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Postos de Transformação de Clientes

Soluções Técnicas EEM

DEP – Direção de Estudos e Planeamento

Edição – abril 2017


EEM Postos de Transformação de
Empresa de Eletricidade da Madeira S.A. Clientes (PTC)

Índice
1 Introdução .................................................................................................... 5
2 Domínio de Aplicação ..................................................................................... 6
3 Processo de Conceção .................................................................................... 6
4 Considerações Gerais ..................................................................................... 8
5 Ligações à Rede ............................................................................................. 9
5.1 Ligação de um PTC alimentado em Anel .......................................................... 9
5.1.1 Com PT de Serviço Público Anexo ........................................................................... 10
5.1.2 Sem PT de Serviço Público Anexo ............................................................................ 11
5.2 Ligação de um PTC Alimentado em Antena (não existência de anel definido
pela EEM) ....................................................................................................... 12
5.2.1 Com contagem em BT (P≤1000kVA) ....................................................................... 13
5.2.2 Com contagem em MT (P>1000kVA). ...................................................................... 13
5.3 Ligação de um PTC Alimentado a Partir de uma Rede Aérea com Passagem a
Cabo Subterrâneo .......................................................................................... 14
5.3.1 Rede existente na propriedade do cliente ................................................................. 14
5.3.2 Ramal aéreo a construir até ao limite de propriedade ................................................ 14
5.4 Ligação de um PTC Alimentado a Partir de uma Rede Aérea.......................... 15
6 Aspetos Construtivos ................................................................................... 16
6.1 Área de Acesso Reservado à EEM ................................................................... 16
6.1.1 Divisória................................................................................................................ 17
6.1.2 Dimensões da divisória ........................................................................................... 17
6.1.3 Porta 18
7 Especificações Técnicas dos Equipamentos a Instalar .................................... 18
7.1 Transformadores de Potência ........................................................................ 18
7.1.1 Transformadores a óleo.......................................................................................... 18
7.1.2 Transformadores secos .......................................................................................... 20
7.2 Celas de Média Tensão ................................................................................... 21
7.2.1 Cela motorizada do tipo interruptor-seccionador (IS), Un=12 kV, entrada/saída de
cabos ................................................................................................................. 21
7.2.2 Cela do tipo combinado interruptor-seccionador–fusível (CIS), Un=12 kV, proteção de
transformador com disparo por fusão de fusível ....................................................... 22
7.2.3 Cela motorizada do tipo interruptor com saída lateral por barras (Interbarras), Un=12
kV, Seccionamento de barramento de QMT .............................................................. 23
7.2.4 Cela do tipo disjuntor (DC), Un=12 kV, proteção de transformador ............................ 25
7.2.5 Cela motorizada do tipo interruptor-seccionador (IS), Un=36 kV, entrada/saída de
cabos ................................................................................................................. 26
7.2.6 Cela do tipo combinado interruptor-seccionador–fusível (CIS), Un=36 kV, proteção de
transformador com disparo por fusão de fusível ....................................................... 27
8 Recomendações e Orientações para Manutenção ........................................... 29
8.1 Ações de Manutenção .................................................................................... 29

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8.1.1 Manutenção Preventiva Sistemática (MPS) ............................................................... 29


8.1.2 Manutenção Preventiva Condicionada ...................................................................... 32
8.2 Recomendações de Exploração ...................................................................... 33
9 Fiscalização ................................................................................................. 33
10 Responsabilidade do Promotor ..................................................................... 35

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Anexos

Anexo I – Figura 1 (Esquema da Ligação em Anel) e Figura 2 (Esquema da


Ligação em Antena)
Anexo II – Solução 1 (Disposição Possível para o PTC com PS – Planta e
Alçado Principal)
Anexo III – Solução 2 (Disposição Possível para o PTC com PS – Planta e
Alçado Principal)
Anexo IV – Solução 3 (Disposição Possível para o PTC com PS – Planta e
Alçado Principal)
Anexo V – Relatório PTC_1
Anexo VI – Relatório PTC_2
Anexo VII – Relatório PTC_2
Anexo VII – Ficha de Registo do Valor Ohmico das Terras
Anexo VIII – Auto de Receção Provisória
Anexo IX – Auto de Entrega – Infraestruturas Elétricas Rede MT e PT’s

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1 Introdução

O presente documento destina-se a indicar as Soluções Técnicas Normalizadas relativas


à conceção e ligação de Postos de Transformação de Clientes (PTC’s).

Para efeitos de enquadramento, referem-se de seguida alguns excertos da


regulamentação geral aplicável ao SEPM, bem como aspetos particulares referentes às
Redes de Distribuição de Energia Elétrica.

Regulamento da Relações Comerciais – Cap. XII; artigo 284º, ponto 3

“No âmbito das atividades de Distribuição de Energia Elétrica compete à concessionária


do transporte e distribuidor vinculado: “

c) “Indicar às entidades ligadas às redes de transporte e distribuição ou que a elas se


pretendem ligar, as características e parâmetros essenciais para o efeito. “

d) “Planear e promover o desenvolvimento das redes de transporte e distribuição de


forma a veicular a energia elétrica dos pontos de receção até aos clientes em adequadas
condições técnicas. “

Resolução nº 1369/85 do Governo Regional da Madeira, Capitulo I, artigo 2º

“O serviço público que incumbe à EEM é explorado em regime de exclusividade em todo


o território da Região Autónoma da Madeira, salvas as exceções previstas na lei e é de
duração indeterminada. “

Na elaboração deste documento foram tidas em consideração a legislação vigente,


Normas Nacionais e Internacionais referentes a cada campo de aplicação e as
especificidades do SEPM.
Assim, no que diz respeito à conceção de Postos de Transformação de Clientes, a EEM
apenas define e normaliza as instalações na área reservada a manobras e seccionamento
de MT no que diz respeito à rede de serviço público, designada por Posto de
Seccionamento.

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2 Domínio de Aplicação

Este documento destina-se às entidades envolvidas nas várias fases da conceção das
instalações de Postos de Transformação de Clientes (PTC’s), desde a fase de projeto até
à sua execução e exploração e tem como objetivo proporcionar uma maior eficácia na
ligação EEM – Promotores – Projetistas – Empreiteiros/Instaladores.

Os pontos abordados neste documento são os seguintes:

 Processo de conceção;

 Condicionamentos:

o Considerações gerais;

o Ligações à rede;

 Posto de transformação de serviço público (PTD) e de cliente (PTC):

o Aspetos construtivos;

o Recomendações e orientações para manutenção;

 Fiscalização e ligação à rede;

 Responsabilidades do Promotor da Obra.

