.
de executar M02 ou M30, depois de um reset ou no começo de um novo • Sentença #RENAME SP OFF.
programa peça no mesmo canal.
Ativar o avanço rápido para o modo automático, durante a execução de um • Marca de PLC: EXRAPID.
programa.

Software V04.20
Correção dos erros. • Marcas de PLC:
RETRAEND, RETRACE.
Sub-rotinas de interrupção por canal. • Comando de PLC: INT1 - INT4.
Limite máximo de segurança para avanço. • Comando de PLC: FLIMITACCH.
Limite máximo de segurança para a velocidade. • Comando de PLC: SLIMITACSPDL.

Software V04.25
Atualizaçao.

CNC 8070

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CONDIÇÕES DE SEGURANÇA

Leia as seguintes medidas de segurança com o objetivo de evitar lesões a pessoas e prever danos a este
equipamento bem como aos equipamentos ligados ao mesmo. Fagor Automation não se responsabiliza
por qualquer dano físico ou material que seja ocasionado pelo não cumprimento destas normas básicas
de segurança.

Antes de a colocação em funcionamento, verificar que a máquina onde se incorpora o CNC cumpre a
especificação da directiva 89/392/CEE.

PRECAUÇÕES ANTES DE LIMPAR O APARELHO.

Se o CNC não acende ao acionar o interruptor de colocação em serviço, comprovar a conexão.


Não manipular o interior do aparelho. Somente técnicos autorizados por Fagor Automation podem
manipular o interior do aparelho.
N ã o m a n i p u l a r o s c o n e c t o r e s c o m o Antes de manipular os conectores (entradas/saídas, medição, etc.)
aparelho conectado à rede elétrica. assegurar-se que o aparelho não se encontra conectado à rede
elétrica.

PRECAUÇÕES DURANTE AS REPARAÇÕES

Em caso de mau funcionamento ou falha do aparelho, desligá-lo e chamar o serviço de assistência técnica.
Não manipular o interior do aparelho. Somente técnicos autorizados por Fagor Automation podem
manipular o interior do aparelho.
N ã o m a n i p u l a r o s c o n e c t o r e s c o m o Antes de manipular os conectores (entradas/saídas, medição, etc.)
aparelho conectado à rede elétrica. assegurar-se que o aparelho não se encontra conectado à rede
elétrica.

PRECAUÇÕES CONTRA DANOS A PESSOAS

Ligação de módulos. Utilizar os cabos de união proporcionados com o aparelho.


Utilizar cabos apropriados. Para evitar riscos, utilizar somente cabos de rede, Sercos e bus CAN
recomendados para este aparelho.
Para prevenir riscos de choque elétrico na unidade central, utilizar o
conector de rede apropriado. Usar cabos de potência de 3
condutores (um deles de terra).
Evitar sobrecargas elétricas Para evitar descargas elétricas e riscos de incêndio não aplicar
tensão elétrica fora da faixa selecionada na parte posterior da
unidade central do aparelho.
CNC 8070
Conexões à terra Com o objetivo de evitar descargas elétricas conectar os terminais
de terra de todos os módulos ao ponto central de terras. Também,
antes de efetuar as ligações das entradas e saídas deste produto
assegurar-se que foi efetuada a conexão à terra.
Para evitar choques elétricos assegurar-se, antes de ligar o aparelho,
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que foi feita a ligação dos terras.
Não trabalhar em ambientes úmidos. Para evitar descargas elétricas trabalhar sempre em ambientes com
umidade relativa inferior ao 90% sem condensação a 45 ºC (113 ºF).
Não trabalhar em ambientes explosivos Com o objetivo de evitar possíveis perigos , lesões ou danos, não
trabalhar em ambientes explosivos.

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C a n a i s d e ex e cu ç ã o

PRECAUÇÕES CONTRA DANOS AO PRODUTO

Ambiente de trabalho. Este aparelho está preparado para ser utilizado em Ambientes
Industriais obedecendo às diretrizes e normas em vigor na União
Européia.
Fagor Automation não se responsabiliza pelos danos que possam
sofrer ou provocar o CNC quando se monta em outro tipo de
condições (ambientes residenciais ou domésticos).
Instalar o aparelho no lugar apropriado. Se recomenda que, sempre que seja possível, que a instalação do
controle numérico se realize afastada dos líquidos refrigerantes,
produtos químicos, golpes, etc. que possam danificá-lo.
O aparelho cumpre as diretrizes européias de compatibilidade
eletromagnética. Entretanto, é aconselhável mantê-lo afastado de
fontes de perturbação eletromagnética, como podem ser:
Cargas potentes ligadas à mesma rede que o equipamento.
Transmissores portáteis próximos (Radiotelefones, emissoras
de rádio amadores).
Proximidade de Transmissores de rádio/TV.
Proximidade de Máquinas de solda por arco.
Proximidade de Linhas de alta tensão.
Envolventes. O fabricante é responsável de garantir que o gabinete em que se
montou o equipamento, cumpra todas as diretrizes de uso na
Comunidade Econômica Européia.
Evitar interferencias provenientes da A máquina-ferramenta deve ter desacoplados todos os elementos
máquina-ferramenta. que geram interferências (bobinas dos relés, contatores, motores,
etc.).
Utilizar a fonte de alimentação apropriada. Utilizar, para a alimentação do teclado e os módulos remotos, uma
fonte de alimentação exterior estabilizada de 24 V DC.
Conexões à terra da fonte de alimentação. O ponto de zero volts da fonte de alimentação externa deverá ser
ligado ao ponto principal de terra da máquina.
Conexões das entradas e saídas analógicas. Realizar a ligação mediante cabos blindados, conectando todas as
malhas ao terminal correspondente.
Condições do meio ambiente. A te mp erat ura a mbie nt e q ue deve ex ist i r em re gim e d e
funcionamento deve estar compreendida entre +5 ºC e +45 ºC (41 ºF
e 113 ºF).
A te mp erat ura a mbie nt e q ue deve ex ist i r em re gim e d e
funcionamento deve estar compreendida entre –25 ºC e 70 ºC (-13
ºF e 158 ºF).
Configuração da unidade central. Garantir entre unidade central e cada uma das paredes do habitáculo
as distâncias requeridas.
Utilizar um ventilador de corrente contínua para melhorar a
arejamento do habitáculo.
D i s p o s i t i vo de secionamento d a O dispositivo de secionamento da alimentação tem que estar situado
alimentação. em lugar facilmente acessível e a uma distância do chão
compreendida entre 0,7 e 1,7 metros (2,3 e 5,6 pies).

PROTEÇÕES DO PRÓPRIO APARELHO

Módulos remotos. Todas as entradas-saídas digitais possuem isolamento galvânico


mediante optoacopladores entre os circuitos internos e o exterior.
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SÍMBOLOS DE SEGURANÇA

Símbolos que podem aparecer no manual

Símbolo de perigo ou proibição.


Indica ações ou operações que podem provocar danos a pessoas ou aparelhos.

Símbolo de advertência ou precaução.


Indica situações que podem causar certas operações e as ações que se devem levar a efeito para evitá-las.

Símbolos de obrigação.
Indica ações e operações que se tem que realizar obrigatoriamente.

Símbolos de informação.
i Indica notas, avisos e conselhos.

Símbolos que podem constar no produto.

Símbolo de proteção de terras.


Indica que o referido ponto assinalado pode estar sob tensão elétrica.

CNC 8070

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C a n a i s d e e xe cu ç ã o

CONDIÇÕES DE GARANTIA

GARANTIA INICIAL

Todo o produto fabricado ou comercializado por FAGOR tem uma garantia de 12 meses para o usuário
final, que poderão ser controlados pela rede de serviço mediante o sistema de controle de garantia
estabelecido por FAGOR para esta finalidade.

Para que o tempo que transcorre entre a saída de um produto desde os nossos armazéns até à chegada
ao usuário final não intervenha contra estes 12 meses de garantia, FAGOR estabeleceu um sistema de
controle de garantia baseado na comunicação por parte do fabricante ou intermediário a FAGOR do
destino, a identificação e a data de instalação na máquina, no documento que acompanha cada produto
no envelope de garantia. Este sistema nos permite, além de garantir o ano de garantia ao usuário, manter
informados os centros de serviço da rede sobre os equipamentos FAGOR que entram na área de
responsabilidade procedentes de outros países.

A data de inicio da garantia será a que figura como data de instalação no citado documento, FAGOR dá
um prazo de 12 meses ao fabricante ou intermediário para a instalação e para a venda do produto, de
maneira que a data de inicio da garantia pode ser até um ano posterior à da saída do produto dos nossos
armazéns, sempre e quando nos tenha sido remetido a folha de controle da garantia. Isto, significa na
prática a extensão da garantia a dois anos desde a saída do produto dos armazéns de Fagor. No caso
de que não se tenha enviado a citada folha, o período de garantia finalizará em 15 meses desde a saída
do produto dos nossos armazéns.

A referida garantia cobre todas as despesas de materiais e mão-de-obra de reparação, nas dependências
da FAGOR, utilizadas para reparar anomalias de funcionamento nos equipamentos. FAGOR se
compromete a reparar ou substituir os seus produtos, no período compreendido desde o início de
fabricação até 8 anos, a partir da data de desaparição do produto de catálogo.

Compete exclusivamente a FAGOR determinar se a reparação está dentro dos limites definidos como
garantia.

CLÁUSULAS DE EXCLUSÃO

A reparação realizar-se-á em nossas dependências, portanto ficam fora da referida garantia todos os
gastos ocasionados no deslocamento de seu pessoal técnico para realizar a reparação de um
equipamento, mesmo estando este dentro do período de garantia, antes mencionado.

A referida garantia aplicar-se-á sempre que os equipamentos tenham sido instalados conforme as
instruções, não tenham sido maltratados, nem tenham sofrido danos por acidentes ou negligência e não
tenham sido manipulados por pessoal não autorizado por FAGOR. Se depois de realizada a assistência
ou reparação, a causa da avaria não é imputável aos referidos elementos, o cliente está obrigado a cobrir
todas as despesas ocasionadas, atendo-se às tarifas vigentes.

Não estão cobertas outras garantias implícitas ou explícitas e FAGOR AUTOMATION não é responsável CNC 8070
sob nenhuma circunstância de outros danos ou prejuízos que possam ocasionar.

(REF: 1304)

·15·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

GARANTIA DE REPARAÇÕES

Analogamente à garantia inicial, FAGOR oferece uma garantia sobre as reparações padrão nos seguintes
termos:

PERÍODO 12 meses.
CONCEITO Cobre peças e mão-de-obra sobre os elementos reparados (ou
substituídos) nos locais da rede própria.
CLÁUSULAS DE EXCLUSÃO As mesmas que se aplicam sobre o capítulo de garantia inicial.
Se a reparação se efetua no período de garantia, não tem efeito
a ampliação de Garantia

Nos casos em que a reparação tenha sido com cotação baixa, isto é, se tenha atuado somente sobre a
parte avariada, a garantia será sobre as peças substituídas e terá um período de duração de 12 meses.

As peças sobressalentes fornecidas soltas têm uma garantia de 12 meses.

CONTRATOS DE MANUTENÇÃO

A disposição do distribuidor ou do fabricante que compre e instale os nossos sistemas CNC, existe o
CONTRATO DE SERVIÇO.

CNC 8070

(REF: 1304)

·16·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

CONDIÇÕES PARA RETORNO DE


MATERIAIS

Se vai enviar a unidade central ou os módulos remotos, faça a embalagem com o mesmo papelão e o
material utilizado na embalagem original. Se não está disponível, seguindo as seguintes instruções:
1 Consiga uma caixa de papelão cujas 3 dimensões internas sejam pelo menos 15 cm (6 polegadas)
maiores que o aparelho. O papelão empregado para a caixa deve ser de uma resistência de 170 Kg
(375 libras).
2 Inclua uma etiqueta no aparelho indicando o dono do aparelho, o endereço, o nome da pessoa a
contatar, o tipo do aparelho e o número de série. Em caso de avaria indique também o sintoma e uma
rápida descrição da mesma.
3 Envolva o aparelho com um rolo de polietileno ou sistema similar para protegê-lo. Se vai enviar uma
unidade central com monitor, proteja especialmente a tela.
4 Acolchoe o aparelho na caixa de papelão enchendo- a com espuma de poliuretano por todos os lados.
5 Feche a caixa de papelão com fita de embalagem ou grampos industriais.

CNC 8070

(REF: 1304)

·17·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

MANUTENÇÃO DO CNC

LIMPEZA

A acumulação de sujidade no aparelho pode atuar como blindagem que impeça a correta dissipação do
calor gerado pelos circuitos eletrônicos internos, e também haverá a possibilidade de risco de
superaquecimento e avaria do aparelho. Também, a sujeira acumulada pode, em alguns casos,
proporcionar um caminho condutor à eletricidade que pode por isso, provocar falhas nos circuitos internos
do aparelho, principalmente sob condições de alta umidade.

Para a limpeza do painel de comandos e do monitor se recomenda o emprego de um pano suave empapado
com a água desionizada e/ou detergentes lavalouças caseiros não abrasivos (líquidos, nunca em pós),
ou então com álcool a 75%. Não utilizar ar comprimido a altas pressões para a limpeza do aparelho, pois
isso, pode causar acumulação de cargas que por sua vez dão lugar a descargas eletrostáticas.

Os plásticos utilizados na parte frontal dos aparelhos são resistentes a graxas e óleos minerais, bases
e lixívia, detergentes dissolvidos e álcool. Evitar a ação de dissolvente como clorohidrocarboretos, benzina,
ésteres e éteres fortes porque podem danificar os plásticos que constituem a frente do aparelho.

PRECAUÇÕES ANTES DE LIMPAR O APARELHO.

Fagor Automation não se responsabilizará por qualquer dano material ou físico que pudera derivar-se de
um incumprimento destas exigências básicas de segurança.
• Não manipular os conectores com o aparelho conectado à rede elétrica. Antes de manipular os
conectores (entradas/saídas, medição, etc.) assegurar-se que o aparelho não se encontra conectado
à rede elétrica.
• Não manipular o interior do aparelho. Somente técnicos autorizados por Fagor Automation podem
manipular o interior do aparelho.
• Se o CNC não acende ao acionar o interruptor de colocação em serviço, comprovar a conexão.

CNC 8070

(REF: 1304)

·19·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

DOCUMENTAÇÃO RELACIONADA

A continuação se mostra o listado de manuais disponíveis para seu CNC assim como os idiomas nos quais
está disponível. Todos os manuais estão disponíveis em nossa página web e alguns deles os pode
encontrar no CD-Rom que acompanha o produto. Alguns destes manuais também estão disponíveis,
mediante pedido, em formato impresso.

Nome e descrição.
WEB

Configuração de hardware (modelo ·M· / ·T· / ·BL· / ·OL·) castelhano / inglês ---
Este manual detalha a configuração de hardware e os dados técnicos
de cada elemento.

Manual de instalação (modelo ·M· / ·T· / ·BL· / ·OL·) castelhano / inglês


Este manual detalha a forma de efetuar a instalação e a colocação em
funcionamento do CNC.

Manual de operação (modelo ·M· / ·T· / ·BL· / ·OL·) castelhano / inglês


Este manual detalha a forma de operar com o CNC. italiano / francês
Alemão / Brasileiro

Manual de programação (modelo ·M· / ·T· / ·BL· / ·OL·) castelhano / inglês


Este manual detalha a forma de programar o CNC. italiano / francês
Alemão / Brasileiro

Trabalho com apalpador (modelo ·M·) castelhano / inglês ---


Este manual detalha a forma de programar os deslocamentos e os ciclos italiano / francês
fixos do apalpador. Modelo fresadora. Alemão / Brasileiro

Trabalho com apalpador (modelo ·T·) castelhano / inglês ---


Este manual detalha a forma de programar os deslocamentos e os ciclos italiano / francês
fixos do apalpador. Modelo torno. alemão

ciclos fixos de usinagem (modelo ·M· / ·OL·) castelhano / inglês


Este manual detalha a forma de programar os ciclos fixos de italiano / francês
mecanizado. Modelo fresadora. Alemão / Brasileiro

Ciclos fixos de usinagem (modelo ·T·) castelhano / inglês


Este manual detalha a forma de programar os ciclos fixos de italiano / francês / alemão
mecanizado. Modelo torno.

Guia rápida (modelo ·M· / ·T·) castelhano / inglês ---


Guia com o resumo da linguagem de programação do CNC. italiano / francês
alemão

Exemplos de programação (modelo ·M·) castelhano / inglês ---


Manual com exemplos de programação do modelo fresadora.

Exemplos de programação (modelo ·T·) castelhano / inglês ---


Manual com exemplos de programação do modelo torno.

Solução de erros (modelo ·M· / ·T· / ·BL· / ·OL·) castelhano / inglês ---
CNC 8070
Este manual oferece uma descrição de algumas mensagens de erro que
pode mostrar o CNC, indicando as possíveis causas que os originam e
como solucioná-los.

Canais de execução (modelo ·M· / ·T· / ·OL·) castelhano / inglês ---


Este manual detalha a forma de configurar e trabalhar um sistema italiano / francês
multicanal. Alemão / Brasileiro (REF: 1304)

Temas técnicos (modelo ·M· / ·T· / ·BL· / ·OL·) castelhano / inglês ---
Este manual oferece uma descrição detalhada de como configurar e italiano / francês
trabalhar com algumas funções do CNC. alemão

·21·
INTRODUÇÃO.

1
Este manual está dirigido tanto ao fabricante da máquina como ao usuário do CNC e o seu
fim é servir de guia para compreender o ambiente de trabalho com canais. Nele podemos
encontrar a informação necessária para configurar o CNC em modo multicanal, assim como
uma descrição da manipulação e programação.

Configurar um sistema multicanal.

A configuração dos canais se efetua desde as tabelas de parâmetros de máquina. Estes


parâmetros fixam o número de canais, os eixos e eixos-árvore de cada canal, a possibilidade
de intercambiá-los entre os diferentes canais, etc.

O programa de PLC é único para todo o sistema. As particularidades de cada canal se


tratarão dentro do próprio programa. Cada canal dispõe das suas próprias marcas e
registros para a comunicação com o CNC. Consulte o manual de instalação para obter mais
informação.

Configurar um sistema com vários eixos-árvore.

O CNC pode controlar até quatro eixos-árvore que podem estar repartidos indistintamente
pelos diferentes canais. A configuração dos eixos-árvore, assim como a sua distribuição
entre os canais se efetua desde os parâmetros de máquina.

A supervisão dos eixos-árvore se efetua desde o programa PLC. Cada eixo-árvore dispõe
do seu próprio grupo de marcas e registros.

O programa de usinagem e os comandos de programação.

Neste manual só se mostram as funções de programação que estão diretamente


relacionadas com um sistema multicanal. Estas funções englobam temas como o
intercâmbio de eixos ou eixos-árvore, sincronização de canais, etc.

O resto de funções, que são igualmente válidas tanto num CNC multicanal como num
monocanal, se encontram explicadas no manual de programação.

CNC 8070

(REF: 1304)

·23·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

1.1 Noções básicas sobre os canais.

A respeito de um sistema multicanal.


Um CNC multicanal pode dispor de até quatro canais, cada um dos quais constitui um
ambiente de trabalho diferente que pode atuar sobre uma parte ou a totalidade do sistema
CNC.

A diferença entre um sistema multicanal e vários CNC independentes, é que os canais

1. podem, não só atuar de forma independente, como também executar de forma conjunta;
isto é, podem comunicar-se, sincronizar-se e realizar ações coordenadas.
Noções básicas sobre os canais.
INTRODUÇÃO.

¿Que é um canal?
Como foi mencionado anteriormente, cada canal constitui um ambiente de trabalho
diferente dentro do CNC. Cada canal pode executar um programa diferente, estar num modo
de trabalho diferente e possuir os seus próprios dados.

Caso seja necessário, os canais podem comunicar-se, sincronizar-se e realizar ações


coordenadas entre eles. Também podem partilhar informação através de variáveis e
parâmetros aritméticos.

Um canal pode dispor de um grupo de eixos e eixos-árvore que atuem de forma


independente ou em paralelo com o resto de canais. Também é possível configurar um canal
sem atribuir-lhe eixos nem eixos-árvore inicialmente. Posteriormente, se poderão
acrescentar e retirar tanto eixos quantos eixos-árvore desde um programa em execução ou
MDI.

Um canal pode ser guiado desde o PLC, desde o CNC ou desde ambos. Da mesma maneira,
um canal poderá ser configurado como –oculto– de maneira que não se possa selecionar
desde a interface nem se mostre a informação dos seus eixos na tela.

O canal ativo.
É o canal selecionado por meio do comutador de canais. Se trata do canal visualizado e
ao qual vão dirigidas as ordens, por exemplo [START], [STOP] e [RESET].

Agrupar canais.
Dois ou mais canais podem ser configurados formando um grupo, no qual terá as seguintes
características.
• Todos os canais estão no mesmo modo de trabalho, manual ou automático.
• A ordem de reset em qualquer dos canais do grupo afeta a todos eles.
• Se é produzido um erro em qualquer dos canais do grupo, se detém a execução em todos eles.

Os grupos de canais se definem desde os parâmetros de máquina.

Configuração dos eixos e eixos-árvore de um canal.


Um canal pode estar configurado inicialmente com um, vários ou nenhum eixo ou eixo-
árvore, conforme o definido nos parâmetros de máquina. Os eixos e eixos-árvore de cada
canal devem ser escolhidos entre os disponíveis no sistema. Um eixo ou eixo-árvore não
CNC 8070 pode estar em vários canais ao mesmo tempo, embora possa ocorrer que num princípio não
esteja atribuído a nenhum canal .

Modificar a configuração dos eixos e eixos-árvore de um canal.

Desde um programa em execução ou MDI, um canal poderá ceder ou solicitar eixos e eixos-
(REF: 1304) árvore. Esta possibilidade vem determinada pelo parâmetro de máquina AXISEXCH, o qual
estabelece se é possível que um eixo ou eixo-árvore mude de canal e, se esta mudança
é permanente ou não.

Uma mudança permanente se mantém depois de finalizar o programa, depois de um reset


e ao ser ligado. A configuração original pode ser restabelecida tanto validando os

·24·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

parâmetros de máquina gerais e reiniciando ou então por meio de um programa de


usinagem que desfaça as mudanças.

Também se recuperará a configuração dos parâmetros de máquina se é produzido um erro de


checksum no arranque do CNC.

Eixo-árvore principal ou master do canal.

É o eixo-árvore ao que se dirigem as ordens quando não se especifica um eixo-árvore em


concreto. Todos as ações dirigidas a um eixo-árvore através do painel de comando, serão
dirigidas ao eixo-árvore master.
1.

Noções básicas sobre os canais.


INTRODUÇÃO.
No arranque do CNC e depois de um reset se aceita como eixo-árvore master o primeiro
eixo-árvore definido nos parâmetros de máquina do canal (master original). Se este eixo-
árvore se encontra parado ou cedido a outro canal, se aceita como master o seguinte,
definido nos parâmetros de máquina e assim sucessivamente. Se não existe no canal eixos-
árvore da configuração original (a definida nos parâmetros de máquina) porque estão
parados ou cedidos, se escolhe como eixo-árvore master o primeiro da configuração atual
que não esteja parado.

Em geral, sempre que um canal tenha um só eixo-árvore, este será sempre o eixo-árvore
principal. Se um canal tem vários eixos-árvore, inicialmente será eixo-árvore master o
primeiro eixo-árvore configurado conforme os parâmetros de máquina. Poderemos
selecionar um novo eixo-árvore master por meio da instrução #MASTER.

Armazém e troca de ferramenta.

O CNC pode dispor até quatro armazéns diferentes. O número de armazéns é independente
do número de eixos-árvore ou canais disponíveis. Um armazém não está associado a
nenhum canal nem eixo-árvore em particular; isto é, um armazém poderá ser partilhado por
vários canais e desde um canal se poderá solicitar ferramentas a diferentes armazéns.

A única limitação será aquela imposta pela mecânica da máquina; isto é, pela acessibilidade
física da máquina aos armazéns.

Todos os armazéns podem efetuar trocas de ferramenta em paralelo (ao mesmo tempo).
Contudo, um armazém só pode estar incluído num processo de troca de ferramenta. Se
desde um canal se quer pegar ou deixar uma ferramenta num armazém que já está num
processo de troca, o gestor esperará que acabe o processo em curso, antes de atender à
nova petição.

CNC 8070

(REF: 1304)

·25·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

1.
Noções básicas sobre os canais.
INTRODUÇÃO.

CNC 8070

(REF: 1304)

·26·
CONFIGURAÇÃO

I
CONFIGURAR UM SISTEMA
MULTICANAL.

2
Parâmetros de máquina.
A configuração de um sistema multicanal se executa principalmente desde as tabelas de
parâmetros de máquina. Estas tabelas são únicas para todo o sistema CNC; é possível
acessar a ela desde qualquer canal e definir assim todos os parâmetros de máquina.

Parâmetros de máquina gerais e dos canais.

Parte destes parâmetros são comuns a todo o sistema CNC enquanto que o resto são
próprios de cada canal. São os parâmetros que é necessário personalizar em primeiro lugar,
já que por meio dos mesmos se define o número de canais, eixos e eixos-árvore do CNC.
Desta forma se criam as tabelas de parâmetros próprias destes elementos.

Por cada canal definido se mostrará uma subtabela com os parâmetros próprios de cada
canal. Neles se fixa quais são os eixos e eixos-árvore que configuram o canal.

Parâmetro de máquina de eixos (eixo-árvore).

Nestes parâmetros se fixa, para cada eixo e eixo-árvore, se for permitido mudar de canal.
A configuração de eixos e eixos-árvore de um canal pode ser modificada desde o programa
de usinagem ou MDI.

Parâmetros máquina HMI.

Estes parâmetros estabelecem a forma de monitorar a manipulação e a visualização dos


diferentes canais.

Programa PLC.
O programa de PLC é único para todo o sistema CNC. As particularidades de cada canal
serão tratados no próprio programa. Ao PLC se pode acessar desde qualquer canal.

CNC 8070

(REF: 1304)

·29·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

2.1 Configurar os parâmetros máquina.

Estabelecer o número de canais e seu comportamento.


O primeiro passo para configurar um sistema multicanal é definir o número de canais e os
possíveis grupos de canais. Também se definirão as características de cada canal, como
o tipo de canal e se se trata de um canal oculto ou não.

Parâmetro. Significado.

2. NCHANNEL

GROUPID
Número de canais.

Grupo ao que pertence o canal.


Configurar os parâmetros máquina.
CONFIGURAR UM SISTEMA MULTICANAL.

CHTYPE Tipo de canal.

HIDDENCH Canal oculto.

Tipo de canal.

O tipo de canal estabelece se o canal se dirige desde o CNC, desde o PLC ou desde ambos.
Um canal de PLC pode resultar interessante, por exemplo, no caso de um sistema de carga
e descarga de um armazém de ferramentas controlado como um eixo.

Os canais de PLC não podem ser colocados em modo manual nem podem executar
programas de usinagem ou blocos MDI; entretanto, os eixos que o formam sim. Estes podem
se visualizar nas tabelas por meio da softkey correspondente. Se durante a fase de
colocação em funcionamento for necessário visualizar um canal de PLC, tem que ser
definido como do tipo CNC+PLC durante a colocação em funcionamento e depois de
terminada a mesma, como do tipo PLC.

Grupos de canais.

Se estabelece um grupo de canais sempre que o número definido no parâmetro GROUPID


seja diferente de zero. Todos os canais com o parâmetro GROUPID igual (diferente de ·0·)
formam um bloco.

Canais ocultos.

Um canal oculto nem se visualiza nem se pode selecionar nos diferentes modos de trabalho.
Em algumas ocasiões pode ser interessante definir um canal como oculto, depois de
finalizada a colocação em funcionamento . Também é interessante definir como oculto um
canal exclusivo de PLC, depois de terminada a colocação em funcionamento.

Distribuir os eixos e eixos-árvore entre os diferentes canais.


Em primeiro lugar devem ser definidos o número e nome dos eixos e eixos-árvore que
compõem o sistema.

Parâmetro. Significado.

NAXIS Número de eixos do sistema.

AXISNAME Nome dos eixos do sistema.

NSPDL Número de eixos-árvore do sistema.

SPDLNAME Nome dos eixos-árvore do sistema.

