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Superando

a Recaída

A próxima fronteira não está somente


à sua frente, ela está dentro de você.

POR GLACY CALASSA


Sumário

3 | Sobre a Glacy Calassa


5 | Introdução
7 | Recaída
Recaída
e Lapso de

12 | Programa de prevenção
de recaídas

14 | Exercícios: Itens
prejudiciais para a sua
recuperação
19 | Lidando com
pensamentos
sabotadores
22 | Conclusão

Superando a Recaída
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Sobre a
Glacy Calassa

Superando a Recaída

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Sobre a Glacy Calassa
P sicóloga, Mestre e Especialista em Psicologia, com mais de 15 anos de experiência. Dedicada a
promover conhecimento e reabilitação na área de dependência química, com foco na reinserção
social e autonomia, sempre em respeito aos Direitos Humanos.

Ministra cursos presenciais e online sobre dependência química e alcoolismo voltados para
pacientes, profissionais da saúde e familiares. Oferece também serviço de supervisão para
profissionais e instituições.

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Introdução

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Introdução
Olá leitor, parabéns por ter baixado esse eBook! Provavelmente você está interessado em ajudar
pessoas que estão passando por problemas de alcoolismo ou dependência química e nada mais nobre
do que auxiliar a diminuir o sofrimento. Pode ser também que você seja uma pessoa que faz uso
abusivo e está tentando manter-se sóbrio. Nesse caso, minha admiração por você é ainda maior, pois a
busca pelo autoconhecimento, para ser uma pessoa melhor a cada dia é fundamental para quem quer
vencer a dependência.

E sse eBook, apesar de poder auxiliar pessoas que fazem uso abusivo e seus familiares, é voltado
para profissionais (psicólogos, terapeutas, coordenadores de comunidades terapêuticas ou clínicas,
monitores, líderes religiosos) que atuam com dependência química.

Vamos conversar um pouco sobre prevenção de recaídas. Você vai entender melhor os
conceitos que envolvem o tema objetivando uma assistência mais qualificada, com maiores chances de
sucesso.
Muitas pessoas procuram os
profissionais especializados especificamente
para aprender sobre prevenção de recaídas.
A maioria delas, quando chega a buscar
ajuda, tentou parar sozinha e não conseguiu,
por isso, vai em busca de uma solução mais
eficaz. Dessa forma, é importante que o
profissional esteja apto a oferecer esse
suporte.
Grande parte dos tratamentos para dependentes químicos envolvem programas de prevenção
de recaídas, que se constitui como um processo de desenvolvimento, crescimento pessoal e
amadurecimento. Processo esse que permanece por longo prazo, em alguns indivíduos, por toda a
vida.
Assim, para subsidiar profissionais, familiares e usuários, este eBook vai abordar conceitos,
estratégias e alguns exercícios que auxiliarão na prevenção de recaídas.

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Recaída e
Lapso de
Recaída

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Recaída e Lapso de Recaída
Antes de continuar nossa discussão, é importante fazer uma diferenciação entre recaída e
lapso de recaída.

R ecaída é o retorno ao uso da droga de preferência, no mesmo padrão, ou pior do que era usada
antes de iniciar o tratamento. Lapso de Recaía é um episódio isolado de uso da substância que se
está tentando abandonar. No lapso, após o “deslize”, rapidamente a pessoa percebe o “escorregão” e
volta à sua meta de manter a abstinência.
Exemplificando, uma pessoa pode estar em tratamento e ter conseguido abstinência, porém, em
determinado dia, faz uso da droga de sua preferência, mas não continua o uso. Percebe o risco de sua
conduta, retorna ao tratamento e interrompe o uso. A isso chama-se Lapso de Recaída. Entretanto, se
esse lapso acontece várias vezes, a pessoa vai retornando ao padrão anterior de uso e acaba por
recair completamente. A isso chama-se Recaída.
É importante salientar que é comum
quando se tenta alterar um comportamento Recaída é o retorno ao
problemático, ocorrerem recaídas. Isso pode uso da droga de
acontecer com o comer compulsivo, as
compras compulsivas ou com a dependência
preferência e Lapso de
química. Por isso, a recaída e o lapso fazem Recaída é um episódio
parte do processo. A recaída é comum, mas isolado da substância que
não necessária, por isso, temos várias
técnicas de suporte.
se está abandonando.

