Canto V

Neste canto, Vasco da Gama narra a viagem desde a partida de Lisboa até Melinde, onde se encontra.
Perto do Cabo das Tormentas, aparece uma nuvem medonha e é narrado o episódio do Gigante Adamastor, o qual
profetiza aos portugueses maus momentos, mas, quando interpelado por Vasco da Gama, conta a sua história.

Canto VI

Vasco da Gama despede-se do rei de Melinde e continua a sua viagem em direção à Índia.
Baco convence Neptuno a convocar um Consílio dos deuses marinhos para os deuses a castigarem os
portugueses por causa da sua ousadia. Os deuses, convencidos, geram, de imediato, uma tempestade
invencível para os portugueses.
A tempestade surge violentamente e Vasco da Gama suplica ajuda a Vénus. A tempestade acalma e a
armada avista Calecute.

Canto VII
Vasco da Gama desembarca em Calecute e é recebido pelo Catual, que o leva ao palácio do Samorim. O
Catual visita as naus portuguesas.

Canto VIII
Paulo da Gama explica o significado das figuras das bandeiras portuguesas ao Catual,
Depois da visita, o Catual regressa a terra. Profetizam-se terríveis desgraças como consequência da chegada
dos Portugueses.

Canto IX
A armada inicia a viagem de regresso a Portugal.
Vénus, ajudada pelo seu filho Cupido, prepara uma ilha onde os portugueses possam descansar, como
recompensa dos trabalhos pelos quais passaram.
Os portugueses desembarcam na Ilha dos Amores. Os marinheiros avistam as ninfas.
Tétis leva Vasco da Gama ao seu palácio e explica-lhe a razão da recompensa, ou seja, o valor simbólico da
ilha enquanto prémio merecido pelos trabalhos e sacrifícios passados, durante a longa viagem.

Canto X
Tétis e as ninfas oferecem um banquete aos Portugueses.
Camões invoca Calíope, pedindo-lhe que lhe devolva a vontade de escrever.
Tétis mostra a Vasco da Gama a «Máquina do Mundo» e profetiza o futuro dos portugueses.
A armada despede-se da ilha e retoma a viagem.
O canto termina com as reflexões finais do poeta, que se lamenta e pede ao rei D. Sebastião o
reconhecimento do mérito do seu povo.