Depois de definidos os eixos e eixos-árvore do sistema, estes se devem repartir entre os


CNC 8070 diferentes canais. Os eixos e eixos-árvore de cada canal devem ser escolhidos entre os
disponíveis no sistema. Um eixo ou eixo-árvore não pode estar em vários canais ao mesmo
tempo, embora possa ocorrer que num princípio não esteja atribuído a nenhum canal .

Da mesma forma, um canal poderá ter associados inicialmente um, vários ou nenhum eixo
ou eixo-árvore.
(REF: 1304)
Parâmetro. Significado.

CHNAXIS Número de eixos do canal.

CHAXISNAME Número de eixos do canal.

·30·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

Parâmetro. Significado.

GEOCONFIG Configuração geométrica dos eixos do canal.

CHNSPDL Número de eixos-árvore do canal.

CHSPDLNAME Nome dos eixos-árvore do canal.

A ordem na qual se definem os eixos do canal estabelece quais serão os planos de trabalho
principais, os que selecionamos com as funções G17, G18 e G19. No modelo torno também
influem o parâmetro GEOCONFIG na hora de fixar os planos de trabalho principais.

Permitir mudar eixos e eixos-árvore de canal.


2.

Configurar os parâmetros máquina.


CONFIGURAR UM SISTEMA MULTICANAL.
A configuração de um canal pode ser modificada desde o programa de usinagem ou MDI,
quer seja acrescentando ou retirando tanto eixos como eixos-árvore. Para isso, é necessário
definir para cada eixo e eixo-árvore se lhe está permitido trocar de canal e se esta troca é
permanente ou não.

Quando as mudanças no canal são permanentes, a configuração original (a definida nos


parâmetros de máquina) pode ser recuperada validando os parâmetros de máquina ou
então desfazendo as mudanças, por exemplo com um programa de usinagem. É necessário
considerar que ao validar os parâmetros de máquina se restabelece a configuração de todos
os canais.

Parâmetro. Significado.

AXISEXCH Licença de mudança de canal.

Configuração dos parâmetros aritméticos.


O CNC possui três tipos de parâmetros aritméticos, tais como parâmetros locais, globais
e comuns.

Parâmetros aritméticos locais.

Os parâmetros locais somente são acessíveis desde o programa ou sub-rotina, na qual


foram programados. Existem sete grupos ou níveis de parâmetros locais em cada canal.
A faixa máxima de parâmetros locais é P0 a P99, sendo a faixa habitual P0 a P25.

Quando os parâmetros locais se utilizem no bloco de chamada a uma sub-rotina, também


poderão ter referência mediante as letras A-Z (excetuando a Ñ) de forma que "A" é igual
a P0 e "Z" a P25.

Parâmetro. Significado.

MAXLOCP Parâmetro aritmético local máximo.


MINLOCP Parâmetro aritmético local mínimo.

Parâmetros aritméticos globais.

Os parâmetros globais são acessíveis desde qualquer programa ou sub-rotina do canal.


Existe um grupo de parâmetros globais em cada canal. A faixa máxima de parâmetros
globais é P100 a P9999, sendo a faixa habitual P100 a P299.

Parâmetro. Significado.

MAXGLBP Parâmetro aritmético global máximo.

MINGLBP Parâmetro aritmético global mínimo. CNC 8070

Parâmetros aritméticos comuns.

Os parâmetros comuns são acessíveis desde qualquer canal. O valor destes parâmetros
é compartido por todos os canais. A faixa máxima de parâmetros comuns é P10000 a
P19999, sendo a faixa habitual P10000 a P10999. (REF: 1304)

Parâmetro. Significado.

MAXCOMP Parâmetro aritmético comum máximo.

MINCOMP Parâmetro aritmético comum mínimo.

·31·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

Manipulação e visualização de canais.

NEXT O modo de acessar os diferentes canais é gerenciado mediante a tecla de mudança. Esta
tecla poderá ser configurada para acessar aos canais de modo seqüencial ou então para
mostrar no menu de softkeys a lista de canais disponíveis.

Também podemos trocar de canal fazendo click com o mouse sobre os ícones da barra geral
de estado.

Parâmetro. Significado.

2. CHANGEKEY

FUNCTION
Personalização da tecla de mudança.

Função da tecla de troca. Seguinte página do modo


Configurar os parâmetros máquina.
CONFIGURAR UM SISTEMA MULTICANAL.

atual ou seguinte canal.

MENU Configurar o menu de sistema.

Sub-rotinas associadas às funções –M–.


A tabela de definição de funções –M– é geral para todos os canais. Se desejamos dispor
de procedimentos diferentes nas sub-rotinas associadas a certas funções –M– (por exemplo
M06), dentro da sub-rotina podemos diferenciar o código de cada canal mediante a variável
(V.)G.CNCHANNEL.

Parâmetro. Significado.
MPROGNAME Sub-rotina associada à função M.

Cinemáticas de canal.
O CNC oferece uma série de cinemáticas predefinidas e que podem ser configuradas
facilmente desde os parâmetros de máquina. Além destas cinemáticas, o OEM pode
integrar 6 cinemáticas adicionais.

Pode ter ativa uma cinemática por canal. Uma cinemática pode estar configurada pelo entre
3 e 8 eixos. Todos os eixos que formam a cinemática devem pertencer ao mesmo canal e
além disso ocupar as primeiras posições, na seguinte ordem.

Ordem do eixo. Significado.

Eixo 1º Primeiro eixo principal do plano (abcissas).


Eixo 2º Segundo eixo principal do plano (ordenadas).

Eixo 3º Eixo longitudinal.

Eixo 4º Quarto eixo da cinemática.


Eixo 5º Quinto eixo da cinemática.

Eixo 6º Sexto eixo da cinemática.

Eixo 7º Sétimo eixo da cinemática.

Eixo 8º Oitavo eixo da cinemática.

Eixo 9º e seguintes. Resto dos eixos

Os 3 primeiros eixos devem ser lineares sobre os quais se aplica a compensação de eixo-
árvore. O resto dos eixos poderão ser rotativos ou lineares, dependendo do tipo de
cinemática.
CNC 8070

(REF: 1304)

·32·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

2.1.1 Estabelecer o número de canais e seu comportamento.

Alguns destes parâmetros correspondem aos parâmetros gerais comuns enquanto que
outros pertencem aos parâmetros gerais de cada canal.

Parâmetro. Tipo de parâmetro.

NCHANNEL Parâmetro de máquina geral.

GROUPID Parâmetro de máquina geral do canal.

CHTYPE Parâmetro de máquina geral do canal.

HIDDENCH Parâmetro de máquina geral do canal. 2.

Configurar os parâmetros máquina.


CONFIGURAR UM SISTEMA MULTICANAL.
NCHANNEL
Número de canais do CNC.
Valores possíveis: De 1 até 4
Valor por default: 1.
Variável associada (V.)MPG.NCHANNEL

O uso de canais está orientado a máquinas como tornos de dois eixos-árvore, onde cada
canal terá um dos eixos-árvore e dois eixos; máquinas com alimentadores, onde a máquina
e o alimentador serão canais diferentes; sistema de carga e descarga de um armazém de
ferramentas controlado como um eixo.

O CNC pode dispor de um único canal de execução (sistema monocanal) ou de vários


(sistema multicanal). Cada canal constitui um ambiente de trabalho diferente que pode atuar
sobre uma parte ou sobre a totalidade do sistema CNC. A diferença entre um sistema
multicanal e vários CNC independentes, é que os canais podem, não só atuar de forma
independente, como também executar de forma conjunta; isto é, podem comunicar-se,
sincronizar-se e realizar ações coordenadas.

Os eixos e eixos-árvore de um canal.

Um canal pode dispor de um grupo de eixos e eixos-árvore que atuem de forma


independente ou em paralelo com o resto de canais. Também se pode configurar um canal
sem atribuir-lhe eixos nem eixos-árvore inicialmente; posteriormente se poderão
acrescentar e retirar tanto eixos como eixos-árvore desde o programa de usinagem ou
desde o modo MDI/MDA.

Funcionamento de um canal.

Para poder mover um eixo ou eixo-árvore, este deve estar atribuído a um canal. Cada canal
só pode controlar os seus eixos e eixos-árvore, embora desde o programa de usinagem ou
MDI/MDA possa ordenar movimentos a eixos ou eixos-árvore de outros canais.

Cada canal pode executar um programa diferente, estar num modo de trabalho diferente
e possuir os seus próprios dados. Os canais podem partilhar informação através de
variáveis e parâmetros aritméticos, e caso seja necessário, podem sincronizar-se desde o
programa de usinagem.

GROUPID
Grupo ao que pertence o canal.
Valores possíveis: De 0 até 2.
Valor por default: 0 (não pertence a nenhum grupo).
Variável associada (V.)[ch].MPG.GROUPID

Dois ou mais canais podem ser configurados para formar um grupo. Os canais de um mesmo
grupo se comportam da seguinte maneira. CNC 8070
• Cada canal pode estar num modo de trabalho diferente, exceto nos modos manual ou
automático. A troca entre os modos manual e automático de um canal afetará a todos
os canais do grupo que se encontrem num destes modos; os canais que se encontrem
num modo diferente não serão afetados.
• Um reset em qualquer dos canais do grupo afeta a todos eles. (REF: 1304)

• Se é produzido um erro em qualquer dos canais do grupo, se detém a execução em todos


eles.

·33·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

CHTYPE
Tipo de canal.
Valores possíveis: CNC / PLC / CNC+PLC.
Valor por default: CNC.
Variável associada (V.)[ch].MPG.CHTYPE

Um canal pode ser guiado desde o CNC, desde o PLC ou desde ambos.

Os canais dirigidos desde o PLC não possuem modo manual nem modo MDI/MDA. Os
modos automático e EDISIMU sim estão disponíveis, porém não é permitido executar nem
simular programas.

2. Se durante a colocação em funcionamento é necessário visualizar estes modos de trabalho


ou executar ou simular programas, definir o canal como dirigido desde o CNC+PLC e depois
Configurar os parâmetros máquina.
CONFIGURAR UM SISTEMA MULTICANAL.

de finalizada a colocação em funcionamento, voltar a defini-lo como canal de PLC.

HIDDENCH
Canal oculto.
Valores possíveis: Sim / Não.
Valor por default: Não.
Variável associada (V.)[ch].MPG.HIDDENCH

Os canais ocultos não se visualizam e não podem ser selecionados.

A um canal oculto não se pode dar um reset desde o painel de comando; para dar-lhe um
reset será necessário agrupá-lo com outro canal ou então dar-lhe um reset desde o PLC
por meio da marca RESETIN.

CNC 8070

(REF: 1304)

·34·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

2.1.2 Distribuir os eixos e eixos-árvore entre os diferentes canais.

Alguns destes parâmetros correspondem aos parâmetros gerais comuns enquanto que
outros pertencem aos parâmetros gerais de cada canal.

Parâmetro. Tipo de parâmetro.

NAXIS Parâmetro de máquina geral.

AXISNAME Parâmetro de máquina geral.

NSPDL Parâmetro de máquina geral.

SPDLNAME Parâmetro de máquina geral. 2.


CHNAXIS Parâmetro de máquina geral do canal.

Configurar os parâmetros máquina.


CONFIGURAR UM SISTEMA MULTICANAL.
CHAXISNAME Parâmetro de máquina geral do canal.

GEOCONFIG Parâmetro de máquina geral do canal.

CHNSPDL Parâmetro de máquina geral do canal.

CHSPDLNAME Parâmetro de máquina geral do canal.

CONFIGURAÇÃO DOS EIXOS DO SISTEMA.

NAXIS
Número de eixos que governa o CNC.
Valores possíveis: De 1 até 28
Valor por default: 3.
Variável associada (V.)MPG.NAXIS

Este parâmetro fixa o número de eixos-árvore do sistema, estejam servo-controlados ou


não. Para o cálculo de eixos não consideraremos os eixos-árvore.

É necessário lembrar que o número de eixos não depende do número de canais. Um canal
pode ter associado um, vários ou nenhum eixo.

AXISNAME n
Nome dos eixos.
Valores possíveis: X, X1··X9, ·· , C, C1··C9.
Valor por default: Começando por AXISNAME1; X, Y, Z...
Variável associada (V.)MPG.AXISNAMEn

O nome do eixo estará definido por 1 ou 2 caracteres. O primeiro caractere deve ser uma
das letras X - Y - Z - U - V - W - A - B - C. O segundo caractere é opcional e será um sufixo
numérico entre 1 e 9. Desta maneira o nome dos eixos poderá ser qualquer um da faixa
X, X1…X9,...C, C1…C9. Por exemplo X, X1, Y3, Z9, W, W7, C...

Na hora de definir os eixos , é necessário considerar que a ordem na qual se definem


estabelece o seu número lógico. O primeiro eixo da tabela será o eixo lógico ·1· e assim
sucessivamente. Da mesma forma que o nome do eixo, o número lógico permite identificar
o eixo em variáveis, marcas de PLC, etc.

AXISNAME n Ordem lógica.

AXISNAME 1 Número lógico ·1·.

AXISNAME 2 Número lógico ·2·.

AXISNAME 3 Número lógico ·3·. CNC 8070

(REF: 1304)

·35·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

CONFIGURAÇÃO DOS EIXOS-ÁRVORE DO SISTEMA.

NSPDL
Número de eixos-árvore que governa o CNC.
Valores possíveis: De 0 até 4.
Valor por default: 1.
Variável associada (V.)MPG.NSPDL

Este parâmetro fixa o número de eixos-árvore do sistema, estejam servo-controlados ou

2. não.

É necessário lembrar que o número de eixos-árvore não depende do número de canais.


Um canal poderá ter associado um, vários ou nenhum eixo-árvore.
Configurar os parâmetros máquina.
CONFIGURAR UM SISTEMA MULTICANAL.

SPDLNAME n
Nome dos eixos-árvore.
Valores possíveis: S, S1··S9.
Valor por default: Começando por SPDLNAME1; S, S1...
Variável associada (V.)MPG.SPDLNAMEn

O nome do eixo-árvore estará definido por 1 ou 2 caracteres. O primeiro caractere deve ser
a letra –S–. O segundo caractere é opcional e será um sufixo numérico entre 1 e 9. Desta
forma o nome dos eixos-árvore poderá ser qualquer da categoria S, S1…S9.

Na hora de definir os eixos-árvore, é necessário considerar que a ordem na qual se definem


estabelece o seu número lógico. A numeração lógica dos eixos-árvore continua a partir do
último eixo lógico; desta maneira, num sistema com 3 eixos, o primeiro eixo-árvore da tabela
será o eixo-árvore lógico ·4· e assim sucessivamente.

AXISNAME SPDLNAME Ordem lógica.

AXISNAME 1 Número lógico ·1·.


AXISNAME 2 Número lógico ·2·.

AXISNAME 3 Número lógico ·3·.

SPDLNAME 1 Número lógico ·4·.

CONFIGURAÇÃO DOS EIXOS DO CANAL.

CHNAXIS
Número de eixos do canal.
Valores possíveis: De 0 até 28.
Valor por default: 3.
Variável associada (V.)[ch].MPG.CHNAXIS

Este parâmetro fixa o número de eixos do canal, estejam servo-controlados ou não.

Um canal poderá ter associado inicialmente um, vários ou nenhum dos eixos definidos no
sistema. Em qualquer caso, o número de eixos atribuídos ao canal não pode ser maior que
o número de eixos do sistema, definido no parâmetro NAXIS. A soma dos eixos atribuídos
aos canais tampouco poderá exceder o número de eixos do sistema.

Desde o programa peça se poderá modificar a configuração de eixos de um canal (definindo


uma nova configuração, acrescentando ou tirando eixos) mediante as instruções #SET AX,
#FREE AX e #CALL AX.
CNC 8070

CHAXISNAME n
Nome dos eixos.
Valores possíveis: Qualquer eixo definido em AXISNAME.
Valor por default: Começando por CHAXISNAME1; X, Y, Z...
(REF: 1304)
Variável associada (V.)[ch].MPG.CHAXISNAMEn

Pode pertencer ao canal qualquer eixo definido no parâmetro AXISNAME.

Na hora de definir os eixos , é necessário considerar que a ordem na qual se definem


estabelece o seu índice no canal. O primeiro eixo da tabela terá índice ·1· e assim

·36·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

sucessivamente. Da mesma forma que o nome do eixo, o índice no canal permite identificar
o eixo em variáveis, marcas de PLC, etc.

CHAXISNAME n Índice no canal.

CHAXISNAME 1 Índice ·1·.

CHAXISNAME 2 Índice ·2·.

CHAXISNAME 3 Índice ·3·.

A ordem dos eixos e os planos de trabalho (modelo fresadora).

A ordem na qual se definem os eixos do canal estabelece quais serão os planos de trabalho
principais, os que selecionamos com as funções G17, G18 e G19. Com a função G20
2.

Configurar os parâmetros máquina.


CONFIGURAR UM SISTEMA MULTICANAL.
podemos formar qualquer plano de trabalho com os eixos do canal.

Plano. Eixo de abcissas. Eixo de ordenadas. Eixo longitudinal.

G17 CHAXISNAME 1 CHAXISNAME 2 CHAXISNAME 3

G18 CHAXISNAME 3 CHAXISNAME 1 CHAXISNAME 2

G19 CHAXISNAME 2 CHAXISNAME 3 CHAXISNAME 1

A ordem dos eixos e os planos de trabalho (modelo torno).

A ordem na qual se definem os eixos do canal e o parâmetro GEOCONFIG estabelecem


quais serão os planos de trabalho principais. Consulte este parâmetro para obter mais
informação.

GEOCONFIG
Configuração geométrica dos eixos do canal.
Valores possíveis: Plano / Triedro.
Valor por default: Triedro.
Variável associada (V.)[ch].MPG.GEOCONFIG

Sem função no modelo fresadora. No modelo torno, este parâmetro indica a configuração
de eixos da máquina, triedro ou plano.

X+ Y+
X+

Z+
Z+

Configuração de eixos tipo "plano". Configuração de eixos tipo triedro.

Configuração de eixos tipo "triedro".

Esta configuração dispõe de três eixos formando um triedro cartesiano tipo XYZ como numa
fresadora. Podem existir mais eixos, além dos que formam o triedro, que poderão formar
parte do triedro ou ser eixos auxiliares, rotativos, etc.
CNC 8070
Com esta configuração, o comportamento dos planos é igual como numa fresadora, a não
ser que o plano habitual de trabalho seja G18 (se se configurou assim no parâmetro
IPLANE). A ordem na qual se definem os eixos do canal estabelece quais serão os planos
de trabalho principais, os que selecionamos com as funções G17, G18 e G19. Com a função
G20 podemos formar qualquer plano de trabalho com os eixos do canal.
(REF: 1304)
Plano. Eixo de abcissas. Eixo de ordenadas. Eixo longitudinal.

G17 CHAXISNAME 1 CHAXISNAME 2 CHAXISNAME 3

G18 CHAXISNAME 3 CHAXISNAME 1 CHAXISNAME 2

G19 CHAXISNAME 2 CHAXISNAME 3 CHAXISNAME 1

·37·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

O CNC visualiza as funções ·G· associadas aos planos de trabalho.

Configuração de eixos tipo "plano".

Esta configuração possui de dois eixos formando o plano habitual de trabalho em torno.
Pode haver mais eixos, mas não podem formar parte do triedro; deverão ser eixos auxiliares,
rotativos, etc.

Com esta configuração o plano de trabalho sempre é G18 e estará formado pelos dois
primeiros eixos definidos no canal. Se se definiram os eixos X (primeiro eixo do canal) e
Z (segundo eixo do canal), o plano de trabalho será ZX (eixo Z como abcissas e eixo X como

2. ordenadas).

O plano de trabalho sempre é G18; o parâmetro máquina IPLANE não se aplica e não se
Configurar os parâmetros máquina.
CONFIGURAR UM SISTEMA MULTICANAL.

permite cambiar de plano desde o programa peça. As funções ·G· associadas aos planos
de trabalho têm os seguintes efeitos.

Função. Significado.

G17 Não muda de plano e mostra um warning avisando disso.

G18 Não produz nenhum efeito (a não ser que esteja ativada a função G20).

G19 Não muda de plano e mostra um warning avisando disso.


G20 É permitido se não altera o plano principal; isto é, só se pode usar para mudar o eixo
longitudinal.

O CNC não visualiza as funções ·G· associadas aos planos de trabalho, pois sempre é o
mesmo plano.

Configuração de eixos tipo "plano". Programação de arcos.

A programação do centro do arco I K depende do plano de trabalho ativo.


• Com a função G18, nas interpolações circulares o centro do arco I está associado ao
primeiro eixo do canal (normalmente o X) e o K ao segundo eixo do canal (normalmente
o Z).
• Com a função G20, nas interpolações circulares o centro do arco I está associado ao
eixo das abscissas (normalmente o Z) e o K ao eixo das ordenadas do canal
(normalmente o X).

Configuração de eixos tipo "plano". O eixo longitudinal.

Nesta configuração se considera como eixo longitudinal o segundo eixo do canal. Se foram
definidos os eixos X (primeiro eixo do canal) e Z (segundo eixo do canal), o plano de trabalho
será ZX e o eixo longitudinal o Z. É neste eixo longitudinal onde se aplica a compensação
de comprimento quando se empregam ferramentas de fresadora. Com ferramentas de torno
a compensação de comprimento se aplica em todos os eixos nos quais se tenha definido
offset na ferramenta.

Quando num torno se tenham que empregar ferramentas de fresadora, pode ser mudado
o eixo de compensação longitudinal com a instrução #TOOL AX ou a função G20.

Configuração de eixos tipo "plano". Intercâmbio de eixos.

É permitido o intercâmbio de eixos, porém se deve considerar que o comportamento anterior


se mantém; isto é, todo o tratamento explicado anteriormente se mantém para os eixos
primeiro e segundo do canal que resultem do intercâmbio.

CONFIGURAÇÃO DOS EIXOS-ÁRVORE DO CANAL.


CNC 8070

CHNSPDL
Número de eixos-árvore do canal.
Valores possíveis: De 0 até 4.
Valor por default: 1.
(REF: 1304)
Variável associada (V.)[ch].MPG.CHNSPDL

Este parâmetro fixa o número de eixos-árvore do canal, estejam servo-controlados ou não.

Um canal poderá ter associados inicialmente um, vários ou nenhum eixo-árvore. Em


qualquer caso, o número de eixos-árvore atribuídos ao canal não pode ser maior que o

·38·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

número de eixos-árvore do sistema, definido no parâmetro NSPDL. A soma dos eixos-


árvore atribuídos aos canais tampouco poderá exceder o número de eixos-árvore do
sistema.

Desde o programa peça se poderá modificar a configuração dos eixos-árvore de um canal


(definindo uma nova configuração, acrescentando ou tirando os eixos-árvore) mediante as
instruções #SET SP, #FREE SP e #CALL SP.

CHSPDLNAME n
Nome dos eixos-árvore.
Valores possíveis: Qualquer eixo-árvore definido em SPDLNAME.
Valor por default: Começando por CHSPDLNAME1; S, S1...
2.

Configurar os parâmetros máquina.


CONFIGURAR UM SISTEMA MULTICANAL.
Variável associada (V.)[ch].MPG.SPDLNAMEn

Pode pertencer ao canal qualquer eixo-árvore definido no parâmetro SPDLNAME.

Na partida do CNC e após um reset, o canal assume como cabeçote master o primeiro
cabeçote definido nos parâmetros de máquina do canal (master original). Se este eixo-
árvore se encontra parado ou cedido a outro canal, o canal aceita como master o seguinte
eixo-árvore definido nos parâmetros de máquina e assim sucessivamente.

Na hora de definir os eixos-árvore, é necessário considerar que a ordem na qual se definem


estabelece o índice no canal. O primeiro eixo-árvore da tabela terá índice ·1· e assim
sucessivamente. Da mesma forma que o nome do eixo-árvore, o índice no canal permite
identificar o eixo-árvore em variáveis, marcas de PLC, etc.

CHSPDLNAME Índice no canal.

CHSPDLNAME 1 Índice ·1·.

CHSPDLNAME 2 Índice ·2·.

CHSPDLNAME 3 Índice ·3·.

CNC 8070

(REF: 1304)

·39·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

2.1.3 Permitir mudar eixos e eixos-árvore de canal.

AXISEXCH
Licença de mudança de canal.
Variável válida para eixos lineares, rotativos e eixos-árvore.
Parâmetro válido para regulador analógico, Sercos e simulado.
Valores possíveis: Não / Temporal / Mantido.
Valor por default: Não.
Variável associada (V.)[ch].MPA.AXISEXCH.xn

2. Inicialmente, cada canal tem atribuídos uns eixos e eixos-árvore. O CNC pode mudar eixos
e eixos-árvore de canal ou simplesmente modificar a configuração de um canal alterando
Configurar os parâmetros máquina.
CONFIGURAR UM SISTEMA MULTICANAL.

a posição dos seus eixos e eixos-árvore ou eliminando algum deles.

Para que o CNC possa mudar os eixos e eixos-árvore de canal, estes devem ter licença.
O parâmetro AXISEXCH fixa se o eixo ou eixo-árvore têm licença para mudar de canal, e
em caso afirmativo, se a mudança é temporária ou permanente; isto é, se a mudança se
mantém ao reiniciar o programa de usinagem, depois de um reset ou depois de reiniciar o
CNC.

AXISEXCH. Significado.

Não. • O CNC pode modificar a posição do eixo ou eixo-árvore dentro do seu canal
ou inclusive eliminá-lo do canal.
• O CNC não pode trocar o eixo ou eixo-árvore de canal.
• O CNC não mantém as modificações ao reiniciar o programa de usinagem,
depois de um reset ou depois de reiniciar o CNC. O eixo ou eixo-árvore volta
à sua posição original, definida nos parâmetros de máquina.

Temporal. • O CNC pode modificar a posição do eixo ou eixo-árvore dentro do seu canal
ou inclusive eliminá-lo do canal.
• O CNC pode trocar o eixo ou eixo-árvore de canal.
• O CNC não mantém as modificações ao reiniciar o programa de usinagem,
depois de um reset ou depois de reiniciar o CNC. O eixo ou eixo-árvore volta
ao seu canal e posição original, definida nos parâmetros de máquina.
Mantido. • O CNC pode modificar a posição do eixo ou eixo-árvore dentro do seu canal
ou inclusive eliminá-lo do canal.
• O CNC pode trocar o eixo ou eixo-árvore de canal.
• O CNC mantém as modificações ao reiniciar o programa de usinagem,
depois de um reset ou depois de reiniciar o CNC. O eixo ou eixo-árvore
permanece no seu novo canal, porém pode mudar de posição para permitir
regressar aos eixos originais do canal.

A configuração original (a definida nos parâmetros de máquina) de um canal com eixos e


eixos-árvore do tipo AXISEXCH=Mantido, pode ser recuperado validando os parâmetros
de máquina ou então desfazendo as mudanças, por exemplo com um programa de
usinagem. É necessário considerar que ao validar os parâmetros de máquina se
restabelece a configuração de todos os canais.

O CNC também recuperará a configuração original de um canal (a definida nos parâmetros de


máquina) se for causado um erro de checksum no arranque.

CNC 8070

(REF: 1304)

·40·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

2.1.4 Configuração dos parâmetros aritméticos.

MAXLOCP
Parâmetro aritmético local máximo.
Valores possíveis: De 0 até 99.
Valor por default: 25.
Variável associada (V.)MPG.MAXLOCP

Consultar o parâmetro de máquina geral MINLOCP.

MINLOCP
2.
Parâmetro aritmético local mínimo.

Configurar os parâmetros máquina.


CONFIGURAR UM SISTEMA MULTICANAL.
Valores possíveis: De 0 até 99.
Valor por default: 0.
Variável associada (V.)MPG.MINLOCP

Os parâmetros MINLOCP e MAXLOCP definem o grupo de parâmetros aritméticos locais


que se deseja utilizar. Os parâmetros locais somente são acessíveis desde o programa ou
sub-rotina, na qual foram programados. Existem sete grupos de parâmetros locais em cada
canal.

MAXGLBP
Parâmetro aritmético global máximo.
Valores possíveis: De 0 até 9999.
Valor por default: 299.
Variável associada (V.)MPG.MAXGLBP

Consultar o parâmetro de máquina geral MINGLBP.

