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DATA : Set/2002

CLIENTE : E.Bianchini Arquitetura

OBRA : Instituto de Computação - Unicamp

ASSUNTO : Memorial Descritivo


Especificações Técnicas
Especificações de Materiais
1. ABERTURA

O projeto das instalações hidráulicas, da referida unidade, foi elaborado tendo em


conta os documentos e informações recebidas, em conformidade as normas brasileiras,
nbr 7198, NBR 10844, NBR 8160, NBR 6493, NBR 5626, NBR 13933, NBR 7229,
NBR 8130, NBR 13103, bem como os regulamentos das Cias. Concessionárias de
esgoto, água e gás.
Na sua elaboração foram considerados os fatores de funcionalidade, conforto,
segurança, durabilidade e economia na manutenção do sistema.

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2. CARACTERÍSTICAS DA OBRA

Tipo de Edificação : Centro de Formação Profissional

Número de Edificações: 01 (Um)

Número de Pavimentos: Térreo , Superior e Cobertura

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3. GENERALIDADES DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

Este memorial tem por finalidade descrever as soluções e parâmetros adotados que
nortearam a elaboração do projeto executivo das Instalações Hidráulicas descrevendo
com detalhes os serviços que as Empreiteiras deverão considerar com parte integrante do
escopo dos serviços.
Os projetos foram desenvolvidos em coordenação com os projetos de Vedação,
Decoração, Estrutura e Elétrica.
O presente memorial destina-se a descrever as soluções, bem como definir direitos
e obrigações necessárias, quando da contratação para execução das instalações nele
descritas.
A execução das instalações deverá ser elaborada atendendo as exigências do
memorial e do projeto, das Concessionárias e normas da ABNT.

3.1. DO PROJETO

O projeto, na fase atual, deverá ser considerado como executivo quanto à infra-
estrutura projetada, portanto, em caso de necessidades de alterações, no projeto, o
projetista deverá ser comunicado, para avaliar e liberar, tais alterações.

3.2. RESPONSABILIDADES DA EMPREITEIRA QUANTO AO PROJETO

Todos os serviços mencionados neste memorial e no projeto deverão ser objeto de


um contrato global ou parcial com a Empreiteira, não comportando pagamentos
adicionais para nenhum serviço constante no escopo.

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Com base no projeto, no memorial e visitas ao local da obra, a Empreiteira deverá
fazer levantamentos completos e minuciosos de todos os serviços, materiais,
equipamentos, ferramentas, mão de obra, supervisão e coordenação dos serviços
necessários a perfeita execução do escopo.
A Empreiteira deverá apresentar previamente à contratação, uma carta declarando
que analisou o projeto e listou as possíveis omissões.
Após a assinatura do contrato a Empreiteira não poderá alegar desconhecimento de
qualquer item constante do projeto e do memorial para obter pagamentos adicionais de
serviços extras.
A Empreiteira na sua proposta deverá apresentar todos os itens com preços
unitários, os quais deverão servir como base para serviços complementares, acarretados
por eventuais modificações introduzidas na obra.
Caberá a Empreiteira manter atualizados os projetos com as modificações
introduzidas na obra através de anotações, as quais deverão ficar arquivadas sempre em
coordenação com o Engenheiro Fiscal do proprietário da obra.
Estas anotações deverão ser apresentadas à fiscalização na época da medição dos
serviços, cuja aprovação será liberada para fins de pagamentos.
Portanto a Empreiteira de serviços hidráulicos deverá considerar como parte
integrante do escopo de serviços a atualização de projetos de tal maneira que se tenha no
final da obra um projeto totalmente atualizado, o qual deverá ser entregue ao proprietário
sob a forma de "As Built", de modo que se tenha condições no futuro de executar a
manutenção de qualquer instalação objeto do atual projeto.
A Empreiteira também deverá ser responsável pelo acompanhamento e aprovação
dos projetos legais bem como por todas as responsabilidades nas ligações das
Companhias Concessionárias.

