o processo de incorporação, vigência e a hierarquia dos tratados internacionais
relativos a direitos humanos no ordenamento jurídico brasileiro.
O art. 5º, § 3º da CF/88 traz que os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais, por sua vez os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que não forem aprovado com esse quórum qualificado, ou seja, forem aprovados pelo mesmo rito de aprovação das leis, terão “status” supralegal, estando assim, abaixo da Constituição e acima de todas as leis na hierarquia das normas. Por fim, vale destacar uma certa divergência no que se diz respeito aos tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos incorporados antes da EC 45/04, tendo a doutrina dominante dando status de norma supralegal.