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"O poder não é demonstrado atacando-se com firmeza ou

atacando-se com freqüência, mas atacando se corretamente."

- Honoré de Balzac

Tornando-se um Assamita
Como todas as outras coisas, a decisão de Abraçar um mortal é tomada
pelo clã como um todo, e não por um membro individual do clã. Isso não quer
dizer, como é o caso dos Tremere que o clã recruta raramente e é lento em se
recuperar de suas perdas. Através de séculos de luta e perigo, os Assamitas
desenvolveram um programa de recrutamento que é mais eficiente do que o de
qualquer outro clã e assegura que apenas os melhores candidatos sejam
Abraçados.
Parte do dever dos Assamitas lá fora no mundo mortal é procurar por
possíveis recrutas. Originalmente, o clã apenas Abraçava homens dos grupos
étnicos do Oriente Médio e da Índia. A primeira mulher Assamita foi Abraçada
em 1746, mas demorou mais 150 anos até que europeus fossem admitidos
entre eles. Agora qualquer candidato que demonstrar potencial suficiente pode
ser considerado.

Seleção
O clã procura por inúmeras qualidades em seus potenciais neófitos.
Primeiro e antes de tudo, eles devem ser altamente qualificados em uma ou
mais formas de combate pessoal, com uma comprovada capacidade de matar
eficientemente. Pode-se abrir mão deste requerimento em prol de
especialistas, que devem ser altamente habilidosos em áreas necessárias para
o clã. Segundo, eles devem ter um perfil psicológico que lhes permita matar
aqueles que lhe são apresentados como inimigos sem sofrer nenhum dano
psicológico no processo. Eles devem ser capazes de se desligar da destruição
que causam e sentir segurança no conhecimento de que seus atos são
justificados como atos de guerra. Finalmente, eles devem ter a capacidade
para a intensa lealdade, e pelo menos o potencial para a simpatia com as
crenças e objetivos do clã.
Um candidato pode ser observado por vários anos antes de ser
contatado. É costume que Assamitas mais experientes observem candidatos
identificados por membros mais novos do clã por algum tempo antes de
tomarem uma decisão. Uma vez tomada, contudo, a decisão é irrevogável,
como muitas outras tomadas pelo clã. O candidato é conduzido ao Alamut de
uma forma ou de outra e o treinamento começa.

Treinamento
Os mortais são treinados em grupos e o primeiro estágio do treinamento
é para que aprendam as habilidades uns dos outros. No passado, os Assamitas
utilizaram organizações mortais no primeiro estágio do recrutamento; os
thuggees e os hashashiyyin foram dois exemplos disso. Os recrutas servem no
Alamut por sete anos - como guardas e servos domésticos e como rebanho
para os rafiq que vivem lá. Eles são introduzidos aos mistérios externos do
Caminho do Sangue, tornando-se carniçais perto do fim do treinamento e
aprendendo a lidar com os poderes sobre-humanos cumpridos pelo Sangue
Assamita.

Abraço
No fim do período de sete anos de treinamento, a decisão é tomada
sobre quais candidatos são dignos do Abraço. Isso é feito durante uma grande
cerimônia, realizada todos os anos na mesma época, da qual todos os
membros mais elevados do clã participam. Todos os Assamitas tentam retornar
ao Alamut para o Abraço, que é um dos rituais mais importantes do clã, e é
importante que os membros do clã possam reconhecer uns aos outros de vista.
O abraço é feito usando o Coração de Sangue do clã, simbolizando o fato de
que o clã, ao invés de um senhor individual, é o verdadeiro foco da lealdade.
Aqueles recrutas que não foram selecionados para o Abraço proporcionam o
banquete que se segue à cerimônia.

Retirado do Clanbook: Assamite. Todos os direitos reservados para a língua


portuguesa para Devir Livraria Ltda.

Estrutura do Clã
Apesar de enfatizarem a hierarquia, os Assamitas não utilizam a coerção
dos Laços de Sangue como fazem clãs estruturados de forma similar, como os
Tremere. Seus membros aderem rigidamente às regras do clã por uma
combinação de lealdade, amor, fé, medo e lavagem cerebral. Esse processo
começa antes mesmo deles serem recrutados e continua até a noite em que
encontram a Morte Final. O programa de doutrinação Assamita é
provavelmente o mais completo jamais criado, e seu sucesso tem sido
registrado por milênios.

