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Canais de execução
(Ref: 1304)
SEGURANÇA DA MÁQUINA
É de responsabilidade do fabricante da máquina, que as medidas de segurança
da máquina estejam habilitadas com o objetivo de evitar lesões a pessoas e
prever danos a CNC como aos equipamentos ligados ao mesmo. Durante o
arranque e a validação de parâmetros do CNC, se comprova o estado das
seguintes seguranças. Se alguma delas está desabilitada o CNC mostra uma
mensagem de advertência.
• Alarme de medição para eixos analógicos.
• Limites de software para eixos lineares analógicos e sercos.
• Monitoração do erro de seguimento para eixos analógicos e sercos (exceto
o eixo-árvore), tanto no CNC como nos reguladores.
• Teste de tendência nos eixos analógicos.
FAGOR AUTOMATION não se responsabiliza por lesões a pessoas, danos
físicos ou materiais que possa sofrer ou provocar o CNC, e que sejam imputáveis
a uma anulação de alguma das normas de segurança.
AMPLIAÇÕES DE HARDWARE
FAGOR AUTOMATION não se responsabiliza por lesões a pessoas, danos
físicos ou materiais que possa sofrer ou provocar o CNC, e que sejam imputáveis
a uma modificação do hardware por pessoal não autorizado por Fagor
Automation.
A modificação do hardware do CNC por pessoal não autorizado por Fagor
Automation faz com que se perda a garantia.
VIRUS INFORMÁTICOS
FAGOR AUTOMATION garante que o software instalado não contém nenhum
vírus informático. É de responsabilidade do usuário manter o equipamento limpo
de vírus para garantir o seu correto funcionamento.
A presença de vírus informáticos no CNC pode provocar um mau funcionamento.
Se o CNC se conecta diretamente a outro PC, está configurado dentro de uma
rede informática ou se utilizam disquetes ou outro suporte informático para
transmitir informação, se recomenda instalar um software anti-virus.
FAGOR AUTOMATION não se responsabiliza por lesões a pessoas, danos
físicos ou materiais que possa sofrer ou provocar o CNC, e que sejam imputáveis
à presença de um virus informático no sistema.
A presença de vírus informáticos no sistema faz com que se perda a garantia.
INDICE
CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO.
PARTE I. CONFIGURAÇÃO
·3·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
CNC 8070
(REF: 1304)
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C a n a i s d e e xe cu ç ã o
A RESPEITO DO PRODUTO
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS.
PLC integrado.
Tempo de execução do PLC. < 1ms/K
Entradas digitais/ Saídas digitais. 1024 / 1024
Marcas / Registros. 8192 / 1024
Temporizadores / Contadores. 512 / 256
Símbolos. Ilimitados
CNC 8070
Personalização.
Sistema aberto baseado em PC, totalmente personalizável.
Arquivos de configuração INI.
Ferramenta de configuração visual FGUIM.
Visual Basic®, Visual C++®, etc. (REF: 1304)
Bases de dados internas em Microsoft® Access.
Interface OPC compativel.
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C a n a i s d e ex e cu ç ã o
OPÇÕES DE SOFTWARE.
Devemos estar atentos pois algumas das características descritas neste manual dependem das opções
de software instaladas. A tabela seguinte é informativa; no momento de adquirir as opções de software,
somente é válida a informação oferecida pelo ordering handbook.
Ciclos ISO de furação para o modelo OL. --- Opção --- ---
(G80, G81, G82, G83).
CNC 8070
(REF: 1304)
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C a n a i s d e e xe cu ç ã o
DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE
O fabricante:
Fagor Automation, S. Coop.
Barrio de San Andrés Nº 19, C.P. 20500, Mondragón -Guipúzcoa- (ESPANHA).
Declaramos o seguinte:
O fabricante declara sob o seu exclusiva responsabilidade a conformidade do produto:
CNC 8070
(REF: 1304)
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C a n a i s d e e xe cu ç ã o
HISTÓRICO DE VERSÕES
Ref. 0501
Software V02.01
Sistema multicanal, até 4 canais. Intercâmbio de eixos e eixos-árvore,
comunicação e sincronização entre canais, parâmetros aritméticos comuns,
acesso a variáveis por canal, etc.
Sistema muti-eixo-árvore, até 4 eixos-árvore.
Controle da ferramenta com vários armazéns, até 4 armazéns.
Ref. 0509
Software V03.00
Ferramentas de terra para um armazém de porta-ferramentas. O registro • Registro de PLC: TMOPERATION.
TMOPERATION pode recolher os valores 3,4,9,10.
Comandos CNCRD e CNCWR. Nas variáveis podemos definir o número de • Comando de PLC: CNCRD e CNCWR.
canal e os índices por meio de um número inteiro, um registro ou um símbolo.
A variável (V.)G.CNCERR passa a ser por canal. • Variável: (V.)G.CNCERR
Muda o critério na hora de aceitar um novo eixo-árvore principal no canal.
Ref. 0710
Software V03.01
Variáveis Número de ferramenta nas pinças do braço trocador. • Variáveis:
(V.)TM.TOOLCH1[mz] (V.)TM.TOOLCH2[mz]
A instrução #EXEC não dá erro se o canal está ocupado; a instrução espera • Instrução #EXEC.
que termine a operação em curso.
A instrução #EXBLK não dá erro se o canal está ocupado; a instrução espera • Instrução #EXBLK.
que termine a operação em curso.
Software V03.10
Modificar o avanço máximo permitido no canal desde o PLC. • Variáveis: (V.)[ch].PLC.PLCG00FEED
Função retrace. • Marcas de PLC:
RETRAEND, RETRACE.
Controle tangencial. • Marcas de PLC:
TANGACTIV, TANGACT(axis).
Abortar os comandos CNCEX lançados desde o PLC. • Marca de PLC: PLCABORT.
Software V03.11
Abortar a execução do programa e continuar em outro ponto. • Nova instrução #ABORT.
Software V03.14
É permitido acessar os canais clicando com o mouse sobre os ícones da barra
de status.
O controle da velocidade de rotação (G192) também se aplica quando o eixo- • Função G192.
árvore trabalha em velocidade de giro constante (G97).
Software V03.15
O CNC mostra um warning quando um canal está esperando uma ferramenta
que está sendo utilizada em outro canal.
Software V03.20
Os eixos podem ser programados mediante o curinga “?”, que faz referência • Curinga "?".
à posição do eixo no canal. CNC 8070
Ref. 0809
Software V04.00
O número de marcas de sincronização aumenta até 100. • Sentenças: #WAIT e #SIGNAL
O número de marcas de sincronização aumenta até 100. • Sentença: #MEET (REF: 1304)
Ref. 1010
Software V04.02
Correção dos erros.
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C a n a i s d e ex e cu ç ã o
Ref. 1304
Software V04.10 (não inclui as prestações da versão V04.02)
PLC. Supervisão M’s do eixo-árvore (M3, M4 e M5) desde o PLC. • Marcas de PLC: PLCM3, PLCM4 e PLCM5.
Software V04.20
Correção dos erros. • Marcas de PLC:
RETRAEND, RETRACE.
Sub-rotinas de interrupção por canal. • Comando de PLC: INT1 - INT4.
Limite máximo de segurança para avanço. • Comando de PLC: FLIMITACCH.
Limite máximo de segurança para a velocidade. • Comando de PLC: SLIMITACSPDL.
Software V04.25
Atualizaçao.
CNC 8070
(REF: 1304)
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C a n a i s d e e xe cu ç ã o
CONDIÇÕES DE SEGURANÇA
Leia as seguintes medidas de segurança com o objetivo de evitar lesões a pessoas e prever danos a este
equipamento bem como aos equipamentos ligados ao mesmo. Fagor Automation não se responsabiliza
por qualquer dano físico ou material que seja ocasionado pelo não cumprimento destas normas básicas
de segurança.
Antes de a colocação em funcionamento, verificar que a máquina onde se incorpora o CNC cumpre a
especificação da directiva 89/392/CEE.
Em caso de mau funcionamento ou falha do aparelho, desligá-lo e chamar o serviço de assistência técnica.
Não manipular o interior do aparelho. Somente técnicos autorizados por Fagor Automation podem
manipular o interior do aparelho.
N ã o m a n i p u l a r o s c o n e c t o r e s c o m o Antes de manipular os conectores (entradas/saídas, medição, etc.)
aparelho conectado à rede elétrica. assegurar-se que o aparelho não se encontra conectado à rede
elétrica.
·11·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
Ambiente de trabalho. Este aparelho está preparado para ser utilizado em Ambientes
Industriais obedecendo às diretrizes e normas em vigor na União
Européia.
Fagor Automation não se responsabiliza pelos danos que possam
sofrer ou provocar o CNC quando se monta em outro tipo de
condições (ambientes residenciais ou domésticos).
Instalar o aparelho no lugar apropriado. Se recomenda que, sempre que seja possível, que a instalação do
controle numérico se realize afastada dos líquidos refrigerantes,
produtos químicos, golpes, etc. que possam danificá-lo.
O aparelho cumpre as diretrizes européias de compatibilidade
eletromagnética. Entretanto, é aconselhável mantê-lo afastado de
fontes de perturbação eletromagnética, como podem ser:
Cargas potentes ligadas à mesma rede que o equipamento.
Transmissores portáteis próximos (Radiotelefones, emissoras
de rádio amadores).
Proximidade de Transmissores de rádio/TV.
Proximidade de Máquinas de solda por arco.
Proximidade de Linhas de alta tensão.
Envolventes. O fabricante é responsável de garantir que o gabinete em que se
montou o equipamento, cumpra todas as diretrizes de uso na
Comunidade Econômica Européia.
Evitar interferencias provenientes da A máquina-ferramenta deve ter desacoplados todos os elementos
máquina-ferramenta. que geram interferências (bobinas dos relés, contatores, motores,
etc.).
Utilizar a fonte de alimentação apropriada. Utilizar, para a alimentação do teclado e os módulos remotos, uma
fonte de alimentação exterior estabilizada de 24 V DC.
Conexões à terra da fonte de alimentação. O ponto de zero volts da fonte de alimentação externa deverá ser
ligado ao ponto principal de terra da máquina.
Conexões das entradas e saídas analógicas. Realizar a ligação mediante cabos blindados, conectando todas as
malhas ao terminal correspondente.
Condições do meio ambiente. A te mp erat ura a mbie nt e q ue deve ex ist i r em re gim e d e
funcionamento deve estar compreendida entre +5 ºC e +45 ºC (41 ºF
e 113 ºF).
A te mp erat ura a mbie nt e q ue deve ex ist i r em re gim e d e
funcionamento deve estar compreendida entre –25 ºC e 70 ºC (-13
ºF e 158 ºF).
Configuração da unidade central. Garantir entre unidade central e cada uma das paredes do habitáculo
as distâncias requeridas.
Utilizar um ventilador de corrente contínua para melhorar a
arejamento do habitáculo.
D i s p o s i t i vo de secionamento d a O dispositivo de secionamento da alimentação tem que estar situado
alimentação. em lugar facilmente acessível e a uma distância do chão
compreendida entre 0,7 e 1,7 metros (2,3 e 5,6 pies).
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C a n a i s d e e xe cu ç ã o
SÍMBOLOS DE SEGURANÇA
Símbolos de obrigação.
Indica ações e operações que se tem que realizar obrigatoriamente.
Símbolos de informação.
i Indica notas, avisos e conselhos.
CNC 8070
(REF: 1304)
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C a n a i s d e e xe cu ç ã o
CONDIÇÕES DE GARANTIA
GARANTIA INICIAL
Todo o produto fabricado ou comercializado por FAGOR tem uma garantia de 12 meses para o usuário
final, que poderão ser controlados pela rede de serviço mediante o sistema de controle de garantia
estabelecido por FAGOR para esta finalidade.
Para que o tempo que transcorre entre a saída de um produto desde os nossos armazéns até à chegada
ao usuário final não intervenha contra estes 12 meses de garantia, FAGOR estabeleceu um sistema de
controle de garantia baseado na comunicação por parte do fabricante ou intermediário a FAGOR do
destino, a identificação e a data de instalação na máquina, no documento que acompanha cada produto
no envelope de garantia. Este sistema nos permite, além de garantir o ano de garantia ao usuário, manter
informados os centros de serviço da rede sobre os equipamentos FAGOR que entram na área de
responsabilidade procedentes de outros países.
A data de inicio da garantia será a que figura como data de instalação no citado documento, FAGOR dá
um prazo de 12 meses ao fabricante ou intermediário para a instalação e para a venda do produto, de
maneira que a data de inicio da garantia pode ser até um ano posterior à da saída do produto dos nossos
armazéns, sempre e quando nos tenha sido remetido a folha de controle da garantia. Isto, significa na
prática a extensão da garantia a dois anos desde a saída do produto dos armazéns de Fagor. No caso
de que não se tenha enviado a citada folha, o período de garantia finalizará em 15 meses desde a saída
do produto dos nossos armazéns.
A referida garantia cobre todas as despesas de materiais e mão-de-obra de reparação, nas dependências
da FAGOR, utilizadas para reparar anomalias de funcionamento nos equipamentos. FAGOR se
compromete a reparar ou substituir os seus produtos, no período compreendido desde o início de
fabricação até 8 anos, a partir da data de desaparição do produto de catálogo.
Compete exclusivamente a FAGOR determinar se a reparação está dentro dos limites definidos como
garantia.
CLÁUSULAS DE EXCLUSÃO
A reparação realizar-se-á em nossas dependências, portanto ficam fora da referida garantia todos os
gastos ocasionados no deslocamento de seu pessoal técnico para realizar a reparação de um
equipamento, mesmo estando este dentro do período de garantia, antes mencionado.
A referida garantia aplicar-se-á sempre que os equipamentos tenham sido instalados conforme as
instruções, não tenham sido maltratados, nem tenham sofrido danos por acidentes ou negligência e não
tenham sido manipulados por pessoal não autorizado por FAGOR. Se depois de realizada a assistência
ou reparação, a causa da avaria não é imputável aos referidos elementos, o cliente está obrigado a cobrir
todas as despesas ocasionadas, atendo-se às tarifas vigentes.
Não estão cobertas outras garantias implícitas ou explícitas e FAGOR AUTOMATION não é responsável CNC 8070
sob nenhuma circunstância de outros danos ou prejuízos que possam ocasionar.
(REF: 1304)
·15·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
GARANTIA DE REPARAÇÕES
Analogamente à garantia inicial, FAGOR oferece uma garantia sobre as reparações padrão nos seguintes
termos:
PERÍODO 12 meses.
CONCEITO Cobre peças e mão-de-obra sobre os elementos reparados (ou
substituídos) nos locais da rede própria.
CLÁUSULAS DE EXCLUSÃO As mesmas que se aplicam sobre o capítulo de garantia inicial.
Se a reparação se efetua no período de garantia, não tem efeito
a ampliação de Garantia
Nos casos em que a reparação tenha sido com cotação baixa, isto é, se tenha atuado somente sobre a
parte avariada, a garantia será sobre as peças substituídas e terá um período de duração de 12 meses.
CONTRATOS DE MANUTENÇÃO
A disposição do distribuidor ou do fabricante que compre e instale os nossos sistemas CNC, existe o
CONTRATO DE SERVIÇO.
CNC 8070
(REF: 1304)
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C a n a i s d e e xe cu ç ã o
Se vai enviar a unidade central ou os módulos remotos, faça a embalagem com o mesmo papelão e o
material utilizado na embalagem original. Se não está disponível, seguindo as seguintes instruções:
1 Consiga uma caixa de papelão cujas 3 dimensões internas sejam pelo menos 15 cm (6 polegadas)
maiores que o aparelho. O papelão empregado para a caixa deve ser de uma resistência de 170 Kg
(375 libras).
2 Inclua uma etiqueta no aparelho indicando o dono do aparelho, o endereço, o nome da pessoa a
contatar, o tipo do aparelho e o número de série. Em caso de avaria indique também o sintoma e uma
rápida descrição da mesma.
3 Envolva o aparelho com um rolo de polietileno ou sistema similar para protegê-lo. Se vai enviar uma
unidade central com monitor, proteja especialmente a tela.