Desejo enfatizar que a literatura1 afirma que existe alta probabilidade da recaída ocorrer. Mas
isso não pode ser motivo de desespero e desânimo. Quando ela acontece, devemos ajudar o indivíduo
a interromper o uso o quanto antes e a continuar o tratamento.
O gerenciamento de lapsos é então visto como um procedimento de emergência a ser
implementado. Os pacientes e suas famílias devem ser ensinados a reestruturar seus pensamentos
negativos sobre lapsos e a não ver como uma falha no tratamento ou indicação de falta de força de
vontade do indivíduo.

1. Prevenção da recaída: Estratégias de Manutenção no Tratamento de Comportamentos Adictivos, G. Alan Marlatt, Dennis M. Donovan, Artmed; Edição: 2.

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Fatores de risco e de proteção

Programas de prevenção de recaída devem conhecer o


indivíduo e a partir daí ensiná-lo a antecipar, prevenir, modificar
e lidar com as situações de risco. Os participantes buscam o
Para gerenciar os lapsos de recaída
autoconhecimento dos gatilhos, o desenvolvimento de será importante uma análise
habilidades e modificação do estilo de vida. minuciosa dos fatores de risco e
proteção envolvidos.
Qualquer programa de prevenção de recaídas deve
Fator de risco é qualquer situação que
conhecer os riscos interpessoais, intrapessoais, ambientais e coloque em perigo a abstinência e

fisiológicos potenciais para a recaída. Além disso, ajudar o leve o indivíduo para a recaída. Podem
ser: lugares, pessoas, hábitos
indivíduo a lidar com suas emoções, trabalhar técnicas de
antigos, padrões de pensamentos
resolução de problemas, treinar habilidades sociais e promover disfuncionais ou mesmo emoções

a mudança no estilo de vida. intensas (negativas ou positivas).

Quero ressaltar que a pressão social, seja ela direta ou


indireta, exerce grande influência na recaída. A pressão direta é
aquela em que o outro oferece, convida ou persuade a fazer o
uso da substância, e a indireta quando o outro compra a
substância, usa na frente, relata os efeitos e sensações
agradáveis. Infelizmente, esses dois tipos de pressão são
Fatores de proteção são recursos
comuns. Por esse motivo, os pacientes devem ser incentivados
pessoais, familiares, ambientais ou
a manter contato social com pessoas que apoiam sua decisão sociais que fortalecem o indivíduo
de manter-se sóbrio. frente aos riscos. Gosto de pensar
nos fatores de proteção como um
A prevenção de recaída é também um programa escudo contra os riscos. Podem ser:
relações familiares afetuosas e
psicoeducativo, ou seja, tem por objetivo ensinar o saudáveis, a religião, autoestima,
envolvimento com a escola, vínculos
paciente e a família sobre a dependência e o
com amigos ligados à religiosidade,
às atividades culturais e ao esporte.
tratamento. Essa educação envolve o conhecimento

de percepções errôneas e pensamentos

desadaptativos.

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Outro conceito importante que vale a pena apresentar é o
“efeito de violação da abstinência” (AVE - do inglês abstinence
violation effect), que ocorre quando os indivíduos que estão
A prevenção de recaídas
verdadeiramente buscando uma mudança recaem. Para
é um processo visto compreender esse conceito, imagine a seguinte situação: um
indivíduo se auto impõe uma regra e a segue à risca. Mas, em
como oportunidade de
determinado momento quebra essa regra que impôs a si mesmo, e

aprendizagem e de rever passa a ter sentimentos de culpa e perda de controle.


Isso acontece porque há uma desarmonia em relação à
estratégias de imagem que desenvolveu como um indivíduo que não faz mais uso
de álcool e drogas e está se recuperando, com a de um
enfrentamento.
dependente químico “na ativa”. Essas duas formas de se perceber
são conflitantes e esse conflito gera os sentimentos negativos
experimentados após a recaída.

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Quando isso ocorre, o profissional deve ajudar o indivíduo a perceber que a recaída não ocorreu
porque ele tem uma doença fatal, ou problemas sérios de caráter, fazendo com que ela seja inevitável. Ao
contrário, deve conduzir a uma reflexão de que a prevenção de recaídas é um processo.
Outro ponto de suma importância dentro de prevenção de recaídas é o indivíduo estabelecer metas.
É importante ter objetivos com o tratamento que não seja somente parar de usar drogas.
Ou seja, quero parar de usar drogas para que e por quê? Quero reconstruir meu relacionamento
afetivo, trabalhar, melhorar minha relação com os filhos, terminar um curso? É importante que em paralelo
com a prevenção de recaídas seja discutido o projeto de vida de cada paciente.

