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Redes HART & Wireless HART

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Tipos de Controle x Tipos de Equipamentos
Tipos de Controle
Controle de
Processos Fieldbus
Com • 4-20mA/HART
Diagnóstico • Wireless HART
• PROFIBUS-PA
• Foundation Fieldbus
Devicebus
Controle de
• INTERBUS-S
Processos
• CAN
• LONWorks
• MODBUS
Sensorbus • DeviceNet
• PROFIBUS-DP
Controle • Seriplex
Lógico • INTERBUS Loop
• AS-i Quantidade

de
BIT BYTE BLOCO Dados

Equipamentos Simples Equipamentos Complexos

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Rede HART & 4 a 20mA

• O protocolo HART® é o sistema de comunicação de


maior uso na área de automação industrial, no mundo;

• Ele tem como característica principal a sua


simplicidade e sua total compatibilidade com o mais
consagrado sistema de medição e controle, o sistema
4-20mA;

• A comunicação digital do HART® convive com o sinal


analógico 4-20mA no mesmo par de fios sem interferir
na sua medida analógica.

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3. Sistema HART
HART - Histórico Programador Portátil
(Handheld)

4 a 20mA
2. Sistema 4 a 20mA e
digital proprietário
Programador Portátil
(Handheld)

4 a 20mA

1. Sistema 4 a 20mA
4 a 20mA

Comporta-se como uma


Fonte de corrente.

Se Resistor = 250Ω, a tensão variará de 1 a 5V


para corrente entre 4 a 20mA
4
Sistema 4-20mA

• O padrão de comunicação 4-20mA é largamente


utilizado como forma de transmitir uma informação do
processo para um elemento de controle ou registro;

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Protocolo HART

• HART:
– Highway Addressable Remote Transducer
• Origem:
– Fischer Rosemount
– 1980
• Protocolo Aberto:
– HCF – HART Communication Foundation 1989
• HART User Group:
– Incluindo Siemens, Hitachi, Toshiba, Yokogawa, ABB,
Endress+Hauser, Fischer & Porter, Rosemount Inc.,
Camile Bauer, Smar International e outras).
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Protocolo HART

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Protocolo HART
• Protocolo de comunicação de campo baseado no modelo Mestre /
Escravo.
• Comunicação bi-direcional entre Mestre e Escravo.
• Possibilidade de dois mestres (hospedeiros)
– Primário
• Sistema de Controle, Asset Management, …
– Secundário
• Programador Portátil – Handheld (HHT).

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Protocolo HART
mA
20 1200 Hz
“1”
1 mA

Sinal analógico
2200 Hz
“0”
4
Tempo

• Utiliza padrão de comunicação Bell 202 FSK (modulação


em frequência por chaveamento);
• Opera em modo de comunicação half-duplex assíncrono,
sobreposto ao sinal analógico de corrente;
• Taxa de comunicação: 1200 bps.
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Protocolo HART

• Simultaneos 4-20 mA e Comunicação Digital:


• Dois Mestres de rede possíveis: DCS e HHT
• Comunicação Multidrop, até 15 devices. Mestre-Escravo
• Compativel com cabos convencionais, controladores,
registradores, indicadores, etc.
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Rede Single-Drop modo Transmissor

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Rede Single-Drop modo Controlador

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Rede Multi-Drop modo Transmissor

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Rede Multi-Drop modo Controlador

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Rede de Comunicação HART
• Topologia Multidrop:
– Permitidos até 15 equipamentos.
• Cada um com endereço diferente (de 1 a 15).
– Sinal analógico de corrente fixo – 4mA

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Protocolo HART

• Baseado em Comandos, que possibilitam a troca de


dados entre hospedeiro e equipamento de campo

• São classificados em três classes:

- Universais

- Common Practices

- Device Specific

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Protocolo HART

• Universal commands

– Reconhecidos e suportados por todos os equipamentos


HART.

– Possibilitam acesso a informações importantes durante


operação normal.
• Leitura da PV e unidades
• Leitura de fabricantes e tipo de equipamento
• Leitura da corrente de saída e porcentagem da faixa
• Leitura do número de série e limites do sensor.

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Protocolo HART

• Common Practice commands

– Opcionais. Não necessariamente implementados por


todos os equipamentos HART. A Norma recomenda
que sejam suportados quando aplicáveis:
• Comandos úteis para transmissores de pressão
podem não ser para transmissores de temperatura;

– Exemplos:
• Execução de auto-diagnóstico;
• Requisitar que a corrente de saída vá para um valor
fixo.

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Protocolo HART

• Device Specific commands

– Representam funções que são únicas, específicas para


cada equipamento.

– Permitem acesso a informações de inicialização e


calibração do equipamento.

– Exemplos:
• Leitura e escrita do tipo de sensor.
• Leitura e escrita de tabelas com dados do
equipamento.
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Estrutura de Telegrama

Os comandos e respostas enviadas pela rede são


divididas em pacotes e cada pacote divididos em bytes.
Cada byte é transmitido em 11 bits seguindo o padrão
11-UART usando o código ASCII;
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Protocolo HART

• O protocolo HART é baseado no modelo ISO/OSI e


representado pelas camadas 1, 2 e 7:
OSI HART

7 Provê aplicações de rede para usuários

Protocolo mestre/escravo com passagem


2 de token orientado a bit e byte.