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4. DIREITOS E DEVERES DAS EMPREITEIRAS

Deverão fazer parte dos direitos e deveres das Empreiteiras das Instalações
Hidráulicas do Instituto de Computação, o fornecimento de:

4.1. MATERIAIS DE COMPLEMENTAÇÃO

Deverá ser de responsabilidade da Empreiteira o fornecimento de materiais


complementares para a correta execução dos serviços, quer constem ou não nos
desenhos, tais como: braçadeiras, chumbadores, parafusos, porcas e arruelas, arames,
material para vedação, graxa, conectores, terminais, fitas, massas isolantes, eletrodos de
solda elétrica, oxigênio, acetileno, estopa, serras, cossinetes, brocas e ponteiros.

4.2. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS DE MONTAGEM

A Empreiteira deverá fornecer todas as ferramentas, os equipamentos de


montagem, assim como a mão de obra qualificada para a instalação e montagem elétrica
e hidráulica, necessárias a boa execução dos serviços.
Todas as ferramentas manuais deverão ser e ter boa qualidade e estar em boas
condições, atendendo as normas e exigências de segurança dos serviços, bem como ser
em quantidade adequada e suficiente na obra.
Os equipamentos de oficinas e de bancadas deverão suprir todas as necessidades da
obra, sendo de boa qualidade e constarão basicamente de bancadas completas, máquinas
hidráulicas e manuais para curvar tubos, máquinas de solda elétrica de oxiacetileno,
esmeris, furadeiras, serras mecânicas etc.
A manutenção, reposição de peças e partes de consumo dos equipamentos
descritos, deverão ser de única e exclusiva responsabilidade da Empreiteira.

4.3. PINTURA
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A Empreiteira deverá entregar todos os serviços de instalações hidráulicas pintados
nas cores padronizadas por normas, ou seja:
- Água Fria - verde nilo;
- Gás - amarelo;
- Esgoto - preto;
Todos os suportes a serem fabricados pela Empreiteira ou fornecidos pela mesma,
deverão ser protegidos com duas demãos de tinta anticorrosiva, antes da pintura
considerada de acabamento final.

4.4. TESTES DE ACEITAÇÃO

4.4.1. GERAL

Os testes de aceitação deverão ser definidos como testes de inspeção, requeridos


para determinar quando o equipamento pode ser energizado para os testes operacionais
finais.
A aceitação final dependerá das características de desempenho determinadas por
estes testes, além dos testes operacionais para indicar se o equipamento executará as
funções para os quais foi projetado.
Estes testes destinam-se a assegurar que a mão de obra, os métodos empregados, os
materiais e as instalações dos equipamentos em referência estejam de acordo com as
normas aplicáveis, com as especificações de serviços hidráulicos do projeto e as
instruções do Fabricante.

4.4.2. RESPONSABILIDADE

A Empreiteira deverá ser responsável por todos os testes, os quais deverão ser
feitos somente por pessoas qualificadas e com experiência neste tipo de teste.
Todos os testes deverão ser feitos na presença do engenheiro fiscal do proprietário.
Todos os resultados dos testes e das inspeções com a completa informação de todas
as leituras tomadas, deverão ser incluídas em um relatório individual para cada
equipamento testado.

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Todos os relatórios de testes devem ser preparados pela Empreiteira assinados pelas
pessoas acompanhantes autorizadas e aprovados pelo engenheiro fiscal do proprietário.
No mínimo duas cópias dos relatórios de testes, devem ser fornecidos ao
proprietário, no máximo de cinco dias após o término de cada teste.
A Empreiteira deverá fornecer todos os equipamentos de testes necessários e
deverá ser responsável pela instalação desses equipamentos e de qualquer outro trabalho
preliminar na preparação para os testes de aceitação.
Todos os testes deverão ser planejados pela Empreiteira e testemunhados pelo
engenheiro fiscal do proprietário, sendo que nenhum teste deverá ser feito sem a sua
presença.
A Empreiteira deverá ser responsável pela limpeza, aspecto e facilidade de acesso
ou do manuseio do equipamento antes do teste.
Os representantes dos Fabricantes deverão ser informados de todos os resultados
dos testes em seus equipamentos.