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Programa de
prevenção
de recaídas

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Programa de prevenção de recaídas
É comum ouvir nos grupos de ajuda voltados para alcoolistas e dependentes químicos a
sigla HLP, que significa: hábitos, lugares e pessoas. Isso quer dizer que esses são três pilares que
o indivíduo precisa modificar em sua vida.

C om a ajuda do terapeuta e do grupo, o paciente irá fazer uma profunda reflexão sobre seus
processos de recaídas e identificar quais hábitos são prejudiciais ao seu tratamento. Quais lugares que
o colocam em risco e quais pessoas que despertam a fissura. Ao mesmo tempo, vai descobrindo os
hábitos favoráveis para inserir na sua rotina, os lugares que trazem segurança e as pessoas que
ajudam a alcançar suas metas no tratamento.

Muitas vezes o paciente terá que fazer


uma mudança grande em sua vida,
O paciente irá fazer uma
modificando seu ciclo de amizades e estilo profunda reflexão sobre
de lazer. Isso vai acontecendo à medida que seus processos de
aumenta seu autoconhecimento, que seus recaídas e identificar
objetivos longe das drogas começam a fazer
quais hábitos são
sentido e que começa a ter prazer em
atividades nas quais não há drogas
prejudiciais ao seu
envolvidas.
tratamento.
Exercícios
• A seguir, três exercícios para você ajudar o paciente a avaliar a recaída, suas
estratégias de enfrentamento e seu estilo de vida.
• Apesar de os exercícios serem voltados para pacientes, o terapeuta também pode
registrar suas resposta para cada pessoa atendida.
• Observação: quando for aplicar, lembre-se que essa atividade é voluntária e muitas
vezes leva tempo para que o indivíduo aceite fazer essa reflexão.

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Exercícios:
Itens
prejudiciais
para a sua
recuperação
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A
Identifique hábitos que
são prejudiciais para sua
recuperação e que
podem levá-lo à recaída.

B
Justifique porque
esses hábitos são
prejudiciais Quais estratégias você
pode usar para lidar
com esses hábitos?

C
Hábitos
Neste exercício o terapeuta deve conduzir a uma
reflexão sobre os hábitos prejudiciais do paciente. No
item “A” o paciente fará um levantamento de três ou
mais hábitos que afetam sua recuperação.
Aqui é importante a livre fala sem que sinta-se julgado. No item “B”, o terapeuta solicita justificativa para
cada item. Assim, o paciente amplia sua percepção sobre seu estilo de vida. Já no item “C”, ele levanta
as estratégias possíveis para lidar com esses hábitos.

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Lugares
Neste exercício o terapeuta deve conduzir a uma reflexão sobre os lugares que impactam de
forma negativa o paciente. No item “A” o paciente fará um levantamento de três ou mais lugares
que o levam à recaída. Aqui é importante a livre fala sem que sinta-se julgado.
No item “B”, o terapeuta solicita justificativa para cada item. Assim, o paciente amplia sua
percepção sobre como o ambiente e o clima de cada lugar o afeta. Já no item “C”, levanta as

A
estratégias possíveis para ampliar sua rede de apoio e lazer, para que tenha mais locais onde não
esteja presente o uso de álcool e outras drogas.

B Identifique lugares que


você não pode estar,
pois, impactam você
de forma negativa e

C
Justifique porque podem levá-lo à
esses lugares não recaída.
são adequados
Quais estratégias você
para você
pode usar para lidar
com esses lugares?

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A
Identifique pessoas que
atrapalham seu processo
de recuperação e podem
levá-lo à recaída.
Quais estratégias você
pode usar para lidar
com essas pessoas?

C
B
Justifique porque
essas pessoas são
tóxicas para você.

Pessoas
Neste exercício o terapeuta deve conduzir a
uma reflexão sobre as pessoas que
atrapalham o paciente no seu processo de
recuperação. No item “A” o paciente fará um No passo “B”, o terapeuta solicita justificativa da
levantamento de três ou mais pessoas que o toxidade de cada pessoa identificada. Assim, o
atrapalham direta ou indiretamente. Isso pode paciente amplia sua percepção do impacto das
ocorrer quando essas pessoas oferecem pessoas na sua tomada de decisões. Já no passo
drogas ou quando utilizam na sua presença, “C” levanta estratégias para lidar com essas
questionam sua recuperação ou o estimulam pessoas.
a permanecer com os hábitos antigos.