Sinal digital e Analógico simultâneo


1 Com cabeamento de cobre de 4-20mA

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Protocolo HART

• Camada Física:
– Meio físico: par trançado com até 3.000 m;
– Taxa de transmissão: 1.200 bps;
– Transmissão assíncrona (1 start bit, 8 bits de dados, 1 bit
de paridade e 1 stop bit);
– Topologia: barramento ou árvore;

• Camada de Enlace:
– Mestre-Escravos e Token-Passing;
– Tempo médio de resposta: 378.5 ms;

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Protocolo HART

• Camada de Aplicação:
– Comandos, respostas, definição de tipos de dados e
emissão de relatórios de status.

• Os chips HT2012 (Smar Research) e SYM20C15 (Symbios


Logic) servem como modems de baixa potência para uso
em equipamentos de campo;

• O chip requer a adição de filtros e comparadores para a


operação do protocolo.

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Protocolo HART

• DD – Device Description:
– Arquivo texto fornecido pelo fabricante do equipamento e
formatado segundo as linguagens DDL ou EDDL.
– Descreve características e funções específicas de um
equipamento
• Inclue detalhes de menus e diretrizes para
apresentação gráfica das características
• Documenta acesso a todos os comandos suportados
pelo equipamento, bem como a todos os parâmetros e
dados no equipamento
– Usado pelo Hospedeiro (inclusive Programador Portátil),
que usa o dado e apresenta-o como o usuário deseja.

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Tecnologia FDT e DTM à configuração de
equipamentos HART

• A tecnologia baseada em FDT( Field Device Tool) e


DTM(Device Type Manager) permite ao usuário
ganhar versatilidade, flexibilidade de configuração,
parametrização, calibração e principalmente
mecanismos de download e upload durante a fase de
planejamento e comissionamento dos projetos;

• É uma tecnologia aberta, e que permite que um DTM


de um equipamento de campo rode em qualquer frame
application suportando FDT e ainda permite usar um
único ambiente de software para integrar produtos de
diferentes fabricantes e protocolos;

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Tecnologia FDT e DTM à configuração de
equipamentos HART

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Protocolo HART

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Tipos de Controle x Tipos de Equipamentos
Tipos de Controle
Controle de
Processos Fieldbus
Com • 4-20mA/HART
Diagnóstico • Wireless HART
• PROFIBUS-PA
• Foundation Fieldbus
Devicebus
Controle de
• INTERBUS-S
Processos
• CAN
• LONWorks
• MODBUS
Sensorbus • DeviceNet
• PROFIBUS-DP
Controle • Seriplex
Lógico • INTERBUS Loop
• AS-i Quantidade

de
BIT BYTE BLOCO Dados

Equipamentos Simples Equipamentos Complexos

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Wireless HART

• Objetivo:

– Estabelecer um padrão aberto e interoperável de


comunicação sem fio para as aplicações de
processos industriais para as próximas décadas
(século 21).

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Arquitetura

• Network Manager
– distribui chaves de segurança
– configura e coordena equipamentos e rede.
• Gateways interfaceiam os equipamentos sem fio com os hospedeiros.
– Serial, Ethernet e Wi-Fi, por exemplo, podem ser usadas.
• Adaptadores integram equipamentos HART existentes à rede.
• Programadores Portáteis (sem fio).
Wireless HART - Mesh
• Simples:
- Todos os equipamentos sem fio têm
as mesmas potencialidades;
- Todos podem ser roteadores.

• Confiável:
- Podendo atingir 99% à medida que a
rede mesh cresce.

• Seguro :
- Usa chaves e encriptação de dados
- Algoritmo AES 128.

• Redundância de caminho
garantida:
- Por exemplo, em caso de obstrução

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Arquitetura Wireless HART

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Arquitetura Wireless HART
Wireless HART
• Características:
– Projetado para ser seguro, robusto, confiável e
flexível;
• Especificações HART Revisão 7;
– Baseado no padrão IEEE 802.15.4:
Faixa de Operação 2,4 GHz – 2.5 GHz;
– Experiência e práticas adquiridas com
equipamentos HART são aproveitadas – mesmas
ferramentas de configuração, manutenção e
diagnóstico.

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Wireless HART

• IEEE 802.15.4 - 2006


– Especifica a camada Física e o Medium Access
Control (MAC).
• MAC é a sub-camada inferior da camada de
Enlace.
– WirelessHART adota o IEEE 802.15.4 de acordo
com suas necessidades.

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Wireless HART
• Características:
– Comandos especiais para Wireless;
– Equipamentos de campo podem ser alimentados por:
• Baterias:
– Longa vida, dependendo da taxa de
atualização.
• Energia solar;
• Potência retirada da malha de controle ou linha.
– Ideal para aplicações de monitoração:
• Aplicável para controle de processos que não
requeiram alta taxa de atualização;
– Temperatura, pressão e vazão, por exemplo.