Os Fida'i
Neófitos recém Abraçados recebem o nome de fida'i - "aqueles que se
sacrificam" - uma lembrança da sua submissão à vontade do clã. Permanecem
no Alamut por mais sete anos treinando seus poderes vampíricos e sendo
instruídos nas disciplinas do clã (e em quaisquer outras para as quais eles
demonstrem aptidão), e recebendo o segundo nível dos ensinamentos de
Haqim.
Ocasionalmente alguns podem deixar o Alamut - normalmente sob a
tutela de um Assamita mais experiente - para tarefas simples de vários tipos.
Aprendem sobre o mundo dos Membros e chegam a conhecer a prole de
Khayyn em algumas ocasiões. Também ganham experiência no lado comercial
do clã, testemunhando a negociação de contratos e ajudando na coleta de
vitae como pagamento.
Ao fim dos sete anos os silsila julgam se os fida'i são dignos de se
tornarem membros integrais do clã. A maioria dos Assamitas serve
integralmente os sete anos, mas em casos excepcionais esse período pode
variar: menos para alguns ou mais sete anos para outros.
O fim do tempo do Neófito como fida'i é marcado por uma outra
cerimônia realizada ao mesmo tempo em que a cerimônia do Abraço, onde se
tornam membros integrais do clã, recebendo o título de rafiq - "camarada".

Os Rafiq
Os rafiq compõe o grosso do clã. A maioria é composta de assassinos
vivendo afastados do Alamut em refúgios próprios ou em fortalezas Assamitas.
Tem o hábito de estar permanentemente em contato uns com os outros e
usualmente estão cientes de toda atividade Assamita em determinada área,
mesmo sendo o clã ser apenas levemente organizado fora dos confins do
Alamut. Isto serve para evitar que entrem em conflito uns com os outros e para
que nenhum rafiq assuma um contrato sem que mais ninguém do clã fique
sabendo, para que, caso ele não volte, investigações possam estabelecer se
há motivos para uma vingança. Alguns, contudo, são especialistas, servindo o
clã de outras formas. A maioria destes especialistas fica no próprio Alamut,
apesar de alguns serem deslocados para fortalezas menores ao redor do
mundo para que os rafiq que necessitem de suas Habilidades possam contatá-
los rápida e facilmente.
Os especialistas incluem eruditos, magos, e cada vez mais cientistas.
Muitos são empregados na tajdid - um grande esforço de pesquisa que busca
libertar o clã da maldição - mas alguns servem em outras capacidades.
Historiadores e arquivistas são empregados para estudar e compilar os
fragmentos do Livro de Nod que caem nas mãos do clã. A biblioteca do Alamut
- atualmente sendo transferida para CD-ROM - emprega seus próprios
especialistas eruditos e pesquisadores.

Os Silsila
São os anciões do clã, Os Guardiões do Sangue. Agem como
sacerdotes, instruindo os fida'i na Trilha do Sangue e guiando os rafiq nas
pegadas do Ancestral. Qualquer Assamita pode ser escolhido como silsila pelo
Mestre ou pelos du'at; isso é uma grande honra, normalmente em
reconhecimento a um longo ou excepcional serviço ao clã e aos ensinamentos
de Haqim. Os silsila são respeitados por todos, e um deles normalmente age
como Castelão para uma base Assamita longe do Alamut.