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5. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

Vide lista de desenhos anexa

5.1. DESCRIÇÃO DO PROJETO

5.1.1. ESGOTO / VENTILAÇÃO

a) A instalação de esgoto sanitário foi projetada de modo a atender as exigências


técnicas mínimas, em caimentos, secções e peças de conexão permitindo assim um fácil
escoamento, com vários pontos de desobstruções, limitando os níveis de ruídos e
ventilando a rede de modo a se evitar ruptura dos fechos hídricos e encaminhar os gases à
atmosfera.

b) Captação e dimensionamento:
O coletor predial, subcoletores, tubos de queda, ramais e colunas de ventilação,
foram dimensionados pelos critérios fixados pela Norma Brasileira, ou seja, através das
unidades Hunter de contribuição, levando-se em conta a quantidade e freqüência habitual
de utilização dos aparelhos sanitários. O traçado da tubulação foi projetado de tal forma a
ser o mais retilíneo possível, evitando-se mudanças bruscas de direção. As colunas de
ventilação serão situadas acima da cobertura 30 cm, no caso de telhados ou laje de
cobertura, caso a laje seja utilizada para outros fins, a distância mínima será de 2,00 m
protegida adequadamente contra danificações.
As tubulações aparentes nos forros falsos, teto de sub solos, deverão ser fixadas
rigidamente considerando-se os caimentos mínimos.

c) Águas Servidas
O efluente de lavagem de piso instalado em nível inferior, será encaminhado por
meio da gravidade a um poço de recalque, passando antes numa caixa sifonada.

d) O despejo final será através:


Da rede pública, sendo que o efluente será captado e dirigido por meio da
gravidade a rede pública. O coletor predial será interligado diretamente a rede,
entretanto, interpondo-se uma caixa de inspeção dentro da propriedade particular.

e) Das Caixas de Inspeção:


Serão em alvenaria com revestimento interno de cimento alisado, com almofadas
de fluxo de acordo com detalhe padrão.
As tampas de concreto, bem como as bordas das caixas deverão ter cantoneiras
metálicas em suas bordas.

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f) Serão empregados os seguintes tipos de materiais:
(exceto quando indicados em projetos)
- colunas aparentes - PVC série R;
- coluna - PVC branco, tipo esgoto;
- conexões - PVC branco;
- ventilador - PVC tipo esgoto branco;
- ramal - PVC branco;
- coletor no teto do térreo - PVC série R;
- cotovelo 90º do 1º desvio das prumadas em PVC série R.
- recalque de esgoto – PVC classe 15;

5.1.2. ÁGUA FRIA

a) A instalação de água fria foi projetada de modo a atender a Norma Brasileira, bem
como a Cia. Concessionária local, garantindo desta forma um suprimento contínuo e em
quantidade e qualidade suficientes.

b) Distribuição e Dimensionamento
O barrilete, colunas, ramais, sub ramais, foram dimensionados, levando-se em
consideração velocidade, vazão, perda da carga e pressão mínima sempre obedecendo os
limites permitidos para instalação em questão. As colunas de alimentação terão registros
de modo a favorecer manobras nas futuras manutenções.
Para a alimentação da referida edificação foi previsto uma derivação da rede
existente.

c) Reservatórios
Foi previsto uma reservação superior com capacidade de 2.000 litros, na laje de
cobertura, que será abastecido pela rede existente.

