Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
.
ABNT-Associação
s S.A
Brasileira de
Normas Técnicas
obrá
Sede:
Parte 4:
Petr
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Diretrizes para melhoria da qualidade
para
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 220-1762/220-6436
siva
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
xclu
so e
CB-25 - Comitê Brasileiro da Qualidade
CE-25:000-02 - Comissão de Estudo de Sistemas da Qualidade
de u
NBR ISO 9004-4 - Quality management and quality system elements
Part 4: Guidelines for quality improvement
Descriptors: Quality management. Quality assurance. Quality systems. General
nça
conditions
Lice
Copyright © 1990, A presente Norma é equivalente à ISO 9004-4:1993
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/ Descritores: Gestão da qualidade. Garantia da qualidade. 23 páginas
Impresso no Brasil Sistemas da qualidade. Condições gerais
Todos os direitos reservados
B - Bibliografia
1 Objetivo
Petr
Introdução
Esta NBR ISO 9004-4 constitui um conjunto de
para
Um objetivo constante da gestão, envolvendo todas as As maneiras de adotar e implementar estas diretri-
funções, em todos os níveis de uma organização, deve ser zes dependem de fatores como: cultura, tamanho e
so e
nização. Deve-se enfatizar que em todas as estratégias Esta NBR ISO 9004-4 não se destina a usos contra-
inovadoras para a introdução de um novo produto, serviço tuais, de regulamentação ou de certificação.
ou tecnologia de processo, a melhoria contínua da qua-
lidade deve ser considerada. 2 Referência normativa
A motivação para a melhoria da qualidade é decorrente A norma a seguir contem disposições que, através
da necessidade de prover maior valor e satisfação aos de referências neste texto, constituem prescrições
2 NBR ISO 9004-4/1993
desta NBR ISO 9004-4. Na data da publicação desta sos, para prover benefícios adicionais para a organiza-
NBR ISO 9004-4, a edição indicada era válida. Como to- ção e seus clientes.
das as normas estão sujeitas a revisões, as partes inte-
ressadas nos acordos baseados nesta NBR ISO 9004-4 3.4 Perdas da qualidade
são encorajadas a verificar a possibilidade de utiliza-
Perdas decorrentes da não percepção do potencial de re-
Lice
mente.
NOTA - Como exemplos de perdas da qualidade podem ser ci-
tados: a perda da satisfação do cliente, a perda da oportunida-
de u
Para os propósitos desta NBR ISO 9004-4, aplicam-se 3.5 Ação preventiva
siva
3 Uma cadeia de suprimento é ilustrada na Figura 1. dentro de uma organização, inclui um ou mais proces-
sos.
nça
Ações tomadas dentro de uma organização com o propó- por objetivo aumentar cada vez mais a eficiência e a efi-
sito de aumentar a eficiência e a eficácia dos proces- cácia dos processos.
so e
xclu
siva
para
Petr
obrá
s S.A
.
Esforços para a melhoria da qualidade devem ser dire- 4.2.3 Metas de melhoria da qualidade
cionados no sentido de buscar, constantemente, as opor-
tunidades de melhoria, em vez de aguardar que um
As metas de melhoria da qualidade devem ser estabe-
problema venha a revelar tais oportunidades.
lecidas em toda a organização. Estas devem estar inti-
mamente integradas às metas globais da empresa e
.
s S.A
Corrigir as saídas do processo reduz ou elimina um pro-
enfocar a crescente satisfação do cliente e a eficiência e
blema já ocorrido. Ações preventivas e corretivas eliminam
a eficácia do processo. As metas de melhoria da quali-
ou reduzem as causas de um problema e, portanto, de al-
obrá
dade devem ser bem definidas de forma que os progres-
guma ocorrência futura. Conseqüentemente, ações pre-
sos possam ser mensurados, bem como devem ser
ventivas e corretivas aperfeiçoam os processos de uma
claramente compreendidas, desafiadoras e pertinentes.
Petr
organização e são essenciais para a melhoria da qualidade.