Os Du'at
Os du'at são os três membros mais elevados do clã depois do Mestre.
Servem como um conselho que o assessora e como seus legítimos
representantes nos seus próprios campos de interesse: militar, político e
mágico. Não existe nenhum conselheiro especialista em filosofia e doutrina, por
duas razões: primeira, o Mestre é o líder espiritual dos Assamitas e largamente
preenche esse papel por si próprio; e segunda, acredita-se que os
ensinamentos de Haqim devem viver no coração de cada indivíduo e não
devem estar sujeitos a interpretações por professores.
O líder militar dos Assamitas é o califa, que é o comandante de todos os
agentes de campo e tem o poder de anular qualquer contrato de assassinato -
apesar disso raramente ser feito, devido à importância que os Assamitas
atribuem à integridade da sua palavra. Ele também pode declarar uma caçada
de sangue em favor do clã e é responsável por administrar a política de hadd.
O sábio-chefe tem o título de vizir, e tem status igual ao do califa. Tem a
responsabilidade pela manutenção da biblioteca, pela busca do conhecimento
de todos os tipos e pela condução da pesquisa para quebrar a Maldição. Neste
último dever, o vizir compartilha responsabilidade com o amr, uma vez que
tanto as opções mundanas quanto mágicas estão sendo exploradas. Além de
ser o sábio chefe, o vizir atua como conselheiro político para o Mestre e é
responsável pela mediação entre as várias facções dentro do clã, assim como
pela manutenção entre o clã e os antitribu.
O terceiro du'at é o amr, que é o mágico-chefe do Alamut. Os mágicos
especialistas do clã supervisionam o treinamento dos rafiq nas várias
Disciplinas, assim como conduzem a pesquisa mágica para quebrar a Maldição
e outros assuntos. O amr dirige os esforços mágicos do clã e atua como
conselheiro para o Mestre em assuntos mágicos e sobrenaturais.

O Mestre
O Mestre do Alamut, também conhecido como o Velho da Montanha, é o
líder supremo do clã Assamita. Sua palavra tem força de lei sabre os rafiq e
está sujeita apenas ao código de khabar e aos ensinamentos de Haqim. Ele
designa os candidatos para todos os postos de importância dentro do clã,
tendo primeiro ouvido o conselho dos du'at.
O Mestre pode ser desafiado por qualquer membro do clã para um duelo
pela liderança. O mestre escolhe o tipo de duelo - físico (assassinato mútuo),
político (por voto no conselho do clã) ou mágico - então qualquer desafiante
deve estar confiante em poder derrotar o Mestre em todos esses três campos.
Isto assegura que desafios sejam comparativamente raros e normalmente
trabalha para aprimorar a liderança do clã. O perdedor de um desafio é
ritualmente executado, e seu sangue é adicionado ao Coração de Sangue do
clã.

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O Khabar
"Todos têm seus códigos. A diferença é que
os Assamitas vivem pelo deles"
- Godefroy, Justicar Ventrue
Já foi dito que o khabar é a verdadeira força dos Assamitas, a única
coisa que permitiu que eles resistissem a séculos de perseguição. Alguns o
chamam de um código, alguns de uma heresia, alguns de uma mania - mas
ninguém duvidada tenaz unidade do clã e do poder do khabar em unir todos
eles. Os ensinamentos Assamitas apresentam o khabar como um castelo
guardado por sete torres; se qualquer uma das torres cair, então o castelo
estará perdido. As sete torres do khabar são as seguintes:

Lealdade (Asabiyya)
Esta se refere ao laço de lealdade entre o clã e o indivíduo. A lealdade
para com o clã é absoluta, e os interesses do clã sempre têm precedência
sobre os interesses do indivíduo. O clã tornou-se conhecido e temido através
dos séculos porque seus membros estão dispostos a arriscar , e a encontrar a
própria destruição para alcançar os objetivos do clã. Até mesmo o Mestre ainda
é um Filho de Haqim e um servidor do Alamut.

Irmandade (Ikhwan)
Correndo ao lado do laço de lealdade para
com o clã está o laço de ikhwan, ou irmandade entre todos os membros
do clã. Os assamitas estão proibidos de lutar uns contra os outros sob
quaisquer circunstâncias, mesmo com a divisão clã/ antitribu. eles devem
auxiliar uns aos outros em todas as coisas, exceto em um assassinato; esta é
uma tarefa sagrada, que deve ser realizada solitariamente.