3 Processo de Conceção

O processo de conceção da instalação elétrica de um empreendimento compreende 3


fases, encadeadas, mas distintas, iniciando-se no projeto, passando pela
execução/construção e finalmente terminando na respetiva ligação à rede de serviço
público e respetiva entrada em exploração.
Definidas as potências previstas para a instalação elétrica do empreendimento, o Técnico
Projetista deverá, junto do distribuidor vinculado (EEM), solicitar os respetivos
condicionamentos de ligação á rede de serviço público. O distribuidor com base na

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potência prevista pelo Técnico Projetista, na localização do empreendimento e na


disponibilidade da rede no local, deverá indicar o ponto e as condições de ligação à rede.
Eventualmente poderá ser necessário incluir no empreendimento a construção e
instalação de um posto de transformação de serviço público (PTD) ou posto de
transformação de cliente (PTC).
Entende-se por ponto de ligação à rede, o elemento da rede de serviço público onde será
consumada a ligação do ramal de alimentação do empreendimento ao nível de tensão de
BT ou MT.
As condições da ligação à rede definem as características do ramal de alimentação tais
como o tipo de rede (aérea, subterrânea ou mista) e modo de execução.
Outras informações adicionais poderão ser fornecidas ao Técnico Projetista,
nomeadamente a potência de curto-circuito do ponto de ligação à rede e o traçado
estimado para o ramal de alimentação.
Os condicionamentos fornecidos pelo distribuidor, deverão constar do projeto das infra-
estruturas elétricas do empreendimento, a enviar às entidades competentes para
apreciação e aprovação.
Na construção do empreendimento, o Técnico Responsável pela Execução das instalações
elétricas deverá ter em consideração os condicionamentos fornecidos pelo distribuidor
para a respetiva ligação à rede e que deverão constar do respetivo projeto.
Nesta fase sugere-se ao Técnico Responsável pela Execução que contacte os serviços
competentes do distribuidor, para proceder ao acompanhamento dos trabalhos relativos
ao ponto de entrega de energia (elemento que define a fronteira entre a instalação do
cliente e a rede de serviço público), e relativos à construção e instalação de PTD’s e PTC’s,
se necessários.
Uma vez determinada a necessidade de ligação à rede de uma instalação (instalação em
fase de conclusão e ponto de entrega de energia definido), o Técnico Responsável pela
sua execução deverá enviar ao distribuidor público o formulário PIT – Pedido de
Informação Técnica, para efeitos de confirmação dos condicionamentos de ligação à rede
e orçamentação dos respetivos encargos.

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Se executado pelo requerente, a construção do ramal de alimentação deverá ser


devidamente coordenada e acompanhada pelos serviços competentes do distribuidor.
Concluída a execução do ramal de alimentação, pagos os respetivos encargos e efetuadas
as vistorias, quando aplicável (PTC’s), efetivar-se-á a ligação à rede de serviço público e
a instalação estará habilitada para entrar em exploração.

4 Considerações Gerais

As ligações dos PTC’s à rede de serviço público serão preferencialmente executadas pelos
serviços competentes da EEM.
Os encargos com a construção dos PTC’s, serão da exclusiva responsabilidade do
requisitante.
Nos PTC’s, deverá prever-se uma área reservada à EEM para manobras e seccionamento
de MT, designada por Posto de Seccionamento. O Posto de Seccionamento (PS) deverá
ter acesso franco 24 horas por dia. Essa área poderá ficar, eventualmente no
compartimento do Posto de Transformação de Cliente (PTC), através de uma separação
de rede ou outro material, desde que não ponha em causa a acessibilidade, conforme
anteriormente referido.
Quando a acessibilidade do local não for garantida, a EEM poderá exigir a construção e
instalação de um PS, anexo ao PTC, salvo se a alimentação do PTC se fizer em antena
(sem anel), a partir de um posto de transformação público próximo. Neste último caso,
poderá haver, eventualmente, necessidade de dotar o posto de transformação de
interligação, com cela de seccionamento.
A potência de curto-circuito máxima a considerar, ao nível da rede de 6,6 KV, é salvo
indicação em contrário, de 250 MVA.
Ao nível dos 30 kV esta potência terá o valor máximo de 750 MVA, podendo ser indicada,
caso a caso pela EEM.

A conceção de PTC’s deve respeitar toda a regulamentação existente, nomeadamente:

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1. Regras Técnicas de Instalações Elétricas de Baixa Tensão (R.T.I.E.B.T.);


2. Regulamento de Segurança de Subestações, Postos de Transformação e
Seccionamento;
3. Regulamento de Segurança de Linhas Elétricas de Alta Tensão;
4. Regulamento de Licenças de Instalações Elétricas
5. Normas Nacionais e Internacionais.

Apesar de não ter carácter vinculativo, as Soluções Técnicas Normalizadas referentes à


construção de postos de transformação de serviço público (PTD’s) poderão servir como
base de trabalho para a conceção dos PTC’s.

5 Ligações à Rede

5.1 Ligação de um PTC alimentado em Anel


Nas redes subterrâneas, para ligações em anel, deverá ser montado um Posto de
Seccionamento (PS) com um quadro de média tensão (QMT) equipado com celas
motorizadas de corte em carga, modulares ou compactas, com isolamento a SF6 ou
vácuo. Deverá também existir uma separação física entre o PS e área reservada à
instalação do cliente do PTC, que permita o acesso à área reservada à instalação do
cliente do PTC a partir do PS, mas sem permitir o acesso inverso (só se existir contagem
na MT). Esta separação pode ser obtida por meio de uma rede metálica, uma parede de
betão, uma parede de alvenaria ou outro material de resistência mecânica adequada.

No PS, o QMT a instalar deverá prever, no mínimo, duas celas do tipo interruptor-
seccionador, expansíveis e motorizadas, para ligação dos cabos de entrada e saída, mais
uma cela destinada ao corte da instalação do cliente. No PS deverá prever-se igualmente
espaço de reserva para uma futura ampliação do QMT por parte da EEM, em caso de
necessidade.

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Quando a contagem for feita em MT (para potências superiores a 1.000kVA, ou quando


o PT contemplar 3 ou mais transformadores), a cela destinada ao corte da instalação do
cliente, deverá ser do tipo seccionamento e medida.

Os equipamentos deverão dispor sempre de seccionadores para fazer a ligação à terra.

O PS deverá ser acedido a partir da via pública por meio de uma porta ou de um meio
equivalente, devendo o acesso deve ser direto, fácil e seguro durante 24 horas por dia.

A fronteira com a rede da EEM efetuar-se-á nos terminais de entrada da cela destinada
ao corte da instalação do cliente.

O cliente deverá facultar aos serviços da EEM o acesso aos cabos de alimentação em
todo o seu comprimento e compromete-se a não colocar nada no solo nem no subsolo
que impeça ou dificulte o seu acesso.

5.1.1 Com PT de Serviço Público Anexo

Quando houver necessidade de instalar um PT de Serviço Publico, na área destinada ao


PS, anexo a um PTC (exemplo: centro comercial composto por instalações elétricas de
categoria C – lojas e instalações elétricas de categoria B – serviços comuns), os esquemas
com os equipamentos do PTC e do PT de serviço público anexo, poderão ser os indicados
nas figuras seguintes:

 Com contagem em BT (P≤1.000kVA)

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 Com contagem em MT (P>1.000kVA)

5.1.2 Sem PT de Serviço Público Anexo

 Com contagem em BT (P≤1.000kVA)

 Com contagem em MT (P>1.000kVA)

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5.2 Ligação de um PTC Alimentado em Antena (não existência de anel


definido pela EEM)

Nas ligações em antena, não será necessário montar um PS, desde que a alimentação do
PTC se faça de um posto de transformação público próximo.

O posto de transformação público, mencionado anteriormente, deverá estar equipado


com uma cela do tipo interruptor seccionador para ligação, corte e seccionamento do
cabo de alimentação do PTC.

Não é necessário haver acesso a partir da via pública ao PTC. No entanto o cliente é
obrigado a facultar à EEM o acesso aos cabos de alimentação em todo o seu
comprimento, bem como à caixa de fim de cabo, comprometendo-se a não colocar
posteriormente nada no solo ou subsolo que impeça ou dificulte o seu acesso.

Quando não for possível assumir esse compromisso ou quando o cliente manifestar esse
interesse e a EEM o aceitar, pode o cabo em causa ser propriedade do cliente, fixando-
se então em protocolo, a assinar por ambas as partes, definindo a fronteira entre
instalações.

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Deverá ser garantido, obrigatoriamente, igual acesso ao equipamento de contagem, para


efeitos de verificação, manutenção e leitura, devendo ambas as partes acordar as formas
de o fazer.

