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5.1 INTRODUÇÃO
𝐼1 𝑅1 = 𝐼2 𝑅2 (5.1)
Fig. 5.1 Ponte de Wheatstone usada para
medição precisa de resistências variando de
frações de ohm até megaohms. A chave
seletora de faixas modifica a escala em
termos de múltiplos de dez.
𝑅
𝑅𝑥 = 𝑅3 𝑅2 (5.6)
1
Os resistores 𝑅1 e 𝑅2 determinam a extensão da escala da ponte, enquanto o resistor 𝑅3 é
o braço de referência da ponte.
A medição da resistência desconhecida 𝑅𝑥 é independente da calibração do galvanômetro
detector de zero, desde que o detector possua sensibilidade suficiente para indicar a posição de
equilíbrio dentro do grau de precisão exigido.
Fig. 5.2 Aplicação do teorema de Thévenin ao circuito da ponte de Wheatstone. (a), (b) e (c).
ilustram o processo de obtenção do circuito equivalente de Thévenin, a partir do circuito da
ponte observado na Fig. 5.1.
A tensão equivalente de Thévenin (ou tensão de circuito aberto) pode ser calculada com
referência à Fig. 5.2 (a)
𝐸𝑐𝑑 = 𝐸𝑎𝑐 − 𝐸𝑎𝑑 = 𝐼1 𝑅1 − 𝐼2 𝑅2
onde
𝐸 𝐸
𝐼1 = e 𝐼2 =
𝑅1 + 𝑅3 𝑅2 + 𝑅34
Portanto
𝑅1 𝑅2
𝐸𝑐𝑑 = 𝐸 ( − )
𝑅1 + 𝑅3 𝑅2 + 𝑅4
(5.7)
Essa é a tensão equivalente de Thévenin.
A resistência do circuito equivalente de Thévenin é a resistência “vista” dos terminais c e d
com a fonte de alimentação substituída pela sua resistência interna. A Fig. 5.2 (b) representa a
resistência equivalente de Thévenin. O circuito pode ser convertido em uma outra forma mais
conveniente através do teorema da transformação delta-ípsilon.Os leitores interessados nesta
abordagem deverão procurar textos de análise de circuitos. * Entretanto, na maioria dos casos, a
resistência interna da fonte de tensão cc pode ser desprezada por seu valor muito baixo, o que
simplifica o problema consideravelmente.
Na Fig. 5.2 (b), a bateria de alimentação é substituída por um curto-circuito (porque a sua
resistência interna foi considerada nula) entre os pontos a e b. A resistência equivalente de
Thévenin torna-se
𝑅1 𝑅3 𝑅2 𝑅4
𝑅𝑇𝐻 = −
𝑅1 + 𝑅3 𝑅2 + 𝑅4
(5.8)
O circuito equivalente de Thévenin para a ponte de Wheatstone reduz-se então a um gerador de
Thévenin com uma força eletromotriz dada pela equação (5.7) e uma resistência interna dada
pela equação (5.8). Isto é mostrado na Fig. 5.2 (c).
Quando o detector de zero é ligado aos terminasi c e d do equivalente de Thévenin, a
intensidade da corrente no galvanômetro é dada por
𝐸𝑇𝐻
𝐼𝑔 =
𝑅𝑇𝐻 + 𝑅𝑔
(5.9)
Onde 𝐼𝑔 e 𝑅𝑔 são a corrente e a resistência interna do galvanômetro detecdor de zero,
respectivamente.
EXEMPLO 5.1
A Fig. 5.3 (a) mostra o diagrama de uma ponte de Wheatstone. A tensão de alimentação é 5V e a
resistência interna é desprezível. A sensibilidade do galvanômetro vale 10/mmµA e a sua
resistência interna é de 100Ω. Calcule a deflexão do galvanômetro causada pelo desequilíbrio de
uma resistência de 5Ω no braço BC da ponte.
SOLUÇÃO
A ponte está equilibrada quando a resistência do braço BC vale 2.000Ω. A resistência de 2.005Ω
do braço BC apresenta um pequeno desequilíbrio, porque 5Ω < 2.000Ω. O primeiro passo para
resolver o problema é converter o circuito no seu equivalente Thévenin. Removendo o
galvanômetro do circuito, a diferença de potencial entre os pontos B e D é dada por ≅
100 1000
𝐸𝑇𝐻 = 𝐸𝐴𝐷 − 𝐸𝐴𝐵 = 5𝑉 ∗ ( − ) ≅ 2,77 mV
100+ 200 1.000+ 2.005
O segundo passo é a obtenção da resistència de Thévenin vista dos pontos Be D, com a
bateria substituida por um curto-circuito. O circuito é representado pela configuração da Fig. 5.3
100 x 200 1.000 x 2.005
(b). 𝑅𝑡ℎ = 300 + = 734 Ω
3.005
Fig. 5.3 Cálculo de deflexão do galvanometro de uma ponte de Wheatstone, causada por
pequeno desequilibrio no braço BCA abordagem utiliza o teorema de Thevenin.