Honra (Muruwa)
Apesar de o khabar ser freqüentemente tratado como um código de
honra, apenas o conceito de muruwa trata diretamente da honra pessoal. A
honra do clã vem primeiro, de acordo com a doutrina asabiyya, mas espera-se
que cada Assamita dê grande importância à sua honra pessoal. A palavra de
um assamita é quase inquebrável - uma coisa de fato rara entre os Vampiros -
e apenas um tolo ou um ignorante iria insultar um Assamita exigindo um
juramento ou um contrato escrito. Um contrato de assassinato, uma vez
acordado, é absolutamente inquebrável, mesmo por parte do cliente, pois são
vistos como um dever sagrado pelos Assamitas. Da mesma forma, a palavra
dada a um assamita é vista como inquebrável, e o clã ira garantir isso se
necessário.

Vingança (Hadd)
A vingança é um conceito vital para os Assamitas - vingança para o clã
como um todo e pelos camaradas caídos. De muitas formas, é a perspectiva da
eventual vingança que dá aos Assamitas a força para continuar e se manter
verdadeiros em relação ao khabar, apesar da enorme pressão. A vingança é
um dever de cada indivíduo e do clã como um todo, com uma excessão: os
Assamitas que foram mortos na execução de um contrato (tenha o contrato
sido bem sucedido ou não) não são vingados, a menos que eles tenham sido
traídos ou trapaceados. Os que são traídos pelos munafiqun recebem o título
honorífico de shahid e são vingados até o limite máximo do poder do clã.
Vingar um shahid é a mais sagrada forma de hadd.
Uma outra parte dessa tradição é o costume Assamita que os munafiqun
têm mais dificuldade em entender: o fato de que o um cainita que consiga
sobrepujar um assassino Assamita não é mais incomodado, e nenhum outro
contrato contra aquele indivíduo será aceito. apesar de todo o seu desprezo
pelos munafiqun, os Assamitas honram um inimigo valoroso, e desde que nada
seja feito contra o clã, nada será feito contra o indivíduo.

Sigilo (Taqqiya)
O dever do sigilo e introjetado em cada membro do clã através dos
milênios de perigo; seu efeito é como uma segunda Máscara, voltada contra os
Membros ao invés dos humanos. O Alamut - o verdadeiro Alamut, onde quer
que esteja, em qualquer tempo - nunca deve ser encontrado por forasteiros, e
forasteiros nunca devem aprender nada sobre o clã com um Assamita. Além
disso, o princípio de taqqiya permite a um Assamita se passar por um forasteiro
no cumprimento de um contrato, e nessa condição mentir, trapacear, roubar e
matar para manter a farsa e facilitar o fechamento do contrato, o que seria
proibido pelo código de muruwa.

Fé (Mumin)
O dever da fé exige completae inquestionáveo devoção ao khabar e à
trilha seguida por Haqim, incluindo a Trilha do Sangue.

Comunidade (Umma)
A idéia de comunidade é central para a sobrevivência Assamita, e está
sacramentada nos princípios de asabiyya e ikhwan bem como no dever de
umma. Este ultimo exige que o indivíduo sirva ao clã humildemente, de acordo
com as necessidades do clã e os dons do indivíduo e sem referência aos seus
próprios desejos e ambições. Devido a isso, os sábios, magos e outros
especialistas do clã são respeitados tanto quanto os guerreiros e assassinos.
Algumas vezes é solicitado aos membros que eles saiam e obtenham
habilidades e conhecimentos necessários ao clã, e essa é uma tarefa tão
sagrada e honrada quanto realizar um assassinato.

Extraido do Clanbook: Assamite. Todos os direitos reservados para a língua portuguesa


para Devir Livraria Ltda.
A Trilha do Sangue
"Venha Fida'i, pois você é abençoado neste dia. Hoje
você aprenderá das palavras
do ancestral. Carregue essas palavras no seu coração, pois
a fúria da Jihad segue eternamente."