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A partir dessa reflexão o facilitador irá auxiliar os pacientes a pensarem o porquê de esses
hábitos, lugares e pessoas (HLP) serem prejudiciais. Como eles têm influenciado sua vida
negativamente e quais estratégias pode utilizar para lidar com cada uma dessas situações.
Por exemplo, se o paciente identifica que o hábito de jogar sinuca o aproxima da recaída, o
facilitador vai identificar se existem outros reforçadores no jogo da sinuca, como as recaídas
ocorrem a partir desse hábito e quais as estratégias poder-se-ia utilizar como fonte de lazer e
socialização no lugar da sinuca.
Se o paciente não quer abrir mão do jogo, então, pode identificar com ele quais locais
alternativos teria sinuca e não a influência dos amigos ou da substância de sua preferência. E
assim vai fazendo com cada item identificado.

A recaída é um processo e não um


evento, uma situação em si. Por isso, o
segredo é compreender esse processo
gradual e agir nos primeiros sinais, agir
precocemente. Buscar ajuda quando os
pensamentos e sentimentos começam a
ficar disfuncionais.

Costumo dizer que ninguém recai no primeiro gole, na primeira ‘carreira’, no primeiro cigarro. Recai-
se muito antes disso. Às vezes semanas, ou meses antes.
Recai-se primeiro no pensamento, quando começa a se autorizar. Pensamentos como:
“Acredito que agora terei controle.”
“Eu poderia beber só um gole.”
“Dá nada não, eu me sentiria melhor se usasse, vai ser só uma despedida.”
Dessa forma, além dos HLPs e das situações de risco é preciso aprender a identificar pensamentos
sabotadores e a lidar com eles.
Quando ocorre a recaída, os pensamentos do indivíduo já vieram trabalhando há muito tempo e já
deram a permissão para o uso da droga.

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Lidando com
pensamentos
sabotadores

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O exercício abaixo irá ajudar o paciente a identificar e lidar com
os pensamentos sabotadores

1 PENSAMENTOS SABOTADORES
Identifique cinco pensamentos

2
sabotadores que acontecem com
você.

PENSAMENTOS ALTERNATIVOS

Para cada pensamento sabotador,


identifique um alternativo que você
poderia ter e que te ajudaria.

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Para cada pensamento sabotador, identifique um alternativo que você poderia ter e que te
ajudaria. Exemplo:
Pensamento sabotador: “Já estou há muito tempo abstinente, agora consigo ter o controle e
usar somente uma vez.”
Pensamento alternativo: “Já tentei controlar outras vezes e não consegui. Dessa vez não será
diferente. Se eu usar, vou recair e perder tudo que estou conseguindo com o tratamento.”

O tratamento psicológico, com um profissional especialista em dependência química, é de grande


importância nessa fase. A terapia irá ajudá-lo a identificar a recaída emocional precocemente e a lidar com a
ambivalência entre querer e não querer usar.
Além do mais, é importante ressaltar que a prevenção de recaídas tem maior efetividade quando é
associada a outros métodos terapêuticos, como: tratamento medicamentoso, terapias de grupo, terapias
integrativas, terapias familiares e de casal, terapia cognitivo comportamental, dentre outros.

A Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) tem várias ferramentas para modificar os pensamentos
disfuncionais e para desenvolver habilidades de enfrentamento saudáveis. É a mais indicada e a que
apresenta maior índice de eficácia para essa finalidade. Ela ajuda o paciente a monitorar seus
pensamentos, sentimentos, comportamentos e a modificar padrões distorcidos.
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Considerações
Finais

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Considerações Finais

Caro leitor, nessa discussão sobre prevenção de


recaídas espero ter ampliado um pouco sua
visão sobre o tema. Sei que esse é um tema
que exige bastante conhecimento e dedicação
para que a intervenção seja verdadeiramente
eficaz. Por esse motivo e para te ajudar ainda
mais a auxiliar seu paciente, oferecerei uma
série GRATUITA que fala sobre o tratamento
eficaz na área de dependência química.

Acredito muito que quando ajudamos uma


pessoa a ajudar outras pessoas, o universo
inteiro conspira a nosso favor. Por esse motivo,
indique esse material para mais pessoas que
têm interesse e também poderiam ser
beneficiadas com o conteúdo.

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SOBRE A
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A Glacy Calassa é Psicóloga, Mestre e Especialista em Psicologia. Com


formação na área de Pedagogia e Especialização em Educação Para Cidadania
e Diversidade. Possui artigos publicados em importantes revistas científicas,
livros e capítulos de livros sobre o tema de tratamento da dependência
química.
Atua em: Consultório particular; Centro de Atenção Psicossocial Para Álcool e
Outras Drogas (CAPS AD); e Ministra cursos e palestras online e presencial.

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