As estratégias para a consecução das metas devem estar
acordadas entre todos aqueles que participam do tra-
para
4.2 Ambiente para melhoria da qualidade
balho. Metas de melhoria da qualidade devem ser sub-
metidas regularmente à análise crítica e devem refletir as
siva
4.2.1 Responsabilidade e liderança da administração
mudanças de expectativas dos clientes.
xclu
A responsabilidade e a liderança para criar um ambien-
te para a melhoria contínua da qualidade pertencem ao 4.2.4 Comunicação e trabalho em equipe
so e
nível mais alto da administração. Os gerentes transmi-
tem a liderança e o compromisso necessários à criação A comunicação aberta e o trabalho em equipe removem
de u
desse ambiente, por meio de suas próprias ações, constân- as barreiras organizacionais e pessoais que interferem
cia e alocação de recursos. Os gerentes promovem a na eficiência, na eficácia e na melhoria contínua dos pro-
nça
melhoria da qualidade, por meio da comunicação cessos. A comunicação aberta e o trabalho em equipe
de objetivos e metas, da melhoria contínua de seus devem-se estender a toda a cadeia de suprimento, incluin-
Lice
próprios processos de trabalho, do fomento a um am- do os fornecedores e clientes. Comunicação e traba-
biente de comunicação aberta, de trabalho em equipe e lho em equipe requerem confiança. Confiança é essencial
de respeito pelo indivíduo, bem como através da capa- ao envolvimento de todos na identificação e acompanha-
citação e delegação de autoridade, para que todos na mento das oportunidades de melhoria.
organização melhorem seus processos de trabalho.
Um ambiente propício à melhoria da qualidade requer O processo de reconhecimento encoraja as ações coe-
freqüentemente a adoção de um novo conjunto de valores, rentes com os valores, as atitudes e as condutas neces-
atitudes e condutas compartilhados, os quais são dirigidos sárias para a melhoria da qualidade (ver item 4.2.2).
à satisfação das necessidades dos clientes e ao
estabelecimento de metas cada vez mais desafiadoras.
Os processos de reconhecimento bem-sucedidos enfa-
Valores, atitudes e condutas essenciais à melhoria contínua
tizam o desenvolvimento e o crescimento dos indivíduos
da qualidade implicam em:
e consideram os fatores que influenciam o desempenho
do trabalho individual (por exemplo, oportunidade, orga-
- concentrar atenção na satisfação das necessida-
.
- melhorar continuamente todos os processos; tração, devem ser instruídos e treinados em princípios
e práticas da qualidade e na aplicação de métodos apro-
Lice
- estabelecer comunicação aberta com acesso a priados de melhoria da qualidade, compreendendo tam-
dados e informações; bém o uso de suas ferramentas e técnicas. Todos os pro-
gramas de educação e treinamento devem ser analisados
- promover o trabalho em equipe e o respeito aos criticamente quanto à sua coerência com os princípios e
indivíduos; práticas da qualidade. A eficácia da educação e do
treinamento deve ser avaliada regularmente. Treinamento
- tomar decisões baseadas na análise de dados. separado da aplicação raramente é efetivo (ver 7.3)
4 NBR ISO 9004-4/1993
ganização;
Embora a aplicação de qualquer uma das técnicas descritas
siva
no anexo promova alguma melhoria adicional, todo seu - estabelecer e manter a comunicação entre os
potencial somente será atingido se as mesmas forem apli- departamentos;
para
tativas;
5.1 Organização para melhoria da qualidade
obrá
- perseguir as metas de melhoria da qualidade atra- mento de negócios, devem ser desenvolvidos planos que
vés de atividades em grupo, dentro de suas proporcionem a orientação estratégica e os direciona-
nça
respectivas áreas de responsabilidade e autori- mentos necessários à consecução das metas de melhoria
dade diretas; da qualidade e à implementação da política da qualidade.
de u
- analisar criticamente e avaliar o progresso das sive seus clientes e fornecedores. O envolvimento de to-
atividades de melhoria da qualidade. dos aumenta significativamente as oportunidades de me-
para
lhoria.