Forasteiros freqüentemente interpretam mal a crença Assamita na Trilha


do Sangue como um simples desejo de aumento de poder através da Diablerie.
A verdade é muito mais complexa e está calcada nos ensinamentos de Haqim,
que formam a principal força motivadora do Clã.
"Eu jazia nas areias mortalmente ferido e drenado de meu Sangue. Em
desespero, eu gritei alto. Em desespero eu me lamentei pela minha falha. O
Inimigo não me finalizou, pois o sol em seu alvorecer o fez fugir. Contudo, o sol
também era mortal para mim por ter compartilhado do amaldiçoado sangue de
Khayyin. Embora o sol começasse a se erguer no céu, trevas encheram minha
vista quando meu corpo começou a queimar.
Das trevas veio a visão. Eu olhei para baixo sobre um estranho mundo.
Um mundo consumido pelo mal, as Crias de Khayyin governavam de tronos de
aço junto a um rio de sangue e todos os mortais tremiam de medo das sombras
da noite. Consumindo-me em desespero, eu chorei por minha falha. Eu
amaldiçoei Khayyin e golpeei a visão com fúria. Quando eu o fiz, o rio se
ergueu e engoliu as Crias de Khayyin que estavam bebendo na sua borda. Eu
golpeei novamente e mais desapareceram no rio. A visão começou a
desaparecer, exceto o rio."
A Trilha do Sangue vai levar à queda de todos os munafiqun, usando sua
força contra eles próprios.
A Trilha vai levar à realização da vingança dos Assamitas pelo seu
sofrimento.
A Trilha do Sangue vai levar à realização da sagrada tarefa de Haqim,
livrando o mundo de todos os vampiros.
A Trilha do Sangue representa o pico do Alamut, e os rafiq que
escalarem a Trilha do Sangue até o cume se tornarão Um.
Tenha fé no código do Khabbar e aos ensinamentos de Haqim.
Procure por todo conhecimento que ajudará os Filhos de Haqim na sua
luta contra as Crias de Khayyin.
Negocie honradamente com mortais, e não os despreze por serem
mortais.
Pratique a restrição e desenvolva força interior para resistir à Besta.
Resista ao Frenesi a todo custo.
Não perca nenhuma oportunidade de obter sangue Vampírico.
Reconheça que você não é como a cria de Khayyin.

A Camarilla
Os Assamitas tem um amplo desprezo pelos clãs da Camarilla. Além do
fato de que Membros de todos os tipos são vistos como inimigos, a Camarilla
inspira um escárnio particular por sua constante luta interna e pelo fato de que
ela não exterminou os Assamitas quando teve a chance. Os rafiq não teriam
sido tão misericordiosos se as posições tivessem sido inversas...

Brujah
O amor deles pelo combate é sua fraqueza, e nos serviu bem no
passado. Eles são tolos, mas tolos úteis. Tenha cuidado, porém, quando você
tiver que finalizar um dos Brujah, pois eles lutam como leões.

Caitiff
Estes são os mais baixos entre os munafiqun: crianças bastardas
abandonadas, mestiços sem nenhuma linhagem. Eles são freqüentemente
ignorantes, e isto pode torná-los peões bem suscetíveis.

Gangrel
A proximidade deles dos animais é uma coiss impura - e são perigosos
apesar de todos os seus protestos de inocência. Eles estão espalhados por
toda a Terra, distantes uns dos outros, e isto impede que eles se tornem uma
grande ameaça.

Malkavianos
É verdade que está escrito que é abençoado mostrar misericórdia e
compaixão para com aquele cuja mente está doente, assim como o justo não
ira ferir o cego ou o aleijado. Contudo, a caridade vem com dificuldade para
alguém que já tenha sofrido os truques deles. Poucos outros poderiam puxar
nossas barbas como eles o fazem e viver para se gabar disso.

Nosferatu
Não despreze os horrendos, pois eles são oponentes valorosos. Eles
conhecem o valor da irmandade e suas habilidades são quase tão grandes
quanto as nossas. Sempre que você não vir nada, lembre-se que você pode
estar olhando para um Nosferatu. Porém, eles servem aos Príncipes, e não
merecem confiança ou misericórdia.

Toreador
De todos os munafiqun estes perdulários são certamente os mais
indignos. Eles são fracos em sua vaidade e orgulho; pouca glória vem da
finalização destes desgraçados.
Tremere
Odeie estes bruxos como você odiaria os escorpiões, pois eles são os
piores dos nossos inimigos. Eles nos devem uma grande vingança pela
maldição que empesteia o nosso sangue, e esta vingança será cruel. A
feitiçaria deles é forte, e as fraquezas deles são poucas. Enquanto eles
existirem, nós sempre estaremos em perigo.