MINGLBP
Parâmetro aritmético global mínimo.
Valores possíveis: De 0 até 9999.
Valor por default: 100.
Variável associada (V.)MPG.MINGLBP

Os parâmetros MAXGLBP e MINGLBP definem o grupo de parâmetros aritméticos globais


que se deseja utilizar. Os parâmetros globais são acessíveis desde qualquer programa e
sub-rotina chamada desde o canal. Existe um grupo de parâmetros globais em cada canal.
O valor destes parâmetros é compartido pelo programa e pelas sub-rotinas.

MAXCOMP
Parâmetro aritmético comum entre canais máximo.
Valores possíveis: De 10000 até 19999.
Valor por default: 10025.
Variável associada (V.)MPG.MAXCOMP

Consultar o parâmetro geral de máquina MINCOMP.

MINCOMP
Parâmetro aritmético comum entre canais mínimo.
Valores possíveis: De 10000 até 19999.
Valor por default: 10000.
Variável associada (V.)MPG.MINCOMP CNC 8070
Os parâmetros MAXCOMP e MINCOMP definem o grupo de parâmetros aritméticos
comuns a todos os canais que se deseja utilizar. Os parâmetros comuns são acessíveis
desde qualquer canal. O valor destes parâmetros é compartido por todos os canais.

(REF: 1304)

·41·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

2.1.5 Manipulação e visualização de canais.

Os seguintes parâmetros correspondem aos parâmetros HMI.

CHANGEKEY
Personalização da tecla de mudança.

Esta tabela mostra os parâmetros para configurar a tecla de mudança. A tabela dispõe dos
seguintes parâmetros máquina.

2. CHANGEKEY

FUNCTION Função da tecla de troca.


Configurar os parâmetros máquina.
CONFIGURAR UM SISTEMA MULTICANAL.

SYSMENUMODE Comportamento do menu de sistema.

SYSHMENU Menu de sistema horizontal.

SYSVMENU Menu de sistema vertical.

FUNCTION
Função da tecla de troca.
Valores possíveis: Sg Página / Sg Canal / Menu.
Valor por default: Sg Página.
Parâmetro incluído na tabela CHANGEKEY.

Dependendo da função selecionada, poderemos efetuar uma das seguintes tarefas.

Valor. Significado.

Sg Página. A tecla seleciona a seguinte página do modo de trabalho


ativo.
Sg Canal. A tecla seleciona o seguinte canal.

Menu. A tecla mostra a lista de canais e páginas nos menus de


softkeys.

SYSMENUMODE
Comportamento do menu de sistema.
Valores possíveis: Volátil / Fixo.
Valor por default: Volátil.
Parâmetro incluído na tabela CHANGEKEY.

Este parâmetro determina quando se desabilita o menu do sistema.

Valor. Significado.

Volátil. O menu das softkeys se desabilita ao selecionar uma opção


do menu ou ao mudar o componente ativo.

Fixo. O menu de softkeys permanece até que se volte a


pressionar a tecla de mudança.

SYSHMENU
Menu de sistema horizontal.
Valores possíveis: Deshabilitado / Páginas / Canais / Componentes.
Valor por default: Deshabilitado.
Parâmetro incluído na tabela CHANGEKEY.
CNC 8070
Consultar o parâmetro SYSHMENU.

(REF: 1304)

·42·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

SYSVMENU
Menu de sistema vertical.
Valores possíveis: Deshabilitado / Páginas / Canais / Componentes.
Valor por default: Deshabilitado.
Parâmetro incluído na tabela CHANGEKEY.

Este parâmetro fixa as opções que serão mostradas em cada menu de softkeys.

Valor. Significado.

Deshabilitado. O menu estará desabilitado.

Páginas. O menu mostra as diferentes páginas ou telas do modo de


trabalho ativo. 2.

Configurar os parâmetros máquina.


CONFIGURAR UM SISTEMA MULTICANAL.
Canais. O menu mostra a lista de canais disponíveis.

Componentes. O menu mostra os componentes ou modos de operação do


CNC.

CNC 8070

(REF: 1304)

·43·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

2.1.6 Sub-rotinas associadas às funções –M–.

Os seguintes parâmetros correspondem à tabela de funções –M–.

MPROGNAME
Nome da sub-rotina associada à função M.
Valores possíveis: Qualquer texto de até 64 caracteres.
Valor por default: Sem sub-rotina.
Variável associada (V.)MPM.MPROGNAME[pos]

2. Parâmetro incluído na tabela DATA.

As sub-rotinas associadas às funções M devem estar na pasta C:\CNC8070 \MTB \SUB.


Configurar os parâmetros máquina.
CONFIGURAR UM SISTEMA MULTICANAL.

Ao associar uma subrotina a uma função M, a execução da função M executa a subrotina


associada sem executar a própria função M. Se se deseja enviar a função M ao PLC deve
estar programado dentro da subrotina.

O tipo de sincronização das funções M que têm associada uma subrotina deve ser "Sem
sincronização" ou "Depois-Depois". O CNC depois de executar o movimento programado
(se existe), executa a sub-rotina associada.

i Se se deseja dispor de procedimentos diferentes nas subrotinas associadas a certas funções M, pode-
se diferenciar o código de cada canal dentro da subrotina mediante a variável (V.)G.CNCHANNEL.

SYNCHTYPE
Tipo de sincronização.
Valores possíveis: Sem sincronização / Antes-Antes / Antes-Depois / Depois-Depois.
Valor por default: Antes-Antes
Variável associada (V.)MPM.SYNCHTYPE[pos]
Parâmetro incluído na tabela DATA.

Como as funções M podem ser programadas junto com o deslocamento dos eixos num
mesmo bloco, tem que ser indicado quando se envia a função PLC e quando se comprova
que já foi executada (sincronização).

Tipo de sincronização. Significado.


Sem sincronização. Função M sem sincronização.

Antes-Antes A função M se envia ao PLC e se sincroniza antes do


movimento.
Antes - Depois. A função M se envia ao PLC antes do movimento e se sincroniza
depois.

Depois – Depois. A função M se envia ao PLC e se sincroniza depois do


movimento.

As funções M podem ser enviadas e/ou sincronizadas antes ou depois do movimento.


• Se utilizamos uma função M para acender uma lâmpada se personalizará sem
sincronização, não é necessário comprovar se a lâmpada se acendeu.
• As funções M03 e M04 para o arranque do eixo-árvore, é conveniente executá-la e
sincronizá-la antes do movimento.
• A função M05 para parar o eixo-árvore, é conveniente executá-la e sincronizá-la depois
do movimento.

CNC 8070

(REF: 1304)

·44·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

2.2 Configurar o programa PLC.

Para a elaboração do programa de PLC está à disposição um grupo de marcas e registros


para cada canal. Ver capítulo "3 Entradas e saídas lógicas do CNC.".

Transferência de funções –M– e –H–.


O intercâmbio das funções M e H se realiza por canal. Quando se disponha de canais, nas
marcas e registros destas funções será necessário indicar o número de canal ao qual se
refere. 2.

CONFIGURAR UM SISTEMA MULTICANAL.


Configurar o programa PLC.
Transferência de funções –S–.
O intercâmbio das funções S é independente do canal. Quando estejam disponíveis vários
eixos-árvore, as marcas e registros destas funções fazem referência ao número de eixo-
árvore.

Eixos-árvore múltiplos.
O CNC pode dispor até quatro eixos-árvore. Se dispomos de canais, os eixos-árvore podem
estar repartidos indistintamente entre eles.

Todos os eixos-árvore de um mesmo canal poderão ser controlados de forma independente;


isto é, a cada eixo-árvore se poderá dar uma ordem diferente.

Para poder monitorar os eixos-árvore desde o PLC, independentemente do canal no qual


se encontrem, se dispõe de um grupo de marcas e registros para cada eixo-árvore.

Sincronização do eixo-árvore.
Desde o PLC se poderá sincronizar a usinagem num canal com um eixo-árvore
determinado, embora esteja em outro canal. Por exemplo, para programar o avanço em
função da velocidade de certo eixo-árvore.

Desde o PLC poderemos definir que um canal se sincronize com um eixo-árvore que
pertence a outro canal para efetuar operações de rosqueamento eletrónico (G33) e fixar o
avanço por revolução (G95).

CNC 8070

(REF: 1304)

·45·
2.

·46·
CONFIGURAR UM SISTEMA MULTICANAL.

(REF: 1304)
Configurar o programa PLC.

CNC 8070
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO
CNC.

3
Se denominam entradas e saídas físicas do CNC ao conjunto de entradas e saídas do
sistema que, sendo dirigidas pelo PLC, se comunicam com o exterior através dos conectores
do CNC. O CNC possui também uma série de entradas e saídas lógicas para o intercâmbio
de informações internas com marcas e registros do PLC. Desta forma o PLC tem acesso
à determinada informação interna do CNC. Cada uma destas entradas e saídas lógicas
pode ser referenciada por meio do seu mnemônico associado. Os mnemônicos que
começam com o caractere "_" indicam que o sinal está ativo em nível lógico baixo (0 V), o
resto dos sinais são ativados em nível lógico alto.
CNCREADY _ALARM
AUXEND _EMERGEN
MANUAL _STOP

Sinais específicos para um sistema multicanal.


A seguir se mostra um resumo dos sinais específicos de um sistema multicanal, multi eixo-
árvore e/ou multi-armazém. Consulte o manual de instalação para obter informação
detalhada sobre cada uma delas.

O PLC dispõe de mais sinais, por exemplo os sinais gerais do CNC, dos eixos, das teclas,
etc, porém, ao não estar relacionadas com a configuração de um sistema multicanal, não
se recolhem na presente documentação. Consulte o manual de instalação para obter
informação detalhada sobre cada uma delas.

Os sinais lógicos específicos para a configuração de um sistema com vários armazéns se


agrupam da seguinte maneira:
• Sinais gerais.
• Sinais associadas às funções auxiliares –M–.
• Sinais associadas às funções auxiliares –H–.
• Sinais de sincronização de canais.

Os sinais lógicos específicos para a configuração de um sistema com vários eixos-árvore


se agrupam da seguinte maneira:
• Sinais associadas às funções auxiliares –S–.
• Sinais do eixo-árvore.

Os sinais lógicos específicos para a configuração de um sistema com vários armazéns se


agrupam da seguinte maneira:
• Sinais do supervisor de ferramentas.

CNC 8070

(REF: 1304)

·47·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

3.1 Sinais de consulta e sinais modificáveis gerais.

A seguir se mostra uma tabela resumo dos mnemônicos associados aos sinais gerais. Nas
seguintes tabelas se mostram os mnemônicos de cada marca (M) ou registro (R) em cada
um dos canais.

3.1.1 Sinais de consulta.


3. Os seguintes sinais são específicas de cada canal.
ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.
Sinais de consulta e sinais modificáveis gerais.

M/R Canal ·1· Canal ·2· Canal ·3· Canal ·4·

M READYC1 READYC2 READYC3 READYC4

Esta marca indica o estado do canal do CNC. O canal desativa esta marca se está em estado de
erro (janela de status em vermelho) e a ativa no resto dos casos.

M STARTC1 STARTC2 STARTC3 STARTC4


START

O canal do CNC coloca ativa esta marca para indicar ao PLC que se pressionou a tecla [START] do
painel de comando.

M RESETOUTC1 RESETOUTC2 RESETOUTC3 RESETOUTC4


RESETOUT

Quando se pressiona a tecla [RESET] ou o PLC ativa a marca RESETIN, o canal do CNC aceita as
condições iniciais e ativa esta marca. Esta marca permanece ativa durante o tempo fixado no
parâmetro MINAENDW.

M FHOUTC1 FHOUTC2 FHOUTC3 FHOUTC4


FHOUT
O canal do CNC ativa esta marca quando está detida a execução do programa de usinagem.

M _ALARMC1 _ALARMC2 _ALARMC3 _ALARMC4


_ALARM

O canal do CNC desativa esta marca quando há um alarme ou emergência gerada pelo canal do
CNC. O canal do CNC volta a ativar esta marca quando se eliminou a mensagem do canal do CNC
e desapareceu a causa do alarme.

M MANUALC1 MANUALC2 MANUALC3 MANUALC4


MANUAL

O canal do CNC ativa esta marca quando está selecionado o modo manual.

M AUTOMATC1 AUTOMATC2 AUTOMATC3 AUTOMATC4


AUTOMAT

O canal do CNC ativa esta marca quando está selecionado o modo automático.

M MDIC1 MDIC2 MDIC3 MDIC4


MDI
O canal do CNC ativa esta marca quando está selecionado o modo MDI.

M SBOUTC1 SBOUTC2 SBOUTC3 SBOUTC4


SBOUT

O canal do CNC ativa esta marca quando está selecionado o modo de execução „bloco a bloco“.

M INCYCEC1 INCYCEC2 INCYCEC3 INCYCEC4


INCYCE
CNC 8070 O canal do CNC ativa esta marca quando está executando um bloco ou está deslocando algum eixo.
M RAPIDC1 RAPIDC2 RAPIDC3 RAPIDC4
RAPID

O canal do CNC ativa esta marca quando está executando um posicionamento rápido (G0).

(REF: 1304) M ZEROC1 ZEROC2 ZEROC3 ZEROC4


ZERO

O canal do CNC ativa esta marca quando está executando uma busca de referência de máquina
(G74).

·48·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

M/R Canal ·1· Canal ·2· Canal ·3· Canal ·4·

M PROBEC1 PROBEC2 PROBEC3 PROBEC4


PROBE

O canal do CNC ativa esta marca quando está executando um movimento com apalpador (G100).

M THREADC1 THREADC2 THREADC3 THREADC4


THREAD
O canal do CNC ativa esta marca quando está executando um bloco de rosqueamento eletrônico
(G33).

M TAPPINGC1 TAPPINGC2 TAPPINGC3 TAPPINGC4


3.
TAPPING

ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.


Sinais de consulta e sinais modificáveis gerais.
O canal do CNC ativa esta marca quando está executando um ciclo fixo de rosca com macho. A marca
se mantém ativa durante a possível temporização que se tenha programado no fundo da rosca.

M RIGIDC1 RIGIDC2 RIGIDC3 RIGIDC4


RIGID
O canal do CNC ativa esta marca quando está executando um bloco de rosqueamento rígido (G63).

M CSSC1 CSSC2 CSSC3 CSSC4


CSS

O canal do CNC ativa esta marca quando está selecionada a função de velocidade de corte constante
(G96).
M INTERENDC1 INTERENDC2 INTERENDC3 INTERENDC4
INTEREND

O canal do CNC ativa esta marca quando finalizou o deslocamento teórico dos eixos (quando deixa
de enviar instrução).

M INPOSC1 INPOSC2 INPOSC3 INPOSC4


INPOS

O canal do CNC ativa esta marca para indicar que todos os seus eixos e eixos-árvore ativos chegaram
à posição, excetuando os eixos independentes programados desde o PLC. Esta marca também
permanece ativa durante o movimento dos eixos independentes.

M BLKSEARCHC1 BLKSEARCHC2 BLKSEARCHC3 BLKSEARCHC4


BLKSEARCH

O canal do CNC ativa esta marca para indicar que se encontra ativa a opção "busca de bloco" no
modo automático.

M ADVINPOSC1 ADVINPOSC2 ADVINPOSC3 ADVINPOSC4


ADVINPOS

O canal do CNC ativa este sinal um tempo antes de chegar os eixos à posição. Este tempo é fixado
pelo parâmetro ANTIME; se este parâmetro foi definido com valor ·0·, a marca está sempre ativa.

M CAXISC1 CAXISC2 CAXISC3 CAXISC4


CAXIS
O canal do CNC ativa esta marca quando o cabeçote está trabalhando como eixo C. Esta marca
permanece ativa enquanto permanecem ativas algumas das funções # CAX, # FACE ou # CYL.

M RETRAENDC1 RETRAENDC2 RETRAENDC3 RETRAENDC4


O canal do CNC ativa esta marca para cancelar a função retrace e indicar ao PLC que deve desativar
a marca RETRACE.

M TANGACTIVC1 TANGACTIVC2 TANGACTIVC3 TANGACTIVC

O canal do CNC ativa esta marca para indicar que há algún control tangencial activo no canal. Esta
marca não se inicializa quando se suspende (congela) o controle tangencial.
CNC 8070
M DINDISTC1C2 DINDISTC2C1 DINDISTC3C1 DINDISTC4C1
DINDISTC1C3 DINDISTC2C3 DINDISTC3C2 DINDISTC4C2
DINDISTC1C4 DINDISTC2C4 DINDISTC3C4 DINDISTC4C3

Estas marcas estão associadas à distribuição dinâmica da usinagem entre canais (instrução
#DINDIST), para a opção de distribuição de passadas entre canais. Durante a operação de desbaste
(REF: 1304)
do ciclo, o canal do CNC ativa estas marcas para indicar qual é o canal no qual está programado
o ciclo e quais são os canais implicados na distribuição das passadas. O primeiro canal indicado no
mnemônico refere-se ao canal que executa o ciclo; o segundo refere-se ao canal envolvido na
distribuição dos passes.

·49·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

3.1.2 Sinais modificáveis.

Os seguintes sinais são específicas de cada canal.

M/R Canal ·1· Canal ·2· Canal ·3· Canal ·4·

M _EMERGENC1 _EMERGENC2 _EMERGENC3 _EMERGENC4


_EMERGEN

Se o PLC desativa esta marca, o CNC detém o avanço dos eixos e a rotação do eixo-árvore,
visualizando na tela o erro correspondente. Enquanto esta marca estiver desativada, o canal do CNC

3. não permite a execução de programas e aborta qualquer tentativa de mover os eixos ou o eixo-árvore.

M _STOPC1 _STOPC2 _STOPC3 _STOPC4


_STOP
ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.
Sinais de consulta e sinais modificáveis gerais.

Se o PLC desativa a marca, o canal do CNC detém a execução do programa de usinagem, mas
mantém a rotação do eixo-árvore. O movimento dos eixos independentes não se vê afetado por esta
marca. Nem ele é afetado pela tecla [STOP] do painel de comando.

M _XFERINHC1 _XFERINHC2 _XFERINHC3 _XFERINHC4


_XFERINH

Se o PLC desativa esta marca, o canal do CNC detém a execução do programa no final do bloco
que está sendo executado e impede a execução do bloco seguinte. Se o eixo necessita mais espaço
para frear do que possui, com o bloco em execução, o CNC poderá seguir executando mais blocos
até deter totalmente o movimento, respeitando a dinâmica da máquina. Quando o PLC ativa volta
a ativar a marca, o CNC continua com a execução do programa.

M _FEEDHOLC1 _FEEDHOLC2 _FEEDHOLC3 _FEEDHOLC4


_FEEDHOL

Se o PLC desativa a marca, o canal do CNC detém temporariamente o avanço dos eixos (mas
mantém a rotação do eixo-árvore). Quando o PLC volta a ativar a marca, o movimento dos eixos
continua. O movimento dos eixos independentes não se vê afetado por esta marca.

M CYSTARTC1 CYSTARTC2 CYSTARTC3 CYSTARTC4


CYSTART

O PLC deve ativar esta marca para que comece a execução do programa.

M SBLOCKC1 SBLOCKC2 SBLOCKC3 SBLOCKC4


SBLOCK

Se o PLC ativa esta marca, o canal do CNC passa a operar no modo de execução "bloco a bloco".

M MANRAPIDC3 MANRAPIDC2 MANRAPIDC3 MANRAPIDC3


MANRAPID
Se o PLC ativar esta marca, o CNC seleciona o avanço rápido para os movimentos em jog contínuo
que se executam no modo manual.

M OVRCANC1 OVRCANC2 OVRCANC3 OVRCANC4


OVRCAN

Se o PLC ativa esta marca, o CNC aplica uma ultrapassagem de 100% ao avanço dos eixos,
independentemente do que se encontre selecionado.

M RESETINC1 RESETINC2 RESETINC3 RESETINC4


RESETIN

Com um flanco de subida desta marca, o canal do CNC aceita as condições de usinagem
selecionadas pelo parâmetro de máquina e ativa a marca RESETOUT.

M AUXENDC1 AUXENDC2 AUXENDC3 AUXENDC4


AUXEND
Marca auxiliar que o PLC utiliza na execução das funções auxiliares S e M com sincronização.

CNC 8070 M BLKSKIP1C1 BLKSKIP1C2 BLKSKIP1C3 BLKSKIP1C4


BLKSKIP1

O PLC ativa esta marca para indicar ao canal do CNC que a condição de salto de bloco "/" se cumpre,
por isso não serão executados os blocos que tenham esta condição.

M M01STOPC1 M01STOPC2 M01STOPC3 M01STOPC4


(REF: 1304) M01STOP

O PLC ativa esta marca para indicar ao canal do CNC que considere as paradas condicionais (M01).

·50·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

M/R Canal ·1· Canal ·2· Canal ·3· Canal ·4·

M PLCABORTC1 PLCABORTC2 PLCABORTC3 PLCABORTC4


PLCABORT

Se o PLC ativa esta marca, o canal do CNC aborta o comando CNCEX lançado desde o PLC, porém
sem inicializar as condições do canal e mantendo a história do canal.

M PRGABORTC1 PRGABORTC2 PRGABORTC3 PRGABORTC4


PRGABORT
Se o PLC ativa esta marca, o canal do CNC aborta a execução do programa em curso, porém sem
afetar o eixo-árvore; o resto da história se inicializa. A seguir, o CNC reinicia a execução do programa
3.
a partir da etiqueta indicada na instrução #ABORT ativa no programa de usinagem.

ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.


Sinais de consulta e sinais modificáveis gerais.
M RETRACEC1 RETRACEC2 RETRACEC3 RETRACEC4

Se o PLC ativa esta marca durante a execução de um programa em modo automático, se ativa a
função retrace no canal selecionado. Se o PLC desativa esta marca, finaliza a função RETRACE.

M EXRAPIDC1 EXRAPIDC2 EXRAPIDC3 EXRAPIDC4


EXRAPID

Se o PLC ativa esta marca, o canal do CNC habilita o avanço rápido durante a execução dum
programa, para os deslocamentos programados.

M FLIMITACCHC1 FLIMITACCHC2 FLIMITACCHC3 FLIMITACCHC4


FLIMITACCH

Se o PLC ativar esta marca, o CNC ativa os limites de segurança para o avanço (parâmetro FLIMIT)
em todos os eixos do canal, durante a execução do bloco. Se o PLC desativar esta marca, o CNC
recupera o avanço programado.

M INT1C1 INT1C2 INT1C3 INT1C4


INT1

Se o PLC ativar uma destas marcas, o canal interrompe a execução do programa e executa
a subrotina de interrupção correspondente, associada aos parâmetros INT1SUB a
INT4SUB. O CNC desativa a marca ao começar a executar a subrotina ou quando rejeita
a execução da subrotina.

CNC 8070

(REF: 1304)

·51·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

3.2 Sinais de consulta e sinais modificáveis associadas à função –M–.

3.2.1 Sinais de consulta.

MFUN1···MFUN7

Há um registro para cada canal. Os mnemônicos para cada canal são os seguintes.
Mostramos como exemplo os mnemônicos de MFUN1; para o resto de registros é
equivalente.
3. MFUN1C1 (pode-se programar também como MFUN1)
MFUN1C2 MFUN1C3 MFUN1C4
Sinais de consulta e sinais modificáveis associadas à função –M–.
ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.

O canal indica ao PLC por meio destes registros as funções auxiliares M que foram
selecionadas para a sua execução. Cada um dos registros indica o número de uma das
funções M programadas no bloco.

Em cada canal pode haver até 7 funções M num mesmo bloco. Se não se utilizam todos
os registros, se atribui o valor hexadecimal $FFFFFFFF aos que fiquem livres, os de
numeração mais alta.

Desta forma se no primeiro canal se encontram programadas as funções M100 e M135 e


no segundo canal as funções M88 e M75, o CNC passará ao PLC a seguinte informação.

MFUN1C1 MFUN2C1 MFUN3C1 - MFUN7C1

100 135 $FFFFFFFF

MFUN1C2 MFUN2C2 MFUN3C2 - MFUN7C2


88 75 $FFFFFFFF

Se a seguir se executa no primeiro canal a função M88 temos:

MFUN1C1 MFUN2C1 MFUN3C1 - MFUN7C1

88 $FFFFFFFF $FFFFFFFF

Comandos MFUNC1* - MFUNC4*. Analisar se uma função foi programada no canal.

Para poder conhecer se uma determinada função se encontra programada no bloco em


execução, podem ser analisados todos os registros um a um ou podem utilizar-se os
seguintes comandos para analisar todos eles ao mesmo tempo.
MFUNC1* Para o canal 1.
MFUNC2* Para o canal 2.
MFUNC3* Para o canal 3.
MFUNC4* Para o canal 4.

Exemplo para se detectar M04 no canal 1. Se tiver sido programado retornará um "1"; em
caso contrário um "0".
CPS MFUNC1* EQ 4 = ...

MSTROBE

Há uma marca para cada canal. Os mnemônicos para cada canal são os seguintes.
MSTROBEC1 (pode-se programar também como MSTROBE)
CNC 8070
MSTROBEC2 MSTROBEC3 MSTROBEC4

O canal do CNC define esta marca a (=1) para indicar ao PLC que ele deve executar a(s)
função(ões) auxiliares M que lhe são indicadas nos registros MFUN1 a MFUN7 do canal.

(REF: 1304)

·52·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

DMxx

Esta marca está associada a algumas funções auxiliares M.

As marcas associadas às funções M00, M01, M02, M06, M08, M09, M30 possuem uma
marca para cada canal. Mostramos como exemplo os mnemônicos de DM00; para o resto
de marcas (DM01, DM02, DM06, DM08, DM09, DM30) é equivalente.
DM00C1 (pode-se programar também como DM00)
DM00C2 DM00C3 DM00C4

As marcas associadas às funções M03, M04, M05, M19, M41, M42, M43, M44 possuem
uma marca para cada cabeçote. Mostramos como exemplo os mnemônicos de DM03; para
o resto de marcas (DM04, DM05, DM19, DM41, DM42, DM43, DM44) é equivalente.
3.

Sinais de consulta e sinais modificáveis associadas à função –M–.


ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.
DM03SP1 (pode-se programar também como DM03)
DM03SP2 DM03SP3 DM03SP4

O CNC indica nestas marcas o estado das funções auxiliares M do eixo-árvore. A marca
é definida como (=1) se a função está ativa e (=0) em caso contrário.

CNC 8070

(REF: 1304)

·53·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

3.3 Sinais de consulta e sinais modificáveis associadas à função –H–.

3.3.1 Sinais de consulta.

HFUN1···HFUN7

Há um registro para cada canal. Os mnemônicos para cada canal são os seguintes.
Mostramos como exemplo os mnemônicos de MFUN1; para o resto de registros é
equivalente.
3. HFUN1C1 (pode-se programar também como HFUN1)
HFUN1C2 HFUN1C3 HFUN1C4
ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.
Sinais de consulta e sinais modificáveis associadas à função –H–.

O canal indica ao PLC por meio destes registros as funções auxiliares H que foram
selecionadas para a sua execução. Cada um dos registros indica o número de uma das
funções H programadas no bloco.

Em cada canal pode haver até 7 funções H num mesmo bloco. Se não se utilizam todos os
registros, se atribui o valor hexadecimal $FFFFFFFF aos que fiquem livres, os de
numeração mais alta.

Desta forma se no primeiro canal se encontram programadas as funções H10 e H13 e no


segundo canal as funções H8 e H10, o CNC passará ao PLC a seguinte informação.

HFUN1C1 HFUN2C1 HFUN3C1 - HFUN7C1

10 13 $FFFFFFFF

HFUN1C2 HFUN2C2 HFUN3C2 - HFUN7C2


8 10 $FFFFFFFF

Comandos HFUNC1* - HFUNC4*. Analisar se uma função foi programada no canal.

Para poder conhecer se uma determinada função se encontra programada no bloco em


execução, podem ser analisados todos os registros um a um ou podem utilizar-se os
seguintes comandos para analisar todos eles ao mesmo tempo.
HFUNC1* Para o canal 1.
HFUNC2* Para o canal 2.
HFUNC3* Para o canal 3.
HFUNC4* Para o canal 4.

Exemplo para se detectar H77 no canal 1. Se tiver sido programado retornará um "1"; em
caso contrário um "0".
CPS HFUNC1* EQ 77 = ...