O dimensionamento foi baseado na população total do edifício e no consumo per


capta/dia. A construção do reservatório subterrâneo deverá atender o que prescreve a
norma NBR 5626.

d) Serão empregados os seguintes materiais:


- coluna - PVC marrom soldável classe 15;
- ramal - PVC marrom soldável classe 15;
- conexões - PVC marrom soldável classe 15;
- tubulação de recalque e sucção de bomba - cobre soldável classe E sem costura;
- barrilete superior – PVC marrom soldável classe 15;
- entrada d'água - PVC marrom soldável;

5.1.3. ÁGUAS PLUVIAIS


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a) Instalação de águas pluviais foi projetada de modo a permitir o rápido escoamento
das precipitações pluviais e facilitar a limpeza e desobstrução em qualquer ponto da rede,
visando garantir a funcionalidade, higiene e durabilidade ao sistema, em conformidade
com os índices pluviométricos estatísticos do local em questão.

b) Captação e Dimensionamento
O sistema de águas pluviais foi dimensionado considerando-se a intensidade
pluviométrica local, a duração da precipitação bem como o período de retorno. A
captação das lajes serão através de grelhas hemisféricas e ralos secos, desaguando em
colunas.
Os condutores horizontais terão inclinação mínima de 0,5%.
As captações em pisos e jardineiras serão feitas através de ralos ou grelhas
hemisféricas conforme indicado em projeto.

c) Despejo Final
Todo o efluente será captado e dirigido por meio da gravidade despejando em
caixas de inspeção e encaminhadas para rede existente.

d) Das Caixas de Inspeção


Serão em alvenaria com revestimento interno de cimento alisado de acordo com
detalhe padrão.
As tampas de concreto, bem como as bordas das caixas, deverão ter cantoneiras
metálicas em suas bordas e acabamento tipo quadro.

e) Serão empregados os seguintes materiais:


- coluna - PVC branco tipo esgoto;
- conexões - PVC branco;
- coletores no teto do térreo - PVC série R;
- saída de ap. na sarjeta - ferro fundido sem bolsas ou canaleta com tampa;
- cotovelo 90º do 1º desvio das prumadas em PVC série R.

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6. OBSERVAÇÕES TÉCNICAS

6.1. A execução dos serviços deverá ser feita de acordo com o que prescreve a norma
brasileira para a execução da instalação hidráulica, com os seguintes cuidados a saber:

6.1.1. Tubulações:
a) Nas passagens em vigas, deixar tubo de passagem em bitola acima da projetada;
b) Nas passagens retas em lajes, deixar isopores com dimensões apropriadas;
c) Não serão permitidas curvas forçadas nas tubulações para não prejudicar a sua
resistência a pressão interna, nem a secção de escoamento;
d) Durante a construção, as extremidades livres das tubulações, serão tapadas a fim de

evitar obstruções.

6.1.2. Apoios:
Todos os ramais horizontais devem ser assentados conforme abaixo:
a) Ramais sobre terra: serão assentados sobre lastro de concreto contínuo de largura
igual ao diâmetro externo do tubo, mais 0,30 m, sendo no mínimo de 0,60 m;
b) Ramais sobre laje: serão apoiados sobre lastro contínuo de tijolos com argamassas
de cal e areia.
c) Ramais suspensos: serão apoiados por meio de braçadeiras e fixações adequadas,
devendo esses elementos apresentarem boa aparência e garantir suficiente
resistência
mecânica, sem prejudicar o caimento.
d) Caixas de passagem deverão ser executadas de tal maneira que o esgoto e as águas
pluviais passem diretamente por elas, não provocando turbilhões e empoçamento.
As tampas serão compatíveis com a carga que transite sobre elas e possuirão
vedação com mastique.

6.2. Os aparelhos sanitários deverão ser instalados com máximo esmero a fim de
permitir o perfeito acabamento e evitar contaminação da água potável.

6.3. Não serão permitidos amassar ou cortar canoplas: caso seja necessário a ajustagem
das mesmas, devem ser utilizados canoplas adequadas.