Ventrue
Estes são certamente os maiores tolos dentre os munafiqun. Sua sede
de poder permite que nós os usemos como quisermos, e eles irão nos pagar na
barganha, pensando que são eles que estão nos usando. Eles são a fraqueza
pela qual a Camarilla será destruída.

Extraído do Clanbook: Assamite. Todos os direitos reservados para a língua portuguesa


para Devir Livraria Ltda.

O Sabá
O sabá é visto com muito mais cautela e menos desprezo do que a
Camarilla, porque é menos propenso a divisão interna (ou menos disposoto a
permitir que divisões internas atrapalhem seus objetivos) e porque a maiora de
seus membros são opoentes perigosos e atentos. Os Assamitas antitribu são
um importante ponto de contato com o Sabá, e o clã tem sido conhecido por
trabalhar com o Sabá para enfraquecer o poder da Camarilla em algumas
áreas. Na maioria das vezes, contudo, o clã pretende que a Camarilla e o Sabá
continuem a enfrequecer um ao outro até que os Assamitas possam destruir
ambos. 1

Lasombra
Se os Ventrue fossem mais como esses, nós teríamos mais medo da
Camarilla - ou mais provavelmente nós teríamos perecido ao invés de
simplesmente termos sido Amaldiçoados. A fraqueza é a mesma, pois eles
amam o poder mais do que o próprio sangue. Tome cuidado com eles, porém,
pois são desconfiados e não são facilmente usados.

Serpentes da Luz
Apropriado é o nome de Cobra dado a eles, pois são tão perigosos
quanto qualquer serpente. Até mesmo os inconquistados devem tomar cuidado
com eles, pois são fortes e tem grande habilidade. Eles se tornarão ainda mais

1
fortes e devem ser observados com cuidado. Orgulhoso é o rafiq que finaliza
um deles, pois eles são tigres nas matas, uma presa extremamente perigosa.

Tzimisce
Estes são úteis, uma vez que freqüentemente frustram os planos dos
Lasombra, mas apenas os mais cautelosos rafiq podem usá-los como peões,
pois eles são sábios e alertas e a feitiçaria deles quase se rivaliza com a dos
malditos Tremere. Alguns dizem que eles não são mais do que Tremere com as
roupas do Sabá. Ande cuidadosamente entre eles.

Antitribu
Estes são em sua maioria uma turba, cuja única distinção é que rejeitam
as crenças kufr da Camarilla. Eles ainda são tolos, porém tolos mais perigosos.

Extraído do Clanbook: Assamite. Todos os direitos reservados para a língua


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Seguidores de Set
Estes são os mais impuros dos munafiqun, e são tão odiosos ao mundo
quanto são as pragas e venenos deles. Esmague-os sob seus pés sempre que
você os descobrir, mesmo que pelo feito nenhum sangue se torne seu.

Giovanni
As portas deles estão tão fechadas para nós quanto está para os outros,
e eles quase nunca contratam nossos serviços. Eles não parecem ser
perigosos, tão absorvidos que estão em seus afazeres, mas não se deve
confiar na Necromancia deles. Vigie-os - pois quem sabe se eles não
avançarão em seus conhecimentos sobre a morte até o ponto em que o tajdid
poderá se beneficiar deles, ou que o equilíbrio de poder entre os kafir seja
perturbado.

Ravnos
Mentirosos e ladrões, mesmo entre eles - eles são certamente os mais
desprezíveis de todos. Não existe honra em nenhum contato com eles, mesmo
se for sua finalização.

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Faq
1. O Sangue Assamita é venenoso para os outros membros?
Sim.

2. A Maldição afetou o fundador Haqim e por conseqüência todos


os outros Assamitas ou todos tiveram que se submeter ao ritual?
A Maldição afetou todos os Assamitas que se submeteram ao ritual,
inclusive o fundador Haqim. Os Assamitas antitribu não se submeteram ao
Ritual, e por isso estão livres da Maldição.