4 Acolchoe o aparelho na caixa de papelão enchendo- a com espuma de poliuretano por todos os lados.
5 Feche a caixa de papelão com fita de embalagem ou grampos industriais.
CNC 8070
(REF: 1304)
·17·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
MANUTENÇÃO DO CNC
LIMPEZA
A acumulação de sujidade no aparelho pode atuar como blindagem que impeça a correta dissipação do
calor gerado pelos circuitos eletrônicos internos, e também haverá a possibilidade de risco de
superaquecimento e avaria do aparelho. Também, a sujeira acumulada pode, em alguns casos,
proporcionar um caminho condutor à eletricidade que pode por isso, provocar falhas nos circuitos internos
do aparelho, principalmente sob condições de alta umidade.
Para a limpeza do painel de comandos e do monitor se recomenda o emprego de um pano suave empapado
com a água desionizada e/ou detergentes lavalouças caseiros não abrasivos (líquidos, nunca em pós),
ou então com álcool a 75%. Não utilizar ar comprimido a altas pressões para a limpeza do aparelho, pois
isso, pode causar acumulação de cargas que por sua vez dão lugar a descargas eletrostáticas.
Os plásticos utilizados na parte frontal dos aparelhos são resistentes a graxas e óleos minerais, bases
e lixívia, detergentes dissolvidos e álcool. Evitar a ação de dissolvente como clorohidrocarboretos, benzina,
ésteres e éteres fortes porque podem danificar os plásticos que constituem a frente do aparelho.
Fagor Automation não se responsabilizará por qualquer dano material ou físico que pudera derivar-se de
um incumprimento destas exigências básicas de segurança.
• Não manipular os conectores com o aparelho conectado à rede elétrica. Antes de manipular os
conectores (entradas/saídas, medição, etc.) assegurar-se que o aparelho não se encontra conectado
à rede elétrica.
• Não manipular o interior do aparelho. Somente técnicos autorizados por Fagor Automation podem
manipular o interior do aparelho.
• Se o CNC não acende ao acionar o interruptor de colocação em serviço, comprovar a conexão.
CNC 8070
(REF: 1304)
·19·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
DOCUMENTAÇÃO RELACIONADA
A continuação se mostra o listado de manuais disponíveis para seu CNC assim como os idiomas nos quais
está disponível. Todos os manuais estão disponíveis em nossa página web e alguns deles os pode
encontrar no CD-Rom que acompanha o produto. Alguns destes manuais também estão disponíveis,
mediante pedido, em formato impresso.
Nome e descrição.
WEB
Configuração de hardware (modelo ·M· / ·T· / ·BL· / ·OL·) castelhano / inglês ---
Este manual detalha a configuração de hardware e os dados técnicos
de cada elemento.
Solução de erros (modelo ·M· / ·T· / ·BL· / ·OL·) castelhano / inglês ---
CNC 8070
Este manual oferece uma descrição de algumas mensagens de erro que
pode mostrar o CNC, indicando as possíveis causas que os originam e
como solucioná-los.
Temas técnicos (modelo ·M· / ·T· / ·BL· / ·OL·) castelhano / inglês ---
Este manual oferece uma descrição detalhada de como configurar e italiano / francês
trabalhar com algumas funções do CNC. alemão
·21·
INTRODUÇÃO.
1
Este manual está dirigido tanto ao fabricante da máquina como ao usuário do CNC e o seu
fim é servir de guia para compreender o ambiente de trabalho com canais. Nele podemos
encontrar a informação necessária para configurar o CNC em modo multicanal, assim como
uma descrição da manipulação e programação.
O CNC pode controlar até quatro eixos-árvore que podem estar repartidos indistintamente
pelos diferentes canais. A configuração dos eixos-árvore, assim como a sua distribuição
entre os canais se efetua desde os parâmetros de máquina.
A supervisão dos eixos-árvore se efetua desde o programa PLC. Cada eixo-árvore dispõe
do seu próprio grupo de marcas e registros.
O resto de funções, que são igualmente válidas tanto num CNC multicanal como num
monocanal, se encontram explicadas no manual de programação.
CNC 8070
(REF: 1304)
·23·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
1. podem, não só atuar de forma independente, como também executar de forma conjunta;
isto é, podem comunicar-se, sincronizar-se e realizar ações coordenadas.
Noções básicas sobre os canais.
INTRODUÇÃO.
¿Que é um canal?
Como foi mencionado anteriormente, cada canal constitui um ambiente de trabalho
diferente dentro do CNC. Cada canal pode executar um programa diferente, estar num modo
de trabalho diferente e possuir os seus próprios dados.
Um canal pode ser guiado desde o PLC, desde o CNC ou desde ambos. Da mesma maneira,
um canal poderá ser configurado como –oculto– de maneira que não se possa selecionar
desde a interface nem se mostre a informação dos seus eixos na tela.
O canal ativo.
É o canal selecionado por meio do comutador de canais. Se trata do canal visualizado e
ao qual vão dirigidas as ordens, por exemplo [START], [STOP] e [RESET].
Agrupar canais.
Dois ou mais canais podem ser configurados formando um grupo, no qual terá as seguintes
características.
• Todos os canais estão no mesmo modo de trabalho, manual ou automático.
• A ordem de reset em qualquer dos canais do grupo afeta a todos eles.
• Se é produzido um erro em qualquer dos canais do grupo, se detém a execução em todos eles.
Desde um programa em execução ou MDI, um canal poderá ceder ou solicitar eixos e eixos-
(REF: 1304) árvore. Esta possibilidade vem determinada pelo parâmetro de máquina AXISEXCH, o qual
estabelece se é possível que um eixo ou eixo-árvore mude de canal e, se esta mudança
é permanente ou não.
·24·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
Em geral, sempre que um canal tenha um só eixo-árvore, este será sempre o eixo-árvore
principal. Se um canal tem vários eixos-árvore, inicialmente será eixo-árvore master o
primeiro eixo-árvore configurado conforme os parâmetros de máquina. Poderemos
selecionar um novo eixo-árvore master por meio da instrução #MASTER.
O CNC pode dispor até quatro armazéns diferentes. O número de armazéns é independente
do número de eixos-árvore ou canais disponíveis. Um armazém não está associado a
nenhum canal nem eixo-árvore em particular; isto é, um armazém poderá ser partilhado por
vários canais e desde um canal se poderá solicitar ferramentas a diferentes armazéns.
A única limitação será aquela imposta pela mecânica da máquina; isto é, pela acessibilidade
física da máquina aos armazéns.
Todos os armazéns podem efetuar trocas de ferramenta em paralelo (ao mesmo tempo).
Contudo, um armazém só pode estar incluído num processo de troca de ferramenta. Se
desde um canal se quer pegar ou deixar uma ferramenta num armazém que já está num
processo de troca, o gestor esperará que acabe o processo em curso, antes de atender à
nova petição.
CNC 8070
(REF: 1304)
·25·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
1.
Noções básicas sobre os canais.
INTRODUÇÃO.
CNC 8070
(REF: 1304)
·26·
CONFIGURAÇÃO
I
CONFIGURAR UM SISTEMA
MULTICANAL.
2
Parâmetros de máquina.
A configuração de um sistema multicanal se executa principalmente desde as tabelas de
parâmetros de máquina. Estas tabelas são únicas para todo o sistema CNC; é possível
acessar a ela desde qualquer canal e definir assim todos os parâmetros de máquina.
Parte destes parâmetros são comuns a todo o sistema CNC enquanto que o resto são
próprios de cada canal. São os parâmetros que é necessário personalizar em primeiro lugar,
já que por meio dos mesmos se define o número de canais, eixos e eixos-árvore do CNC.
Desta forma se criam as tabelas de parâmetros próprias destes elementos.
Por cada canal definido se mostrará uma subtabela com os parâmetros próprios de cada
canal. Neles se fixa quais são os eixos e eixos-árvore que configuram o canal.
Nestes parâmetros se fixa, para cada eixo e eixo-árvore, se for permitido mudar de canal.
A configuração de eixos e eixos-árvore de um canal pode ser modificada desde o programa
de usinagem ou MDI.
Programa PLC.
O programa de PLC é único para todo o sistema CNC. As particularidades de cada canal
serão tratados no próprio programa. Ao PLC se pode acessar desde qualquer canal.
CNC 8070
(REF: 1304)
·29·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
Parâmetro. Significado.
2. NCHANNEL
GROUPID
Número de canais.
Tipo de canal.
O tipo de canal estabelece se o canal se dirige desde o CNC, desde o PLC ou desde ambos.
Um canal de PLC pode resultar interessante, por exemplo, no caso de um sistema de carga
e descarga de um armazém de ferramentas controlado como um eixo.
Os canais de PLC não podem ser colocados em modo manual nem podem executar
programas de usinagem ou blocos MDI; entretanto, os eixos que o formam sim. Estes podem
se visualizar nas tabelas por meio da softkey correspondente. Se durante a fase de
colocação em funcionamento for necessário visualizar um canal de PLC, tem que ser
definido como do tipo CNC+PLC durante a colocação em funcionamento e depois de
terminada a mesma, como do tipo PLC.
Grupos de canais.
Canais ocultos.
Um canal oculto nem se visualiza nem se pode selecionar nos diferentes modos de trabalho.
Em algumas ocasiões pode ser interessante definir um canal como oculto, depois de
finalizada a colocação em funcionamento . Também é interessante definir como oculto um
canal exclusivo de PLC, depois de terminada a colocação em funcionamento.
Parâmetro. Significado.
Da mesma forma, um canal poderá ter associados inicialmente um, vários ou nenhum eixo
ou eixo-árvore.
(REF: 1304)
Parâmetro. Significado.
·30·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
Parâmetro. Significado.
A ordem na qual se definem os eixos do canal estabelece quais serão os planos de trabalho
principais, os que selecionamos com as funções G17, G18 e G19. No modelo torno também
influem o parâmetro GEOCONFIG na hora de fixar os planos de trabalho principais.
Parâmetro. Significado.
Parâmetro. Significado.
Parâmetro. Significado.
Os parâmetros comuns são acessíveis desde qualquer canal. O valor destes parâmetros
é compartido por todos os canais. A faixa máxima de parâmetros comuns é P10000 a
P19999, sendo a faixa habitual P10000 a P10999. (REF: 1304)
Parâmetro. Significado.
·31·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
NEXT O modo de acessar os diferentes canais é gerenciado mediante a tecla de mudança. Esta
tecla poderá ser configurada para acessar aos canais de modo seqüencial ou então para
mostrar no menu de softkeys a lista de canais disponíveis.
Também podemos trocar de canal fazendo click com o mouse sobre os ícones da barra geral
de estado.
Parâmetro. Significado.
2. CHANGEKEY
FUNCTION
Personalização da tecla de mudança.
Parâmetro. Significado.
MPROGNAME Sub-rotina associada à função M.
Cinemáticas de canal.
O CNC oferece uma série de cinemáticas predefinidas e que podem ser configuradas
facilmente desde os parâmetros de máquina. Além destas cinemáticas, o OEM pode
integrar 6 cinemáticas adicionais.
Pode ter ativa uma cinemática por canal. Uma cinemática pode estar configurada pelo entre
3 e 8 eixos. Todos os eixos que formam a cinemática devem pertencer ao mesmo canal e
além disso ocupar as primeiras posições, na seguinte ordem.
Os 3 primeiros eixos devem ser lineares sobre os quais se aplica a compensação de eixo-
árvore. O resto dos eixos poderão ser rotativos ou lineares, dependendo do tipo de
cinemática.
CNC 8070
(REF: 1304)
·32·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
Alguns destes parâmetros correspondem aos parâmetros gerais comuns enquanto que
outros pertencem aos parâmetros gerais de cada canal.
O uso de canais está orientado a máquinas como tornos de dois eixos-árvore, onde cada
canal terá um dos eixos-árvore e dois eixos; máquinas com alimentadores, onde a máquina
e o alimentador serão canais diferentes; sistema de carga e descarga de um armazém de
ferramentas controlado como um eixo.
Funcionamento de um canal.
Para poder mover um eixo ou eixo-árvore, este deve estar atribuído a um canal. Cada canal
só pode controlar os seus eixos e eixos-árvore, embora desde o programa de usinagem ou
MDI/MDA possa ordenar movimentos a eixos ou eixos-árvore de outros canais.
Cada canal pode executar um programa diferente, estar num modo de trabalho diferente
e possuir os seus próprios dados. Os canais podem partilhar informação através de
variáveis e parâmetros aritméticos, e caso seja necessário, podem sincronizar-se desde o
programa de usinagem.
GROUPID
Grupo ao que pertence o canal.
Valores possíveis: De 0 até 2.
Valor por default: 0 (não pertence a nenhum grupo).
Variável associada (V.)[ch].MPG.GROUPID
Dois ou mais canais podem ser configurados para formar um grupo. Os canais de um mesmo
grupo se comportam da seguinte maneira. CNC 8070
• Cada canal pode estar num modo de trabalho diferente, exceto nos modos manual ou
automático. A troca entre os modos manual e automático de um canal afetará a todos
os canais do grupo que se encontrem num destes modos; os canais que se encontrem
num modo diferente não serão afetados.
• Um reset em qualquer dos canais do grupo afeta a todos eles. (REF: 1304)
·33·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
CHTYPE
Tipo de canal.
Valores possíveis: CNC / PLC / CNC+PLC.
Valor por default: CNC.
Variável associada (V.)[ch].MPG.CHTYPE
Um canal pode ser guiado desde o CNC, desde o PLC ou desde ambos.
Os canais dirigidos desde o PLC não possuem modo manual nem modo MDI/MDA. Os
modos automático e EDISIMU sim estão disponíveis, porém não é permitido executar nem
simular programas.
HIDDENCH
Canal oculto.
Valores possíveis: Sim / Não.
Valor por default: Não.
Variável associada (V.)[ch].MPG.HIDDENCH
A um canal oculto não se pode dar um reset desde o painel de comando; para dar-lhe um
reset será necessário agrupá-lo com outro canal ou então dar-lhe um reset desde o PLC
por meio da marca RESETIN.
CNC 8070
(REF: 1304)
·34·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
Alguns destes parâmetros correspondem aos parâmetros gerais comuns enquanto que
outros pertencem aos parâmetros gerais de cada canal.
NAXIS
Número de eixos que governa o CNC.
Valores possíveis: De 1 até 28
Valor por default: 3.
Variável associada (V.)MPG.NAXIS
É necessário lembrar que o número de eixos não depende do número de canais. Um canal
pode ter associado um, vários ou nenhum eixo.
AXISNAME n
Nome dos eixos.
Valores possíveis: X, X1··X9, ·· , C, C1··C9.
Valor por default: Começando por AXISNAME1; X, Y, Z...
Variável associada (V.)MPG.AXISNAMEn
O nome do eixo estará definido por 1 ou 2 caracteres. O primeiro caractere deve ser uma
das letras X - Y - Z - U - V - W - A - B - C. O segundo caractere é opcional e será um sufixo
numérico entre 1 e 9. Desta maneira o nome dos eixos poderá ser qualquer um da faixa
X, X1…X9,...C, C1…C9. Por exemplo X, X1, Y3, Z9, W, W7, C...
(REF: 1304)
·35·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
NSPDL
Número de eixos-árvore que governa o CNC.
Valores possíveis: De 0 até 4.
Valor por default: 1.
Variável associada (V.)MPG.NSPDL
2. não.
SPDLNAME n
Nome dos eixos-árvore.
Valores possíveis: S, S1··S9.
Valor por default: Começando por SPDLNAME1; S, S1...
Variável associada (V.)MPG.SPDLNAMEn
O nome do eixo-árvore estará definido por 1 ou 2 caracteres. O primeiro caractere deve ser
a letra –S–. O segundo caractere é opcional e será um sufixo numérico entre 1 e 9. Desta
forma o nome dos eixos-árvore poderá ser qualquer da categoria S, S1…S9.
CHNAXIS
Número de eixos do canal.
Valores possíveis: De 0 até 28.
Valor por default: 3.
Variável associada (V.)[ch].MPG.CHNAXIS
Um canal poderá ter associado inicialmente um, vários ou nenhum dos eixos definidos no
sistema. Em qualquer caso, o número de eixos atribuídos ao canal não pode ser maior que
o número de eixos do sistema, definido no parâmetro NAXIS. A soma dos eixos atribuídos
aos canais tampouco poderá exceder o número de eixos do sistema.
CHAXISNAME n
Nome dos eixos.
Valores possíveis: Qualquer eixo definido em AXISNAME.
Valor por default: Começando por CHAXISNAME1; X, Y, Z...
(REF: 1304)
Variável associada (V.)[ch].MPG.CHAXISNAMEn
·36·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
sucessivamente. Da mesma forma que o nome do eixo, o índice no canal permite identificar
o eixo em variáveis, marcas de PLC, etc.