Dentro da hierarquia organizacional, as responsabilida-
des quanto à melhoria da qualidade incluem: Os planos para a melhoria da qualidade são implemen-
Petr
missão da organização, planejamento estratégi- administração deve ter o cuidado de monitorar e contro-
co, explicitação de funções e responsabilidades, lar tais atividades de implementação, garantindo, assim,
s S.A
obtenção e alocação de recursos, educação, sua integração às metas gerais e aos planos de negócios
treinamento e reconhecimento; da organização.
.
5.3 Medição da melhoria da qualidade - planos para a melhoria da qualidade são ade-
quados e estão sendo seguidos;
A organização deve desenvolver um sistema de medição
adequado à natureza das suas operações. Um sistema - medições para a melhoria da qualidade são apro-
de medições objetivas deve ser estabelecido para identifi- priadas e suficientes, e indicam progresso satis-
.
car e diagnosticar oportunidades de melhoria e para medir
s S.A
fatório;
os resultados das atividades de melhoria da qualidade.
Um sistema bem desenvolvido inclui medição em unida- - resultados da análise crítica são incluídos no pró-
obrá
des, departamentos, interfuncional e em nível global da ximo ciclo de planejamento.
organização. As medições devem se relacionar às perdas
Petr
da qualidade associadas à satisfação do cliente, à eficiên-
Nos casos em que forem verificadas discrepâncias, de-
cia do processo e às perdas relativas à sociedade.
vem ser tomadas as medidas apropriadas.
para
a) Os indicadores das perdas da qualidade asso-
ciadas à satisfação dos clientes podem ser basea- 6 Metodologia para a melhoria da qualidade
siva
das em informações obtidas de levantamentos
de clientes atuais ou potenciais, de levantamen- Quando uma organização persiste nos projetos e nas ati-
xclu
tos de produtos e serviços dos concorrentes, de vidades de melhoria da qualidade, através de uma série de
registros de desempenho de serviços ou de pro- etapas consistente e disciplinada, baseada na coleta e
so e
dutos, de alterações de rendimentos, de inspe- análise de dados, haverá um acúmulo constante de be-
nefícios decorrentes da melhoria da qualidade.
de u
ções de rotina feitas pelo pessoal de serviços, de
informações das equipes de vendas e de serviços
e de queixas e reclamações dos clientes. 6.1 Envolvimento de toda a organização
nça
b) Os indicadores das perdas da qualidade, associa-
Lice
Quando uma organização está bem motivada e geren-
das à eficiência do processo, podem ser basea- ciada para a melhoria da qualidade, implementa-se uma
das no trabalho, no capital, na utilização do mate- série de projetos e atividades de melhoria da qualidade,
rial, na produção, seleção, correção ou sucatea- de complexidade variável, por todos os membros e em to-
mento de saídas de processo não satisfatório, nos dos os níveis da organização. Projetos e atividades de
reajustes do processo, no tempo de espera, ciclos melhoria da qualidade tornam-se uma parte normal do tra-
de vida, no desempenho das entregas, nos projetos balho de cada membro da organização, e variam desde
redundantes desnecessários, no tamanho de in- aqueles que precisam de uma equipe de gerência, ou in-
ventários e nas medidas estatísticas referentes à terfuncional, até aqueles que são selecionados e imple-
capacidade e estabilidade do processo. mentados por equipes ou membros individuais.
c) Os indicadores das perdas da qualidade para a
Um projeto ou uma atividade de melhoria da qualidade
sociedade podem ser baseadas na falta de percep-
se inicia com o reconhecimento de uma oportunidade
ção do potencial humano (p.ex., como indicado em
de melhoria. Este reconhecimento pode ocorrer com ba-
levantamentos sobre a satisfação dos emprega-
se nos indicadores de perdas da qualidade e/ou por
dos), em danos causados por poluição e disposi-
comparações competitivas (Benchmarks) com as organi-
ção de refugos, e ainda a exaustão de recursos
zações reconhecidas como líderes em determinada área.
escassos.
.