3. Os Assamitas podem aprender qualquer disciplina sem custo


adicional?
Teoricamente sim, haja vista que o custo adicional para disciplinas que
não são do clã vem da dificuldade de se encontrar alguém que a saiba disposto
a ensiná-la. Como muitas vezes os Assamitas pediram como pagamento que
seus contratantes lhes ensinassem determinadas disciplinas, é de se esperar
que seus membros conheçam praticamente todos os poderes vampíricos. É
claro que devemos abrir exceções para as disciplinas muitas reservadas,
desenvolvidas por um clã específico que se recusaria terminantemente a
ensiná-la, ou que fossem incompatíveis com a natureza Assamita, como
Temporis, Bardo ou Obeah. Mas, como sempre, a palavra final é do Narrador.

4. A Taumaturgia faz parte das disciplinas básicas do clã?


Apesar de não ser mencionado no Guia do Jogador, os Assamitas tem
Taumaturgos em suas fileiras. São poucos, mas até agora tem sido os
responsáveis pelos maiores êxitos na luta contra a Maldição. É claro que os
mestres da Taumaturgia são os Tremere, mas há Assamitas Magi muito
poderosos. Há inclusive rituais desenvolvidos exclusivamente por Assamitas.

5. Qual é a geração de Haqim?


Haqim é de segunda geração, segundo o Livro do Clã: Assamita. Muitas
pessoas me perguntam como ele conseguiu tal feito, se ele tomou o sangue de
dois vampiros de segunda geração para se tornar também um vampiro. A
resposta é: não sei. Só estou passando a informação adiante. Mas, para quem
quiser refletir sobre o fato, tenho uma teoria. Os efeitos da disciplina Quietus
são a manifestação física do desejo Assamita de livrar o mundo do mal da prole
de Caim. É uma questão de fé. Todos os Assamitas se consideram numa
guerra santa, e não pensariam duas vezes se precisassem se sacrificar pela
sua causa. Isso já era verdade mesmo antes de o clã existir. Em Vampire: The
Dark Ages, quando o sangue cainita ainda não era venenoso para os
Assamitas, o nível 5 de Quietus permitia que um Assamita cometesse Diablerie
em um Cainita apenas recolhendo seu sangue em um recipiente e desejando
que sua essência viesse junto com o sangue. Mas aí você pode argumentar
"Ah, mas quando eles mataram o rei e a rainha eles ainda não sabiam
Quietus!". Mas é como eu disse, Quietus é uma questão de fé. A história do clã
diz que Haqim havia observado como Caim havia feito para transformá-los em
vampiros. Motivados pela fé e pelo desejo de exterminar Caim e sua prole, e
sabendo como obter o poder, eles podem ter executado o efeito de Quietus
nível 5. "Ah, quer dizer que qualquer Asssamita com natureza Fanático tem
Quietus 5?", você poderia argumentar. Mas você se lembra da história do clã
que diz que Haqim abraçou os soldados cujos corações ele conhecia, ou seja,
aqueles que compartilhavam da mesma fé. Isto significa que não é tão simples
assim. Se apenas estando de posse de um dos Amuletos do Ancestral (um
amuleto com o nome de Haqim escrito em árabe, possuído pelo Mestre e pelos
Du'at) qualquer Assamita se torna imune a maioria dos efeitos de Dominação e
Presença e ainda ganha mais um dado para todas as suas ações (mais dois se
tiver natureza Fanático), imagine estando ao lado do próprio Haqim? Outra
explicação, de acordo com Vampire: The Dark Ages, é que Caim realmente
abraçou Haqim. Sendo assim, a história Assamita não seria nada mais que
uma maneira que eles próprios criaram para não admitir que são descendentes
de Caim. Mas a verdade cabe somente ao narrador.

6. O que é o Ritual de Criação?


O Ritual de Criação é um ritual desenvolvido pelo próprio Al-Ashrad,
onde 200 pontos de sangue Cainita de geração igual ou inferior à do Assamita
alvo são transformados em uma poção que permite que este Assamita reduza
sua geração.

7. É verdade que a Maldição foi quebrada?


De acordo com o que sabemos da vindoura terceira edição, a resposta é
sim. Um mago contratou o clã para um grande serviço e o pagamento foi a
quebra da maldição. Temam, kafir! Com o final da Hijra nossa vingança se
aproxima...

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