A ordem na qual se definem os eixos do canal estabelece quais serão os planos de trabalho
principais, os que selecionamos com as funções G17, G18 e G19. Com a função G20
2.
GEOCONFIG
Configuração geométrica dos eixos do canal.
Valores possíveis: Plano / Triedro.
Valor por default: Triedro.
Variável associada (V.)[ch].MPG.GEOCONFIG
Sem função no modelo fresadora. No modelo torno, este parâmetro indica a configuração
de eixos da máquina, triedro ou plano.
X+ Y+
X+
Z+
Z+
Esta configuração dispõe de três eixos formando um triedro cartesiano tipo XYZ como numa
fresadora. Podem existir mais eixos, além dos que formam o triedro, que poderão formar
parte do triedro ou ser eixos auxiliares, rotativos, etc.
CNC 8070
Com esta configuração, o comportamento dos planos é igual como numa fresadora, a não
ser que o plano habitual de trabalho seja G18 (se se configurou assim no parâmetro
IPLANE). A ordem na qual se definem os eixos do canal estabelece quais serão os planos
de trabalho principais, os que selecionamos com as funções G17, G18 e G19. Com a função
G20 podemos formar qualquer plano de trabalho com os eixos do canal.
(REF: 1304)
Plano. Eixo de abcissas. Eixo de ordenadas. Eixo longitudinal.
·37·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
Esta configuração possui de dois eixos formando o plano habitual de trabalho em torno.
Pode haver mais eixos, mas não podem formar parte do triedro; deverão ser eixos auxiliares,
rotativos, etc.
Com esta configuração o plano de trabalho sempre é G18 e estará formado pelos dois
primeiros eixos definidos no canal. Se se definiram os eixos X (primeiro eixo do canal) e
Z (segundo eixo do canal), o plano de trabalho será ZX (eixo Z como abcissas e eixo X como
2. ordenadas).
O plano de trabalho sempre é G18; o parâmetro máquina IPLANE não se aplica e não se
Configurar os parâmetros máquina.
CONFIGURAR UM SISTEMA MULTICANAL.
permite cambiar de plano desde o programa peça. As funções ·G· associadas aos planos
de trabalho têm os seguintes efeitos.
Função. Significado.
G18 Não produz nenhum efeito (a não ser que esteja ativada a função G20).
O CNC não visualiza as funções ·G· associadas aos planos de trabalho, pois sempre é o
mesmo plano.
Nesta configuração se considera como eixo longitudinal o segundo eixo do canal. Se foram
definidos os eixos X (primeiro eixo do canal) e Z (segundo eixo do canal), o plano de trabalho
será ZX e o eixo longitudinal o Z. É neste eixo longitudinal onde se aplica a compensação
de comprimento quando se empregam ferramentas de fresadora. Com ferramentas de torno
a compensação de comprimento se aplica em todos os eixos nos quais se tenha definido
offset na ferramenta.
Quando num torno se tenham que empregar ferramentas de fresadora, pode ser mudado
o eixo de compensação longitudinal com a instrução #TOOL AX ou a função G20.
CHNSPDL
Número de eixos-árvore do canal.
Valores possíveis: De 0 até 4.
Valor por default: 1.
(REF: 1304)
Variável associada (V.)[ch].MPG.CHNSPDL
·38·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
CHSPDLNAME n
Nome dos eixos-árvore.
Valores possíveis: Qualquer eixo-árvore definido em SPDLNAME.
Valor por default: Começando por CHSPDLNAME1; S, S1...
2.
Na partida do CNC e após um reset, o canal assume como cabeçote master o primeiro
cabeçote definido nos parâmetros de máquina do canal (master original). Se este eixo-
árvore se encontra parado ou cedido a outro canal, o canal aceita como master o seguinte
eixo-árvore definido nos parâmetros de máquina e assim sucessivamente.
CNC 8070
(REF: 1304)
·39·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
AXISEXCH
Licença de mudança de canal.
Variável válida para eixos lineares, rotativos e eixos-árvore.
Parâmetro válido para regulador analógico, Sercos e simulado.
Valores possíveis: Não / Temporal / Mantido.
Valor por default: Não.
Variável associada (V.)[ch].MPA.AXISEXCH.xn
2. Inicialmente, cada canal tem atribuídos uns eixos e eixos-árvore. O CNC pode mudar eixos
e eixos-árvore de canal ou simplesmente modificar a configuração de um canal alterando
Configurar os parâmetros máquina.
CONFIGURAR UM SISTEMA MULTICANAL.
Para que o CNC possa mudar os eixos e eixos-árvore de canal, estes devem ter licença.
O parâmetro AXISEXCH fixa se o eixo ou eixo-árvore têm licença para mudar de canal, e
em caso afirmativo, se a mudança é temporária ou permanente; isto é, se a mudança se
mantém ao reiniciar o programa de usinagem, depois de um reset ou depois de reiniciar o
CNC.
AXISEXCH. Significado.
Não. • O CNC pode modificar a posição do eixo ou eixo-árvore dentro do seu canal
ou inclusive eliminá-lo do canal.
• O CNC não pode trocar o eixo ou eixo-árvore de canal.
• O CNC não mantém as modificações ao reiniciar o programa de usinagem,
depois de um reset ou depois de reiniciar o CNC. O eixo ou eixo-árvore volta
à sua posição original, definida nos parâmetros de máquina.
Temporal. • O CNC pode modificar a posição do eixo ou eixo-árvore dentro do seu canal
ou inclusive eliminá-lo do canal.
• O CNC pode trocar o eixo ou eixo-árvore de canal.
• O CNC não mantém as modificações ao reiniciar o programa de usinagem,
depois de um reset ou depois de reiniciar o CNC. O eixo ou eixo-árvore volta
ao seu canal e posição original, definida nos parâmetros de máquina.
Mantido. • O CNC pode modificar a posição do eixo ou eixo-árvore dentro do seu canal
ou inclusive eliminá-lo do canal.
• O CNC pode trocar o eixo ou eixo-árvore de canal.
• O CNC mantém as modificações ao reiniciar o programa de usinagem,
depois de um reset ou depois de reiniciar o CNC. O eixo ou eixo-árvore
permanece no seu novo canal, porém pode mudar de posição para permitir
regressar aos eixos originais do canal.
CNC 8070
(REF: 1304)
·40·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
MAXLOCP
Parâmetro aritmético local máximo.
Valores possíveis: De 0 até 99.
Valor por default: 25.
Variável associada (V.)MPG.MAXLOCP
MINLOCP
2.
Parâmetro aritmético local mínimo.
MAXGLBP
Parâmetro aritmético global máximo.
Valores possíveis: De 0 até 9999.
Valor por default: 299.
Variável associada (V.)MPG.MAXGLBP
MINGLBP
Parâmetro aritmético global mínimo.
Valores possíveis: De 0 até 9999.
Valor por default: 100.
Variável associada (V.)MPG.MINGLBP
MAXCOMP
Parâmetro aritmético comum entre canais máximo.
Valores possíveis: De 10000 até 19999.
Valor por default: 10025.
Variável associada (V.)MPG.MAXCOMP
MINCOMP
Parâmetro aritmético comum entre canais mínimo.
Valores possíveis: De 10000 até 19999.
Valor por default: 10000.
Variável associada (V.)MPG.MINCOMP CNC 8070
Os parâmetros MAXCOMP e MINCOMP definem o grupo de parâmetros aritméticos
comuns a todos os canais que se deseja utilizar. Os parâmetros comuns são acessíveis
desde qualquer canal. O valor destes parâmetros é compartido por todos os canais.
(REF: 1304)
·41·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
CHANGEKEY
Personalização da tecla de mudança.
Esta tabela mostra os parâmetros para configurar a tecla de mudança. A tabela dispõe dos
seguintes parâmetros máquina.
2. CHANGEKEY
FUNCTION
Função da tecla de troca.
Valores possíveis: Sg Página / Sg Canal / Menu.
Valor por default: Sg Página.
Parâmetro incluído na tabela CHANGEKEY.
Valor. Significado.
SYSMENUMODE
Comportamento do menu de sistema.
Valores possíveis: Volátil / Fixo.
Valor por default: Volátil.
Parâmetro incluído na tabela CHANGEKEY.
Valor. Significado.
SYSHMENU
Menu de sistema horizontal.
Valores possíveis: Deshabilitado / Páginas / Canais / Componentes.
Valor por default: Deshabilitado.
Parâmetro incluído na tabela CHANGEKEY.
CNC 8070
Consultar o parâmetro SYSHMENU.
(REF: 1304)
·42·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
SYSVMENU
Menu de sistema vertical.
Valores possíveis: Deshabilitado / Páginas / Canais / Componentes.
Valor por default: Deshabilitado.
Parâmetro incluído na tabela CHANGEKEY.
Este parâmetro fixa as opções que serão mostradas em cada menu de softkeys.
Valor. Significado.
CNC 8070
(REF: 1304)
·43·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
MPROGNAME
Nome da sub-rotina associada à função M.
Valores possíveis: Qualquer texto de até 64 caracteres.
Valor por default: Sem sub-rotina.
Variável associada (V.)MPM.MPROGNAME[pos]
O tipo de sincronização das funções M que têm associada uma subrotina deve ser "Sem
sincronização" ou "Depois-Depois". O CNC depois de executar o movimento programado
(se existe), executa a sub-rotina associada.
i Se se deseja dispor de procedimentos diferentes nas subrotinas associadas a certas funções M, pode-
se diferenciar o código de cada canal dentro da subrotina mediante a variável (V.)G.CNCHANNEL.
SYNCHTYPE
Tipo de sincronização.
Valores possíveis: Sem sincronização / Antes-Antes / Antes-Depois / Depois-Depois.
Valor por default: Antes-Antes
Variável associada (V.)MPM.SYNCHTYPE[pos]
Parâmetro incluído na tabela DATA.
Como as funções M podem ser programadas junto com o deslocamento dos eixos num
mesmo bloco, tem que ser indicado quando se envia a função PLC e quando se comprova
que já foi executada (sincronização).
CNC 8070
(REF: 1304)
·44·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
Eixos-árvore múltiplos.
O CNC pode dispor até quatro eixos-árvore. Se dispomos de canais, os eixos-árvore podem
estar repartidos indistintamente entre eles.
Sincronização do eixo-árvore.
Desde o PLC se poderá sincronizar a usinagem num canal com um eixo-árvore
determinado, embora esteja em outro canal. Por exemplo, para programar o avanço em
função da velocidade de certo eixo-árvore.
Desde o PLC poderemos definir que um canal se sincronize com um eixo-árvore que
pertence a outro canal para efetuar operações de rosqueamento eletrónico (G33) e fixar o
avanço por revolução (G95).
CNC 8070
(REF: 1304)
·45·
2.
·46·
CONFIGURAR UM SISTEMA MULTICANAL.
(REF: 1304)
Configurar o programa PLC.
CNC 8070
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO
CNC.
3
Se denominam entradas e saídas físicas do CNC ao conjunto de entradas e saídas do
sistema que, sendo dirigidas pelo PLC, se comunicam com o exterior através dos conectores
do CNC. O CNC possui também uma série de entradas e saídas lógicas para o intercâmbio
de informações internas com marcas e registros do PLC. Desta forma o PLC tem acesso
à determinada informação interna do CNC. Cada uma destas entradas e saídas lógicas
pode ser referenciada por meio do seu mnemônico associado. Os mnemônicos que
começam com o caractere "_" indicam que o sinal está ativo em nível lógico baixo (0 V), o
resto dos sinais são ativados em nível lógico alto.
CNCREADY _ALARM
AUXEND _EMERGEN
MANUAL _STOP
O PLC dispõe de mais sinais, por exemplo os sinais gerais do CNC, dos eixos, das teclas,
etc, porém, ao não estar relacionadas com a configuração de um sistema multicanal, não
se recolhem na presente documentação. Consulte o manual de instalação para obter
informação detalhada sobre cada uma delas.
CNC 8070
(REF: 1304)
·47·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
A seguir se mostra uma tabela resumo dos mnemônicos associados aos sinais gerais. Nas
seguintes tabelas se mostram os mnemônicos de cada marca (M) ou registro (R) em cada
um dos canais.
Esta marca indica o estado do canal do CNC. O canal desativa esta marca se está em estado de
erro (janela de status em vermelho) e a ativa no resto dos casos.
O canal do CNC coloca ativa esta marca para indicar ao PLC que se pressionou a tecla [START] do
painel de comando.
Quando se pressiona a tecla [RESET] ou o PLC ativa a marca RESETIN, o canal do CNC aceita as
condições iniciais e ativa esta marca. Esta marca permanece ativa durante o tempo fixado no
parâmetro MINAENDW.
O canal do CNC desativa esta marca quando há um alarme ou emergência gerada pelo canal do
CNC. O canal do CNC volta a ativar esta marca quando se eliminou a mensagem do canal do CNC
e desapareceu a causa do alarme.
O canal do CNC ativa esta marca quando está selecionado o modo manual.
O canal do CNC ativa esta marca quando está selecionado o modo automático.
O canal do CNC ativa esta marca quando está selecionado o modo de execução „bloco a bloco“.
O canal do CNC ativa esta marca quando está executando um posicionamento rápido (G0).
O canal do CNC ativa esta marca quando está executando uma busca de referência de máquina
(G74).
·48·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
O canal do CNC ativa esta marca quando está executando um movimento com apalpador (G100).
O canal do CNC ativa esta marca quando está selecionada a função de velocidade de corte constante
(G96).
M INTERENDC1 INTERENDC2 INTERENDC3 INTERENDC4
INTEREND
O canal do CNC ativa esta marca quando finalizou o deslocamento teórico dos eixos (quando deixa
de enviar instrução).
O canal do CNC ativa esta marca para indicar que todos os seus eixos e eixos-árvore ativos chegaram
à posição, excetuando os eixos independentes programados desde o PLC. Esta marca também
permanece ativa durante o movimento dos eixos independentes.
O canal do CNC ativa esta marca para indicar que se encontra ativa a opção "busca de bloco" no
modo automático.
O canal do CNC ativa este sinal um tempo antes de chegar os eixos à posição. Este tempo é fixado
pelo parâmetro ANTIME; se este parâmetro foi definido com valor ·0·, a marca está sempre ativa.
O canal do CNC ativa esta marca para indicar que há algún control tangencial activo no canal. Esta
marca não se inicializa quando se suspende (congela) o controle tangencial.
CNC 8070
M DINDISTC1C2 DINDISTC2C1 DINDISTC3C1 DINDISTC4C1
DINDISTC1C3 DINDISTC2C3 DINDISTC3C2 DINDISTC4C2
DINDISTC1C4 DINDISTC2C4 DINDISTC3C4 DINDISTC4C3
Estas marcas estão associadas à distribuição dinâmica da usinagem entre canais (instrução
#DINDIST), para a opção de distribuição de passadas entre canais. Durante a operação de desbaste
(REF: 1304)
do ciclo, o canal do CNC ativa estas marcas para indicar qual é o canal no qual está programado
o ciclo e quais são os canais implicados na distribuição das passadas. O primeiro canal indicado no
mnemônico refere-se ao canal que executa o ciclo; o segundo refere-se ao canal envolvido na
distribuição dos passes.
·49·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
Se o PLC desativa esta marca, o CNC detém o avanço dos eixos e a rotação do eixo-árvore,
visualizando na tela o erro correspondente. Enquanto esta marca estiver desativada, o canal do CNC
3. não permite a execução de programas e aborta qualquer tentativa de mover os eixos ou o eixo-árvore.
Se o PLC desativa a marca, o canal do CNC detém a execução do programa de usinagem, mas
mantém a rotação do eixo-árvore. O movimento dos eixos independentes não se vê afetado por esta
marca. Nem ele é afetado pela tecla [STOP] do painel de comando.
Se o PLC desativa esta marca, o canal do CNC detém a execução do programa no final do bloco
que está sendo executado e impede a execução do bloco seguinte. Se o eixo necessita mais espaço
para frear do que possui, com o bloco em execução, o CNC poderá seguir executando mais blocos
até deter totalmente o movimento, respeitando a dinâmica da máquina. Quando o PLC ativa volta
a ativar a marca, o CNC continua com a execução do programa.
Se o PLC desativa a marca, o canal do CNC detém temporariamente o avanço dos eixos (mas
mantém a rotação do eixo-árvore). Quando o PLC volta a ativar a marca, o movimento dos eixos
continua. O movimento dos eixos independentes não se vê afetado por esta marca.