HSTROBE

Há uma marca para cada canal. Os mnemônicos para cada canal são os seguintes.
HSTROBEC1 (pode-se programar também como HSTROBE)
HSTROBEC2 HSTROBEC3 HSTROBEC4

O canal do CNC define esta marca a (=1) para indicar ao PLC que ele deve executar a(s)
função(ões) auxiliares H que lhe são indicadas nos registros HFUN1 a HFUN7.
CNC 8070

(REF: 1304)

·54·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

3.4 Sinais de consulta e sinais modificáveis associadas à função –S–.

3.4.1 Sinais de consulta.

SFUN1···SFUN4

Há um registro para cada cabeçote. Os mnemônicos para cada eixo-árvore são os


seguintes.
SFUN1 SFUN2 SFUN3 SFUN4

Estes registros indicam a velocidade programada em cada um dos eixos-árvore. Estes


3.
registros fazem referência ao número de eixo-árvore; são independentes do canal no qual

ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.


Sinais de consulta e sinais modificáveis associadas à função –S–.
se encontra o eixo-árvore. O CNC só utiliza os registros dos eixos-árvore cujo parâmetro
SPDLTIME tenha um valor diferente de zero.

Cada um dos registros indica o valor de uma das funções S programadas. Se não se utilizam
todos os registros, o CNC atribui o valor hexadecimal $FFFFFFFF aos que fiquem livres,
os de numeração mais alta.

Desta forma se num bloco se encontram programadas as funções S1000 e S1=550, e o valor
do parâmetro SPDLTIME de ambos os eixos-árvore é diferente de zero, o CNC passará ao
PLC a seguinte informação.

SFUN1 SFUN2 SFUN3 SFUN4

1000 550 $FFFFFFFF $FFFFFFFF

SSTROBE

Há uma marca para cada eixo-árvore. Os mnemônicos para cada eixo-árvore são os
seguintes.
SSTROBE1 (pode-se programar também como SSTROBE)
SSTROBE2 SSTROBE3 SSTROBE4

O canal do CNC define esta marca a (=1) para indicar ao PLC que foi selecionada uma nova
velocidade do cabeçote. O canal do CNC só utiliza esta marca nos eixos-árvore cujo
parâmetro SPDLTIME tenha um valor diferente de zero.

SPN1···SPN7

Há um registro para cada canal. Os mnemônicos para cada canal são os seguintes.
Mostramos como exemplo os mnemônicos de SPN1; para o resto de registros é equivalente.
SPN1C1 SPN1C2 SPN1C3 SPN1C4

O canal indica ao PLC por meio destes registros a qual eixo-árvore do canal estão dirigidas
cada uma das funções auxiliares M que foram selecionadas para a sua execução.

Em cada canal pode haver até 7 funções M num mesmo bloco. Se não se utilizam todos
os registros, se atribui o valor hexadecimal $FFFFFFFF aos que fiquem livres, os de
numeração mais alta.

Desta forma se no primeiro canal se encontra programado o seguinte bloco, o CNC passará
ao PLC a seguinte informação.
M3.S1 S1=1000 M4.S2 S2=500

Rotação à direita do eixo-árvore S1 a 1000 rpm e rotação à esquerda do eixo-árvore S2 a CNC 8070
500 rpm.

MFUN1C1 MFUN2C1 MFUN3C1 - MFUN7C1

3 4 $FFFFFFFF

SPN1C1 SPN2C1 SPN3C1 - SPN7C1 (REF: 1304)

1 2 $FFFFFFFF

Se no bloco se programa uma função sem fazer referência ao eixo-árvore, se aceita o eixo-
árvore master do canal.

·55·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

Comandos SP1FUN* - SP4FUN*. Analisar se um eixo-árvore recebe uma função desde


qualquer canal.

Para poder conhecer se um determinado eixo-árvore recebeu uma determinada função, se


podem analisar todos os registros um a um ou podem ser utilizados os seguintes comandos
para analisar todos eles ao mesmo tempo.
SP1FUN* Para o cabeçote 1.
SP2FUN* Para o cabeçote 2.
SP3FUN* Para o cabeçote 3.

3. SP4FUN* Para o cabeçote 4.

Exemplo para detectar se o primeiro cabeçote recebeu uma função M5 de qualquer canal. Se tiver
ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.
Sinais de consulta e sinais modificáveis associadas à função –S–.

sido programado retornará um "1"; em caso contrário um "0".


CPS HFUNC1* EQ 77 = ...

CNC 8070

(REF: 1304)

·56·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

3.5 Sinais de consulta e modificáveis do eixo-árvore.

3.5.1 Sinais de consulta.

REVOK

Há uma marca para cada eixo-árvore. Os mnemônicos para cada eixo-árvore são os
seguintes.
REVOK1 (pode-se programar também como REVOK)
REVOK2 REVOK3 REVOK4 3.

ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.


Sinais de consulta e modificáveis do eixo-árvore.
Indica se as rotações reais do cabeçote correspondem às programadas (=1) ou não (=0).
Ou seja, se eles estão entre as percentagens definidas por (p.m.e) UPSPDLIM e
LOSPDLIM.
• Quando o cabeçote está parado (M5), REVOK está (=1).
• Com M3 e M4 o CNC coloca esta marca a (=1) quando as rotações reais do cabeçote
correspondem às programadas.
• Quando se trabalha com o cabeçote em loop (laço fechado) (M19 ou G63) o CNC coloca
esta marca a (=0) durante os deslocamentos e a (=1) quando o cabeçote está
posicionado.

O sinal REVOK pode ser utilizado para monitorar o sinal Feed-hold e evitar a usinagem com
revoluções inferiores e superiores às desejadas.

SYNCMASTER

Há uma marca para cada eixo-árvore. Os mnemônicos para cada eixo-árvore são os
seguintes.
SYNCMASTER1 SYNCMASTER2 SYNCMASTER3 SYNCMASTER4

Esta marca se ativa no eixo-árvore mestre e indica que começou uma sincronização por
meio da instrução #SYNC. Quando se ativa uma sincronização, se ativa o sinal ENABLE
nos dois eixos-árvore e se espera o sinal SERVOON (no caso de ter DWELL).

Quando uma sincronização de cabeçotes está ativa, não se levam em conta os sinais
PLCCNTL, INHIBIT e SPDLEREV nem do cabeçote master nem do escravo. Da mesma
forma, durante o rosqueamento, só se considera a contagem e o sinal de referência do eixo-
árvore principal.

SYNCHRON

Há uma marca para cada eixo-árvore. Os mnemônicos para cada eixo-árvore são os
seguintes.
SYNCHRON1 SYNCHRON2 SYNCHRON3 SYNCHRON4

Esta marca se ativa no eixo-árvore escravo e indica que começou uma sincronização por
meio da instrução #SYNC. Quando se ativa uma sincronização, se ativa o sinal ENABLE
nos dois eixos-árvore e se espera o sinal SERVOON (no caso de ter DWELL).

Quando uma sincronização de cabeçotes está ativa, não se levam em conta os sinais
PLCCNTL, INHIBIT e SPDLEREV nem do cabeçote master nem do escravo. Da mesma
forma, durante o rosqueamento, só se considera a contagem e o sinal de referência do eixo-
árvore principal.
CNC 8070
SYNCHRONP

Há uma marca para cada eixo-árvore. Os mnemônicos para cada eixo-árvore são os
seguintes.
SYNCRONP1 SYNCRONP2 SYNCRONP3 SYNCRONP4 (REF: 1304)

Esta marca se ativa no eixo-árvore escravo e indica que começou uma sincronização em
posição. Esta marca permite distinguir entre uma sincronização em posição ou em
velocidade, e saber desta forma a qual das marcas SYNSPEED ou SYNCPOSI atender.

·57·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

SYNSPEED

Há uma marca para cada eixo-árvore. Os mnemônicos para cada eixo-árvore são os
seguintes.
SYNSPEED1 SYNSPEED2 SYNSPEED3 SYNSPEED4

Esta marca se ativa no eixo-árvore escravo quando está sincronizado em velocidade.

Esta marca é definida como (=0) se for excedido o erro máximo admissível na velocidade,
cujo valor padrão é definido no parâmetro de máquina DSYNCVELW.

3. SYNCPOSI
ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.
Sinais de consulta e modificáveis do eixo-árvore.

Há uma marca para cada eixo-árvore. Os mnemônicos para cada eixo-árvore são os
seguintes.
SYNCPOSI1 SYNCPOSI2 SYNCPOSI3 SYNCPOSI4

Esta marca se ativa no eixo-árvore escravo quando está sincronizado em posição.

Esta marca é definida como (=0) se for excedido o erro máximo admissível na posição, cujo
valor padrão é definido no parâmetro de máquina DSYNCPOSW.

GEAROK

Há uma marca para cada eixo-árvore. Os mnemônicos para cada canal são os seguintes.
GEAROK1 (pode-se programar também como GEAROK)
GEAROK2 GEAROK3 GEAROK4

O eixo-árvore ativa esta marca quando o set de parâmetros selecionado no CNC e no PLC
coincidem. Para que ambos sets de parâmetros coincidam, deverá estar ativa a função M41
no CNC e a marca GEAR1 no PLC, M42 com GEAR2 e assim sucessivamente.

Se ambos set de parâmetros não coincidem, o CNC não efetua nenhuma ação. Incluir esta
marca na manobra do PLC para definir as ações a realizar quando ambos set de parâmetros
não coincidam, como deter o eixo-árvore ou a execução do programa de usinagem.

CNC 8070

(REF: 1304)

·58·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

3.5.2 Sinais modificáveis.

GEAR1
GEAR2
GEAR3
GEAR4

Há uma marca para cada eixo-árvore. Os mnemônicos para cada eixo-árvore são os
seguintes. Mostramos como exemplo os mnemônicos para GEAR1; para o resto das marcas
é igual.
GEAR1SP1 (pode-se programar também como GEAR1) 3.

ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.


Sinais de consulta e modificáveis do eixo-árvore.
GEAR1SP2 GEAR1SP3 GEAR1SP4

O PLC usa estas marcas para indicar ao CNC qual das gamas do cabeçote está selecionada
(=1). Quando se solicita uma mudança de gama, o CNC o indica ao PLC por meio das
funções auxiliares M41, M42, M43 ou M44. A mudança de gama se dá por finalizada quando
o PLC recebe a confirmação do sinal AUXEND.

O CNC aceita o set de parâmetros da nova gama quando a velocidade do eixo-árvore


alcança a velocidade definida no parâmetro SZERO e quando o PLC recebe a confirmação
de uma das marcas GEAR1 a GEAR4.

Nos eixos-árvore Sercos, quando a mudança de gama requer uma mudança na redução
(NPULSES, INPUTREV, OUTPUTREV), as funções M41 a M44 também mudam a gama
no regulador.

Quando o set de parâmetros selecionado no CNC e no PLC coincidem, o eixo-árvore ativa


a marca GEAROK. Para que ambos sets de parâmetros coincidam, deverá estar ativa a
função M41 no CNC e a marca GEAR1 no PLC, M42 com GEAR2 e assim sucessivamente.

Exemplo de mudança de GEAR1 GEAR2.

Se estando ativa a gama 1 se solicita a gama 2 (M42).

MFUN

MSTROBE

AUXEND

GEAR1

GEAR2

GEAR
CHANGE
MINAENDW

1 O CNC indica ao PLC a gama solicitada com MFUN1=42 e coloca a marca MSTROBE
a (=1).
2 O PLC ao detectar a solicitação coloca um indicativo interno.
DFU MSTROBE AND CPS MFUN* EQ 42 = SET M1002
3 Inicia a mudança e se a indica ao CNC com AUXEND (=0). CNC 8070
NOT M1002 AND <resto de condições> \
= AUXEND \
= (começa a troca de gama)
Durante a mudança se indica ao CNC que se deixa a gama 1 e que se seleciona a gama 2. O
indicativo de gama ativa GEAR1 a GEAR4, deve estar colocado antes de ativar o sinal AUXEND.
(REF: 1304)
I21 = GEAR1
I22 = GEAR2

·59·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

4 Uma vez finalizada a mudança de gama remove o indicativo (M1002) e se a indica ao


CNC com AUXEND (=1).
(Cambio de gama finalizado) = RES M1002
A marca AUXEND deve manter-se a (=1) mais tempo do que aquele definido no (p.m.g.)
MINAENDW para que o CNC desative a marca MSTROBE e dê por finalizada a mudança
de gama.

PLCCNTL
SANALOG
3. Se dispõe de uma marca para cada eixo-árvore. Os mnemônicos para cada eixo-árvore são
os seguintes.
ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.
Sinais de consulta e modificáveis do eixo-árvore.

PLCCNTL1 (pode-se programar também como PLCCNTL)


PLCCNTL2 PLCCNTL3 PLCCNTL4
SANALOG1 (pode-se programar também como SANALOG)
SANALOG2 SANALOG3 SANALOG4

Estes sinais são utilizados com cabeçote analógico, Sercos em posição, Sercos em
velocidade e Mechatrolink.

Quando o PLC coloca a marca PLCCNTL a (=1), o cabeçote desacelera com rampa até
deter-se e passa a ser controlado pelo PLC. O registro SANALOG fixa a instrução de eixo-
árvore que se deseja aplicar. O controle do eixo-árvore desde o PLC se utiliza, por exemplo,
para a oscilação do eixo-árvore na mudança de gama.
• Eixo-árvore Analógico.
A 10 V de instrução corresponde SANALOG = 32767. Em outras palavras:
Para 4 V se programará SANALOG = (4x32767)/10 = 13107
Para -4 V se programará SANALOG = (4x32767)/10 = -13107
• Eixo-árvore Sercos em velocidade.
A instrução em SANALOG virá expressa em dez milésimos de rpm,
• Eixo-árvore Sercos em posição.
A instrução em SANALOG virá expressa em dez milésimos de grau.
• Cabeçote Mechatrolink.
A instrução em SANALOG virá expressa em centésimos de Hertz.

A instrução indicada em SANALOG não se aplica com rampa, por isso, será
responsabilidade do programa de PLC aplicar de forma gradual a instrução quando for
necessário.

Quando o eixo-árvore é controlado desde o PLC não se perde o ponto de referência do eixo-
árvore. Não é necessário efetuar uma nova busca de referência quando o eixo-árvore passe
a estar controlado pelo CNC.

O PLC não é prioritário a uma sincronização de eixos-árvore. Se tentamos controlar um eixo-


árvore sincronizado (tanto mestre como escravo) por meio de PLCCNTL, se mostrará um
aviso indicando que não é possível. Além disso, se a mudança de gama de um eixo-árvore
sincronizado requer instrução desde PLC, esta mudança não se poderá efetuar.

CNC 8070

(REF: 1304)

·60·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

Exemplo similar ao usado em GEAR1 a GEAR4.

Se dispõe de um eixo-árvore no qual a oscilação durante a mudança de gama é controlada


pelo PLC. Estando ativa a gama 1 se solicita a gama 4.

MFUN

MSTROBE

AUXEND 3.

ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.


Sinais de consulta e modificáveis do eixo-árvore.
GEAR1

GEAR4

GEAR
CHANGE

SANALOG

PLCCNTL

MINAENDW

No exemplo dos sinais GEAR1 a GEAR4 se detalha como detectar e efetuar a mudança
de gama. Aqui se mostra a forma de controlar a oscilação do eixo-árvore durante a mudança
de gama.

O PLC coloca em SANALOG o valor correspondente à instrução residual e ativa a marca


PLCCNTL para indicar que o cabeçote é controlado pelo PLC.

Uma vez concluído deve colocar PLCCNTL como (=0) e atribuir o valor 0 a SANALOG.

SPDLEREV

Há uma marca para cada eixo-árvore. Os mnemônicos para cada eixo-árvore são os
seguintes.
SPDLEREV1 (pode-se programar também como SPDLEREV)
SPDLEREV2 SPDLEREV3 SPDLEREV4

Quando o PLC coloca esta marca a (=1), o CNC inverte o sentido de rotação do cabeçote.
Para isto desacelera e acelera seguindo as rampas estabelecidas nos parâmetros de
máquina. Esta marca só se considera quando o eixo-árvore trabalha em laço aberto.

Se a função M3 ou M4 for executada estando a marca SPDLEREV a (=1) o cabeçote irá


girar no sentido oposto ao atribuído para a função.

Se o PLC ativa ou desativa a marca SPDLEREV quando o eixo-árvore está controlado desde
o PLC (marca de PLCCNTL ativa), o CNC não gera rampas para inverter a instrução de
SANALOG.

PLCM3 CNC 8070


PLCM4
PLCM5

O PLC dispõe de uma marca para cada cabeçote. Os mnemônicos para cada eixo-árvore
são os seguintes. São mostrados como exemplo os mnemônicos para PLCM3; para o
restante dos cabeçotes é igual. (REF: 1304)
PLCM3SP1 (pode-se programar também como PLCM3)
PLCM3SP2 PLCM3SP3 PLCM3SP4

O PLC ativa estas marcas para indicar ao CNC que deve executar a função M
correspondente, no eixo árvore indicado. O cabeçote deve pertencer a um canal, não há

·61·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

permissão para enviar funções M a cabeçotes que não estejam designados a nenhum canal.
O PLC poderá alterar a velocidade do cabeçote através da variável (V.)PLC.S.sn, mas sem
gerar uma mudança de gama, mesmo se ele é automático (parâmetro AUTOGEAR).

O tratamento destas funções M é o mesmo que as executadas desde o CNC. Quando o PLC
ativa uma destas marcas, o CNC ativa a marca MSTROBE e grava no registro MFUN a
função M correspondente. Após finalizar a sincronização da função M no PLC (sinal
AUXEND), o CNC começa a enviar instrução ao citado cabeçote, atualiza a história das
funções M e desativa a marca no PLC.

O CNC admitirá as funções M ainda que o canal esteja em execução (executando um

3. programa, movendo algum eixo em jog, etc.), sempre que o status do canal seja diferente
de "En error" e "No ready", e o canal não esteja executando um reset nem validando
parâmetros de máquina. Se durante a inspeção da ferramenta, o PLC mudar o sentido de
ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.
Sinais de consulta e modificáveis do eixo-árvore.

rotação de um cabeçote com estas marcas, a mudança será identificada no


reposicionamento e aparecerá como pendente de reposicionamento.

O CNC ignora as solicitações do PLC nos seguintes casos, nos quais o CNC ignora a marca
colocada pelo PLC e a apaga para que a solicitação não fique pendente.
• Quando o cabeçote está trabalhando como eixo C
• Quando o cabeçote está rosqueando (seja rosqueamento rígido, rosqueamento não
rígido com macho ou rosqueamento eletrônico).
• Quando o estado do CNC é "En error" ou "No ready", está executando um reset ou
validando parâmetros.

Se o PLC ativa estas marcas durante a sincronização de outra função M do programa em


execução ou durante a pesquisa de referência do cabeçote, o PLC mantém ativa a marca
até que o CNC possa atendê-la.

SLIMITACSPDL

Há uma marca para cada eixo-árvore. Os mnemônicos para cada eixo-árvore são os
seguintes.
SLIMITACSPDL1 (pode-se programar também como SLIMITACSPDL)
SLIMITACSPDL2 SLIMITACSPDL3 SLIMITACSPDL4

Se o PLC ativar esta marca, o CNC ativa os limites de segurança para a velocidade
(parâmetro SLIMIT) no cabeçote indicado, durante a execução do bloco atual. Se o PLC
desativar esta marca, o CNC recupera a velocidade programada.

CNC 8070

(REF: 1304)

·62·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

3.6 Sinais de consulta e modificáveis do eixo-árvore.

3.6.1 Sinais de consulta.

FREE

Há uma marca para cada canal. Os mnemônicos para cada canal são os seguintes.
FREEC1 FREEC2 FREEC3 FREEC4

O canal do CNC coloca este sinal a (=1) para indicar ao PLC que está pronto para aceitar
um novo bloco, enviado mediante o comando CNCEX.
3.

ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.


Sinais de consulta e modificáveis do eixo-árvore.
WAITOUT

Há uma marca para cada canal. Os mnemônicos para cada canal são os seguintes.
WAITOUTC1 WAITOUTC2 WAITOUTC3 WAITOUTC4

Se aplica à sincronização de canais. O canal do CNC coloca este sinal a (=1) para indicar
ao PLC que está aguardando por um sinal de sincronização. Os sinais de sincronização
podem ser executados desde o programa de usinagem por meio das instruções #WAIT ou
#MEET.

SYNC

Há um registro para cada canal. Os mnemônicos para cada canal são os seguintes.
SYNC1 SYNC2 SYNC3 SYNC4

Este registro se utiliza quando desde um canal se deseja utilizar um eixo-árvore


determinado para efeitos de sincronização, embora o eixo-árvore se encontre em outro
canal. Por exemplo, no caso de um torno de porta-ferramentas duplo com um único eixo-
árvore.
• Com a função G33, quando interessa fazer um rosqueamento com um eixo-árvore
determinado.
• Com a função G95, quando se quer programar o avanço em função da velocidade de
rotação de um eixo-árvore determinado.

Para isto, o PLC indica no registro SYNC do canal o eixo-árvore que deverá utilizar-se,
exclusivamente para efeitos de sincronização. O registro SYNC adquirirá valores de ·1· a
·4·; se atribuímos valor ·0·, se utilizará o eixo-árvore master do canal.

O CNC avaliará o conteúdo deste registro no começo de bloco. Se o PLC modifica este
registro durante a execução do bloco, a mudança não será efetiva até o começo do bloco
seguinte.

CNC 8070

(REF: 1304)

·63·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

3.6.2 Sinais de modificáveis.

NOWAIT

Há uma marca para cada canal. Os mnemônicos para cada canal são os seguintes.
NOWAITC1 NOWAITC2 NOWAITC3 NOWAITC4

Se aplica à sincronização de canais. O PLC coloca esta marca a (=1) para cancelar todas
as sincronizações com o canal do CNC.

3. Por exemplo, com o sinal NOWAITC1 (=1), as esperas programadas em qualquer canal com
a sentença # WAIT, e que fazem referência a alguma marca do canal ·1·, acabam
imediatamente continuando a execução do programa.
ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.
Sinais de consulta e modificáveis do eixo-árvore.

CNC 8070

(REF: 1304)

·64·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

3.7 Sinais de consulta e sinais modificáveis do supervisor de


ferramentas.

3.7.1 Sinais de consulta.

Comunicação entre o supervisor e o PLC.

M/R Canal ·1· Canal ·2· Canal ·3· Canal ·4·

R TMOPERATIONC1 TMOPERATIONC2 TMOPERATIONC3 TMOPERATIONC4


TMOPERATION

Este registro indica o tipo de operação que o gestor de ferramentas deseja realizar.
3.

Sinais de consulta e sinais modificáveis do supervisor de


ferramentas.
ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.
M TMOPSTROBEC1 TMOPSTROBEC2 TMOPSTROBEC3 TMOPSTROBEC4
TMOPSTROBE

O canal do CNC ativa esta marca para indicar ao PLC que deve executar a operação indicada em
TMOPERATION.

R MZIDC1 MZIDC2 MZIDC3 MZIDC4

Este registro indica o armazém no qual se encontra a ferramenta que foi solicitada pelo canal. Quando
na troca de ferramenta estejam presentes dois armazéns, na parte baixa deste registro se indica o
armazém no qual tem que deixar a ferramenta e na parte alta indica o armazém do qual tem que
recolher a ferramenta.

M/R Magazine ·1· Magazine ·2· Magazine ·3· Magazine ·4·

R LEAVEPOSMZ1 LEAVEPOSMZ2 LEAVEPOSMZ3 LEAVEPOSMZ4


LEAVEPOS

Este registro indica a posição de armazém na qual tem que deixar a ferramenta.

R TAKEPOSMZ1 TAKEPOSMZ2 TAKEPOSMZ3 TAKEPOSMZ4


TAKEPOsS
Este registro indica a posição de armazém que ocupa a ferramenta que é necessário pegar.

R NEXTPOSMZ1 NEXTPOSMZ2 NEXTPOSMZ3 NEXTPOSMZ4


NEXTPOS

Este registro indica a posição de armazém que ocupa a seguinte ferramenta.

Supervisão em estado de erro.

M/R Magazine ·1· Magazine ·2· Magazine ·3· Magazine ·4·

M TMINEMZ1 TMINEMZ2 TMINEMZ3 TMINEMZ4


TMINEM

O CNC ativa esta marca para indicar ao PLC que foi causada uma emergência no gestor de
ferramentas.

Monitoração de ferramentas.

M/R Canal ·1· Canal ·2· Canal ·3· Canal ·4·

M TWORNOUTC1 TWORNOUTC2 TWORNOUTC3 TWORNOUTC4


TWORNOUT

O canal do CNC ativa esta marca para indicar ao PLC que a ferramenta foi recusada porque se usou
mais tempo do que o previsto (vida real > vida máxima).

CNC 8070

(REF: 1304)

·65·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

3.7.2 Sinais modificáveis.

Comunicação entre o supervisor e o PLC.

M/R Canal ·1· Canal ·2· Canal ·3· Canal ·4·

M SPDLTOGRC1 SPDLTOGRC2 SPDLTOGRC3 SPDLTOGRC4


SPDLTOGR

O PLC deve ativar esta marca depois de levar a ferramenta do eixo-árvore à ligação à terra. Utilizar
com armazém que permite ferramentas de ligação.

3. M GRTOSPDLC1
GRTOSPDL
GRTOSPDLC2 GRTOSPDLC3 GRTOSPDLC4
Sinais de consulta e sinais modificáveis do supervisor de
ferramentas.
ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.

O PLC deve ativar esta marca depois de levar a ferramenta de ligação à terra ao eixo-árvore. Utilizar
com armazém que permite ferramentas de ligação.

M/R Magazine ·1· Magazine ·2· Magazine ·3· Magazine ·4·

M MZTOCH1MZ1 MZTOCH1MZ2 MZTOCH1MZ3 MZTOCH1MZ4


MZTOCH1

O PLC deve ativar esta marca depois de levar a ferramenta do armazém ao braço trocador 1. Utilizar
com armazém assíncrono ou síncrono com braço.

M CH1TOSPDLMZ1 CH1TOSPDLZ2 CH1TOSPDLMZ3 CH1TOSPDLMZ4


CH1TOSPDL
O PLC deve ativar esta marca depois de levar a ferramenta do braço trocador ·1· ao eixo-árvore.
Utilizar com armazém assíncrono ou síncrono com braço.

M SPDLTOCH1MZ1 SPDLTOCH1MZ2 SPDLTOCH1MZ3 SPDLTOCH1MZ4


SPDLTOCH1

O PLC deve ativar esta marca depois de levar a ferramenta do eixo-árvore ao braço trocador ·1·.
Utilizar com armazém síncrono com 1 só braço.

M SPDLTOCH2MZ1 SPDLTOCH2MZ2 SPDLTOCH2MZ3 SPDLTOCH2MZ4


SPDLTOCH2

O PLC deve ativar esta marca depois de levar a ferramenta do eixo-árvore ao braço trocador ·2·.
Utilizar com armazém assíncrono ou síncrono com braço.
M CH1TOMZ1 CH1TOMZ2 CH1TOMZ3 CH1TOMZ4
CH1TOMZ

O PLC deve ativar esta marca depois de levar a ferramenta do braço trocador 1 ao armazém. Utilizar
com armazém assíncrono ou síncrono com braço.

M CH2TOMZ1 CH2TOMZ2 CH2TOMZ3 CH2TOMZ4


CH2TOMZ

O PLC deve ativar esta marca depois de levar a ferramenta do braço trocador 2 ao armazém. Utilizar
com armazém assíncrono ou síncrono com braço.

M MZTOSPDLMZ1 MZTOSPDLMZ2 MZTOSPDLMZ3 MZTOSPDLMZ4


MZTOSPDL

O PLC deve ativar esta marca depois de levar a ferramenta do armazém ao eixo-árvore. Utilizar com
armazém síncrono (sem braço).
M SPDLMTOMZ1 SPDLMTOMZ2 SPDLMTOMZ3 SPDLMTOMZ4
SPDLMTOMZ

O PLC deve ativar esta marca depois de levar a ferramenta do eixo-árvore ao armazém. Utilizar com
armazém síncrono (sem braço).

M MZROTMZ1 MZROTMZ2 MZROTMZ3 MZROTMZ4


CNC 8070 MZROT

O PLC deve ativar esta marca quando a torre girou. Utilizar com armazém tipo torre.