5.2.1 Com contagem em BT (P≤1.000kVA)

No esquema tipo, a representação das celas do PTC deve ser considerada a título
meramente indicativo.

Quando existirem facas de terra no seccionador da cela de entrada, deverá ser


obrigatoriamente garantido que a sua manobra não possa ser realizada com o cabo de
alimentação em tensão.

5.2.2 Com contagem em MT (P>1.000kVA).

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Quando houver facas de terra no seccionador da cela de entrada, deverá ser


obrigatoriamente garantido que a sua manobra não possa ser realizada com o cabo de
alimentação em tensão.

5.3 Ligação de um PTC Alimentado a Partir de uma Rede Aérea com


Passagem a Cabo Subterrâneo
Sempre que a alimentação aos PTC seja subterrânea, aplicam-se as regras indicadas nos
pontos 5.1 e 5.2.
Quando a alimentação ao PTC for efetuada a partir de rede aérea poderá ocorrer uma
das situações descritas nos pontos 5.3.1 e 5.3.2.

5.3.1 Rede existente na propriedade do cliente


Quando existir um apoio de rede aérea localizado na propriedade do cliente, a fronteira
entre as instalações será efetuada nos terminais de entrada do interruptor-seccionador
ou seccionador aéreo montado no apoio existente, ou em novo apoio de transição, sendo
propriedade do cliente o cabo subterrâneo e os demais equipamentos e acessórios
(interruptor-seccionador, seccionador, descarregadores de sobretensão (DST), caixa de
fim de cabo, etc.).

5.3.2 Ramal aéreo a construir até ao limite de propriedade


Quando se verificar a necessidade de construir ramal aéreo, o ultimo apoio da rede ficará
localizado no limite de propriedade do cliente, efetuando-se nesse apoio a transição de
aéreo para subterrâneo.

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A fronteira entre as instalações é a considerada nos termos do ponto 5.3.1.

Para efeitos de proteção do cabo contra sobretensões, deverão ser instalados


descarregadores de sobretensão (DST) no apoio de transição. A montagem dos DST será
efetuada na travessa de fixação do cabo subterrâneo.
Quando existirem facas de terra no seccionador da cela de entrada, deverá ser
obrigatoriamente garantido que a sua manobra não possa ser realizada com o cabo de
alimentação em tensão.
Deverá ser garantido o acesso ao interruptor-seccionador do apoio para desligação do
PTC em caso de avaria no cabo ou em qualquer um dos equipamentos referidos. Para
tal, o apoio de fim de linha deverá ficar localizado junto a via ou caminho público ou
particular.

5.4 Ligação de um PTC Alimentado a Partir de uma Rede Aérea


Sendo o PTC aéreo, alimentado por rede aérea (e nunca por um cabo subterrâneo), a
fronteira entre as instalações será feita nos terminais de entrada do interruptor-
seccionador ou seccionador aéreo montado no apoio, sendo propriedade do cliente os
equipamentos e acessórios do PT (poste, interruptor-seccionador ou seccionador, fusíveis
MT, transformador, DST, QGBT, cabo BT aéreo ou subterrâneo, etc.), conforme figura.

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Deve ser garantido o acesso ao seccionador do apoio para desligação do PTC em caso
de avaria em qualquer um dos equipamentos referidos.

6 Aspetos Construtivos

6.1 Área de Acesso Reservado à EEM


Esta área, reservada à instalação dos equipamentos destinados à entrada e saída de
cabos e corte da instalação do cliente (celas de MT), servirá para que a EEM, através de
técnicos habilitados, possa alterar a configuração da rede, por questões de exploração.
As celas previstas deverão permitir pelo menos as seguintes ligações: entrada, saída (se
o PT estiver ligado em anel) com possibilidade de expansão. As dimensões da cabina
deverão prever esta possibilidade.
O dono da obra terá apenas acesso à área onde ficarão alojados os equipamentos da
instalação do cliente: transformador, quadro geral de baixa tensão (QGBT) e o(s)
aparelho(s) de proteção do(s) transformador(es).

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A separação física entre o PS e a área onde ficarão localizados os equipamentos da


instalação do cliente deverá ser efetuada conforme mencionado nos pontos 5.1, 5.2, 5.3
e 5.4.
Sempre que o PTC inclua uma área reservada à EEM (PS), o mesmo deverá possuir duas
portas independentes para o exterior, uma que servirá a área onde ficarão alojados os
equipamentos da instalação do cliente e a outra que irá servir a área reservado à EEM
(PS), Anexo II, III e IV.
A porta destinada ao acesso à área reservada à EEM deverá ser constituída conforme o
ponto 6.1.3.

6.1.1 Divisória
A divisória servirá para dividir fisicamente a área onde ficarão alojados os equipamentos
da instalação do cliente, da área reservada à EEM, Anexo III e IV.
Se a divisória for realizada através de estrutura metálica, a mesma deverá ser fixada
adequadamente ao pavimento e às paredes da cabina, de forma a assegurar a rigidez
suficiente que permita suportar os esforços. Deverá ser protegida contra a corrosão com
um tratamento de galvanização, com uma espessura mínima de 40 m, por imersão a
quente (I-1327) ou por projeção à pistola com duas demãos de primário de 20 m de
espessura mínima cada uma e uma de acabamento de igual espessura.

6.1.2 Dimensões da divisória


A divisória deverá ter dimensões que permitam manobrar e proceder a operações de
manutenção e substituição das celas em condições de segurança. Para isso a área
reservada não deverá ter uma largura inferior a duas vezes e meia a dimensão da cela
mais larga.

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6.1.3 Porta
A porta deverá ser de chapa em alumínio anodizado, lisa ou canelada, de cor verde, com
a espessura mínima de 2 mm, devendo, quando aberta, deixar um vão livre de 1.0 m x
2,20 m.
A porta poderá ter apenas uma folha e deverá abrir para o exterior e, sempre que
possível, ser rebatível sobre a parede adjacente. Deverá possuir um dispositivo que não
permita o fecho intempestivo da mesma quando se encontra aberta.
Na face exterior da porta deverão ser reservados locais para serem afixados uma ou mais
placas de sinalização de segurança, de acordo com as Normas Portuguesas NP-608 e NP-
609; de numeração do PT e de identificação do distribuidor.
A porta deverá ser protegida contra a corrosão com um tratamento de galvanização, com
uma espessura mínima de 40 µm, por imersão a quente (I-1327) ou por projeção à pistola
com duas demãos de primário de 20 m de espessura mínima cada uma e uma de
acabamento de igual espessura.

7 Especificações Técnicas dos Equipamentos a Instalar

7.1 Transformadores de Potência

7.1.1 Transformadores a óleo


A – Potência igual ou superior a 800 kVA
 Transformador trifásico de potência de média/baixa tensão, enrolamentos com
isolamento uniforme, separados, em cobre, imersos em óleo mineral, herméticos
à penetração do ar exterior, do tipo para cabine (interior).
 Tipo de arrefecimento: ONAN (óleo natural, ar natural).
 Tensão nominal do primário: 6.6 kV ou 30 kV.
 Tensão nominal do secundário: 420 V.
 Frequência: 50 Hz.

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 Regulação em vazio na AT através de comutador de 5 posições para modificação


da respetiva relação de transformação, permitindo 4 escalões de ±2,5% do valor
nominal de tensão.
 Grupo de ligação: DYn 11.
 Tensão de curto-circuito: 6%.
 Nível de isolamento:
o 12 kV para Un=6,6 kV;
o 36 kV para Un=30 kV.
 Termómetro de contactos.
 Níveis de perdas máximas admissíveis standard (No ato de contratação de
energia deverá ser apresentada a ficha técnica do transformador para efeitos de
factoração das respetivas perdas em vazio).
No restante os transformadores deverão ser construídos de acordo com normas IEC
60076.