O PLC deve ativar esta marca para que comece a execução do programa.
Se o PLC ativa esta marca, o canal do CNC passa a operar no modo de execução "bloco a bloco".
Se o PLC ativa esta marca, o CNC aplica uma ultrapassagem de 100% ao avanço dos eixos,
independentemente do que se encontre selecionado.
Com um flanco de subida desta marca, o canal do CNC aceita as condições de usinagem
selecionadas pelo parâmetro de máquina e ativa a marca RESETOUT.
O PLC ativa esta marca para indicar ao canal do CNC que a condição de salto de bloco "/" se cumpre,
por isso não serão executados os blocos que tenham esta condição.
O PLC ativa esta marca para indicar ao canal do CNC que considere as paradas condicionais (M01).
·50·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
Se o PLC ativa esta marca, o canal do CNC aborta o comando CNCEX lançado desde o PLC, porém
sem inicializar as condições do canal e mantendo a história do canal.
Se o PLC ativa esta marca durante a execução de um programa em modo automático, se ativa a
função retrace no canal selecionado. Se o PLC desativa esta marca, finaliza a função RETRACE.
Se o PLC ativa esta marca, o canal do CNC habilita o avanço rápido durante a execução dum
programa, para os deslocamentos programados.
Se o PLC ativar esta marca, o CNC ativa os limites de segurança para o avanço (parâmetro FLIMIT)
em todos os eixos do canal, durante a execução do bloco. Se o PLC desativar esta marca, o CNC
recupera o avanço programado.
Se o PLC ativar uma destas marcas, o canal interrompe a execução do programa e executa
a subrotina de interrupção correspondente, associada aos parâmetros INT1SUB a
INT4SUB. O CNC desativa a marca ao começar a executar a subrotina ou quando rejeita
a execução da subrotina.
CNC 8070
(REF: 1304)
·51·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
MFUN1···MFUN7
Há um registro para cada canal. Os mnemônicos para cada canal são os seguintes.
Mostramos como exemplo os mnemônicos de MFUN1; para o resto de registros é
equivalente.
3. MFUN1C1 (pode-se programar também como MFUN1)
MFUN1C2 MFUN1C3 MFUN1C4
Sinais de consulta e sinais modificáveis associadas à função –M–.
ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.
O canal indica ao PLC por meio destes registros as funções auxiliares M que foram
selecionadas para a sua execução. Cada um dos registros indica o número de uma das
funções M programadas no bloco.
Em cada canal pode haver até 7 funções M num mesmo bloco. Se não se utilizam todos
os registros, se atribui o valor hexadecimal $FFFFFFFF aos que fiquem livres, os de
numeração mais alta.
88 $FFFFFFFF $FFFFFFFF
Exemplo para se detectar M04 no canal 1. Se tiver sido programado retornará um "1"; em
caso contrário um "0".
CPS MFUNC1* EQ 4 = ...
MSTROBE
Há uma marca para cada canal. Os mnemônicos para cada canal são os seguintes.
MSTROBEC1 (pode-se programar também como MSTROBE)
CNC 8070
MSTROBEC2 MSTROBEC3 MSTROBEC4
O canal do CNC define esta marca a (=1) para indicar ao PLC que ele deve executar a(s)
função(ões) auxiliares M que lhe são indicadas nos registros MFUN1 a MFUN7 do canal.
(REF: 1304)
·52·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
DMxx
As marcas associadas às funções M00, M01, M02, M06, M08, M09, M30 possuem uma
marca para cada canal. Mostramos como exemplo os mnemônicos de DM00; para o resto
de marcas (DM01, DM02, DM06, DM08, DM09, DM30) é equivalente.
DM00C1 (pode-se programar também como DM00)
DM00C2 DM00C3 DM00C4
As marcas associadas às funções M03, M04, M05, M19, M41, M42, M43, M44 possuem
uma marca para cada cabeçote. Mostramos como exemplo os mnemônicos de DM03; para
o resto de marcas (DM04, DM05, DM19, DM41, DM42, DM43, DM44) é equivalente.
3.
O CNC indica nestas marcas o estado das funções auxiliares M do eixo-árvore. A marca
é definida como (=1) se a função está ativa e (=0) em caso contrário.
CNC 8070
(REF: 1304)
·53·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
HFUN1···HFUN7
Há um registro para cada canal. Os mnemônicos para cada canal são os seguintes.
Mostramos como exemplo os mnemônicos de MFUN1; para o resto de registros é
equivalente.
3. HFUN1C1 (pode-se programar também como HFUN1)
HFUN1C2 HFUN1C3 HFUN1C4
ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.
Sinais de consulta e sinais modificáveis associadas à função –H–.
O canal indica ao PLC por meio destes registros as funções auxiliares H que foram
selecionadas para a sua execução. Cada um dos registros indica o número de uma das
funções H programadas no bloco.
Em cada canal pode haver até 7 funções H num mesmo bloco. Se não se utilizam todos os
registros, se atribui o valor hexadecimal $FFFFFFFF aos que fiquem livres, os de
numeração mais alta.
10 13 $FFFFFFFF
Exemplo para se detectar H77 no canal 1. Se tiver sido programado retornará um "1"; em
caso contrário um "0".
CPS HFUNC1* EQ 77 = ...
HSTROBE
Há uma marca para cada canal. Os mnemônicos para cada canal são os seguintes.
HSTROBEC1 (pode-se programar também como HSTROBE)
HSTROBEC2 HSTROBEC3 HSTROBEC4
O canal do CNC define esta marca a (=1) para indicar ao PLC que ele deve executar a(s)
função(ões) auxiliares H que lhe são indicadas nos registros HFUN1 a HFUN7.
CNC 8070
(REF: 1304)
·54·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
SFUN1···SFUN4
Cada um dos registros indica o valor de uma das funções S programadas. Se não se utilizam
todos os registros, o CNC atribui o valor hexadecimal $FFFFFFFF aos que fiquem livres,
os de numeração mais alta.
Desta forma se num bloco se encontram programadas as funções S1000 e S1=550, e o valor
do parâmetro SPDLTIME de ambos os eixos-árvore é diferente de zero, o CNC passará ao
PLC a seguinte informação.
SSTROBE
Há uma marca para cada eixo-árvore. Os mnemônicos para cada eixo-árvore são os
seguintes.
SSTROBE1 (pode-se programar também como SSTROBE)
SSTROBE2 SSTROBE3 SSTROBE4
O canal do CNC define esta marca a (=1) para indicar ao PLC que foi selecionada uma nova
velocidade do cabeçote. O canal do CNC só utiliza esta marca nos eixos-árvore cujo
parâmetro SPDLTIME tenha um valor diferente de zero.
SPN1···SPN7
Há um registro para cada canal. Os mnemônicos para cada canal são os seguintes.
Mostramos como exemplo os mnemônicos de SPN1; para o resto de registros é equivalente.
SPN1C1 SPN1C2 SPN1C3 SPN1C4
O canal indica ao PLC por meio destes registros a qual eixo-árvore do canal estão dirigidas
cada uma das funções auxiliares M que foram selecionadas para a sua execução.
Em cada canal pode haver até 7 funções M num mesmo bloco. Se não se utilizam todos
os registros, se atribui o valor hexadecimal $FFFFFFFF aos que fiquem livres, os de
numeração mais alta.
Desta forma se no primeiro canal se encontra programado o seguinte bloco, o CNC passará
ao PLC a seguinte informação.
M3.S1 S1=1000 M4.S2 S2=500
Rotação à direita do eixo-árvore S1 a 1000 rpm e rotação à esquerda do eixo-árvore S2 a CNC 8070
500 rpm.
3 4 $FFFFFFFF
1 2 $FFFFFFFF
Se no bloco se programa uma função sem fazer referência ao eixo-árvore, se aceita o eixo-
árvore master do canal.
·55·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
Exemplo para detectar se o primeiro cabeçote recebeu uma função M5 de qualquer canal. Se tiver
ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.
Sinais de consulta e sinais modificáveis associadas à função –S–.
CNC 8070
(REF: 1304)
·56·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
REVOK
Há uma marca para cada eixo-árvore. Os mnemônicos para cada eixo-árvore são os
seguintes.
REVOK1 (pode-se programar também como REVOK)
REVOK2 REVOK3 REVOK4 3.
O sinal REVOK pode ser utilizado para monitorar o sinal Feed-hold e evitar a usinagem com
revoluções inferiores e superiores às desejadas.
SYNCMASTER
Há uma marca para cada eixo-árvore. Os mnemônicos para cada eixo-árvore são os
seguintes.
SYNCMASTER1 SYNCMASTER2 SYNCMASTER3 SYNCMASTER4
Esta marca se ativa no eixo-árvore mestre e indica que começou uma sincronização por
meio da instrução #SYNC. Quando se ativa uma sincronização, se ativa o sinal ENABLE
nos dois eixos-árvore e se espera o sinal SERVOON (no caso de ter DWELL).
Quando uma sincronização de cabeçotes está ativa, não se levam em conta os sinais
PLCCNTL, INHIBIT e SPDLEREV nem do cabeçote master nem do escravo. Da mesma
forma, durante o rosqueamento, só se considera a contagem e o sinal de referência do eixo-
árvore principal.
SYNCHRON
Há uma marca para cada eixo-árvore. Os mnemônicos para cada eixo-árvore são os
seguintes.
SYNCHRON1 SYNCHRON2 SYNCHRON3 SYNCHRON4
Esta marca se ativa no eixo-árvore escravo e indica que começou uma sincronização por
meio da instrução #SYNC. Quando se ativa uma sincronização, se ativa o sinal ENABLE
nos dois eixos-árvore e se espera o sinal SERVOON (no caso de ter DWELL).
Quando uma sincronização de cabeçotes está ativa, não se levam em conta os sinais
PLCCNTL, INHIBIT e SPDLEREV nem do cabeçote master nem do escravo. Da mesma
forma, durante o rosqueamento, só se considera a contagem e o sinal de referência do eixo-
árvore principal.
CNC 8070
SYNCHRONP
Há uma marca para cada eixo-árvore. Os mnemônicos para cada eixo-árvore são os
seguintes.
SYNCRONP1 SYNCRONP2 SYNCRONP3 SYNCRONP4 (REF: 1304)
Esta marca se ativa no eixo-árvore escravo e indica que começou uma sincronização em
posição. Esta marca permite distinguir entre uma sincronização em posição ou em
velocidade, e saber desta forma a qual das marcas SYNSPEED ou SYNCPOSI atender.
·57·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
SYNSPEED
Há uma marca para cada eixo-árvore. Os mnemônicos para cada eixo-árvore são os
seguintes.
SYNSPEED1 SYNSPEED2 SYNSPEED3 SYNSPEED4
Esta marca é definida como (=0) se for excedido o erro máximo admissível na velocidade,
cujo valor padrão é definido no parâmetro de máquina DSYNCVELW.
3. SYNCPOSI
ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.
Sinais de consulta e modificáveis do eixo-árvore.
Há uma marca para cada eixo-árvore. Os mnemônicos para cada eixo-árvore são os
seguintes.
SYNCPOSI1 SYNCPOSI2 SYNCPOSI3 SYNCPOSI4
Esta marca é definida como (=0) se for excedido o erro máximo admissível na posição, cujo
valor padrão é definido no parâmetro de máquina DSYNCPOSW.
GEAROK
Há uma marca para cada eixo-árvore. Os mnemônicos para cada canal são os seguintes.
GEAROK1 (pode-se programar também como GEAROK)
GEAROK2 GEAROK3 GEAROK4
O eixo-árvore ativa esta marca quando o set de parâmetros selecionado no CNC e no PLC
coincidem. Para que ambos sets de parâmetros coincidam, deverá estar ativa a função M41
no CNC e a marca GEAR1 no PLC, M42 com GEAR2 e assim sucessivamente.
Se ambos set de parâmetros não coincidem, o CNC não efetua nenhuma ação. Incluir esta
marca na manobra do PLC para definir as ações a realizar quando ambos set de parâmetros
não coincidam, como deter o eixo-árvore ou a execução do programa de usinagem.
CNC 8070
(REF: 1304)
·58·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
GEAR1
GEAR2
GEAR3
GEAR4
Há uma marca para cada eixo-árvore. Os mnemônicos para cada eixo-árvore são os
seguintes. Mostramos como exemplo os mnemônicos para GEAR1; para o resto das marcas
é igual.
GEAR1SP1 (pode-se programar também como GEAR1) 3.
O PLC usa estas marcas para indicar ao CNC qual das gamas do cabeçote está selecionada
(=1). Quando se solicita uma mudança de gama, o CNC o indica ao PLC por meio das
funções auxiliares M41, M42, M43 ou M44. A mudança de gama se dá por finalizada quando
o PLC recebe a confirmação do sinal AUXEND.
Nos eixos-árvore Sercos, quando a mudança de gama requer uma mudança na redução
(NPULSES, INPUTREV, OUTPUTREV), as funções M41 a M44 também mudam a gama
no regulador.
MFUN
MSTROBE
AUXEND
GEAR1
GEAR2
GEAR
CHANGE
MINAENDW
1 O CNC indica ao PLC a gama solicitada com MFUN1=42 e coloca a marca MSTROBE
a (=1).
2 O PLC ao detectar a solicitação coloca um indicativo interno.
DFU MSTROBE AND CPS MFUN* EQ 42 = SET M1002
3 Inicia a mudança e se a indica ao CNC com AUXEND (=0). CNC 8070
NOT M1002 AND <resto de condições> \
= AUXEND \
= (começa a troca de gama)
Durante a mudança se indica ao CNC que se deixa a gama 1 e que se seleciona a gama 2. O
indicativo de gama ativa GEAR1 a GEAR4, deve estar colocado antes de ativar o sinal AUXEND.
(REF: 1304)
I21 = GEAR1
I22 = GEAR2
·59·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
PLCCNTL
SANALOG
3. Se dispõe de uma marca para cada eixo-árvore. Os mnemônicos para cada eixo-árvore são
os seguintes.
ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.
Sinais de consulta e modificáveis do eixo-árvore.
Estes sinais são utilizados com cabeçote analógico, Sercos em posição, Sercos em
velocidade e Mechatrolink.
Quando o PLC coloca a marca PLCCNTL a (=1), o cabeçote desacelera com rampa até
deter-se e passa a ser controlado pelo PLC. O registro SANALOG fixa a instrução de eixo-
árvore que se deseja aplicar. O controle do eixo-árvore desde o PLC se utiliza, por exemplo,
para a oscilação do eixo-árvore na mudança de gama.
• Eixo-árvore Analógico.
A 10 V de instrução corresponde SANALOG = 32767. Em outras palavras:
Para 4 V se programará SANALOG = (4x32767)/10 = 13107
Para -4 V se programará SANALOG = (4x32767)/10 = -13107
• Eixo-árvore Sercos em velocidade.
A instrução em SANALOG virá expressa em dez milésimos de rpm,
• Eixo-árvore Sercos em posição.
A instrução em SANALOG virá expressa em dez milésimos de grau.
• Cabeçote Mechatrolink.
A instrução em SANALOG virá expressa em centésimos de Hertz.
A instrução indicada em SANALOG não se aplica com rampa, por isso, será
responsabilidade do programa de PLC aplicar de forma gradual a instrução quando for
necessário.
Quando o eixo-árvore é controlado desde o PLC não se perde o ponto de referência do eixo-
árvore. Não é necessário efetuar uma nova busca de referência quando o eixo-árvore passe
a estar controlado pelo CNC.
CNC 8070
(REF: 1304)
·60·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
MFUN
MSTROBE
AUXEND 3.
GEAR4
GEAR
CHANGE
SANALOG
PLCCNTL
MINAENDW
No exemplo dos sinais GEAR1 a GEAR4 se detalha como detectar e efetuar a mudança
de gama. Aqui se mostra a forma de controlar a oscilação do eixo-árvore durante a mudança
de gama.
Uma vez concluído deve colocar PLCCNTL como (=0) e atribuir o valor 0 a SANALOG.
SPDLEREV
Há uma marca para cada eixo-árvore. Os mnemônicos para cada eixo-árvore são os
seguintes.
SPDLEREV1 (pode-se programar também como SPDLEREV)
SPDLEREV2 SPDLEREV3 SPDLEREV4
Quando o PLC coloca esta marca a (=1), o CNC inverte o sentido de rotação do cabeçote.