O fenômeno da variabilidade é comum a todas as medi- da qualidade, prossegue, passando por uma série de eta-
ções. As tendências reveladas pelas medições devem pas e é completado com a implementação de ações pre-
obrá
As tendências de medições e de rastreamento a partir de de concluídos estes projetos e atividades, são seleciona-
uma “linha básica” de desempenhos passados são im- dos e implementados novos projetos e atividades de me-
para
a identificação do problema baseado em fatos. 6.2 Início de projetos ou atividades para melhoria da
qualidade
xclu
práticas de controle da organização. As pessoas e as or- de o início dos projetos ou atividades de melhoria da
ganizações envolvidas no processo de melhoria devem qualidade. A necessidade, a abrangência e a importân-
de u
ser informadas de seu progresso, de maneira significa- cia de um projeto ou atividade de melhoria da qualidade
tiva e mensurável, a partir das suas perspectivas. devem ser claramente definidas e demonstradas. A de-
nça
qualidade
se possível, expressa em termos numéricos específicos.
Análises críticas regulares das atividades de melhoria da Uma pessoa ou uma equipe, incluindo o seu líder, deve
qualidade devem ser realizadas em todos os níveis da ser designada para o projeto ou atividade. É necessário
administração para garantir que: estabelecer um programa e alocar os recursos ade-
quados. Além disso, devem ser fornecidos meios para
- a organização para melhoria da qualidade está análises críticas periódicas da abrangência do progra-
funcionando efetivamente; ma, dos recursos alocados e do progresso conseguido.
6 NBR ISO 9004-4/1993
ações preventivas ou corretivas possam ser tomadas. As ser selecionados e implementados novos projetos ou
decisões, portanto, serão baseadas em fatos. atividades de melhoria da qualidade. Já que é sempre
so e
tência com os dados precisam ser testadas e confirmadas NOTA - O “ciclo planejar-fazer-checar-agir” é usado para uma
com base em novos dados coletados e de acordo com um melhoria contínua da qualidade. Neste documento, a metodolo-
obrá
técnicas
Se depois da execução das ações preventivas ou correti-
obrá
.
s S.A
de dados quadro claro dos fatos.
obrá
A.2 Diagrama de afinidade Organizar em grupos um grande número de idéias, opi-
Petr
niões, ou preocupações sobre um tópico específico.
para
A.3 Benchmarking Comparar um processo com os de líderes reconheci-
dos, para identificar as oportunidades de melhoria
siva
da qualidade.
xclu
A.4 Brainstorming Identificar possíveis soluções para problemas e opor-
tunidades potenciais de melhoria da qualidade.
so e
A.5 Diagrama de causa e . Analisar e comunicar relações do diagrama de causa
de u
efeito e efeito
nça
. Facilitar a resolução de problemas de sintoma para
a causa, até a solução.
Lice
A.6 Diagrama de fluxo . Descrever um processo existente.
cesso.
portamento do processo.
para
de dados associados.
/ANEXOS
NBR ISO 9004-4/1993
.
s S.A
obrá
Petr
para
siva
xclu
so e
de u
nça
Lice
.
s S.A
obrá
Petr
para
siva
xclu
so e
de u
nça
Lice
8
NBR ISO 9004-4/1993 9
ANEXO A
(normativo)
.
s S.A
Este anexo introduz algumas das ferramentas e técnicas f) Analisar criticamente e corrigir o formulário, se ne-
mais comuns usadas como suporte na melhoria da cessário.
obrá
qualidade, as quais servem para analisar dados numéricos
e não-numéricos. Os formulários de coleta de dados são A.1.4 Exemplo
Petr
apresentados primeiro, uma vez que eles se aplicam a
ambos os tipos de dados. As ferramentas para dados não- O número de defeitos de cada tipo na reprodução, atri-
buíveis a cada causa pode ser coletado no formulário da
para
numéricos são apresentadas, seguidas pelas ferramentas
para dados numéricos. tabela A.1.
siva
Nota da versão brasileira: Para maiores informações a A.2 Diagrama de afinidade
respeito das aplicações destas técnicas e ferramentas,
xclu
recomenda-se a consulta à bibliografia pertinente ao A.2.1 Aplicação
assunto.
so e
O diagrama de afinidade é usado para organizar em gru-
Cada ferramenta ou técnica é apresentada na seguinte pos um grande número de idéias, opiniões, ou preocu-
de u
forma: pações relativas a determinado tópico.
nça
a) Aplicação: - O uso da ferramenta ou técnica na Descrição
melhoria da qualidade.
