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2. CARACTERÍSTICAS DA OBRA
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3. GENERALIDADES DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Este memorial tem por finalidade descrever as soluções e parâmetros adotados que
nortearam a elaboração do projeto executivo das Instalações Hidráulicas descrevendo
com detalhes os serviços que as Empreiteiras deverão considerar com parte integrante do
escopo dos serviços.
Os projetos foram desenvolvidos em coordenação com os projetos de Vedação,
Decoração, Estrutura e Elétrica.
O presente memorial destina-se a descrever as soluções, bem como definir direitos
e obrigações necessárias, quando da contratação para execução das instalações nele
descritas.
A execução das instalações deverá ser elaborada atendendo as exigências do
memorial e do projeto, das Concessionárias e normas da ABNT.
3.1. DO PROJETO
O projeto, na fase atual, deverá ser considerado como executivo quanto à infra-
estrutura projetada, portanto, em caso de necessidades de alterações, no projeto, o
projetista deverá ser comunicado, para avaliar e liberar, tais alterações.
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Com base no projeto, no memorial e visitas ao local da obra, a Empreiteira deverá
fazer levantamentos completos e minuciosos de todos os serviços, materiais,
equipamentos, ferramentas, mão de obra, supervisão e coordenação dos serviços
necessários a perfeita execução do escopo.
A Empreiteira deverá apresentar previamente à contratação, uma carta declarando
que analisou o projeto e listou as possíveis omissões.
Após a assinatura do contrato a Empreiteira não poderá alegar desconhecimento de
qualquer item constante do projeto e do memorial para obter pagamentos adicionais de
serviços extras.
A Empreiteira na sua proposta deverá apresentar todos os itens com preços
unitários, os quais deverão servir como base para serviços complementares, acarretados
por eventuais modificações introduzidas na obra.
Caberá a Empreiteira manter atualizados os projetos com as modificações
introduzidas na obra através de anotações, as quais deverão ficar arquivadas sempre em
coordenação com o Engenheiro Fiscal do proprietário da obra.
Estas anotações deverão ser apresentadas à fiscalização na época da medição dos
serviços, cuja aprovação será liberada para fins de pagamentos.
Portanto a Empreiteira de serviços hidráulicos deverá considerar como parte
integrante do escopo de serviços a atualização de projetos de tal maneira que se tenha no
final da obra um projeto totalmente atualizado, o qual deverá ser entregue ao proprietário
sob a forma de "As Built", de modo que se tenha condições no futuro de executar a
manutenção de qualquer instalação objeto do atual projeto.
A Empreiteira também deverá ser responsável pelo acompanhamento e aprovação
dos projetos legais bem como por todas as responsabilidades nas ligações das
Companhias Concessionárias.
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4. DIREITOS E DEVERES DAS EMPREITEIRAS
Deverão fazer parte dos direitos e deveres das Empreiteiras das Instalações
Hidráulicas do Instituto de Computação, o fornecimento de:
4.3. PINTURA
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A Empreiteira deverá entregar todos os serviços de instalações hidráulicas pintados
nas cores padronizadas por normas, ou seja:
- Água Fria - verde nilo;
- Gás - amarelo;
- Esgoto - preto;
Todos os suportes a serem fabricados pela Empreiteira ou fornecidos pela mesma,
deverão ser protegidos com duas demãos de tinta anticorrosiva, antes da pintura
considerada de acabamento final.
4.4.1. GERAL
4.4.2. RESPONSABILIDADE
A Empreiteira deverá ser responsável por todos os testes, os quais deverão ser
feitos somente por pessoas qualificadas e com experiência neste tipo de teste.
Todos os testes deverão ser feitos na presença do engenheiro fiscal do proprietário.
Todos os resultados dos testes e das inspeções com a completa informação de todas
as leituras tomadas, deverão ser incluídas em um relatório individual para cada
equipamento testado.
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Todos os relatórios de testes devem ser preparados pela Empreiteira assinados pelas
pessoas acompanhantes autorizadas e aprovados pelo engenheiro fiscal do proprietário.
No mínimo duas cópias dos relatórios de testes, devem ser fornecidos ao
proprietário, no máximo de cinco dias após o término de cada teste.
A Empreiteira deverá fornecer todos os equipamentos de testes necessários e
deverá ser responsável pela instalação desses equipamentos e de qualquer outro trabalho
preliminar na preparação para os testes de aceitação.
Todos os testes deverão ser planejados pela Empreiteira e testemunhados pelo
engenheiro fiscal do proprietário, sendo que nenhum teste deverá ser feito sem a sua
presença.
A Empreiteira deverá ser responsável pela limpeza, aspecto e facilidade de acesso
ou do manuseio do equipamento antes do teste.
Os representantes dos Fabricantes deverão ser informados de todos os resultados
dos testes em seus equipamentos.
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5. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
b) Captação e dimensionamento:
O coletor predial, subcoletores, tubos de queda, ramais e colunas de ventilação,
foram dimensionados pelos critérios fixados pela Norma Brasileira, ou seja, através das
unidades Hunter de contribuição, levando-se em conta a quantidade e freqüência habitual
de utilização dos aparelhos sanitários. O traçado da tubulação foi projetado de tal forma a
ser o mais retilíneo possível, evitando-se mudanças bruscas de direção. As colunas de
ventilação serão situadas acima da cobertura 30 cm, no caso de telhados ou laje de
cobertura, caso a laje seja utilizada para outros fins, a distância mínima será de 2,00 m
protegida adequadamente contra danificações.
As tubulações aparentes nos forros falsos, teto de sub solos, deverão ser fixadas
rigidamente considerando-se os caimentos mínimos.
c) Águas Servidas
O efluente de lavagem de piso instalado em nível inferior, será encaminhado por
meio da gravidade a um poço de recalque, passando antes numa caixa sifonada.
