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Um arco elétrico (AO 1945: arco eléctrico) é resultante de uma ruptura dielétrica de um

gás a qual produz uma descarga de plasma, similar a uma fagulha instantânea, resultante
de um fluxo de corrente em meio normalmente isolante tal como o ar. Um termo arcaico
para ele é arco voltaico como usado na expressão lâmpada de arco voltaico.

O arco ocorre em um espaço preenchido de gás entre dois eletrodos condutivos


(freqüentemente feitos de carbono ) e isto resulta em uma temperatura muito alta, capaz
de fundir ou vaporizar virtualmente qualquer coisa.

Em uma visão comercial, arcos elétricos são usados para soldagem, corte a plasma, e
como uma lâmpada de arco voltaico em projetores de filme e holofotes. Fornos a arco
elétrico são usado para produzir aço e outras substâncias. O Carbureto de cálcio é feito
desta forma por requerer um grande aporte de energia para promover uma reação
endotérmica (a uma temperatura de 2500 °C).

Arcos elétricos de baixa pressão são usados para iluminação, por exemplo na forma de
lâmpadas fluorescente, lâmpadas de vapor mercúrio e sódio, lâmpadas de câmera de
flash, monitores de plasma e letreiros de néon

Arcos elétricos indesejáveis podem levar a deterioração de sistemas transmissão de


energia elétrica e equipamentos eletrônicos.

[editar] Exemplos
• O relâmpago da trovoada é um arco eléctrico de grandes dimensões que permite
se escapem as cargas eléctricas entre as nuvens ou entre as nuvens e a terra
• A soldura eléctrica (Soldagem) a arco produzem uma grande quantidade de calor
bem localizada o que provoca a fusão dos materiais
• O forno a arco utilizados na metalurgia para a fusão de metais
• Arco elétrico provocado por curtocircuito em equipamentos elétricos devido a
acúmulo de sujeira, cavacos, água, presença de insetos ou outros animais.
• A norma IEC 61641 regulamenta painéis de baixa tensão à prova de arco interno
e contempla critérios para segurança pessoal e estrutural com os
comportamentos adequados quando da ocorrência de arcos elétricos.

é o nome dado genericamente ao fluxo intenso de corrente elétrica que se


forma entre dois eletrodos energizados com alta voltagem, colocados
próximos um do outro. No arco voltaico tradicional de carvão, dois eletrodos
deste material são colocados em contato e a seguir, lentamente,
ligeiramente afastados. Dependendo da intensidade da voltagem aplicada,
na situação de afastamento forma-se um arco extremamente brilhante
entre os eletrodos. Esta luz, durante algumas décadas (desde 1801) foi
considerada a mais poderosa luz disponível, sendo empregada em
projetores de cinema e iluminação de shows e teatros (como canhão de luz).
Em estúdios de cinema, tornou-se opção aos estúdios recobertos de vidro
ou sem teto da época e ao mesmo tempo solução para tomadas internas
com a baixa sensibilidade das películas existentes.
Como os eletrodos ficam desprotegidos (e não contidos em ampolas de
vidro p.ex.), a produção de luz também consome, pela queima, pouco a
pouco os eletrodos de carvão, que tem que ser continuamente ajustados
através de pequenos motores elétricos. A partir de determinado ponto,
necessitam ser trocados. Por este motivo, necessitam de um operador para
acompanhar seu funcionamento. Arcos de carvão funcionam em corrente
contínua (DC, Direct Current) consumindo grande quantidade de energia,
normalmente fornecida por geradores. Tem como característica o fato
(inexistente em outros tipos de lâmpadas) de poderem ser balanceados sem
o uso de gelatinas: as varetas de carvão podem ser de dois tipos, gerando
luz do tipo luz do dia (carvão white-flame) ou do tipo tungstênio (carvão
yellow-flame).

Atualmente em desuso, seu conceito foi no entanto aproveitado e


aperfeiçoado para uso em lâmpadas do tipo descarga (HMI e xenônio por
exemplo), onde o arco é gerado dentro de uma pequena ampola ou tubo de
vidro.

Circuitos fechados, abertos e em carga

Um circuito é dito em aberto quando a corrente através de dois dos seus terminais é
igual a zero (figura 3.11(a)). Da mesma forma um circuito é dito em curto-circuito
quando a tensão entre dois dos seus terminais é igual a zero (figura 3.11(b)). Por fim um
circuito é dito em carga quando entre dois dos seus terminais se encontra uma
resistência de valor finito diferente de zero (figura 3.11(c)). Nesse caso podemos
escrever

(3-
5.03
)

Figura 3.11: circuito aberto (a), circuito fechado (b)


e em carga (c).

Porém esta equação tem apenas em linha de conta a carga . Qual o valor da tensão

entre A e B quando ? Qual o valor da corrente quando ? Estas


perguntas só terão resposta quando conhecermos o circuito que se encontra carregado

por . Vamos aplicar o terorema de Thevenin e considerar que o circuito se pode

representar por uma fonte de tensão em série com uma resistência como
indicado na figura 3.12(a).

Figura 3.12: circuito em carga resistiva (a) e


recta de carga (b).

Neste caso podemos escrever

(3-
5.04
)

e também a recta de carga

(3-
5.05
)

Ambas as rectas podem ser representadas num gráfico v em função de


como indicado na figura 3.12(b). Podemos constatar que:

a) a equação (3-5.4) representa um segmento de recta de inclinação negativa igual a

e caracteriza o gerador de Thevenin.

b) a equação (3-5.5) representa um segmento de recta de inclinação positiva igual a


e caracteriza a carga do circuito.

c) a intersecção das duas curvas obtem-se da resolução do sistema


(3-
5.06
)

e permite obter as coordenadas do ponto de funcionamento , que são

(3-
5.07
)

(3-
5.08
)

d) a ordenada na origem da curva (3-5.4) é , i.e., o valor da tensão de Thevenin.

e) o valor da corrente de curto-circuito, i.e., para ,é ou seja a

corrente de Norton .

As rectas da figura 3.12(b) definem completamente o funcionamento do circuito em


questão e através delas poderemos determinar tanto o circuito de Thevenin como o de
Norton equivalentes.

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