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6.4. Todas as tubulações que trabalham sob pressão deverão ser testadas a uma pressão
equivalente ao dobro do trabalho e de conformidade com as especificações da norma
NBR 9650.

6.5. As tubulações que não trabalham sob pressão deverão ser testadas pelo meio
convencional (teste de fumaça).

6.6. Após o corte de qualquer tubulação deve-se rebarbar o mesmo e revesti-lo com
pintura adequada.

6.7. As declividades indicadas no projeto deverão ser consideradas como mínimas,


devendo ser procedidas uma verificação geral dos níveis, antes a execução dos coletores,
até seus destinos.

6.8. O sistema de impermeabilidade, quer de lajes, caixas d’água, pisos, quer de


telhados e junções, serão objeto de projeto específico.

6.9. Para efeito de locação de pontos (ralos, peças, prumadas) as medidas deverão ser
previamente conferidas em obra e aprovadas pelo arquiteto/engenheiro responsável pela
execução.

6.10. As conexões das tubulações de PVC deverão ser executadas de acordo com a
instrução do fabricante, ou seja:
- PVC marrom para água fria, lixados e limpos com solução e soldados com cola
plástica;
- PVC branco para esgoto, lubrificados e com anel de borracha para tubos de 150, 100,
75 e 50 mm e soldados com cola plástica para tubos de 40 m.

6.11. As tubulações de cobre deverão ser limpas com esponja de aço fina e soldadas com
estanho, obedecidas as instruções do fabricante.

6.12. As bombas de recalque de água fria e incêndio deverão ser escorvadas antes de
serem ligadas.

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6.13. O cavalete de água fria deverá ser dimensionado pela Cia. Concessionária antes da
sua execução definitiva, sendo de responsabilidade da construtora.

6.14. Para a instalação dos equipamentos, tais como: aquecedores, hidromassagem,


bombas, deverão ser verificadas as condições técnicas exigidas pelos fabricantes.

6.15. No recebimento dos materiais deverão ser verificadas as especificações técnicas


dos mesmos, devendo estar de acordo com a lista de materiais e memorial descritivo.

6.16. Os caimentos de piso e regularização dos mesmos deverão ser direcionados aos
pontos de captação de águas pluviais.

6.17. O projeto de instalações hidráulicas não inclui a aprovação junto a Cia. Sanitária e
CETESB, a responsabilidade dos mesmos é da construtora.

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7º ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MATERIAIS

7.1. MATERIAIS E COMPONENTES

As especificações técnicas dos materiais e dos componentes das Instalações


Hidráulicas, tem por objetivo fixar as características técnicas gerais e mínimas dos materiais e
componentes a serem aplicados nas instalações hidráulicas do Instittuto de Computação:

As especificações técnicas recomendadas neste documento deverão ser


rigorosamente observadas pela Empreiteira ou Instaladora, afim de que os objetivos do
projeto, assim como a sua funcionalidade sejam plenamente atendidos.

Reserva-se a Proprietária o direito de exigir da Empreiteira ou Instaladora os


testes e ensaios que venha a julgar pertinentes, com a finalidade de assegurar a absoluta
qualidade dos elementos utilizados na instalação.

Somente poderão ser admitidos para a instalação os produtos que estejam


adequadamente amparados por Normas Técnicas.

Todos os produtos a serem instalados deverão ter a sua fabricação e métodos


de ensaio, de acordo com as normas e padrões da ABNT - Associação Brasileira de Normas
Técnicas, quando aplicáveis.

Em casos omissos poderão ser adotados as normas do IEC - International


Eletrotecnical Comission ou de outras entidades internacionais.

Quanto às especificações técnicas dos equipamentos elétricos e hidráulicos, a


empreiteira ou instaladora deverá apresentar ao proprietário, antes de efetuar o pedido de
compra junto aos fabricantes, toda a especificação técnica, catálogos, desenhos para
aprovação, amostras e propostas de, no mínimo, três fornecedores e, só após obter aprovação,
iniciar o processo da compra efetiva dos equipamentos, os quais relacionaremos neste
memorial.