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO
EXEMPLO 5.2
O galvanômetro do Exemplo 5.1 é substituído por outro com resistência interna de 5000 e sensibilidade de 1
mm/gA. Assumindo que uma deflexão de 1 mm na escala do galvanômetro pode ser observada, verifique se pode
ser detectado um desequilíbrio de 5-0) no braço BC da ponte da Fig. 5.3 (a).
SOLUÇÃO
𝐸𝑇𝐻 2,77 𝑚𝑉
𝐼𝑔 = = = 2,24 µ𝐀
𝑅𝑇𝐻 + 𝑅𝑔 734 𝛺 + 500 𝛺
A deflexão do galvanômetro é dada por d = 2,24 µ𝐀 x 1 mm/µ𝐀 = 2,24 mm, o que é facilmente
observável.
A ponte de Wheatstone é limitada à faixa que vai desde alguns ohms até alguns megaohms. O limite superior
é determinado pela redução da sensibilidade ao desequilíbrio causado por valores elevados de resistência, porque a
resistência equivalente de Thévenin da Fig. 5.3 (c) também é alta, o que reduz a corrente do galvanômetro. O limite
inferior é determinado pelas resistências dos cabos de ligação e pelas resistências de contato. As resistências dos
cabos podem ser calculadas ou medidas, e os resultados da medição podem ser compensados. Entretanto,
resistências de contato são difíceis de serem calculadas ou medidas. Para a medição de baixos valores de
resistência, é preferível utilizar-se a ponte de Kelvin.
A ponte de Kelvin é uma ponte modificada de Wheatstone, a qual fornece um meio mais acurado para a
medição de baixos valores de resistências, normalmente menores do que 1 𝛺. Considere o circuito da Fig. 5.4, onde
𝑅𝑦 , representa a resistência do cabo de ligação de 𝑅3 + 𝑅𝑥 . O detector de zero pode ser ligado no ponto m ou no
ponto n. Se a ligação é no ponto m, a resistência 𝑅𝑌 , é adicionada à resistência desconhecida 𝑅𝑥 , resultando num
valor superior ao de 𝑅𝑥 . Se a ligação é feita no ponto n, 𝑅𝑌 , é adicionada ao braço de 𝑅3 , resultando num valor
inferior ao de 𝑅𝑥 , porque 𝑅3 , fica maior do que seu valor nominal. Se o galvanômetro detector de zero for ligado ao
ponto p, entre m e n, de forma que as resistências de n para p e de m para p sejam tais que
𝑅𝑛𝑝 𝑅1
= (5.1)
𝑅𝑚𝑝 𝑅2
𝑅1
𝑅𝑥 + 𝑅𝑛𝑝 = (𝑅 + 𝑅𝑚𝑝 )
𝑅2 3
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Substituindo a equação (5.10) na equação (5.11), obtemos
𝑅1 𝑅1 𝑅2
𝑅𝑋 + ( ) 𝑅𝑦 = [𝑅3 + ( )𝑅 ] (5.12)
𝑅1 + 𝑅2 𝑅2 𝑅1 + 𝑅2 𝑦
que se reduz a
𝑅1
𝑅𝑥 = 𝑅 (5.13)
𝑅2 3
A equação (5.13) é a equação de equilíbrio desenvolvida para a ponte de Wheatstone. Ela
indica que o efeito da resistência do fio de ligação do ponto m ao ponto n foi eliminado pela
ligação do detector de zero do ponto intermediário p.
Este desenvolvimento estabelece a base para a construção da ponte dupla de Kelvin,
normalmente conhecida como ponte de Kelvin.
𝑅2 𝑅2 (𝑎 + 𝑏)𝑅𝑦
𝐸𝑘𝑙 = 𝐸= 𝐼 [𝑅3 + 𝑅𝑋 + ] (5.14)
𝑅1 + 𝑅2 𝑅1 + 𝑅2 𝑎 + 𝑏 + 𝑅𝑦
𝑏 (𝑎 + 𝑏)𝑅𝑦
𝐸𝑙𝑚𝑝 = 𝐼 {𝑅3 + [ ]} (5.15)
𝑎 + 𝑏 𝑎 + 𝑏 + 𝑅𝑦
𝑅2 (𝑎 + 𝑏)𝑅𝑦 𝑏 (𝑎 + 𝑏)𝑅𝑦
𝐼 [𝑅3 + 𝑅𝑋 + ] = 𝐼 [𝑅3 + ∙ ]
𝑅1 + 𝑅2 𝑎 + 𝑏 + 𝑅𝑦 𝑎 + 𝑏 𝑎 + 𝑏 + 𝑅𝑦
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PÁGINA 8(84) – ALUNO:
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Simplificando, obtemos
(𝑎 + 𝑏) 𝑅𝑦 𝑅 1 + 𝑅2 𝑏 𝑅𝑦
𝑅3 + 𝑅𝑥 + = [𝑅3 + ]
𝑎 + 𝑏 + 𝑅𝑦 𝑅2 𝑎 + 𝑏 + 𝑅𝑦
e expandindo o membro à direita
(𝑎 + 𝑏) 𝑅𝑦 𝑅1 𝑅3 𝑅1 + 𝑅2 𝑏 𝑅𝑦
𝑅3 + 𝑅𝑥 + = + 𝑅3 + .