M TCHANGEOKMZ1 TCHANGEOKMZ2 TCHANGEOKMZ3 TCHANGEOKMZ4


TCHANGEOK
O PLC deve ativar esta marca quando a troca de ferramenta esteja terminada (M06).
(REF: 1304)
M MZPOSMZ1 MZPOSZ2 MZPOSMZ3 MZPOSMZ4
MZPOS

O PLC deve indicar neste registro a posição atual do armazém.

·66·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

Supervisão em estado de erro.

M/R Magazine ·1· Magazine ·2· Magazine ·3· Magazine ·4·

M SETTMEMZ1 SETTMEMZ2 SETTMEMZ3 SETTMEMZ4


SETTMEM

O PLC ativa esta marca para ativar a emergência do gestor de ferramentas.

M RESTMEMZ1 RESTMEMZ2 RESTMEMZ3 RESTMEMZ4


RESTMEM

O PLC ativa esta marca para cancelar a emergência do gestor de ferramentas.

Monitoração de ferramentas.
3.

Sinais de consulta e sinais modificáveis do supervisor de


ferramentas.
ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.
M/R Canal ·1· Canal ·2· Canal ·3· Canal ·4·

M CUTTINGONC1 CUTTINGONC2 CUTTINGONC3 CUTTINGONC4


CUTTINGON

Quando lhe é associado um tempo máximo de vida (monitorização) à ferramenta o CNC consulta
esta marca para saber se a ferramenta está usinando (marca ativada) ou não (marca desativada).

M TREJECTC1 TREJECTC2 TREJECTC3 TREJECTC4


TREJECT
Se o PLC ativa esta marca o CNC entende que a ferramenta deve ser recusada.

CNC 8070

(REF: 1304)

·67·
3.

·68·
ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.

(REF: 1304)
Sinais de consulta e sinais modificáveis do supervisor de

CNC 8070
ferramentas.
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
COMUNICAÇÃO CNC-PLC.

4
Funções –M– e –H– com canais.
O intercâmbio das funções M e H se realiza por canal. Quando se possui vários canais, nas
marcas e registros destas funções será necessário indicar o número de canal ao qual se
refere. Se não se indica o número de canal, as marcas e registros serão referentes ao
primeiro canal.

Funções –S– com eixos-árvore múltiplos.


O intercâmbio das funções S é independente do canal. Quando se possui vários eixos-
árvore, as marcas e registros destas funções fazem referência ao número de eixo-árvore.
O número de eixo-árvore vem determinado do seu número lógico.

CNC 8070

(REF: 1304)

·69·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

4.1 Funções auxiliares –M–.

O CNC pode dispor até quatro canais e cada canal pode executar um programa de usinagem
em paralelo com os demais. Isto significa que em cada canal podem ser executadas sete
funções auxiliares, simultaneamente. As funções auxiliares executadas desde cada canal
se tratam de forma independente; para isso cada canal dispõe de marcas e registros
próprios.

Como num canal se podem ter quatro eixos-árvore, ocorre que podemos programar num
bloco 6 funções M não de eixo-árvore, o arranque dos quatro eixos-árvore com M3/M4 e

4. uma velocidade para cada um que requeira mudança de gama automática. Isto significa que,
devido a que algumas funções se geram automaticamente, se pode chegar a exceder o
máximo de sete funções auxiliares por bloco. Neste caso, o CNC enviará ao PLC as funções
Funções auxiliares –M–.
COMUNICAÇÃO CNC-PLC.

M en dos fases em duas fases.

Registros utilizados na comunicação entre os canais e o PLC.


Cada canal possui registros de 32 bits MFUN1 a MFUN7, para indicar ao PLC as funções
auxiliares M programadas no bloco em execução.
MFUN1C1 - MFUN7C1 para o primeiro canal.
MFUN1C2 - MFUN7C2 para o segundo canal.
MFUN1C3 - MFUN7C3 para o terceiro canal.
MFUN1C4 - MFUN7C4 para o quarto canal.
Cada um dos registros indica o número de uma das funções M programadas no bloco. Se
não se utilizam todos os registros, o CNC atribui o valor hexadecimal $FFFFFFFF aos que
fiquem livres, os de numeração mais alta.

Desta forma se no primeiro canal se encontram programadas as funções M100 e M135 e


no segundo canal as funções M88 e M75, o CNC passará ao PLC a seguinte informação.

MFUN1C1 MFUN2C1 MFUN3C1 - MFUN7C1

100 135 $FFFFFFFF

MFUN1C2 MFUN2C2 MFUN3C2 - MFUN7C2

88 75 $FFFFFFFF

Comandos MFUNC1* - MFUNC4*. Analisar se uma função foi programada no canal.

Para poder conhecer se uma determinada função M se encontra programada no bloco em


execução, podemos utilizar um dos seguintes métodos:
• Analisar todos os registros MFUN do canal um a um, até encontrar a referida função M
ou até que um deles tenha o valor $FFFFFFFF.
• Utilizar um dos seguintes comandos que permitem analisar todos os registros MFUN
do canal ao mesmo tempo.
MFUNC1* Para o canal 1.
MFUNC2* Para o canal 2.
MFUNC3* Para o canal 3.
MFUNC4* Para o canal 4.

Exemplo para se detectar M04 no canal 1. Se tiver sido programado retornará um "1"; em
CNC 8070 caso contrário um "0".
CPS MFUNC1* EQ 4 = ...

Tr a n sfe rê n ci a d as f u nç õe s M a o P LC e s in cron i z aç ão da
(REF: 1304) execução.
Como as funções M podem ser programadas junto com o deslocamento dos eixos num
mesmo bloco, tem que ser indicado quando se envia a função PLC e quando se comprova
que já foi executada (sincronização). Na tabela de parâmetros de máquina das funções –M–,

·70·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

o parâmetro SYNCHTYPE indica quando se envia a função e quando se sincroniza a


execução do PLC. Os tipos de envio e sincronização podem ser os seguintes.

Sincronização. Significado.

Sem sincronização. Função M sem sincronização.

Antes-Antes A função M se envia ao PLC e se sincroniza antes do movimento.

Antes - Depois. A função M se envia ao PLC antes do movimento e se sincroniza


depois.

Depois – Depois. A função M se envia ao PLC e se sincroniza depois do movimento.

Podem ser programadas funções M com diferentes tipos de sincronização num mesmo
4.
bloco. Cada uma delas se envia ao PLC no momento apropiado apropriado. A transferência

Funções auxiliares –M–.


COMUNICAÇÃO CNC-PLC.
das funções auxiliares M está detalhada mais adiante neste mesmo capítulo. Ver
"4.4 Transferência das funções auxiliares –M–, –H–, –S–." na página 75.

Se tem a seguinte personalização de funções.


M11 sem sincronização.
M12 se envia antes e se sincroniza antes o movimento.
M13 se envia antes e se sincroniza depois do movimento.
M14 se envia depois e se sincroniza depois do movimento.

Quando se executa um bloco do seguinte tipo.


X100 F1000 M11 M12 M13 M14

A transferência de funções se realiza da seguinte maneira.


1 Se envíam as funções M11, M12 e M13 ao PLC.
2 Se espera que o PLC execute a função M12.
3 O CNC desloca o eixo à cota X100.
4 Se envia a função M14 ao PLC.
5 Se espera que o PLC execute as funções M12 e M14.

CNC 8070

(REF: 1304)

·71·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

4.2 Funções auxiliares –H–.

Em um mesmo bloco podem-se programar até 7 funções M e 7 funções H. O tratamento


das funções auxiliares H é similar ao das funções M sem sincronização.

O CNC pode dispor até quatro canais e cada canal pode executar um programa de usinagem
em paralelo com os demais. Isto significa que em cada canal podem ser executadas sete
funções auxiliares, simultaneamente. As funções auxiliares executadas desde cada canal
se tratam de forma independente; para isso cada canal dispõe de marcas e registros
próprios.

4.
Registros utilizados na comunicação entre os canais e o PLC.
Funções auxiliares –H–.
COMUNICAÇÃO CNC-PLC.

Cada canal possui registros de 32 bits HFUN1 a HFUN7, para indicar ao PLC as funções
auxiliares H programadas no bloco em execução.
HFUN1C1 - HFUN7C1 para o primeiro canal.
HFUN1C2 - HFUN7C2 para o segundo canal.
HFUN1C3 - HFUN7C3 para o terceiro canal.
HFUN1C4 - HFUN7C4 para o quarto canal.

Cada um dos registros indica o número de uma das funções H programadas no bloco. Se
não se utilizam todos os registros, o CNC atribui o valor hexadecimal $FFFFFFFF aos que
fiquem livres, os de numeração mais alta.

Desta forma se no primeiro canal se encontram programadas as funções H10 e H13 e no


segundo canal as funções H8 e H10, o CNC passará ao PLC a seguinte informação.

HFUN1C1 HFUN2C1 HFUN3C1 - HFUN7C1


10 13 $FFFFFFFF

HFUN1C2 HFUN2C2 HFUN3C2 - HFUN7C2

8 10 $FFFFFFFF

Comandos HFUNC1* - HFUNC4*. Analisar se uma função foi programada no canal.


Para poder conhecer se uma determinada função M se encontra programada no bloco em
execução, podemos utilizar um dos seguintes métodos:
• Analisar todos os registros HFUN do canal um a um, até encontrar a referida função H
ou até que um deles tenha o valor $FFFFFFFF.
• Utilizar um dos seguintes comandos que permitem analisar todos os registros HFUN do
canal ao mesmo tempo.
HFUNC1* Para o canal 1.
HFUNC2* Para o canal 2.
HFUNC3* Para o canal 3.
HFUNC4* Para o canal 4.

Exemplo para se detectar H77 no canal 1. Se tiver sido programado retornará um "1"; em
caso contrário um "0".
CPS HFUNC1* EQ 77 = ...

CNC 8070
Tr a n s fe r ê n ci a d a s f u n ç õ e s H a o P L C e s i n c ro n i z a ç ã o d a
execução.
As funções H não têm sincronização e se enviam ao PLC no começo da execução do bloco.
A transferência das funções auxiliares H está detalhada mais adiante neste mesmo capítulo.
(REF: 1304)

·72·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

Ver "4.4 Transferência das funções auxiliares –M–, –H–, –S–." na página 75.

Quando se executa um bloco do seguinte tipo.


X100 F1000 H11 H12

A transferência de funções se realiza da seguinte maneira.


1 Se envíam as funções H11, H12 ao PLC.
2 Não se espera confirmación e o CNC desloca o eixo à cota X100.

4.

Funções auxiliares –H–.


COMUNICAÇÃO CNC-PLC.

CNC 8070

(REF: 1304)

·73·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

4.3 Função auxiliar –S–.

A função auxiliar S indica a velocidade de rotação do eixo-árvore com M03 e M04, ou a


posição a orientar o eixo-árvore com M19. Todos os eixos-árvore de um mesmo canal
poderão ser controlados de forma independente; isto é, a cada eixo-árvore se poderá dar
uma ordem diferente.

Se dispomos de canais, os eixos-árvore podem estar repartidos indistintamente entre eles.


Neste caso, desde um canal se poderá controlar um eixo-árvore situado em outro canal.
As marcas e registros se referem ao eixo-árvore, independentemente do canal no qual se

4. encontrem.
Função auxiliar –S–.
COMUNICAÇÃO CNC-PLC.

Registros utilizados na comunicação entre os canais e o PLC.


O CNC indica o PLC mediante os registros de 32 bits SFUN1 a SFUN4, as funções S
programadas no bloco em execução. Estes registros fazem referência ao número de eixo-
árvore; são independentes do canal no qual se encontra o eixo-árvore. O número de eixo-
árvore vem determinado pelo seu número lógico, que se estabelece conforme a ordem na
qual foi definido no parâmetro de máquina SPDLNAME.
SFUN1 Primeiro cabeçote.
SFUN2 Segundo cabeçote.
SFUN3 Terceiro cabeçote.
SFUN4 Quarto cabeçote.

Cada um dos registros indica o valor de uma das funções S programadas. Se não se utilizam
todos os registros, o CNC atribui o valor hexadecimal $FFFFFFFF aos que fiquem livres,
os de numeração mais alta.

Desta forma se num bloco se encontram programadas as funções S1000 e S1=550, o CNC
passará ao PLC a seguinte informação.

SFUN1 SFUN2 SFUN3 SFUN4

1000 550 $FFFFFFFF $FFFFFFFF

Comandos SP1FUN* - SP4FUN*. Analisar se uma função auxiliar foi programada para
um eixo-árvore.

Considerando as possíveis combinações de canais e eixos-árvore, para facilitar a


monitorização das funções auxiliares M associadas a cada eixo-árvore, se dispõe dos
seguintes comandos. Cada um deles indica se foi programado em qualquer canal alguma
função auxiliar M do tipo M3, M4, etc.
SP1FUN* Para o cabeçote 1.
SP2FUN* Para o cabeçote 2.
SP3FUN* Para o cabeçote 3.
SP4FUN* Para o cabeçote 4.

Comprova se a função M5 foi enviada de algum canal ao cabeçote 1.


CPS SP1FUN* EQ 5 = ...

Tr a n s fe r ê n c i a d a s f u n ç õ e s S a o P L C e s i n c ro n i z a ç ã o d a
CNC 8070 execução.
A função S com M03 e M04 se executa sempre no início do bloco e se espera confirmação
para continuar com a execução do programa. Quando se trabalha com M19, o CNC trata
o eixo-árvore como um eixo linear. Somente se envía ao PLC a função M19.

A transferência da função S está detalhada mais adiante neste mesmo capítulo. Ver
(REF: 1304)
"4.4 Transferência das funções auxiliares –M–, –H–, –S–." na página 75.

·74·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

4.4 Transferência das funções auxiliares –M–, –H–, –S–.

A transferência das funções M e H se realiza por canal. A transferência das funções S não
depende do canal. Ao se executar um bloco que contém as funções M, H, S passa-se a
seguinte informação ao PLC.

Transferência das funções –M–.


O CNC atribui aos registros MFUN1 a MFUN7 do canal os números das funções M
programadas. Algumas funções M têm uma função associada (DMxx) que se ativa quando
se envia a M ao PLC.
4.

Transferência das funções auxiliares –M–, –H–, –S–.


COMUNICAÇÃO CNC-PLC.
M00 M01 M02 M03 M04
M05 M06 M08 M09 M19
M30 M41 M42 M43 M44

O CNC ativa a saída lógica geral MSTROBE para indicar ao PLC que deve executá-las. Esta
marca se mantém ativa durante o tempo indicado no parâmetro MINAENDW.

Dependendo do tipo de sincronização, o CNC esperará ou não a ativação da entrada general


AUXEND, indicativo de fim de execução do PLC. O tipo de sincronização se define nos
parâmetros de máquina.

O CNC desativa a saída lógica geral MSTROBE para dar por finalizada a sua execução.

Transferência das funções –H–.


O CNC atribui aos registros HFUN1 a HFUN7 do canal os números das funções H
programadas.

O CNC ativa a saída lógica geral HSTROBE para indicar ao PLC que deve executá-las. Esta
marca se mantém ativa durante o tempo indicado no parâmetro MINAENDW.

Transcorrido este tempo o CNC dá por finalizada a sua execução já que não se espera
nenhum tipo de sincronização.

Se enviamos vários blocos seguidos somente com funções H, o CNC espera 2 vezes o
tempo indicado no parâmetro MINAENDW.

N10 H60
N20 H30 H18
N30 H40

Transferência das funções –S–.


O CNC atribui aos registros SFUN1 a SFUN4 os valores de S programado em cada eixo-
árvore.

O CNC ativa a saída lógica geral SSTROBE para indicar ao PLC que deve executá-la. O
CNC espera a ativação da entrada geral AUXEND, indicativo de fim de execução do PLC.

O CNC desativa a saída lógica geral SSTROBE para dar por finalizada a sua execução.

CNC 8070

(REF: 1304)

·75·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

4.4.1 Transferência sincronizada.

Este tipo de transferência se efetua com a função S e com as funções M personalizadas


com sincronização.
1 2 3 4

SSTROBE
MSTROBE

4.
Transferência das funções auxiliares –M–, –H–, –S–.
COMUNICAÇÃO CNC-PLC.

AUXEND

MINAENDW

Quando se solicita ao PLC executar várias funções M ou S ao mesmo tempo, se ativam os


sinais SSTROBE ou MSTROBE correspondentes, porém se espera um único sinal
AUXEND para dar por finalizadas todas elas.

Transferência das funções –M–.


1 O CNC indica nos registros MFUN1 a MFUN7 do canal, as funções M programadas no
bloco e ativa a marca MSTROBE para que o PLC as execute.
2 O PLC deve desativar a marca AUXEND para indicar ao CNC que começa a execução.
3 Depois de executadas as funções auxiliares requeridas, o PLC deve ativar a marca
AUXEND para indicar ao CNC que finalizou.
A marca AUXEND deve manter-se ativa um tempo superior ao definido no parâmetro
MINAENDW.
4 Transcorrido o referido tempo, o CNC desativa a marca MSTROBE dando por finalizada
a execução.

Transferência das funções –S–.


1 O CNC indica nos registros SFUN1 a SFUN4 o valor de S programado no bloco e ativa
a marca SSTROBE para que o PLC as execute.
2 O PLC deve desativar a marca AUXEND para indicar ao CNC que começa a execução.
3 Depois de selecionar a S solicitada, o PLC deve ativar a marca AUXEND para indicar
ao CNC que está finalizado.
A marca AUXEND deve manter-se ativa um tempo superior ao definido no parâmetro
MINAENDW.
4 Transcorrido o referido tempo, o CNC desativa a marca SSTROBE dando por finalizada
a execução.

CNC 8070

(REF: 1304)

·76·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

4.4.2 Transferência não sincronizada.

Este tipo de transferência se efetua com a função H e com as funções M personalizadas


com sincronização.

1 2 3

SSTROBE
MSTROBE
4.

Transferência das funções auxiliares –M–, –H–, –S–.


COMUNICAÇÃO CNC-PLC.
PLC
EXECUTION

MINAENDW

Transferência das funções –M–


1 O CNC indica nos registros MFUN1 a MFUN7 do canal, as funções M programadas no
bloco e ativa a marca MSTROBE para que o PLC as execute.
2 O CNC mantém ativa a marca MSTROBE durante o tempo indicado no parâmetro
MINAENDW.
3 Transcorrido o referido tempo o CNC continua com a execução do programa,
independentemente do tempo que necessite o PLC para executar a função requerida.

Transferência das funções –H–


1 O CNC indica nos registros HFUN1 a HFUN7 do canal, as funções H programadas no
bloco e ativa a marca HSTROBE para que o PLC as execute.
2 O CNC mantém ativa a marca HSTROBE durante o tempo indicado no parâmetro
MINAENDW.
3 Transcorrido o referido tempo o CNC continua com a execução do programa,
independentemente do tempo que necessite o PLC para executar a função requerida.

Considerações à transferência destas funções.


É aconselhável que o valor do parâmetro MINAENDW seja igual ou superior à periodicidade
com que se executa o programa de PLC, parâmetro PRGFREQ, com o objetivo de
assegurar-se a detecção do referido sinal por parte do PLC.

Ao enviar funções H ou M sem sincronização, correspondentes aos blocos seguidos de um


mesmo programa, o CNC espera entre bloco e bloco o tempo indicado em MINANEDW para
que o PLC possa ler todas as funções.

CNC 8070

(REF: 1304)

·77·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

4.5 Visualização dos erros e mensagens do PLC.

O PLC dispõe de 1024 marcas para visualização de mensagens e 1024 marcas para
visualizar erros no CNC. Quando a marca está ativa a mensagem ou erro está ativo. Estes
erros e mensagens são comuns a todos os canais.
MSG1 - MSG1024 para visualizar mensagens.
ERR1 - ERR1024 para visualizar erros.

No PLC há uma tabela para definir tanto as mensagens como os erros. Para mais informação

4. sobre como editar esta tabela consultar o manual de operação.


Visualização dos erros e mensagens do PLC.
COMUNICAÇÃO CNC-PLC.

Mensagens do PLC.
Ao ativar-se uma das marcas MSG, o CNC mostra na janela de mensagens do PLC, dentro
da barra de estado, o número de mensagem e o seu texto associado. Se a mensagem tem
associada um arquivo de informação adicional, se mostrará um ícone de acesso à esquerda
da mensagem.
A mensagem não tem arquivo de informação adicional.

A mensagem tem arquivo de ajuda adicional.

Quando há mais de uma mensagem ativa se mostra sempre a mais prioritária, a de menor
número. Na janela de mensagens do PLC aparece o símbolo "+", indicativo de que existem
mais mensagens ativadas pelo PLC. Para ver a lista completa, pressionar as teclas [CTRL]
+ [M].

Se a mensagem tem selecionado o campo "Mostrar", o CNC mostra diretamente na tela o


arquivo de informação adicional, e se não existe, uma janela azul com o texto da mensagem.
Se não tem selecionado o campo "Mostrar", para mostrar o arquivo de informação adicional
é necessário desdobrar a lista de mensagens, selecionar a mensagem e pressionar
[ENTER] ou ao dar click com o mouse sobre a mensagem. Para fechar a janela de
informação adicional, pressionar a tecla [ESC].

Erros de PLC.
Ao ativar-se uma das marcas ERR se detém a execução do programa de usinagem e se
mostra no centro da tela uma janela com o número de erro e o seu texto associado. Se o
erro tem selecionado o campo "Emergen", o erro abrirá o relé de emergência do CNC.
Se o erro tem associado um arquivo de informação adicional, se mostrará um ícone de
acesso à direita do número de erro. Se o erro tem selecionado o campo "Mostrar", o CNC
mostra diretamente na tela o arquivo de informação adicional. Se não está selecionado o
campo "Mostrar", o arquivo de informação adicional se mostrará, ao pressionar a tecla
[HELP] ou ao dar click com o mouse sobre o ícone, anteriormente mencionado. Para fechar
a janela de informação adicional, pressionar a tecla [ESC].

Se aconselha utilizar entradas exteriores para ativar e desativar as marcas de erro, evitando
que o CNC receba o referido erro em cada novo ciclo de PLC.

CNC 8070

(REF: 1304)

·78·
MANIPULAÇÃO E
PROGRAMAÇÃO.

II
MANIPULAÇÃO E INTERFACE.

5
A forma de monitorar os canais desde a interface responde à idéia de um comutador de
canais. Em todo o momento há sempre um canal ativo e além disso é o que se está
visualizando. Todas as ações dirigidas a um canal através do teclado ou painel de comando,
serão ao canal ativo. Quando se muda de canal, não só se visualiza, senão que além disso
este passa a ser o ativo.

Canais que formam um bloco.


Dois ou mais canais podem ser configurados formando um grupo, no qual terá as seguintes
características.
• Cada canal pode estar num modo de trabalho diferente, exceto nos modos manual ou
automático. A troca entre os modos manual e automático de um canal afetará a todos
os canais do grupo que se encontrem num destes modos; os canais que se encontrem
num modo diferente não serão afetados.
• Um reset em qualquer dos canais do grupo afeta a todos eles.
• Se é produzido um erro em qualquer dos canais do grupo, se detém a execução em todos
eles.

Funcionamento do painel de comando.


Por default, as ações dirigidas a um canal através do painel de comando, serão dirigidas
ao canal ativo. Contudo este comportamento pode ser diferente se assim foi estabelecido
desde o programa PLC.
• O comutador para fixar a ultrapassagem do avanço atua sobre todos os eixos do sistema
ao mesmo tempo; isto é, a mudança na percentagem do avanço é efetiva em todos os
canais do sistema.
• As teclas do controle do eixo-árvore (ultrapassagem, parada, etc.) atuam sobre o eixo-
árvore master do canal ativo.
• As teclas [START] ou [STOP] só se aplicam ao canal ativo.
• A tecla [RESET] se aplica ao canal ativo e aos canais que se encontram agrupados com
ele.

CNC 8070

(REF: 1304)

·81·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

5.1 A barra geral de estado.

Como foi mencionado anteriormente, o CNC pode dispor de quatro canais. Na barra geral
de estado da parte superior da tela se mostra o número de canais, qual é o canal ativo e
o modo de operação que se encontra em cada um deles.

A B C D E F

5. G

A Ícone (personalizável) que identifica ao fabricante.


H
MANIPULAÇÃO E INTERFACE.
A barra geral de estado.

Ao fazer click com o mouse ou ao apertar num touch-screen, o CNC mostra a janela
tarefas (equivalente a apertar a seqüência de teclas [CTRL]+[A]), a qual oferece a lista
dos modos de trabalho e de hotkeys do CNC.
B Ícone que mostra o estado do programa do canal ativo. A cor de fundo será diferente
dependendo do estado do programa.

Ícone. Significado.

Programa parado.
Cor de fundo: Branco.

Programa em execução.
Cor de fundo: Verde.

Programa interrompido.
Cor de fundo: Verde escuro.

Programa em erro.
Cor de fundo: Vermelho.

C Programa selecionado no canal ativo para a execução.


D Número de bloco em execução. O ícone inferior indica que se encontra ativo o modo de
execução -bloco a bloco-.
E Informação sobre os canais. Número de canais disponíveis e canal ativo (indicado pelo
cor azul). Mediante ícones se indica em que modo de operação se encontra cada canal.
A janela de sincronização de canais se pode desdobrar mediante a combinação de
teclas [ALT]+[S].
Fazer click com o mouse ou apertar num touch-screen para aceder ao canal desejado;
fazer-lo sobre o ícone do canal ativo, tem o mesmo efeito que a tecla [ESC].

Ícone. Significado.

Modo de execução.

Modo manual.

Modo MDI/MDA.

F Modo de trabalho ativo (automático, manual, etc.), número de tela selecionada e número
total de telas disponíveis. Relógio do sistema.
Fazendo click com o mouse sobre modo de trabalho ativo, o CNC mostra o listado de
páginas disponíveis e ademais permitem configurar quais estarão ocultas e quais serão
CNC 8070 visíveis.
G Mensagem ativa do CNC.
H Mensagens do PLC.

(REF: 1304)

·82·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

Mensagens ativos no CNC.


Para cada canal, o CNC mostra a última mensagem ativada pelo programa em execução.
Na janela se mostra a última mensagem do canal ativo. Se há mensagens em outros canais,
junto à janela de mensagens mostrará ressaltado o símbolo "+". Para visualizar a lista de
mensagens ativas, pressionar a combinação de teclas [CTRL]+[O] ou pulsar com o mouse
sobre a linha de mensagens CNC. Na lista de mensagens se mostrará, junto a cada
mensagem, o canal no qual se encontra ativo.

Mensagens do PLC.
Se o PLC ativa duas ou mais mensagens, o CNC visualizará a mensagem mais prioritária,
5.

MANIPULAÇÃO E INTERFACE.
A barra geral de estado.
e junto à janela de mensagens mostrará o símbolo "+" ressaltado, para indicar que há mais
mensagens ativadas pelo PLC. Para visualizar a lista de mensagens ativas, pressionar a
combinação de teclas [CTRL]+[M] ou pulsar com o mouse sobre a linha de mensagens PLC.

Na lista de mensagens se mostrará, junto a cada mensagem, um símbolo para indicar se


a mensagem tem associado um arquivo de informação adicional ou não. Para visualizar uma
mensagem, selecioná-lo mediante o cursor e pressionar [ENTER]. Se a mensagem tem um
arquivo de informação adicional, este se mostrará na tela.

CNC 8070

(REF: 1304)

·83·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

5.2 Cambiar de canal. O comutador de canais.

NEXT O modo de acessar os diferentes canais é gerenciado mediante a tecla de mudança. Esta
tecla poderá ser configurada para acessar aos canais de modo seqüencial ou então para
mostrar no menu de softkeys a lista de canais disponíveis.

Também podemos trocar de canal fazendo click com o mouse sobre os ícones da barra geral
de estado.

5. Tecla configurada para trocar de canal.


MANIPULAÇÃO E INTERFACE.
Cambiar de canal. O comutador de canais.

Cada vez que se pressiona a tecla, o CNC mostra o seguinte canal. A mudança é rotativa,
de maneira que se pressionamos o último canal se mostra o primeiro.

Tecla configurada para mostrar o menu de sistema.


O menu de sistema mostra num dos menus de softkeys a lista de canais disponíveis.
Pressionando a softkey correspondente se vai acessar ao menu desejado.