As especificações técnicas dos materiais e dos componentes das Instalações


Hidráulicas deverão seguir a seguinte ordem:
7.2. Água Fria
7.3. Esgoto Sanitário e Drenos
7.4. Águas Pluviais

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7.2. MATERIAIS DE ÁGUA FRIA

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MATERIAIS ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE


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01 Tubos para recalque, sucção Cobre soldável classe E Eluma


alimentação dos aquecedores, Termomecânica
tubos aparentes e alimentação
dos aquecedores
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02 Conexões como luvas, niples, co- Cobre soldável Eluma


tovelos e tês, buchas e uniões Termomecânica
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03 Cavalete de entrada Padrão SABESP


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04 Registro de gaveta bruto até 4"


Em bronze fundido, 150 Deca
PSI, rosqueado, acaba - Docol
mento bruto
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05 Tubo de PVC para ramais de Em PVC marrom soldável, Tigre


água fria classe 15, norma 5626 Fortilit, Akros
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06 Conexões de PVC como luvas, Em PVC marrom soldável, Tigre,Fortilit, Akros


cotovelos, adaptador, tê, bucha classe 15, norma 5626
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MATERIAIS ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE


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07 Cotovelo, luvas e tês Em PVC marrom Tigre


soldável norma 5626 Fortilit, Akros
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08 Registros de gaveta e de pressão Cromado (Vide Arquitetura) Deca


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09 Redução excêntricas e concên- Em PVC, marrom soldável Tigre


tricas Norma 5626 Fortilit, Akros
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10 Válvula de gaveta Em ferro fundido, FLG Niágara


padrão ANSI, cl. 125 LBS
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11 Válvula de retenção Em ferro fundido, FLG Niágara


tipo Duplex, cl. 150 LBS
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12 Bomba de recalque de água po- Tipo centrífuga Jacuzzi


tável
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13 Válvula para lavatórios 1” x 2 3/8” Deca


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14 Sifão para lavatório Tipo regulável latão Deca


cromado 1680 Deca 1”x ½”
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15 Tubo ou ligação flévivel para 180-30 cm diam. ½” Deca


lavatório individual
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MATERIAIS ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE


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16 Torneira para lavagem Modelo 1967 Deca


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17 Torneira de bóia Diam. 3/4” Deca


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18 Torneira para lavatório De pressão diam. ½” Deca


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7.3. MATERIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO E GORDURA

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MATERIAIS ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE


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01 Colunas de esgoto, ramais e cole-


Em PVC branco, tipo Tigre
tores e tubos para esgoto sanitário
esgoto, conforme norma Fortilit
8160 Akros
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02 Conexões de esgoto, tais como Em PVC branco, tipo Tigre


luvas, joelhos, curvas, junções esgoto, conforme norma Fortilit
reduções, tês, tampões 8160 Akros
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03 Ralo sifonado Em PVC Tigre,Fortilit, Akros


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04 Recalque de esgoto Tubos e conexões de PVC


Tigre
marrom soldável classe 15
Fortilit
Akros
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05 Registro de gaveta bruto até 4"


Em bronze fundido, 150 Deca
PSI, rosqueado, acaba-
mento bruto
_________________________________________________________________________

06 Válvula de retenção Tipo portinhola Duplex, Niágara


ANSI-150 PSI, flangeada
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7.4. MATERIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS


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MATERIAIS ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE


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01 Tubulação para águas pluviais Tubo de PVC branco ou Tigre


série R Fortilit, Akros
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02 Conexões como luvas, curvas, Em PVC branco ou Tigre


tês, junções, tampões e redu- série R Fortilit, Akros
ções
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03 Tubulação para águas pluviais Ferro fundido, aço ou Barbará


saída na sarjeta canaleta de concreto Manesmann
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