Lice
Quando se coleta um grande número de idéias, opiniões
b) Descrição: - Breve descrição sobre a ferramenta e outras preocupações relativas a determinado tópico,
ou técnica. esta ferramenta organiza a informação em grupos, ba-
seados numa relação natural que existe entre elas. O
c) Procedimento: - O procedimento passo a passo processo se destina a estimular a criatividade e a par-
para a utilização da ferramenta ou técnica. ticipação total. Ele funciona melhor com grupos de ta-
manho limitado (é recomendado, no máximo, oito par-
d) Exemplo: - Um exemplo da utilização da ferra- ticipantes), onde as pessoas estão acostumadas a traba-
menta ou técnica. lhar juntas. Esta ferramenta é usada freqüentemente pa-
ra organizar as idéias geradas por brainstorming.
A.1 Formulário de coleta de dados
A.2.2 Procedimento
A.1.1 Aplicação
a)Estabelecer, em termos amplos, o tópico a ser es-
O formulário de coleta de dados é usado para coletar tudado (detalhes podem prejudicar a resposta).
sistematicamente os dados para obter um quadro claro
dos fatos. b)Registrar em cartões o maior número possível de
idéias, opiniões e preocupações individuais (um
.
s S.A
b) Identificar os dados requeridos para atingir o ob- aglutinação de grupos constituídos de um único
jetivo (dirigir as questões). cartão em grupos maiores;
so e
c) Determinar como os dados serão analisados e por - localizar ou criar um cartão-guia que resuma os
de u
e) Testar previamente o formulário, coletando e regis- Requisitos para uma secretária eletrônica são mostra-
trando alguns dados. dos na figura A.1 e tabela A.2
10 NBR ISO 9004-4/1993
Tipos de defeito
Máquinas
emperradas
de u
Umidade
so e
Toner
xclu
Condições
siva
das originais
para
Outros
(especificar)
Petr
TOTAL
obrá
Data:
Onde:
.
Como:
Fácil de usar
nça
Instruções claras
de u
Fácil de apagar
Apagar mensagens "selecionadas"
so e
xclu
siva
.
s S.A
cortadas
Indica o número de mensagens
obrá
Código secreto de acesso Privacidade
Fone de ouvido
Petr
Instruções claras Instruções
para
Cartão de referência rápida
siva
Controles claramente marcados
Fácil de usar Controle
xclu
Pode operar de telefone remoto
so e
Fácil de apagar
Apagar mensagens “selecionadas” Apagamento
de u
A.3 Benchmarking e) Estabelecer os benchmarks:
nça
A.3.1 Aplicação
Lice
- identificar as oportunidades para a melhoria da
qualidade baseada em necessidades de clien-
Benchmarking é usado para comparar um processo com
tes e no desempenho de competidores e não-
os de líderes reconhecidos, para identificar as oportuni-
competidores.
dades para a melhoria da qualidade.
A.4.3 Procedimento
vem estar diretamente relacionadas às necessi-
dades do cliente.
Petr
contatos pessoais e profissionais e periódicos que cada um entendeu todas as idéias. A avalia-
técnicos.
Lice
- Métodos
- neste estágio, as idéias não são criticadas, nem
de u
discutidas;
- Mão-de-obra
so e
- ao final, todas as idéias são criticadas para maior d) Desenvolver o diagrama através de uma análise
esclarecimento. criteriosa escrevendo as causas segundo seus ní-
veis num procedimento que obedece a uma or-
Petr
A.5 Diagrama de causa e efeito dem crescente de níveis. Um diagrama bem desen-
o b rá
figura A.3).
Um diagrama de causa e efeito é usado para:
e) Selecionar e identificar um pequeno número de
.