O outro menu de softkeys poderá estar desabilitado ou então mostrar uma das seguintes
opções:
• O menu mostra as diferentes páginas ou telas do modo de trabalho ativo.
• O menu mostra os componentes ou modos de operação do CNC.

Dependendo de como esteja configurado o menu do sistema, este vai ser desabilitado em
uma das seguintes maneiras.
• O menu se desabilita ao pressionar a tecla escape, a tecla de menu anterior, ao
selecionar uma opção do mesmo ou ao mudar o componente ativo.
• O menu de softkeys permanece até que se volte a pressionar a tecla de mudança.

CNC 8070

(REF: 1304)

·84·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

5.3 Janela de sincronização de canais

A janela de sincronização de canais está disponível em todos os modos de trabalho. Esta


janela pode ser desdobrada mediante a combinação de teclas [ALT]+[S]. A sincronização
se realiza com base a marcas nos programas. Na janela se mostra para cada canal se este
está esperando marcas de sincronização e o estado dessas marcas no canal que as origina.

A janela mostra mediante um led de diferentes cores o estado das marcas de sincronização
de cada canal. À esquerda se situam os canais que esperam as marcas e na parte superior
os canais que as originam.

Led. Significado. 5.
Branco O canal não está esperando nenhuma marca de sincronização.

Janela de sincronização de canais


MANIPULAÇÃO E INTERFACE.
Verde O canal está esperando uma marca de sincronização.
A marca está ativa (está a ·1·) no canal que as origina.

Vermelho O canal está esperando uma marca de sincronização.


A marca não está ativa (está a ·0·) no canal que as origina.

O canal 1 (CH1) espera marca de sincronização do


resto de canais. As marcas dos canais 2 e 4 estão
ativas. A marca do canal 3 não está ativa.

O canal 2 não espera nenhuma marca de


sincronização.

(No gráfico adjunto, os leds brancos se identificam com a letra


-W-, os verdes com a letra -G- e os vermelhos com a letra -R-).

CNC 8070

(REF: 1304)

·85·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

5.4 Tabelas de usuário.

Algumas tabelas se visualizam por canal; isto é, exibem os dados do canal ativo. Nestas
tabelas se dispõe de uma softkey para poder visualizar a mesma tabela em cada um dos
canais.

Tabela de origens e de garras.

5. As tabelas são comuns a todo o sistema. Cada deslocamento contém todos os eixos do
sistema; entretanto, em cada canal só se mostram os deslocamentos dos seus eixos. Por
meio da correspondente softkey vertical podemos visualizar os eixos do resto de canais.
MANIPULAÇÃO E INTERFACE.
Tabelas de usuário.

Quando se aplica um deslocamento desde um canal, este só se aplica aos eixos que nesse
momento formem parte do canal.

Tabelas de parâmetros aritméticos.

Parâmetros aritméticos globais.

Existe uma tabela para cada canal; por default, o CNC mostra a tabela do canal ativo. Por
meio da correspondente softkey vertical é possível visualizar a tabela do resto de canais.

Parâmetros aritméticos locais.

Existem sete tabelas para cada canal; por default, o CNC mostra as tabelas do canal ativo.
Por meio da correspondente softkey vertical é possível visualizar a tabela do resto de canais.

Parâmetros aritméticos comuns.

A tabela é única para todo o sistema.

CNC 8070

(REF: 1304)

·86·
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA
COM CANAIS.

6
Neste manual só se mostram as funções de programação que estão diretamente
relacionadas com a versão multicanal. O resto de funções, que são igualmente válidas tanto
num CNC multicanal como num monocanal, se encontram explicadas no manual de
programação.
• Executa um programa no canal indicado.
Desde o modo automático cada canal pode executar o seu próprio programa. Desde um
programa de usinagem ou desde o modo MDI/MDA se poderá ordenar a execução de
um programa num canal determinado. No momento de selecionar o programa a executar
se poderá indicar a situação do mesmo.
• Execução de um bloco no canal indicado.
Desde um programa de usinagem ou MDI se poderá ordenar a execução de um bloco
num canal determinado.
• Intercâmbio de eixos.
Inicialmente cada canal tem atribuídos uns eixos conforme o definido nos parâmetros
de máquina. Durante a execução de um programa um canal poderá ceder os seus eixos,
solicitar novos eixos ou ordenar os existentes.
• Intercâmbio de eixos-árvore.
Inicialmente cada canal tem atribuídos uns eixos-árvore conforme o definido nos
parâmetros de máquina. Durante a execução de um programa um canal poderá ceder
os seus eixos-árvore ou solicitar novos eixos-árvore.
• Comunicação e sincronização.
Estas funções englobam temas como o intercâmbio de eixos ou eixos-árvore,
sincronização de canais, etc.

CNC 8070

(REF: 1304)

·87·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

6.1 Executa um programa no canal indicado.

A instrução #EXEC permite, desde um programa em execução, iniciar a execução de um


segundo programa em outro canal. A execução do programa começa no canal indicado em
paralelo com o seguinte bloco à instrução #EXEC. Se o canal no qual se trata de executar
o programa está ocupado, o CNC espera a que finalize a operação em andamento.

Canal ·1· Canal ·2·

%PRG1

6. G00 X0 Y0 Z20
G01 G90 X23 F100
G81 Z5 I-20
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
Executa um programa no canal indicado.

#EXEC ["PRG2.NC", 2]
G91 Y15 NR4
G80 Começo da execução.
G90 Z20 %PRG2
M30 ···
M30

Formato de programação.
O formato de programação é o seguinte: Entre colchetes angulares se indicam os
parâmetros opcionais.
#EXEC ["{prg}"<,{channel}>]
{prg} Colocação do programa de usinagem.
{channel} Opcional. Canal no qual se deseja executar o bloco.

#EXEC ["PRG1.NC",2]
(Executa no canal ·2· o programa especificado)
#EXEC ["MYPRG.NC"]
(Executa o programa como uma sub-rotina)
#EXEC ["C:\CNC8070\USERS\PRG\EXAMPLE.NC",3]
(Executa no canal ·3· o programa especificado)

Colocação (path) do programa.

O programa a executar pode ser definido escrevendo o path completo ou sem ele. Quando
se indica o path completo, o CNC somente busca o programa na pasta indicada. Se não
se indicou o path, o CNC busca o programa nas seguintes pastas e na ordem seguinte.
1 Diretório selecionado mediante a instrução #PATH.
2 Diretório do programa que executa a instrução #EXEC.
3 Diretório definido pelo parâmetro de máquina SUBPATH.

Canal no qual se deseja executar o bloco.

A programação do canal é opcional. Se não se indica o canal ou este coincide com o canal
no qual se executa a instrução #EXEC, o segundo programa se executará como uma sub-
rotina. Neste caso as funções M02 e M30 efetuarão todas as ações associadas (qualquer
iniciação, envio ao PLC, etc.) exceto a de finalizar o programa. Depois de executar a função
CNC 8070 M02 ou M30 se continua com a execução dos blocos programados após a instrução #EXEC.

Considerações.
Um programa que contém a instrução #EXEC se pode executar, simular, realizar uma análise
(REF: 1304) sintática ou realizar uma busca de bloco. Em todos os casos, os programas chamados por
meio da instrução #EXEC se executam nas mesmas condições que o programa original.

·88·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

6.2 Executa um bloco no canal indicado.

A instrução #EXBLK permite, desde um programa em execução ou desde MDI, executar


um bloco em outro canal.

Se o canal no qual se trata de executar o bloco está ocupado, o CNC espera a que finalize
a operação em andamento. Depois da execução do bloco, o canal volta ao modo de trabalho
no que se encontrava.

Formato de programação. 6.
O formato de programação é o seguinte: Entre colchetes angulares se indicam os

Executa um bloco no canal indicado.


PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
parâmetros opcionais.
#EXBLK [{block}<,{channel}>]
{block} Bloco a executar.
{channel} Opcional. Canal no qual se deseja executar o bloco.

#EXBLK [G01 X100 F550, 2]


(O bloco se executa no canal ·2·)
#EXBLK [T1 M6]
(O bloco se executa no canal atual)

Canal no qual se deseja executar o bloco.

A programação do canal é opcional. Se não se indica o canal e a instrução se executa desde


programa, o bloco se executa no próprio canal . Se a instrução se executa desde MDI e não
se indica o canal, o bloco se executa no canal ativo.

CNC 8070

(REF: 1304)

·89·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

6.3 Intercâmbio de eixos.

Inicialmente cada canal tem atribuídos uns eixos conforme o definido nos parâmetros de
máquina. Durante a execução de um programa, o CNC pode mudar os eixos do canal ou
simplesmente modificar a configuração de um canal alterando a posição dos seus eixos ou
eliminando algum deles.

Nem todos os eixos podem mudar de canal ou modificar a sua posição dentro de um canal.
O parâmetro AXISEXCH estabelece se o eixo tem licença para trocar de canal, e em caso
afirmativo, se a troca é temporária ou permanente; isto é, se a troca se mantém ao reiniciar

6. o programa de usinagem, depois de um reset ou depois de reiniciar o CNC. Ver


"2.1.3 Permitir mudar eixos e eixos-árvore de canal." na página 40.
Intercâmbio de eixos.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.

A configuração original (a definida nos parâmetros de máquina) de um canal no qual foram


feitas mudanças permanentes, se pode recuperar validando os parâmetros de máquina ou
então desfazendo as mudanças, por exemplo com um programa de usinagem. É necessário
considerar que ao validar os parâmetros de máquina se restabelece a configuração de todos
os canais.

O CNC também recuperará a configuração original de um canal (a definida nos parâmetros de


máquina) se for causado um erro de checksum no arranque.

Comandos para modificar a configuração de eixos desde um


programa.
As seguintes instruções permitem modificar a configuração de um canal.

Instrução. Significado.
#SET AX Estabelecer uma nova configuração de eixos.

#CALL AX Acrescentar um eixo à configuração do canal.

#FREE AX Eliminar um eixo da configuração do canal.


#RENAME AX Dar novo nome aos eixos de um canal.

Quando se muda a configuração de eixos se anula a origem polar, a rotação de


coordenadas, o espelhamento e o fator escala ativo.

CNC 8070

(REF: 1304)

·90·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

6.3.1 Estabelecer uma nova configuração de eixos.

A instrução #SET AX permite definir uma nova configuração de eixos no canal ou também
se pode utilizar para mudança a ordem dos eixos existentes no canal. Esta instrução é
equivalente a programar #FREE AX de todos os eixos e a seguir #CALL AX dos novos eixos.

Quando se define uma nova configuração, o CNC atua da seguinte maneira.


• Os eixos que existiam no canal e que não se programam na instrução, ficam livres. O
CNC os elimina da configuração do canal e não os atribui a outro canal.
• O CNC acrescenta à configuração os novos eixos sempre que estejam libres. Se algum
eixo se encontra em outro canal, o canal que solicita o eixo espera que este fique livre.
• Se algum dos eixos já existia na configuração, o CNC coloca-o na sua nova posição.
6.

Intercâmbio de eixos.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
Quando se define uma nova configuração, os eixos se colocam no canal na mesma ordem
em que foram programados na instrução. Opcionalmente se poderá aplicar aos eixos
definidos um ou vários offsets.

Programação.
No momento de programar esta instrução, tem que ser definida a nova configuração de eixos
do canal. Os eixos se colocam no canal, na ordem em que foram programados na instrução.
Opcionalmente se poderá aplicar aos eixos definidos um ou vários offsets.

Formato de programação.
O formato de programação é o seguinte; entre chaves se mostram os parâmetros a definir
e entre colchetes angulares se indicam os parâmetros opcionais.
#SET AX [{xn|0}<,{xn|0}>] <{offset}>
{xn|0} Nome do eixo que forma parte da nova configuração; com valor ·0·, posição
sem eixo.
{offset} Opcional. Um ou vários offsets a aplicar aos eixos.

Y 0.000 #SET AX [X,Y,Z]

Y 0.000
Z 0.000

Y 0.000 #SET AX [Y,0,0,Z,A]

? *****.***
? *****.***
Z 0.000
A 0.000
Definição dos offsets.

Quando se define uma nova configuração, se pode aplicar aos eixos um ou vários offsets. CNC 8070
Se ao definir uma nova configuração somente se realiza um intercâmbio na ordem dos eixos
no canal, os offset não serão levados em consideração.

(REF: 1304)

·91·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

Os offsets que se podem aplicar aos eixos se identificam por meio dos seguintes comandos.
Para aplicar vários offsets, programar os comandos correspondentes separados por um
espaço em branco.

Comando. Significado.

ALL Incluir todos os offsets.

LOCOF Incluir o offset da busca de referência.

FIXOF Incluir o offset de fixação.

6. ORGOF

MEASOF
Incluir o offset de origem.

Incluir o offset da medição.

MANOF Incluir o offset das operações manuais.


Intercâmbio de eixos.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.

#SET AX [X,Y,Z] ALL


#SET AX [X,Y,V1,0,A] ORGOF FIXOF

CNC 8070

(REF: 1304)

·92·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

6.3.2 Acrescentar um eixo à configuração do canal.

A instrução #CALL AX permite acrescentar um ou vários eixos ao canal, com a possibilidade


de definir a posição na qual se quer colocar dentro do canal. Quando se acrescentam novos
eixos ao canal, o CNC atua da seguinte maneira.
• O CNC acrescenta à configuração os novos eixos sempre que estejam libres. Se algum
eixo se encontra em outro canal, o canal que solicita o eixo espera que este fique livre.
• Se o eixo já existe na configuração, o CNC coloca-o na nova posição.

Quando se acrescenta um eixo ao canal sem definir a sua posição, o CNC o coloca ao final
do canal. Opcionalmente se poderá aplicar aos eixos definidos um ou vários offsets. 6.

Intercâmbio de eixos.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
Programação.
No momento de programar esta instrução, têm que ser definidos os eixos a acrescentar ao
canal e a posição na qual se quer colocar dentro do canal. Opcionalmente se poderá aplicar
aos eixos definidos um ou vários offsets.

Formato de programação.

O formato de programação é o seguinte; entre chaves se mostram os parâmetros a definir


e entre colchetes angulares se indicam os parâmetros opcionais.
#CALL AX [{xn},<{pos}><,{xn},{pos}>] <{offset}>
{xn} Nome do eixo.
{pos} Opcional. Posição do eixo no canal.
{offset} Opcional. Um ou vários offsets a aplicar aos eixos.

Y 0.000 #SET AX [Y,0,0,Z]

Configuração inicial do canal.


? *****.***
? *****.***
Z 0.000

Y 0.000 #CALL AX [A]

Acrescentar o eixo A ao canal.


? *****.***
? *****.***
Z 0.000
A 0.000

Y 0.000 #CALL AX [X,2,W,3]

Acrescentar o eixo X na posição ·2· e o eixo W na


X 0.000 posição ·3·.

W 0.000 CNC 8070


Z 0.000
A 0.000
(REF: 1304)

·93·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

Definição dos offsets.

Quando se acrescenta um eixo à configuração do canal, se pode aplicar ao eixo um ou vários


offsets. Os offsets que se podem aplicar aos eixos se identificam por meio dos seguintes
comandos. Para aplicar vários offsets, programar os comandos correspondentes separados
por um espaço em branco.

Comando. Significado.

ALL Incluir todos os offsets.

LOCOF Incluir o offset da busca de referência.

6. FIXOF

ORGOF
Incluir o offset de fixação.

Incluir o offset de origem.


Intercâmbio de eixos.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.

MEASOF Incluir o offset da medição.

MANOF Incluir o offset das operações manuais.

#CALL AX [X] ALL


#CALL AX [V1,4,Y] ORGOF FIXOF

CNC 8070

(REF: 1304)

·94·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

6.3.3 Eliminar um eixo da configuração do canal.

A instrução #FREE AX permite eliminar um ou vários eixos do canal. Depois de retirar um


eixo, a posição fica desocupada, porém não se altera a ordem dos eixos que continuam no
canal.

Programação.
No momento de programar esta instrução, têm que ser definidos os eixos que se deseja
eliminar da configuração. O comando ALL permite eliminar todos os eixos do canal. 6.
Formato de programação.

Intercâmbio de eixos.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
O formato de programação é o seguinte; entre chaves se mostram os parâmetros a definir
e entre colchetes angulares se indicam os parâmetros opcionais.
#FREE AX ALL
#FREE AX [{xn}<,{xn}>]
{xn} Nome do eixo.
ALL Comando para eliminar todos os eixos do canal.

X 0.000 #SET AX [X,U,Z,A]

Configuração inicial do canal.


U 0.000
Z 0.000
A 0.000

X 0.000 #FREE AX [U]

Eliminar o eixo U do canal.


? *****.***
Z 0.000
A 0.000
#FREE AX ALL

Elimina todos os eixos do canal.

CNC 8070

(REF: 1304)

·95·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

6.3.4 Dar novo nome aos eixos de um canal.

A instrução #RENAME AX permite dar novo nome a um ou a vários eixos do canal. Para
cada par de eixos programado, o primeiro eixo adquire o nome do segundo; se o segundo
eixo está presente na configuração, adquire o nome do primeiro.

Programação.

6. No momento de programar esta instrução, é necessário definir um ou vários pares de eixos.

Formato de programação.
Intercâmbio de eixos.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.

O formato de programação é o seguinte; entre chaves se mostram os parâmetros a definir


e entre colchetes angulares se indicam os parâmetros opcionais.
#RENAME AX [{xn1},{xn2}] <[{xn1},{xn2}]>
{xn1} Eixo ao qual se quer mudar o nome.
{xn2} Novo nome do eixo.

X 0.000 #SET AX [X,U,Z,A]

Configuração inicial do canal.


U 0.000
Z 0.000
A 0.000

X 0.000 #RENAME AX [U,W1]

Dar novo nome ao eixo U como ao W1.


W1 0.000
Z 0.000
A 0.000

X 0.000 #RENAME AX [Z,A]

Dar novo nome ao eixo Z como ao A. Como o eixo A


W1 0.000 existe na configuração, passa a chamar-se Z.

A 0.000
Z 0.000

Considerações.
O parâmetro máquina RENAMECANCEL indica se o CNC mantém ou cancela o nome dos
eixos e eixos-árvore depois de executar M02 ou M30, depois de um reset ou no começo
de um novo programa peça no mesmo canal.

CNC 8070 Depois de apagado ou acendido do CNC, os eixos e árvores sempre mantêm o novo nome,
exceto depois dum erro de checksum ou a validação dos parâmetros máquina que
requeiram recuperar a configuração original dos canais, eixos ou eixos-árvore. Em ambos
os casos, os nomes originais dos eixos e árvores serão recuperados.

Quando um canal libera um eixo (Instruções #SET ou #FREE), este sempre recupera o seu
nome original.
(REF: 1304)
Mesmo que o #RENAME seja mantido (parâmetro RENAMECANCEL), o CNC o anula se
depois de um reset ou inicio de um novo programa, o canal recupera um eixo com o mesmo
nome. Isto passa se o #RENAME utiliza o nome de um eixo cujo tipo de licença de mudança
de canal é temporária ou não_intercâmbio (parâmetro AXISEXCH), que não está no canal
nesse momento.

·96·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

Acesso às variáveis de um eixo de novo nome.

Depois de mudar o nome a um eixo, para acessar às suas variáveis desde o programa de
usinagem ou MDI é necessário utilizar o novo nome do eixo-árvore. O acesso às variáveis
desde o PLC ou uma interface não muda; se mantém o nome original do eixo.

6.

Intercâmbio de eixos.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.

CNC 8070

(REF: 1304)

·97·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

6.3.5 Anular a mudança de nome dos eixos.

A sentença #RENAME AX OFF permite anular a mudança de nome dos eixos indicados,
independentemente do indicado no parâmetro RENAMECANCEL.

Programação.
Na hora de programar esta sentença, devem-se definir os eixos renomeados a anular; se

6. nenhum eixo for definido, a mudança de nome de todos os eixos do canal será anulada.

Formato de programação.
Intercâmbio de eixos.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.

O formato de programação é o seguinte; entre chaves se mostram os parâmetros a definir.


#RENAME AX OFF [{Xn}, {Xn}, ...]
{xn} Eixo de novo nome.

#RENAME AX OFF [X]


(Cancelar a mudança de nome do eixo X).
#RENAME AX OFF
(Cancelar a mudança de nome de todos os eixos).

CNC 8070

(REF: 1304)

·98·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

6.3.6 Variáveis associadas à configuração de eixos do canal.

(V.)[ch].G.AXIS
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor da preparação de blocos.
Variável Report (para uso desde os scripts).

Número de eixos do canal.

Sintaxe.
·ch· Número de canal. 6.

Intercâmbio de eixos.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
V.[2].G.AXIS Canal ·2·.

(V.)[ch].G.NAXIS
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor da preparação de blocos.
Variável Report (para uso desde os scripts).

Número de eixos do canal contando os espaços vazios de eixos cedidos.

Sintaxe.
·ch· Número de canal.

V.[2].G.NAXIS Canal ·2·.

(V.)[ch].A.ACTCH.xn
(V.)[ch].A.ACTCH.sn
(V.)[ch].SP.ACTCH.sn

Canal atual do eixo ou eixo-árvore.

Sintaxe.
·ch· Número de canal.
·xn· Nome, número lógico ou índice do eixo.
·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.

V.A.ACTCH.Z Eixo Z.
V.A.ACTCH.S Eixo-árvore S.
V.SP.ACTCH.S Eixo-árvore S.
V.SP.ACTCH Eixo-árvore master.
V.A.ACTCH.4 Eixo ou eixo-árvore com número lógico ·4·.
V.[2].A.ACTCH.1 Eixo com índice ·1· no canal ·2·.
V.SP.ACTCH.2 Eixo-árvore com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.ACTCH.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.

Observações.

Esta variável devolve o valor de execução ou preparação da seguinte maneira. Se o eixo


ou eixo-árvore pertence ao canal que pede a variável, esta devolve o valor de preparação;
se o eixo ou eixo-árvore pertencem a um canal diferente, a variável devolve o valor de CNC 8070
execução e detém a preparação dos blocos.

Valores especiais devolvidos.

Esta variável devolve um dos seguintes valores.

Valor. Significado. (REF: 1304)

0 O eixo ou eixo-árvore não pode estar em nenhum canal.

1-4 Número de canal.

·99·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

6.4 Intercâmbio de eixos-árvore.

Inicialmente cada canal tem atribuídos uns eixos-árvore conforme o definido nos
parâmetros de máquina. Durante a execução de um programa, o CNC pode mudar os eixos-
árvore do canal ou simplesmente modificar a configuração de um canal alterando a posição
dos seus eixos-árvore ou eliminando algum deles.

Nem todos os eixos-árvore podem mudar de canal ou modificar a sua posição dentro de
um canal. O parâmetro AXISEXCH estabelece se o eixo-árvore tem licença para mudar de
canal, e em caso afirmativo, se a mudança é temporária ou permanente; isto é, se a

6. mudança se mantém ao reiniciar o programa de usinagem, depois de um reset ou depois


de reiniciar o CNC. Ver "2.1.3 Permitir mudar eixos e eixos-árvore de canal." na página 40.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
Intercâmbio de eixos-árvore.

A configuração original (a definida nos parâmetros de máquina) de um canal no qual foram


feitas mudanças permanentes, se pode recuperar validando os parâmetros de máquina ou
então desfazendo as mudanças, por exemplo com um programa de usinagem. É necessário
considerar que ao validar os parâmetros de máquina se restabelece a configuração de todos
os canais.

O CNC também recuperará a configuração original de um canal (a definida nos parâmetros de


máquina) se for causado um erro de checksum no arranque.

Comandos para modificar a configuração de eixos-árvore


desde um programa.
As seguintes instruções permitem modificar a configuração de um canal.

Instrução. Significado.
#SET SP Estabelecer uma nova configuração de eixos-árvore.

#CALL SP Acrescentar um eixo-árvore à configuração do canal.

#FREE SP Eliminar um eixo-árvore da configuração do canal.


#RENAME SP Dar novo nome aos eixos-árvore de um canal.

Modificar a configuração de eixos-árvore de um canal requer mudar qual é o eixo-árvore


master do canal. Ver "7.1 O eixo-árvore principal do canal." na página 114.

CNC 8070

(REF: 1304)

·100·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

6.4.1 Estabelecer uma nova configuração de eixos-árvore.

A instrução #SET SP permite definir uma nova configuração de eixos-árvore no canal . Esta
instrução é equivalente a programar #FREE SP de todos os eixos-árvore e a seguir
#CALL SP dos novos eixos-árvore.

Quando se define uma nova configuração, o CNC atua da seguinte maneira.


• Os eixos-árvore que existiam no canal e que não se programam na instrução, ficam
livres. O CNC os elimina da configuração do canal e não os atribui a outro canal.
• O CNC acrescenta à configuração os novos eixos-árvore sempre que estejam livres. Se
algum eixo-árvore se encontra em outro canal, o canal que pede o eixo-árvore espera
que este fique livre.
6.

PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.


Intercâmbio de eixos-árvore.
Quando se define uma nova configuração, a ordem na qual se definem os eixos-árvore na
instrução não é relevante. A posição dos eixos-árvore no canal também não é relevante.

Programação.
No momento de programar esta instrução, tem que ser definida a nova configuração de
eixos-árvore do canal.

Formato de programação.

O formato de programação é o seguinte; entre chaves se mostram os parâmetros a definir


e entre colchetes angulares se indicam os parâmetros opcionais.
#SET SP [{sn}<,{sn}>]
{sn} Nome do eixo-árvore que forma parte da nova configuração.

#SET SP [S]
(Configuração de um eixo-árvore)
#SET SP [S1,S2]
(Configuração de dois eixos-árvore)

CNC 8070

(REF: 1304)

·101·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

6.4.2 Acrescentar um eixo-árvore à configuração.

A instrução #CALL SP permite acrescentar um ou vários eixos-árvore ao canal. O CNC


acrescenta à configuração os novos eixos-árvore sempre que estejam livres. Se algum eixo-
árvore se encontra em outro canal, o canal que pede o eixo-árvore espera que este fique
livre.

A posição dos eixos-árvore no canal não é relevante.

6. Programação.
No momento de programar esta instrução, têm que ser definidos os eixos a acrescentar ao
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
Intercâmbio de eixos-árvore.

canal e a posição na qual se quer colocar dentro do canal. Opcionalmente se poderá aplicar
aos eixos definidos um ou vários offsets.

Formato de programação.

O formato de programação é o seguinte; entre chaves se mostram os parâmetros a definir


e entre colchetes angulares se indicam os parâmetros opcionais.
#CALL SP [{sn}<,{sn}>]
{sn} Nome do eixo-árvore.

#CALL SP [S]
(Añade el cabezal S a la configuración.)
#CALL SP [S1,S2]
(Añade los cabezales S1 y S2 a la configuración.)

CNC 8070

(REF: 1304)

·102·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

6.4.3 Eliminar um eixo-árvore da configuração.

A instrução #FREE SP permite eliminar um ou vários eixos-árvore do canal. O CNC os


elimina da configuração do canal e não os atribui a outro canal.

Programação.
No momento de programar esta instrução, têm que ser definidos os eixos-árvore que se
deseja eliminar da configuração. O comando ALL permite eliminar todos os eixos-árvore do
canal. 6.
Formato de programação.

PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.


Intercâmbio de eixos-árvore.
O formato de programação é o seguinte; entre chaves se mostram os parâmetros a definir
e entre colchetes angulares se indicam os parâmetros opcionais.
#FREE AX ALL
#FREE AX [{sn}<,{sn}>]
{sn} Nome do eixo-árvore.
ALL Comando para eliminar todos os eixos-árvore do canal.

#FREE SP [S]
(Elimina o eixo-árvore S da configuração)
#FREE SP [S1,S4]
(Elimina os eixos-árvore S1 y S4 da configuração)
#FREE SP ALL
(Elimina todos os eixos-árvore da configuração)

CNC 8070

(REF: 1304)

·103·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

6.4.4 Dar novo nome aos eixos-árvore de um canal.

A instrução #RENAME SP permite dar novo nome um ou vários eixos-árvore do canal. Para
cada par de canais programado, o primeiro eixo-árvore adquire o nome do segundo; se o
segundo eixo-árvore está presente na configuração, adquire o nome do primeiro.

A mudança de nome dos eixos-árvore só se mantém durante a execução do programa; no


início do programa seguinte, se recuperam os nomes originais.