B – Potência igual ou inferior a 630 kVA


 Transformador trifásico de potência de média/baixa tensão, enrolamentos com
isolamento uniforme, separados, em cobre, imersos em óleo mineral, herméticos
à penetração do ar exterior, do tipo para poste (exterior) e do tipo para cabine
(interior).
 Tipo de arrefecimento: ONAN (óleo natural, ar natural).
 Tensão nominal do primário: 6.6 kV ou 30 kV.
 Tensão nominal do secundário: 420 V.
 Frequência: 50 Hz.
 Regulação em vazio na AT através de comutador de 5 posições para modificação
da respetiva relação de transformação, permitindo 4 escalões de ±2,5% do valor
nominal de tensão.
 Grupo de ligação: DYn 11.
 Nível de isolamento:

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o 12 kV para Un=6,6 kV;


o 36 kV para Un=30 kV.
 Termómetro de contactos (só para transformadores de interior).
 Níveis de perdas máximas admissíveis standard (No ato de contratação de
energia deverá ser apresentada a ficha técnica do transformador para efeitos de
factoração das respetivas perdas em vazio).
 No restante os transformadores deverão ser construídos de acordo com DMA-
C52-125/N da EDP.

7.1.2 Transformadores secos


 Transformador trifásico de potência de média/baixa tensão, do tipo seco,
encapsulado em resina e enrolamentos com isolamento uniforme.
 Tipo de arrefecimento: AN (arrefecimento por ar com circulação natural).
 Tensão nominal do primário: 6.6 kV ou 30 kV.
 Tensão nominal do secundário: 420 V.
 Frequência: 50 Hz.
 Regulação em vazio na AT através de comutador de 5 posições para modificação
da respetiva relação de transformação, permitindo 4 escalões de ±2,5% do valor
nominal de tensão.
 Grupo de ligação: DYn 11.
 Sensores (2 termorresistências PTC) montados em cada enrolamento de baixa
tensão, um para alarme e outro para disparo.
 Níveis de perdas máximas admissíveis standard (No ato de contratação de
energia deverá ser apresentada a ficha técnica do transformador para efeitos de
factoração das respetivas perdas em vazio).
 No restante os transformadores deverão ser construídos de acordo com DMA-
C52-130/N da EDP.

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7.2 Celas de Média Tensão


7.2.1 Cela motorizada do tipo interruptor-seccionador (IS), Un=12 kV,
entrada/saída de cabos
Características construtivas e equipamento
 Cela construída em chapa de aço de 2 mm de espessura com tratamento anti-
corrosão e pintura electroestática de epoxy-poliester;
 Índices de proteção mínimos:
o Compartimentos de MT - IP3X;
o Compartimento de mecanismos – IP2XC;
o Barramento e compartimento de cabos e fusíveis – IP3X;
o IK07;
 Comandos manuais localizados na face frontal da cela;
 Compartimento superior com barramento tripolar em tubo de cobre;
 Espaço para caixa de cabos unipolares do tipo termoretráctil;
 Compartimento de BT para instalação equipamento destinado à eletrificação e
telecomando da cela;
 Sistema de encravamento mecânico entre seccionador de terra e a porta de
acesso ao compartimento dos cabos;
 1 interruptor-seccionador tripolar rotativo de duplo corte em SF6 de tês posições
(fechado – aberto – terra), com motorização para a abertura e fecho;
 3 isoladores divisores capacitivos para sinalização de presença de tensão no
cabo (tensão de serviço de 6,6 kV);
 Betoneiras e sinalizadores para comando elétrico localizados na face frontal da
cela;
 Micro-contactos para sinalização e indicação de posição do interruptor –
seccionador.
Características elétricas
Cela
 Tensão nominal, Un=12 kV;

Documento Normativo EEM – abril 2017 Pág. 21/46


EEM Postos de Transformação de
Empresa de Eletricidade da Madeira S.A. Clientes (PTC)

 Tensão de ensaio:
o à frequência industrial – 28 kVef;
o ao choque – 75 kVcrista;
 Corrente de curta duração admissível (3s) – 16 kAef;
 Corrente nominal do barramento, In=630 A;
 Tensão do equipamento destinado à motorização – 48 V DC.
Interruptor-seccionador
 Corrente nominal, In=400 A;
 Corrente de curta duração admissível (3s) – 16 kAef;
 Poder de corte – 40 kAcrista.

7.2.2 Cela do tipo combinado interruptor-seccionador–fusível (CIS), Un=12


kV, proteção de transformador com disparo por fusão de fusível
Características construtivas e equipamento
 Cela construída em chapa de aço de 2 mm de espessura com tratamento anti-
corrosão e pintura electroestática de epoxy-poliester;
 Índices de proteção mínimos:
o Compartimentos de MT - IP3X;
o Compartimento de mecanismos – IP2XC;
o Barramento e compartimento de cabos e fusíveis – IP3X;
o IK07;
 Comandos manuais localizados na face frontal da cela;
 Compartimento superior com barramento tripolar em tubo de cobre;
 Espaço para caixa de cabos unipolares do tipo termoretráctil;
 1 interruptor-seccionador tripolar rotativo de duplo corte em SF6 de tês posições
(fechado – aberto – terra);
 1 seccionador de terra ligado a jusante dos fusíveis para garantir que ambas as
extremidades dos fusíveis fiquem ligados à terra;

Documento Normativo EEM – abril 2017 Pág. 22/46


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Empresa de Eletricidade da Madeira S.A. Clientes (PTC)

 Coquilha superior e inferior para suporte de fusíveis do tipo APC (segundo


normas CEI 282 e DIN 43 625);
 Sistema de abertura tripolar do interruptor em caso de fusão de fusível;
 Sistema de encravamento mecânico entre seccionador de terra e a porta de
acesso ao compartimento dos cabos;
 3 isoladores divisores capacitivos para sinalização de presença de tensão no
cabo (tensão de serviço de 6,6 kV);
Características elétricas
Cela
 Tensão nominal, Un=12 kV;
 Tensão de ensaio:
o à frequência industrial – 28 kVef;
o ao choque – 75 kVcrista;
 Corrente de curta duração admissível (3s) – 16 kAef;
 Corrente nominal do barramento, In=630 A;
Interruptor-seccionador
 Corrente nominal, In=200 A;
 Corrente de curta duração admissível (3s) – 16 kAef;
 Poder de corte – 40 kAcrista.

7.2.3 Cela motorizada do tipo interruptor com saída lateral por barras
(Interbarras), Un=12 kV, Seccionamento de barramento de QMT
Características construtivas e equipamento
 Cela construída em chapa de aço de 2 mm de espessura com tratamento anti-
corrosão e pintura electroestática de epoxy-poliester;
 Índices de proteção mínimos:
o Compartimentos de MT - IP3X;
o Compartimento de mecanismos – IP2XC;
o Barramento e compartimento de cabos e fusíveis – IP3X;

Documento Normativo EEM – abril 2017 Pág. 23/46


EEM Postos de Transformação de
Empresa de Eletricidade da Madeira S.A. Clientes (PTC)

o IK07;
 Comandos manuais localizados na face frontal da cela;
 Compartimento superior com barramento tripolar em tubo de cobre;
 Espaço para caixa de cabos unipolares do tipo termoretráctil;
 Espaço para montagem de 2 TI’s;
 Espaço para montagem de 2 TT’s;
 Compartimento de BT para instalação equipamento destinado à eletrificação e
telecomando da cela;
 Sistema de encravamento mecânico entre seccionador de terra e a porta de
acesso aos transformadores de medida;
 1 interruptor-seccionador tripolar rotativo de duplo corte em SF6 de tês posições
(fechado – aberto – terra), com motorização para a abertura e fecho;
 3 isoladores divisores capacitivos para sinalização de presença de tensão (tensão
de serviço de 6,6 kV);
 Betoneiras e sinalizadores para comando elétrico localizados na face frontal da
cela;
 Micro-contactos para sinalização e indicação de posição do interruptor –
seccionador.
Características elétricas
Cela
 Tensão nominal, Un=12 kV;
 Tensão de ensaio:
o à frequência industrial – 28 kVef;
o ao choque – 75 kVcrista;
 Corrente de curta duração admissível (3s) – 16 kAef;
 Corrente nominal do barramento, In=630 A;
 Tensão do equipamento destinado à motorização – 48 V DC;
Interruptor-seccionador
 Corrente nominal, In=630 A;

Documento Normativo EEM – abril 2017 Pág. 24/46


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Empresa de Eletricidade da Madeira S.A. Clientes (PTC)

 Corrente de curta duração admissível (3s) – 16 kAef;


 Poder de corte – 40 kAcrista.