O diagrama de causa e efeito é uma ferramenta usada pa- 1 Um método alternativo para elaborar o diagrama de causa e
ra analisar criteriosamente e expor as relações entre um efeito é realizar brainstorming de todas as possíveis causas e
determinado efeito (como por exemplo variações de organizá-las em categorias e subcategorias, usando um diagra-
uma característica da qualidade) e suas causas poten- ma de afinidade.
ciais. As várias causas em potencial são organizadas em
categorias principais e subcategorias, de maneira que 2 Em certos casos, pode ser vantajoso relacionar as princi-
Lice
seu formato se assemelhe a um esqueleto de peixe. Daí, pais etapas de um processo como categorias principais, por
ser conhecido também como Diagrama Espinha-de-Peixe. exemplo quando o fluxo de um processo é o efeito considera-
nça
b) Definir as categorias principais de possíveis cau- menta viva”, introduzindo mais refinamento à medida em que
se ganha mais conhecimento e experiência.
xclu
sas.
.
s S.A
o b rá
Petr
para
siva
xclu
so e
de u
Figura A.3 - Desenvolvimento do diagrama de causa e efeito
nça
Lice
.
s S.A
o b rá
Petr
para
siva
xclu
so e
de u
nça
Lice
nica de um produto.
xclu
.
s S.A
b) Observar todo o processo, do princípio ao fim. a ser estudado.
c) Definir as etapas no processo (atividades, deci- b) Definir as principais categorias do tópico. (Usar
o b rá
sões, entradas e saídas). brainstorming ou os cartões-guias do diagrama de
afinidade).
Petr
d) Elaborar um rascunho do diagrama de fluxo para
representar o processo. c) Elaborar o diagrama, colocando o tópico num re-
para
tângulo do lado esquerdo. Ramificar as principais
e) Analisar criticamente o rascunho do diagrama de
categorias lateralmente à direita.
fluxo com as pessoas envolvidas no processo.
siva
d) Para cada categoria principal, definir os elemen-
f) Melhorar o diagrama de fluxo baseado nesta aná-
tos componentes e quaisquer subelementos.
xclu
lise crítica.
e) Ramificar lateralmente à direita os elementos
g) Verificar o diagrama de fluxo com o processo real.
so e
componentes e os subelementos para cada ca-
h) Datar o diagrama de fluxo para futuras referên- tegoria principal.
de u
cias e utilizações. (Ele funciona como registro de f) Analisar criticamente o diagrama para certificar-se
como o processo realmente opera e pode ser usa-
de que não há lacunas na lógica ou na seqüência.
nça
do também para identificar as oportunidades pa-
ra a melhoria). A.7.4 Exemplo
Lice
A.6.3.2 Elaboração de um novo processo O diagrama de árvore mostrado na figura A.7 represen-
ta uma secretária eletrônica.
a) Identificar o início e o fim do processo.
A.8 Gráfico de controle
b) Visualizar as etapas a serem realizadas no pro-
cesso (atividades, decisões, entradas e saídas). A.8.1 Aplicação
c) Definir as etapas do processo (atividades, deci- O gráfico de controle é usado para os seguintes propó-
sões, entradas e saídas). sitos:
lise crítica.
A.8.2 Descrição
g) Datar o diagrama para futuras referências e utiliza-
o b rá
Um diagrama de árvore é usado para mostrar o relacio- permanecer não afetado por causas assinaláveis ou es-
namento entre um tópico e os seus elementos com- peciais. Para maiores informações sobre gráficos de
nça
A.7.2 Descrição
NOTA - Existe uma grande variedade de gráficos de controle
Um diagrama de árvore divide sistematicamente um tó- aplicáveis a todos os tipos de características mensuráveis e
pico em elementos componentes. As idéias geradas no contáveis de um processo, produto ou qualquer saída. Uma
brainstorming e representadas ou agrupadas num dia- organização deve obter um treinamento apropriado e desenvol-
grama de afinidade podem ser convertidas num dia- ver uma experiência suficiente para elaborar e aplicar os gráficos
grama de árvore para mostrar os elos lógicos e seqüen- de controle.
16 NBR ISO 9004-4/1993
Mensagem de
de u
tamanho
variável
so e
Indica número
de mensagens
siva
Registro de tempo
para
e data
Acesso secreto
Petr
Privacidade
o b rá
Fone de ouvido
s S.A
.