𝑎 + 𝑏 + 𝑅𝑦 𝑅2 𝑅2 𝑎 + 𝑏 + 𝑅𝑦
Resolvendo para 𝑅𝑥
𝑅1 𝑅3 𝑅1 𝑏 𝑅𝑦 𝑏 𝑅𝑦 (𝑎 + 𝑏 ) 𝑅𝑦
𝑅𝑥 = + + + −
𝑅2 𝑅2 𝑎 + 𝑏 + 𝑅 𝑦 𝑎 + 𝑏 + 𝑅𝑦 𝑎 + 𝑏 + 𝑅𝑦
de forma que
𝑅 𝑅 𝑏𝑅 𝑅 𝑎
𝑅𝑥 = 1𝑅 3 + 𝑎+ 𝑏+𝑦 𝑅 (𝑅1 − 𝑏 ) (5.16)
2 𝑦 2
Usando a condição inicialmente estabelecida, ou seja, a/b = 𝑅1 / 𝑅2 , verifica-se que a equação
(5.16) reduz-se à relação conhecida.
𝑅
𝑅𝑥 = 𝑅3 𝑅1 (5.17)
2
A equação (5.17) indica que a resistência indesejável das ligações não tem nenhum efeito sobre
a condição, o que é garantido por causa da relação a/b = 𝑅1 / 𝑅2
A ponte de Kelvin é utilizada para a medição de baixos valores de resistências compreendidos
entre 0,00001Ω e 1Ω. A Fig. 5.6 mostra um circuito simplificado de uma ponte de Kelvin
comercial,
Fig. 5.6 Circuito simplificado de uma ponte de Kelvin para a medição de baixos valores de
resistências.
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capaz de medir resistências de 0,00001Ω até 10Ω. Nesta ponte, a resistência R3, da equação
(5.17) é representada pelo resistor-padrão variável. Os braços de R1, e R2, podem ser chaveados
em passos de décadas.
A queda de tensão nas resistências de contato pode causar graves erros. Para reduzir este
efeito, são utilizados um resistor-padrão com nove passos de 0,001Ω cada, mais uma barra
calibrada de manganina de 0,0011Ω com um contato deslizante. A resistência total do braço de
R3, totaliza 0,0101 e é variável em passos discretos de 0,001Ω, mais frações de 0,0011Ω do
contato deslizante. Quando ambos os contatos são chaveados para selecionarem um valor
adequado do resistor-padrão, a queda de potencial no ponto de ligação entre os braços é
modificada, mas a resistência total no circuito da bateria permanece constante. Este arranjo
coloca qualquer resistência de contato em série com resistências de valores relativamente mais
elevados, e, assim, os seus efeitos podem ser negligenciados.
A razão R1/R2, deve ser selecionada de forma que grande parte do resistor-padrão seja
usada no circuito de medição. Assim, o valor da resistência desconhecida R1, é determinado
com o maior número possível de algarismos significativos, o que melhora a exatidão da medida.
Fig. 5.7 Ponte de Wheatstone com proteção simples de um condutor guarda no terminal Rx. Correntes de fuga
superficiais são eliminadas.
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Para evitar os efeitos de correntes de fuga externas ao circuito da ponte, a junção dos
braços 𝑅𝐴 e 𝑅𝐵 emergem com um terminal de guarda no painel frontal do instrumento. Este
terminal de guarda pode ser utilizado para a ligação do resistor com três terminais, como é
mostrado na Fig. 5.9.
A resistência de valor elevado é ligada em dois terminais isolantes atarraxados à placa de metal.
Os
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Fig. 5.9 Resistor de três terminais ligados ao terminal guarda de uma ponte de alta tensão para a medição de
megaohms.
dois terminais principais do resistor são ligados à 𝑅𝑥 , de forma usual na ponte de Wheatstone. O
terceiro terminal do resistor é o ponto comum das resistências 𝑅1 e 𝑅2 , que representam os
caminhos de fuga (ou resistência de fuga) dos terminais principais aos isolantes, ou guarda. O
guarda é ligado ao terminal guarda no painel frontal do instrumento, como indicado na Fig. 5.9.
Tal ligação coloca 𝑅1 em paralelo
com o braço 𝑅𝐴 , mas o efeito de derivação é irrelevante porque 𝑅1 >> 𝑅𝐴 . Analogamente, a
resistência 𝑅2 fica em paralelo com o galvanômetro, mas 𝑅2 é muito maior do que a resistência
do galvanômetro, de forma que o efeito é apenas uma pequena redução na sensibilidade do
detector de zero. Assim, os efeitos de caminhos de fuga externos são removidos.
Se o circuito de guarda não fosse usado, as resistências de fuga 𝑅1 e 𝑅2 estariam ligadas
diretamente com 𝑅𝑥 , o que introduziria erro considerável na medida desta última. Admitindo, p.
ex., que a resistência desconhecida seja 100 𝑀𝛺, e que a resistência de fuga de cada terminal ao
ponto de guarda seja também 100 𝑀𝛺, a resistência 𝑅𝑥 teria valor medido de 100 𝑀𝛺, ou seja,
um erro de aproximadamente 33%.