7.2.4 Cela do tipo disjuntor (DC), Un=12 kV, proteção de transformador


Características construtivas e equipamento
 Cela construída em chapa de aço de 2 mm de espessura com tratamento anti-
corrosão e pintura electroestática de epoxy-poliester;
 Índices de proteção mínimos:
o Compartimentos de MT - IP3X;
o Compartimento de mecanismos – IP2XC;
o Barramento e compartimento de cabos e fusíveis – IP3X;
o IK07;
 Comandos manuais localizados na face frontal da cela;
 Compartimento superior com barramento tripolar em tubo de cobre;
 Espaço para caixa de cabos unipolares do tipo termoretráctil;
 Sistema de encravamento mecânico entre seccionador de linha e o disjuntor,
entre o seccionador de linha e a terra e entre o seccionador de terra e a porta
de acesso ao interior da cela;
 1 interruptor-seccionador tripolar rotativo de duplo corte em SF6 de tês posições
(fechado – aberto – terra);
 1 disjuntor tripolar seccionável em SF6 com comando manual, bloco de
contactos auxiliares (2NA+2NF) e bobines de disparo por envio de tensão
instalados a montante e a jusante do disjuntor;
 1 seccionador de terra ligado a jusante do disjuntor, para garantir que ambas as
extremidades deste fiquem ligados à terra;
 3 TI’s;
 3 isoladores divisores capacitivos para sinalização de presença de tensão (tensão
de serviço de 6,6 kV);
 Unidade de controlo (relé) sem alimentação auxiliar incorporada;

Documento Normativo EEM – abril 2017 Pág. 25/46


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Empresa de Eletricidade da Madeira S.A. Clientes (PTC)

Características elétricas
Cela
 Tensão nominal, Un=12 kV;
 Tensão de ensaio:
o à frequência industrial – 28 kVef;
o ao choque – 75 kVcrista;
 Corrente de curta duração admissível (3s) – 16 kAef;
 Corrente nominal do barramento, In=630 A;
Disjuntor
 Corrente nominal, In=400 A;
 Corrente de curta duração admissível (3s) – 16 kAef;
 Poder de corte – 40 kAcrista.

7.2.5 Cela motorizada do tipo interruptor-seccionador (IS), Un=36 kV,


entrada/saída de cabos
Características construtivas e equipamento
 Cela construída em chapa de aço de 2 mm de espessura com tratamento anti-
corrosão e pintura electroestática de epoxy-poliester;
 Índices de proteção mínimos:
o Compartimentos de MT - IP3X;
o Compartimento de mecanismos – IP2XC;
o Barramento e compartimento de cabos e fusíveis – IP3X;
o IK07;
 Comandos manuais localizados na face frontal da cela;
 Compartimento superior com barramento tripolar em tubo de cobre;
 Espaço para caixa de cabos unipolares do tipo termoretráctil;
 Compartimento de BT para instalação equipamento destinado à eletrificação e
telecomando da cela;

Documento Normativo EEM – abril 2017 Pág. 26/46


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 Sistema de encravamento mecânico entre seccionador de terra e a porta de


acesso ao compartimento dos cabos;
 1 interruptor-seccionador tripolar rotativo de duplo corte em SF6 de tês posições
(fechado – aberto – terra), com motorização para a abertura e fecho;
 3 isoladores divisores capacitivos para sinalização de presença de tensão no
cabo (tensão de serviço de 30 kV);
 Betoneiras e sinalizadores para comando elétrico localizados na face frontal da
cela;
 Micro-contactos para sinalização e indicação de posição do interruptor –
seccionador.
Características elétricas
Cela
 Tensão nominal, Un=36 kV;
 Tensão de ensaio:
o à frequência industrial – 70 kVef;
o ao choque – 170 kVcrista;
 Corrente de curta duração admissível (3s) – 16 kAef;
 Corrente nominal do barramento, In=630 A;
 Tensão do equipamento destinado à motorização – 48 V DC;
Interruptor-seccionador
 Corrente nominal, In=400 A;
 Corrente de curta duração admissível (3s) – 16 kAef;
 Poder de corte – 40 kAcrist.

7.2.6 Cela do tipo combinado interruptor-seccionador–fusível (CIS), Un=36


kV, proteção de transformador com disparo por fusão de fusível
Características construtivas e equipamento
 Cela construída em chapa de aço de 2 mm de espessura com tratamento anti-
corrosão e pintura electroestática de epoxy-poliester;

Documento Normativo EEM – abril 2017 Pág. 27/46


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Empresa de Eletricidade da Madeira S.A. Clientes (PTC)

 Índices de proteção mínimos:


o Compartimentos de MT - IP3X;
o Compartimento de mecanismos – IP2XC;
o Barramento e compartimento de cabos e fusíveis – IP3X;
o IK07;
 Comandos manuais localizados na face frontal da cela;
 Compartimento superior com barramento tripolar em tubo de cobre;
 Espaço para caixa de cabos unipolares do tipo termoretráctil;
 1 interruptor-seccionador tripolar rotativo de duplo corte em SF6 de tês posições
(fechado – aberto – terra);
 1 seccionador de terra ligado a jusante dos fusíveis do tipo APC, para garantir
que ambas as extremidades dos fusíveis fiquem ligados à terra;
 Coquilha superior e inferior para suporte de fusíveis do tipo APC;
 Sistema de abertura tripolar do interruptor em caso de fusão de fusível;
 Sistema de encravamento mecânico entre seccionador de terra e a porta de
acesso ao compartimento dos cabos;
 3 isoladores divisores capacitivos para sinalização de presença de tensão no
cabo tensão de serviço de 30 kV);
Características elétricas
Cela
 Tensão nominal, Un=36 kV;
 Tensão de ensaio:
 à frequência industrial – 70 kVef;
 ao choque – 170 kVef.
 Corrente de curta duração admissível (3s) – 16 kAef;
 Corrente nominal do barramento, In=630 A;
Interruptor-seccionador
 Corrente nominal, In=400 A;
 Corrente de curta duração admissível (3s) – 16 kAef;

Documento Normativo EEM – abril 2017 Pág. 28/46


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Empresa de Eletricidade da Madeira S.A. Clientes (PTC)

 Poder de corte – 40 kAcrista.

8 Recomendações e Orientações para Manutenção

No sentido de dar cumprimento ao estabelecido legalmente, apresentam-se, de modo


sucinto, as recomendações, e orientações técnicas, que permitirão garantir as melhores
condições de funcionamento das instalações consideradas.
De acordo com as disposições legais em vigor, os Postos de Transformação “deverão ser
inspecionados com a frequência exigida pelas características de exploração, no mínimo
duas vezes por ano, a fim de se proceder às verificações, ensaios e medições
regulamentares a registar e apresentar em relatório”.