Para isto desacelera e acelera seguindo as rampas estabelecidas nos parâmetros de
máquina. Esta marca só se considera quando o eixo-árvore trabalha em laço aberto.
Se o PLC ativa ou desativa a marca SPDLEREV quando o eixo-árvore está controlado desde
o PLC (marca de PLCCNTL ativa), o CNC não gera rampas para inverter a instrução de
SANALOG.
O PLC dispõe de uma marca para cada cabeçote. Os mnemônicos para cada eixo-árvore
são os seguintes. São mostrados como exemplo os mnemônicos para PLCM3; para o
restante dos cabeçotes é igual. (REF: 1304)
PLCM3SP1 (pode-se programar também como PLCM3)
PLCM3SP2 PLCM3SP3 PLCM3SP4
O PLC ativa estas marcas para indicar ao CNC que deve executar a função M
correspondente, no eixo árvore indicado. O cabeçote deve pertencer a um canal, não há
·61·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
permissão para enviar funções M a cabeçotes que não estejam designados a nenhum canal.
O PLC poderá alterar a velocidade do cabeçote através da variável (V.)PLC.S.sn, mas sem
gerar uma mudança de gama, mesmo se ele é automático (parâmetro AUTOGEAR).
O tratamento destas funções M é o mesmo que as executadas desde o CNC. Quando o PLC
ativa uma destas marcas, o CNC ativa a marca MSTROBE e grava no registro MFUN a
função M correspondente. Após finalizar a sincronização da função M no PLC (sinal
AUXEND), o CNC começa a enviar instrução ao citado cabeçote, atualiza a história das
funções M e desativa a marca no PLC.
3. programa, movendo algum eixo em jog, etc.), sempre que o status do canal seja diferente
de "En error" e "No ready", e o canal não esteja executando um reset nem validando
parâmetros de máquina. Se durante a inspeção da ferramenta, o PLC mudar o sentido de
ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.
Sinais de consulta e modificáveis do eixo-árvore.
O CNC ignora as solicitações do PLC nos seguintes casos, nos quais o CNC ignora a marca
colocada pelo PLC e a apaga para que a solicitação não fique pendente.
• Quando o cabeçote está trabalhando como eixo C
• Quando o cabeçote está rosqueando (seja rosqueamento rígido, rosqueamento não
rígido com macho ou rosqueamento eletrônico).
• Quando o estado do CNC é "En error" ou "No ready", está executando um reset ou
validando parâmetros.
SLIMITACSPDL
Há uma marca para cada eixo-árvore. Os mnemônicos para cada eixo-árvore são os
seguintes.
SLIMITACSPDL1 (pode-se programar também como SLIMITACSPDL)
SLIMITACSPDL2 SLIMITACSPDL3 SLIMITACSPDL4
Se o PLC ativar esta marca, o CNC ativa os limites de segurança para a velocidade
(parâmetro SLIMIT) no cabeçote indicado, durante a execução do bloco atual. Se o PLC
desativar esta marca, o CNC recupera a velocidade programada.
CNC 8070
(REF: 1304)
·62·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
FREE
Há uma marca para cada canal. Os mnemônicos para cada canal são os seguintes.
FREEC1 FREEC2 FREEC3 FREEC4
O canal do CNC coloca este sinal a (=1) para indicar ao PLC que está pronto para aceitar
um novo bloco, enviado mediante o comando CNCEX.
3.
Há uma marca para cada canal. Os mnemônicos para cada canal são os seguintes.
WAITOUTC1 WAITOUTC2 WAITOUTC3 WAITOUTC4
Se aplica à sincronização de canais. O canal do CNC coloca este sinal a (=1) para indicar
ao PLC que está aguardando por um sinal de sincronização. Os sinais de sincronização
podem ser executados desde o programa de usinagem por meio das instruções #WAIT ou
#MEET.
SYNC
Há um registro para cada canal. Os mnemônicos para cada canal são os seguintes.
SYNC1 SYNC2 SYNC3 SYNC4
Para isto, o PLC indica no registro SYNC do canal o eixo-árvore que deverá utilizar-se,
exclusivamente para efeitos de sincronização. O registro SYNC adquirirá valores de ·1· a
·4·; se atribuímos valor ·0·, se utilizará o eixo-árvore master do canal.
O CNC avaliará o conteúdo deste registro no começo de bloco. Se o PLC modifica este
registro durante a execução do bloco, a mudança não será efetiva até o começo do bloco
seguinte.
CNC 8070
(REF: 1304)
·63·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
NOWAIT
Há uma marca para cada canal. Os mnemônicos para cada canal são os seguintes.
NOWAITC1 NOWAITC2 NOWAITC3 NOWAITC4
Se aplica à sincronização de canais. O PLC coloca esta marca a (=1) para cancelar todas
as sincronizações com o canal do CNC.
3. Por exemplo, com o sinal NOWAITC1 (=1), as esperas programadas em qualquer canal com
a sentença # WAIT, e que fazem referência a alguma marca do canal ·1·, acabam
imediatamente continuando a execução do programa.
ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.
Sinais de consulta e modificáveis do eixo-árvore.
CNC 8070
(REF: 1304)
·64·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
Este registro indica o tipo de operação que o gestor de ferramentas deseja realizar.
3.
O canal do CNC ativa esta marca para indicar ao PLC que deve executar a operação indicada em
TMOPERATION.
Este registro indica o armazém no qual se encontra a ferramenta que foi solicitada pelo canal. Quando
na troca de ferramenta estejam presentes dois armazéns, na parte baixa deste registro se indica o
armazém no qual tem que deixar a ferramenta e na parte alta indica o armazém do qual tem que
recolher a ferramenta.
Este registro indica a posição de armazém na qual tem que deixar a ferramenta.
O CNC ativa esta marca para indicar ao PLC que foi causada uma emergência no gestor de
ferramentas.
Monitoração de ferramentas.
O canal do CNC ativa esta marca para indicar ao PLC que a ferramenta foi recusada porque se usou
mais tempo do que o previsto (vida real > vida máxima).
CNC 8070
(REF: 1304)
·65·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
O PLC deve ativar esta marca depois de levar a ferramenta do eixo-árvore à ligação à terra. Utilizar
com armazém que permite ferramentas de ligação.
3. M GRTOSPDLC1
GRTOSPDL
GRTOSPDLC2 GRTOSPDLC3 GRTOSPDLC4
Sinais de consulta e sinais modificáveis do supervisor de
ferramentas.
ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.
O PLC deve ativar esta marca depois de levar a ferramenta de ligação à terra ao eixo-árvore. Utilizar
com armazém que permite ferramentas de ligação.
O PLC deve ativar esta marca depois de levar a ferramenta do armazém ao braço trocador 1. Utilizar
com armazém assíncrono ou síncrono com braço.
O PLC deve ativar esta marca depois de levar a ferramenta do eixo-árvore ao braço trocador ·1·.
Utilizar com armazém síncrono com 1 só braço.
O PLC deve ativar esta marca depois de levar a ferramenta do eixo-árvore ao braço trocador ·2·.
Utilizar com armazém assíncrono ou síncrono com braço.
M CH1TOMZ1 CH1TOMZ2 CH1TOMZ3 CH1TOMZ4
CH1TOMZ
O PLC deve ativar esta marca depois de levar a ferramenta do braço trocador 1 ao armazém. Utilizar
com armazém assíncrono ou síncrono com braço.
O PLC deve ativar esta marca depois de levar a ferramenta do braço trocador 2 ao armazém. Utilizar
com armazém assíncrono ou síncrono com braço.
O PLC deve ativar esta marca depois de levar a ferramenta do armazém ao eixo-árvore. Utilizar com
armazém síncrono (sem braço).
M SPDLMTOMZ1 SPDLMTOMZ2 SPDLMTOMZ3 SPDLMTOMZ4
SPDLMTOMZ
O PLC deve ativar esta marca depois de levar a ferramenta do eixo-árvore ao armazém. Utilizar com
armazém síncrono (sem braço).
O PLC deve ativar esta marca quando a torre girou. Utilizar com armazém tipo torre.
·66·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
Monitoração de ferramentas.
3.
Quando lhe é associado um tempo máximo de vida (monitorização) à ferramenta o CNC consulta
esta marca para saber se a ferramenta está usinando (marca ativada) ou não (marca desativada).
CNC 8070
(REF: 1304)
·67·
3.
·68·
ENTRADAS E SAÍDAS LÓGICAS DO CNC.
(REF: 1304)
Sinais de consulta e sinais modificáveis do supervisor de
CNC 8070
ferramentas.
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
COMUNICAÇÃO CNC-PLC.
4
Funções –M– e –H– com canais.
O intercâmbio das funções M e H se realiza por canal. Quando se possui vários canais, nas
marcas e registros destas funções será necessário indicar o número de canal ao qual se
refere. Se não se indica o número de canal, as marcas e registros serão referentes ao
primeiro canal.
CNC 8070
(REF: 1304)
·69·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
O CNC pode dispor até quatro canais e cada canal pode executar um programa de usinagem
em paralelo com os demais. Isto significa que em cada canal podem ser executadas sete
funções auxiliares, simultaneamente. As funções auxiliares executadas desde cada canal
se tratam de forma independente; para isso cada canal dispõe de marcas e registros
próprios.
Como num canal se podem ter quatro eixos-árvore, ocorre que podemos programar num
bloco 6 funções M não de eixo-árvore, o arranque dos quatro eixos-árvore com M3/M4 e
4. uma velocidade para cada um que requeira mudança de gama automática. Isto significa que,
devido a que algumas funções se geram automaticamente, se pode chegar a exceder o
máximo de sete funções auxiliares por bloco. Neste caso, o CNC enviará ao PLC as funções
Funções auxiliares –M–.
COMUNICAÇÃO CNC-PLC.
88 75 $FFFFFFFF
Exemplo para se detectar M04 no canal 1. Se tiver sido programado retornará um "1"; em
CNC 8070 caso contrário um "0".
CPS MFUNC1* EQ 4 = ...
Tr a n sfe rê n ci a d as f u nç õe s M a o P LC e s in cron i z aç ão da
(REF: 1304) execução.
Como as funções M podem ser programadas junto com o deslocamento dos eixos num
mesmo bloco, tem que ser indicado quando se envia a função PLC e quando se comprova
que já foi executada (sincronização). Na tabela de parâmetros de máquina das funções –M–,
·70·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
Sincronização. Significado.
Podem ser programadas funções M com diferentes tipos de sincronização num mesmo
4.
bloco. Cada uma delas se envia ao PLC no momento apropiado apropriado. A transferência
CNC 8070
(REF: 1304)
·71·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
O CNC pode dispor até quatro canais e cada canal pode executar um programa de usinagem
em paralelo com os demais. Isto significa que em cada canal podem ser executadas sete
funções auxiliares, simultaneamente. As funções auxiliares executadas desde cada canal
se tratam de forma independente; para isso cada canal dispõe de marcas e registros
próprios.
4.
Registros utilizados na comunicação entre os canais e o PLC.
Funções auxiliares –H–.
COMUNICAÇÃO CNC-PLC.
Cada canal possui registros de 32 bits HFUN1 a HFUN7, para indicar ao PLC as funções
auxiliares H programadas no bloco em execução.
HFUN1C1 - HFUN7C1 para o primeiro canal.
HFUN1C2 - HFUN7C2 para o segundo canal.
HFUN1C3 - HFUN7C3 para o terceiro canal.
HFUN1C4 - HFUN7C4 para o quarto canal.
Cada um dos registros indica o número de uma das funções H programadas no bloco. Se
não se utilizam todos os registros, o CNC atribui o valor hexadecimal $FFFFFFFF aos que
fiquem livres, os de numeração mais alta.
8 10 $FFFFFFFF
Exemplo para se detectar H77 no canal 1. Se tiver sido programado retornará um "1"; em
caso contrário um "0".
CPS HFUNC1* EQ 77 = ...
CNC 8070
Tr a n s fe r ê n ci a d a s f u n ç õ e s H a o P L C e s i n c ro n i z a ç ã o d a
execução.
As funções H não têm sincronização e se enviam ao PLC no começo da execução do bloco.
A transferência das funções auxiliares H está detalhada mais adiante neste mesmo capítulo.
(REF: 1304)
·72·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
Ver "4.4 Transferência das funções auxiliares –M–, –H–, –S–." na página 75.
4.
CNC 8070
(REF: 1304)
·73·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
4. encontrem.
Função auxiliar –S–.
COMUNICAÇÃO CNC-PLC.
Cada um dos registros indica o valor de uma das funções S programadas. Se não se utilizam
todos os registros, o CNC atribui o valor hexadecimal $FFFFFFFF aos que fiquem livres,
os de numeração mais alta.
Desta forma se num bloco se encontram programadas as funções S1000 e S1=550, o CNC
passará ao PLC a seguinte informação.
Comandos SP1FUN* - SP4FUN*. Analisar se uma função auxiliar foi programada para
um eixo-árvore.
Tr a n s fe r ê n c i a d a s f u n ç õ e s S a o P L C e s i n c ro n i z a ç ã o d a
CNC 8070 execução.
A função S com M03 e M04 se executa sempre no início do bloco e se espera confirmação
para continuar com a execução do programa. Quando se trabalha com M19, o CNC trata
o eixo-árvore como um eixo linear. Somente se envía ao PLC a função M19.
A transferência da função S está detalhada mais adiante neste mesmo capítulo. Ver
(REF: 1304)
"4.4 Transferência das funções auxiliares –M–, –H–, –S–." na página 75.
·74·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
A transferência das funções M e H se realiza por canal. A transferência das funções S não
depende do canal. Ao se executar um bloco que contém as funções M, H, S passa-se a
seguinte informação ao PLC.
O CNC ativa a saída lógica geral MSTROBE para indicar ao PLC que deve executá-las. Esta
marca se mantém ativa durante o tempo indicado no parâmetro MINAENDW.
O CNC desativa a saída lógica geral MSTROBE para dar por finalizada a sua execução.
O CNC ativa a saída lógica geral HSTROBE para indicar ao PLC que deve executá-las. Esta
marca se mantém ativa durante o tempo indicado no parâmetro MINAENDW.
Transcorrido este tempo o CNC dá por finalizada a sua execução já que não se espera
nenhum tipo de sincronização.
Se enviamos vários blocos seguidos somente com funções H, o CNC espera 2 vezes o
tempo indicado no parâmetro MINAENDW.
N10 H60
N20 H30 H18
N30 H40
O CNC ativa a saída lógica geral SSTROBE para indicar ao PLC que deve executá-la. O
CNC espera a ativação da entrada geral AUXEND, indicativo de fim de execução do PLC.
O CNC desativa a saída lógica geral SSTROBE para dar por finalizada a sua execução.
CNC 8070
(REF: 1304)
·75·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
SSTROBE
MSTROBE
4.
Transferência das funções auxiliares –M–, –H–, –S–.
COMUNICAÇÃO CNC-PLC.
AUXEND
MINAENDW
CNC 8070
(REF: 1304)
·76·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
1 2 3
SSTROBE
MSTROBE
4.
MINAENDW
CNC 8070
(REF: 1304)
·77·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
O PLC dispõe de 1024 marcas para visualização de mensagens e 1024 marcas para
visualizar erros no CNC. Quando a marca está ativa a mensagem ou erro está ativo. Estes
erros e mensagens são comuns a todos os canais.
MSG1 - MSG1024 para visualizar mensagens.
ERR1 - ERR1024 para visualizar erros.
No PLC há uma tabela para definir tanto as mensagens como os erros. Para mais informação
Mensagens do PLC.
Ao ativar-se uma das marcas MSG, o CNC mostra na janela de mensagens do PLC, dentro
da barra de estado, o número de mensagem e o seu texto associado. Se a mensagem tem
associada um arquivo de informação adicional, se mostrará um ícone de acesso à esquerda
da mensagem.
A mensagem não tem arquivo de informação adicional.
Quando há mais de uma mensagem ativa se mostra sempre a mais prioritária, a de menor
número. Na janela de mensagens do PLC aparece o símbolo "+", indicativo de que existem
mais mensagens ativadas pelo PLC. Para ver a lista completa, pressionar as teclas [CTRL]
+ [M].
Erros de PLC.
Ao ativar-se uma das marcas ERR se detém a execução do programa de usinagem e se
mostra no centro da tela uma janela com o número de erro e o seu texto associado. Se o
erro tem selecionado o campo "Emergen", o erro abrirá o relé de emergência do CNC.