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Wireless HART - Compatibilidade

 Nada se perdeu,
evoluiu-se!

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Wireless HART

• Diagnósticos
– Usados para transferir diagnósticos sobre a rede
e os instrumentos para o hospedeiro.
– Cada instrumento da rede mantem diagnósticos e
os publica periodicamente.
– O Network Manager mantem todos os
diagnósticos da rede e dos instrumentos.
– Hospedeiros podem solicitar diagnósticos via
Network Manager ou Gateway.

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Wireless HART

• Diagnósticos (continuação)
– Network Manager é também responsável por
coletar e manter diagnósticos sobre a saúde geral
da rede.
• Ao detetar problemas, a rede é reconfigurada
durante operação.
– Pacotes relacionados a diagnóstico de rede,
configuração ou controle têm altíssima prioridade -
“Command”.

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Wireless HART

• Topologias
– Star
• Único hop até o Gateway.
• Melhor latência
– Adequada para aplicações de alta performance.
– Mesh
• Múltiplos hops até o Gateway.
• Nós interligados.
• Provê redundância de caminho
• Latência é maior
– Adequada para aplicações de menor performance (monitoração).
– Star - Mesh.

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Wireless HART

• Topologias

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Wireless HART
• Roteamento de mensagens
– Network Manager estabelece o roteamento, que
pode ser:
• Tipo Graph (gateway – instrumento)
– Mais do que uma rota possível.
– Nós são pré-configurados e têm pelo
menos dois instrumentos para transportar
um pacote.
• Tipo Source (instrumento – instrumento)
– Única rota possível, sempre.
– Cada instrumento intermediário descobre o
próximo a partir do pacote.

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Wireless HART

• Segurança:
– Diz respeito à:
• Prevenção de acesso ilegal ao sistema de automação.
• Segurança de hospedeiros, instrumentos e rede.
– Gerente de Segurança (Security Manager)
• Aplicação que …
– Gerencia os recursos de segurança dos
instrumentos na rede
– Monitora o status de segurança da rede.
– Gera, armazena e gerencia as chaves de segurança.
– Todos os pacotes de informação são encriptados.

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Conceitos - TDMA

• TDMA
– Técnica largamente usada que controla o acesso
ao meio:
• Propicia comunicações determinísticas e livres de
colisões.
– Sincronização da comunicação baseada no tempo
é crítica;
– Usa Time Slots:
• A comunicação entre dois instrumentos acontece num
time slot.
• Uma coleção de time slots, que se repete ciclicamente,
compõe um Superframe.

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Conceitos - TDMA

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Conceitos - FHSS

• FHSS - Frequency Hopping Spread Spectrum


– Técnica de modulação (p. ex, como AM e FM).
– Dados transmitidos, a cada instante, numa
frequência previamente acordada entre o
transmissor e receptor.
• Existem 16 canais de frequência definidos pelo padrão
de rádio IEEE 802.15.4. Essa diversidade de frequência

– Aumenta a segurança
» Tornando a vida dos bisbilhoteiros mais difícil.
– Reduz a possibilidade de interferência entre redes sem fio
vizinhas
» Potencializando a coexistência.

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FHSS

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BlackListing

• Network Manager pode reconfigurar os instrumentos


na rede para evitar (pular) certos canais de freqüência
porque ...

- Sabe-se de antemão que outra rede sem fio pode


interferir na rede WirelessHART;
- Em operação, algumas freqüências apresentam
baixas eficiência e confiabilidade para o transporte
de mensagens.

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Blacklisting

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DSSS

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Rede Mesh

• Simples: todos os instrumentos sem fio têm as mesmas potencialidades.


– Todos podem ser roteadores.
• Confiável
– Podendo atingir 99% de confiabilidade à medida que a rede mesh cresce.
• Seguro: usa chaves e encriptação de dados – algoritmo AES 128.
• Redundância de caminho garantida (em caso de obstrução, por exemplo).
Rede Mesh
INSTRUMENTOS
- funcionam como repetidores.
- mantêm lista de vizinhos disponíveis.
- possuem links para transmissão / recepção.
- suportam burst mode.
- estão em sincronismo com a rede.
- enviam diagnósticos de status.

GERENTE DE REDE
- gerencia os instrumentos ativos e inativos.
- cuida dos links mantidos entre cada instrumento.
- serve de referência para o sincronismo de tempo da rede.

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Aplicações
• Monitoração de condições e performance
• Monitoração de vibração, corrosão e movimento
(inclusive rotativo)
• Monitoração de estações de segurança
• Otimização da produção
• Diagnósticos
• Manutenção remota
• Controles lentos, tempo resposta > 8s…

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Arquitetura SYSTEM302

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Arquitetura SYSTEM302

• Escopo

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Integração de Redes & Protocolos

High Speed Ethernet

4-20 mA

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Centro de Treinamento Smar
Av. Antonio Paschoal, 1622
14170-500 – Sertãozinho, SP
Fone: (16) 3946-3579
treinamento@smar.com.br
http://www.smar.com/brasil/treinamento/index.asp

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