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f) Serão empregados os seguintes tipos de materiais:
(exceto quando indicados em projetos)
- colunas aparentes - PVC série R;
- coluna - PVC branco, tipo esgoto;
- conexões - PVC branco;
- ventilador - PVC tipo esgoto branco;
- ramal - PVC branco;
- coletor no teto do térreo - PVC série R;
- cotovelo 90º do 1º desvio das prumadas em PVC série R.
- recalque de esgoto – PVC classe 15;
a) A instalação de água fria foi projetada de modo a atender a Norma Brasileira, bem
como a Cia. Concessionária local, garantindo desta forma um suprimento contínuo e em
quantidade e qualidade suficientes.
b) Distribuição e Dimensionamento
O barrilete, colunas, ramais, sub ramais, foram dimensionados, levando-se em
consideração velocidade, vazão, perda da carga e pressão mínima sempre obedecendo os
limites permitidos para instalação em questão. As colunas de alimentação terão registros
de modo a favorecer manobras nas futuras manutenções.
Para a alimentação da referida edificação foi previsto uma derivação da rede
existente.
c) Reservatórios
Foi previsto uma reservação superior com capacidade de 2.000 litros, na laje de
cobertura, que será abastecido pela rede existente.
b) Captação e Dimensionamento
O sistema de águas pluviais foi dimensionado considerando-se a intensidade
pluviométrica local, a duração da precipitação bem como o período de retorno. A
captação das lajes serão através de grelhas hemisféricas e ralos secos, desaguando em
colunas.
Os condutores horizontais terão inclinação mínima de 0,5%.
As captações em pisos e jardineiras serão feitas através de ralos ou grelhas
hemisféricas conforme indicado em projeto.
c) Despejo Final
Todo o efluente será captado e dirigido por meio da gravidade despejando em
caixas de inspeção e encaminhadas para rede existente.
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6. OBSERVAÇÕES TÉCNICAS
6.1. A execução dos serviços deverá ser feita de acordo com o que prescreve a norma
brasileira para a execução da instalação hidráulica, com os seguintes cuidados a saber:
6.1.1. Tubulações:
a) Nas passagens em vigas, deixar tubo de passagem em bitola acima da projetada;
b) Nas passagens retas em lajes, deixar isopores com dimensões apropriadas;
c) Não serão permitidas curvas forçadas nas tubulações para não prejudicar a sua
resistência a pressão interna, nem a secção de escoamento;
d) Durante a construção, as extremidades livres das tubulações, serão tapadas a fim de
evitar obstruções.
6.1.2. Apoios:
Todos os ramais horizontais devem ser assentados conforme abaixo:
a) Ramais sobre terra: serão assentados sobre lastro de concreto contínuo de largura
igual ao diâmetro externo do tubo, mais 0,30 m, sendo no mínimo de 0,60 m;
b) Ramais sobre laje: serão apoiados sobre lastro contínuo de tijolos com argamassas
de cal e areia.
c) Ramais suspensos: serão apoiados por meio de braçadeiras e fixações adequadas,
devendo esses elementos apresentarem boa aparência e garantir suficiente
resistência
mecânica, sem prejudicar o caimento.
d) Caixas de passagem deverão ser executadas de tal maneira que o esgoto e as águas
pluviais passem diretamente por elas, não provocando turbilhões e empoçamento.
As tampas serão compatíveis com a carga que transite sobre elas e possuirão
vedação com mastique.
6.2. Os aparelhos sanitários deverão ser instalados com máximo esmero a fim de
permitir o perfeito acabamento e evitar contaminação da água potável.
6.3. Não serão permitidos amassar ou cortar canoplas: caso seja necessário a ajustagem
das mesmas, devem ser utilizados canoplas adequadas.
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6.4. Todas as tubulações que trabalham sob pressão deverão ser testadas a uma pressão
equivalente ao dobro do trabalho e de conformidade com as especificações da norma
NBR 9650.
6.5. As tubulações que não trabalham sob pressão deverão ser testadas pelo meio
convencional (teste de fumaça).
6.6. Após o corte de qualquer tubulação deve-se rebarbar o mesmo e revesti-lo com
pintura adequada.
6.9. Para efeito de locação de pontos (ralos, peças, prumadas) as medidas deverão ser
previamente conferidas em obra e aprovadas pelo arquiteto/engenheiro responsável pela
execução.
6.10. As conexões das tubulações de PVC deverão ser executadas de acordo com a
instrução do fabricante, ou seja:
- PVC marrom para água fria, lixados e limpos com solução e soldados com cola
plástica;
- PVC branco para esgoto, lubrificados e com anel de borracha para tubos de 150, 100,
75 e 50 mm e soldados com cola plástica para tubos de 40 m.
6.11. As tubulações de cobre deverão ser limpas com esponja de aço fina e soldadas com
estanho, obedecidas as instruções do fabricante.
6.12. As bombas de recalque de água fria e incêndio deverão ser escorvadas antes de
serem ligadas.
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6.13. O cavalete de água fria deverá ser dimensionado pela Cia. Concessionária antes da
sua execução definitiva, sendo de responsabilidade da construtora.
6.16. Os caimentos de piso e regularização dos mesmos deverão ser direcionados aos
pontos de captação de águas pluviais.
6.17. O projeto de instalações hidráulicas não inclui a aprovação junto a Cia. Sanitária e
CETESB, a responsabilidade dos mesmos é da construtora.
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7º ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MATERIAIS
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7.2. MATERIAIS DE ÁGUA FRIA
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7.3. MATERIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO E GORDURA
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