Se o erro tem associado um arquivo de informação adicional, se mostrará um ícone de
acesso à direita do número de erro. Se o erro tem selecionado o campo "Mostrar", o CNC
mostra diretamente na tela o arquivo de informação adicional. Se não está selecionado o
campo "Mostrar", o arquivo de informação adicional se mostrará, ao pressionar a tecla
[HELP] ou ao dar click com o mouse sobre o ícone, anteriormente mencionado. Para fechar
a janela de informação adicional, pressionar a tecla [ESC].
Se aconselha utilizar entradas exteriores para ativar e desativar as marcas de erro, evitando
que o CNC receba o referido erro em cada novo ciclo de PLC.
CNC 8070
(REF: 1304)
·78·
MANIPULAÇÃO E
PROGRAMAÇÃO.
II
MANIPULAÇÃO E INTERFACE.
5
A forma de monitorar os canais desde a interface responde à idéia de um comutador de
canais. Em todo o momento há sempre um canal ativo e além disso é o que se está
visualizando. Todas as ações dirigidas a um canal através do teclado ou painel de comando,
serão ao canal ativo. Quando se muda de canal, não só se visualiza, senão que além disso
este passa a ser o ativo.
CNC 8070
(REF: 1304)
·81·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
Como foi mencionado anteriormente, o CNC pode dispor de quatro canais. Na barra geral
de estado da parte superior da tela se mostra o número de canais, qual é o canal ativo e
o modo de operação que se encontra em cada um deles.
A B C D E F
5. G
Ao fazer click com o mouse ou ao apertar num touch-screen, o CNC mostra a janela
tarefas (equivalente a apertar a seqüência de teclas [CTRL]+[A]), a qual oferece a lista
dos modos de trabalho e de hotkeys do CNC.
B Ícone que mostra o estado do programa do canal ativo. A cor de fundo será diferente
dependendo do estado do programa.
Ícone. Significado.
Programa parado.
Cor de fundo: Branco.
Programa em execução.
Cor de fundo: Verde.
Programa interrompido.
Cor de fundo: Verde escuro.
Programa em erro.
Cor de fundo: Vermelho.
Ícone. Significado.
Modo de execução.
Modo manual.
Modo MDI/MDA.
F Modo de trabalho ativo (automático, manual, etc.), número de tela selecionada e número
total de telas disponíveis. Relógio do sistema.
Fazendo click com o mouse sobre modo de trabalho ativo, o CNC mostra o listado de
páginas disponíveis e ademais permitem configurar quais estarão ocultas e quais serão
CNC 8070 visíveis.
G Mensagem ativa do CNC.
H Mensagens do PLC.
(REF: 1304)
·82·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
Mensagens do PLC.
Se o PLC ativa duas ou mais mensagens, o CNC visualizará a mensagem mais prioritária,
5.
MANIPULAÇÃO E INTERFACE.
A barra geral de estado.
e junto à janela de mensagens mostrará o símbolo "+" ressaltado, para indicar que há mais
mensagens ativadas pelo PLC. Para visualizar a lista de mensagens ativas, pressionar a
combinação de teclas [CTRL]+[M] ou pulsar com o mouse sobre a linha de mensagens PLC.
CNC 8070
(REF: 1304)
·83·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
NEXT O modo de acessar os diferentes canais é gerenciado mediante a tecla de mudança. Esta
tecla poderá ser configurada para acessar aos canais de modo seqüencial ou então para
mostrar no menu de softkeys a lista de canais disponíveis.
Também podemos trocar de canal fazendo click com o mouse sobre os ícones da barra geral
de estado.
Cada vez que se pressiona a tecla, o CNC mostra o seguinte canal. A mudança é rotativa,
de maneira que se pressionamos o último canal se mostra o primeiro.
O outro menu de softkeys poderá estar desabilitado ou então mostrar uma das seguintes
opções:
• O menu mostra as diferentes páginas ou telas do modo de trabalho ativo.
• O menu mostra os componentes ou modos de operação do CNC.
Dependendo de como esteja configurado o menu do sistema, este vai ser desabilitado em
uma das seguintes maneiras.
• O menu se desabilita ao pressionar a tecla escape, a tecla de menu anterior, ao
selecionar uma opção do mesmo ou ao mudar o componente ativo.
• O menu de softkeys permanece até que se volte a pressionar a tecla de mudança.
CNC 8070
(REF: 1304)
·84·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
A janela mostra mediante um led de diferentes cores o estado das marcas de sincronização
de cada canal. À esquerda se situam os canais que esperam as marcas e na parte superior
os canais que as originam.
Led. Significado. 5.
Branco O canal não está esperando nenhuma marca de sincronização.
CNC 8070
(REF: 1304)
·85·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
Algumas tabelas se visualizam por canal; isto é, exibem os dados do canal ativo. Nestas
tabelas se dispõe de uma softkey para poder visualizar a mesma tabela em cada um dos
canais.
5. As tabelas são comuns a todo o sistema. Cada deslocamento contém todos os eixos do
sistema; entretanto, em cada canal só se mostram os deslocamentos dos seus eixos. Por
meio da correspondente softkey vertical podemos visualizar os eixos do resto de canais.
MANIPULAÇÃO E INTERFACE.
Tabelas de usuário.
Quando se aplica um deslocamento desde um canal, este só se aplica aos eixos que nesse
momento formem parte do canal.
Existe uma tabela para cada canal; por default, o CNC mostra a tabela do canal ativo. Por
meio da correspondente softkey vertical é possível visualizar a tabela do resto de canais.
Existem sete tabelas para cada canal; por default, o CNC mostra as tabelas do canal ativo.
Por meio da correspondente softkey vertical é possível visualizar a tabela do resto de canais.
CNC 8070
(REF: 1304)
·86·
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA
COM CANAIS.
6
Neste manual só se mostram as funções de programação que estão diretamente
relacionadas com a versão multicanal. O resto de funções, que são igualmente válidas tanto
num CNC multicanal como num monocanal, se encontram explicadas no manual de
programação.
• Executa um programa no canal indicado.
Desde o modo automático cada canal pode executar o seu próprio programa. Desde um
programa de usinagem ou desde o modo MDI/MDA se poderá ordenar a execução de
um programa num canal determinado. No momento de selecionar o programa a executar
se poderá indicar a situação do mesmo.
• Execução de um bloco no canal indicado.
Desde um programa de usinagem ou MDI se poderá ordenar a execução de um bloco
num canal determinado.
• Intercâmbio de eixos.
Inicialmente cada canal tem atribuídos uns eixos conforme o definido nos parâmetros
de máquina. Durante a execução de um programa um canal poderá ceder os seus eixos,
solicitar novos eixos ou ordenar os existentes.
• Intercâmbio de eixos-árvore.
Inicialmente cada canal tem atribuídos uns eixos-árvore conforme o definido nos
parâmetros de máquina. Durante a execução de um programa um canal poderá ceder
os seus eixos-árvore ou solicitar novos eixos-árvore.
• Comunicação e sincronização.
Estas funções englobam temas como o intercâmbio de eixos ou eixos-árvore,
sincronização de canais, etc.
CNC 8070
(REF: 1304)
·87·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
%PRG1
6. G00 X0 Y0 Z20
G01 G90 X23 F100
G81 Z5 I-20
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
Executa um programa no canal indicado.
#EXEC ["PRG2.NC", 2]
G91 Y15 NR4
G80 Começo da execução.
G90 Z20 %PRG2
M30 ···
M30
Formato de programação.
O formato de programação é o seguinte: Entre colchetes angulares se indicam os
parâmetros opcionais.
#EXEC ["{prg}"<,{channel}>]
{prg} Colocação do programa de usinagem.
{channel} Opcional. Canal no qual se deseja executar o bloco.
#EXEC ["PRG1.NC",2]
(Executa no canal ·2· o programa especificado)
#EXEC ["MYPRG.NC"]
(Executa o programa como uma sub-rotina)
#EXEC ["C:\CNC8070\USERS\PRG\EXAMPLE.NC",3]
(Executa no canal ·3· o programa especificado)
O programa a executar pode ser definido escrevendo o path completo ou sem ele. Quando
se indica o path completo, o CNC somente busca o programa na pasta indicada. Se não
se indicou o path, o CNC busca o programa nas seguintes pastas e na ordem seguinte.
1 Diretório selecionado mediante a instrução #PATH.
2 Diretório do programa que executa a instrução #EXEC.
3 Diretório definido pelo parâmetro de máquina SUBPATH.
A programação do canal é opcional. Se não se indica o canal ou este coincide com o canal
no qual se executa a instrução #EXEC, o segundo programa se executará como uma sub-
rotina. Neste caso as funções M02 e M30 efetuarão todas as ações associadas (qualquer
iniciação, envio ao PLC, etc.) exceto a de finalizar o programa. Depois de executar a função
CNC 8070 M02 ou M30 se continua com a execução dos blocos programados após a instrução #EXEC.
Considerações.
Um programa que contém a instrução #EXEC se pode executar, simular, realizar uma análise
(REF: 1304) sintática ou realizar uma busca de bloco. Em todos os casos, os programas chamados por
meio da instrução #EXEC se executam nas mesmas condições que o programa original.
·88·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
Se o canal no qual se trata de executar o bloco está ocupado, o CNC espera a que finalize
a operação em andamento. Depois da execução do bloco, o canal volta ao modo de trabalho
no que se encontrava.
Formato de programação. 6.
O formato de programação é o seguinte: Entre colchetes angulares se indicam os
CNC 8070
(REF: 1304)
·89·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
Inicialmente cada canal tem atribuídos uns eixos conforme o definido nos parâmetros de
máquina. Durante a execução de um programa, o CNC pode mudar os eixos do canal ou
simplesmente modificar a configuração de um canal alterando a posição dos seus eixos ou
eliminando algum deles.
Nem todos os eixos podem mudar de canal ou modificar a sua posição dentro de um canal.
O parâmetro AXISEXCH estabelece se o eixo tem licença para trocar de canal, e em caso
afirmativo, se a troca é temporária ou permanente; isto é, se a troca se mantém ao reiniciar
Instrução. Significado.
#SET AX Estabelecer uma nova configuração de eixos.
CNC 8070
(REF: 1304)
·90·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
A instrução #SET AX permite definir uma nova configuração de eixos no canal ou também
se pode utilizar para mudança a ordem dos eixos existentes no canal. Esta instrução é
equivalente a programar #FREE AX de todos os eixos e a seguir #CALL AX dos novos eixos.
Intercâmbio de eixos.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
Quando se define uma nova configuração, os eixos se colocam no canal na mesma ordem
em que foram programados na instrução. Opcionalmente se poderá aplicar aos eixos
definidos um ou vários offsets.
Programação.
No momento de programar esta instrução, tem que ser definida a nova configuração de eixos
do canal. Os eixos se colocam no canal, na ordem em que foram programados na instrução.
Opcionalmente se poderá aplicar aos eixos definidos um ou vários offsets.
Formato de programação.
O formato de programação é o seguinte; entre chaves se mostram os parâmetros a definir
e entre colchetes angulares se indicam os parâmetros opcionais.
#SET AX [{xn|0}<,{xn|0}>] <{offset}>
{xn|0} Nome do eixo que forma parte da nova configuração; com valor ·0·, posição
sem eixo.
{offset} Opcional. Um ou vários offsets a aplicar aos eixos.
Y 0.000
Z 0.000
? *****.***
? *****.***
Z 0.000
A 0.000
Definição dos offsets.
Quando se define uma nova configuração, se pode aplicar aos eixos um ou vários offsets. CNC 8070
Se ao definir uma nova configuração somente se realiza um intercâmbio na ordem dos eixos
no canal, os offset não serão levados em consideração.
(REF: 1304)
·91·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
Os offsets que se podem aplicar aos eixos se identificam por meio dos seguintes comandos.
Para aplicar vários offsets, programar os comandos correspondentes separados por um
espaço em branco.
Comando. Significado.
6. ORGOF
MEASOF
Incluir o offset de origem.
CNC 8070
(REF: 1304)
·92·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
Quando se acrescenta um eixo ao canal sem definir a sua posição, o CNC o coloca ao final
do canal. Opcionalmente se poderá aplicar aos eixos definidos um ou vários offsets. 6.
Intercâmbio de eixos.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
Programação.
No momento de programar esta instrução, têm que ser definidos os eixos a acrescentar ao
canal e a posição na qual se quer colocar dentro do canal. Opcionalmente se poderá aplicar
aos eixos definidos um ou vários offsets.
Formato de programação.
·93·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
Comando. Significado.
6. FIXOF
ORGOF
Incluir o offset de fixação.
CNC 8070
(REF: 1304)
·94·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
Programação.
No momento de programar esta instrução, têm que ser definidos os eixos que se deseja
eliminar da configuração. O comando ALL permite eliminar todos os eixos do canal. 6.
Formato de programação.
Intercâmbio de eixos.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
O formato de programação é o seguinte; entre chaves se mostram os parâmetros a definir
e entre colchetes angulares se indicam os parâmetros opcionais.
#FREE AX ALL
#FREE AX [{xn}<,{xn}>]
{xn} Nome do eixo.
ALL Comando para eliminar todos os eixos do canal.
CNC 8070
(REF: 1304)
·95·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
A instrução #RENAME AX permite dar novo nome a um ou a vários eixos do canal. Para
cada par de eixos programado, o primeiro eixo adquire o nome do segundo; se o segundo
eixo está presente na configuração, adquire o nome do primeiro.
Programação.
Formato de programação.
Intercâmbio de eixos.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
A 0.000
Z 0.000
Considerações.
O parâmetro máquina RENAMECANCEL indica se o CNC mantém ou cancela o nome dos
eixos e eixos-árvore depois de executar M02 ou M30, depois de um reset ou no começo
de um novo programa peça no mesmo canal.
CNC 8070 Depois de apagado ou acendido do CNC, os eixos e árvores sempre mantêm o novo nome,
exceto depois dum erro de checksum ou a validação dos parâmetros máquina que
requeiram recuperar a configuração original dos canais, eixos ou eixos-árvore. Em ambos
os casos, os nomes originais dos eixos e árvores serão recuperados.
Quando um canal libera um eixo (Instruções #SET ou #FREE), este sempre recupera o seu
nome original.
(REF: 1304)
Mesmo que o #RENAME seja mantido (parâmetro RENAMECANCEL), o CNC o anula se
depois de um reset ou inicio de um novo programa, o canal recupera um eixo com o mesmo
nome. Isto passa se o #RENAME utiliza o nome de um eixo cujo tipo de licença de mudança
de canal é temporária ou não_intercâmbio (parâmetro AXISEXCH), que não está no canal
nesse momento.
·96·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
Depois de mudar o nome a um eixo, para acessar às suas variáveis desde o programa de
usinagem ou MDI é necessário utilizar o novo nome do eixo-árvore. O acesso às variáveis
desde o PLC ou uma interface não muda; se mantém o nome original do eixo.
6.
Intercâmbio de eixos.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
CNC 8070
(REF: 1304)
·97·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
A sentença #RENAME AX OFF permite anular a mudança de nome dos eixos indicados,
independentemente do indicado no parâmetro RENAMECANCEL.
Programação.
Na hora de programar esta sentença, devem-se definir os eixos renomeados a anular; se
6. nenhum eixo for definido, a mudança de nome de todos os eixos do canal será anulada.
Formato de programação.
Intercâmbio de eixos.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
CNC 8070
(REF: 1304)
·98·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
(V.)[ch].G.AXIS
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor da preparação de blocos.
Variável Report (para uso desde os scripts).
Sintaxe.
·ch· Número de canal. 6.
Intercâmbio de eixos.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
V.[2].G.AXIS Canal ·2·.
(V.)[ch].G.NAXIS
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor da preparação de blocos.
Variável Report (para uso desde os scripts).
Sintaxe.
·ch· Número de canal.
(V.)[ch].A.ACTCH.xn
(V.)[ch].A.ACTCH.sn
(V.)[ch].SP.ACTCH.sn
Sintaxe.
·ch· Número de canal.
·xn· Nome, número lógico ou índice do eixo.
·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.
V.A.ACTCH.Z Eixo Z.
V.A.ACTCH.S Eixo-árvore S.
V.SP.ACTCH.S Eixo-árvore S.
V.SP.ACTCH Eixo-árvore master.
V.A.ACTCH.4 Eixo ou eixo-árvore com número lógico ·4·.
V.[2].A.ACTCH.1 Eixo com índice ·1· no canal ·2·.