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e
𝑬
𝑰𝟐 =
𝒁𝟏 + 𝒁𝟐
(5.20)
Substituindo as equações (5.19) e (5.20) em (5.18), obtém-se
𝒁𝟏 𝒁𝟒 = 𝒁𝟐 𝒁𝟒
(5.21)
ou, se forem usadas admitâncias
𝒀𝟏 𝒀𝟒 = 𝒀𝟐 𝒀𝟒
(5.22)
A equação (5.21) é a mais utilizada e conhecida como a equação geral de equilíbrio de uma
ponte ca.
A equação (5.21) nos diz que o produto das impedâncias de um par de braços opostos
deve
ser igual ao produto das impedâncias de outro par, com as impedâncias expressas em notação
complexa.
Se a impedância é escrita na forma Z= Z∠φ, onde Z representa o módulo, e φ o ângulo de fase
da impedância complexa, a equação (5.21) torna-se
(| 𝑧1 |∠𝜑1 )(| 𝑧4 |∠𝜑4 ) = (| 𝑧2 |∠𝜑2 ) (| 𝑧3 |∠𝜑3 )
(5.23)
Como na multiplicação de números complexos os módulos são multiplicados e os ângulos de
fase somados,reescrevemos
| 𝑧1 || 𝑧4 |∠𝜑1 + 𝜑4 = | 𝑧2 || 𝑧3 |∠𝜑2 + 𝜑3
(5.24)
A equação (5.24 mostra que duas condições devem ser satisfeitas simultaneamente para que a
condição de equilíbrio seja atingida. A primeira delas é que
| 𝑧1 || 𝑧4 | = | 𝑧2 || 𝑧3 |
(5.25)
ou seja,
Os produtos dos módulos das impedâncias em braços opostos devem ser idênticos.A
segunda condição é que.
𝜑1 + 𝜑4 = 𝜑2 + 𝜑3
(5.26)
ou seja,
As somas dos ângulos da fase das impedâncias em braços opostos devem ser idênticas.
5.5.2 Aplicações.das Equações de Equilíbrio de Uma Ponte CA
As duas condições de equilíbrio expressas em (5.25) e (5.26) podem ser aplicadas
quando as impedâncias dos braços da ponte são dadas em notação polar, com módulo e ângulo
de fase. Mas, muitas vezes, os valores dos componentes dos braços são dados, e o problema é
resolvido escrevendo-se a equação de equilíbrio em forma complexa. O exemplo seguinte ilustra
o procedimento.
EXEMPLO 5.3
Às impedâncias da ponte ca da Fig. 5.10 são dadas por:
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SOLUÇÃO
|𝑍2|∗|𝑍3| 250𝑥400
Z4 = |𝑍1|
= 100
= 1.000Ω
A segunda condição de equilíbrio da ponte requer que as somas dos ângulos da fase dos braços opostos
sejam iguais ou
𝜃1 + 𝜃4 = 𝜃2 + 𝜃3
(5.26)
Substituindo os valores conhecidos dos ângulos da fase, e resolvendo para TETA, obtemos
De forma que a impedância desconhecida Z4, pode ser escrita em forma polar como
Z4= 1000Ω/-50°
O problema é um pouco mais complexo quando os valores dos componentes dos braços são
especificados, e as impedâncias devem ser expressas em notação complexa. Neste caso, as reatâncias
capacitivas ou indutivas só podem ser calculadas quando a frequência da voltagem de excitação é
conhecida, como no Exemplo 5.4.
EXEMPLO 5.4
A ponte CA da figura 5.10 está em equilíbrio. Os componentes dos braços são dados por braços AB, R=
450Ω: braço BC, R= 300Ω em série com C = 0,265 𝜇F; Braço CD, desconhecido, braço DA, R=200Ω em
serie com L = 15mH. Determine os componentes do braço CD, sabendo que a frequência da excitação é
1 kHz.
SOLUÇÃO
A equação geral do equilíbrio da ponte CA estabelece que
Z1*Z4=Z2*Z3
𝑍1= 𝑅 = 450Ω
𝑍2= 𝑅 − 1/𝜔𝐶 = (300 − 𝑗600)𝛺
(5.21)
𝑍3= 𝑅 + 𝑗𝜔𝐿 = (200 − 𝑗100)Ω
𝑍4= é 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛ℎ𝑒𝑐𝑖𝑑𝑎
Substituindo os valores dados na equação (5.21), e resolvendo para o braço desconhecido, obtém-se
450∗(200+𝑗100)
𝑍4= = −𝑗150Ω
300−𝑗600
Este resultado indica que Z4 é uma indutância pura com reatância indutiva de 150Ohm na frequência de
1kHz. Como a reatância indutiva é dada por XL = 1𝜋𝑓L, conclui-se que L=23,9mH
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5.6 PONTE DE MAXWELL
onde ⃗⃗⃗
𝑌1 , é a admitância do braço 1 da ponte. Da Fig. 5.11, obtém-se
1
⃗⃗⃗⃗
𝑍2 = ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑅2 ; ⃗⃗⃗⃗
𝑍3 . ⃗⃗⃗⃗
𝑅3 ; e ⃗⃗⃗
𝑌1 = 𝑅 + j𝜔𝐶1
1
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parece deslocar-se para uma posição final, i. e., o ponto de equilíbrio desliza ou desloca-se para
um certo ponto, após muitos ajustes; daí o nome equilíbrio deslizante. Não ocorre interação
quando 𝐶1 e 𝑅1 são usados para a obtenção do equilíbrio, mas nem sempre um capacitor variável
é adequado.