Instruções
claras
Secretária
Instruções
eletrônica
Cartão de re-
ferência rápida
Controle clara-
mente marcados
Podem operar de
de u
telefone remoto
so e
xclu
Fácil de apagar
siva
Apagamento
para
Apagar "Mensagens
selecionadas"
Petr
o b rá
.
s S.A
c) Decidir sobre o subgrupo (uma pequena quanti- h) Examinar o gráfico para identificar pontos fora dos
o b rá
dade de itens dentro dos quais se supõe que as limites de controle e padrões que indiquem pre-
variações são devidas unicamente ao acaso), seu sença de causas assinaláveis (especiais).
Petr
tamanho e a freqüência de amostragem de
subgrupos. i) Decidir sobre ações futuras.
para
d) Coletar e registrar dados de, no mínimo, 20 a 25
subgrupos, ou usar dados previamente registrados. A.8.4 Exemplo
siva
e) Calcular os parâmetros estatísticos que caracteri- Os dados da tabela A.3 são plotados para dar o gráfico de
xclu
zam cada subgrupo amostrado. controle mostrado na figura A.8.
so e
Tabela A.3 - Dados de sobrecarga e estatística da amostra ( x e R )
de u
Valores são em gramas
nça
Subgrupo Nº x1 x2 x3 x4 x5 x x R
Lice
1 47 32 44 35 20 178 35,6 27
2 19 37 31 25 34 146 29,2 18
3 19 11 16 11 44 101 20,2 33
4 29 29 42 59 25 197 39,4 30
5 28 12 45 36 25 146 29,2 33
6 40 35 11 38 33 157 31,4 29
7 15 30 12 33 26 116 23,2 21
8 35 44 32 11 38 160 32,0 33
9 27 37 26 20 35 145 29,0 17
10 23 45 26 37 32 163 22,6 22
11 28 44 40 31 18 161 32,2 26
12 31 25 24 32 22 134 26,6 10
13 25 37 19 47 14 139 27,8 33
14 27 32 12 38 30 149 29,8 26
15 25 40 24 50 19 158 31,6 31
.
s S.A
16 7 31 23 18 32 111 22,2 25
o b rá
17 38 0 41 40 37 156 31,2 41
18 35 12 29 48 20 144 28,8 36
Petr
19 31 20 35 24 47 157 31,4 27
20 12 27 38 40 31 148 29,6 28
para
21 52 42 52 24 25 195 39,0 28
22 20 31 15 3 28 97 19,4 28
siva
23 29 47 41 32 22 171 34,2 25
24 28 27 22 32 54 163 32,6 32
xclu
25 42 34 15 29 21 141 28,2 27
so e
Média X = 29,86
nça
R = 27,44
Lice
18 NBR ISO 9004-4/1993
Lice
nça
de u
so e
xclu
siva
para
Petr
o b rá
A.9.1 Aplicação
f) Traçar a altura de cada intervalo, correspondendo
Um histograma é usado para: ao número de valores dos dados incluídos neste
intervalo.
- apresentar o padrão de variação;
A.9.4 Exemplo
- comunicar visualmente a informação sobre o
O histograma mostrado na figura A.10 representa os da-
comportamento do processo;
dos relativos à sobrecarga para o exemplo do gráfico de
- decidir onde devem ser concentrados os esfor- controle.
ços para a melhoria. NOTA - É possível projetar um formulário de coleta de dados
em que o histograma é gerado na medida em que os
A.9.2 Descrição dados são coletados. Este formulário é freqüente-
mente chamado de folha de registro.
Os dados são apresentados como uma série de retân-
Lice
gulos que têm a mesma largura, mas altura variável. A A.10 Diagrama de Pareto
nça
dos dados.
item para o efeito total;
xclu
A figura A.9 mostra quatro formas de variações que ocor- - Classificar oportunidades para a melhoria.
rem comumente. Um exame destas formas de varia-
siva
a) Coletar os valores dos dados. que declara que muitas vezes apenas alguns itens são
responsáveis pela maior parte do efeito. Ao distinguir os
o b rá
b) Determinar a faixa de valores dos dados, sub- itens mais importantes dos menos importantes, maior
traindo o dado de valor mais baixo do de valor mais melhoria será obtida com menor esforço.
s S.A
alto.