V.SP.ACTCH.2 Eixo-árvore com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.ACTCH.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.
Observações.
·99·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
Inicialmente cada canal tem atribuídos uns eixos-árvore conforme o definido nos
parâmetros de máquina. Durante a execução de um programa, o CNC pode mudar os eixos-
árvore do canal ou simplesmente modificar a configuração de um canal alterando a posição
dos seus eixos-árvore ou eliminando algum deles.
Nem todos os eixos-árvore podem mudar de canal ou modificar a sua posição dentro de
um canal. O parâmetro AXISEXCH estabelece se o eixo-árvore tem licença para mudar de
canal, e em caso afirmativo, se a mudança é temporária ou permanente; isto é, se a
Instrução. Significado.
#SET SP Estabelecer uma nova configuração de eixos-árvore.
CNC 8070
(REF: 1304)
·100·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
A instrução #SET SP permite definir uma nova configuração de eixos-árvore no canal . Esta
instrução é equivalente a programar #FREE SP de todos os eixos-árvore e a seguir
#CALL SP dos novos eixos-árvore.
Programação.
No momento de programar esta instrução, tem que ser definida a nova configuração de
eixos-árvore do canal.
Formato de programação.
#SET SP [S]
(Configuração de um eixo-árvore)
#SET SP [S1,S2]
(Configuração de dois eixos-árvore)
CNC 8070
(REF: 1304)
·101·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
6. Programação.
No momento de programar esta instrução, têm que ser definidos os eixos a acrescentar ao
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
Intercâmbio de eixos-árvore.
canal e a posição na qual se quer colocar dentro do canal. Opcionalmente se poderá aplicar
aos eixos definidos um ou vários offsets.
Formato de programação.
#CALL SP [S]
(Añade el cabezal S a la configuración.)
#CALL SP [S1,S2]
(Añade los cabezales S1 y S2 a la configuración.)
CNC 8070
(REF: 1304)
·102·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
Programação.
No momento de programar esta instrução, têm que ser definidos os eixos-árvore que se
deseja eliminar da configuração. O comando ALL permite eliminar todos os eixos-árvore do
canal. 6.
Formato de programação.
#FREE SP [S]
(Elimina o eixo-árvore S da configuração)
#FREE SP [S1,S4]
(Elimina os eixos-árvore S1 y S4 da configuração)
#FREE SP ALL
(Elimina todos os eixos-árvore da configuração)
CNC 8070
(REF: 1304)
·103·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
A instrução #RENAME SP permite dar novo nome um ou vários eixos-árvore do canal. Para
cada par de canais programado, o primeiro eixo-árvore adquire o nome do segundo; se o
segundo eixo-árvore está presente na configuração, adquire o nome do primeiro.
6. Programação.
No momento de programar esta instrução, é necessário definir um ou vários pares de eixos-
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
Intercâmbio de eixos-árvore.
árvore.
Formato de programação.
#RENAME SP [S,S1]
(Renombrar el cabezal S como S1.)
#RENAME SP [S1,S2][S3,S]
(Renombrar el cabezal S1 como S2 y el cabezal S3 como S.)
Considerações.
O parâmetro máquina RENAMECANCEL indica se o CNC mantém ou cancela o nome dos
eixos e eixos-árvore depois de executar M02 ou M30, depois de um reset ou no começo
de um novo programa peça no mesmo canal.
Depois de apagado ou acendido do CNC, os eixos e árvores sempre mantêm o novo nome,
exceto depois dum erro de checksum ou a validação dos parâmetros máquina que
requeiram recuperar a configuração original dos canais, eixos ou eixos-árvore. Em ambos
os casos, os nomes originais dos eixos e árvores serão recuperados.
Quando um canal libera um eixo-árvore (Instruções #SET ou #FREE), este sempre recupera
o seu nome original.
CNC 8070
(REF: 1304)
·104·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
Programação.
Na hora de programar esta sentença, devem-se definir os cabeçotes renomeados a anular;
se nenhum cabeçote for definido, a mudança de nome de todos os cabeçotes do canal será
anulada. 6.
Formato de programação.
CNC 8070
(REF: 1304)
·105·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
(V.)[ch].G.NSPDL
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor da preparação de blocos.
Variável Report (para uso desde os scripts).
6. Sintaxe.
·ch· Número de canal.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
Intercâmbio de eixos-árvore.
(V.)[ch].G.MASTERSP
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor da preparação de blocos.
Sintaxe.
·ch· Número de canal.
(V.)[ch].A.ACTCH.xn
(V.)[ch].A.ACTCH.sn
(V.)[ch].SP.ACTCH.sn
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
Variável válida para eixos rotativos, lineares e eixos-árvore.
A variável devolve o valor de execução ou preparação, dependendo do eixo ou eixo-árvore.
Sintaxe.
·ch· Número de canal.
·xn· Nome, número lógico ou índice do eixo.
·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.
V.A.ACTCH.Z Eixo Z.
V.A.ACTCH.S Eixo-árvore S.
V.SP.ACTCH.S Eixo-árvore S.
V.SP.ACTCH Eixo-árvore master.
V.A.ACTCH.4 Eixo ou eixo-árvore com número lógico ·4·.
V.[2].A.ACTCH.1 Eixo com índice ·1· no canal ·2·.
V.SP.ACTCH.2 Eixo-árvore com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.ACTCH.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.
Observações.
CNC 8070 Esta variável devolve o valor de execução ou preparação da seguinte maneira. Se o eixo
ou eixo-árvore pertence ao canal que pede a variável, esta devolve o valor de preparação;
se o eixo ou eixo-árvore pertencem a um canal diferente, a variável devolve o valor de
execução e detém a preparação dos blocos.
Valor. Significado.
·106·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
Cada canal pode executar o seu próprio programa de usinagem de forma independente e
em paralelo ao resto de canais, porém também pode comunicar-se com eles para compartir
informação ou sincronizar-se em determinados pontos. A comunicação entre canais se
realiza baseando-se numa série de marcas que se monitoram desde os programas de
usinagem de cada canal. Estas marcas estabelecem se o canal está à espera de ser
sincronizado, se é possível sincronizar, etc.
Possuímos dois métodos diferentes de sincronização, cada um dos quais oferece uma
solução diferente. As marcas de sincronização de ambos os métodos são independentes
entre si; as marcas de cada método não afetam nem se vêm afetadas pelas do outro. 6.
Comunicação e sincronização.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
Sincronização de canais com interrupção da Sincronização de canais sem interrupção da
execução de todos os canais implicados. execução de todos os canais envolvidos.
O CNC detém a execução em todos os canais O CNC não detém a execução em todos os
para realizar a sincronização. canais para realizar a sincronização.
A instrução #MEET oferece o método mais simples de sincronização. Esta instrução ativa
uma marca no canal próprio e põe o canal em espera até que a mesma marca esteja ativa
nos canais indicados. Este método detém a execução em todos os canais implicados para
realizar a sincronização.
As instruções #SIGNAL, #WAIT e #CLEAR são um método um tanto mais complexo que
o anterior, porém mais versátil. A instrução #SIGNAL ativa as marcas no canal próprio e a
instrução #WAIT põe o canal em espera até que a marca indicada esteja ativa no canal
indicado. Este método não requer parar a execução em todos os canais para realizar a
sincronização.
O conjunto de marcas que se utilizam se mantêm depois de executar-se M02 ou M30, depois
de um reset e no ato da ligação.
O acesso desde um canal às variáveis de outro canal também serve como via de
comunicação.
O intercâmbio de eixos entre canais também permite sincronizar processos, já que o canal
não pode agarrar um eixo até que não tenha sido cedido por outro. CNC 8070
(REF: 1304)
·107·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
A sincronização se programa utilizando a instrução #MEET. Esta instrução ativa uma marca
no canal próprio, interrompe a execução do programa e põe o canal em espera até que a
mesma marca esteja ativa nos canais indicados. Todos os canais detêm a execução de seus
programas para realizar a sincronização.
Cada canal dispõe de 100 marcas que se numeram de 1 a 100; não é necessário seguir
nenhuma ordem na hora de utilizar as marcas. Com esta instrução se podem sincronizar
Programação.
No momento de programar esta instrução, tem que ser definido o número da marca e os
canais com os quais se deseja efetuar a sincronização. Incluir em cada instrução o número
do canal próprio é irrelevante já que a marca se ativa ao executar a instrução #MEET,
entretanto , se recomenda a sua programação para facilitar a compreensão do programa.
Formato de programação.
#MEET [1,3]
(El CNC sincroniza el canal en el que se ejecuta la sentencia con el canal ·3· utilizando la marca
·1·.)
#MEET [8,2,3]
(El CNC sincroniza el canal en el que se ejecuta la sentencia con los canales ·2· y ·3· utilizando
la marca ·8·.)
No seguinte exemplo, os canais ·1·, ·2· e ·3· esperam que a marca ·5· esteja ativa para
sincronizar a execução.
(REF: 1304)
·108·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
A instrução #WAIT interrompe a execução do programa e põe o canal em espera até que
a marca programada esteja ativa nos canais indicados. A instrução #SIGNAL ativa a marca
indicada no canal próprio sem deter a execução do programa. Os canais só detêm a
execução dos seus programas para realizar a sincronização, se é necessário.
Cada canal dispõe de 100 marcas que se numeram de 1 a 100; não é necessário seguir
nenhuma ordem na hora de utilizar as marcas. Com esta instrução se podem sincronizar
todos os canais, simultaneamente.
6.
Comunicação e sincronização.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
Programação.
No momento de programar a instrução #WAIT, tem que ser definido o número da marca e
os canais com os quais se deseja efetuar a sincronização. Para a instrução #SIGNAL só
é necessário definir o número da marca a ativar. Para a instrução #CLEAR só é necessário
definir o número da marca a apagar; se não se define nenhuma marca, o canal apaga todas
elas.
#WAIT [1,3]
(El CNC sincroniza el canal en el que se ejecuta la sentencia con el canal ·3· utilizando la marca
·1·.)
#WAIT [8,2,3]
(El CNC sincroniza el canal en el que se ejecuta la sentencia con los canales ·2· y ·3· utilizando
la marca ·8·.)
#SIGNAL [1]
(El CNC activa la marca ·1· en el canal en el que se ejecuta la sentencia.)
#SIGNAL [3,6]
(El CNC activa las marcas ·3· y ·6· en el canal en el que se ejecuta la sentencia.)
·109·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
O canal não apaga as marcas utilizadas. Utilizar a instrução #CLEAR para apagar as
marcas.
CNC 8070
(REF: 1304)
·110·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
(V.)[ch].G.MEETST[mk]
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.
Sintaxe.
·ch·
·mk·
Número de canal.
Número da marca de sincronização.
6.
Comunicação e sincronização.
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
V.[2].G.MEETST[4] Canal ·2·. Marca ·4·.
(V.)[ch].G.WAITST[mk]
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.
Sintaxe.
·ch· Número de canal.
·mk· Número da marca de sincronização.
(V.)[ch].G.MEETCH[nch]
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.
Marca de tipo MEET originada no canal [nch] que espera o canal [ch].
Sintaxe.
·ch· Número de canal.
·nch· Canal que origina a marca de sincronização.
(V.)[ch].G.WAITCH[nch]
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.
Marca de tipo WAIT originada no canal [nch] que espera o canal [ch].
Sintaxe.
·ch· Número de canal.
·nch· Canal que origina a marca de sincronização.
CNC 8070
(REF: 1304)
·111·
6.
·112·
PROGRAMAÇÃO NUM SISTEMA COM CANAIS.
(REF: 1304)
Comunicação e sincronização.
CNC 8070
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
SISTEMA MULTI-ÁRVORE.
CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.
7
O CNC pode ter até quatro eixos-árvore repartidos entre os diferentes canais do sistema.
Um canal pode ter associado um, vários ou nenhum eixo-árvore. Desde o programa de
usinagem ou MDI/MDA se poderá indicar a qual eixo-árvore estão dirigidos os comandos;
se não se indica, os comandos se dirigem à árvore master do canal.
Cada canal só pode controlar os seus eixos-árvore; não se pode arrancar ou deter os eixos-
árvore de outro canal de uma maneira direta. De uma forma indireta, o CNC pode controlar
os eixos-árvore de outro canal mediante a instrução #EXBLK.
Sistema multi-árvore.
Quando um canal possua dois ou mais eixos-árvore, diremos que se trata de um canal com
muitos eixos-árvore. Desde o programa de usinagem ou MDI se poderá indicar a qual eixo-
árvore estão dirigidos os comandos; se não se indica, os comandos se dirigem à árvore
master do canal.
Se conhece por eixo master o eixo-árvore principal do canal. Em geral, sempre que um canal
tenha um só eixo-árvore, este será sempre o eixo-árvore principal. Quando um canal tiver
vários eixos-árvore, o CNC escolherá o eixo-árvore master conforme o critério fixado.
CNC 8070
(REF: 1304)
·113·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
Este parâmetro indica se o canal mantém o eixo-árvore master atual ou recupera o seu eixo-
árvore master original, depois de executar M02, M30, depois de uma emergência ou reset
e depois de reiniciar o CNC.
MASTERSPDL Significado.
Temporal. O canal recupera o seu eixo-árvore master original se está livre; caso contrário,
seleciona como master o primeiro eixo-árvore disponível da configuração
original.
Quando um canal não mantém o seu eixo-árvore master, no arranque do CNC e depois de
um reset, o canal aceita como eixo-árvore master o primeiro eixo-árvore definido nos
parâmetros de máquina do canal (master original). Se este eixo-árvore se encontra parado
ou cedido a outro canal, o canal aceita como master o seguinte eixo-árvore definido nos
parâmetros de máquina e assim sucessivamente. Se não existe no canal eixos-árvore da
configuração original (a definida nos parâmetros de máquina) porque estão parados ou
cedidos, se escolhe como eixo-árvore master o primeiro da configuração atual que não
esteja parado.
Quando se executa um M30 se segue o mesmo critério, mas levando em consideração que
depois de executar esta função não se desfazem os intercâmbios temporais de eixos-árvore;
se desfazem no começo do programa seguinte. Isto requer que o master original pode não
estar disponível depois de executar M30, mas sim estar disponível no início do seguinte
programa. Nesta situação, depois de um M30 o canal aceitará momentaneamente um eixo-
árvore master que mudará no início do seguinte programa.
·114·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
• Se ficam dois ou mais eixos-árvore num canal e não se pode aplicar nenhuma regra das
anteriores, se segue o seguinte critério.
Se algum dos eixos-árvore é o master original, se aceita como eixo-árvore master. Se
este está parado, se escolhe o seguinte eixo-árvore da configuração original (os
definidos nos parâmetros de máquina) e assim sucessivamente.
Se no canal não existem disponíveis eixos-árvore da configuração original, se aceita
como master o primeiro eixo-árvore de sua configuração atual. Se este está parado, se
escolhe o seguinte eixo-árvore e assim sucessivamente.
CNC 8070
(REF: 1304)
·115·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
#MASTER S
#MASTER S2
CNC 8070
(REF: 1304)
·116·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
Formato de programação.
S1000
S1=334
S150 S2=350
Função. Significado.
As gamas de velocidade.
Cada eixo-árvore pode possuir até quatro gamas de velocidade diferentes. Cada gama
significa uma classe de velocidade dentro da qual o CNC pode trabalhar. A velocidade
programada deve estar dentro da gama ativa; em caso contrário, é necessário efetuar uma
troca de gama. O CNC não admite velocidades superiores à definida na última gama.
CNC 8070
(REF: 1304)
·117·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
i As seguintes funções estão orientadas a máquinas tipo torno. Para que a modalidade de velocidade
de corte constante esteja disponível, o fabricante da máquina deve ter definido um dos eixos como
–eixo frontal- (parâmetro FACEAXIS) geralmente o eixo diametral da peça. Em máquinas tipo
fresadora, o modo de trabalho habitual é com velocidade de rotação constante.
Função. Significado.
SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.
G96/G97. Velocidade de rotação ou de corte constante.
Esta função se pode programar em qualquer parte do programa, não sendo necessário que
estiver só no bloco. É recomendável programar a velocidade no mesmo bloco que a função
G96. A gama de velocidade deve ser selecionada no mesmo bloco ou num anterior.
Esta função se pode programar em qualquer parte do programa, não sendo necessário que
estiver só no bloco. É recomendável programar a velocidade no mesmo bloco que a função
G97; se não se programa, o CNC aceita como velocidade programada aquela à que nesse
momento está rodando o eixo-árvore. A gama de velocidade se pode selecionar em
qualquer momento.
