CALL CENTERS texto

Eu trabalho em um call center. Quais são os

principais riscos à saúde?
Seu trabalho no call center envolve muitos dos
mesmos riscos à saúde e à segurança encontrados
em qualquer escritório moderno, especialmente o
risco de lesões por esforço repetitivo (LER) ao
trabalhar com um computador, mouse e teclado.

Mas a combinação de teclado, mesa, mouse, tela,

fone de ouvido e sua voz usados juntos, muitas
vezes sob pressão, também pode causar problemas
de saúde. Os riscos de segurança dessa
combinação de tensões não são bem
compreendidos.

A pesquisa do Health and Safety Executive (HSE)

encontrou níveis de estresse significativamente
mais altos nos atendentes de chamadas da linha de
frente do que em grupos de referência em outras
ocupações. A falta de controle da equipe sobre o
ritmo acelerado e o fluxo de trabalho contribui
muito para o estresse e a insatisfação relacionados
ao trabalho. A orientação de SMS também aponta
para o monitoramento inadequado como uma
fonte de estresse.
O guia do sindicato Unite para Saúde e segurança
em call centers (PDF, 158KB) diz que a
rotatividade da equipe de call center é estimada
entre 20% e 80% ao ano, e que grande parte desse
"desgaste" resulta do estresse. Ele identifica
algumas das possíveis causas como:

tédio;
trabalho monótono;
falta de controle;
Trabalho VDU;
abuso de clientes;
tarefas repetitivas frequentes;
altas flutuações de carga de trabalho;
longos períodos no posto de trabalho;
trabalho por turnos e horários anti-sociais;
ruído impróprio;
o ritmo de trabalho; e
estações de trabalho e ambiente de trabalho mal
projetados.
Um estudo do Instituto de Segurança e Saúde
Ocupacional (IOSH) constatou que um em cada
quatro atendentes de call center sofre de
problemas de voz, incluindo perda de voz, dor de
garganta e falta de ar, porque os gerentes estão
deixando de proteger sua saúde. Até 60% dos
trabalhadores relataram ter dificuldade em se
fazer ouvir contra o ruído de fundo e 41%
disseram que não foram ouvidos pelo cliente do
outro lado da linha. Os pesquisadores descobriram
que os novos iniciantes, especialmente as
trabalhadoras, corriam um risco particularmente
alto.