O Diagrama de Pareto mostra, em ordem decrescente, a
.
c) Determinar o número de intervalos no histograma contribuição relativa a cada item sobre o efeito total. A
(geralmente entre 6 e 12) e dividir a faixa (etapa b) contribuição relativa pode ser baseada no número de
pelo número de intervalos para determinar a largu- ocorrências, no custo associado a cada item, ou em ou-
ra de cada intervalo. tras medidas de impacto sobre o efeito total. São usados
blocos para mostrar a contribuição relativa de cada item.
d) Marcar o eixo horizontal com a escala de valores Uma linha de freqüência cumulativa é usada para mostrar
dos dados. a contribuição cumulativa dos itens.
NBR ISO 9004-4/1993 19
.
s S.A
o b rá
Petr
para
siva
xclu
so e
de u
nça
Figura A.9 - Padrões comuns de histogramas
Lice
.
s S.A
o b rá
a) Selecionar os itens a serem analisados. de todos os itens. A escala do lado direito tem
que possuir a mesma altura e é calibrada de 0% a
100%.
siva
da unidade de medição. As categorias que con- h) Usar o Digrama de Pareto para identificar os itens
têm o menor número de itens podem ser agru- mais importantes para a melhoria da qualidade.
padas numa “outra” categoria. Posicionar esta
categoria no lado extremo direito. A.10.4 Exemplo
e) Fazer dois eixos verticais, um em cada extremi- A figura A.11 representa um Diagrama de Pareto para re-
dade do eixo horizontal. A escala do lado esquer- latórios de problemas com telefone.
20 NBR ISO 9004-4/1993
(x,y), um de cada conjunto). O diagrama de dispersão d) Marcar os pares de dados (x,y). Quando dois pa-
mostra os pares como uma nuvem de pontos. Relações res de dados têm o mesmo valor, riscar círculos
siva
entre os conjuntos de dados associados são inferidas a concêntricos em volta do ponto marcado ou mar-
partir do formato das nuvens. Uma relação positiva entre car o segundo ponto próximo.
para
Seis formatos de nuvens que ocorrem comumente Dados para a quantidade de um aditivo e o rendimento
s S.A
são mostrados na figura A.12. Examinando-se estes for- resultante são dados na tabela 4. O diagrama de disper-
matos é possível perceber as relações entre estes con- são plotado a partir destes dados é mostrado na figu-
juntos de dados. ra A.13.
.
Lice
nça
de u
so e
xclu
siva
para
Petr
o b rá
s S.A
.
NOTA - O diagrama acima mostra que as linhas barulhentas e linhas abertas são responsáveis por 72% de relatórios referen-
tes a problemas de telefones e que estas indicam as maiores oportunidades para a melhoria.
Figura A.11 - Exemplo de um diagrama de Pareto
Lice
nça
de u
so e
NBR ISO 9004-4/1993
xclu
siva
para
Petr
o b rá
s S.A
.
Lice
nça
de u
so e
xclu
Lice
nça
de u
so e
xclu
siva
para
NOTA - Este diagrama de dispersão mostra uma fraca correlação positiva entre a quantidade do aditivo A e o rendimento resultante.
o b rá
/ANEXO B
NBR ISO 9004-4/1993 23
ANEXO B
(informativo)
.
s S.A
tos do sistema da qualidade - Parte 2: Diretrizes para
(A)
[1] ISO 7870: - Control charts - General guide and serviços
introduction
o b rá
[2] ISO 8258:1991, Shewhart control charts [5] NBR ISO 9004-3:1993, Gestão da qualidade e ele-
Petr
mentos do sistema da qualidade - Parte 3: Diretrizes
[3] NBR 19004 :1990, Gestão da qualidade e elementos para materiais processados
para
do sistema da qualidade - Diretrizes
siva
xclu
so e
de u
nça
Lice
.
s S.A
o b rá
Petr
para
siva
xclu
so e
de u
nça
Lice
(A)
A ser publicado.