8.1 Ações de Manutenção


No presente ponto definem-se as Ações de Manutenção preventiva a levar a cabo em
Postos de Transformação (Cabinas e Aéreos) e os documentos de suporte (Relatórios de
Inspeção) a serem utilizados.
Para efeitos de aplicação prática, consideram-se dois tipos de PT.

Aéreos Cabinas

De alvenaria (CB, CA)


AS; Al
C/ invólucro metálico
(CM)

8.1.1 Manutenção Preventiva Sistemática (MPS)


A Manutenção Preventiva Sistemática contempla a realização de dois tipos de Ações para
os Postos de Transformação:

A – Inspeção
 Observação visual do estado das instalações e equipamentos elétricos,
identificação e registo, em ficha própria, das anomalias detetadas e o grau de
prioridade que deve ser considerado para a sua correção.

Documento Normativo EEM – abril 2017 Pág. 29/46


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 Termovisão de todas as ligações elétricas, com recurso a equipamento especial de


medida de temperatura sem contacto, para deteção de eventuais pontos quentes.
 Medição das resistências de terra do PT com recurso a processo expedito (pinça
para medição de terras sem necessidade de interrupção do circuito de terra e sem
necessidade de montagem de elétrodos auxiliares).
 Verificação dos sistemas de proteção.

Documento de suporte: Relatórios PTC_1 (Aéreos) e PTC_2 (Cabinas), Anexo V e VI.


Meios e equipamentos necessários:
 Pinça para medição de terras, sem interrupção dos circuitos;
 Equipamento simplificado para termovisão.

B – Manutenção Integrada
 Termovisão de todas as ligações elétricas, limpeza geral do PT e respetivos
equipamentos, revisão dos dispositivos de manobra (afinação, lubrificação,
ensaios de funcionamento) medição da resistência dos elétrodos de terra e
preenchimento do Relatório PTC_2.
 A realização desta Acão poderá ser executada com recurso a corte de corrente.
 De uma forma mais detalhada, a Acão de Manutenção Integrada contempla:
 Limpeza geral do Posto de Transformação;
 Limpeza geral do barramento MT e respetivos elementos de suporte de
isolamento (PT com barramento à vista);
 Limpeza de todos os órgãos de corte e/ou proteção;
 Limpeza dos Transformadores de Potência;
 Limpeza do Quadro Geral de Baixa Tensão;
 Manutenção geral (afinações, lubrificações, etc.) dos órgãos de corte e
respetivos comandos;
 Verificação de ligações e apertos;

Documento Normativo EEM – abril 2017 Pág. 30/46


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 Verificação e lubrificação de dobradiças, fechaduras e fechos das portas de


acesso à instalação;
 Verificação do bom funcionamento da iluminação do PT, com substituição do
material avariado ou danificado;
 Medição das resistências dos elétrodos de terra do PT;
 Eventual substituição da sílica-gel;
 Análise físico-química do óleo do Transformador;
 Eventual reposição do nível de óleo do TP;
 Verificação e ensaios dos sistemas de proteção.
Documentos de Suporte: Relatório PTC_2 (Cabinas), Anexo VI.
Meios e equipamentos necessários:
 Pinça para medição de terras, sem interrupção dos circuitos;
 Equipamento simplificado para termovisão.

8.1.1.1 Periodicidade das Ações de MPS


Tendo em consideração o disposto nos pontos anteriores, é da responsabilidade do
 Observação visual do estado da instalação.
 Termovisão sobre todas as ligações elétricas
existentes.
Inspeção  Medição das resistências dos elétrodos de terra:
1. Terra de Serviço
2. Terra de Proteção
 Verificação dos sistemas de proteção.

 Observação visual do estado da instalação


 Termovisão de todas as ligações elétricas
existentes
 Medição das resistências dos elétrodos de terra:
Manutenção Integrada 1. Terra de Serviço
2. Terra de Proteção
 Revisão (afinação, lubrificação, ensaio de
funcionamento) dos dispositivos de manobra.
 Verificação e ensaios dos sistemas de proteção
Técnicos Responsáveis pela Exploração da instalação o estabelecimento da frequência

Documento Normativo EEM – abril 2017 Pág. 31/46


EEM Postos de Transformação de
Empresa de Eletricidade da Madeira S.A. Clientes (PTC)

com que deverão ser executadas as ações de Manutenção sobre Postos de


Transformação, podendo ser consideradas como referencial as periodicidades abaixo
indicadas.

Ações Periodicidade
Pelo menos 2 vezes / Ano
Inspeções
(Disposição regulamentar)
Pelo menos 1 vez / Ano
Manutenção
Pode coincidir com uma Acão de
Integrada
Inspeção

8.1.1.2 Documentos de suporte


Nas Inspeções dos PT (Aéreos e Cabinas) podem usar-se os impressos designados por
Relatórios de Inspeção PTC_1 e PTC_2 que se apresentam nos Anexos V e VI.

8.1.2 Manutenção Preventiva Condicionada


A Manutenção Preventiva Condicionada consiste na resolução das anomalias detetadas
no âmbito das ações de Manutenção Preventiva Sistemática, nomeadamente na
Inspeção.

Estas anomalias deverão ser resolvidas em função da sua gravidade e de acordo com
uma prioridade (1-2-3), que deverá ser estabelecida com base nos seguintes critérios:
1. Anomalias graves com forte probabilidade de originar, no curto prazo, uma
avaria com interrupção de corrente.
2. Anomalias de média gravidade que não evoluam, no curto prazo, para uma
situação de risco de avaria.
3. Anomalias menos graves que não ponham em risco a segurança das
instalações e pessoas.

Documento Normativo EEM – abril 2017 Pág. 32/46


EEM Postos de Transformação de
Empresa de Eletricidade da Madeira S.A. Clientes (PTC)

A título de exemplo, os prazos máximos de resolução dessas anomalias, em função das


prioridades indicadas, poderão ser os seguintes:

Prioridades 1 2 3
Prazos de Resolução Imediata ≤ 30 ≤ 60
(dias)

8.2 Recomendações de Exploração


1. Verificar se a ponta máxima (kW) atingida pelo Transformador de Potência, se
enquadra nos parâmetros do seu dimensionamento (kVA).
2. Controlar a energia recativa (cos ).
3. Efetuar periodicamente a medição das tensões secundárias e, se necessário, adequar
a respetiva tomada (operação a ser executada sem tensão e, por pessoal habilitado).

9 Fiscalização

A construção e instalação das áreas reservadas ao distribuidor (EEM) para manobras e


seccionamento da rede pública de MT (PS) por empreiteiro/instalador devidamente
qualificado deverão obedecer às seguintes etapas:
 Comunicação à EEM, com a antecedência tida por conveniente, do início dos
trabalhos.
 Identificação das etapas críticas da obra para efeitos de fiscalização.
 Fiscalização e verificação da boa execução dos trabalhos.