Normalmente, para se equilibrar a ponte de Maxwell, ajusta-se primeiro 𝑅3 para
balanceamento indutivo e depois 𝑅1 para balanceamento resistivo. Voltando ao ajuste de 𝑅3 ,
nota-se que o balanceamento resistivo está sendo perturbado e desloca-se para um novo valor.
Este procedimento é repetido e dá uma lenta convergência ao equilíbrio ou balanceamento final.
Para fatores de qualidade médio, i.e., 1 < Q < 10, o efeito resistivo não é significativo, e assim o
equilibro é atingido após alguns poucos
ajustes.
𝑗
(𝑅1 − ) (𝑅𝑥 + 𝑗𝜔𝐿𝑥 ) = 𝑅2 + 𝑅3
𝜔𝐶1
(5.31)
e portanto
𝐿𝑥 𝑗𝑅𝑥
𝑅1 𝑅𝑥 + − + 𝑗𝜔𝐿𝑥 𝑅1 = 𝑅2 𝑅3
𝐶1 𝜔𝐶1
Separando os termos reais e imaginários, obtemos
𝐿𝑥
𝑅1 𝑅𝑥 + = 𝑅2 𝑅3
𝐶1
(5.32)
E
𝑅𝑥
= 𝜔𝐿𝑥 𝑅1
𝜔𝐶1
(5.33)
Resolvendo as equações (5.32) e (5.33), simultaneamente temos
𝜔2 𝐶1 2 𝑅1 𝑅2 𝑅3
𝑅𝑥 =
1 + 𝜔 2 𝐶1 2 𝑅1 2
(5.34)
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𝑅2 𝑅3 𝐶1
𝐿𝑥 =
1 + ω ² 𝐶1 ² 𝑅1 ²
(5.35)
Esta expressão para a indutância e resistência desconhecidas contém a freqüência angular
ω, e, portanto pareceria que a freqüência da fonte de excitação deve ser conhecida com exatidão.
Aas considerações a seguir mostram que isto não é verdade quando se mede a indutância de uma
bobina de alto 𝑄; uma vez que as somas de conjuntos opostos de ângulos de fase devem ser
iguais, o ângulo de fase do braço indutivo deve ser igual ao do braço capacitivo, já que os
ângulos resistivos são zero. A Fig. 5.13 mostra que a tangente da fase indutiva é
𝑋𝐿 ω𝐿𝑥
tan 𝜃𝐿 = = = 𝑄
𝑅 𝑅𝑥
(5.36)
e que a tangente da fase capacitiva é
𝑋𝐶 1
tan 𝜃𝐶 = =
𝑅 ω𝐶1 𝑅1
(5.37)
Quando os dois ângulos de fase são iguais , suas tangentes também o são, de forma que
1
tan 𝜃𝐿 = tan 𝜃𝐶 𝑜𝑢 𝑄 =
ω𝐶1 𝑅1
(5.38)
2 2 2
Voltando ao termo (1- ω . 𝐶1 . 𝑅1 ), que aparece nas equações (5.34) e (5.35), e usando a
equação (5.38) para obter 𝐿𝑥 ′ vemos que a equação (5.35) reduz-se a
𝑅2 𝑅3 𝐶1
𝐿𝑥 =
1 + (1/ 𝑄) ²
(5.39)
Para um valor de 𝑄 > 10, o termo (1/ 𝑄) ² será menor do que 1/100, e pode ser desprezado. A
equação (5.35), portanto, reduz-se à expressão derivada para a ponte de Maxwell,
𝐿𝑥 = 𝑅2 𝑅3 𝐶1
A ponte de Hay é adequada à medição de indutâncias em bobinas de alto fator 𝑄,
especialmente aquelas com 𝑄 > 10. Em casos onde 𝑄 < 10, o termo (1/ 𝑄)² não pode ser
desprezado , e assim a ponte de Maxwell é mais adequada.
A ponte de Schering, uma das mais importantes pontes Ca, é muito utilizada para medições de
capacitores. Embora seja utilizada para a determinação de capacitâncias , ela é particularmente
útil na medição de propriedades isolantes , i.e., em condições com ângulos da fase muito
próximos de 90°.
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Fig. 5.15 Ponte de Schering automática. (Cortesia de Electro Scientific Industries, Inc.)