6. Programação.
No momento de programar esta instrução, é necessário definir um ou vários pares de eixos-
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
Intercâmbio de eixos-árvore.

árvore.

Formato de programação.

O formato de programação é o seguinte; entre chaves se mostram os parâmetros a definir


e entre colchetes angulares se indicam os parâmetros opcionais.
#RENAME SP [{sn1},{sn2}] <[{sn1},{sn2}]>
{sn1} Eixo-árvore ao qual se quer mudar o nome.
{sn2} Novo nome do eixo-árvore.

#RENAME SP [S,S1]
(Renombrar el cabezal S como S1.)
#RENAME SP [S1,S2][S3,S]
(Renombrar el cabezal S1 como S2 y el cabezal S3 como S.)

Considerações.
O parâmetro máquina RENAMECANCEL indica se o CNC mantém ou cancela o nome dos
eixos e eixos-árvore depois de executar M02 ou M30, depois de um reset ou no começo
de um novo programa peça no mesmo canal.

Depois de apagado ou acendido do CNC, os eixos e árvores sempre mantêm o novo nome,
exceto depois dum erro de checksum ou a validação dos parâmetros máquina que
requeiram recuperar a configuração original dos canais, eixos ou eixos-árvore. Em ambos
os casos, os nomes originais dos eixos e árvores serão recuperados.

Quando um canal libera um eixo-árvore (Instruções #SET ou #FREE), este sempre recupera
o seu nome original.

Mesmo que o #RENAME seja mantido (parâmetro RENAMECANCEL), o CNC o anula se


depois de um reset ou inicio de um novo programa, o canal recupera um eixo-árvore com
o mesmo nome. Isto passa se o #RENAME utiliza o nome de um eixo-árvore cujo tipo de
licença de mudança de canal é temporária ou não_intercâmbio (parâmetro AXISEXCH),
que não está no canal nesse momento.

CNC 8070

(REF: 1304)

·104·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

6.4.5 Anular a mudança de nome dos cabeçotes.

A sentença #RENAME SP OFF permite anular a mudança de nome dos cabeçotes


indicados, independentemente do indicado no parâmetro RENAMECANCEL.

Programação.
Na hora de programar esta sentença, devem-se definir os cabeçotes renomeados a anular;
se nenhum cabeçote for definido, a mudança de nome de todos os cabeçotes do canal será
anulada. 6.
Formato de programação.

PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.


Intercâmbio de eixos-árvore.
O formato de programação é o seguinte; entre chaves se mostram os parâmetros a definir.
#RENAME SP OFF [{Sn}, {Sn}, ...]
{Sn} Eixo-árvore de novo nome.

#RENAME SP OFF [S3]


(Cancelar a mudança de nome do eixo-árvore S3).
#RENAME SP OFF
(Cancelar a mudança de nome de todos os eixos-árvore).

CNC 8070

(REF: 1304)

·105·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

6.4.6 Variáveis associadas à configuração de eixos-árvore do canal.

(V.)[ch].G.NSPDL
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor da preparação de blocos.
Variável Report (para uso desde os scripts).

Número de eixos-árvore do canal.

6. Sintaxe.
·ch· Número de canal.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
Intercâmbio de eixos-árvore.

V.[2].G.NSPDL Canal ·2·.

(V.)[ch].G.MASTERSP
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor da preparação de blocos.

Número lógico do eixo-árvore principal no canal.

Sintaxe.
·ch· Número de canal.

V.[2].G.MASTERSP Canal ·2·.

(V.)[ch].A.ACTCH.xn
(V.)[ch].A.ACTCH.sn
(V.)[ch].SP.ACTCH.sn
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
Variável válida para eixos rotativos, lineares e eixos-árvore.
A variável devolve o valor de execução ou preparação, dependendo do eixo ou eixo-árvore.

Canal atual do eixo ou eixo-árvore.

Sintaxe.
·ch· Número de canal.
·xn· Nome, número lógico ou índice do eixo.
·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.

V.A.ACTCH.Z Eixo Z.
V.A.ACTCH.S Eixo-árvore S.
V.SP.ACTCH.S Eixo-árvore S.
V.SP.ACTCH Eixo-árvore master.
V.A.ACTCH.4 Eixo ou eixo-árvore com número lógico ·4·.
V.[2].A.ACTCH.1 Eixo com índice ·1· no canal ·2·.
V.SP.ACTCH.2 Eixo-árvore com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.ACTCH.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.

Observações.

CNC 8070 Esta variável devolve o valor de execução ou preparação da seguinte maneira. Se o eixo
ou eixo-árvore pertence ao canal que pede a variável, esta devolve o valor de preparação;
se o eixo ou eixo-árvore pertencem a um canal diferente, a variável devolve o valor de
execução e detém a preparação dos blocos.

Valores especiais devolvidos.


(REF: 1304)
Esta variável devolve um dos seguintes valores.

Valor. Significado.

0 O eixo ou eixo-árvore não pode estar em nenhum canal.

1-4 Número de canal.

·106·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

6.5 Comunicação e sincronização.

Cada canal pode executar o seu próprio programa de usinagem de forma independente e
em paralelo ao resto de canais, porém também pode comunicar-se com eles para compartir
informação ou sincronizar-se em determinados pontos. A comunicação entre canais se
realiza baseando-se numa série de marcas que se monitoram desde os programas de
usinagem de cada canal. Estas marcas estabelecem se o canal está à espera de ser
sincronizado, se é possível sincronizar, etc.

Possuímos dois métodos diferentes de sincronização, cada um dos quais oferece uma
solução diferente. As marcas de sincronização de ambos os métodos são independentes
entre si; as marcas de cada método não afetam nem se vêm afetadas pelas do outro. 6.

Comunicação e sincronização.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
Sincronização de canais com interrupção da Sincronização de canais sem interrupção da
execução de todos os canais implicados. execução de todos os canais envolvidos.

#MEET #SIGNAL - #WAIT - #CLEAR

O CNC detém a execução em todos os canais O CNC não detém a execução em todos os
para realizar a sincronização. canais para realizar a sincronização.

As marcas se inicializam depois de executar-se As marcas não se inicializam depois de executar-


M02 ou M30, depois de um reset e ao fazer a se M02 ou M30, depois de um reset e ao fazer a
ligação. ligação.

Sincronização de canais com interrupção da execução de todos os canais


implicados. Instrução #MEET.

A instrução #MEET oferece o método mais simples de sincronização. Esta instrução ativa
uma marca no canal próprio e põe o canal em espera até que a mesma marca esteja ativa
nos canais indicados. Este método detém a execução em todos os canais implicados para
realizar a sincronização.

O conjunto de marcas que se utilizam se inicializam depois de executar-se M02 ou M30,


depois de um reset e no ato da ligação.

Sincronização de canais sem interrupção da execução de todos os canais envolvidos.


Instruções #SIGNAL - #WAIT - #CLEAR.

As instruções #SIGNAL, #WAIT e #CLEAR são um método um tanto mais complexo que
o anterior, porém mais versátil. A instrução #SIGNAL ativa as marcas no canal próprio e a
instrução #WAIT põe o canal em espera até que a marca indicada esteja ativa no canal
indicado. Este método não requer parar a execução em todos os canais para realizar a
sincronização.

O conjunto de marcas que se utilizam se mantêm depois de executar-se M02 ou M30, depois
de um reset e no ato da ligação.

Outros modos de sincronizar canais.


Os parâmetros aritméticos comuns também podem ser utilizados para a comunicação e
sincronização de canais. Por meio da escrita desde um canal e posterior leitura desde outro
de um determinado valor, podemos estabelecer a condição para seguir a execução de um
programa.

O acesso desde um canal às variáveis de outro canal também serve como via de
comunicação.

O intercâmbio de eixos entre canais também permite sincronizar processos, já que o canal
não pode agarrar um eixo até que não tenha sido cedido por outro. CNC 8070

(REF: 1304)

·107·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

6.5.1 Sincronização de canais com interrupção da execução de todos os


canais implicados.

A sincronização se programa utilizando a instrução #MEET. Esta instrução ativa uma marca
no canal próprio, interrompe a execução do programa e põe o canal em espera até que a
mesma marca esteja ativa nos canais indicados. Todos os canais detêm a execução de seus
programas para realizar a sincronização.

Cada canal dispõe de 100 marcas que se numeram de 1 a 100; não é necessário seguir
nenhuma ordem na hora de utilizar as marcas. Com esta instrução se podem sincronizar

6. todos os canais, simultaneamente.


Comunicação e sincronização.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.

Programação.
No momento de programar esta instrução, tem que ser definido o número da marca e os
canais com os quais se deseja efetuar a sincronização. Incluir em cada instrução o número
do canal próprio é irrelevante já que a marca se ativa ao executar a instrução #MEET,
entretanto , se recomenda a sua programação para facilitar a compreensão do programa.

Formato de programação.

O formato de programação é o seguinte; entre chaves se mostram os parâmetros a definir


e entre colchetes angulares se indicam os parâmetros opcionais.
#MEET [{mark},{ch}<,{ch}>]
{mark} Marca de sincronização.
{ch} Canal no qual se deve ativar a marca.

#MEET [1,3]
(El CNC sincroniza el canal en el que se ejecuta la sentencia con el canal ·3· utilizando la marca
·1·.)
#MEET [8,2,3]
(El CNC sincroniza el canal en el que se ejecuta la sentencia con los canales ·2· y ·3· utilizando
la marca ·8·.)

Como se realiza a sincronização.


Esta instrução ativa uma marca no canal próprio, detém a execução do programa e põe o
canal em espera até que a mesma marca esteja ativa nos canais indicados. Quando o último
canal implicado ativa a sua marca, todos os canais apagam a marca utilizada e reiniciam
a execução dos seus programas. Todos os canais detêm a execução de seus programas
para realizar a sincronização.

No seguinte exemplo, os canais ·1·, ·2· e ·3· esperam que a marca ·5· esteja ativa para
sincronizar a execução.

Canal ·1·. Canal ·2·. Canal ·3·.

%PRG_1 %PRG_2 %PRG_3


··· ··· ···
··· #MEET [5,1,2,3] ···
#MEET [5,1,2,3] (Ejecución interrumpida.) ···
(Ejecución interrumpida.) ···
#MEET [5,1,2,3]
(Ejecución interrumpida.)
CNC 8070 (Sincronizar la ejecución.)

(REF: 1304)

·108·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

6.5.2 Sincronização de canais sem interrupção da execução de todos os


canais envolvidos.

A instrução #WAIT interrompe a execução do programa e põe o canal em espera até que
a marca programada esteja ativa nos canais indicados. A instrução #SIGNAL ativa a marca
indicada no canal próprio sem deter a execução do programa. Os canais só detêm a
execução dos seus programas para realizar a sincronização, se é necessário.

Cada canal dispõe de 100 marcas que se numeram de 1 a 100; não é necessário seguir
nenhuma ordem na hora de utilizar as marcas. Com esta instrução se podem sincronizar
todos os canais, simultaneamente.
6.

Comunicação e sincronização.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
Programação.
No momento de programar a instrução #WAIT, tem que ser definido o número da marca e
os canais com os quais se deseja efetuar a sincronização. Para a instrução #SIGNAL só
é necessário definir o número da marca a ativar. Para a instrução #CLEAR só é necessário
definir o número da marca a apagar; se não se define nenhuma marca, o canal apaga todas
elas.

Formato de programação. Instrução #WAIT.

O formato de programação é o seguinte; entre chaves se mostram os parâmetros a definir


e entre colchetes angulares se indicam os parâmetros opcionais.
#WAIT [{mark},{ch}<,{ch}>]
{mark} Marca de sincronização.
{ch} Canal no qual se deve ativar a marca.

#WAIT [1,3]
(El CNC sincroniza el canal en el que se ejecuta la sentencia con el canal ·3· utilizando la marca
·1·.)
#WAIT [8,2,3]
(El CNC sincroniza el canal en el que se ejecuta la sentencia con los canales ·2· y ·3· utilizando
la marca ·8·.)

Formato de programação. Instrução #SIGNAL.

O formato de programação é o seguinte; entre chaves se mostram os parâmetros a definir


e entre colchetes angulares se indicam os parâmetros opcionais.
#SIGNAL [{mark}<,{mark}>]
{mark} Marca de sincronização.

#SIGNAL [1]
(El CNC activa la marca ·1· en el canal en el que se ejecuta la sentencia.)
#SIGNAL [3,6]
(El CNC activa las marcas ·3· y ·6· en el canal en el que se ejecuta la sentencia.)

Formato de programação. Instrução #CLEAR.

O formato de programação é o seguinte; entre chaves se mostram os parâmetros a definir


e entre colchetes angulares se indicam os parâmetros opcionais.
#CLEAR [{mark}<,{mark}>]
{mark} Marca de sincronização.
CNC 8070
#CLEAR [1]
(El CNC borra todas las marcas en el canal en el que se ejecuta la sentencia.)
#CLEAR [3,6]
(El CNC borra las marcas ·3· y ·6· en el canal en el que se ejecuta la sentencia.)
(REF: 1304)

·109·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

Como se realiza a sincronização.


A instrução #SIGNAL ativa a marca indicada no canal próprio sem deter a execução do
programa. Em função do estado das marcas na hora de executar a função #WAIT, o CNC
atua da seguinte forma.
• Se na hora de executar a instrução #WAIT a marca programada não está ativa, o canal
interrompe a execução do programa de usinagem e põe o canal em espera até que a
marca esteja ativa nos canais indicados. Quando a instrução #SIGNAL ative a marca,
o canal continuará com a execução do programa.

6. • Se na hora de executar a instrução #WAIT a marca programada já está ativa, o canal


não detém a execução do programa de usinagem. Neste caso não se produz uma
sincronização dos canais.
Comunicação e sincronização.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.

O canal não apaga as marcas utilizadas. Utilizar a instrução #CLEAR para apagar as
marcas.

CNC 8070

(REF: 1304)

·110·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

6.5.3 Variáveis associadas à sincronização de canais.

(V.)[ch].G.MEETST[mk]
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.

Estado da marca [mk] tipo MEET no canal [ch].

Sintaxe.
·ch·
·mk·
Número de canal.
Número da marca de sincronização.
6.

Comunicação e sincronização.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
V.[2].G.MEETST[4] Canal ·2·. Marca ·4·.

(V.)[ch].G.WAITST[mk]
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.

Estado da marca [mk] tipo WAIT no canal [ch].

Sintaxe.
·ch· Número de canal.
·mk· Número da marca de sincronização.

V.[2].G.WAITST[4] Canal ·2·. Marca ·4·.

(V.)[ch].G.MEETCH[nch]
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.

Marca de tipo MEET originada no canal [nch] que espera o canal [ch].

Sintaxe.
·ch· Número de canal.
·nch· Canal que origina a marca de sincronização.

V.[2].G.MEETCH[4] Canal ·2·. Canal ·4·.

(V.)[ch].G.WAITCH[nch]
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.

Marca de tipo WAIT originada no canal [nch] que espera o canal [ch].

Sintaxe.
·ch· Número de canal.
·nch· Canal que origina a marca de sincronização.

V.[2].G.WAITCH[4] Canal ·2·. Canal ·4·.

CNC 8070

(REF: 1304)

·111·
6.

·112·
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.

(REF: 1304)
Comunicação e sincronização.

CNC 8070
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
SISTEMA MULTI-ÁRVORE.
CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.

7
O CNC pode ter até quatro eixos-árvore repartidos entre os diferentes canais do sistema.
Um canal pode ter associado um, vários ou nenhum eixo-árvore. Desde o programa de
usinagem ou MDI/MDA se poderá indicar a qual eixo-árvore estão dirigidos os comandos;
se não se indica, os comandos se dirigem à árvore master do canal.

Cada canal só pode controlar os seus eixos-árvore; não se pode arrancar ou deter os eixos-
árvore de outro canal de uma maneira direta. De uma forma indireta, o CNC pode controlar
os eixos-árvore de outro canal mediante a instrução #EXBLK.

Sistema multi-árvore.
Quando um canal possua dois ou mais eixos-árvore, diremos que se trata de um canal com
muitos eixos-árvore. Desde o programa de usinagem ou MDI se poderá indicar a qual eixo-
árvore estão dirigidos os comandos; se não se indica, os comandos se dirigem à árvore
master do canal.

Todos os eixos-árvore do canal poderão estar em funcionamento ao mesmo tempo. Além


disso, cada um deles poderá estar num modo diferente; poderão rodar em sentidos
diferentes, estar em modo posicionamento, etc.

Eixo-árvore principal do canal.

Se conhece por eixo master o eixo-árvore principal do canal. Em geral, sempre que um canal
tenha um só eixo-árvore, este será sempre o eixo-árvore principal. Quando um canal tiver
vários eixos-árvore, o CNC escolherá o eixo-árvore master conforme o critério fixado.

CNC 8070

(REF: 1304)

·113·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

7.1 O eixo-árvore principal do canal.

Se conhece por eixo master o eixo-árvore principal do canal. É o eixo-árvore ao que se


dirigem as ordens quando não se especifica um eixo-árvore em concreto. Em geral, sempre
que um canal tenha um só eixo-árvore, este será sempre o eixo-árvore principal.

Critério do CNC para selecionar o eixo-árvore master depois de


executar M02, M30, depois de uma emergência ou reset e depois
7. de reiniciar o CNC.
A seleção do eixo-árvore master no canal depende do parâmetro máquina MASTERSPDL.
SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.
O eixo-árvore principal do canal.

Este parâmetro indica se o canal mantém o eixo-árvore master atual ou recupera o seu eixo-
árvore master original, depois de executar M02, M30, depois de uma emergência ou reset
e depois de reiniciar o CNC.

MASTERSPDL Significado.

Temporal. O canal recupera o seu eixo-árvore master original se está livre; caso contrário,
seleciona como master o primeiro eixo-árvore disponível da configuração
original.

Mantido. O canal mantém o eixo-árvore master ativo.

Quando um canal não mantém o seu eixo-árvore master, no arranque do CNC e depois de
um reset, o canal aceita como eixo-árvore master o primeiro eixo-árvore definido nos
parâmetros de máquina do canal (master original). Se este eixo-árvore se encontra parado
ou cedido a outro canal, o canal aceita como master o seguinte eixo-árvore definido nos
parâmetros de máquina e assim sucessivamente. Se não existe no canal eixos-árvore da
configuração original (a definida nos parâmetros de máquina) porque estão parados ou
cedidos, se escolhe como eixo-árvore master o primeiro da configuração atual que não
esteja parado.

Intercâmbio de eixos-árvore entre canais.

Numa situação com intercâmbio de eixos-árvore entre canais, o comportamento deste


parâmetro também depende do parâmetro AXISEXCH, o qual define se a mudança de canal
de um eixo-árvore é temporária ou permanente. Se o eixo-árvore master atual do canal é
um eixo-árvore cedido por outro canal e a sua licença de mudança de canal é temporária
(AXISEXCH=Temporário), o eixo-árvore volta ao seu canal original.

Qual é o eixo-árvore master depois de executar M30?

Quando se executa um M30 se segue o mesmo critério, mas levando em consideração que
depois de executar esta função não se desfazem os intercâmbios temporais de eixos-árvore;
se desfazem no começo do programa seguinte. Isto requer que o master original pode não
estar disponível depois de executar M30, mas sim estar disponível no início do seguinte
programa. Nesta situação, depois de um M30 o canal aceitará momentaneamente um eixo-
árvore master que mudará no início do seguinte programa.

Qual é o eixo-árvore master depois de modificar a configuração


do canal?
Se não se especifica um eixo-árvore master, depois de parar ou intercambiar eixos-árvore,
se aceita um, de acordo com o seguinte critério. Em geral, sempre que um canal tenha um
só eixo-árvore, este será sempre o eixo-árvore principal.
CNC 8070 • Se existe um único eixo-árvore em todo o sistema, sempre será o eixo-árvore master
do canal no qual se encontre.
• Se a um canal sem eixos-árvore se acrescenta um, este será o eixo-árvore master.
• Se um canal cede o seu eixo-árvore master e fica com um único eixo-árvore, este será
o seu novo eixo-árvore master.
(REF: 1304) • Se um canal com dois eixos-árvore mas sem eixo-árvore master cede um deles, o que
fica será o seu eixo-árvore master.
• Inicialmente, num canal com vários eixos-árvore, será eixo-árvore master o primeiro
eixo-árvore configurado conforme os parâmetros de máquina.

·114·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

• Se ficam dois ou mais eixos-árvore num canal e não se pode aplicar nenhuma regra das
anteriores, se segue o seguinte critério.
Se algum dos eixos-árvore é o master original, se aceita como eixo-árvore master. Se
este está parado, se escolhe o seguinte eixo-árvore da configuração original (os
definidos nos parâmetros de máquina) e assim sucessivamente.
Se no canal não existem disponíveis eixos-árvore da configuração original, se aceita
como master o primeiro eixo-árvore de sua configuração atual. Se este está parado, se
escolhe o seguinte eixo-árvore e assim sucessivamente.

Qual é o eixo-árvore master depois de parar ou mover os eixos- 7.


árvore?

SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.


O eixo-árvore principal do canal.
Se aplica o mesmo tratamento explicado, em caso de modificar a configuração do canal.

CNC 8070

(REF: 1304)

·115·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

7.1.1 Seleção manual de um eixo-árvore master

Selecionar um novo eixo-árvore master.


Sempre que um canal tenha um só eixo-árvore, esse será o seu eixo-árvore master. Quando
um canal tiver vários eixos-árvore e depois de intercambiar ou estacionar os eixos-árvore,
o CNC escolherá o eixo-árvore master conforme o critério explicado anteriormente.
Entretanto, o usuário poderá selecionar um eixo-árvore master diferente, desde o modo
MDI/MDA ou programa de usinagem mediante a instrução #MASTER.
7. Formato de programação.
SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.
O eixo-árvore principal do canal.

O formato de programação é o seguinte; entre chaves se mostram os parâmetros a definir.


#MASTER {sn}
{sn} Nome do eixo-árvore.

#MASTER S
#MASTER S2

Anulação do eixo-árvore master.


A seleção do eixo-árvore master pode ser realizada a qualquer momento. Se o eixo-árvore
master muda de canal, o canal selecionará um novo eixo-árvore master conforme o critério
explicado anteriormente.

No momento da ligação, depois de se executar M02 ou M30, e depois de uma emergência


ou reset, o CNC atua de acordo com o que tenha sido definido pelo fabricante (parâmetro
MASTERSPDL).

CNC 8070

(REF: 1304)

·116·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

7.2 Velocidade do eixo-árvore.

Num mesmo bloco podem ser programadas as velocidades de todos os eixos-árvore do


canal. Não é permitido programar a velocidade de um eixo-árvore que não se encontre no
canal.

A velocidade programada se mantém ativa enquanto não se programe outro valor. No


momento da ligação, depois de executar-se M30 ou M30 e depois de uma emergência ou
reset, os eixos-árvore aceitam velocidade ·0·.

Formato de programação.

A velocidade se representa por meio do nome do eixo-árvore seguido da velocidade


7.

SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.


Velocidade do eixo-árvore.
desejada. Para os eixos-árvore do tipo S1, S2, etc, tem que ser programado o sinal "=" entre
o nome e a velocidade; para o eixo-árvore S se pode omitir o sinal "=".

O formato de programação é o seguinte; entre chaves se mostram os parâmetros a definir.


S..S9={vel}
S..S9 Nome do eixo-árvore.
{vel} Velocidade do eixo-árvore.

S1000
S1=334
S150 S2=350

A velocidade poderá ser programada em rpm ou em m/min (pés/min), dependendo da


função G97 ou G96 ativa. As unidades por default são rpm.

Arranque e parada do eixo-árvore.


Definir uma velocidade não implica colocar em funcionamento o eixo-árvore. A colocação
em funcionamento se define mediante as seguintes funções auxiliares Ver "M03/M04/M05.
Arranque e parada do eixo-árvore." na página 125.

Função. Significado.

M03 Arranca o eixo-árvore à direita.


M04 Arrancar o eixo-árvore à esquerda.

M05 Detém a rotação do eixo-árvore.

As gamas de velocidade.
Cada eixo-árvore pode possuir até quatro gamas de velocidade diferentes. Cada gama
significa uma classe de velocidade dentro da qual o CNC pode trabalhar. A velocidade
programada deve estar dentro da gama ativa; em caso contrário, é necessário efetuar uma
troca de gama. O CNC não admite velocidades superiores à definida na última gama.

A troca de gama de velocidade pode ser automática ou manual. Quando a mudança é


manual, a gama de velocidade se seleciona mediante as funções auxiliares M41 a M44.
Quando a mudança é automática, o próprio CNC se encarrega de gerar estas funções em
função da velocidade programada. Ver "M41-M44. Troca de gama de velocidade." na página
127.

CNC 8070

(REF: 1304)

·117·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

7.3 G96/G97. Velocidade de rotação ou de corte constante.

i As seguintes funções estão orientadas a máquinas tipo torno. Para que a modalidade de velocidade
de corte constante esteja disponível, o fabricante da máquina deve ter definido um dos eixos como
–eixo frontal- (parâmetro FACEAXIS) geralmente o eixo diametral da peça. Em máquinas tipo
fresadora, o modo de trabalho habitual é com velocidade de rotação constante.

As funções associadas à programação da velocidade permitem selecionar se se deseja


trabalhar à velocidade de corte constante ou à velocidade de rotação constante. A
7. velocidade de corte constante só está disponível no eixo-árvore master do canal.

Função. Significado.
SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.
G96/G97. Velocidade de rotação ou de corte constante.

G96 Velocidade de corte constante.

G97 Velocidade de rotação constante.

Com velocidade de corte constante o CNC varia a velocidade de rotação do eixo-árvore à


medida que se desloca o eixo frontal, para manter constante a velocidade de corte entre
a ponta da ferramenta e a peça, otimizando desta maneira as condições de usinagem. Com
velocidade de rotação constante, a velocidade e rotação se mantêm constantes,
independentemente do movimento dos eixos.

G96. Velocidade de corte constante


A função G96 só afeta ao eixo-árvore master do canal. A partir do momento em que se
executa a função G96, o CNC entende que as velocidades programadas para o eixo-árvore
master do canal estão em metros/minuto (pies/minuto). A ativação deste modo de trabalho
se origina quando, ao estar ativa a função G96, se programa uma nova velocidade.

Esta função se pode programar em qualquer parte do programa, não sendo necessário que
estiver só no bloco. É recomendável programar a velocidade no mesmo bloco que a função
G96. A gama de velocidade deve ser selecionada no mesmo bloco ou num anterior.

Opção ·1·. Opção ·2·.


G96 S110 M41 M41
G96 S110

Quando se trabalha à velocidade de corte constante é aconselhável limitar por programa


a velocidade de rotação máxima que pode alcançar o eixo-árvore. Ver "G192 Limitação da
velocidade de rotação." na página 123.

G97. Velocidade de rotação constante.


A função G97 afeta a todos os eixos-árvore do canal. A partir do momento em que se executa
a função G97, o CNC entende que as velocidades programadas estão em rpm.

Esta função se pode programar em qualquer parte do programa, não sendo necessário que
estiver só no bloco. É recomendável programar a velocidade no mesmo bloco que a função
G97; se não se programa, o CNC aceita como velocidade programada aquela à que nesse
momento está rodando o eixo-árvore. A gama de velocidade se pode selecionar em
qualquer momento.

Opção ·1·. Opção ·2·. Opção ·3·.


CNC 8070 G97 S1540 M43 M43 G97 S1540
G97 S1540 M43

Propriedades da função e influência do reset, do desligamento


(REF: 1304) e da função M30.
As funções G96 e G97 são modais e incompatíveis entre si. No momento da ligação, depois
de executar-se M02 ou M30 ou depois de uma emergência ou reset, o CNC assumirá o
código G97.

·118·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

7.3.1 Variáveis associadas à velocidade do eixo-árvore.

PROGRAMAÇÃO DA VELOCIDADE.

(V.)[ch].A.SREAL.sn
(V.)[ch].SP.SREAL.sn
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.

Canal [ch]. Velocidade de rotação real do eixo-árvore.


7.

SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.


G96/G97. Velocidade de rotação ou de corte constante.
Sintaxe.
·ch· Número de canal.
·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.

V.A.SREAL.S Eixo-árvore S.
V.SP.SREAL.S Eixo-árvore S.
V.SP.SREAL Eixo-árvore master.
V.A.SREAL.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.
V.SP.SREAL.2 Eixo-árvore com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.SREAL.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.