·118·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
PROGRAMAÇÃO DA VELOCIDADE.
(V.)[ch].A.SREAL.sn
(V.)[ch].SP.SREAL.sn
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.
V.A.SREAL.S Eixo-árvore S.
V.SP.SREAL.S Eixo-árvore S.
V.SP.SREAL Eixo-árvore master.
V.A.SREAL.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.
V.SP.SREAL.2 Eixo-árvore com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.SREAL.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.
Observações.
(V.)[ch].A.SPEED.sn
(V.)[ch].SP.SPEED.sn
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.
Sintaxe.
·ch· Número de canal.
·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.
V.A.SPEED.S Eixo-árvore S.
V.SP.SPEED.S Eixo-árvore S.
V.SP.SPEED Eixo-árvore master.
V.A.SPEED.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.
V.SP.SPEED.2 Eixo-árvore com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.SPEED.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.
CNC 8070
(REF: 1304)
·119·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
Observações.
A velocidade pode ser fixada por programa ou por PLC, sendo a mais prioritária a indicada
por PLC.
(V.)[ch].PLC.S.sn
Variável de leitura e escrita desde o programa; de leitura desde o PLC e do interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.
A velocidade programada por PLC prevalece sobre a programada por programa ou MDI.
Para anular a velocidade por PLC, definir a variável com valor ·0·; o CNC aplica a velocidade
ativa por programa.
Sintaxe.
·ch· Número de canal.
·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.
(V.)[ch].A.PRGS.sn
(V.)[ch].SP.PRGS.sn
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor da preparação de blocos.
Com G97 ativa, a programação em modo MDI de uma nova velocidade, atualiza o valor desta
variável.
Sintaxe.
·ch· Número de canal.
CNC 8070
·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.
V.A.PRGS.S Eixo-árvore S.
V.SP.PRGS.S Eixo-árvore S.
V.SP.PRGS Eixo-árvore master.
(REF: 1304)
V.A.PRGS.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.
V.SP.PRGS.2 Eixo-árvore com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.PRGS.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.
·120·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
(V.)[ch].A.CSS.sn
(V.)[ch].SP.CSS.sn
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.
Sintaxe.
·ch· Número de canal. 7.
V.A.CSS.S Eixo-árvore S.
V.SP.CSS.S Eixo-árvore S.
V.SP.CSS Eixo-árvore master.
V.A.CSS.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.
V.SP.CSS.2 Eixo-árvore com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.CSS.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.
Observações.
A velocidade pode ser fixada por programa ou por PLC, sendo a mais prioritária a indicada
por PLC.
(V.)[ch].PLC.CSS.sn
Variável de leitura e escrita desde o programa; de leitura desde o PLC e do interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.
A velocidade programada por PLC prevalece sobre a programada por programa ou MDI.
Para anular a velocidade por PLC, definir a variável com valor ·0·; o CNC aplica a velocidade
ativa por programa.
CNC 8070
Sintaxe.
·ch· Número de canal.
·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.
(REF: 1304)
V.PLC.CSS.S2 Eixo-árvore S2.
V.PLC.CSS.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.
V.[2].PLC.CSS.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.
·121·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
(V.)[ch].A.PRGCSS.sn
(V.)[ch].SP.PRGCSS.sn
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor da preparação de blocos.
Com G96 ativa, a programação em modo MDI de uma nova velocidade, atualiza o valor desta
variável.
Sintaxe.
7. ·ch·
·sn·
Número de canal.
Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.
SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.
G96/G97. Velocidade de rotação ou de corte constante.
V.A.PRGCSS.S Eixo-árvore S.
V.SP.PRGCSS.S Eixo-árvore S.
V.SP.PRGCSS Eixo-árvore master.
V.A.PRGCSS.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.
V.SP.PRGCSS.2 Eixo-árvore com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.PRGCSS.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.
CNC 8070
(REF: 1304)
·122·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
Se não se programa a função G192, a velocidade de rotação em cada gama será limitada
pelo seu parâmetro de máquina G00FEED da gama.
Formato de programação.
O formato de programação é o seguinte; entre chaves se mostram os parâmetros a definir.
G192 S..S9={vel}
{vel} Máxima velocidade do eixo-árvore. A velocidade se define em rpm.
G192 S1000
G192 S1=334
G192 S150 S2=350
Não As funções M02, M30 reset não afetam ao eixo-árvore. O CNC mantém a função
G192.
CNC 8070
(REF: 1304)
·123·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
(V.)[ch].A.SLIMIT.sn
(V.)[ch].SP.SLIMIT.sn
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.
7. Sintaxe.
·ch· Número de canal.
SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.
G192 Limitação da velocidade de rotação.
V.A.SLIMIT.S Eixo-árvore S.
V.SP.SLIMIT.S Eixo-árvore S.
V.SP.SLIMIT Eixo-árvore master.
V.A.SLIMIT.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.
V.SP.SLIMIT.2 Eixo-árvore com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.SLIMIT.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.
Observações.
A velocidade máxima pode ser fixada por programa ou por PLC, sendo a mais prioritária
a indicada por PLC.
(V.)[ch].PLC.SL.sn
Variável de leitura e escrita desde o programa; de leitura desde o PLC e do interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.
A velocidade programada por PLC prevalece sobre a programada por programa ou MDI.
Para anular a velocidade por PLC, definir a variável com valor ·0·; o CNC aplica a velocidade
ativa por programa.
Sintaxe.
·ch· Número de canal.
·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.
(V.)[ch].A.PRGSL.sn
(V.)[ch].SP.PRGSL.sn
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor da preparação de blocos.
Sintaxe.
CNC 8070 ·ch· Número de canal.
·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.
V.A.PRGSL.S Eixo-árvore S.
V.SP.PRGSL.S Eixo-árvore S.
(REF: 1304)
V.SP.PRGSL Eixo-árvore master.
V.A.PRGSL.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.
V.SP.PRGSL.2 Eixo-árvore com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.PRGSL.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.
·124·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
Para colocar em funcionamento um eixo-árvore, este deve ter uma velocidade definida. A
colocação em funcionamento e a parada do eixo-árvore se definem mediante as seguintes
funções auxiliares.
Função. Significado.
Estas funções podem ser definidas junto à velocidade programada ou num bloco diferente.
Se programamos vários eixos-árvore num só bloco, as funções M3 e M4 se aplicam a todos
eles. Se a função se programa num bloco no qual não há referência a nenhum eixo-árvore,
a função só se aplica ao eixo-árvore master do canal.
S1000 M3
(El cabezal "S" arranca a derechas a 1000 rpm)
S1=500 M4
(El cabezal "S1" arranca a izquierdas a 500 rpm)
S1000 S2=456 M3
(Giro a derechas del cabezal S a 1000 rpm y de S2 a 456 rpm)
M4
(O eixo-árvore master arranca à esquerda)
Para associar estas funções M a um eixo-árvore em concreto, definir junto a cada função
M, separado por um ponto, o nome do eixo-árvore. O formato de programação é o seguinte:
M3.Sn
M4.Sn
·sn· Nome do cabeçote (S, S1··S9).
Estas funções podem ser definidas junto à velocidade programada ou num bloco diferente.
Se a função se programa num bloco no qual não há referência a nenhum eixo-árvore, a
função só se aplica ao eixo-árvore master do canal. CNC 8070
Para associar esta função M a um eixo-árvore em concreto, definir junto a cada função M,
separado por um ponto, o nome do eixo-árvore. O formato de programação é o seguinte:
M5.Sn
·sn· Nome do cabeçote (S, S1··S9).
(REF: 1304)
·125·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
S1000 S2=456 M5
(Detém o eixo-árvore master)
M5.S M5.S2 S1=1000 M3.S1
(Detiene los cabezales S y S2)
(Giro a derechas del cabezal S1)
O sentido de rotação predeterminado para cada ferramenta pode ser consultado na tabela
de ferramentas; o da ferramenta ativa também pode ser consultado por meio da seguinte
variável.
(V.)G.SPDLTURDIR
Esta variável devolve o sentido de rotação pré-determinado para a ferramenta ativa. Valor ·0· se
não tem nenhum sentido de rotação predeterminado, valor ·1· se o sentido é M03 e valor ·2· se
sentido é M04.
Quando se efetue uma troca de ferramenta, esta variável aplicará o valor que lhe
corresponda, conforme o definido na tabela de ferramentas.
CNC 8070
(REF: 1304)
·126·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
Cada eixo-árvore pode possuir até quatro gamas de velocidade diferentes. Cada gama
significa uma classe de velocidade dentro da qual o CNC pode trabalhar. A velocidade
programada deve estar dentro da gama ativa; em caso contrário, é necessário efetuar uma
troca de gama.
S1 S2 S3 rpm
O gráfico mostra um eixo-árvore com três gamas de velocidade. A primeira vai desde 0 a S1 rpm;
a segunda desde S1 a S2; a terceira desde S2 a S3.
Função. Significado.
Estas funções podem ser definidas junto aos eixos-árvore programados ou num bloco
diferente. Se programamos vários eixos-árvore num só bloco, as funções M41 até M44 se
aplicam a todos eles. Se as funções se programam num bloco no qual não há referência
a nenhum eixo-árvore, as funções só se aplicam ao eixo-árvore master do canal.
S1000 M41
(Gama de velocidad ·1· al cabezal S)
S1=500 M42
(Gama de velocidad ·2· al cabezal S1)
S1000 S2=456 M41
(Gama de velocidad ·1· al cabezal S y S2)
M44
(Gama de velocidad ·4· al cabezal master)
Para associar estas funções M a um eixo-árvore em concreto, definir junto a cada função
M, separado por um ponto, o nome do eixo-árvore. O formato de programação é o seguinte: CNC 8070
M41.Sn
M42.Sn
M43.Sn
M44.Sn
·sn· Nome do cabeçote (S, S1··S9). (REF: 1304)
M41.S M42.S3
(Gama de velocidad ·1· al cabezal S)
(Gama de velocidad ·2· al cabezal S3)
·127·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
7. velocidade ativa; se não mostra nenhuma, significa que está ativa a gama ·1·. A gama de
velocidade ativa, também pode ser consultada por meio da seguinte variável.
M41-M44. Troca de gama de velocidade.
SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.
(V.)[ch].G.MS[nb]
Estado da função "M" solicitada. Cada função possui um bit que indica se está ativa (bit=1) ou não
(bit=0) a função correspondente.
(V.)[ch].MPA.AUTOGEAR.sn
(V.)[ch].SP.AUTOGEAR.sn
Canal [ch]. Troca de gama automático no eixo-árvore sn.
A variável devolve o valor ·1· em caso afirmativo e ·0· se a mudança é manual.
(V.)[ch].MPA.NPARSETS.xn
(V.)[ch].MPA.NPARSETS.sn
(V.)[ch].SP.NPARSETS.sn
Canal [ch]. Número de sets de parâmetros disponíveis no eixo-árvore sn.
(V.)[ch].MPA.DEFAULTSET.xn
(V.)[ch].MPA.DEFAULTSET.sn
(V.)[ch].SP.DEFAULTSET.sn
Canal [ch]. Set de parâmetros por default no eixo-árvore sn na ligação.
(V.)[ch].MPA.G00FEED[set].xn
(V.)[ch].MPA.G00FEED[set].sn
(V.)[ch].SP.G00FEED[set].sn
Canal [ch]. Velocidade máxima em cada gama do eixo-árvore sn.
CNC 8070
(REF: 1304)
·128·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
i Este modo de trabalho somente está disponível em máquinas que possuem um captador rotativo
(encoder) acoplado ao cabeçote.
M19 S0
(Posicionamento do eixo-árvore S a 0º)
M19 S2=120.78
(Posicionamento do eixo-árvore S2 a 120.78º)
Se programamos vários eixos-árvore num só bloco, a função M19 se aplica a todos eles.
Se programamos a função num bloco no qual não existe referência a nenhum eixo-árvore,
o CNC orienta o eixo-árvore master em 0º.
Para orientar o eixo-árvore na posição ·0·, também é possível programar definindo junto à
função M19 o eixo-árvore que se quer orientar. Se não se define o eixo-árvore, o CNC
entende que se deseja orientar o eixo-árvore master.
M19 S1
(Posicionamiento del cabezal S1 a 0º)
M19 S1=0
(Posicionamiento del cabezal S1 a 0º)
·129·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
Quando se executa a função M19 pela primeira vez, se efetua uma busca de referência de
máquina do eixo-árvore. As funções M19 programadas posteriormente, somente efetuam
o posicionamento do eixo-árvore. Se queremos voltar a fazer referência ao eixo-árvore,
utilizar a função G74.
CNC 8070
(REF: 1304)
·130·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
As seguintes se utilizam quando o eixo-árvore trabalha em laço fechado. Neste caso o eixo-
árvore se comporta como um eixo. Se denomina cota teórica à posição que deve ocupar
o eixo-árvore em cada momento, cota real à que em realidade está ocupando e à diferença
entre ambas se denomina erro de repetição.
(V.)[ch].A.PPOS.sn
7.
Sintaxe.
·ch· Número de canal.
·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.
V.A.PPOS.S Eixo-árvore S.
V.SP.PPOS.S Eixo-árvore S.
V.SP.PPOS Eixo-árvore master.
V.A.PPOS.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.
V.SP.PPOS.2 Eixo-árvore com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.PPOS.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.
(V.)[ch].A.POS.sn
(V.)[ch].SP.POS.sn
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.
Sintaxe.
·ch· Número de canal.
·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.
V.A.POS.S Eixo-árvore S.
V.SP.POS.S Eixo-árvore S.
V.SP.POS Eixo-árvore master.
V.A.POS.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.
V.SP.POS.2 Eixo-árvore com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.POS.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.
(V.)[ch].A.TPOS.sn
(V.)[ch].SP.TPOS.sn
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos. CNC 8070
Canal [ch]. Posição teórica do eixo-árvore.
Sintaxe.
·ch· Número de canal.
(REF: 1304)
·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.
V.A.TPOS.S Eixo-árvore S.
V.SP.TPOS.S Eixo-árvore S.
V.SP.TPOS Eixo-árvore master.
·131·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
(V.)[ch].A.SPOS.sn
7. (V.)[ch].SP.SPOS.sn
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.
M19. Parada orientada do eixo-árvore
SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.
Sintaxe.
·ch· Número de canal.
·sn· Nome, número lógico ou índice do eixo-árvore.
V.A.SPOS.S Eixo-árvore S.
V.SP.SPOS.S Eixo-árvore S.
V.SP.SPOS Eixo-árvore master.
V.A.SPOS.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.
V.SP.SPOS.2 Eixo-árvore com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.SPOS.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.
Observações.
A velocidade pode ser fixada por programa ou por PLC, sendo a mais prioritária a indicada
por PLC.
(V.)[ch].PLC.SPOS.sn
Variável de leitura e escrita desde o programa; de leitura desde o PLC e do interface.
CNC 8070 A variável devolve o valor de execução; a sua leitura detêm a preparação de blocos.
A velocidade programada por PLC prevalece sobre a programada por programa ou MDI.
Para anular a velocidade por PLC, definir a variável com valor ·0·; o CNC aplica a velocidade
(REF: 1304) ativa por programa.
Sintaxe.
·ch· Número de canal.
·132·
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
(V.)[ch].A.PRGSPOS.sn
(V.)[ch].SP.PRGSPOS.sn
Variável de leitura desde o programa, PLC e interface.
A variável devolve o valor da preparação de blocos.
V.A.PRGSPOS.S Eixo-árvore S.
V.SP.PRGSPOS.S Eixo-árvore S.
V.SP.PRGSPOS Eixo-árvore master.
V.A.PRGSPOS.5 Eixo-árvore com número lógico ·5·.
V.SP.PRGSPOS.2 Eixo-árvore com índice ·2· no sistema.
V.[2].SP.PRGSPOS.1 Eixo-árvore com índice ·1· no canal ·2·.
CNC 8070
(REF: 1304)
·133·
7.
·134·
SISTEMA MULTI-ÁRVORE. CONTROLE DO EIXO-ÁRVORE.
(REF: 1304)
M19. Parada orientada do eixo-árvore
CNC 8070
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
C a n a i s d e e xe cu ç ã o
CNC 8070
(REF: 1304)
·135·
C a n a i s d e ex e cu ç ã o
CNC 8070
(REF: 1304)
·136·