Observe que, como 𝑄 = 𝑋𝐿 /𝑅𝐿 , o fator de dissipação D é o recíproco do fator de qualidade, i.
e., D= 1/Q. O fator D nos diz quão perto o ângulo de fase do capacitor está do valor ideal de 90º.
Substituindo o valor de 𝐶𝑥 na equação (5.42) e o de 𝑅𝑥 na equação (5.41), e levando-os em
(5.44). obtemos
𝐷 = 𝜔𝑅1 𝐶1 (5.45)
Se o resistor 𝑅1 na ponte de Schering tem um valor fixo, o dial do capacitor 𝐶1 pode ser
diretamente calibrado em termos do fator D. Isto é a prática comum nas pontes de Schering.
Observe que a calibração do dial de 𝐶1 depende da frequência, que comparece na equação
(5.45). Se outra frequência de excitação for usada, a escala deverá ser corrigida, multiplicando-
se a leitura de 𝐶1 pela razão entre as duas frequências. A Fig. 5.15 mostra uma moderna ponte
automática.
Em algumas circunstâncias, uma ponte ca não pode ser equilibrada por causa da
impossibilidade de se atenderem às condições de equilíbrio. Considere, p. ex., o circuito da Fig.
5.16, onde 𝑍1 e 𝑍4 são elementos indutivos (ângulos de fase positivos), 𝑍2 = é puramente
capacitivo (ângulo de fase de-90) e 𝑍3 é um resistor variável (ângulo de fase nulo). A resistência
𝑅3 necessária para que se alcance a condição de equilíbrio pode ser calculada aplicando-se a
primeira condição de equilíbrio, relacionada com os módulos das impedâncias. Encontra-se
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Fig. 5.16 Ponte ca, cujo equilíbrio não pode ser obtido.
A segunda condição de equilíbrio nos diz que
EXEMPLO 5.5
Considere o circuito da Fig. 5.17(a) e determine se a ponte está em perfeito equilíbrio. Caso não
esteja, mostre duas maneiras de se obter tal condição, especificando valores numéricos para os
componentes adicionais. Admita que o braço desconhecido não pode ser modificado.
SOLUÇÃO
Por inspeção verifica-se que um pequeno aumento em 𝑅3 faz com que a primeira condição de
equilíbrio (módulos) seja satisfeita. A segunda condição requer que 𝜃1 + 𝜃4 = 𝜃2 + 𝜃3 onde
Obviamente, o equilíbrio não é possível com a configuração da Fig. 5.17 (a), porque 𝜃1 + 𝜃4
será negativa, enquanto 𝜃2 + 𝜃3 será exatamente 0º. O equilíbrio pode ser obtido, modificando-
se o circuito de modo a satisfazer a condição para os ângulos de fase. Dois métodos podem ser
utilizados: A primeira opção é modificar 𝒁𝟏 , reduzindo o valor do seu ângulo de fase, de forma
a que fique menor do que 90º (igual a 𝜃4 ). Para tal, basta colocar um resistor em paralelo com o
capacitor. Tal configuração é similar à ponte de Maxwell que está mostrada na Fig. 5.17 (b). A
resistência 𝑅1 pode ser determinada por
⃗⃗⃗⃗
𝒁𝟒
⃗⃗⃗⃗
𝒀𝟏 =
⃗⃗⃗⃗
𝒁𝟐 ∙ 𝒁 ⃗⃗⃗⃗𝟑
onde
1 𝑗
⃗⃗⃗⃗
𝒀𝟏 = +
𝑅1 1000
1 𝑗 100 + 𝑗500
+ =
𝑅1 1000 500 × 1000
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e, portanto R1 = 5.0000Ω. Deve-se notar que a inserção de R1 perturba a primeira condição de
equilíbrio, porque ⃗⃗⃗⃗
𝑍1 foi modificada. O resistor R3 deverá ser modificado para compensar o
distúrbio causado por R1.
A segunda opção é modificar o ângulo de fase do braço 2 ou do braço 3, adicionando um
capacitor em série, como mostrado na Fig. 5.17 (c). Podemos, então, escrever
⃗⃗⃗⃗
𝑍1 ⃗⃗⃗⃗ 𝑍4
⃗⃗⃗⃗
𝑍3 =
⃗⃗⃗⃗
𝑍2
−𝑗1.000(100 − 𝑗500)
1.000 − 𝑗𝑋𝐶 =
500
ou
𝑋𝐶 = 200 Ω
Também neste caso, a grandeza de ⃗⃗⃗⃗
𝑍3 foi aumentada, o que perturba a primeira condição
de equilíbrio. Assim, um pequeno reajuste em R3 é necessário para restabelecer o equilíbrio.
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5.10 PONTE DE WIEN
A ponte de Wien é apresentada aqui não somente pelo seu uso como ponte ca para medir
frequências como também pela sua aplicação em vários outros circuitos importantes. Suas
aplicações incluem o analisador de distorções harmônicas, osciladores de áudio e HF, tanto
como eliminador de uma frequência (primeiro caso) como também o elemento determinador da
frequência (os dois últimos). Neste capítulo, discutimos sua forma básica, projetada para medir
freqências; em outros capítulos, ela é mostrada como elemento de diferentes instrumentos.
