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Importante é tudo aquilo que é necessário fazer hoje para cumprir metas, objetivos.
Urgente precisa ser feito depressa, mas nem sempre é importante e pode ser adiado.
Saber a diferença entre importante e urgente, é vital para poder classificar suas tarefas, e
poder medir seu nível de urgências. Importante é tudo aquilo que faz com que você siga
no caminho do progresso, que leva você ao lugar que seja, que faz você andar pra
frente.
Já o urgente, tem que ser feito agora, não há mais tempo para planejar, ou estudar, tem
que ser executado agora.
Aprendi que nessas empresas o urgente era muito valorizado porque o que era importante nunca era
feito. Quem se organiza e faz o que é importante dificilmente é surpreendido pelas urgências e
emergências
Muitas vezes nas organizações as pessoas correm, mas correm muito para fazer o
urgente quando na verdade deveriam fazer o que realmente importa. Alguém tem que
mostrar às pessoas o que é mais relevante dentro de qualquer trabalho. Saber a diferença
entre o que é importante e urgente não é para todos, é para poucos e pode fazer toda a
diferença em sua carreira e em seus negócios.
Em 1972, na Flórida, um avião teve uma pane ao decolar. Segundo algumas reportagens
a respeito, a caixa preta revelou que o piloto e o co-piloto estavam tentando consertar
uma luz indicativa em mal funcionamento quando literalmente, voaram com o avião
para o chão! Eles estavam fazendo algo que parecia ser urgente, mas não importante
naquele momento. Entre os pilotos existe um velho ditado: "o principal é fazer o avião
voar". Enfim, após apuração do acidente constatou-se que não existia nenhum problema
sério no avião.
Pedindo para um amigo meu sugestões de pauta para esse texto, eis que ele me sugere exatamente o
mesmo assunto da tal frase. Você sabe diferenciar o que é importante e o que é urgente? Sabe quais são
as consequências de priorizarem um ou outro errôneamente?
Bem, eu trabalhei um tempo em uma empresa em que todos os funcionários viviam pra “apagar
incêndios”. Era um festival de horas extras, gente cansada e sem conseguir tirar férias, e a cada problema
resolvido surgiam outros 3 ou 4 novinhos em folha.
Já em uma outra empresa, o que existia era uma síndrome de prioridade. Isso ocorre quando tudo é
prioridade. Se pararmos para pensar, nesse caso na verdade nada é prioridade. E essa síndrome
geralmente era acompanhada do efeito “cachorro que tem dois donos” – aquele que morre de fome
porque ninguém cuida.
Aprendi que nessas empresas o urgente era muito valorizado porque o que era importante nunca era
feito. Quem se organiza e faz o que é importante dificilmente é surpreendido pelas urgências e
emergências.
As coisas urgentes são aquelas que exigem nossa atenção imediata. E o que é que pode requerer nossa
atenção imediata? Um telefone tocando, com certeza. Mas as urgências que precisamos realmente focar
são aquelas que apresentam impacto considerável nas nossas demais atividades ou na empresa em
geral. O “problema” é que essas urgências são também aquelas que provavelmente poderiam ter sido
previstas e mas não foram.
Importante é aquilo que também tem impacto nas nossas atividades, mas que, geralmente, está
associado aos nossos objetivos, metas ou funções. Uma atividade importante pode se tornar urgente
quando não atentamos para seu prazo, ou ainda quando postergamos seu início até a última hora.
Quando priorizamos aquilo que é importante reduzimos a incidência de eventos urgentes em nosso dia-a-
dia.
A grande dificuldade em se priorizar o importante ao invés do urgente é uma questão cultural. A idéia que
temos é que tudo que é urgente, por natureza, é importante. É interessante ver como essa postura nos
coloca em um ciclo difícil de ser rompido e que tem como resultado o aumento da criticidade dos eventos
urgentes.
A saída disponível é sim, continuar “apagando os incêndios” das atividades urgentes, mas programando e
dedicando parte considerável do tempo disponível para as atividades importantes.
Quem se antecipa aos problemas evita-os ou, quando impossível evitá-los, resolve-os com mais
eficiência, eficácia e, principalmente, efetividade.