Observações.

Esta variável considera a ultrapassagem e as acelerações e desacelerações da máquina.


Com o eixo-árvore parado devolve o valor ·0·, com o eixo-árvore em G96/G97 devolve o valor
em rpm e com o eixo-árvore em M19 devolve o valor em graus/minuto.

VELOCIDADE DO EIXO-ÁRVORE EM G97.

(V.)[ch].A.SPEED.sn
(V.)[ch].SP.SPEED.sn
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.

Canal [ch]. Velocidade ativa em G97 no eixo-árvore.

Sintaxe.
·ch· Número de canal.
·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.

V.A.SPEED.S Eixo-árvore S.
V.SP.SPEED.S Eixo-árvore S.
V.SP.SPEED Eixo-árvore master.
V.A.SPEED.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.
V.SP.SPEED.2 Eixo-árvore com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.SPEED.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.

CNC 8070

(REF: 1304)

·119·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

Observações.

A velocidade pode ser fixada por programa ou por PLC, sendo a mais prioritária a indicada
por PLC.

Velocidade definida. V.PLC.S.sn V.A.PRGS.sn V.A.SPEED.sn

Por programa; S5000. 0 5000 5000


Por PLC; não há.

Por programa; S5000. 9000 5000 9000


Por PLC; S9000.

7. Por programa; S5000.


Por PLC; S3000.
3000 5000 3000
SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.
G96/G97. Velocidade de rotação ou de corte constante.

Por programa; S5000. 0 8000 8000


Por PLC; não há.
Por MDI; S8000.

Por programa; S5000. 9000 8000 9000


Por PLC; S9000.
Por MDI; S8000.

Por programa; S5000. 3000 8000 3000


Por PLC; S3000.
Por MDI; S8000.

(V.)[ch].PLC.S.sn
Variável de leitura e escrita desde o programa; de leitura desde o PLC e do interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.

Canal [ch]. Velocidade ativa por PLC para G97.

A velocidade programada por PLC prevalece sobre a programada por programa ou MDI.
Para anular a velocidade por PLC, definir a variável com valor ·0·; o CNC aplica a velocidade
ativa por programa.

Sintaxe.
·ch· Número de canal.
·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.

V.PLC.S.S2 Eixo-árvore S2.


V.PLC.S.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.
V.[2].PLC.S.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.

(V.)[ch].A.PRGS.sn
(V.)[ch].SP.PRGS.sn
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor da preparação de blocos.

Canal [ch]. Velocidade ativa por programa para G97.

Com G97 ativa, a programação em modo MDI de uma nova velocidade, atualiza o valor desta
variável.

Sintaxe.
·ch· Número de canal.
CNC 8070
·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.

V.A.PRGS.S Eixo-árvore S.
V.SP.PRGS.S Eixo-árvore S.
V.SP.PRGS Eixo-árvore master.
(REF: 1304)
V.A.PRGS.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.
V.SP.PRGS.2 Eixo-árvore com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.PRGS.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.

·120·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

VELOCIDADE DO EIXO-ÁRVORE EM G96 (CSS).

(V.)[ch].A.CSS.sn
(V.)[ch].SP.CSS.sn
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.

Canal [ch]. Velocidade ativa em G96 no eixo-árvore.

Sintaxe.
·ch· Número de canal. 7.

SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.


G96/G97. Velocidade de rotação ou de corte constante.
·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.

V.A.CSS.S Eixo-árvore S.
V.SP.CSS.S Eixo-árvore S.
V.SP.CSS Eixo-árvore master.
V.A.CSS.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.
V.SP.CSS.2 Eixo-árvore com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.CSS.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.

Observações.

A velocidade pode ser fixada por programa ou por PLC, sendo a mais prioritária a indicada
por PLC.

Velocidade definida. V.PLC.CSS.sn V.A.PRGCSS.sn V.A.CSS.sn


Por programa; S150. 0 150 150
Por PLC; não há.
Por programa; S150. 250 150 250
Por PLC; S250.

Por programa; S150. 100 150 100


Por PLC; S100.
Por programa; S150. 0 300 300
Por PLC; não há.
Por MDI; S300.

Por programa; S150. 250 200 250


Por PLC; S250.
Por MDI; S200.

Por programa; S150. 100 200 100


Por PLC; S100.
Por MDI; S200.

(V.)[ch].PLC.CSS.sn
Variável de leitura e escrita desde o programa; de leitura desde o PLC e do interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.

Canal [ch]. Velocidade ativa por PLC para G96.

A velocidade programada por PLC prevalece sobre a programada por programa ou MDI.
Para anular a velocidade por PLC, definir a variável com valor ·0·; o CNC aplica a velocidade
ativa por programa.
CNC 8070
Sintaxe.
·ch· Número de canal.
·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.
(REF: 1304)
V.PLC.CSS.S2 Eixo-árvore S2.
V.PLC.CSS.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.
V.[2].PLC.CSS.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.

·121·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

(V.)[ch].A.PRGCSS.sn
(V.)[ch].SP.PRGCSS.sn
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor da preparação de blocos.

Canal [ch]. Velocidade ativa por programa para G96.

Com G96 ativa, a programação em modo MDI de uma nova velocidade, atualiza o valor desta
variável.

Sintaxe.

7. ·ch·
·sn·
Número de canal.
Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.
SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.
G96/G97. Velocidade de rotação ou de corte constante.

V.A.PRGCSS.S Eixo-árvore S.
V.SP.PRGCSS.S Eixo-árvore S.
V.SP.PRGCSS Eixo-árvore master.
V.A.PRGCSS.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.
V.SP.PRGCSS.2 Eixo-árvore com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.PRGCSS.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.

CNC 8070

(REF: 1304)

·122·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

7.4 G192 Limitação da velocidade de rotação.

A função G192 limita a velocidade de rotação do eixo-árvore em ambos os modos de


trabalho; G96 e G97. Esta função se considera especialmente útil quando se trabalha à
velocidade de corte constante, na usinagem de peças de grandes dimensões ou em
trabalhos de manutenção do eixo-árvore.

Se não se programa a função G192, a velocidade de rotação em cada gama será limitada
pelo seu parâmetro de máquina G00FEED da gama.

Programação do limite para a velocidade de rotação.


7.

SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.


G192 Limitação da velocidade de rotação.
Num mesmo bloco se pode programar o limite da velocidade de todos os eixos-árvore do
canal. Esta função pode ser programada com o eixo-árvore em funcionamento; neste caso,
o CNC limitará a velocidade ao novo valor programado.

A limitação da velocidade de rotação é definida programando a função G192 e a seguir a


velocidade máxima em cada um dos eixos-árvore. A velocidade se representa por meio do
nome do eixo-árvore seguido da velocidade desejada. Para os eixos-árvore do tipo S1, S2,
etc, tem que ser programado o sinal "=" entre o nome e a velocidade; para o eixo-árvore
S se pode omitir o sinal "=".

Formato de programação.
O formato de programação é o seguinte; entre chaves se mostram os parâmetros a definir.
G192 S..S9={vel}
{vel} Máxima velocidade do eixo-árvore. A velocidade se define em rpm.

G192 S1000
G192 S1=334
G192 S150 S2=350

Propriedades da função e influência do reset, do desligamento


e da função M30.
A função G192 é modal. No momento da ligação e depois de uma emergência se anula a
função G192. O comportamento da função G192 depois de executar-se M02 ou M30 e
depois de um reset depende do parâmetro de máquina SPDLSTOP.

SPDLSTOP Comportamento da função G192


Sim As funções M02, M30 e reset anulam a função G192.

Não As funções M02, M30 reset não afetam ao eixo-árvore. O CNC mantém a função
G192.

CNC 8070

(REF: 1304)

·123·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

7.4.1 Variáveis associadas ao limite da velocidade de rotação.

(V.)[ch].A.SLIMIT.sn
(V.)[ch].SP.SLIMIT.sn
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.

Canal [ch]. Limite de velocidade ativa no eixo-árvore.

7. Sintaxe.
·ch· Número de canal.
SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.
G192 Limitação da velocidade de rotação.

·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.

V.A.SLIMIT.S Eixo-árvore S.
V.SP.SLIMIT.S Eixo-árvore S.
V.SP.SLIMIT Eixo-árvore master.
V.A.SLIMIT.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.
V.SP.SLIMIT.2 Eixo-árvore com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.SLIMIT.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.

Observações.

A velocidade máxima pode ser fixada por programa ou por PLC, sendo a mais prioritária
a indicada por PLC.

(V.)[ch].PLC.SL.sn
Variável de leitura e escrita desde o programa; de leitura desde o PLC e do interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.

Canal [ch]. Limite de velocidade ativa por PLC.

A velocidade programada por PLC prevalece sobre a programada por programa ou MDI.
Para anular a velocidade por PLC, definir a variável com valor ·0·; o CNC aplica a velocidade
ativa por programa.

Sintaxe.
·ch· Número de canal.
·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.

V.PLC.SL.S2 Eixo-árvore S2.


V.PLC.SL.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.
V.[2].PLC.SL.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.

(V.)[ch].A.PRGSL.sn
(V.)[ch].SP.PRGSL.sn
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor da preparação de blocos.

Canal [ch]. Limite de velocidade ativa por programa.

Sintaxe.
CNC 8070 ·ch· Número de canal.
·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.

V.A.PRGSL.S Eixo-árvore S.
V.SP.PRGSL.S Eixo-árvore S.
(REF: 1304)
V.SP.PRGSL Eixo-árvore master.
V.A.PRGSL.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.
V.SP.PRGSL.2 Eixo-árvore com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.PRGSL.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.

·124·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

7.5 M03/M04/M05. Arranque e parada do eixo-árvore.

Para colocar em funcionamento um eixo-árvore, este deve ter uma velocidade definida. A
colocação em funcionamento e a parada do eixo-árvore se definem mediante as seguintes
funções auxiliares.

Função. Significado.

M03 Arranque do eixo-árvore à direita.

M04 Arranque do eixo-árvore à esquerda.

M05 Parada de eixo-árvore. 7.


Estas funções são modais e incompatíveis entre si e com a função M19.

SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.


M03/M04/M05. Arranque e parada do eixo-árvore.
M03/M04. Arranque do eixo-árvore à direita/esquerda.
A função M03 arranca o eixo-árvore à direita e a função M04 arranca o eixo-árvore à
esquerda. É recomendado personalizar estas funções na tabela de funções "M", de forma
que se executem no final do bloco no qual estão programadas.

Estas funções podem ser definidas junto à velocidade programada ou num bloco diferente.
Se programamos vários eixos-árvore num só bloco, as funções M3 e M4 se aplicam a todos
eles. Se a função se programa num bloco no qual não há referência a nenhum eixo-árvore,
a função só se aplica ao eixo-árvore master do canal.

S1000 M3
(El cabezal "S" arranca a derechas a 1000 rpm)
S1=500 M4
(El cabezal "S1" arranca a izquierdas a 500 rpm)
S1000 S2=456 M3
(Giro a derechas del cabezal S a 1000 rpm y de S2 a 456 rpm)
M4
(O eixo-árvore master arranca à esquerda)

Arranque de vários eixos-árvore em sentidos diferentes.

Para associar estas funções M a um eixo-árvore em concreto, definir junto a cada função
M, separado por um ponto, o nome do eixo-árvore. O formato de programação é o seguinte:
M3.Sn
M4.Sn
·sn· Nome do cabeçote (S, S1··S9).

M3.S S1000 S2=456 M4.S2


(Giro a derechas del cabezal S a 1000 rpm)
(Giro a izquierdas del cabezal S2 a 456 rpm)

M05. Parada de eixo-árvore.


A função M05 detém o eixo-árvore. É recomendado personalizar esta função na tabela de
funções "M", de forma que se executem no final do bloco no qual está programada.

Estas funções podem ser definidas junto à velocidade programada ou num bloco diferente.
Se a função se programa num bloco no qual não há referência a nenhum eixo-árvore, a
função só se aplica ao eixo-árvore master do canal. CNC 8070
Para associar esta função M a um eixo-árvore em concreto, definir junto a cada função M,
separado por um ponto, o nome do eixo-árvore. O formato de programação é o seguinte:
M5.Sn
·sn· Nome do cabeçote (S, S1··S9).
(REF: 1304)

·125·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

S1000 S2=456 M5
(Detém o eixo-árvore master)
M5.S M5.S2 S1=1000 M3.S1
(Detiene los cabezales S y S2)
(Giro a derechas del cabezal S1)

Sentido de rotação predeterminado para uma ferramenta.


O CNC permite definir um sentido de rotação predeterminado para cada ferramenta. Este
7. valor é definido na tabela de ferramentas.

Quando atribuímos um sentido de rotação na tabela, o CNC comprovará durante a execução


SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.
M03/M04/M05. Arranque e parada do eixo-árvore.

se o sentido de rotação da tabela coincide com o programado (M03/M04). Se ambos os


sentidos de rotação não coincidem, o CNC mostrará o erro correspondente. O CNC realiza
esta verificação cada vez que se programa uma M03, M04 ou M06.

Conhecer qual é o sentido da rotação predeterminado.

O sentido de rotação predeterminado para cada ferramenta pode ser consultado na tabela
de ferramentas; o da ferramenta ativa também pode ser consultado por meio da seguinte
variável.

(V.)G.SPDLTURDIR
Esta variável devolve o sentido de rotação pré-determinado para a ferramenta ativa. Valor ·0· se
não tem nenhum sentido de rotação predeterminado, valor ·1· se o sentido é M03 e valor ·2· se
sentido é M04.

Anular temporariamente o sentido de rotação predeterminado.

Desde o programa de usinagem se permite anular temporariamente o sentido de rotação


predeter minado da ferramenta ativa. Isto se consegue atr ibuindo à var iável
V.G.SPDLTURDIR valor ·0·.

Quando se efetue uma troca de ferramenta, esta variável aplicará o valor que lhe
corresponda, conforme o definido na tabela de ferramentas.

CNC 8070

(REF: 1304)

·126·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

7.6 M41-M44. Troca de gama de velocidade.

Cada eixo-árvore pode possuir até quatro gamas de velocidade diferentes. Cada gama
significa uma classe de velocidade dentro da qual o CNC pode trabalhar. A velocidade
programada deve estar dentro da gama ativa; em caso contrário, é necessário efetuar uma
troca de gama.

A troca de gama de velocidade pode ser automática ou manual. Quando a mudança é


manual, a gama de velocidade se seleciona mediante as funções auxiliares M41 (classe
1) a M44 (classe 4). Quando a mudança é automática, o próprio CNC se encarrega de gerar
estas funções em função da velocidade programada.
7.

M41-M44. Troca de gama de velocidade.


SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.
M41 M42 M43

S1 S2 S3 rpm

O gráfico mostra um eixo-árvore com três gamas de velocidade. A primeira vai desde 0 a S1 rpm;
a segunda desde S1 a S2; a terceira desde S2 a S3.

A configuração das gamas de velocidade (mudança automática ou manual, velocidade


máxima em cada faixa, etc.) é definida pelo fabricante da máquina. Ver "Como conhecer
a configuração das gamas de velocidade de um eixo-árvore." na página 128.

Troca manual da gama de velocidade.


Quando a mudança é manual, a gama de velocidade se seleciona mediante as funções
auxiliares M41 a M44.

Função. Significado.

M41 Seleciona a gama de velocidade ·1·.

M42 Seleciona a gama de velocidade ·2·.

M43 Seleciona a gama de velocidade ·3·.

M44 Seleciona a gama de velocidade ·4·.

Estas funções podem ser definidas junto aos eixos-árvore programados ou num bloco
diferente. Se programamos vários eixos-árvore num só bloco, as funções M41 até M44 se
aplicam a todos eles. Se as funções se programam num bloco no qual não há referência
a nenhum eixo-árvore, as funções só se aplicam ao eixo-árvore master do canal.

S1000 M41
(Gama de velocidad ·1· al cabezal S)
S1=500 M42
(Gama de velocidad ·2· al cabezal S1)
S1000 S2=456 M41
(Gama de velocidad ·1· al cabezal S y S2)
M44
(Gama de velocidad ·4· al cabezal master)

Arranque de vários eixos-árvore em sentidos diferentes.

Para associar estas funções M a um eixo-árvore em concreto, definir junto a cada função
M, separado por um ponto, o nome do eixo-árvore. O formato de programação é o seguinte: CNC 8070
M41.Sn
M42.Sn
M43.Sn
M44.Sn
·sn· Nome do cabeçote (S, S1··S9). (REF: 1304)

M41.S M42.S3
(Gama de velocidad ·1· al cabezal S)
(Gama de velocidad ·2· al cabezal S3)

·127·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

Influência do reset, do apagamento e da função M30.


As gamas de velocidade são modais. No momento da ligação, o CNC aceita a gama definida
pelo fabricante da máquina. Depois de se executar M02 ou M30 e depois de uma emergência
ou reset se mantém a gama de velocidade ativa.

Conhecer qual é a gama de velocidade ativa.


Na janela de funções M dos modos automático ou manual se mostra qual é a gama de

7. velocidade ativa; se não mostra nenhuma, significa que está ativa a gama ·1·. A gama de
velocidade ativa, também pode ser consultada por meio da seguinte variável.
M41-M44. Troca de gama de velocidade.
SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.

(V.)[ch].G.MS[nb]
Estado da função "M" solicitada. Cada função possui um bit que indica se está ativa (bit=1) ou não
(bit=0) a função correspondente.

Troca de gama de velocidade nos eixos-árvore Sercos.


Quando se possui eixos-árvore Sercos, as funções M41-M44 também requerem a mudança
de gama de velocidade do regulador.

Como conhecer a configuração das gamas de velocidade de um


eixo-árvore.
Tanto o tipo de mudança de gama de velocidade (automático ou manual) como a velocidade
máxima em cada gama são definidos pelo fabricante da máquina. A configuração pode ser
consultada diretamente na tabela de parâmetros de máquina ou por meio das seguintes
variáveis.

(V.)[ch].MPA.AUTOGEAR.sn
(V.)[ch].SP.AUTOGEAR.sn
Canal [ch]. Troca de gama automático no eixo-árvore sn.
A variável devolve o valor ·1· em caso afirmativo e ·0· se a mudança é manual.

(V.)[ch].MPA.NPARSETS.xn
(V.)[ch].MPA.NPARSETS.sn
(V.)[ch].SP.NPARSETS.sn
Canal [ch]. Número de sets de parâmetros disponíveis no eixo-árvore sn.

(V.)[ch].MPA.DEFAULTSET.xn
(V.)[ch].MPA.DEFAULTSET.sn
(V.)[ch].SP.DEFAULTSET.sn
Canal [ch]. Set de parâmetros por default no eixo-árvore sn na ligação.

(V.)[ch].MPA.G00FEED[set].xn
(V.)[ch].MPA.G00FEED[set].sn
(V.)[ch].SP.G00FEED[set].sn
Canal [ch]. Velocidade máxima em cada gama do eixo-árvore sn.

CNC 8070

(REF: 1304)

·128·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

7.7 M19. Parada orientada do eixo-árvore

i Este modo de trabalho somente está disponível em máquinas que possuem um captador rotativo
(encoder) acoplado ao cabeçote.

A parada orientada do eixo-árvore permite posicionar o eixo-árvore num ângulo


determinado. A parada orientada do eixo-árvore se define por meio da função M19. Depois
de executar a função M19, o eixo-árvore deixa de trabalhar em modo velocidade e começa
a trabalhar em modo posicionamento.
7.

M19. Parada orientada do eixo-árvore


SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.
Programar uma parada orientada do eixo-árvore.
O posicionamento se define programando a função M19 e a seguir a posição de cada um
dos eixos-árvore. A posição se representa por meio do nome do eixo-árvore seguido do
ângulo desejado. Para os eixos-árvore do tipo S1, S2, etc, tem que ser programado o sinal
"=" entre o nome e a cota; para o eixo-árvore S se pode omitir o sinal "=". O formato de
programação é o seguinte; entre chaves se mostram os parâmetros a definir.
M19 Sn={pos}
·sn· Nome do cabeçote (S, S1··S9).
·pos· Posição angular do eixo-árvore.

M19 S0
(Posicionamento do eixo-árvore S a 0º)
M19 S2=120.78
(Posicionamento do eixo-árvore S2 a 120.78º)

Se programamos vários eixos-árvore num só bloco, a função M19 se aplica a todos eles.
Se programamos a função num bloco no qual não existe referência a nenhum eixo-árvore,
o CNC orienta o eixo-árvore master em 0º.

M19 S1=10 S2=34


(Posicionamento do eixo-árvore S1 a 10º e de S2 a 34º)
M19
(Posicionamiento del cabezal master a 0º)

Para orientar o eixo-árvore na posição ·0·, também é possível programar definindo junto à
função M19 o eixo-árvore que se quer orientar. Se não se define o eixo-árvore, o CNC
entende que se deseja orientar o eixo-árvore master.

M19 S1
(Posicionamiento del cabezal S1 a 0º)
M19 S1=0
(Posicionamiento del cabezal S1 a 0º)

Cada vez que se queira efetuar um posicionamento do eixo-árvore, é necessário programar


a função M19 e o ângulo de posicionamento. Mesmo que esteja a função M19 ativa, se
definimos um valor de “S” sem M19, o CNC o aceita como nova velocidade de rotação para
a próxima vez que se arranque o eixo-árvore em modo velocidade com M03/M04.

A posição angular programar-se-á em graus e sempre se interpreta em cotas absolutas, por


isso não se verá afetada pelas funções G90/G91. Para realizar o posicionamento, o CNC
calcula o módulo (entre 0 e 360º) do valor programado. CNC 8070

Propriedades da função e influência do reset, do desligamento


e da função M30.
(REF: 1304)
A função M19 é modal e incompatível com as funções M03, M04 e M05. No momento da
ligação, depois de executar-se M02 ou M30 e depois de uma emergência ou um reset, o
CNC põe o eixo-árvore em modo velocidade com a função M05.

·129·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

Como se realiza o posicionamento.


Quando se executa a função M19 o CNC atua da seguinte maneira.
1 O CNC detém o eixo-árvore (se estava rodando).
2 O eixo-árvore deixa de trabalhar em modo velocidade e começa a trabalhar em modo
posicionamento.
3 Se é a primeira vez que se executa a função M19, o CNC realiza uma busca de referência
de máquina do eixo-árvore.
4 O eixo-árvore fica posicionado em 0º ou no ângulo definido pelo código “S” ( se este foi
7. programado). Para isso, se calculará o módulo (entre 0 e 360º) do valor programado e
o eixo-árvore alcançará a mencionada posição.
M19. Parada orientada do eixo-árvore
SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.

N10 G97 S2500 M03


(El cabezal gira a 2500 rpm)
N20 M19 S50
(Eixo-árvore em modo posicionamento. O eixo-árvore se orienta em 50º)
N30 M19 S150
(Posicionamento em 150º)
N40 S1000
(Nova velocidade de rotação. O eixo-árvore continua em modo posicionamento)
N50 M19 S-100
(Posicionamento em -100º)
N60 M03
(Eixo-árvore controlado em velocidade. O eixo-árvore roda a 1000RPM)
N70 M30

Execução da função M19 pela primeira vez.

Quando se executa a função M19 pela primeira vez, se efetua uma busca de referência de
máquina do eixo-árvore. As funções M19 programadas posteriormente, somente efetuam
o posicionamento do eixo-árvore. Se queremos voltar a fazer referência ao eixo-árvore,
utilizar a função G74.

CNC 8070

(REF: 1304)

·130·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

7.7.1 Variáveis associadas à parada orientada do eixo-árvore.

As seguintes se utilizam quando o eixo-árvore trabalha em laço fechado. Neste caso o eixo-
árvore se comporta como um eixo. Se denomina cota teórica à posição que deve ocupar
o eixo-árvore em cada momento, cota real à que em realidade está ocupando e à diferença
entre ambas se denomina erro de repetição.

POSIÇÃO DO EIXO-ÁRVORE EM M19.

(V.)[ch].A.PPOS.sn
7.

M19. Parada orientada do eixo-árvore


SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.
(V.)[ch].SP.PPOS.sn
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor da preparação de blocos.

Canal [ch]. Posição programada do eixo-árvore.

Sintaxe.
·ch· Número de canal.
·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.

V.A.PPOS.S Eixo-árvore S.
V.SP.PPOS.S Eixo-árvore S.
V.SP.PPOS Eixo-árvore master.
V.A.PPOS.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.
V.SP.PPOS.2 Eixo-árvore com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.PPOS.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.

(V.)[ch].A.POS.sn
(V.)[ch].SP.POS.sn
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.

Canal [ch]. Posição real do eixo-árvore.

Sintaxe.
·ch· Número de canal.
·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.

V.A.POS.S Eixo-árvore S.
V.SP.POS.S Eixo-árvore S.
V.SP.POS Eixo-árvore master.
V.A.POS.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.
V.SP.POS.2 Eixo-árvore com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.POS.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.

(V.)[ch].A.TPOS.sn
(V.)[ch].SP.TPOS.sn
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos. CNC 8070
Canal [ch]. Posição teórica do eixo-árvore.

Sintaxe.
·ch· Número de canal.
(REF: 1304)
·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.

V.A.TPOS.S Eixo-árvore S.
V.SP.TPOS.S Eixo-árvore S.
V.SP.TPOS Eixo-árvore master.

·131·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

V.A.TPOS.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.


V.SP.TPOS.2 Eixo-árvore com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.TPOS.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.

VELOCIDADE DO EIXO-ÁRVORE EM M19.

(V.)[ch].A.SPOS.sn
7. (V.)[ch].SP.SPOS.sn
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.
M19. Parada orientada do eixo-árvore
SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.

Canal [ch]. Velocidade ativa em M19 no eixo-árvore.

Sintaxe.
·ch· Número de canal.
·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.

V.A.SPOS.S Eixo-árvore S.
V.SP.SPOS.S Eixo-árvore S.
V.SP.SPOS Eixo-árvore master.
V.A.SPOS.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.
V.SP.SPOS.2 Eixo-árvore com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.SPOS.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.

Observações.

A velocidade pode ser fixada por programa ou por PLC, sendo a mais prioritária a indicada
por PLC.

Velocidade definida. V.PLC.SPOS.sn V.A.PRGSPOS.sn V.A.SPOS.sn

Por programa; S.POS=180. 0 180 180


Por PLC; não há.

Por programa; S.POS=180. 250 180 250


Por PLC; S.POS=250.

Por programa; S.POS=180. 90 180 90


Por PLC; S.POS=90.

Por programa; S.POS=180. 0 200 200


Por PLC; não há.
Por MDI; S.POS=200.

Por programa; S.POS=180. 250 200 250


Por PLC; S.POS=250.
Por MDI; S.POS=200.

Por programa; S.POS=180. 100 200 100


Por PLC; S.POS=100.
Por MDI; S.POS=200.

(V.)[ch].PLC.SPOS.sn
Variável de leitura e escrita desde o programa; de leitura desde o PLC e do interface.
CNC 8070 A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.

Canal [ch]. Velocidade ativa por PLC para M19.

A velocidade programada por PLC prevalece sobre a programada por programa ou MDI.
Para anular a velocidade por PLC, definir a variável com valor ·0·; o CNC aplica a velocidade
(REF: 1304) ativa por programa.

Sintaxe.
·ch· Número de canal.

·132·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.

V.PLC.SPOS.S2 Eixo-árvore S2.


V.PLC.SPOS.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.
V.[2].PLC.SPOS.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.

(V.)[ch].A.PRGSPOS.sn
(V.)[ch].SP.PRGSPOS.sn
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor da preparação de blocos.

Canal [ch]. Velocidade ativa por programa para M19.


7.

M19. Parada orientada do eixo-árvore


SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.
Sintaxe.
·ch· Número de canal.
·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.

V.A.PRGSPOS.S Eixo-árvore S.
V.SP.PRGSPOS.S Eixo-árvore S.
V.SP.PRGSPOS Eixo-árvore master.
V.A.PRGSPOS.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.
V.SP.PRGSPOS.2 Eixo-árvore com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.PRGSPOS.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.

CNC 8070

(REF: 1304)

·133·
7.

·134·
SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.

(REF: 1304)
M19. Parada orientada do eixo-árvore

CNC 8070
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
C a n a i s d e e xe cu ç ã o

CNC 8070

(REF: 1304)

·135·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o

CNC 8070

(REF: 1304)

·136·

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