A ponte de Wien tem uma combinação RC série em um braço, e uma combinação RC
paralelo em um braço consecutivo (ver Fig. 5.18). A impedância do braço 1 é 𝑍1 = 𝑅1 - 𝑗/𝜔𝐶1 .
A admitância do braço 3 é 𝑌3 = 1/𝑅3 − 𝑗𝜔𝐶3 . Usando as equações básicas das pontes ca e
substituindo os valores conhecidos, obtemos
𝑗 1
𝑅2 = (𝑅1 − 𝜔𝐶 )𝑅4 (𝑅 + 𝑗𝜔𝐶3 ) (5.46)
1 3
𝑅1 𝑅4 𝑗𝑅 𝑅4 𝐶3
𝑅2 = + 𝑗𝜔𝐶3 𝑅1 𝑅4 − 𝜔𝐶 4𝑅 + (5.47)
𝑅3 1 3 𝐶1
1
𝑓= (5.51)
2π√𝐶1 𝐶3 𝑅1 𝑅3
Observe que as duas condições para o equilíbrio da ponte resultam agora em uma expressão
determinando a razão das resistências necessárias 𝑅2 /𝑅4 , e uma outra expressao determinando a
frequência da tensão de excitação da ponte. Em outras palavras, atendendo à equação (5.49), e
excitando a ponte com a frequência dada por (5.51), a ponte ficará equilibrada.
INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO
Na maioria dos circuitos de Wien, os componentes são escolhidos de modo que R1 = R3 e
C1 = C3. Assim, obtemos da expressão (5.49) que R2/R4 = 2 e da expressão (5.51) que
1
𝑓= (5.52)
2𝜋RC
que é a expressão geral para a frequência da ponte. Em geral, C1 e C3 são capacitores fixos e os
resistores R1 e R3 são resistores variáveis acoplados em um eixo comum. Observe que o controle
dos resistores R1 e R3 pode ser calibrado em termos de frequência, desde que a relação R2 = 2R4
seja garantida.
Por causa da sensibilidade à frequência, a ponte de Wien pode ser difícil de ser
balanceada, a não ser que a tensão de excitação seja puramente senoidal. Como a ponte não é
balanceada em termos dos harmônicos presentes na voltagem aplicada, estes harmônicos
poderão, por vezes, produzir um sinal de saída que mascara o verdadeiro ponto de equilíbrio.
(a)
(b)
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ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO
5.11 LIGAÇÃO À TERRA (CONEXÃO DE WAGNER)
Até agora, em nossas discussões, foi admitido que os quatro braços das pontes são
formados por elementos concentrados que não interagem entre si. Na prática, entretanto, surgem
capacitáncias indesejáveis entre os vários elementos da ponte e a terra, e também entre os braços
da própria ponte. Estas capacitâncias causam erros nas medições, especialmente em altas
frequências ou quando baixas capacitâncias ou altas indutâncias estão sendo medidas. Uma
forma de controlar tais capacitâncias é através de blindagens aterradas dos braços. Isto não
elimina as capacitâncias indesejáveis, mas, pelo menos, as tornam constantes de modo que
possam ser compensadas.
Um dos métodos mais empregados para eliminar tais efeitos indesejáveis é o aterramento
do tipo Wagner. Este circuito elimina os efeitos indesejáveis das capacitâncias que existem entre
os terminais do detector e a terra. A Fig. 5.19 (a) mostra a ponte de capacitância onde C1 e C2
representam as capacitâncias indesejáveis. O oscilador é removido de sua conexão usual, ligado
em ponte à combinação de Rω e Cω em série. A junção Rω e Cω é aterrada, e conhecida como
aterramento de Wagner. O procedimento para o ajuste inicial da ponte é feito como descrito a
seguir: o detector é ligado ao ponto 1, e R1 é ajustado de forma a gerar o mínimo ou nenhum
som no fone de ouvido. A chave é então colocada na posição 2, o que liga o detector ao ponto de
aterramento de Wagner. O resistor Rω é agora ajustado até o mínimo som. Quando a chave é
retornada à posição 1, algum desequilíbrio possivelmente ocorre. Os resistores R1 e R3 são
então ajustados de forma que o detector dê a mínima resposta; a chave é reposicionada em 2.
Este processo de ajustar R1, R3 e Rω deve ser repetido até que se obtenha uma resposta zero do
detector com a chave em qualquer uma das duas posições. Quando isto ocorre, os pontos 1 e 2
estão no mesmo potencial, que é o potencial de terra. Assim, as capacitâncias indesejáveis ficam
curto-circuitadas, não afetando o equilíbrio normal da ponte. Existem ainda capacitâncias dos
pontos C e D para a terra, mas a inserção do ponto de terra de Wagner elimina-as do circuito
detector, visto que cargas nestas capacitâncias caem no terra de Wagner.
As capacitâncias entre os braços das pontes não são eliminadas pelo aterramento de
Wagner ainda afetam a exatidão da medida. A ideia do aterramento de Wagner também pode ser
aplicada a outras partes, desde que se leve em conta que os braços para aterramento duplicam a
impedância do par de braços da ponte ao qual estão conectados. Como o terra de Wagner não
afeta as condições de equilíbrio, o procedimento de condição permanece inalterado.