A ligação à rede pública das infra-estruturas de energia elétrica (PTC) compreenderá a


instalação/execução dos elementos de ligação de uso exclusivo (ramal de alimentação) e
a sua ligação à rede.
Os elementos de ligação de uso exclusivo, da responsabilidade do requisitante, poderão
ser instalados/executados por empresa devidamente qualificada ou pelos serviços de

Documento Normativo EEM – abril 2017 Pág. 33/46


EEM Postos de Transformação de
Empresa de Eletricidade da Madeira S.A. Clientes (PTC)

distribuição da EEM. A ligação efetiva à rede será executada exclusivamente pelos


serviços de distribuição da EEM e após vistoria, a cargo dos mesmos serviços.
Os elementos de ligação (ramal de alimentação), deverão ser executados de acordo com
estudo e projeto a elaborar pela EEM e soluções preconizadas no documento denominado
Soluções Técnicas EEM – Ramais de MT, aplicando-se para a repartição dos respetivos
encargos o previsto no Regulamento de Relações Comerciais - Encargos com a ligação.
Assim, a construção dos elementos de ligação à rede destas infra-estruturas, quando
executadas por empreiteiro devidamente qualificado, deverá obedecer às seguintes
etapas:
 Comunicação à EEM, com a antecedência mínima de uma semana, do início
dos trabalhos de instalação/execução dos elementos de ligação de uso
exclusivo (ramal de alimentação), de modo a permitir o respetivo
planeamento e acompanhamento;
 Marcação conjunta (responsável da obra, técnicos EEM e técnicos
autarquia), de trabalhos no terreno, de forma a identificar e esclarecer
dúvidas e situações específicas relacionadas com a obra e as condições no
terreno.
 Identificação das etapas críticas da obra para efeitos de fiscalização.
 Fiscalização e verificação da boa execução dos trabalhos.

Não será permitida a ligação à rede enquanto subsistirem irregularidades na execução


dos trabalhos, exceto casos excecionais, devidamente justificados e onde não esteja
posta em causa a segurança de bens e/ou pessoas. Nesta situação o Promotor da Obra
terá de assegurar, previamente, o pagamento dos encargos relativos à regularização dos
trabalhos, através de um orçamento ou apresentação de caução, numa das formas legais
em vigor.

Documento Normativo EEM – abril 2017 Pág. 34/46


EEM Postos de Transformação de
Empresa de Eletricidade da Madeira S.A. Clientes (PTC)

Após verificação da conformidade das instalações relativamente a todas as especificações


constantes deste documento e das indicações por parte dos serviços competentes, a EEM
procederá à ligação da infra-estrutura à rede elétrica.

10 Responsabilidade do Promotor
Competirá ao promotor a definição e elaboração do Plano de Segurança e Saúde a
adotar na obra, inerente aos trabalhos a realizar. Este plano deverá estar disponível no
local da obra.
O Promotor deverá indicar previamente a identificação do técnico responsável pela
execução da obra, reservando-se à EEM o direito de aceitação ou não do nome proposto,
em face da qualidade de trabalhos já efetuados.
O promotor deverá entregar aos serviços de distribuição da EEM, as plantas definitivas
dos traçados das infra-estruturas, no prazo máximo de um mês, a contar da data de
ligação à rede.
Em alternativa, poderão ser entregues aos serviços da distribuição, todas as plantas do
projeto, referentes às infra-estruturas em causa, em formato digital, acompanhadas do
esboço das alterações em papel.

Figura 1 – Ligação em Anel

Documento Normativo EEM – abril 2017 Pág. 35/46


EEM Postos de Transformação de
Empresa de Eletricidade da Madeira S.A. Clientes (PTC)

Figura 2 – Ligação em Antena

Documento Normativo EEM – abril 2017 Pág. 36/46


EEM Postos de Transformação de
Empresa de Eletricidade da Madeira S.A. Clientes (PTC) – ANEXO II

Solução 1
Planta

Alçado Principal
EEM Postos de Transformação de
Empresa de Eletricidade da Madeira S.A. Clientes (PTC) – ANEXO III

Solução 2
Planta com equipamento

Alçado Principal
EEM Postos de Transformação de
Empresa de Eletricidade da Madeira S.A. Clientes (PTC) – ANEXO IV

Solução 3
Planta com equipamento

Alçado Principal
EEM Postos de Transformação de
Empresa de Eletricidade da Madeira S.A. Clientes (PTC) – ANEXO V

Relatório PTC_1
POSTO DE TRANSFORMAÇÃO – AÉREO

RELATÓRIO DE INSPECÇÃO N.º

Entidade: PT:

Empresa:
Executante: O Técnico Responsável:
Nº Insc. DRCIE: Data:
Rubrica:

Prioridade de
OBSERVAÇÕES
Intervenção a)
TRAVESSA 1 2 3
1 PINTURA – ESTADO GERAL
APOIO
2 ESTADO GERAL
3 ACESSOS
PLATAFORMA
4 DO SECCIONADOR – ESTADO GERAL
5 DO QUADRO – ESTADO GERAL
6 LIGAÇÃO À TERRA DE PROTECÇÃO
SECCIONADOR/INTERRUPTOR-SECCIONADOR
7 PINTURA – ESTADO GERAL
8 ISOLADORES – BIELAS
9 FACAS – MAXILAS
10 COMANDOS – REENVIOS
BARRAMENTO
11 BARRAMENTO – ESTADO GERAL
TRANSFORMADOR
12 ESTADO GERAL DA PINTURA
13 ISOLADORES PRIMÁRIO
14 ISOLADORES – SECUNDÁRIO
15 NÍVEL DE ÓLEO – FUGAS
16 SUPORTE
EEM Postos de Transformação de
Empresa de Eletricidade da Madeira S.A. Clientes (PTC)

DST (PÁRA-RAIOS)
17 ESTADO GERAL
18 CONSOLA – ESTADO GERAL
TUBOS DE PROTECÇÃO
19 ESTADO GERAL
20 FIXAÇÃO AO APOIO
QUADRO GERAL DE BT
21 INVÓLUCRO – ESTADO GERAL
22 INVÓLUCRO – PINTURA
PLACA DE INDENTIFICAÇÃO E DE
23
“PERIGO DE MORTE”
24 CADEADO / CHAVE
25 DOBRADIÇAS
26 INTERRUPTOR GERAL
27 RELÉS TÉRMICOS
28 IDENTIFICAÇÃO DE SAIDAS BT
29 BASES FUSÍVEIS
30 FUSÍVEIS
31 ENSAIO E COMANDO DA
32 CÉLULA FOTOELÉCTRICA
33 INTERRUPTOR HORÁRIO
34 CONTACTOR(ES)
35 EXISTÊNCIA DE PONTOS QUENTES
SISTEMAS DE PROTECÇÃO
36 VERIFICAÇÃO / ENSAIOS
MAPAS
37 MAPAS DE REGISTO DE TERRAS C) TP:___ TS: ___
38 MAPA DE PRIMEIROS SOCORROS
EQUIPAS DE CONTAGEM PRÓPRIAS
39 CONTADOR
40 CONTADOR
41 TI
LIMPEZA
42 ESTADO GERAL - LIMPEZA

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
A – Assinalar com X a prioridade (1, 2, 3) na quadricula respetiva para a resolução das
anomalias detetadas
Prazos de resolução (dias): 1:imediata; 2:<30; 3<60
B – Identificar em observações a localização exata dos pontos quentes
C Terras (TP e TS): normal ≤ 20 ; necessita de intervenção > 20 

OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES:

Soluções Técnicas EEM – Postos de Transformação de Clientes ANEXOS


EEM Postos de Transformação de
Empresa de Eletricidade da Madeira S.A. Clientes (PTC) – ANEXO VI

Relatório PTC_2
POSTO DE TRANSFORMAÇÃO – CABINAS

RELATÓRIO DE INSPECÇÃO N.º

Entidade: PT:

Empresa:
Executante: O Técnico Responsável:
Nº Insc. DRCIE: Data:
Rubrica:

P.I.A) OBSERVAÇÕES

EDIFÍCIO / INVÓLUCRO 1 2 3
1 ACESSO AO PT
2 ESTADO GERAL CONST. CIVIL (RACHAS / HUMIDADE)
3 PINTURA EXTERIOR
4 VENTILAÇÃO
5 JANELAS / VIDROS
6 PORTA(S) / FECHADURA(S) / PUXADOR(ES) / PINTURA
7 CHAVE / DOBRADIÇAS
8 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO E DE “PERIGO DE MORTE”
9 PINTURA INTERIOR
10 LIMPEZA INTERIOR
11 VEDAÇÃO DAS CELAS
12 TAMPAS DAS CALEIRAS
13 PLACA PASSA – MUROS
14 PASSA – MUROS
15 ILUMINAÇÃO DO PT
16 MAPA DE REGISTO DE TERRAS B) TP: ______  TS: ______ 
17 QUADRO DE PRIMEIROS SOCORROS
18 ESTRADO / TAPETE ISOLANTE
PAINEL / CELA 1 2 TP 3 4 5
CAIXAS DE FIM DE CABO
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3
19 FUGAS/LIMPEZA/DERRAME DE ÓLEO/CONTORNAMENTOS
20 LIGAÇÕES DAS BAINHAS À TERRA DE PROTECÇÃO
21 EXISTÊNCIA DE PONTOS QUENTES NOS TERMINAIS
SECCIONADORES, PAINEL / CELA 1 2 TP 3 4 5
INTERRUPTORES,
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3
COMBINADOS
22 ESTADO DOS COMANDOS MECÂNICOS LUBRIFICAÇÃO
23 CORROSÃO NAS PARTES METÁLICAS
24 ESTADO DOS CONTACTOS
25 ESTADO DOS ISOLADORES
26 EXISTÊNCIA DE PONTO QUENTES NAS LIGAÇÕES
EEM Postos de Transformação de
Empresa de Eletricidade da Madeira S.A. Clientes (PTC) – ANEXO VII

PAINEL / CELA 1 2 TP 3 4 5
DISJUNTORES
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3
27 NIVÉL DE ÓLEO ISOLANTE/FUGAS DE ÓLEO
28 COMANDO: ESTADO GERAL / LUBRIFICAÇÃO
29 CORROSÃO NAS PARTES METÁLICAS
30 EXISTÊNCIA DE PONTOS QUENTES
BARRAMENTO MT 1 2 3 OBSERVAÇÕES
31 ESTADO GERAL DE CONSERVAÇÃO
32 ISOLADORES DE SUPORTE RACHADOS/CONTORNADOS
33 EXISTÊNCIA DE PONTOS QUENTES NAS LIGAÇÕES B)
I II
TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA (MT/BT)
1 2 3 1 2 3
34 NIVEL DO ÓLEO ISOLANTE NO CONSERVADOR
35 FUGAS DE ÓLEO E ESTADO DAS JUNTAS DE VEDAÇÃO
36 ESTADO DA SÍLICA – GEL C)
37 EXISTÊNCIA DE FOCOS DE CORROSÃO
38 EXISTÊNCIA DE PONTOS QUENTES LIGAÇÃO MT/BT B)
QUADRO GERAL BT 1 2 3 OBSERVAÇÕES
39 ESTADO GERAL, LIMPEZA, APERTOS
40 INTERRUPTOR GERAL
41 ESTADO DAS BASES FUSIVEL
42 ENSAIO DO COMANDO DA ILUMINAÇÃO EXTERIOR
43 EXISTÊNCIA DE PONTOS QUENTES NAS LIGAÇÕES B)
SISTEMAS DE PROTECÇÃO 1 2 3
44 VERIFICAÇÃO / ENSAIOS
EQUIPAS DE CONTAGEM PRÓPRIAS 1 2 3
39 CONTADOR
40 CONTADOR
41 ESTADO GERAL DOS TT/TI

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
A–Assinalar com X a prioridade (1,2,3) na quadrícula respectiva, para a resolução das anomalias detectadas
Prazos de resolução (dias) 1: imediata; 2:< 30; 3:<60
B–Identificar, em observações, a localização exacta dos pontos quentes
C–Estado da sílica-gel: normal > 40% azul; necessidade de intervenção < 40% azul
D–Terras (TP e TS): normal ≤ 20 ; necessita de intervenção > 20 

OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES:

Soluções Técnicas EEM – Postos de Transformação de Clientes ANEXOS


EEM Postos de Transformação de
Empresa de Eletricidade da Madeira S.A. Clientes (PTC) – ANEXO VII

MEDIÇÃO E REGISTO RESISTÊNCIA TERRAS

FICHA DE REGISTO DE VALOR OHMICO DE TERRAS

Posto de Transformação Nº…………………… Concelho ………………………………………

Designação ……………………………………………………………………………………………………….

Data entrada em exploração ……. / …… / ………

1. TERRA DE PROTECÇÃO 2. TERRA DE SERVIÇO

Valor óhmico Valor óhmico Data O Técnico


…….. Ω ……. Ω ..../…/…. ………………
…….. Ω ……. Ω ..../…/…. ………………
…….. Ω ……. Ω ..../…/…. ………………
…….. Ω ……. Ω ..../…/…. ………………
…….. Ω ……. Ω ..../…/…. ………………
…….. Ω ……. Ω ..../…/…. ………………
…….. Ω ……. Ω ..../…/…. ………………
…….. Ω ……. Ω ..../…/…. ………………
…….. Ω ……. Ω ..../…/…. ………………
…….. Ω ……. Ω ..../…/…. ………………
…….. Ω ……. Ω ..../…/…. ………………
…….. Ω ……. Ω ..../…/…. ………………

Soluções Técnicas EEM – Postos de Transformação de Clientes ANEXOS


EEM Postos de Transformação de
Empresa de Eletricidade da Madeira S.A. Clientes (PTC) – ANEXO VIII

AUTO DE RECEPÇÃO PROVISÓRIA


Infra-estruturas de Abastecimento de Energia Elétrica

Identificação da Obra: ____________________________________________________


Promotor da obra: _______________________________________________________
Empreiteiro/Instalador: __________________________________________________

Aos ____ dias do mês de ______________ de 2007, realizou-se uma reunião no local da
obra, de modo a ser executada a Receção Provisória da Obra denominada
________________________________, localizada à Rua/Sítio _______________,
Freguesia de _____________ e Concelho de _____________, nomeadamente no que se
refere aos seguintes itens:
Trabalhos relativos à instalação de redes de MT
Trabalhos relativos à instalação de redes de BT
Trabalhos relativos à instalação de redes de IP
Trabalhos relativos ao fornecimento e instalação de equipamentos
elétricos em postos de transformação e postos de seccionamento
Trabalhos de construção civil associados

Nesta reunião, procedeu-se à vistoria dos trabalhos realizados, tendo-se verificado que, os
mesmos se encontravam de acordo com as soluções técnicas da EEM e em condições de
serem provisoriamente rececionados.
Os prazos de garantia dos trabalhos realizados (construção civil e fornecimento e instalação
de equipamentos), decorrem da legislação aplicável consoante os casos, findo os quais e
não apresentando tais obras quaisquer anomalias, as mesmas consideram-se tacitamente
rececionadas a título definitivo.
Termos em que vai lavrado o presente Auto, que depois de lido e achado conforme vai ser
assinado pelos presentes em representação das respetivas entidades.
Observações:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Assinaturas dos presentes:
Promotor da Obra;

___________________________________________________
Empresa de Eletricidade da Madeira, S.A.;

___________________________________________________
Anexo: Auto de Entrega

Soluções Técnicas EEM – Postos de Transformação de Clientes ANEXOS


EEM Postos de Transformação de
Empresa de Eletricidade da Madeira S.A. Clientes (PTC) – ANEXO VIII

AUTO DE ENTREGA – INFRAESTRUTURAS ELÉCTRICAS


REDE MT E PT’S

Soluções Técnicas EEM – Postos de Transformação de Clientes ANEXOS

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