REFERENCIAS
5-1. ITT Staff, Reference Data for Radio Engineers, 7th ed., chap. 12. Indianapolis, Ind.:Howard W. Sams
& Company, Inc.. 1985.
5-2. Maloney, Timothy, Electrical Circuits: Principles and Applications, chap. 6. Englewood Cliffs, N.J.,
Prentice-Hall, Inc., 1984.
5-3. Prensky, Sol D., and Castellucis, Richard L.. Electronic Instrumentation, 3rd ed., chaps. 4 and 5.
Englewood Cliffs, N.J.: Prentice-Hall, Inc., 1982.
PROBLEMAS
5.1 O braço do resistor-padrão da ponte do circuito esquematizado na Fig. P5-1 pode variar de 0 a 100 ohms.
com uma resolução de 0,001 ohm. O galvanómetro detector de zero tem uma resistência interna de 100 ohms. e
pode indicar até 0,5 microampère. Se a resistência desconhecida for 50 ohms, qual é a resolução da ponte em
termos de ohms e em termos de percentagem do valor desconhecido?
5.2 Na Fig. 5.5, R1 = R2 = 100 ohms. A resistência interna do galvanómetro vale 500 ohms, e a
sensibilidade é dada por 200 mm/microampère. A resistência desconhecida vale Rx =0,1002 ohm, e a resistência-
padrão valendo 0,1000 ohm. Uma corrente cc de 10 A flui através do resistor-padrão e do resistor desconhecido,
estando a tensão de alimentação de 2,2-V em série com o reostato. A resistência Ry é desprezível. Calcule (a) a
deflexão do galvanómetro, e (b) o valor de resistência necessário para produzir uma deflexão de 1 mm
5.3 Na Fig. 5.5, R1= R2 = 1.000 ohms. A resistência interna do galvanómetro vale 100 ohms, e a
sensibilidade é dada por 500 mm/microampère. A resistência-padrão vale 0.1000 ohm. Uma corrente cc de 10 A
flui através do resistor-padrão e do resistor desconhecido, estando a tensão de alimentação de 2.2 V em série com
um reostato. Desprezando Ry, e sabendo que a deflexão é de 30 mm, calcule o valor da resistência desconhecida.
5.4 Uma ponte ca equilibrada tem as seguintes caracteristicas: braço AB, R = 2.000 ohms em paralelo com C
= 0,047 microfarads; braço BC, R= 1.000 ohms em série com C e braço DA, C-0,5 microfarad. A frequência do
oscilador é de 1.000 Hz. Determine os parámetros do braço CD.
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Fig. P5-1
5.5 Uma ponte é equilibrada por uma frequência de 1.000 Hz e possui as seguintes constates: 𝐴𝐵, 0,2
microfarad, 𝐵𝐶, 500 ohms; 𝐶𝐷 é desconhecido, e 𝐷𝐴 um resistor de 300 ohms paralelo com um capacitor de 0,1
microfarad. Encontre 𝑅1, 𝐿 ou 𝐶 do braço 𝐶𝐷, considerando-os sem série.
5.6 Uma ponte ca, 1.000 Hz tem as seguintes constantes: 𝐴𝐵, 𝑅 = 1.000 ohms em paralelo com 𝐶 = 0,5
microfarad; 𝐵𝐶, 𝑅 = 1.000 ohms em série com 𝐶 = 0,5 microfarad, 𝐶𝐷, 𝐿 = 30 mH em série com 𝑅 = 200 ohms.
Encontre os parâmetros do braço desconhecido sob condições de equilíbrio. Expresse o resultado como 𝑅 em série
com 𝐶 ou 𝐿 e também com 𝑅 em paralelo com 𝐶 ou 𝐿.
5.7 Numa ponte ca, o braço 𝐴𝐵 tem uma capacitância de 0,2 mmicrofarad; no braço 𝐵𝐶 uma resistência de
500 ohms; no braço 𝐶𝐷 uma combinação série 𝑅 = 50 ohms, 𝐿 = 0,1 H. O braço 𝐷𝐴 consiste em um capacitor 𝐶 =
0,4 microfarad em série com um resistor variável 𝑅𝑠𝜔 = 5.000 rad/s. (a) Encontre o valor de 𝑅1 para obter o
equilíbrio da ponte. (b) É possível um balanceamento completo através de 𝑅1? Se não, especifique a posição e o
valor da resistência de ajuste para atingir o equilíbrio completo.
5.8 Uma ponte ca tem um braço 𝐴𝐵, 𝑅 = 1.000 ohms em paralelo com 𝐶 = 0,159 microfarad; 𝐵𝐶, 𝑅 =
1.000 ohms; 𝐶𝐷, 𝑅 = 500 ohms; 𝐷𝐴, 𝐶 = 0,636 microfarad em série com uma resistência desconhecida. Encontre a
frequência de equilíbrio da ponte, e determine o valor da resistência do braço DA que produz esse equilíbrio.
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